Treossulfano
O que é
O Treossulfano ou Treosulfan pertence à família de medicamentos denominados agentes alquilantes.
No corpo, o treosulfano é convertido em outros compostos chamados epóxidos que matam as células, especialmente as células que se desenvolvem rapidamente, como as células da medula óssea, ligando-se ao seu DNA durante a divisão.
No corpo, o treosulfano é convertido em outros compostos chamados epóxidos que matam as células, especialmente as células que se desenvolvem rapidamente, como as células da medula óssea, ligando-se ao seu DNA durante a divisão.
Usos comuns
Tratamento do cancro.
Tipo
Sem informação.
História
O Treosulfano foi aprovado para uso na União Europeia em junho de 2019.
Indicações
Treossulfano é indicado para o tratamento paliativo do cancro epitelial do ovário em estado avançado após pelo menos uma linha terapêutica padrão.
O treossulfano em associação com a fludarabina é indicado como parte do tratamento de condicionamento antes de um transplante de células estaminais hematopoiéticas alogénicas (aloTCE) em doentes adultos com doenças malignas e não malignas e em doentes pediátricos, com mais de um mês de idade, com doenças malignas.
O treossulfano em associação com a fludarabina é indicado como parte do tratamento de condicionamento antes de um transplante de células estaminais hematopoiéticas alogénicas (aloTCE) em doentes adultos com doenças malignas e não malignas e em doentes pediátricos, com mais de um mês de idade, com doenças malignas.
Classificação CFT
16.1 : CITOTÓXICOS
Mecanismo De Acção
O fármaco antitumoral treosulfano (L-treolol-1,4-bismetanossulfonato, Ovastat) é um pró-fármaco para compostos epoxi, convertendo-se não enzimaticamente em L-diepoxibutano através do monoepóxido correspondente em condições fisiológicas.
O presente estudo suporta a hipótese de que esta conversão de treosulfan é necessária para citotoxicidade in vitro.
A alquilação do ADN e a reticulação inter-cadeia do ADN plasmídico é observada após tratamento com treosulfano, mas esta é novamente produzida através da espécie epóxido.
A alquilação ocorre em bases de guanina com uma selectividade de sequência semelhante a outros agentes alquilantes tais como as mostardas de azoto.
Em células K562 tratadas com treosulfano, as ligações cruzadas formam-se lentamente, atingindo um pico a aproximadamente 24 h.
A incubação de células K562 com epóxidos pré-formados mostra uma reticulação de DNA mais rápida e mais eficiente.
O presente estudo suporta a hipótese de que esta conversão de treosulfan é necessária para citotoxicidade in vitro.
A alquilação do ADN e a reticulação inter-cadeia do ADN plasmídico é observada após tratamento com treosulfano, mas esta é novamente produzida através da espécie epóxido.
A alquilação ocorre em bases de guanina com uma selectividade de sequência semelhante a outros agentes alquilantes tais como as mostardas de azoto.
Em células K562 tratadas com treosulfano, as ligações cruzadas formam-se lentamente, atingindo um pico a aproximadamente 24 h.
A incubação de células K562 com epóxidos pré-formados mostra uma reticulação de DNA mais rápida e mais eficiente.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Via oral e IV.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Treossulfano.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Informe imediatamente o médico ou enfermeiro se verificar algum dos seguintes sintomas:
- Reacções alérgicas: se desenvolver prurido, erupção cutânea, inchaço do rosto, lábios, língua e/ou garganta, que podem causar dificuldades em engolir ou respirar ou descida da tensão arterial.
- Febre ou infecções: se tiver uma temperatura de 38°C ou superior, sudorese ou se verificar outros sinais de infecção.
- Fraqueza: ficar com falta de ar ou a pele pálida.
- Sangramento das gengivas, boca ou se aparecerem hematomas inesperados).
- Dificuldade em respirar.
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas):
• Redução do número de glóbulos brancos (o que aumenta a probabilidade de infecções), de plaquetas (que podem causar sangramento das gengivas, boca ou nariz e pode causar hematomas inesperados) ou de glóbulos vermelhos (o que pode causar o empalidecimento da pele ou causar fraqueza ou falta de ar).
