Sertindol

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
Sertindol, um dos neurolépticos, é um dos medicamentos antipsicóticos disponíveis mais recentes.

Como os outros antipsicóticos atípicos, tem actividade em receptores de dopamina e serotonina no cérebro.

É utilizado no tratamento da esquizofrenia.

É classificado como um derivado quimicamente do fenilindol.
Usos comuns
Usado no tratamento da esquizofrenia.
Tipo
Molécula pequena.
História
Foi comercializado pela primeira vez em 1996, em vários países europeus, antes de ser retirado dois anos mais tarde por causa de inúmeros efeitos adversos cardíacos.
Indicações
Indicado no tratamento da esquizofrenia.
Classificação CFT

2.9.2 : Antipsicóticos

Mecanismo De Acção
Sertindol é um medicamento antipsicótica com afinidade para dopamina D2, serotonina 5-HT2A e 5-HT2C e alfa 1-adrenérgicos.

Estudos pré-clínicos sugerem que Sertindol actua preferencialmente sobre os neurónios dopaminérgicos límbicas e corticais e ensaios clínicos confirmaram que sertindol é eficaz num nível baixo de dopamina D2 ocupação.
Posologia Orientativa
Titulação: Todos os doentes devem ser iniciados com sertindol 4 mg/dia.

A dose deve ser aumentada por incrementos de 4 mg após 4-5 dias em cada dose, até que a dose de manutenção óptima entre 12-20 mg seja atingida.

Devido à actividade bloqueadora-α1 de sertindol, podem ocorrer sintomas de hipotensão postural, durante o período inicial de titulação de dose.

O risco de hipotensão postural está significativamente aumentado no caso de ser administrada uma dose inicial de 8 mg ou de ser efectuado um aumento de dose rápido.

Manutenção: Dependendo da resposta individual de cada doente, a dose pode ser aumentada até 20 mg/dia.

Apenas em casos excepcionais, pode ser considerada uma dose máxima de 24 mg, na medida em que os estudos clínicos não demonstraram haver uma melhoria consistente da eficácia com doses superiores a 20 mg e o prolongamento do intervalo QT pode ser aumentado no limite superior do intervalo posológico.

A pressão arterial dos doentes deve ser monitorizada durante a titulação e no início do tratamento de manutenção.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade ao sertindol.
- Sertindol está contra-indicado em doentes com hipocaliémia não corrigida conhecida e, doentes com hipomagnesémia não corrigida conhecida.
- Sertindol está contra-indicado em doentes com história de doença cardíaca clinicamente significativa, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia cardíaca, arritmia ou bradicardia (<50 batimentos por minuto).
- Para além disso, sertindol não deve ser iniciado em doentes com síndroma QT longo congénito ou história familiar desta doença ou em doentes com prolongamento do intervalo QT adquirido conhecido (QTc acima de 450 msec em homens e 470 msec em mulheres).
- Sertindol está contra-indicado em doentes medicados com fármacos conhecidos por prolongarem significativamente o intervalo QT.
As classes relevantes incluem:
- Anti-arrítmicos de classe Ia e III (por ex.: quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilide)
- Alguns antipsicóticos (por ex.: tioridazina)
- Alguns macrólidos (por ex.: eritromicina)
- Alguns anti-histamínicos (por ex.: terfenadina, astemizole)
- Alguns antibióticos do grupo das quinolonas (por ex.: gatifloxacina, moxifloxacina)
A lista acima discriminada não é exaustiva, estando outros fármacos conhecidos por aumentar significativamente o intervalo QT (por ex.: cisapride, lítio) também contra-indicados.

- A coadministração de sertindol está contra-indicada com fármacos conhecidos por inibirem de forma potente as enzimas do citocromo P450 3A hepático.
As classes relevantes incluem:
- Tratamento sistémico com agentes anti-fúngicos azólicos (por ex.: cetoconazol, itraconazol)
- Alguns antibióticos macrólidos (por ex.: eritromicina, claritromicina)
- Inibidores da protease do HIV (por ex.: indinavir)
- Alguns bloqueadores de canais de cálcio (por ex.: diltiazem, verapamil).

- A lista acima discriminada não é exaustiva, estando outros fármacos conhecidos por inibirem de forma potente o CYP3A (por ex.: cimetidina) também contra-indicados.

- Sertindol está contra-indicado em doentes com insuficiência hepática grave.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Muito frequentes (em mais de 1 em cada 10 doentes): rinite (congestão nasal).

