Telitromicina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
A telitromicina, um derivado semi-sintético da eritromicina, pertencente a uma nova classe de antibióticos chamados quetólidos.

Os quetólidos foram recentemente adicionados à classe macrolídeos lincosamida-estreptogramina de antibióticos.

Semelhante para os antibióticos macrólidos, telitromicina impede o crescimento bacteriano por interferência com a síntese da proteína bacteriana.

A telitromicina liga-se à subunidade 50S do ribossoma bacteriano 70S e blocos mais alongamento peptídeo.

A ligação ocorre simultaneamente a dois domínios de 23S RNA da subunidade ribossómica 50S, domínio II e V, onde macrolídeos maiores se ligam apenas a um.
Usos comuns
Para o tratamento da infecção pneumocócica, sinusite aguda, amigdalite bacteriana aguda, bronquite aguda e bronquiolite, infecção do tracto respiratório inferior e lombar (pneumococo) pneumonia.
Tipo
Molécula pequena.
História
Foi patenteado em 1994 e aprovado para uso médico em 2001.
Indicações
A Telitromicina é utilizada para tratar infecções causadas por bactérias contra as quais o medicamento é ativo.
- Em adultos pode ser utilizado para tratar as infecções da garganta, as infecções dos seios nasais (cavidades que existem nos ossos à volta do nariz) e infecções no peito em doentes com problemas respiratórios de longa duração e infecções pulmonares (pneumonia).

- Em adolescentes com 12 anos ou mais anos de idade é utilizado para tratar as infecções da garganta.
Classificação CFT

1.1.8 : Macrólidos

Mecanismo De Acção
A telitromicina inibe a síntese proteica ao actuar ao nível dos ribossomas ao interagir com os domínios II e V do ARN ribossómico 23S da subunidade ribossomal 50S.

Consequentemente, a telitromicina é capaz de bloquear a formação das subunidades ribossomais 50S e 30S.

A afinidade da telitromicina para as subunidades ribossomais 50S dos organismos sensíveis à eritromicina A é 10 vezes mais elevada do que a da eritromicina A.
Posologia Orientativa
A dose recomendada é de 800 mg em toma única diária, isto é, dois comprimidos de 400 mg 1 vez por dia.

Em doentes com 18 ou mais anos de idade, de acordo com a indicação clínica, o regime posológico será:
- Pneumonia Adquirida da Comunidade: 800 mg uma vez por dia, durante 7 a 10 dias,
- Exacerbação Aguda de Bronquite Crónica: 800 mg uma vez por dia, durante 5 dias,
- Sinusite Aguda: 800 mg uma vez por dia, durante 5 dias,
- Amigdalite/Faringite causada pelo Streptococcus pyogenes: 800 mg uma vez por dia, durante 5 dias.

Em doentes com 12 a 18 anos de idade, o regime posológico será
- Amigdalite/Faringite causada pelo Streptococcus pyogenes: 800 mg uma vez por dia, durante 5 dias.
Administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com uma quantidade suficiente de água.
Os comprimidos podem ser tomados com ou sem alimentos.

Poderá ser ponderada a administração da Telitromicina ao deitar para reduzir o potencial impacto de distúrbios na visão e perda de consciência.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Telitromicina ou a qualquer agente antibacteriano macrólido.
Miastenia gravis.
Doentes com histórico de hepatite e/ou icterícia associada ao uso de telitromicina.
Administração concomitante com medicamentos que prolonguem o intervalo QT e que sejam substratos, tais como cisaprida, pimozida, astemizol e terfenadina, dronedarona, saquinavir.
Administração concomitante com alcalóides derivados da ergotamina (tais como a ergotamina e dihidroergotamina).
Administração concomitante com a sinvastatina, atorvastatina e lovastastina. O tratamento com estes agentes deverá ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina.
História congénita ou história familiar de síndroma de QT longo (se não excluído pelo ECG) e em doentes com conhecido prolongamento adquirido do intervalo QT.
Em doentes com compromisso renal grave e/ou hepática, a administração concomitante de Telitromicina e inibidores fortes do CYP3A4, tais como inibidores da protease ou antifúngicos do tipo azol (ex., cetoconazole, fluconazol), está contra-indicada.
A administração concomitante de Telitromicina e colquicina em doentes com compromisso renal grave e/ou hepático.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
A maioria destes efeitos são ligeiros e transitórios, mas foram comunicados casos muito raros de reacções graves no fígado e compromisso hepático (no fígado), incluindo casos fatais.

Se notar a ocorrência de algum dos efeitos descritos de seguida, pare o tratamento com Telitromicina e comunique-o de imediato ao médico:
- reacções alérgicas ou na pele, tais como inchaço da face, reacções alérgicas generalizadas incluindo choque alérgico, ou estados graves da pele, associados com manchas vermelhas e bolhas (frequência desconhecida).

- Diarreia grave, que não para ou com sangue, associada a dores de barriga ou febre, que pode representar um sinal de infecção grave nos intestinos que pode acontecer após medicação com antibióticos (muito raro).

- Sinais e sintomas de doença do fígado (hepatite) tais como desenvolvimento de cor amarela da pele e dos olhos, urina escura, comichão, perda de apetite ou dor abdominal (pouco frequente).

- Agravamento dos sintomas da miastenia gravis, uma doença rara que provoca fraqueza muscular (frequência desconhecida).

- Batimento cardíaco irregular.

Os efeitos secundários graves acima descritos podem necessitar de cuidados médicos urgentes.

Os outros efeitos secundários abaixo descritos são apresentados com uma estimativa da frequência com que podem ocorrer com Telitromicina:

Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas)
- diarreia, normalmente ligeira e temporária

Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- náuseas, vómitos, dores abdominais, flatulência (gases em excesso),
- tonturas, dores de cabeça, alterações do paladar,
- candidíase vaginal (infecção fúngica associada a prurido local, sensação de queimadura e corrimento esbranquiçado)
- aumento das enzimas do fígado (detectado através de análises ao sangue).

Efeitos secundários pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas) ou raros (podem afectar até 1 em 1000 pessoas)
- prisão de ventre, perda de apetite (anorexia),
- inflamação na boca, infecção fúngica da boca (candidíase oral)
- problema do fígado (hepatite)
- erupção na pele (exantema), urticária, comichão, eczema,
- sonolência, dificuldade em dormir (insónia), nervosismo, vertigens,
- formigueiro das mãos ou pés (parestesia),
- alterações visuais (visão enevoada, dificuldade na focagem, ver a dobrar)
- vermelhidão, desmaio (perda transitória da consciência)
- alterações do ritmo cardíaco (por exemplo, batimento fraco) ou alterações no electrocardiograma (ECG)
- diminuição da tensão arterial (hipotensão)
- aumento de alguns glóbulos brancos, detectado por testes sanguíneos (eosinofilia).

Efeitos secundários muito raros (podem afectar até 1 em 10 000 pessoas)
- alterações do cheiro e cãibras musculares.

Os efeitos secundários adicionais (frequência desconhecida – não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) que podem ocorrer com Telitromicina são:
- tremores, convulsões
- alterações no electrocardiograma (ECG) chamadas de prolongamento do intervalo QT
- inflamação do pâncreas
- dores nos músculos e nas articulações
- confusão
- alucinações (ouvir ou ver coisas que não estão presentes)
- insuficiência do fígado
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A Telitromicina não deve ser usada durante a gravidez a não ser que seja claramente necessário.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A Telitromicina não deve ser usado em mulheres que amamentam.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Reduzir dose para metade para Cl cr < 30 ml/minuto.
Condução
Condução
Condução:Durante o tratamento os doentes devem tentar diminuir actividades tais como conduzir veículos motorizados, operar maquinaria pesada ou efectuar outras actividades perigosas, devido a potenciais dificuldades visuais ou perda de consciência, confusão ou alucinações. Os doentes que já experimentaram alterações visuais, perda de consciência, confusão ou alucinações durante a toma deste medicamento não devem conduzir veículos motorizados, operar maquinaria pesada ou realizar outras actividades perigosas.
Precauções Gerais
Prolongamento do intervalo QT
Devido a um potencial aumento do intervalo QT, a Telitromicina deve ser usado com cuidado em doentes com doença coronária, história de arritmias ventriculares não corrigidas, hipocalemia e ou hipomagnesemia, ou bradicárdia (<50 bpm), durante a administração concomitante deste medicamento com agentes prolongadores do intervalo QT, ou em doentes tratados concomitantemente com inibidores potentes do CYP 3A4 tais como os inibidores da protease e ou antifúngicos do tipo azol (ex. cetoconazol, fluconazol).

Foram notificadas arritmias ventriculares (incluindo taquicardia ventricular, torsade de pointes) em doentes tratados com telitromicina e, que ocorreram por vezes, poucas horas após a primeira dose.

Doença associada a Clostridium difficile
O desenvolvimento de diarreia, sobretudo se esta for grave, persistente e/ou sanguinolenta, durante ou após o tratamento com Telitromicina, pode ser causada por colite pseudomembranosa.

Em caso de suspeita de colite pseudomembranosa, o tratamento deve ser imediatamente suspenso e os doentes devem ser tratados com medidas de suporte e/ou terapêutica específica.

Miastenia gravis
Têm sido notificadas exacerbações da miastenia gravis em doentes tratados com telitromicina e, às vezes ocorreram poucas horas após a administração da primeira dose de telitromicina.

As notificações incluem casos de morte e insuficiência respiratória aguda de aparecimento súbito com risco de vida.

Perturbações hepatobiliares
Foram observadas frequentemente alterações nas enzimas hepáticas nos ensaios clínicos com telitromicina.

Foram notificados, após a comercialização, casos graves de hepatite e compromisso hepático, incluindo casos fatais (que foram geralmente associados a doenças subjacentes graves ou administração concomitante de medicamentos).

Estas reacções hepáticas foram observadas durante ou logo após o tratamento, sendo na maioria dos casos reversíveis após a descontinuação da telitromicina.
Aconselham-se os doentes a parar o tratamento e contactar o médico se surgirem sinais ou sintomas de doença hepática tais como anorexia, icterícia, urina escura, desenvolvimento de prurido ou dor abdominal.

Devido à limitada experiência, a Telitromicina deve ser usada com precaução em doentes com compromisso hepático.

Distúrbios visuais
Este medicamento pode provocar distúrbios visuais particularmente ao alterar a capacidade de focar.

Os distúrbios visuais incluem visão enevoada, dificuldade na focagem e diplopia.

A maioria destes efeitos foram ligeiros a moderados; contudo, foram notificados casos graves.

O início da reacção visual pode ser súbito.

É importante que os doentes medicados com telitromicina sejam informados que podem ocorrer reacções adversas visuais durante o tratamento.

Perda de consciência
Após a comercialização, têm sido notificados casos de reacções adversas de perda temporária de consciência, incluindo alguns casos associados à síndrome vagal.
Poderá ser ponderada a toma deste medicamento ao deitar para reduzir o potencial impacto de distúrbios na visão e perda de consciência.

Indutores do CYP3A4
A Telitromicina não deve ser usada durante e após duas semanas de tratamento com indutores do CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, hipericão).

O tratamento concomitante com estes medicamentos pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e portanto há que ter em conta um risco de falência terapêutica.

Substrato do CYP3A4
A Telitromicina é um inibidor do CYP3A4 e só deve ser usado em circunstâncias específicas durante o tratamento com outros medicamentos que são metabolizados pelo CYP3A4.

Os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise nos casos de utilização concomitante com pravastatina, rosuvastatina ou fluvastatina.

Resistência
Em áreas com alta incidência de resistência à eritromicina A, é especialmente importante ter em consideração a evolução do grau de sensibilidade à telitromicina e outros antibióticos.

Na Pneumonia Adquirida da Comunidade, a eficácia foi demonstrada num número limitado de doentes com factores de risco tais como bacteriemia pneumocócica ou com idade superior a 65 anos.

A experiência no tratamento de infecções causadas pelo S. Pneumoniae resistente à penicilina /ou eritromicina é limitada, mas até agora a eficácia clínica e a taxa de erradicação foram semelhantes comparativamente ao tratamento da estirpe de S. Pneumonia sensível.

Deverá ter-se precaução quando o S. Aureus é o patogénio suspeito e existe a probabilidade de desenvolvimento de resistência baseada na epidemiologia local.
A L. Pneumophila é altamente sensível à telitromicina in vitro, contudo, a experiência clínica do tratamento da pneumonia causada pela Legionella é limitada.

Como para os macrólidos, o H. influenzae é classificado como medianamente sensível.

Isto deve ser tido em conta no tratamento das infecções causadas pelo H. influenzae.

Interacções com medicamentos que contenham um dos seguintes componentes activos:
- terfenadina ou astemizole (problemas alérgicos)
- cisaprida (problemas digestivos)
- pimozida (problemas psiquiátricos)
- dronedarona (para a fibrilhação auricular)
- saquinavir (tratamento anti VIH)
- ergotamina ou dihidroergotamina (comprimidos ou inalador para enxaquecas)
- se estiver a tomar certos medicamentos para controlar o nível de colesterol no sangue ou outros lípidos como a sinvastatina, lovastatina, ou atorvastatina, uma vez que os efeitos secundários destes medicamentos podem ser aumentados.
- cetoconazol (tratamento antifúngico)
- um medicamento chamado de inibidor da protease (tratamento anti VIH)
- colquicina (para a gota)
Cuidados com a Dieta
A Telitromicina pode ser tomado com ou sem alimentos.
Terapêutica Interrompida
Caso se esqueça de tomar uma dose, tome-a assim que possível.
No entanto, se estiver quase na hora da toma seguinte, salte a dose em falta e tome a dose seguinte no horário habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fesoterodina Telitromicina

Observações: Dados in vitro demonstram que o metabolito activo da fesoterodina não inibe o CYP 1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, ou 3A4, ou induz o CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19 ou 3A4 em concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Assim, é pouco provável que a fesoterodina altere a depuração dos medicamentos que são metabolizados por estas enzimas. Não são recomendados ajustes de dose na presença de inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex.sumo de toranja).
Interacções: Após a inibição do CYP3A4 mediante a co-administração de 200 mg de cetoconazol duas vezes por dia, a Cmax e a AUC do metabólito activo da fesoterodina aumentaram 2,0 e 2,3 vezes nos metabolizadores potentes do CYP2D6 e 2,1 e 2,5 vezes nos metabolizadores fracos do CYP2D6, respectivamente. A dose máxima de fesoterodina deve, portanto, ser restringida a 4 mg quando utilizada concomitantemente com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex., atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir (e todas as terapêuticas com IP potenciados pelo ritonavir), saquinavir e telitromicina). - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cinacalcet Telitromicina

Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.
Interacções: A administração concomitante de 200 mg duas vezes ao dia de cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, causou um aumento aproximado de 2 vezes nos níveis do cinacalcet. Pode ser necessário um ajuste da dose de Cinacalcet se um doente a fazer Cinacalcet iniciar ou suspender o tratamento com um potente inibidor (ex: cetoconazol, itraconazol, telitromicina, voriconazol, ritonavir) ou indutor (ex: rifampicina) desta enzima. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Substratos do CYP3A4

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor do CYP3A4 e um fraco inibidor do CYP2D6. Estudos in vivo com sinvastatina, midazolam e cisapride demonstraram uma inibição potente do CYP3A4 intestinal e uma inibição moderada do CYP3A4 hepático. O grau de inibição do CYP3A4 com diferentes substratos é difícil de prever. Como tal, a Telitromicina não deve ser usada durante o tratamento com medicamentos que sejam substratos do CYP3A4, a não ser que as concentrações no plasma do substrato do CYP3A4, a eficácia, ou reacções adversas possam ser rigorosamente monitorizados. Em alternativa, a interrupção do tratamento com substrato do CYP3A4 deverá ser feita durante o tratamento com a Telitromicina. - Substratos do CYP3A4
Não recomendado/Evitar