• Problemas de estômago, incluindo náuseas (enjôos) com ou sem vómitos (estar enjoado).
• Queda de cabelo ligeira. Após o tratamento, o cabelo deverá voltar a crescer normalmente.
• Descoloração bronze da pele.
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
• Infecções causadas por fungos, vírus ou bactérias.
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
• Diferentes tipos de leucemia (após tratamento de longa duração).
Raros (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas):
• Reacções alérgicas (por exemplo, comichão, erupção cutânea, inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta com dificuldades para engolir ou respirar ou descida da tensão arterial).
• Redução grave dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas em simultâneo, o que pode provocar fraqueza, hematomas ou aumentar a probabilidade de infecções (pancitopenia).
Muito raros (podem afectar até 1 em 10.000 pessoas):
• Infecção geral grave (sépsis)
• Doença de Addison, uma doença em que as glândulas supra-renais não funcionam correctamente, conduzindo a uma pele de cor bronze, problemas de estômago, tensão arterial baixa (sensação de desmaio) e uma sensação generalizada de fraqueza.
• Transpiração, tremores e sensação de fome devido a uma queda nos níveis de glicose no sangue (hipoglicemia).
• Sensação de «picadas de agulhas» e de dormência (parestesia).
• Enfraquecimento do músculo cardíaco causado por uma mudança estrutural (cardiomiopatia).
• Dificuldade em respirar (inflamação, cicatrização ou infecção dos pulmões).
• Urticária ou erupção cutânea com comichão; inflamação da pele com ou sem escamação (esclerodermia e psoríase), vermelhidão da pele (eritema).
• Inflamação da bexiga, causando dor ou vontade de urinar mais frequente ou urgente, com ou sem sangue na urina (cistite hemorrágica).
• Sensação de mal-estar (sintomas semelhantes aos da gripe).
• Vermelhidão dolorosa ou inchaço no local de injecção (no caso de fuga de solução de treossulfano para os tecidos envolventes).
- Reacções alérgicas: se desenvolver prurido, erupção cutânea, inchaço do rosto, lábios, língua e/ou garganta, que podem causar dificuldades em engolir ou respirar ou descida da tensão arterial.
- Febre ou infecções: se tiver uma temperatura de 38°C ou superior, sudorese ou se verificar outros sinais de infecção.
- Fraqueza: ficar com falta de ar ou a pele pálida.
- Sangramento das gengivas, boca ou se aparecerem hematomas inesperados).
- Dificuldade em respirar.
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas):
• Redução do número de glóbulos brancos (o que aumenta a probabilidade de infecções), de plaquetas (que podem causar sangramento das gengivas, boca ou nariz e pode causar hematomas inesperados) ou de glóbulos vermelhos (o que pode causar o empalidecimento da pele ou causar fraqueza ou falta de ar).
• Problemas de estômago, incluindo náuseas (enjôos) com ou sem vómitos (estar enjoado).
• Queda de cabelo ligeira. Após o tratamento, o cabelo deverá voltar a crescer normalmente.
• Descoloração bronze da pele.
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas):
• Infecções causadas por fungos, vírus ou bactérias.
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas):
• Diferentes tipos de leucemia (após tratamento de longa duração).
Raros (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas):
• Reacções alérgicas (por exemplo, comichão, erupção cutânea, inchaço da cara, lábios, língua e/ou garganta com dificuldades para engolir ou respirar ou descida da tensão arterial).
• Redução grave dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas em simultâneo, o que pode provocar fraqueza, hematomas ou aumentar a probabilidade de infecções (pancitopenia).
Muito raros (podem afectar até 1 em 10.000 pessoas):
• Infecção geral grave (sépsis)
• Doença de Addison, uma doença em que as glândulas supra-renais não funcionam correctamente, conduzindo a uma pele de cor bronze, problemas de estômago, tensão arterial baixa (sensação de desmaio) e uma sensação generalizada de fraqueza.