Frequentes (em menos de 1 em 10 doentes): tonturas ou tonturas ao levantar-se, boca seca, aumento de peso, falta de ar, inchaço das mãos e dos pés, sensação peculiar na pele do tipo formigueiro, volume ejaculatório diminuído, intervalo QT prolongado (alteração no ECG), mais glóbulos vermelhos e brancos na urina.

Pouco frequentes (em menos de 1 em 100 doentes): açúcar elevado no sangue desmaio, espasmos ou convulsões – contacte o médico.
O médico poderá necessitar de o/a monitorizar mais atentamente durante o tratamento e poderá necessitar de efectuar um ECG.

Movimentos invulgares do corpo, boca e língua (tal pode ser indicativo de uma situação designada de discinésia tardia) – contacte o médico imediatamente.
A sua dose de Sertindol pode ser reduzida ou interrompido o tratamento.

Batimentos irregulares conhecido por Torsades de pointes.

Raros (em menos de 1 em cada 1000 doentes): febre elevada, rigidez invulgar dos músculos e alteração do estado de consciência, suores e batimentos cardíacos acelerados (síndrome maligno dos neurolépticos) – contacte o médico imediatamente.
O seu tratamento com sertindol irá, provavelmente, ser interrompido.

Desconhecidos: Coágulos nas veias, especialmente nas pernas (sintomas incluem inchaço, dor e vermelhidão na perna), que se podem deslocar pelos vasos sanguíneos até aos pulmões e causar dor no peito e dificuldade em respirar.
Se detectar algum destes sintomas, procure aconselhamento médico imediato.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Sertindol não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Se o tratamento com sertindol for considerado necessário, deve ser considerada a descontinuação da amamentação.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Precaução; redução posológica.
Condução
Condução
Condução:Sertindol não tem efeito sedativo. Contudo, os doentes devem ser aconselhados a não conduzirem ou operarem máquinas até que seja conhecida a sua susceptibilidade individual.
Precauções Gerais
Tome especial cuidado se tem história de coágulos no sangue ou alguém da sua família, uma vez que este tipo de medicamentos estão associados à formação de coágulos sanguíneos.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.

A experiência com sertindol em sobredosagens agudas é limitada. Ocorreram casos fatais.

No entanto, os doentes a tomarem doses estimadas até 840 mg recuperaram sem sequelas.

Os sinais e sintomas de sobredosagem relatados foram sonolência, discurso lentificado, taquicardia, hipotensão e prolongamento transitório do intervalo QTc.

Foram observados casos de Torsades de Pointes, frequentemente em combinação com outros fármacos conhecidos por induzir TdP.

Tratamento: No caso de sobredosagem aguda, deve ser garantido o estabelecimento das vias aéreas, bem como a manutenção de uma oxigenação adequada.

Deve ser iniciada imediatamente a monitorização contínua por ECG e dos sinais vitais.

Se o intervalo QTc está prolongado, é recomendado que o doente seja monitorizado até que o intervalo QTc esteja normalizado.

A semi-vida de sertindol de 2 a 4 dias deve ser levada em consideração.

Deve ser estabelecido acesso intravenoso, bem como considerada a administração de carvão activado com um laxante.

Deve ser considerada a possibilidade de envolvimento de múltiplos fármacos.

Não existe nenhum antídoto específico para sertindol e este não é dialisável, portanto devem ser instituídas medidas de suporte apropriadas.

A hipotensão e o colapso circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas, tais como fluídos intravenosos.

Se são utilizados agentes simpaticomiméticos para suporte vascular, a adrenalina e a dopamina devem ser utilizadas com precaução, pois a estimulação β combinada com o antagonismo-α1 associado ao sertindol podem agravar a hipotensão.

No caso de ser administrada terapêutica antiarrítmica, agentes como a quinidina, a disopiramida e a procainamida podem causar, teoricamente, efeitos nocivos de prolongamento do intervalo QT, que podem ser aditivos aos de sertindol.

Em casos de sintomas extrapiramidais graves, deve ser administrada medicação anticolinérgica.