Fluticasona + Salmeterol Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: É possível que exista um risco de interacção similar ao do cetoconazol/salmeterol com outros inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. itraconazol, telitromicina, ritonavir). - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Trastuzumab emtansina Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção. Estudos in vitro do metabolismo em microssomas hepáticos humanos sugerem que o DM1, um componente de trastuzumab emtansina, é metabolizado essencialmente pelo CYP3A4 e, em menor extensão, pelo CYP3A5.
Interacções: O uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) com trastuzumab emtansina deve ser evitado devido ao potencial para um aumento na exposição ao DM1 e toxicidade. Considerar um medicamento alternativo sem potencial, ou potencial reduzido, para inibir o CYP3A4. Se for inevitável o uso concomitante com inibidores potentes do CYP3A4, considerar, quando possível, o adiamento do tratamento com trastuzumab emtansina até os inibidores potentes do CYP3A4 terem sido eliminados da circulação (aproximadamente 3 semividas de eliminação dos inibidores). Se se coadministrar um inibidor potente do CYP3A4 e não se puder adiar o tratamento com trastuzumab emtansina, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto ao aparecimento de reacções adversas. - Telitromicina
Usar com precaução

Aliscireno Telitromicina

Observações: O aliscireno não inibe as isoenzimas CYP450 (CYP1A2, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A). O aliscireno não induz a CYP3A4. Assim não se espera que o aliscireno afete a exposição sistémica de substâncias que inibam, induzam ou sejam metabolizadas por estas enzimas. O aliscireno é pouco metabolizado pelas enzimas do citocromo P450. Assim, não são de esperar interações devidas a inibição ou indução das isoenzimas do citocromo CYP450.
Interacções: Deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). - Telitromicina
Usar com precaução

Aliscireno + Amlodipina Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção de Aliscireno + Amlodipina com outros medicamentos. Apresenta-se a informação conhecida sobre interações com outros medicamentos para as substâncias ativas individualmente. A administração conjunta de aliscireno e amlodipina não provoca alterações significativas na exposição farmacocinética no estado estacionário (AUC) e na concentração máxima (Cmax) de ambos os componentes em voluntários saudáveis.
Interacções: Deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). - Telitromicina
Usar com precaução

Alprazolam Telitromicina

Observações: As interações farmacocinéticas podem ocorrer quando o alprazolam é administrado concomitantemente com compostos que inibem a enzima hepática CYP3A4, aumentando os níveis plasmáticos de alprazolam.
Interacções: Inibidores da CYP3A4: Antimicóticos: Deve ter-se um cuidado particular e uma redução substancial da dose no caso de utilização simultânea de inibidores de CYP3A4 tais como os inibidores da protease do VIH, fluoxetina, dextropropoxifeno, Contraceptivos orais, sertralina, diltiazem ou antibióticos macrólidos, tais como eritromicina, claritromicina, telitromicina e troleandomicina. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Cabazitaxel Telitromicina

Observações: Os estudos in vitro mostraram que cabazitaxel é principalmente metabolizado através do CYP3A (80% a 90%).
Interacções: A administração repetida de cetoconazol (400 mg uma vez por dia), um inibidor potente do CYP3A, resultou numa diminuição de 20% na depuração do cabazitaxel, que corresponde a um aumento de 25% na AUC. Portanto, a administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A (p.ex. cetoconazol, itraconazol, claritromicina, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, voriconazol) deve ser evitada uma vez que pode ocorrer um aumento das concentrações plasmáticas de cabazitaxel. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Felodipina Telitromicina

Observações: A felodipina é um substrato CYP3A4. Fármacos que induzam ou inibam o CYP3A4, terão grande influência na concentração da felodipina.
Interacções: A administração concomitante de felodipina com fármacos inibidores da isoenzima 3A4 do citocromo P450 hepático (p. ex., cimetidina, antifúngicos azol (itraconazol ou cetoconazol), antibióticos macrólidos (eritromicina, claritromicina e telitromicina) ou inibidores das proteases do VIH) conduzem ao aumento dos níveis plasmáticos de felodipina. - Telitromicina
Contraindicado

Ivabradina Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 tais como os antifúngicos azol (cetoconazol, itraconazol), antibióticos macrólidos (claritromicina, eritromicina oral, josamicina, telitromicina), inibidores da protease do VIH (nelfinavir, ritonavir) e nefazodona está contra-indicada. Os inibidores potentes do CYP3A4, cetoconazol (200 mg uma vez por dia) e josamicina (1 g duas vezes por dia), aumentaram a exposição plasmática média da ivabradina em 7 a 8 vezes. - Telitromicina
Usar com precaução

Docetaxel Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Em caso de combinação com inibidores do CYP3A4, a ocorrência de reacções adversas ao docetaxel pode aumentar, como resultado do metabolismo reduzido. Se a utilização concomitante de um inibidor forte do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina e voriconazol) não puder ser evitada, é recomendada uma monitorização clínica e um ajuste da dose de docetaxel durante o tratamento com o inibidor forte do CYP3A4. Num estudo farmacocinético com 7 doentes, a co-administração de docetaxel com o inibidor forte do CYP3A4 cetoconazol leva a uma diminuição significativa da depuração do docetaxel de 49%. - Telitromicina
Usar com precaução

Ivacaftor Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O ivacaftor é um substrato da CYP3A4 e da CYP3A5. É um inibidor fraco das CYP3A e da P-gp e um inibidor potencial da CYP2C9. O ivacaftor é um substrato sensível das CYP3A.
Interacções: A co-administração com cetoconazol, um inibidor potente das CYP3A, aumentou 8,5 vezes a exposição ao ivacaftor (determinada como a área sob a curva [ AUC ] ) e aumentou o hidroximetil - ivacaftor ( M1) numa extensão inferior ao ivacaftor. Recomenda-se uma diminuição da dose do Ivacaftor para 150 mg duas vezes por semana durante a co-administração com inibidores potentes das CYP3A, como o cetoconazol, itraconazol, posaconazol, voriconazol, telitromicina e claritromicina. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Felodipina + Ramipril Telitromicina

Observações: A felodipina é um substrato do CYP3A4. Os dados de ensaios clínicos têm demonstrado que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através do uso combinado de inibidores da ECA, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado a uma maior frequência de acontecimentos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com o uso de um único fármaco com ação no SRAA.
Interacções: A felodipina é um substrato do CYP3A4. Medicamentos que induzam ou inibam o CYP3A4 têm uma grande influência nas concentrações de felodipina no plasma. Inibidores potentes do citocromo P450 3A4 incluem os antifúngicos azóis, antibióticos macrólidos, telitromicina e inibidores da protease VIH. Durante a administração concomitante da felodipina com o itraconazol, a Cmax aumentou 8 vezes e a AUC 6 vezes. Durante a administração concomitante da felodipina com a eritromicina, a Cmax e AUC aumentaram aproximadamente 2,5 vezes. Deve ser evitada a associação com inibidores potentes do CYP3A4. O sumo de toranja inibe o citocromo P450 3A4. A administração concomitante da felodipina com sumo de toranja aumentou a Cmax e AUC da felodipina em 2 vezes. A associação deve ser evitada. Um aumento da incidência de angioedema foi observado em doentes a tomar inibidores da ECA e vildagliptina. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Gefitinib Telitromicina

Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.
Interacções: A administração concomitante com inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease, claritromicina, telitromicina) podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib. O aumento pode ser clinicamente relevante uma vez que as reacções adversas estão relacionadas com a dose e exposição. O aumento pode ser superior em doentes individuais com genótipo metabolizador fraco do CYP2D6. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imatinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de imatinib: As substâncias que inibem a actividade da isoenzima CYP3A4 do citocromo P450 (por ex. inibidores da protease tais como indinavir, lopinavir/ritonavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, nelfinavir, boceprevir; antifúngicos azois incluindo cetoconazol, itraconazol, posaconazol, voriconazol; alguns macrólidos tais como eritromicina, claritromicina e telitromicina ) podem diminuir o metabolismo e aumentar as concentrações de imatinib. Houve um aumento significativo na exposição ao imatinib (a Cmax e a AUC médias do imatinib aumentaram em 26% e 40%, respectivamente) em indivíduos saudáveis quando ele foi co-administrado com uma dose única de cetoconazol (um inibidor da CYP3A4). Devem ser tomadas precauções quando se administra imatinib com inibidores da família da CYP3A4. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Lapatinib Telitromicina

Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.
Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Telitromicina
Usar com precaução

Brometo de umeclidínio + Vilanterol Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: O vilanterol é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP3A4). A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por ex., cetoconazol, claritromicina, itraconazol, ritonavir, telitromicina) pode inibir o metabolismo do, e aumentar a exposição sistémica ao, vilanterol. A co-administração com cetoconazol (400mg) em voluntários saudáveis aumentou a AUC(0-t) e a Cmax médias do vilanterol em 65% e 22%, respectivamente. O aumento na exposição do vilanterol não foi associado com um aumento nos efeitos sistémicos relacionados com o agonista beta-adrenérgico na frequência cardíaca, no potássio sanguíneo ou no intervalo QT (corrigido utilizando o método Fridericia). Aconselha-se precaução quando se coadministra um eclidínio/vilanterol com cetoconazol e outros inibidores potentes conhecidos do CYP3A4, uma vez que existe potencial para uma exposição sistémica aumentada ao vilanterol, o que pode levar a um aumento no potencial para reacções adversas. - Telitromicina
Contraindicado

Ranolazina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: A ranolazina é um substrato do citocromo CYP3A4. Os inibidores do CYP3A4 aumentam as concentrações plasmáticas de ranolazina. A possibilidade de ocorrência de episódios adversos relacionados com a dose (p.ex. náuseas, tonturas) pode também aumentar com o aumento das concentrações plasmáticas. O tratamento concomitante com 200 mg de cetoconazol duas vezes ao dia aumentou a AUC da ranolazina em 3,0 – 3,9 vezes durante o tratamento com ranolazina. A associação de ranolazina a inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. itraconazol, cetoconazol, voriconazol, posaconazol, inibidores da protease do VIH, claritromicina, telitromicina, nefazodona) está contra-indicada. O sumo de toranja também é um inibidor potente do CYP3A4. O diltiazem (180 a 360 mg uma vez ao dia), um inibidor do CYP3A4 moderadamente potente, causa um aumento dependente da dose das concentrações médias em estado estacionário da ranolazina de 1,5 a 2,4 vezes. Recomenda-se o ajustamento cuidadoso da dosagem de Ranolazina em doentes tratados com diltiazem e outros inibidores do CYP3A4 de potência moderada (p.ex. eritromicina, fluconazol). Pode ser necessário reduzir a posologia de Ranolazina. - Telitromicina
Usar com precaução

Vemurafenib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro sugerem que o metabolismo pelo CYP3A4 e a glucoronidação são responsáveis pelo metabolismo de vemurafenib. A excreção biliar aparenta ser outra via de eliminação importante. Não existem dados clínicos disponíveis que demonstrem o efeito de indutores ou inibidores potentes do CYP3A4 e/ou a actividade de proteínas transportadoras na exposição ao vemurafenib. O vemurafenib deve ser utilizado com precaução em combinação com inibidores potentes do CYP3A4, glucoronidação e/ou proteínas transportadoras (por exemplo, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona, atazanavir). - Telitromicina
Contraindicado

Fenofibrato + Sinvastatina Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção com Fenofibrato / Sinvastatina. Interações relevantes para monoterapias. A sinvastatina é um substrato do citocromo P4503A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores nem indutores do CYP3A4. Deste modo, não se espera que Fenofibrato / Sinvastatina afete as concentrações plasmáticas de substâncias metabolizadas pelo CYP3A4. O fenofibrato e a sinvastatina não são inibidores do CYP2D6, do CYP2E1 nem do CYP1A2. O fenofibrato é um inibidor ligeiro a moderado do CYP2C9 e um inibidor fraco do CYP2C19 e do CYP2A6. Devem monitorizar-se atentamente os doentes a quem são administrados concomitantemente Fenofibrato / Sinvastatina e fármacos metabolizados pelo CYP2C19, pelo CYP2A6 ou, sobretudo, pelo CYP2C9 com um índice terapêutico estreito e, se necessário, recomenda-se um ajuste da dose destes fármacos.
Interacções: Os inibidores potentes do citocromo P4503A4 aumentam o risco de miopatia e de rabdomiólise através de uma maior concentração da actividade inibitória de HMG-CoA redutase no plasma durante a terapêutica com sinvastatina. Estes inibidores incluem itraconazol, cetoconazol, posaconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH (ex.: nelfinavir) e nefazodona. A combinação com itraconazol, cetoconazol, posaconazol, inibidores da protease do VIH (ex.: nelfinavir), eritromicina, claritromicina, telitromicina e nefazodona é contra-indicada. Se o tratamento com itraconazol, cetoconazol, posaconazol, eritromicina, claritromicina ou telitromicina for inevitável, a terapêutica com Fenofibrato / Sinvastatina tem de ser suspensa durante o período de tratamento. Deve ter-se cuidado ao combinar Fenofibrato / Sinvastatina com alguns outros inibidores menos potentes do CYP3A4: fluconazol, verapamil ou diltiazem. - Telitromicina
Usar com precaução

Ponatinib Telitromicina

Observações: Ponatinib é metabolizado por CYP3A4. Substratos de transporte In vitro, o ponatinib é um inibidor de P-gp e BCRP. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Deve ter-se cuidado e deve considerar-se uma redução da dose inicial de ponatinib para 30 mg com a utilização simultânea de inibidores de CYP3A fortes tais como claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, troleandomicina, voriconazol, e sumo de toranja. - Telitromicina
Usar com precaução

Dabrafenib Telitromicina

Observações: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afetar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabolitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Tomar precauções se forem co-administrados inibidores fortes (por ex., cetoconazol, gemfibrozil, nefazodona, claritromicina, ritonavir, saquinavir, telitromicina, itraconazol, voriconazol, posaconazol, atazanavir) com dabrafenib. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Dextrometorfano + Quinidina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: A quinidina é metabolizada pela CYP3A4. É de esperar que a administração concomitante de medicamentos que inibem a CYP3A4 aumente os níveis plasmáticos da quinidina, o que pode aumentar o risco relativamente ao prolongamento do intervalo QTc. Durante o tratamento com o este medicamento, os inibidores fortes e moderados da CYP3A4 devem ser evitados. Estes incluem, entre outros, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, amprenavir, aprepitante, diltiazem, eritromicina, fluconazol, fosamprenavir, sumo de toranja e verapamilo. Caso se considere necessário o tratamento concomitante com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4, recomenda-se que seja realizada uma avaliação eletrocardiográfica (ECG) do intervalo QT antes da administração do Dextrometorfano + Quinidina e, subsequentemente, num(em) ponto(s) temporal(is) adequado(s). - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Demonstrou-se que os inibidores potentes da CYP3A4 causam um aumento marcado das concentrações de atorvastatina. A co-administração de inibidores potentes da CYP3A4 (p. ex., ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores da protease do VIH, incluindo o ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) deve ser evitada se possível. Nos casos em que não se pode evitar a co-administração destes medicamentos com a atorvastatina, aconselha-se a monitorização clínica apropriada do doente. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tiotepa Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: A tiotepa parece ser metabolizada através de CYP2B6 e CYP3A4. A administração concomitante com inibidores de CYP2B6 (por exemplo, clopidogrel e ticlopidina) ou de CYP3A4 (por exemplo, antifúngicos de tipo azol, macrólidos como eritromicina, claritromicina, telitromicina e inibidores da protease) pode aumentar as concentrações plasmáticas de tiotepa e potencialmente diminuir as concentrações do metabólito activo TEPA. - Telitromicina
Usar com precaução

Aliscireno + Amlodipina + Hidroclorotiazida Telitromicina

Observações: A análise farmacocinética populacional de doentes com hipertensão não revelou quaisquer alterações clinicamente relevantes durante a exposição no estado de equilíbrio (AUC) e Cmax de aliscireno, amlodipina e hidroclorotiazida comparativamente com as terapêuticas duplas correspondentes.
Interacções: Precaução necessária com uso concomitante: Inibidores moderados da gp-P: A co-administração de cetoconazol (200 mg) ou verapamilo (240 mg) com aliscireno (300 mg) resultou no aumento de 76% ou 97% na AUC de aliscireno, respectivamente. Espera-se que a variação dos níveis plasmáticos de aliscireno na presença de cetoconazol ou verapamilo se encontre dentro dos limites que seriam atingidos se a dose de aliscireno fosse duplicada; doses de aliscireno até 600 mg, ou duas vezes a dose terapêutica máxima recomendada, foram bem toleradas em ensaios clínicos controlados. Os estudos pré-clínicos indicam que a co-administração de aliscireno e cetoconazol aumenta a absorção gastrointestinal do aliscireno e reduz a excreção biliar. Assim, deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). - Telitromicina
Usar com precaução