• Transpiração, tremores e sensação de fome devido a uma queda nos níveis de glicose no sangue (hipoglicemia).
• Sensação de «picadas de agulhas» e de dormência (parestesia).
• Enfraquecimento do músculo cardíaco causado por uma mudança estrutural (cardiomiopatia).
• Dificuldade em respirar (inflamação, cicatrização ou infecção dos pulmões).
• Urticária ou erupção cutânea com comichão; inflamação da pele com ou sem escamação (esclerodermia e psoríase), vermelhidão da pele (eritema).
• Inflamação da bexiga, causando dor ou vontade de urinar mais frequente ou urgente, com ou sem sangue na urina (cistite hemorrágica).
• Sensação de mal-estar (sintomas semelhantes aos da gripe).
• Vermelhidão dolorosa ou inchaço no local de injecção (no caso de fuga de solução de treossulfano para os tecidos envolventes).
Advertências
Gravidez:Não utilize Treossulfano se estiver grávida, a menos que o médico o considere absolutamente necessário.
Aleitamento:Não utilize Treossulfano se estiver a amamentar, a menos que o médico o considere absolutamente necessário.
Precauções Gerais
Fale com o médico ou enfermeiro antes de utilizar Treossulfano se:
• ocorrer uma redução das células sanguíneas, uma vez que pode piorar com o decorrer do tratamento. Devem ser realizadas análises ao sangue em intervalos mais curtos, iniciando com o terceiro ciclo de tratamento. Isto é especialmente importante se for combinado com outras formas de terapêutica que suprime a função da medula óssea, tal como a radioterapia;
• desenvolver inflamação dos pulmões que provoca falta de ar (alveolite alérgica ou fibrose pulmonar). Se isto acontecer, o tratamento com Treossulfano deve ser interrompido.
Deverá ter conhecimento do seguinte quando utilizar Treossulfano:
• o risco de desenvolver determinados tipos de infecção é superior;
• podem ocorrer diferentes tipos de leucemia após tratamento de longa duração;
• uma vez que o treossulfano é excretado através dos rins, o seu hemograma deve ser cuidadosamente acompanhado e a dose ajustada em conformidade, caso sofra de insuficiência da função renal;
• o tratamento com medicamentos anticancerígenos pode aumentar o risco de infecção generalizada após algumas vacinações. Por esse motivo, não deve ser vacinado(a) com vacinas vivas;
• devido ao possível desenvolvimento de inflamação na bexiga, causando dor ou vontade de urinar mais frequente ou urgente, com ou sem sangue na urina (cistite hemorrágica), é aconselhável beber mais líquidos do que o normal até 24 horas após o tratamento com treossulfano;
• quando Treossulfano não é administrado com cuidado num vaso sanguíneo, pode ocorrer inflamação dolorosa dos tecidos envolventes.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
O efeito do tratamento com ibuprofeno/cloroquina pode ser reduzido quando ministrado em combinação com Treossulfano.
Deve evitar-se tomar outros medicamentos sem consultar o seu médico, uma vez que podem ocorrer interacções entre Treosulfano e outros medicamentos.
• ocorrer uma redução das células sanguíneas, uma vez que pode piorar com o decorrer do tratamento. Devem ser realizadas análises ao sangue em intervalos mais curtos, iniciando com o terceiro ciclo de tratamento. Isto é especialmente importante se for combinado com outras formas de terapêutica que suprime a função da medula óssea, tal como a radioterapia;
• desenvolver inflamação dos pulmões que provoca falta de ar (alveolite alérgica ou fibrose pulmonar). Se isto acontecer, o tratamento com Treossulfano deve ser interrompido.