Deve ser mantida uma apertada vigilância e monitorização médica até que o doente esteja totalmente recuperado.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Caso se tenha esquecido de tomar a sua dose diária de Sertindol contacte o seu médico. O seu médico assegurará que reinicia o tratamento da forma correcta.
Cuidados no Armazenamento
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Macrólidos Sertindol

Observações: Podem interferir com a absorção de outros fármacos, inibir as enzimas metabolizadoras com aumento da toxicidade de alguns fármacos e, com menos frequência, reduzir a concentração plasmática de outros, por aceleração do metabolismo. Os macrólidos envolvidos com mais frequência são a eritromicina (em particular por via parentérica) e a claritromicina. A eritromicina em aplicação tópica não origina interacções.
Interacções: Por inibição enzimática, com aumento da concentração plasmática e da toxicidade respectiva interferem com: Antipsicóticos (clozapina, pimozide, quetiapina, sertindole, sulpiride e zuclopentixol) - Sertindole - Sertindol
Contraindicado

Sertindol Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: Os aumentos do intervalo QT relacionados com o tratamento com sertindol podem ser exacerbados pela co-administração de outros fármacos conhecidos por aumentarem significativamente o intervalo QT. A co-administração destes fármacos está, portanto, contra-indicada. Tal interacção pode ocorrer, por exemplo, entre a quinidina e sertindol. Além dos efeitos no prolongamento do intervalo QT, a CYP2D6 é acentuadamente inibida pela quinidina. - Quinidina
Não recomendado/Evitar

Ivabradina Sertindol

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Medicamentos não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT (por ex. pimozida, ziprasidona, sertindol, mefloquina, halofantrina, pentamidina e cisaprida, eritromicina intravenosa). A utilização concomitante de ivabradina com medicamentos cardiovasculares e não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT deve ser evitada porque o prolongamento do intervalo QT pode ser exacerbado pela redução da frequência cardíaca. Se a combinação for necessária, impõe-se cuidadosa monitorização cardíaca. - Sertindol
Contraindicado

Pimozida Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: A pimozida é principalmente metabolizada pela via enzimática do citocromo P450, subtipo 3A4 (CYP 3A4) e mais discretamente pelo subtipo CYP2D6. Dados in vitro mostram que, especialmente os inibidores potentes do sistema enzimático CYP3A4, como os antimicóticos azóis, inibidores da protease antiviral, antibióticos macrólidos e nefazodona, inibem o metabolismo da pimozida, resultando num aumento acentuado dos seus níveis plasmáticos. Dados in vitro sugerem também, que a quinidina diminui o metabolismo da pimozida, dependente do CYP2D6. A elevação dos níveis plasmáticos de pimozida pode aumentar o risco de prolongamento do intervalo QT. A utilização concomitante com fármacos inibidores do citocromo P450 CYP3A4 ou CYP2D6 está contra-indicada. O uso concomitante de pimozida com fármacos conhecidos por provocarem o prolongamento do intervalo QT também está contra-indicado. Os exemplos incluem: - certos antiarrítmicos de Classe IA (quinidina, disopiramida e procainamida) e de Classe III (amiodarona e sotalol), - antidepressivos tricíclicos (amitriptilina), - alguns antidepressivos tetraciclicos (maprotilina), - outros antipsicóticos (fenotiazinas e o sertindol), - certos anti-histamínicos (astemizol e terfenadina), - cisaprida, bepridilo, halofantrina e esparfloxacina. Esta lista é apenas indicativa e não exaustiva. - Sertindol
Não recomendado/Evitar

Carvedilol + Ivabradina Sertindol

Observações: Não se observaram interações entre o carvedilol e a ivabradina num estudo de interações efetuado em voluntários saudáveis. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada do Carvedilol / Ivabradina: Medicamentos cardiovasculares que prolongam o intervalo QT (por ex. quinidina, disopiramida, bepridilo, sotalol, ibutilida, amiodarona). Medicamentos não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT (por ex. pimozida, ziprasidona, sertindol, mefloquina, halofantrina, pentamidina, cisaprida e eritromicina intravenosa). Ivabradina - Utilização concomitante não recomendada: A utilização concomitante de medicamentos cardiovasculares e não cardiovasculares que prolongam o intervalo QT e de ivabradina deve ser evitada, uma vez que o prolongamento do QT pode ser exacerbado pela diminuição da frequência cardíaca. Se a combinação for necessária, impõe-se cuidadosa monitorização cardíaca. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções com a amiodarona: Em doentes com insuficiência cardíaca a amiodarona diminuiu a depuração do S-carvedilol, muito provavelmente através da inibição do CYP2C9. A concentração plasmática média de R-carvedilol permaneceu inalterada. Consequentemente, existe um risco potencial de aumento do bloqueio- beta provocado por um aumento da concentração plasmática de S- carvedilol. Foram observados casos isolados de perturbações da condução (raramente com implicação hemodinâmica) quando o carvedilol foi administrado com amioradona. A co-administração de carvedilol e amiodarona (oral) deve ser cuidadosamente monitorizada dado já terem sido notificados casos de bradicardia, paragem cardíaca e fibrilhação ventricular pouco tempo após o início do tratamento concomitante. - Sertindol
Contraindicado