Aliscireno + Hidroclorotiazida Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores moderados da gp-P: A co-administração de cetoconazol (200 mg) ou verapamilo (240mg) com aliscireno (300 mg) resultou no aumento de 76% ou 97% na AUC de aliscireno, respectivamente. Espera-se que a variação dos níveis plasmáticos de aliscireno na presença de cetoconazol ou verapamilo se encontre dentro dos limites que seriam atingidos se a dose de aliscireno fosse duplicada; doses de aliscireno até 600 mg, ou duas vezes a dose terapêutica máxima recomendada, foram bem toleradas em ensaios clínicos controlados. Os estudos pré-clínicos indicam que a co-administração de aliscireno e cetoconazol aumenta a absorção gastrointestinal do aliscireno e reduz a excreção biliar. Assim, deve ter-se precaução ao administrar aliscireno com cetoconazol, verapamilo ou outros inibidores moderados da gp-P (claritromicina, telitromicina, eritromicina, amiodarona). - Telitromicina
Usar com precaução

Rifampicina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Palbociclib Telitromicina

Observações: Palbociclib é metabolizado principalmente pela CYP3A e pela SULT2A1, uma enzima da família das sulfotransferases (SULT). In vivo, palbociclib é um inibidor fraco e dependente do tempo da CYP3A.
Interacções: A utilização concomitante de inibidores fortes da CYP3A incluindo, entre outros: claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol e toranja ou sumo de toranja, deve ser evitada. - Telitromicina
Contraindicado

Carvedilol + Ivabradina Telitromicina

Observações: Não se observaram interações entre o carvedilol e a ivabradina num estudo de interações efetuado em voluntários saudáveis. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada do Carvedilol / Ivabradina: Inibidores potentes do CYP3A4 (antifúngicos azois (cetoconazol, itraconazol), antibióticos macrólidos (claritromicina, eritromicina oral, josamicina, telitromicina), inibidores da protease do VIH (nelfinavir, ritonavir) e nefazodona. Ivabradina - Utilização concomitante contra-indicada: interacção farmacocinética: A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 é contra-indicada. Os inibidores potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol (200 mg uma vez por dia) e a josamicina (1 g duas vezes por dia) aumentaram a exposição plasmática média à ivabradina em 7 a 8 vezes. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções: Os doentes medicados com inibidores enzimáticos do citocromo P450 (p.ex. cimetidina, fluoxetina, verapamilo, cetoconazol, haloperidol, eritromicina) devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento concomitante com carvedilol. - Telitromicina
Contraindicado

Amlodipina + Atorvastatina Telitromicina

Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.
Interacções: interacções relacionadas com a ATORVASTATINA: Associações contra-indicadas: Telitromicina: Risco aumentado de efeitos adversos (dependente da dose) como rabdomiólise (redução do metabolismo hepático da atorvastatina). interacções relacionadas com a ATORVASTATINA: Inibidores da CYP3A4: Foi demonstrado que os inibidores potentes da CYP3A4 conduzem a concentrações de atorvastatina acentuadamente aumentadas. Se possível, a co-administração de inibidores potentes da CYP3A4 (p.ex. ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores da protease do VIH, incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) deverá ser evitada. Nos casos em que a co-administração desses medicamentos com atorvastatina não puder ser evitada, deverão ser consideradas doses iniciais e máximas de atorvastatina mais baixas e é recomendada uma monitorização clínica apropriada do doente. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Atorvastatina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do CYP3A4: Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado da concentração de atorvastatina. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores das proteases do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) se possível, devem ser evitadas. Nos casos em que a administração concomitante de atorvastatina com estes medicamentos não pode ser evitada, devem ser consideradas doses iniciais e máximas mais baixas e recomenda-se uma adequada monitorização clínica destes doentes. - Telitromicina
Usar com precaução

Aprepitant Telitromicina

Observações: O aprepitant é um substrato e um inibidor, dependente da dose e um indutor do CYP3A4. O aprepitant é também um indutor do CYP2C9. Durante o tratamento, o aprepitant na dose única de 40 mg recomendada para a náusea e vómito no pós-operatório resulta numa inibição fraca do CYP3A4. Após o tratamento, o Aprepitant causa uma indução ligeira transitória do CYP2C9, CYP3A4 e da glucuronidação. O aprepitant também foi estudado em doses superiores. Durante o tratamento da náusea e vómito induzidos pela quimioterapia (NVIQ), o aprepitant no esquema terapêutico de 3 dias de 125 mg/80 mg é um inibidor moderado do CYP3A4. O aprepitant não parece interagir com a glicoproteína-P transportadora, tal como demonstrado pela ausência de interacção entre o aprepitant por via oral com a digoxina.
Interacções: A administração concomitante de Aprepitant com substâncias activas que inibam a actividade do CYP3A4 (ex. cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, claritromicina, telitromicina, nefazodona e inibidores da protease) deve ser feita de forma cuidadosa, uma vez que é esperado que da associação resulte um grande aumento das concentrações plasmáticas de aprepitant. - Telitromicina
Usar com precaução

Fluindiona Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Macrólidos (azitromicina, claritromicina, diritromicina, eritromicina, josamicina, midecamycin, roxitromicina, telitromicina, troleandomicina): Aumento do efeito anticoagulante oral e risco de hemorragia. Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dosagem de anticoagulante oral durante o tratamento com macrolídeos e após a sua retirada. - Telitromicina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Telitromicina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Claritromicina, telitromicina: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando se inicia claritromicina ou telitromicina em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar claritromicina ou telitromicina. Deve considerar-se uma alternativa a estes antibióticos, como a azitromicina. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições da claritromicina e da telitromicina, o que pode reduzir a sua eficácia. - Telitromicina
Usar com precaução

Ruxolitinib Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Ruxolitinib é eliminado através de metabolismo catalisado por CYP3A4 e CYP2C9. Assim, os medicamentos que inibem estas enzimas podem dar origem a um aumento da exposição a ruxolitinib.
Interacções: Inibidores da CYP3A4: Inibidores potentes da CYP3A4 (tais como, mas não limitados a, boceprevir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, ritonavir, mibefradil, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol). Em indivíduos saudáveis a administração concomitante de Ruxolitinib (dose única 10 mg) com um inibidor potente da CYP3A4, cetoconazol, resultou em Cmax e AUC de ruxolitinib mais elevadas em 33% e 91%, respectivamente, do que de ruxolitinib isoladamente. A semivida foi prolongada de 3,7 para 6,0 horas com administração concomitante de cetoconazol. Quando Ruxolitinib é administrado com inibidores potentes da CYP3A4 a dose unitária de Ruxolitinib deve ser reduzida em aproximadamente 50%, para administração duas vezes por dia. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados (p. ex. duas vezes por semana) para identificação de citopenias e a dose ajustada com base na segurança e eficácia. - Telitromicina
Usar com precaução

Axitinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Dados in vitro indicam que o axitinib é metabolizado principalmente pelo CYP3A4/5 e, em menor grau, pelo CYP1A2, CYP2C19 e pela uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Inibidores do CYP3A4/5: A administração de cetoconazol, um inibidor potente do CYP3A4/5, numa dose de 400 mg uma vez por dia durante 7 dias, aumentou a área sob a curva (AUC) média 2 vezes e a Cmax 1,5 vezes de uma dose oral única de 5 mg de axitinib em voluntários saudáveis. A co-administração de axitinib com inibidores potentes do CYP3A4/5 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, claritromicina, eritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir e telitromicina) pode aumentar as concentrações plasmáticas de axitinib. O sumo de toranja também pode aumentar as concentrações plasmáticas do axitinib. Recomenda-se a seleção de medicamentos concomitantes sem ou com um potencial inibidor do CYP3A4/5 mínimo. Se for necessária a co-administração de um inibidor potente do CYP3A4/5, recomenda-se um ajuste posológico do axitinib. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Bosutinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da CYP3A: A utilização concomitante de bosutinib com inibidores potentes (por exemplo, ritonavir, indinavir, nelfinavir, saquinavir, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, troleandomicina, claritromicina, telitromicina, boceprevir, telaprevir, mibefradil, nefazodona, conivaptan, produtos à base de toranja incluindo sumo de toranja) ou moderados (por exemplo, fluconazol, darunavir, eritromicina, diltiazem, dronedarona, atazanavir, aprepitant, amprenavir, fosamprenavir, imatinib, verapamil, tofisopam, ciprofloxacina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de um aumento na concentração plasmática do bosutinib. Deve-se ter cuidado no caso de uma utilização concomitante de inibidores ligeiros da CYP3A com bosutinib. Se possível, recomenda-se um medicamento concomitante alternativo sem ou com um mínimo de potencial de inibição da enzima CYP3A. Se for necessário administrar um inibidor potente ou moderado da CYP3A durante o tratamento com Bosutinib, deve-se considerar a interrupção da terapêutica com Bosutinib ou uma redução da dose de Bosutinib. Num estudo realizado com 24 indivíduos saudáveis a quem foram administradas cinco doses diárias de 400 mg de cetoconazol concomitantemente com uma única dose de 100 mg de bosutinib em jejum, o cetoconazol aumentou a Cmax do bosutinib em 5,2 vezes e a AUC do bosutinib no plasma em 8,6 vezes, em comparação com a administração isolada de bosutinib. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Budesonida + Formoterol Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, claritromicina, telitromicina, nefazodona e inibidores da protease do VIH) são suscetíveis de aumentar significativamente os níveis plasmáticos da budesonida e o seu uso concomitante deve ser evitado. Se não for possível, o intervalo de tempo entre a administração do inibidor e a budesonida deverá ser o mais longo possível. Budesonida / Formoterol em terapêutica de manutenção e alívio não é recomendado a doentes que utilizam inibidores potentes do CYP3A4. O inibidor potente CYP3A4 cetoconazol, 200 mg uma vez por dia, aumenta os níveis plasmáticos da budesonida administrada concomitantemente por via oral (dose única de 3 mg), em média, seis vezes. Quando o cetoconazol foi administrado 12 horas após a budesonida, a concentração foi em média aumentada apenas três vezes mostrando que uma separação nos tempos de administração pode reduzir o aumento dos níveis plasmáticos. Dados limitados relativos a esta interacção para budesonida inalada em doses elevadas indicam que pode ocorrer um aumento marcado dos níveis plasmáticos (em média de quatro vezes) se o itraconazol, 200 mg uma vez por dia, for administrado concomitantemente com budesonida inalada (dose única de 1000 mcg). - Telitromicina
Usar com precaução

Alectinib Telitromicina

Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.
Interacções: Recomenda-se a monitorização adequada em doentes a tomar concomitantemente inibidores do CYP3A (incluindo, mas não limitado a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona, toranja ou laranja-de-sevilha). - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Colquicina Telitromicina

Observações: Não ultrapassar mais do que alguns dias de tratamento com a colquicina.
Interacções: Associações não recomendadas: Macrólidos com excepção da espiramicina (telitromicina, azitromicina, claritromicina, diritromicina, eritromicina, josamicina, midecamicina, roxitromicina, troleandomicina). Podem aumentar significativamente os níveis séricos de colquicina e o risco de toxicidade, podendo esta tornar-se fatal. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Salmeterol Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores potentes do CYP3A4: A administração concomitante de cetoconazol (400 mg via oral uma vez por dia) e salmeterol (50 microgramas por via inalatória, duas vezes por dia), em 15 indivíduos saudáveis, durante 7 dias, resultou num aumento significativo da exposição plasmática ao salmeterol (a Cmáx aumentou 1,4 vezes e a AUC 15 vezes), podendo levar a um aumento da incidência de efeitos secundários sistémicos do tratamento com salmeterol (p.ex. prolongamento do intervalo QTc e palpitações) comparativamente à monoterapia com salmeterol ou cetoconazol. Não foram observados efeitos clínicos significativos na pressão arterial, frequência cardíaca, glicemia e níveis de potássio no sangue. A administração concomitante de cetoconazol não aumentou o tempo de semi-vida de eliminação do salmeterol ou aumentou a acumulação de salmeterol em doses repetidas. A administração concomitante de cetoconazol deve ser evitada, a não ser que os benefícios sejam superiores ao potencial aumento do risco de efeitos secundários sistémicos do tratamento com salmeterol. É possível que exista um risco de interacção similar com outros inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. Itraconazol, telitromicina, ritonavir). - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Crizotinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Agentes que podem aumentar as concentrações plasmáticas do crizotinib: A co-administração de crizotinib com inibidores potentes do CYP3A pode aumentar as concentrações plasmáticas do crizotinib. A co-administração de uma dose oral única de 150 mg de crizotinib na presença de cetoconazol (200 mg duas vezes por dia), um inibidor potente do CYP3A, resultou em aumentos na exposição sistémica do crizotinib, com os valores de AUC inf e Cmax aproximadamente 3,2 vezes e 1,4 vezes, respectivamente, os observados quando o crizotinib foi administrado isolado. Como tal, o uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A (certos inibidores da protease como o atazanavir, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir e certos antifúngicos azólicos como o itraconazol, cetoconazol e voriconazol, certos macrólidos como a claritromicina, telitromicina e troleandomicina) deve ser evitado. A toranja e o sumo de toranja podem também aumentar as concentrações plasmáticas do crizotinib e devem ser evitados. Para além disso, o efeito dos inibidores do CYP3A na exposição do crizotinib em estado estacionário não foi estabelecido. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Vorapaxar Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no vorapaxar: Inibidores potentes do CYP3A: A administração concomitante de cetoconazol (400 mg uma vez por dia) com vorapaxar aumentou significativamente a Cmax média e a AUC de vorapaxar em 93% e 96%, respectivamente. A utilização concomitante de Vorapaxar com inibidores potentes do CYP3A (p.ex., cetoconazol, itraconazol, posaconazol, claritromicina, nefazodona, ritonavir, saquinavir, nelfinavir, indinavir, boceprevir, telaprevir, telitromicina e conivaptan) deve ser evitada. Dados de Fase 3 sugerem que a administração concomitante de inibidores fracos ou moderados do CYP3A com vorapaxar não aumenta o risco hemorrágico ou altera a eficácia de vorapaxar. Não é necessário ajuste da dose de vorapaxar em doentes que estejam a tomar inibidores fracos ou moderados do CYP3A. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vismodegib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de medicamentos concomitantes no vismodegib: Os estudos in vitro indicam que o vismodegib é um substrato do transportador de efluxo da glicoproteína-P (gp-P) e das enzimas metabolizadoras de fármacos CYP2C9 e CYP3A4. A exposição sistémica de vismodegib e a incidência de reacções adversas com vismodegib podem ser maiores quando vismodegib é co-administrado com medicamentos que inibem a gp-P (por exemplo, claritromicina, eritromicina, azitromicina, verapamil, ciclosporina), CYP2C9 (amiodarona, fluconazol ou miconazol), ou CYP3A4 (bocepravir, claritromicina, conivaptan, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina ou voriconazol). - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Cobimetinib Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Efeitos do cobimetinib nos sistemas transportadores de fármacos: Estudos in vitro demonstraram que o cobimetinib não é um substrato dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1, OATP1B3 e OCT1, sendo, contudo, um inibidor fraco destes transportadores. A relevância clínica festes resultados não foi investigada.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos em cobimetinib: Inibidores potentes do CYP3A4: Evitar o uso concomitante de inibidores potentes do CYP3A durante o tratamento com cobimetinib. Os inibidores potentes do CYP3A4 incluem, mas não se limitam a, ritonavir, cobicistat, lopinavir, itraconazol, voriconazol, claritromicina, telitromicina, posaconazol, nefazodona e sumo de toranja. Caso não seja possível evitar o uso concomitante de um inibidor potente do CYP3A4, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à segurança. Para inibidores potentes dos CYP3A4 utilizados a curto prazo (7 dias ou menos), considerar a interrupção do tratamento com cobimetinib durante a duração da utilização do inibidor. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Atorvastatina + Perindopril + Amlodipina Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina, perindopril e amlodipina separadamente.
Interacções: Utilização concomitante NÃO RECOMENDADA: ATORVASTATINA: Inibidores potente do CYP3A4: A atorvastatina é metabolizada pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e é substrato para proteínas de transporte por exemplo, o transportador de captação hepático OATP1B1. A administração concomitante de medicamentos que sejam inibidores do CYP3A4 ou de proteínas de transporte pode originar um aumento da concentração plasmática de atorvastatina e aumentar o risco de miopatia. O risco também poderá estar aumentado quando há administração concomitante de atorvastatina com outros medicamentos que têm um potencial elevado para induzir a miopatia, como os derivados do ácido fíbrico e ezetimiba. Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado da concentração de atorvastatina. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores das proteases do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina deve ser evitada, se possível. Nos casos em que a administração concomitante destes medicamentos com Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina não pode ser evitada, devem ser consideradas as doses mais baixas de atorvastatina no Atorvastatina / Perindopril / Amlodipina e recomenda-se uma adequada monitorização clínica destes doentes. - Telitromicina
Usar com precaução