Deverá ter conhecimento do seguinte quando utilizar Treossulfano:
• o risco de desenvolver determinados tipos de infecção é superior;
• podem ocorrer diferentes tipos de leucemia após tratamento de longa duração;
• uma vez que o treossulfano é excretado através dos rins, o seu hemograma deve ser cuidadosamente acompanhado e a dose ajustada em conformidade, caso sofra de insuficiência da função renal;
• o tratamento com medicamentos anticancerígenos pode aumentar o risco de infecção generalizada após algumas vacinações. Por esse motivo, não deve ser vacinado(a) com vacinas vivas;
• devido ao possível desenvolvimento de inflamação na bexiga, causando dor ou vontade de urinar mais frequente ou urgente, com ou sem sangue na urina (cistite hemorrágica), é aconselhável beber mais líquidos do que o normal até 24 horas após o tratamento com treossulfano;
• quando Treossulfano não é administrado com cuidado num vaso sanguíneo, pode ocorrer inflamação dolorosa dos tecidos envolventes.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
O efeito do tratamento com ibuprofeno/cloroquina pode ser reduzido quando ministrado em combinação com Treossulfano.
Deve evitar-se tomar outros medicamentos sem consultar o seu médico, uma vez que podem ocorrer interacções entre Treosulfano e outros medicamentos.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Não utilizar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Tiotepa Treossulfano
Observações: n.d.Interacções: A utilização concomitante de tiotepa e outros agentes mielossupressores ou mielotóxicos (ou seja, ciclofosfamida, melfalano, bussulfano, fludarabina, treossulfano) pode potenciar o risco de reacções adversas hematológicas devido aos perfis de toxicidade sobrepostos destes medicamentos. - Treossulfano
Treossulfano Substratos do CYP3A4
Observações: n.d.Interacções: Não se observaram interacções do treossulfano na quimioterapia de alta dose. Estudos pormenorizados in vitro não excluíram completamente potenciais interacções medicamentosas entre concentrações plasmáticas elevadas de treossulfano e substratos da CYP3A4, da CYP2C19 ou da P-gp. Por conseguinte, os medicamentos com um índice terapêutico estreito (p. ex. digoxina), que sejam substratos da CYP3A4, CYP2C19 ou P-gp, não devem ser administrados durante o tratamento com treossulfano. - Substratos do CYP3A4
Treossulfano Substratos do CYP2C19
Observações: n.d.Interacções: Não se observaram interacções do treossulfano na quimioterapia de alta dose. Estudos pormenorizados in vitro não excluíram completamente potenciais interacções medicamentosas entre concentrações plasmáticas elevadas de treossulfano e substratos da CYP3A4, da CYP2C19 ou da P-gp. Por conseguinte, os medicamentos com um índice terapêutico estreito (p. ex. digoxina), que sejam substratos da CYP3A4, CYP2C19 ou P-gp, não devem ser administrados durante o tratamento com treossulfano. - Substratos do CYP2C19
Treossulfano Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Observações: n.d.Interacções: Não se observaram interacções do treossulfano na quimioterapia de alta dose. Estudos pormenorizados in vitro não excluíram completamente potenciais interacções medicamentosas entre concentrações plasmáticas elevadas de treossulfano e substratos da CYP3A4, da CYP2C19 ou da P-gp. Por conseguinte, os medicamentos com um índice terapêutico estreito (p. ex. digoxina), que sejam substratos da CYP3A4, CYP2C19 ou P-gp, não devem ser administrados durante o tratamento com treossulfano. - Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Treossulfano Digoxina
Observações: n.d.Interacções: Não se observaram interacções do treossulfano na quimioterapia de alta dose. Estudos pormenorizados in vitro não excluíram completamente potenciais interacções medicamentosas entre concentrações plasmáticas elevadas de treossulfano e substratos da CYP3A4, da CYP2C19 ou da P-gp. Por conseguinte, os medicamentos com um índice terapêutico estreito (p. ex. digoxina), que sejam substratos da CYP3A4, CYP2C19 ou P-gp, não devem ser administrados durante o tratamento com treossulfano. - Digoxina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não utilize Treossulfano se estiver grávida ou a amamentar, a menos que o médico o considere absolutamente necessário.
Não utilize Treossulfano se estiver grávida ou a amamentar, a menos que o médico o considere absolutamente necessário.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 27 de Fevereiro de 2025