Sertindol Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Observações: n.d.
Interacções: Os aumentos do intervalo QT relacionados com o tratamento com sertindol podem ser exacerbados pela co-administração de outros fármacos conhecidos por aumentarem significativamente o intervalo QT. A co-administração destes fármacos está, portanto, contra-indicada. Tal interacção pode ocorrer, por exemplo, entre a quinidina e sertindol. Além dos efeitos no prolongamento do intervalo QT, a CYP2D6 é acentuadamente inibida pela quinidina. - Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Usar com precaução

Sertindol Psicotrópicos (psicofármacos)

Observações: n.d.
Interacções: Sertindol é extensamente metabolizado pelas iso-enzimas CYP2D6 e CYP3A do sistema do citrocromo P450. A iso-enzima CYP2D6 é polimórfica na população e ambas as iso-enzimas podem ser inibidas por uma variedade de agentes psicotrópicos e outros fármacos. - Psicotrópicos (psicofármacos)
Usar com precaução

Sertindol Inibidores do CYP2D6

Observações: n.d.
Interacções: CYP2D6: A concentração plasmática de sertindol é aumentada por um factor de 2 a 3 em doentes que tomam fluoxetina ou paroxetina (inibidores potentes da CYP2D6), pelo que, sertindol deve apenas ser usado com estes ou outros inibidores CYP2D6 com extrema precaução. Pode ser necessária uma dose de manutenção de sertindol mais baixa, devendo proceder-se à monitorização cuidada por ECG, antes e depois de cada ajustamento da dose destes fármacos. - Inibidores do CYP2D6
Usar com precaução

Sertindol Fluoxetina

Observações: n.d.
Interacções: CYP2D6: A concentração plasmática de sertindol é aumentada por um factor de 2 a 3 em doentes que tomam fluoxetina ou paroxetina (inibidores potentes da CYP2D6), pelo que, sertindol deve apenas ser usado com estes ou outros inibidores CYP2D6 com extrema precaução. Pode ser necessária uma dose de manutenção de sertindol mais baixa, devendo proceder-se à monitorização cuidada por ECG, antes e depois de cada ajustamento da dose destes fármacos. - Fluoxetina
Usar com precaução

Sertindol Paroxetina

Observações: n.d.
Interacções: CYP2D6: A concentração plasmática de sertindol é aumentada por um factor de 2 a 3 em doentes que tomam fluoxetina ou paroxetina (inibidores potentes da CYP2D6), pelo que, sertindol deve apenas ser usado com estes ou outros inibidores CYP2D6 com extrema precaução. Pode ser necessária uma dose de manutenção de sertindol mais baixa, devendo proceder-se à monitorização cuidada por ECG, antes e depois de cada ajustamento da dose destes fármacos. - Paroxetina
Contraindicado

Sertindol Macrólidos

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Macrólidos
Contraindicado

Sertindol Eritromicina

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Eritromicina
Contraindicado

Sertindol Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Contraindicado

Sertindol Diltiazem

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Diltiazem
Contraindicado

Sertindol Verapamilo

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Verapamilo
Contraindicado

Sertindol Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Rifampicina (rifampina)
Contraindicado

Sertindol Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Carbamazepina
Contraindicado

Sertindol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Fenitoína
Contraindicado

Sertindol Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Fenobarbital
Contraindicado

Darunavir Sertindol

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: ANTIPSICÓTICOS/NEUROLÉPTICOS: Perfenazina, Risperidona, Tioridazina, Pimozida, Sertindol: Não foi estudado. É expectável que Darunavir potenciado aumente as concentrações plasmáticas destes antipsicóticos. (inibição do CYP2D6 e/ou da gp-P). Pode ser necessária uma redução de dose destes medicamentos, quando co-administrado com Darunavir potenciado. A administração concomitante de Darunavir potenciado com sertindol é contra-indicada. - Sertindol
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate Sertindol

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIPSICÓTICOS/NEUROLÉPTICOS: Pimozida, Sertindol, Quetiapina: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes neurolépticos. (inibição do CYP2D6) A associação de pimozida, quetiapina ou sertindol e Darunavir / Cobicistate é contra-indicada. - Sertindol
Contraindicado