Panobinostate Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo de Panobinostate faz-se através tanto de vias de mediação não-CYP como CYP. Aproximadamente 40% do panobinostate é metabolizado através da CYP3A4. O metabolismo via CYP2D6 e 2C19 foi mínimo. Assim, medicamentos que possam ter influência sobre a actividade da enzima CYP3A4 podem alterar a farmacocinética de panobinostate. Panobinostate é um substrato gp-P. Agentes que podem aumentar as concentrações plasmáticas de panobinostate: A co-administração de uma dose única de 20 mg de panobinostate com cetoconazol, um inibidor potente da CYP3A, aumentou a Cmax e a AUC de panobinostate em 1,6 e 1,8 vezes, respectivamente, comparativamente com panobinostate administrado isoladamente. O tratamento concomitante de doentes com inibidores potentes da CYP3A e/ou inibidores gpP, incluindo mas não limitado a, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, ritonavir, saquinavir, telitromicina, posaconazol e nefazodona, a dose de panobinostate deve ser reduzida. - Telitromicina
Usar com precaução

Sonidegib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de sonidegib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 800 mg de sonidegib com cetoconazol (200 mg duas vezes por dia, durante 14 dias), um inibidor potente da CYP3A, resultou num aumento de 2,25 vezes e 1,49 vezes da AUC e Cmax, do sonidegib, respectivamente, comparativamente com sonidegib isoladamente. Com base em simulações, durações mais longas de utilização concomitante de inibidores/indutores potentes da CYP3A4 (por ex.: mais de 14 dias) levará a uma alteração de maior magnitude na exposição ao sonidegib. Se for necessária a utilização concomitante de um inibidor potente da CYP3A, a dose de sonidegib deve ser reduzida para 200 mg em dias alternados. Os inibidores potentes do CYP3A incluem, mas não estão limitados a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol e nefazodona. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados para efeitos adversos se um destes agentes for usado conjuntamente com o sonidegib. - Telitromicina
Contraindicado

Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.
Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTIBIÓTICOS (ADMINISTRAÇÃO SISTÉMICA): Claritromicina, Telitromicina: Mecanismo: inibição de CYP3A4/gp-P por claritromicina e ritonavir. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Telitromicina
Contraindicado

Dapoxetina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores potentes do CYP3A4: A administração de cetoconazol (200 mg duas vezes por dia durante 7 dias) aumentou a Cmáx e a AUCinf da dapoxetina (dose única de 60 mg) em 35% e 99%, respectivamente. Considerando a contribuição tanto da dapoxetina como da desmetildapoxetina não ligadas às proteínas, a Cmáx da fração activa poderá ser aumentada aproximadamente 25% e a AUC da fração activa poderá ser duplicada caso a toma seja efetuada conjuntamente com inibidores potentes do CYP3A4. Os aumentos da Cmáx e da AUC da fração activa poderão ser ainda mais significativos numa parte da população que tem falta da enzima funcional CYP2D6, isto é metabolizadores fracos do CYP2D6 ou na associação com inibidores potentes do CYP2D6. Assim sendo, a utilização concomitante de Dapoxetina e de inibidores potentes do CYP3A4, tais como cetoconazol, itraconazol, ritonavir, saquinavir, telitromicina, nefazodona, nelfinavir e atazanavir é contra-indicada. - Telitromicina
Contraindicado

Eliglustato Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da CYP3A: Em metabolizadores intermédios (MI) e extensivos (ME): Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 400 mg de cetoconazol, um inibidor potente da CYP3A, uma vez por dia, resultou num aumento da Cmax e da AUC0-12 do eliglustato, de 3,8 e 4,3 vezes, respectivamente; Serão de esperar efeitos semelhantes com outros inibidores potentes da CYP3A (p.ex., claritromicina, cetoconazol, itraconazol, cobicistat, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir, posaconazol, voriconazol, telitromicina, conivaptan, boceprevir). Em MI e ME, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores potentes da CYP3A. Para uma dosagem de 84 mg duas vezes por dia com eliglustato em doentes não-MFs, é de prever que a utilização concomitante de inibidores moderados da CYP3A (p.ex., eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, diltiazem, verapamilo, aprepitant, atazanavir, darunavir, fosamprenavir, imatinib, cimetidina) iria aumentar aproximadamente até 3 vezes a exposição ao eliglustato. Em MIs e MEs, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores moderados da CYP3A. Em metabolizadores fracos (MF): Para uma dosagem de 84 mg uma vez por dia com eliglustato em MF, é de prever que a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A (p.ex., cetoconazol, claritromicina, itraconazol, cobicistat, indinavir, lopinavir, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir, posaconazol, voriconazol, telitromicina, conivaptan, boceprevir) iria aumentar a Cmax e a AUC0-24 do eliglustato, em 4,3 e 6,2 vezes, respectivamente. É contra-indicada a utilização de inibidores potentes da CYP3A em MF. - Telitromicina
Usar com precaução

Olaparib Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de outros fármacos sobre olaparib: Os CYP3A4/5 são as isoenzimas predominantemente responsáveis pela eliminação metabólica de olaparib. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores do CYP3A conhecidos e portanto recomenda-se evitar a utilização dos inibidores potentes conhecidos (p.ex., itraconazol, telitromicina, claritromicina, inibidores da protease potenciados, indinavir, saquinavir, nelfinavir, boceprevir, telaprevir) ou indutores (p.ex., fenobarbital, fenitoína, rifampicina, rifabutina, rifapentina, carbamazepina, nevirapina e hipericão) destas isoenzimas com olaparib. O olaparib in vitro é um substrato para o transportador de efluxo P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores conhecidos do P-gp. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ceritinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de ceritinib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 450 mg de ceritinib com cetoconazol (200 mg duas vezes por dia durante 14 dias), um inibidor potente da CYP3A/P-gp, resultou num aumento de 2,9-vezes e 1,2-vezes da AUC inf e Cmax de Ceritinib, respectivamente, comparativamente com ceritinib administrado isoladamente. O estado de equilíbrio da AUC de ceritinib em doses reduzidas após co-administração com cetoconazol 200 mg duas vezes por dia durante 14 dias, estimou-se, através de simulação, ser semelhante ao estado de equilíbrio da AUC de ceritinib isoladamente. Se não for possível evitar a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A (incluindo, mas não limitado a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol e nefazodona ), reduzir a dose de ceritinib em aproximadamente um terço, arredondado para o múltiplo mais próximo da dosagem de 150 mg. Após interrupção de um inibidor potente da CYP3A, reiniciar com a dose utilizada antes de iniciar o inibidor potente da CYP3A4. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Atorvastatina + Ezetimiba Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos: ATORVASTATINA: Inibidores do CYP3A4: Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado das concentrações de atorvastatina. Deve ser evitada, se possível, a administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (p. ex., ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores da protease do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc). Nos casos em que a administração concomitante destes medicamentos com este medicamento não pode ser evitada, dever-se-á considerar uma dose inicial e máxima mais baixa deste medicamento e é recomendada uma monitorização clínica adequada destes doentes. Inibidores moderados do CYP3A4 (p. ex., eritromicina, diltiazem, verapamil e fluconazol) podem aumentar as concentrações plasmáticas de atorvastatina. Foi observado um aumento do risco de miopatia com a utilização de eritromicina em associação com estatinas. Não foram efetuados estudos de interacção para avaliar os efeitos de amiodarona ou verapamil na atorvastatina. Tanto a amiodarona como o verapamil são conhecidos por inibirem a actividade do CYP3A4 e a administração concomitante com este medicamento pode resultar num aumento da exposição à atorvastatina. Assim sendo, deve ser considerada uma dose máxima mais baixa deste medicamento e recomenda-se a monitorização clínica adequada do doente quando é utilizado concomitantemente com inibidores moderados do CYP3A4. Recomenda-se uma adequada monitorização clínica após iniciar ou após o ajuste de dose do inibidor. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Ibrutinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores fortes do CYP3A4: A administração concomitante de cetoconazol, um inibidor forte do CYP3A4, em 18 indivíduos saudáveis em condições de jejum, aumentou a exposição (Cmax e AUC) a ibrutinib em 29 e 24 vezes, respectivamente. Simulações que utilizam condições de jejum sugerem que inibidores fortes do CYP3A4, tais como a claritromicina, podem aumentar a AUC de ibrutinib num fator de 14. Os inibidores fortes do CYP3A4 (ex. cetoconazol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, claritromicina, telitromicina, itraconazol, nefazodona e cobicistate) devem ser evitados. Se os benefícios superarem os riscos e for necessário utilizar um inibidor forte do CYP3A4, a dose de Ibrutinib deve ser reduzida para 140 mg (uma cápsula) ou o tratamento temporariamente suspendido (durante 7 dias ou menos). Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a toxicidade e as orientações para modificação da dose devem ser seguidas, conforme necessário. - Telitromicina
Contraindicado

Lurasidona Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Outros potenciais medicamentos que podem afectar a lurasidona: Tanto a lurasidona como o seu metabólito activo ID-14283 contribuem para o efeito farmacodinâmico nos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. A lurasidona e seu metabólitoativo ID-14283 são principalmente metabolizados pelo CYP3A4. Inibidores do CYP3A4: A lurasidona é contra-indicada em concomitância com inibidores fortes do CYP3A4 (por exemplo, boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol). A administração concomitante de lurasidona com o inibidor forte do CYP3A4 cetoconazol resultou num aumento de 9 e 6 vezes na exposição da lurasidona e do seu metabólito activo ID-14283, respectivamente. A administração concomitante de lurasidona com medicamentos que inibem moderadamente o CYP3A4 (por exemplo, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamil) pode aumentar a exposição à lurasidona. Estima-se que os inibidores moderados do CYP3A4 resultam num aumento de 2-5 vezes na exposição dos substratos do CYP3A4. A administração concomitante de lurasidona com diltiazem (formulação de libertação lenta), um inibidor moderado do CYP3A4, resultou num aumento de 2,2 e 2,4 vezes na exposição da lurasidona e do ID-14283, respectivamente. A utilização de uma formulação de libertação imediata do diltiazem pode resultar num maior aumento da exposição à lurasidona. - Telitromicina
Usar com precaução

Vortioxetina Telitromicina

Observações: A vortioxetina é extensamente metabolizada no fígado, principalmente por oxidação catalisada pelo CYP2D6, e numa menor extensão pelo CYP3A4/5 e CYP2C9.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a vortioxetina: interacções em metabolizadores fracos do CYP2D6: A co-administração de inibidores fortes do CYP3A4 (tais como itraconazol, voriconazol, claritromicina, telitromicina, nefazodona, conivaptan e muitos dos inibidores da protease do VIH) e inibidores do CYP2C9 (tais como o fluconazol e amiodarona) a metabolizadores fracos do CYP2D6 não foi investigada especificamente, mas antecipa-se que levará a uma exposição aumentada da vortioxetina mais evidente nestes doentes em comparação com o efeito moderado acima descrito. Não foi observado nenhum efeito inibitório de uma dose única de 40 mg de omeprazol (inibidor do CYP2C19) na farmacocinética de dose múltipla da vortioxetina em indivíduos saudáveis. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Regorafenib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do CYP3A4 e UGT1A9/indutores do CYP3A4: Dados in vitro indicam que o regorafenib é metabolizado pelo citocromo CYP3A4 e pela uridina difosfato glucuronosil transferase UGT1A9. A administração de cetoconazol (400 mg durante 18 dias), um inibidor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 5) resultou num aumento da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 33% e numa diminuição da exposição média dos metabólitos ativos, M-2 (N-óxido) e M-5 (N-óxido e N-desmetil), de aproximadamente 90%. Recomenda-se evitar a utilização concomitante de inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: claritromicina, sumo de toranja, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, telitromicina e voriconazol) uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. Durante o tratamento com regorafenib deve ser evitada a co-administração de um inibidor potente da UGT1A9 (ex.: ácido mefenâmico, diflunisal e ácido niflúmico), uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. A administração de rifampicina (600mg durante 9 dias), um indutor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 7) resultou numa diminuição da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 50%, num aumento de 3 a 4 vezes da exposição média do metabólito activo M-5 e em nenhuma alteração da exposição do metabólito activo M-2. Outros indutores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, hipericão) também podem aumentar o metabolismo do regorafenib. Devem evitar-se os indutores potentes do CYP3A4 ou considerar-se a seleção de um medicamento alternativo concomitante sem potencial ou com um potencial mínimo de indução do CYP3A4. - Telitromicina
Contraindicado

Avanafil Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outras substâncias no avanafil: O avanafil é um substrato da CYP3A4 e é predominantemente metabolizado por esta enzima. Alguns estudos demonstraram que os medicamentos que inibem a CYP3A4 podem aumentar a exposição ao avanafil. Inibidores da CYP3A4: O cetoconazol (400mg por dia), um inibidor seletivo e altamente potente da CYP3A4, aumentou a Cmax e a exposição (AUC) do avanafil 50 mg em dose única em 3 vezes e 14 vezes, respectivamente, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 9horas. O ritonavir (600 mg duas vezes por dia), um inibidor altamente potente da CYP3A4, que também inibe a CYP2C9, aumentou a Cmax e a AUC do avanafil 50 mg em dose única em cerca de 2 vezes e 13 vezes, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 9horas. Será de esperar que outros inibidores fortes da CYP3A4 (por exemplo, itraconazol, voriconazol, claritromicina, nefazodona, saquinavir, nelfinavir, indinavir, atazanavir e telitromicina) tenham efeitos semelhantes. Consequentemente, a administração concomitante do avanafil com inibidores potentes da CYP3A4 é contra-indicada. A eritromicina (500 mg duas vezes por dia), um inibidor moderado da CYP3A4, aumentou a Cmax e a AUC do avanafil 200 mg em dose única em cerca de 2 vezes e 3 vezes, respectivamente, e prolongou a semivida do avanafil para cerca de 8 horas. Será de esperar que outros inibidores moderados da CYP3A4 (por exemplo, amprenavir, aprepitante, diltiazem, fluconazol, fosamprenavir e verapamilo) tenham efeitos semelhantes. Consequentemente, nos doentes a tomar simultaneamente inibidores moderados da CYP3A4, a dose máxima recomendada do avanafil é de 100 mg, uma vez a cada 48 horas, no máximo. Apesar de não terem sido estudadas interacções específicas, outros inibidores da CYP3A4, incluindo sumo de toranja, aumentarão provavelmente a exposição ao avanafil. Os doentes devem ser informados de que é necessário evitar a ingestão de sumo de toranja nas 24 horas que antecedem a toma do avanafil. - Telitromicina
Usar com precaução

Fingolimod Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas de outras substâncias com fingolimod: O fingolimod é metabolizado maioritariamente pelo CYP4F2. Outras enzimas como CYP3A4 também contribuem para o seu metabolismo. A administração concomitante de fingolimod com cetoconazol resultou num aumento de 1,7 vezes da exposição de fingolimod e fosfato de fingolimod (AUC). Deverá ser tomada precaução com substâncias que podem inibir o CYP3A4 (inibidores das proteases, antifúngicos azóis, alguns macrólidos tais como claritromicina ou telitromicina). - Telitromicina
Usar com precaução

Fluticasona + Formoterol Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com o Fluticasona / Formoterol.
Interacções: O propionato de fluticasona é um substrato do CYP3A4. Os efeitos resultantes de uma co-administração de curta duração de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ritonavir, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, nelfinavir, saquinavir, cetoconazol, telitromicina) com Fluticasona / Formoterol possuem uma pequena relevância clínica, mas devem tomar-se precauções em caso de um tratamento de longa duração, devendo, se possível, evitar-se a co-administração de tais fármacos. Deve evitar-se particularmente a co-medicação com ritonavir, exceto se o benefício compensar o aumento do risco de efeitos secundários glucocorticoides sistémicos. Não existem informações acerca desta interacção com o propionato de fluticasona inalado, mas é de esperar um aumento acentuado dos níveis plasmáticos de propionato de fluticasona. Têm sido notificados casos de síndrome de Cushing e supressão suprarrenal. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Darifenacina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a darifenacina: O metabolismo da darifenacina é primariamente mediado pelas enzimas CYP2D6 e CYP3A4 do citocromo P450. Assim, os inibidores destas enzimas podem aumentar a exposição à darifenacina. Inibidores da CYP3A4: A darifenacina não deve ser usada concomitantemente com inibidores potentes da CYP3A4 tais como inibidores da protease (ex: ritonavir), cetoconazol e itraconazol. Inibidores potentes da glicoproteína P, tais como ciclosporina e verapamilo devem também ser evitados. A co-administração de 7,5 mg de darifenacina com 400 mg do inibidor potente da CYP3A4 cetoconazol resultou num aumento em 5 vezes da AUC da darifenacina no estado estacionário. Em indivíduos que sejam metabolizadores fracos, a exposição à darifenacina aumentou em aproximadamente 10 vezes. Devido a uma maior contribuição da CYP3A4 após doses elevadas de darifenacina, é expectável que a magnitude do efeito seja ainda mais pronunciada quando se associar cetoconazol com 15 mg de darifenacina. Quando co-administrada com inibidores moderados da CYP3A4 tais como eritromicina, claritromicina, telitromicina, fluconazol e sumo de toranja, a dose inicial recomendada deve ser de 7,5 mg por dia. A dose pode ser ajustada para 15 mg por dia para obter uma melhoria da resposta clínica desde que a dose seja bem tolerada. Os valores de AUC 24 e Cmax para doses de 30 mg uma vez por dia de darifenacina oral, em doentes que eram metabolizadores extensivos, foram 95% e 128% superiores quando foi co-administrada eritromicina (inibidor moderado da CYP3A4) com darifenacina do que quando a darifenacina foi administrada isoladamente. - Telitromicina
Contraindicado

Lovastatina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores potentes do citocromo P450 3A4: Podem aumentar o risco de miopatia e rabdomiólise ao aumentarem a actividade inibitória da HMG-CoA redutase no plasma, durante o tratamento com lovastatina. Tais inibidores incluem, por exemplo, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona. A combinação destes inibidores potentes do CYP3A4 está portanto contra-indicada. Caso o tratamento com itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH e nefazodona não possa ser evitado, o tratamento com lovastatina deve ser interrompido durante o período de tratamento. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Dasatinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de dasatinib: Estudos in vitro indicam que o dasatinib é um substrato da CYP3A4. A utilização concomitante do dasatinib com medicamentos ou substâncias que inibem potentemente a CYP3A4 (ex. cetoconazol, itraconazol, eritromicina, claritromicina, ritonavir, telitromicina, sumo de toranja) pode aumentar a exposição ao dasatinib. Consequentemente, não é recomendada a administração sistémica de inibidores potentes da CYP3A4 em doentes a receber dasatinib. Com base em experiências in vitro, com concentrações clinicamente relevantes, a ligação do dasatinib às proteínas plasmáticas é de aproximadamente 96%. Não foram realizados estudos para avaliar a interacção do dasatinib com outros medicamentos que se ligam às proteínas. Desconhece-se o potencial para deslocamento e a sua relevância clínica. - Telitromicina
Contraindicado

Domperidona Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante das seguintes substâncias é contra-indicada: Inibidores potentes do CYP3A4 (independentemente dos efeitos de prolongamento do intervalo QT), ou seja: - inibidores da protease. - antifúngicos azólicos sistémicos. - alguns macrólidos (eritromicina, claritromicina e telitromicina). - Telitromicina
Contraindicado

Dronedarona Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na Dronedarona: Inibidores potentes do CYP3A4: A administração repetida de doses diárias de 200 mg de cetoconazol resultou num aumento na exposição à dronedarona de 17-vezes. Consequentemente, é contra-indicada a utilização concomitante de cetoconazol, bem como de outros inibidores potentes do CYP3A4, tais como o itraconazol, voriconazol, pozaconazol, ritonavir, telitromicina, claritromicina ou nefazodona. - Telitromicina
Usar com precaução

Toremifeno Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Teoricamente, o metabolismo do toremifeno é inibido por fármacos que inibem o sistema enzimático CYP3A, reconhecidamente responsável pelas principais vias metabólicas do toremifeno. São exemplos deste tipo de fármacos os imidazóis antifúngicos (cetoconazol); outros agentes antifúngicos (itraconazol, voriconazol, posaconazol); inibidores da protease (ritonavir, nelfinavir), Macrólidos (claritromicina, eritromicina e telitromicina). O uso concomitante destes fármacos com toremifeno deve ser ponderado cuidadosamente. - Telitromicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida + Pirazinamida + Rifampicina Telitromicina

Observações: A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a indução da delta aminoácido levulínico sintetase. Têm sido registados casos isolados de exacerbação de porfíria com a administração de rifampicina.
Interacções: O Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluindo anticoagulantes, anticonvulsivantes, anti-estrogénios, antipsicóticos, antiarrítmicos (quinidina), antifúngicos, antirretrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas e seus derivados, betabloqueantes, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, agentes imunossupressores (ciclosporina) digitálicos, clofibrato, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, irinotecano, losartan, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5- HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas, antidepressivos tricíclicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, antipsicóticos (haloperidol), levotiroxina, teofilina, dapsona, narcóticos e analgésicos. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. As doentes a fazer Contraceptivos orais devem ser aconselhadas a mudar o método contraceptivo para um método não-hormonal durante a terapêutica com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. A diabetes pode também tornar-se mais difícil de controlar. - Telitromicina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida + Rifampicina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: RIFAMPICINA: A rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluíndo os anticoagulantes orais, anticonvulsivos, anti-estrogénios, antipsicóticos, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, dapsona, analgésicos narcóticos, metadona, barbitúricos, losartan, bloqueadores beta-adrenérgicos, clorofibrato, progestina, teofilina, cloranfenicol, claritromicina, antiarrítmicos (ex. disopiramida, mexiletina, quinidina), bloqueadores da entrada de cálcio, antifúngicos, benzodiazepinas, antidepressivos tricíclicos, antirretrovirais, estrogéneos, gestrinona, fluoroquinolonas, levotiroxina, irinotecano, praziquantel, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas e doxiciclina. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com a rifampicina. - Telitromicina
Contraindicado

Eplerenona Telitromicina

Observações: Estudos in vitro indicam que a eplerenona não é um inibidor das isoenzimas CYP1A2, CYP2C19, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4. A eplerenona não é um substrato nem um inibidor da glicoproteína-P.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da CYP3A4: Inibidores potentes da CYP3A4: Podem ocorrer interacções farmacocinéticas significativas quando se administra a eplerenona concomitantemente com fármacos que inibem a enzima CYP3A4. Um inibidor potente da CYP3A4 (cetoconazol a 200 mg duas vezes ao dia) originou um aumento de 441% nos valores da AUC da eplerenona. A utilização concomitante de eplerenona com inibidores potentes da CYP3A4, tais como o cetoconazol, itraconazol, ritonavir, nelfinavir, claritromicina, telitromicina e nefazodona está contra-indicada. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Everolímus Telitromicina

Observações: O everolímus é um substrato da CYP3A4, e também é um substrato e inibidor modera do da gp-P. Por esta razão, a absorção e eliminação subsequente do everolímus pode ser influenciada por produtos que afetem a CYP3A4 e/ou a gp - P. In vitro, o everolímus é um inibidor competitivo da CYP3A4 e um inibidor misto da CYP2D6.
Interacções: Inibidores potentes da CYP3A4/gp-P: Cetoconazol: Não é recomendado o tratamento concomitante de com inibidores potentes. Itraconazol, posaconazol, voriconazol, telitromicina, claritromicina, nefazodona, ritonavir, atazanavir, saquinavir, darunavir, indinavir, nelfinavir: Não estudada. É esperado um grande aumento na concentração de everolímus. - Telitromicina
Usar com precaução

Fosaprepitant Telitromicina

Observações: Quando administrado por via intravenosa o fosaprepitant é rapidamente convertido em aprepitant. As interações medicamentosas decorrentes da administração de intravenosa de fosaprepitant são passíveis de ocorrer com substâncias ativas que interagem com o aprepitant administrado por via oral. A informação seguinte resultou de dados obtidos com o aprepitant por via oral e de estudos realizados com fosaprepitant por via intravenosa coadministrados com dexametasona, midazolam ou diltiazem. O fosaprepitant 150 mg, em dose única, é um inibidor fraco do CYP3A4. O fosaprepitant não parece interagir com a glicoproteína-P transportadora, tal como demonstrado pela ausência de interacção entre o aprepitant por via oral com a digoxina. Antevê-se que, quando comparado com a administração de aprepitant oral, o fosaprepitant provoque indução menor ou não superior do CYP2C9, do CYP3A4 e da glucuronidação. Não há dados sobre os efeitos no CYP2C8 e CYP2C19.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do aprepitant, decorrentes da administração de fosaprepitant 150 mg: A administração concomitante de fosaprepitant com substâncias activas que inibam a actividade do CYP3A4 (ex. cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, claritromicina, telitromicina, nefazodona e inibidores da protease) deve ser feita de forma cuidadosa, uma vez que é esperado que da associação resulte um aumento acentuado das concentrações plasmáticas de aprepitant. A semivida terminal média do aprepitant aumentou aproximadamente 3 vezes com cetoconazol. - Telitromicina
Usar com precaução

Guanfacina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores das CYP3A4 e CYP3A5: Devem tomar-se precauções quando Guanfacina é administrado a doentes que estão a tomar cetoconazol e outros inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5, sendo proposta uma diminuição da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. A co-administração de Guanfacina com inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5 eleva as concentrações plasmáticas de guanfacina e aumenta o risco de reacções adversas como hipotensão, bradicardia e sedação. Verificou-se um aumento considerável da taxa e extensão da exposição da guanfacina quando administrada com cetoconazol; as concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina aumentaram respectivamente 2 e 3 vezes. Outros inibidores das CYP3A4/5 podem ter um efeito comparável; ver a seguir para uma lista de exemplos de inibidores moderados e potentes das CYP3A4/5, embora esta lista não seja definitiva. Inibidores moderados das CYP3A4/5: Aprepitant, Atazanavir, Ciprofloxacina, Crizotinib, Diltiazem, Eritromicina, Fluconazol, Fosamprenavir, Imatinib, Verapamil, Sumo de toranja. Inibidores potentes das CYP3A4/5: Boceprevir, Cloranfenicol, Claritromicina, Indinavir, Itraconazol, Cetoconazol, Posaconazol, Ritonavir, Saquinavir, Telaprevir, Telitromicina. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Maraviroc Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: ANTIBIÓTICOS: Claritromicina, Telitromicina: Não foi estudado, mas ambos são inibidores potentes da CYP3A4 e é esperado que aumentem as concentrações de maraviroc. A dose de maraviroc deve ser reduzida para 150 mg duas vezes por dia quando co-administrado com claritromicina ou telitromicina. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metadona Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Nifedipina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do CYP3A4: Com a administração concomitante de conhecidos inibidores do sistema do citocromo P450 3A4, as concentrações plasmáticas da nifedipina podem aumentar fortemente. Se a administração concomitante for considerada necessária, a tensão arterial deve ser monitorizada e, se necessário, deve ser considerada uma redução na dose de nifedipina. A associação de potentes inibidores do CYP 3A4 (cetoconazol, itraconazol, voriconazol, pozaconazol, ritonavir, indinavir, saquinavir, atazanavir, nelfinavir, claritromicina, telitromicina, nefazodona) deve ser evitada. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Nilotinib Telitromicina

Observações: O nilotinib é principalmente metabolizado no fígado e é também substrato para a bomba de efluxo multifármacos, glicoproteína-P (gp-P). Assim, a absorção e subsequente eliminação do nilotinib absorvido sistemicamente podem ser influenciadas por substâncias que afetem a CYP3A4 e/ou a gp-P.
Interacções: Substâncias que podem aumentar as concentrações séricas do nilotinib: A exposição ao nilotinib em indivíduos saudáveis aumentou 3 vezes quando administrado em conjunto com cetoconazol, um forte inibidor da CYP3A4. Deve ser evitado o tratamento concomitante com inibidores fortes da CYP3A4, incluindo cetoconazol, itraconazol, voriconazol, ritonavir, claritromicina e telitromicina. O aumento da exposição ao nilotinib pode ainda esperar-se com inibidores moderados do CYP3A4. Devem ser consideradas medicações concomitantes alternativas com inibição mínima ou ausência de inibição da CYP3A4. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pazopanib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no pazopanib: Inibidores do CYP3A4, da P-gp e da BCRP: O pazopanib é um substrato do CYP3A4, P-gp e BCRP. A administração concomitante de pazopanib com outros inibidores fortes da família do CYP3A4 (p.ex. itraconazol, claritromicina, atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, voriconazol) pode aumentar as concentrações de pazopanib. - Telitromicina
Sem efeito descrito

Prasugrel Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre Prasugrel: Inibidores do CYP3A: O cetoconazol (400 mg por dia), um potente inibidor seletivo do CYP3A4 e CYP3A5, não afetou o efeito inibitório do prasugrel sobre a agregação plaquetária nem a AUC e o Tmax do metabólito activo de prasugrel, mas diminuiu a Cmax em cerca de 34% a 46%. Assim, não se espera que os inibidores do CYP3A tais como os antifúngicos azólicos, inibidores da protease do VIH, claritromicina, telitromicina, verapamilo, diltiazem, indinavir, ciprofloxacina e sumo de toranja, tenham um efeito significativo na farmacocinética do metabólito ativo. - Telitromicina
Contraindicado

Sinvastatina + Ezetimiba Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: interacções farmacocinéticas: interacções Medicamentosas Associadas com o Risco Aumentado de Miopatia/Rabdomiólise: Inibidores potentes do CYP3A4 por ex. Itraconazol, Cetoconazol, Posaconazol, Voriconazol, Eritromicina, Claritromicina, Telitromicina, Inibidores da protease do VIH (ex: nelfinavir), Boceprevir, Telaprevir, Nefazodona, Cobicistato, Ciclosporina, Danazol, Gemfibrozil: contra-indicados com Sinvastatina / Ezetimiba. SINVASTATINA: A sinvastatina é um substrato do citocromo P450 3A4. Os inibidores potentes do citocromo P450 3A4 aumentam o risco de miopatia e de rabdomiólise através do aumento da concentração de actividade inibidora da redutase da HMG-CoA no plasma durante a terapêutica com sinvastatina. Estes inibidores incluem: Itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, eritromicina, claritromicina, telitromicina, inibidores da protease do VIH (p. ex: nelfinavir), boceprevir, telaprevir, nefazodona e medicamentos contendo cobicistato. A administração concomitante de itraconazol resultou num aumento de mais de 10 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina (o metabólito betahidroxiácido ativo). A telitromicina causou um aumento de 11 vezes na exposição ao ácido da sinvastatina. Está contra-indicada a utilização concomitante de sinvastatina com itraconazol, cetoconazol, posaconazol, voriconazol, inibidores da protease do VIH (p. ex: nelfinavir), boceprevir, telaprevir, eritromicina, claritromicina, telitromicina, nefazodona e medicamentos contendo cobicistato, assim como com gemfibrozil, ciclosporina e danazol. Se o tratamento com inibidores potentes do CYP3A4 (fármacos que aumentam a AUC em aproximadamente 5 vezes ou mais) for inevitável, a terapêutica com Sinvastatina / Ezetimiba deverá ser interrompida (e considerada a utilização de uma estatina alternativa) durante o tratamento. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Ribociclib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias que podem aumentar as concentrações plasmáticas de ribociclib: Deve ser evitada a utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a: claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir, ritonavir, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, saquinavir, telaprevir, telitromicina, verapamilo e voriconazol. Em alternativa devem ser considerados medicamentos concomitantes com menor potencial para inibir CYP3A4 e devem ser monitorizados os Acontecimentos Adversos (AA) relacionados com ribociclib nos doentes. - Telitromicina
Usar com precaução