Diltiazem Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: COMBINAÇÕES contra-indicadAS POR MOTIVOS DE SEGURANÇA: Sertindol: Risco acrescido de arritmia ventricular, nomeadamente de torsades de pointes. - Sertindol
Contraindicado

Domperidona Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante das seguintes substâncias é contra-indicada: Medicamentos que prolonguem o intervalo QTc: - antiarrítmicos de classe IA (por exemplo, disopiramida, hidroquinidina e quinidina) - antiarrítmicos de classe III (por exemplo, amiodarona, dofetilida, dronedarona, ibutilida e sotalol) - determinados antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, pimozida e sertindol) - determinados antidepressivos (por exemplo, citalopram e escitalopram) - determinados antibióticos (por exemplo, eritromicina, levofloxacina, moxifloxacina e espiramicina) - determinados agentes antifúngicos (por exemplo, pentamidina) - determinados agentes antimaláricos (sobretudo halofantrina e lumefantrina) - determinados medicamentos gastrointestinais (por exemplo, cisaprida, dolasetron e prucaloprida) - determinados Anti-histamínicos (por exemplo, mequitazina e mizolastina) - determinados medicamentos utilizados no cancro (por exemplo, toremifeno, vandetanib e vincamina) - alguns outros medicamentos (por exemplo, bepridilo, difemanil e metadona). - Sertindol
Contraindicado

Ziprasidona Sertindol

Observações: Não existem estudos realizados em crianças sobre a interacção da ziprasidona com outros medicamentos.
Interacções: Não foram desenvolvidos estudos farmacocinéticos e farmacodinâmicos entre ziprasidona e outros fármacos que prolongam o intervalo QT. Não pode ser excluído um efeito aditivo da ziprasidona com estes fármacos, pelo que, a ziprasidona não deverá ser administrada concomitantemente com medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como, antiarrítmicos de classe IA e III, trióxido de arsénio, halofantrina, acetato de levometadil, mesoridazina, tioridazina, pimozida, sparfloxacina, gatifloxacina, moxifloxacina, mesilato de dolasetrona, mefloquina, sertindol ou cisaprida. - Sertindol
Contraindicado

Toremifeno Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: Não pode ser excluído um efeito aditivo sobre o prolongamento do intervalo QT entre o Toremifeno e os seguintes medicamentos, e outros medicamentos que possam prolongar o intervalo QTc. Isto pode levar a um aumento do risco de arritmias ventriculares, incluindo Torsades de pointes. Assim sendo, a co-administração do Toremifeno com qualquer um dos medicamentos seguintes está contra-indicada: Antiarrítmicos classe IA (p.ex. quinidina, hidroquinidina, disopiramida) ou Antiarrítmicos classe III (p.ex. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), Neurolépticos (p.ex. fenotiazidas, pimozida, sertindol, haloperidol, sultoprida), Determinados agentes antimicrobianos (moxifloxacina, eritromicina IV, pentamidina, antimaláricos particularmente halofantrina), Determinados Anti-histamínicos (terfenadina, astemizol, mizolastina), Outros (cisaprida, vincamina IV, bepridilo, difemanilo). - Sertindol
Contraindicado

Itraconazol Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do itraconazol no metabolismo de outros medicamentos: Itraconazol pode inibir o metabolismo dos medicamentos metabolizados pela família do citocromo 3A, o que pode conduzir a um aumento e/ou prolongamento dos seus efeitos, incluindo os seus efeitos secundários. Ao fazer medicação concomitante, a informação correspondente deve ser consultada para obter informações sobre a via metabólica. Após a interrupção do tratamento, as concentrações plasmáticas de itraconazol diminuem gradualmente, dependendo da dose e duração do tratamento. Isto deve ser tido em consideração quando o efeito inibitório de itraconazol em medicamentos co-administrados é considerado. Exemplos conhecidos são: Os seguintes medicamentos são contra-indicados com itraconazol: Terfenadina, astemizol, bepridil, mizolastina, cisapride, inibidores da CoA-HMG redutase, tais como sinvastatina, atorvastatina e lovastatina, midazolam oral, dofetilide, levacetilmetadol (levometadil), mizolastina, quinidina, pimozida, sertindole e triazolam. Estes medicamentos estão contra-indicados durante o tratamento com itraconazol, porque a co-administração pode resultar num aumento da concentração plasmática destes substratos, o que pode levar ao prolongamento do intervalo QT e a ocorrências raras de torsade de pointes. - Sertindol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lidocaína Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: Pode haver um risco aumentado de arritmia ventricular em doentes tratados simultaneamente com antipsicóticos que prolongam ou podem prolongar o intervalo QT (ex: pimozida, sertindole, olanzapina, quetiapina, zotepina), prenilamina, adrenalina (se injetado acidentalmente por via intravenosa) ou antagonistas 5-HT3 (exs: tropisetron, dolasetron). - Sertindol
Não recomendado/Evitar