Venlafaxina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a venlafaxina: Cetoconazol (inibidor da CYP3A4): Num estudo farmacocinético realizado com cetoconazol em indivíduos metabolizadores extensivos (ME) e fracos (MF) de CYP2D6 observaram-se AUC mais elevadas de venlafaxina (70% e 21% em indivíduos MF e ME de CYP2D6, respectivamente) e de O-desmetilvenlafaxina (33% e 23% em indivíduos MF e ME de CYP2D6, respectivamente) após a administração de cetoconazole. O uso concomitante de inibidores da CYP3A4 (por exemplo, atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, voriconazol, posaconazol, cetoconazol, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina) e venlafaxina pode aumentar os níveis de venlafaxina e O-desmetilvenlafaxina. Deste modo, aconselha-se precaução no caso da terapêutica do doente incluir concomitantemente um inibidor da CYP3A4 e venlafaxina. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Sirolímus Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: O sirolímus é extensamente metabolizado na parede do intestino e no fígado pela isoenzima CYP3A4. O sirolímus é também um substrato da bomba de efluxo de multifármacos, glicoproteína P (P - gp), localizada no intestino delgado. Portanto, a absorção e subsequente eliminação do sirolímus podem ser afetadas por substâncias que interferem com essas proteínas. Os inibidores da CYP3A4 (tais como cetoconazol, voriconazol, itraconazol, telitromicina ou claritromicina) diminuem o metabolismo do sirolímus e aumentam os níveis de sirolímus. Os indutores da CYP3A4 (tais como rifampicina ou rifabutina) aumentam o metabolismo do sirolímus e diminuem os níveis de sirolímus. Não se recomenda a administração simultânea de sirolímus com potentes inibidores da CYP3A4 ou indutores da CYP3A4. Os inibidores da CYP3A4 podem diminuir o metabolismo do sirolímus e aumentar os seus níveis sanguíneos. Estes inibidores incluem alguns antifúngicos (por exemplo, clotrimazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol), alguns antibióticos (por exemplo, troleandomicina, telitromicina, claritromicina), alguns inibidores da protease (por exemplo, ritonavir, indinavir, boceprevir, telaprevir), nicardipina, bromocriptina, cimetidina e danazol. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Verapamilo Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Anti-infecciosos Claritromicina – Possível aumento nos níveis de verapamilo. Eritromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. Rifampicina - Diminuição da AUC (~ 97%), Cmax ( 94%) e biodisponibilidade oral (~ 92%) do verapamilo; Telitromicina - Possível aumento nos níveis de verapamilo. - Telitromicina
Usar com precaução

Telaprevir Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIBACTERIANOS: Claritromicina, eritromicina, telitromicina, troleandomicina: Deve existir precaução e recomenda-se a monitorização clínica aquando da administração concomitante com Telaprevir. Foram notificados prolongamento do intervalo QT e Torsade de Pointes com claritromicina e eritromicina. O prolongamento do intervalo QT foi notificado com telitromicina. - Telitromicina
Usar com precaução

Telitromicina Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor da glicoproteína-P. A administração concomitante de Telitromicina com outros medicamentos que sejam substratos de glicoproteína-P pode resultar num aumento da exposição aos subtratos da glicoproteína-P tais como digoxina e dabigatrano etexilato. Se a telitromicina for coadministrada com dabigatrano etexilato deverá ser instituída uma monitorização clínica rigorosa (procurando sinais de hemorragia ou anemia). - Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Sinvastatina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor do CYP3A4 e um fraco inibidor do CYP2D6. Estudos in vivo com sinvastatina, midazolam e cisapride demonstraram uma inibição potente do CYP3A4 intestinal e uma inibição moderada do CYP3A4 hepático. O grau de inibição do CYP3A4 com diferentes substratos é difícil de prever. Como tal, a Telitromicina não deve ser usada durante o tratamento com medicamentos que sejam substratos do CYP3A4, a não ser que as concentrações no plasma do substrato do CYP3A4, a eficácia, ou reacções adversas possam ser rigorosamente monitorizados. Em alternativa, a interrupção do tratamento com substrato do CYP3A4 deverá ser feita durante o tratamento com a Telitromicina. Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Sinvastatina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Midazolam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor do CYP3A4 e um fraco inibidor do CYP2D6. Estudos in vivo com sinvastatina, midazolam e cisapride demonstraram uma inibição potente do CYP3A4 intestinal e uma inibição moderada do CYP3A4 hepático. O grau de inibição do CYP3A4 com diferentes substratos é difícil de prever. Como tal, a Telitromicina não deve ser usada durante o tratamento com medicamentos que sejam substratos do CYP3A4, a não ser que as concentrações no plasma do substrato do CYP3A4, a eficácia, ou reacções adversas possam ser rigorosamente monitorizados. Em alternativa, a interrupção do tratamento com substrato do CYP3A4 deverá ser feita durante o tratamento com a Telitromicina. Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Midazolam
Contraindicado

Telitromicina Cisaprida

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor do CYP3A4 e um fraco inibidor do CYP2D6. Estudos in vivo com sinvastatina, midazolam e cisapride demonstraram uma inibição potente do CYP3A4 intestinal e uma inibição moderada do CYP3A4 hepático. O grau de inibição do CYP3A4 com diferentes substratos é difícil de prever. Como tal, a Telitromicina não deve ser usada durante o tratamento com medicamentos que sejam substratos do CYP3A4, a não ser que as concentrações no plasma do substrato do CYP3A4, a eficácia, ou reacções adversas possam ser rigorosamente monitorizados. Em alternativa, a interrupção do tratamento com substrato do CYP3A4 deverá ser feita durante o tratamento com a Telitromicina. Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT: O Telitromicina pode aumentar os níveis de cisapride, pimozida, astemizol, terfenadina, dronedarona, saquinavir no plasma. Isto pode resultar num prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardias ventriculares, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. A administração concomitante do Telitromicina com algum destes medicamentos é contra-indicada. - Cisaprida
Usar com precaução

Telitromicina Digoxina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor da glicoproteína-P. A administração concomitante de Telitromicina com outros medicamentos que sejam substratos de glicoproteína-P pode resultar num aumento da exposição aos subtratos da glicoproteína-P tais como digoxina e dabigatrano etexilato. Se a telitromicina for coadministrada com dabigatrano etexilato deverá ser instituída uma monitorização clínica rigorosa (procurando sinais de hemorragia ou anemia). Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Digoxina: Demonstrou-se que o Telitromicina aumenta as concentrações plasmáticas de digoxina, um substrato da glicoproteína-P. Os níveis plasmáticos, Cmax, AUC e a depuração renal aumentaram 20%, 73%, 37% e 27% respectivamente em voluntários saudáveis. Não se observaram alterações significativas nos parâmetros do ECG, e não foram observados sinais de toxicidade pela digoxina. No entanto, a monitorização dos níveis séricos de digoxina deve ser considerada durante a administração concomitante de digoxina e Telitromicina. - Digoxina
Usar com precaução

Telitromicina Dabigatrano etexilato

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: A telitromicina é um inibidor da glicoproteína-P. A administração concomitante de Telitromicina com outros medicamentos que sejam substratos de glicoproteína-P pode resultar num aumento da exposição aos subtratos da glicoproteína-P tais como digoxina e dabigatrano etexilato. Se a telitromicina for coadministrada com dabigatrano etexilato deverá ser instituída uma monitorização clínica rigorosa (procurando sinais de hemorragia ou anemia). - Dabigatrano etexilato
Usar com precaução

Telitromicina Ciclosporina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Ciclosporinas, tacrolimus, sirolimus: Devido à sua potencial inibição do CYP3A4, a telitromicina pode aumentar a concentração no sangue dos substratos CYP3A4. Assim, ao iniciar a telitromicina em doentes já a receber qualquer destes agentes imunossupressores, os níveis de ciclosporina, tacrolimus ou sirolimus devem ser cuidadosamente monitorizados e as suas doses diminuídas se necessário. Quando a telitromicina é descontinuada, os níveis de ciclosporina, tacrolimus ou sirolimus devem ser outra vez cuidadosamente monitorizados e, se necessário a dose aumentada. - Ciclosporina
Usar com precaução

Telitromicina Sirolímus

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Ciclosporinas, tacrolimus, sirolimus: Devido à sua potencial inibição do CYP3A4, a telitromicina pode aumentar a concentração no sangue dos substratos CYP3A4. Assim, ao iniciar a telitromicina em doentes já a receber qualquer destes agentes imunossupressores, os níveis de ciclosporina, tacrolimus ou sirolimus devem ser cuidadosamente monitorizados e as suas doses diminuídas se necessário. Quando a telitromicina é descontinuada, os níveis de ciclosporina, tacrolimus ou sirolimus devem ser outra vez cuidadosamente monitorizados e, se necessário a dose aumentada. - Sirolímus
Usar com precaução

Telitromicina Tacrolímus

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Ciclosporinas, tacrolimus, sirolimus: Devido à sua potencial inibição do CYP3A4, a telitromicina pode aumentar a concentração no sangue dos substratos CYP3A4. Assim, ao iniciar a telitromicina em doentes já a receber qualquer destes agentes imunossupressores, os níveis de ciclosporina, tacrolimus ou sirolimus devem ser cuidadosamente monitorizados e as suas doses diminuídas se necessário. Quando a telitromicina é descontinuada, os níveis de ciclosporina, tacrolimus ou sirolimus devem ser outra vez cuidadosamente monitorizados e, se necessário a dose aumentada. - Tacrolímus
Usar com precaução

Telitromicina Metoprolol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Metoprolol: Quando o metoprolol (um substrato do CYP2D6) foi administrado conjuntamente com o Telitromicina a Cmax. e AUC do metoprolol aumentaram aproximadamente 38%, contudo não teve efeito na semivida da eliminação do metoprolol. O aumento da exposição do metoprolol pode ter importância clínica em doentes com insuficiência cardíaca e tratados com metoprolol. Nestes doentes, a administração concomitante do Telitromicina e metoprolol, um substrato do CYP2D6 deve ser usada com precaução. - Metoprolol
Usar com precaução

Telitromicina Substratos do CYP2D6

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Metoprolol: Quando o metoprolol (um substrato do CYP2D6) foi administrado conjuntamente com o Telitromicina a Cmax. e AUC do metoprolol aumentaram aproximadamente 38%, contudo não teve efeito na semivida da eliminação do metoprolol. O aumento da exposição do metoprolol pode ter importância clínica em doentes com insuficiência cardíaca e tratados com metoprolol. Nestes doentes, a administração concomitante do Telitromicina e metoprolol, um substrato do CYP2D6 deve ser usada com precaução. - Substratos do CYP2D6
Contraindicado

Telitromicina Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT: O Telitromicina pode aumentar os níveis de cisapride, pimozida, astemizol, terfenadina, dronedarona, saquinavir no plasma. Isto pode resultar num prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardias ventriculares, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. A administração concomitante do Telitromicina com algum destes medicamentos é contra-indicada. Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Contraindicado

Telitromicina Astemizol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT: O Telitromicina pode aumentar os níveis de cisapride, pimozida, astemizol, terfenadina, dronedarona, saquinavir no plasma. Isto pode resultar num prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardias ventriculares, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. A administração concomitante do Telitromicina com algum destes medicamentos é contra-indicada. - Astemizol
Contraindicado

Telitromicina Pimozida

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT: O Telitromicina pode aumentar os níveis de cisapride, pimozida, astemizol, terfenadina, dronedarona, saquinavir no plasma. Isto pode resultar num prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardias ventriculares, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. A administração concomitante do Telitromicina com algum destes medicamentos é contra-indicada. - Pimozida
Contraindicado

Telitromicina Saquinavir

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT: O Telitromicina pode aumentar os níveis de cisapride, pimozida, astemizol, terfenadina, dronedarona, saquinavir no plasma. Isto pode resultar num prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardias ventriculares, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. A administração concomitante do Telitromicina com algum destes medicamentos é contra-indicada. - Saquinavir
Contraindicado

Telitromicina Dronedarona

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT: O Telitromicina pode aumentar os níveis de cisapride, pimozida, astemizol, terfenadina, dronedarona, saquinavir no plasma. Isto pode resultar num prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardias ventriculares, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. A administração concomitante do Telitromicina com algum destes medicamentos é contra-indicada. - Dronedarona
Contraindicado

Telitromicina Terfenadina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT: O Telitromicina pode aumentar os níveis de cisapride, pimozida, astemizol, terfenadina, dronedarona, saquinavir no plasma. Isto pode resultar num prolongamento do intervalo QT e arritmias cardíacas incluindo taquicardias ventriculares, fibrilhação ventricular e “torsades de pointes”. A administração concomitante do Telitromicina com algum destes medicamentos é contra-indicada. - Terfenadina
Usar com precaução

Telitromicina Disopiramida

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Disopiramida
Usar com precaução

Telitromicina Quinidina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Quinidina
Usar com precaução

Telitromicina Procainamida

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Procainamida
Usar com precaução

Telitromicina Antiarrítmicos

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Antiarrítmicos
Usar com precaução

Telitromicina Amiodarona

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Amiodarona
Usar com precaução

Telitromicina Dofetilida

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Dofetilida
Usar com precaução

Telitromicina Citalopram

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Citalopram
Usar com precaução

Telitromicina Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Antidepressores (Tricíclicos)
Usar com precaução

Telitromicina Metadona

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Metadona
Usar com precaução

Telitromicina Psicotrópicos (psicofármacos)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Psicotrópicos (psicofármacos)
Usar com precaução

Telitromicina Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Usar com precaução

Telitromicina Moxifloxacina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Moxifloxacina
Usar com precaução

Telitromicina Antifúngicos

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Antifúngicos
Usar com precaução

Telitromicina Fluconazol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Fluconazol
Usar com precaução

Telitromicina Pentamidina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Pentamidina
Usar com precaução

Telitromicina Antivíricos

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Antivíricos
Usar com precaução

Telitromicina Telaprevir

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Telaprevir
Usar com precaução

Telitromicina Fluoroquinolonas

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Deve tomar-se precaução quando o Telitromicina é administrado com outros medicamentos com potencial para prolongar o intervalo QT. Estes incluem antiarrítmicos de Classe IA (ex., quinidina, procainamida, disopiramida) e antiarrítmicos de Classe III (ex., dofetilida, amiodarona), citalopram, antidepressivos tricíclicos, metadona, alguns psicotrópicos (ex. fenotiazidas), fuoroquinolonas (ex. moxifloxacina), alguns antifúngicos (ex. fluconazol, pentamidina), e alguns medicamentos antivirais (ex., telaprevir). - Fluoroquinolonas
Contraindicado

Telitromicina Alcaloides ergotamínicos

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Alcaloides derivados do ergot (tais como a ergotamina e a dihidroergotamina): Por extrapolação dos resultados com eritromicina A e josamicina, a terapêutica concomitante do Telitromicina e derivados alcaloides pode induzir a uma vasoconstrição grave (“ergotismo”), com possível necrose das extremidades. A administração concomitante é contra-indicada. - Alcaloides ergotamínicos
Contraindicado

Telitromicina Ergotamina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Alcaloides derivados do ergot (tais como a ergotamina e a dihidroergotamina): Por extrapolação dos resultados com eritromicina A e josamicina, a terapêutica concomitante do Telitromicina e derivados alcaloides pode induzir a uma vasoconstrição grave (“ergotismo”), com possível necrose das extremidades. A administração concomitante é contra-indicada. - Ergotamina
Contraindicado

Telitromicina Mesilato de di-hidroergotamina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Alcaloides derivados do ergot (tais como a ergotamina e a dihidroergotamina): Por extrapolação dos resultados com eritromicina A e josamicina, a terapêutica concomitante do Telitromicina e derivados alcaloides pode induzir a uma vasoconstrição grave (“ergotismo”), com possível necrose das extremidades. A administração concomitante é contra-indicada. - Mesilato de di-hidroergotamina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Estatinas

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Estatinas
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Lovastatina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Lovastatina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Atorvastatina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Atorvastatina
Usar com precaução

Telitromicina Pravastatina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Pravastatina
Usar com precaução

Telitromicina Fluvastatina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Fluvastatina
Usar com precaução

Telitromicina Rosuvastatina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Estatinas: Quando a sinvastatina foi coadministrada com Telitromicina, houve um aumento de 5.3 vezes na C max da sinvastatina e um aumento de 8.9 vezes na AUC da sinvastatina, um aumento de 15 vezes na Cmax. da sinvastatina ácida e um aumento de 11 vezes na AUC da sinvastatina ácida. O Telitromicina pode originar uma interacção semelhante com a lovastatina e atorvastatina que também são metabolizados sobretudo pelo CYP3A4, e, como tal, o Telitromicina não deverá ser usado concomitantemente com a sinvastatina, atorvastatina ou lovastatina. O tratamento com estes agentes deve ser interrompido durante o tratamento com Telitromicina. A exposição da pravastatina, rosuvastatina e em menor grau da fluvastatina pode estar aumentada devido ao possível envolvimento dos transportadores de proteínas, mas espera-se que este aumento seja menor do que as interacções envolvendo a inibição do CYP3A4. Contudo, os doentes devem ser monitorizados cuidadosamente em termos de sinais e sintomas de miopatia e rabdomiólise quando tratados em simultâneo com pravastatina, rosuvastatina e fluvastatina. - Rosuvastatina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Benzodiazepinas

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Benzodiazepinas
Usar com precaução

Telitromicina Alprazolam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Alprazolam
Usar com precaução

Telitromicina Triazolam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Triazolam
Sem efeito descrito

Telitromicina Lorazepam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Lorazepam
Sem efeito descrito

Telitromicina Nitrazepam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Nitrazepam
Sem efeito descrito

Telitromicina Temazepam

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Benzodiazepinas: Quando o midazolam foi co-administrado com Telitromicina, a AUC do midazolam aumentou 2,2 vezes após administração intravenosa e 6,1 vezes após administração oral. A semivida do midazolam aumentou cerca de 2,5 vezes. Deve ser evitada a administração oral do midazolam concomitantemente com o Telitromicina. A dose intravenosa de midazolam deve ser ajustada conforme necessário e a monitorização do doente deverá ser considerada. Devem ser aplicadas as mesmas precauções a outras benzodiazepinas que são metabolizadas pelo CYP3A4, (especialmente o triazolam mas também em menor grau o alprazolam). Para as benzodiazepinas que não são metabolizadas pelo CYP3A4 (temazepan, nitrazepam, lorazepam) é improvável uma interacção com o Telitromicina. - Temazepam
Sem significado Clínico

Telitromicina Teofilina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Teofilina: Não existem interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes entre o Telitromicina e a teofilina administrada como formulação de libertação prolongada. No entanto, a administração conjunta dos dois medicamentos deve ser separada de uma hora, de modo a evitar possíveis efeitos laterais digestivos, tais como náuseas e vómitos. - Teofilina
Usar com precaução

Telitromicina Anticoagulantes orais

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Anticoagulantes orais: Observou-se um aumento da actividade anticoagulante em doentes tratados simultaneamente com anticoagulantes e antibióticos, incluindo a telitromicina. Estes mecanismos não são totalmente conhecidos. Embora o Telitromicina não tenha interacção farmacocinética ou farmacodinâmica clinicamente relevante com a varfarina após a administração duma dose única, durante o tratamento concomitante deve considerar-se uma monitorização mais frequente dos valores do tempo de protrombina / INR (Índice Normalizado Internacional). - Anticoagulantes orais
Usar com precaução

Telitromicina Varfarina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Anticoagulantes orais: Observou-se um aumento da actividade anticoagulante em doentes tratados simultaneamente com anticoagulantes e antibióticos, incluindo a telitromicina. Estes mecanismos não são totalmente conhecidos. Embora o Telitromicina não tenha interacção farmacocinética ou farmacodinâmica clinicamente relevante com a varfarina após a administração duma dose única, durante o tratamento concomitante deve considerar-se uma monitorização mais frequente dos valores do tempo de protrombina / INR (Índice Normalizado Internacional). - Varfarina
Sem significado Clínico

Telitromicina Contraceptivos orais

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Contraceptivos orais: Não há interacção farmacocinética ou farmacodinâmica clinicamente relevante com Contraceptivos orais trifásicos de baixa dosagem em indivíduos saudáveis. - Contraceptivos orais
Contraindicado

Telitromicina Colquicina (colchicina)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Colquicina: Têm sido notificados casos de intoxicação por colquicina, incluindo casos fatais, em doentes tratados com colquicina e inibidores fortes do CYP3A4. A telitromicina é conhecida por ser um inibidor forte do CYP3A4 e é também um inibidor da glicoproteína-P. A exposição ao CYP3A4 e ao substrato glicoproteína-P, pode por isso esperar-se que aumente se o Telitromicina e a colquicina forem administradas concomitantemente. A administração concomitante de Telitromicina e a colquicina é contra-indicada em doentes com compromisso renal grave e/ou hepático. - Colquicina (colchicina)
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4: A administração concomitante de inibidores fortes do CYP3A4 (tais como telitromicina) e bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4 (e.g. verapamil, nifedipina, felodipina) podem resultar em hipotensão, bradicardia ou perda de consciência, e devem por isso ser evitados. No caso de ser necessário a sua combinação a dose dos bloqueadores dos canais de cálcio devem ser reduzida e deverá ser instituída uma monitorização estreita de segurança e eficácia nos doentes. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Felodipina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4: A administração concomitante de inibidores fortes do CYP3A4 (tais como telitromicina) e bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4 (e.g. verapamil, nifedipina, felodipina) podem resultar em hipotensão, bradicardia ou perda de consciência, e devem por isso ser evitados. No caso de ser necessário a sua combinação a dose dos bloqueadores dos canais de cálcio devem ser reduzida e deverá ser instituída uma monitorização estreita de segurança e eficácia nos doentes. - Felodipina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Verapamilo

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4: A administração concomitante de inibidores fortes do CYP3A4 (tais como telitromicina) e bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4 (e.g. verapamil, nifedipina, felodipina) podem resultar em hipotensão, bradicardia ou perda de consciência, e devem por isso ser evitados. No caso de ser necessário a sua combinação a dose dos bloqueadores dos canais de cálcio devem ser reduzida e deverá ser instituída uma monitorização estreita de segurança e eficácia nos doentes. - Verapamilo
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Nifedipina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4: A administração concomitante de inibidores fortes do CYP3A4 (tais como telitromicina) e bloqueadores dos canais de cálcio que são metabolizados pelo CYP3A4 (e.g. verapamil, nifedipina, felodipina) podem resultar em hipotensão, bradicardia ou perda de consciência, e devem por isso ser evitados. No caso de ser necessário a sua combinação a dose dos bloqueadores dos canais de cálcio devem ser reduzida e deverá ser instituída uma monitorização estreita de segurança e eficácia nos doentes. - Nifedipina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Telitromicina Sotalol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito do Telitromicina nos outros medicamentos: Sotalol: A telitromicina demonstrou diminuir a Cmax em 34% e AUC do sotalol em 20% devido à diminuição da absorção. - Sotalol
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Rifampicina (rifampina)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Durante a administração concomitante da rifampicina e telitromicina em doses repetidas, a Cmax e AUC da telitromicina diminuíram em média de 79% e 86%, respectivamente. Portanto, a administração concomitante de indutores de CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão) pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e perda de efeito. A indução diminui gradualmente durante duas semanas após a suspensão do tratamento com indutores do CYP3A4. O Telitromicina não deve ser usado durante e após duas semanas de tratamento com indutores de CYP3A4. - Rifampicina (rifampina)
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Durante a administração concomitante da rifampicina e telitromicina em doses repetidas, a Cmax e AUC da telitromicina diminuíram em média de 79% e 86%, respectivamente. Portanto, a administração concomitante de indutores de CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão) pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e perda de efeito. A indução diminui gradualmente durante duas semanas após a suspensão do tratamento com indutores do CYP3A4. O Telitromicina não deve ser usado durante e após duas semanas de tratamento com indutores de CYP3A4. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Carbamazepina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Durante a administração concomitante da rifampicina e telitromicina em doses repetidas, a Cmax e AUC da telitromicina diminuíram em média de 79% e 86%, respectivamente. Portanto, a administração concomitante de indutores de CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão) pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e perda de efeito. A indução diminui gradualmente durante duas semanas após a suspensão do tratamento com indutores do CYP3A4. O Telitromicina não deve ser usado durante e após duas semanas de tratamento com indutores de CYP3A4. - Carbamazepina
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Durante a administração concomitante da rifampicina e telitromicina em doses repetidas, a Cmax e AUC da telitromicina diminuíram em média de 79% e 86%, respectivamente. Portanto, a administração concomitante de indutores de CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão) pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e perda de efeito. A indução diminui gradualmente durante duas semanas após a suspensão do tratamento com indutores do CYP3A4. O Telitromicina não deve ser usado durante e após duas semanas de tratamento com indutores de CYP3A4. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Indutores do CYP3A4

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Durante a administração concomitante da rifampicina e telitromicina em doses repetidas, a Cmax e AUC da telitromicina diminuíram em média de 79% e 86%, respectivamente. Portanto, a administração concomitante de indutores de CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão) pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e perda de efeito. A indução diminui gradualmente durante duas semanas após a suspensão do tratamento com indutores do CYP3A4. O Telitromicina não deve ser usado durante e após duas semanas de tratamento com indutores de CYP3A4. - Indutores do CYP3A4
Sem significado Clínico

Telitromicina Itraconazol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Estudos de interacção com itraconazol e cetoconazol, dois inibidores do CYP3A4, mostraram que as concentrações máximas de telitromicina no plasma aumentaram respectivamente de 1,22 e 1,51 vezes e a AUC de 1,54 e 2,0 vezes respectivamente. Estas alterações da farmacocinética da telitromicina não necessitam de ajuste da dose pois a exposição mantém-se numa gama bem tolerada. - Itraconazol
Sem significado Clínico

Telitromicina Cetoconazol

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Estudos de interacção com itraconazol e cetoconazol, dois inibidores do CYP3A4, mostraram que as concentrações máximas de telitromicina no plasma aumentaram respectivamente de 1,22 e 1,51 vezes e a AUC de 1,54 e 2,0 vezes respectivamente. Estas alterações da farmacocinética da telitromicina não necessitam de ajuste da dose pois a exposição mantém-se numa gama bem tolerada. - Cetoconazol
Usar com precaução

Telitromicina Ritonavir

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: O efeito do ritonavir com a telitromicina não foi estudado e pode conduzir a um maior aumento da exposição da telitromicina. A combinação deve ser usada com precaução. - Ritonavir
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Inibidores do CYP3A4

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Inibidores fortes do CYP3A4 não devem ser administrados concomitantemente com Telitromicina em doentes com disfunção renal e/ou hepática grave. - Inibidores do CYP3A4
Sem significado Clínico

Telitromicina Ranitidina

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: A ranitidina (tomada uma hora antes do Telitromicina) e antiácidos contendo hidróxido de alumínio e magnésio não têm influência clinicamente relevante na farmacocinética da telitromicina. - Ranitidina
Sem significado Clínico

Telitromicina Rizatriptano

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: A ranitidina (tomada uma hora antes do Telitromicina) e antiácidos contendo hidróxido de alumínio e magnésio não têm influência clinicamente relevante na farmacocinética da telitromicina. - Rizatriptano
Sem significado Clínico

Telitromicina Hidróxido de Alumínio

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: A ranitidina (tomada uma hora antes do Telitromicina) e antiácidos contendo hidróxido de alumínio e magnésio não têm influência clinicamente relevante na farmacocinética da telitromicina. - Hidróxido de Alumínio
Sem significado Clínico

Telitromicina Hidróxido de magnésio

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: A ranitidina (tomada uma hora antes do Telitromicina) e antiácidos contendo hidróxido de alumínio e magnésio não têm influência clinicamente relevante na farmacocinética da telitromicina. - Hidróxido de magnésio
Contraindicado

Cariprazina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a cariprazina: O metabolismo da cariprazina e dos seus principais metabólitos ativos, a desmetil cariprazina (DCAR) e a didesmetil cariprazina (DDCAR), é maioritariamente mediado pela CYP3A4 com um contributo menor da CYP2D6. Inibidores da CYP3A4: O cetoconazol, um forte inibidor da CYP3A4, provocou um aumento duas vezes superior na exposição plasmática à cariprazina total (soma da cariprazina e dos seus metabólitos ativos) durante uma co-administração de curta duração (4 dias), considerando-se tanto as frações não ligadas ou não ligadas+ligadas. Devido à longa semivida das frações activas da cariprazina, pode esperar-se um aumento adicional da exposição plasmática à cariprazina total durante uma co-administração mais longa. Assim, a co-administração de cariprazina com inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 (p. ex., boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol, diltiazem, eritromicina, fluconazol, verapamilo) é contra-indicada. O consumo de sumo de toranja deve ser evitado. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Atorvastatina + Perindopril Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com este medicamento e outros medicamentos, embora alguns estudos tenham sido realizados com atorvastatina e perindopril separadamente. Os dados de estudos clínicos demonstram que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através da utilização combinada de IECAs, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado ao aumento da frequência de eventos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia, diminuição da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) comparativamente com a utilização de um único medicamento que atua no SRAA.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Atorvastatina Inibidores potentes do CYP3A4 A atorvastatina é metabolizada pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e é substrato para proteínas de transporte por exemplo, o transportador de captação hepático OATP1B1. A administração concomitante de medicamentos que sejam inibidores do CYP3A4 ou de proteínas de transporte pode originar um aumento da concentração plasmática de atorvastatina e aumentar o risco de miopatia. O risco também poderá estar aumentado quando há administração concomitante de atorvastatina com outros medicamentos que têm um potencial elevado para induzir a miopatia, como os derivados do ácido fíbrico e ezetimiba. Foi demonstrado que os inibidores potentes do CYP3A4 conduzem a um aumento acentuado da concentração de atorvastatina. A administração concomitante de inibidores potentes do CYP3A4 (por exemplo, ciclosporina, telitromicina, claritromicina, delavirdina, estiripentol, cetoconazol, voriconazol, itraconazol, posaconazol e inibidores das proteases do VIH incluindo ritonavir, lopinavir, atazanavir, indinavir, darunavir, etc.) com Atorvastatina + Perindopril deve ser evitada, se possível. Nos casos em que a administração concomitante destes medicamentos com Atorvastatina + Perindopril não pode ser evitada, devem ser consideradas as doses mais baixas de atorvastatina no Atorvastatina + Perindopril e recomenda-se uma adequada monitorização clínica destes doentes. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Encorafenib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no encorafenib Encorafenib é essencialmente metabolizado pelo CYP3A4. Inibidores do CYP3A4 A administração concomitante de inibidores moderados (diltiazem) e fortes (posaconazol) do CYP3A4 com doses únicas de encorafenib em voluntários saudáveis resultou num aumento de 2 e 3 vezes da área sob a curva de concentração-tempo (AUC), respectivamente, e num aumento de 44,6% e 68,3% da concentração máxima de encorafenib (Cmax), respectivamente. As estimativas baseadas em modelos indicam que o efeito do posaconazol após administrações repetidas poderá ser semelhante em termos da AUC (aumento de 3 vezes) e ligeiramente superior em relação à Cmax (aumento de 2,7 vezes). As estimativas baseadas em modelos para o cetoconazol sugerem um aumento de cerca de 5 vezes para a AUC de encorafenib e de 3 a 4 vezes para a Cmax de encorafenib. Consequentemente, a administração concomitante de encorafenib com inibidores fortes do CYP3A4 deve ser evitada. Os exemplos de inibidores fortes do CYP3A4 incluem, entre outros, o ritonavir, itraconazol, claritromicina, telitromicina, posaconazol e sumo de toranja. Se for inevitável a administração concomitante de um inibidor potente do CYP3A, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados em relação à segurança. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Neratinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outras substâncias sobre o neratinib Inibidores da CYP3A4/Pgp A co-administração de uma dose oral única de 240 mg de neratinib na presença de cetoconazol (400 mg uma vez por dia durante 5 dias), um inibidor potente da CYP3A4/Pgp, aumentou a exposição sistémica ao neratinib. A Cmáx de neratinib aumentou em 3,2 vezes e a AUC aumentou em 4,8 vezes quando co-administrado com cetoconazol, em comparação com o neratinib administrado em monoterapia. A utilização concomitante de inibidores potentes da CYP3A4/Pgp (por ex., atazanavir, indinavir, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir cetoconazol, itraconazol, claritromicina, telitromicina e voriconazol) deve ser evitada. A toranja ou o sumo de toranja também podem aumentar as concentrações plasmáticas de neratinib e devem ser evitados. - Telitromicina
Usar com precaução