Metadona Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Sertindol
Contraindicado

Moxifloxacina Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: interacções com medicamentos: Não pode ser excluído um efeito aditivo no prolongamento do intervalo QT da moxifloxacina e outros medicamentos que podem prolongar o intervalo QTc. Este facto pode levar a um risco aumentado de arritmias ventriculares, incluindo torsades de pointes. Deste modo, a co-administração de moxifloxacina com qualquer um dos seguintes medicamentos está contra-indicada: - antiarrítmicos de classe IA (ex. quinidina, hidroquinidina, disopiramida) - antiarrítmicos de classe III (ex. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) - neurolépticos (ex. fenotiazidas, pimozida, sertindole, haloperidol, sultoprida) - agentes antidepressivos tricíclicos - alguns agentes antimicrobianos (saquinavir, esparfloxacina, eritromicina IV, pentamidina, antimaláricos com especial atenção para a halofantrina) - alguns anti-histamínicos (terfenadina, astemizol, mizalostina) - outros (cisaprida, vincamina IV, bepridilo, difemanil). - Sertindol
Usar com precaução

Pasireotido Sertindol

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas previstas: Medicamentos que prolongam o intervalo QT: O pasireotido deve ser utilizado com precaução em doentes que estão a tomar concomitantemente medicamentos que prolongam o intervalo QT, tais como antiarrítmicos de classe Ia (por exemplo, quinidina, procainamida, disopiramida), antiarrítmicos de classe III (por exemplo amiodarona, dronedarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), determinados antibacterianos ( eritromicina endovenosa, injecção de pentamidina, claritromicina, moxifloxacina), determinados antipsicóticos (por exemplo cloropromazina, tioridazina, flufenazina, pimozida, haloperidol, tiaprida, amissulprida, sertindol, metadona ), determinados Anti-histamínicos (por exemplo, terfenadina, astemizol, mizolastina), antimaláricos (por exemplo, cloroquina, halofantrina, lumefantrina) determinados antifúngicos (cetoconazol, exceto no champô). - Sertindol
Contraindicado

Saquinavir Sertindol

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Medicamentos que são substrato da glicoproteína-P: Neurolépticos: Clozapina, Haloperidol, Cloropromazina, Mesoridazina, Fenotiazinas, Sertindol, Sultoprida, Tioridazina, Ziprasidona (saquinavir/ritonavir) contra-indicados em combinação com saquinavir/ritonavir devido ao risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal - Sertindol
Contraindicado

Tipranavir Sertindol

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIPSICÓTICOS: Pimozida, Sertindol, Quetiapina Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações de pimozida, sertindol e quetiapina. Inibição do CYP 3A4 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e pimozida, sertindol ou quetiapina está contra-indicada, devido à possibilidade de ocorrência de efeitos graves e/ou que podem por a vida em risco, incluindo coma. - Sertindol
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Sertindol

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: ANTIPSICÓTICOS/NEUROLÉPTICOS Lurasidona Pimozida Quetiapina Sertindol Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes neurolépticos. (inibição do CYP2D6) A associação de lurasidona, pimozida, quetiapina ou sertindol e este medicamento é contra-indicada. - Sertindol
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Sertindol
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A segurança de sertindol durante a gravidez não foi estabelecida.
Sertindol não foi teratogénico em estudos de reprodução em animais. Um estudo peri/pós-natal em ratos revelou uma diminuição na fertilidade das crias, numa dose dentro do intervalo terapêutico para os seres humanos.
Consequentemente, sertindol não deve ser utilizado durante a gravidez.

Não foram efectuados estudos em mães a amamentar. Contudo, é esperado que sertindol seja excretado no leite materno.
Se o tratamento com sertindol for considerado necessário, deve ser considerada a descontinuação da amamentação.

Sertindol não tem efeito sedativo. Contudo, os doentes devem ser aconselhados a não conduzirem ou operarem máquinas até que seja conhecida a sua susceptibilidade individual.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024