Tezacaftor + Ivacaftor Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética de tezacaftor e de ivacaftor Inibidores da CYP3A A co-administração com o itraconazol, um inibidor forte da CYP3A, aumentou a exposição ao tezacaftor (medida pela AUC) 4,0 vezes e aumentou a AUC do ivacaftor 15,6 vezes. A dose de Tezacaftor/Ivacaftor deve ser ajustada quando coadministrada com inibidores fortes da CYP3A. Exemplos de inibidores fortes da CYP3A incluem: • cetoconazol, itraconazol, posaconazol e voriconazol • telitromicina e claritromicina O modelo farmacocinético fisiológico sugeriu que a co-administração com fluconazol, um inibidor moderado da CYP3A, poderá aumentar a exposição (AUC) do tezacaftor em, aproximadamente, 2 vezes. A co-administração com fluconazol aumentou a AUC do ivacaftor 3 vezes. A dose de Tezacaftor/Ivacaftor e de ivacaftor deve ser ajustada quando coadministrada com inibidores moderados da CYP3A. Exemplos de inibidores moderados da CYP3A incluem: • fluconazol • eritromicina - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Brigatinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de brigatinib Inibidores do CYP3A Estudos in vitro demonstraram que brigatinib é um substrato do CYP3A4/5. Em indivíduos saudáveis, a administração concomitante de doses múltiplas de 200 mg duas vezes ao dia de itraconazol, um inibidor potente do CYP3A, com uma dose única de 90 mg de brigatinib aumentou a Cmáx em 21%, AUC0-INF em 101% (2 vezes) e a AUC0-120 em 82% (< 2 vezes) de brigatinib, em relação a uma dose de 90 mg de brigatinib administrada isoladamente. A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a determinados medicamentos antivirais (por exemplo, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir), antibióticos macrólidos (por exemplo, claritromicina, telitromicina, troleandomicina), antifúngicos (por exemplo, cetoconazol, voriconazol), mibefradil e nefazodona, deverá ser evitada. Caso não seja possível evitar a utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A, a dose de Brigatinib deve ser reduzida em 50% (isto é, 180 mg para 90 mg ou de 90 mg para 60 mg). Após descontinuação de um inibidor potente do CYP3A, Brigatinib deve ser retomado na dose tolerada antes do início da toma do inibidor potente do CYP3A. - Telitromicina
Usar com precaução

Larotrectinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros agentes sobre o larotrectinib Efeito dos inibidores dos CYP3A, P-gp e BCRP sobre o larotrectinib O larotrectinib é um substrato do citocromo P450 (CYP) 3A, da glicoproteína-P (P-gp) e da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP - breast cancer resistance protein). A co-administração de Larotrectinib com inibidores potentes dos CYP3A e com inibidores da P-gp e da BCRP (p. ex., atazanavir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, telitromicina, troleandomicina, voriconazol ou toranja) pode aumentar as concentrações plasmáticas do larotrectinib. Os dados clínicos obtidos em indivíduos adultos saudáveis indicam que a co-administração de uma dose única de 100 mg de Larotrectinib com 200 mg de itraconazol (um inibidor potente do CYP3A e inibidor da P-gp e da BCRP), uma vez por dia durante 7 dias, aumentou a Cmax e a AUC do larotrectinib, respectivamente, 2,8 e 4,3 vezes. Os dados clínicos obtidos em indivíduos adultos saudáveis indicam que a co-administração de uma dose única de 100 mg de Larotrectinib com uma dose única de 600 mg de rifampicina (um inibidor da P-gp e da BCRP) aumentou a Cmax e a AUC do larotrectinib, respectivamente, 1,8 e 1,7 vezes. - Telitromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Viminol Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos inibidores da CYP3A, tais como cetoconazol e antifúngicos, eritromicina, inibidores da HIV protease, claritromicina, telitromicina, verapamil, diltiazem, ciprofloxacina podem inibir o metabolismo do Viminol determinando um aumento da concentração plasmática. - Telitromicina
Usar com precaução

Rifampicina + Trimetoprim Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Telitromicina
Usar com precaução

Polatuzumab vedotina Telitromicina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção farmacológica com polatuzumab vedotina em humanos.
Interacções: Com base na simulação farmacocinética baseada em fisiologia (PBPK) de MMAE libertado de polatuzumab vedotina, inibidores potentes do CYP3A4 e gp-P (ex. cetoconazol) podem aumentar a área sob a curva da concentração-tempo (AUC) de MMAE não conjugado em 48%. É recomendada precaução no caso de tratamento concomitante com um inibidor do CYP3A4. Os doentes que recebam concomitantemente inibidores potentes do CYP3A4 (ex. boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol) devem ser alvo de vigilância mais apertada quanto ao aparecimento de sinais de toxicidade. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Avapritinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre Avapritinib Inibidores de CYP3A fortes e moderados A administração concomitante de Avapritinib com um inibidor do CYP3A forte aumentou as concentrações plasmáticas de avapritinib e podem resultar no aumento de reacções adversas. A administração concomitante de itraconazol (200 mg duas vezes por dia no Dia 1, seguido por 200 mg uma vez por dia durante 13 dias) com uma dose única de 200 mg de avapritinib no Dia 4 em participantes saudáveis aumentou o Cmax do avapritinib 1,4 vezes e AUC0-inf por 4,2 vezes, relativamente a uma dose de 200 mg de avapritinib administrada isoladamente. Deve ser evitada a utilização concomitante de avapritinib com inibidores de CYP3A fortes ou moderados (tais como antifúngicos, incluindo cetoconazol, itraconazol, posaconazol, voriconazol; alguns macrólidos, tais como a eritromicina, claritromicina e telitromicina; substâncias activas para tratar infecções pelo vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida (VIH/SIDA) tais como cobicistate, indinavir, lopinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir; bem como conivaptan para hiponatremia e boceprevir para tratar a hepatite) incluindo toranja ou de sumo de toranja. Se a utilização concomitante com um inibidor do CYP3A moderado não puder ser evitada, a dose inicial de Avapritinib deve ser reduzida de 300 mg por via oral uma vez por dia para 100 mg por via oral uma vez por dia. - Telitromicina
Usar com precaução

Duvelisib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do duvelisib Inibidores potentes e moderados do CYP3A A co-administração de um inibidor potente do CYP3A cetoconazol (a 200 mg duas vezes por dia (BID) durante 5 dias), com uma dose oral única de 10 mg de duvelisib em adultos saudáveis (n = 16) aumentou a Cmax do duvelisib em 1,7 vezes e a AUC em 4 vezes. Devido à autoinibição do CYP3A4 dependente do tempo, a susceptibilidade do duvelisib a inibidores moderados e potentes do CYP3A4 diminui em condições de estado estacionário. Com base em modelação e simulação farmacocinética com base fisiológica (PBPK), estima-se que o aumento na exposição ao duvelisib seja aproximadamente 1,6 vezes no estado estacionário em doentes oncológicos quando utilizado concomitantemente com inibidores potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol e o itraconazol. A dose de duvelisib deve ser reduzida para 15 mg duas vezes por dia quando co-administrado com um inibidor potente do CYP3A4 (por ex., cetoconazol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, claritromicina, telitromicina, itraconazol, nefazodona, cobicistate, voriconazol e posaconazol, e sumo de toranja). A modelação e simulação PBPK estimou não haver efeito clinicamente significativo nas exposições ao duvelisib de inibidores moderados do CYP3A4 utilizados concomitantemente. A redução da dose de duvelisib não é necessária quando co-administrado com inibidores moderados do CYP3A4 (por ex., aprepitant, ciprofloxacina, conivaptano, crizotinib, ciclosporina, diltiazem, dronedarona, eritromicina, fluconazol, fluvoxamina, imatinib, tofisopam, verapamilo). - Telitromicina
Usar com precaução

Selpercatinib Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de selpercatinib Agentes que podem aumentar as concentrações séricas de selpercatinib A co-administração de uma única dose de 160 mg de selpercatinib com itraconazole, um inibidor forte do CYP3A, aumentou a Cmax e a AUC de selpercatinib em 30% e 130%, respectivamente, em comparação com a administração de apenas selpercatinib. Se for necessário administrar inibidores fortes do CYP3A e/ou P-gp, incluindo, entre outros, cetoconazole, itraconazole, voriconazole, ritonavir, saquinavir, telitromicina, posaconazole e nefazodone, a dose de selpercatinib deve ser reduzida. - Telitromicina
Usar com precaução

Elexacaftor + Ivacaftor + Tezacaftor Telitromicina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética do ELX, TEZ e/ou IVA Inibidores da CYP3A A co-administração com o itraconazol, um inibidor forte da CYP3A, aumentou a AUC do ELX 2,8 vezes e a AUC do TEZ 4,0 a 4,5 vezes. Quando co-administrado com o itraconazol e cetoconazol, a AUC do IVA aumentou 15,6 vezes e 8,5 vezes, respectivamente. A dose de IVA/TEZ/ELX e de IVA deve ser reduzida quando co-administrada com inibidores fortes da CYP3A. Exemplos de inibidores fortes da CYP3A incluem: - cetoconazol, itraconazol, posaconazol e voriconazol - telitromicina e claritromicina As simulações efectuadas indicaram que a co-administração com os inibidores moderados da CYP3A, fluconazol, eritromicina e verapamil, poderá aumentar a AUC do ELX e do TEZ, aproximadamente, 1,9 a 2,3 vezes. A co-administração com fluconazol aumentou a AUC do IVA 2,9 vezes. A dose de IVA/TEZ/ELX e de IVA deve ser reduzida quando co-administrada com inibidores moderados da CYP3A. Exemplos de inibidores moderados da CYP3A incluem: - fluconazol - eritromicina - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Pralsetinib Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre o pralsetinib Inibidores fortes do CYP3A4 ou inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4) A co-administração de pralsetinib com inibidores fortes do CYP3A4 ou com inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4) pode aumentar as concentrações plasmáticas do pralsetinib, o que pode aumentar a incidência e gravidade das reacções adversas do pralsetinib. A co-administração de 200 mg de pralsetinib uma vez ao dia com itraconazol 200 mg uma vez ao dia (um forte inibidor do CYP3A4 e da gp-P) aumentou a Cmáx do pralsetinib em 84% e a AUC0-∞ em 251%, em comparação com pralsetinib administrado isoladamente. Por este motivo, a co-administração de pralsetinib com inibidores fortes do CYP3A4 ou com inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4) (incluindo, mas não limitado a, ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol nefazodona, toranja ou laranjas de Sevilha) deve ser evitada. Se não for possível evitar a co-administração com inibidores fortes do CYP3A4 ou com inibidores combinados (inibidores da gp-P e inibidores fortes do CYP3A4), deve reduzir-se a dose actual de pralsetinib. - Telitromicina
Usar com precaução

Avacopano Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito dos inibidores potentes de CYP3A4 sobre o avacopan: A co-administração do avacopan com o itraconazol, um potente inibidor enzimático de CYP3A4, resultou num aumento da AUC e da Cmax de avacopan em aproximadamente 2,2 vezes e 1,9 vezes, respectivamente. Por conseguinte, os inibidores enzimáticos potentes de CYP3A4 (por exemplo, boceprevir, claritromicina, conivaptan, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, mibefradil, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina e voriconazol) devem ser utilizados com precaução nos doentes que estão a ser tratados com avacopan. Os doentes têm de ser monitorizados quanto ao potencial aumento dos efeitos indesejáveis devido ao aumento da exposição ao avacopan. - Telitromicina
Usar com precaução

Enfortumab vedotina Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre enfortumab vedotina: Inibidores, substratos ou indutores do CYP3A4: Com base num modelo farmacocinético de base fisiológica (PBPK), a utilização concomitante de enfortumab vedotina com cetoconazol (uma gp-P combinada e um inibidor forte do CYP3A) está prevista aumentar a Cmáx de MMAE e a AUC exposta em menor grau, sem alteração da exposição ao conjugado anticorpo-fármaco (CAF). É recomendada precaução no caso de tratamento concomitante com inibidores do CYP3A4. Os doentes que estejam a receber inibidores fortes do CYP3A4 concomitantemente (p. ex., boceprevir, claritromicina, cobicistate, indinavir, itraconazol, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol) devem ser monitorizados mais cuidadosamente quanto a sinais de toxicidade. - Telitromicina
Não recomendado/Evitar

Quizartinib Telitromicina

Observações: In vitro, o quizartinib e o seu metabólito activo AC886 são metabolizados principalmente pela CYP3A.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre Quizartinib: Inibidores potentes da CYP3A/glicoproteína-P (gp-P): A co-administração de cetoconazol (200 mg duas vezes por dia durante 28 dias), um inibidor potente da CYP3A/gp-P, com uma dose única de Quizartinib aumentou, respectivamente, em 1,17 vezes e 1,94 vezes a concentração plasmática máxima (Cmax) e a área sob a curva (AUCinf) do quizartinib, e diminuiu, respectivamente, em 2,5 vezes e 1,18 vezes a Cmax e a AUCinf do AC886, em comparação com Quizartinib isolado. No estado de equilíbrio, estimou-se um aumento, respectivamente, de 1,86 vezes e 1,96 vezes da exposição do quizartinib (Cmax e AUC0-24h) e uma diminuição de, respectivamente, 1,22 vezes e 1,17 vezes da exposição do AC886 (Cmax e AUC0-24h). Um aumento da exposição ao quizartinib pode aumentar o risco de toxicidade. A dose de Quizartinib deve ser reduzida, como indicado na tabela abaixo, se não se puder evitar a utilização concomitante com inibidores potentes da CYP3A. Exemplos de inibidores potentes da CYP3A/gp-P incluem o itraconazol, posaconazol, voriconazol, claritromicina, nefazodona, telitromicina e medicamentos anti-retrovirais (certos medicamentos utilizados para tratar o VIH poderão aumentar o risco de efeitos indesejáveis [p.ex., ritonavir] ou reduzir a eficácia [p.ex., efavirenz ou etravirina] de Quizartinib). - Telitromicina
Usar com precaução

Vamorolona Telitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre a vamorolona: A administração concomitante com itraconazol, um inibidor potente do CYP3A4, levou ao aumento da área de vamorolona sob a curva de concentração plasmática em função do tempo de 1,45 vezes em indivíduos saudáveis. A dose recomendada de vamorolona quando administrada com inibidores fortes do CYP3A4 (por exemplo, telitromicina, claritromicina, voriconazol, sumo de toranja) é de 4 mg/kg/dia. - Telitromicina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Telitromicina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A Telitromicina não deve ser usada durante a gravidez a não ser que seja claramente necessário.

A Telitromicina não deve ser usado em mulheres que amamentam.

A Telitromicina pode causar reacções adversas, tais como distúrbios visuais, confusão ou alucinações que podem reduzir a capacidade para executar determinadas tarefas.

Foram ainda notificados casos raros de perda transitória da consciência, que pode ser precedida de sintomas vagais.

Durante o tratamento os doentes devem tentar diminuir actividades tais como conduzir veículos motorizados, operar maquinaria pesada ou efectuar outras actividades perigosas, devido a potenciais dificuldades visuais ou perda de consciência, confusão ou alucinações.

Os doentes que já experimentaram alterações visuais, perda de consciência, confusão ou alucinações durante a toma deste medicamento não devem conduzir veículos motorizados, operar maquinaria pesada ou realizar outras actividades perigosas.

Os doentes devem estar informados que estas reacções adversas podem ocorrer logo após a primeira administração do medicamento.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021