Sarilumab

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
O Sarilumab é um tipo de proteína designada por anticorpo monoclonal.

O Sarilumab fixa-se a outra proteína chamada receptor da interleucina-6 (IL-6) e bloqueia a sua acção. A IL-6 desempenha um papel muito importante nos sintomas da artrite reumatóide, como a dor, articulações inchadas, rigidez matinal e fadiga.
Usos comuns
O Sarilumab em combinação com metotrexato (MTX) está indicado para o tratamento da artrite reumatóide (AR) activa moderada a grave em doentes adultos com uma resposta inadequada a, ou intolerantes a um ou mais fármacos anti-reumáticos modificadores da doença (DMARD).

O Sarilumab pode ser administrado como monoterapia em caso de intolerância ao MTX ou quando o tratamento com MTX seja inadequado.
Tipo
Medicamento biológico.
História
A Regeneron Pharmaceuticals e a Sanofi desenvolveram o medicamento para o tratamento da artrite reumatóide (AR), para o qual recebeu a aprovação do FDA dos EUA em 22 de maio de 2017 e a aprovação da Agência Europeia de Medicamentos em 23 de junho de 2017.
Indicações
O Sarilumab em combinação com metotrexato (MTX) está indicado para o tratamento da artrite reumatóide (AR) activa moderada a grave em doentes adultos com uma resposta inadequada a, ou intolerantes a um ou mais fármacos anti-reumáticos modificadores da doença (DMARD).

O Sarilumab pode ser administrado como monoterapia em caso de intolerância ao MTX ou quando o tratamento com MTX seja inadequado.
Classificação CFT

16.3 : IMUNOMODULADORES

Mecanismo De Acção
O sarilumab é um anticorpo monoclonal humano (subtipo IgG1) que se liga com especificidade ao receptor da IL-6 solúveis e aos ligados a membranas (IL-6Ralfa) e que inibe a sinalização mediada pela IL-6, a qual envolve uma glicoproteína transdutora de sinal 130 (gp130) ubíqua e o Transdutor de Sinal e activador da Transcrição 3 (STAT-3).

Em ensaios funcionais baseados em células humanas, o sarilumab conseguiu bloquear a via de sinalização da IL-6, medida como inibição do STAT-3, apenas na presença da IL-6.

A IL-6 é uma citocina pleiotrópica que estimula diversas respostas celulares, como a proliferação, a diferenciação, a sobrevivência e a apoptose, e que pode activar hepatócitos de modo a libertarem proteínas de fase aguda, inclusive a proteína C-reativa (PCR) e a amilóide A sérica.

Encontram-se níveis elevados de IL-6 no líquido sinovial dos doentes com artrite reumatóide, os quais desempenham um papel importante, tanto na inflamação patológica como na destruição articular, que constituem os traços distintivos da AR.
A IL-6 está envolvida em diversos processos fisiológicos, como a migração e a activação de células T, células B, monócitos e osteoclastos, o que conduz a inflamação sistémica, inflamação sinovial e erosão óssea em doentes com AR.

A actividade do sarilumab na redução da inflamação está associada a alterações laboratoriais, como a redução do ANC e a elevação dos lípidos.
Posologia Orientativa
A dose recomendada de Sarilumab é de 200 mg uma vez a cada 2 semanas, administrada por injecção subcutânea.

Recomenda-se a redução da dose de 200 mg a cada 2 semanas para 150 mg a cada 2 semanas para a gestão da neutropenia, trombocitopenia e aumento das enzimas hepáticas.
Administração
Via subcutânea.

O tratamento deve ser administrado e monitorizado por profissionais de saúde experientes no diagnóstico e no tratamento da artrite reumatóide. Os doentes tratados com Sarilumab deverão receber o cartão de alerta do doente.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Sarilumab.
Infecções graves activas.
O Sarilumab não está recomendado em crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeito secundário grave:
Informe de imediato o médico se pensar que tem uma infecção (que pode afectar até 1 em cada 10 pessoas). Os sintomas podem incluir febre, suores ou arrepios.

Outros efeitos secundários:
Se detectar algum dos seguintes efeitos secundários, fale com o médico, farmacêutico ou enfermeiro:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 10 pessoas):
- Número de glóbulos brancos baixo, verificado por análises ao sangue.

Frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas):
- infecções nos seios nasais ou garganta, obstrução ou corrimento nasal e garganta inflamada (infecção das vias respiratórias superiores)
- infecção das vias urinárias
- feridas herpéticas (“herpes oral”)
- número de plaquetas baixo verificado por análises ao sangue
- colesterol elevado, triglicéridos elevados verificados por análises ao sangue
- anomalias nas análises ao funcionamento do fígado
- reacções no local da injecção (incluindo vermelhidão e comichão).
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O Sarilumab não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que a patologia clínica da mulher exija o tratamento com sarilumab.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Uma vez que as IgG1 são excretadas no leite humano, deve tomar-se uma decisão quanto a descontinuar a amamentação ou descontinuar a terapêutica com sarilumab, considerando o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Precauções Gerais
Infeções graves:
Os doentes deverão ser vigiados atentamente quanto ao desenvolvimento de sinais e sintomas de infecção durante o tratamento com Sarilumab. Uma vez que há uma maior incidência de infecções na população idosa em geral, deve ter-se especial atenção ao tratar os idosos.

O Sarilumab não deve ser administrado a doentes com infecção activa, incluindo infecções localizadas. Ponderar os riscos e os benefícios do tratamento antes de começar a administrar Sarilumab a doentes:
- com infecção crónica ou recorrente;
- com antecedentes de infecções graves ou oportunistas;
- com infecção por VIH;
- com condições subjacentes que os possam predispor a infecções;
- que tenham estado expostos à tuberculose; ou
- que tenham vivido em, ou viajado para, zonas de tuberculose endémica ou micoses endémicas.

O tratamento com Sarilumab deve ser suspenso se um doente desenvolver uma infecção grave ou uma infecção oportunista.

Um doente que desenvolva uma infecção durante o tratamento com Sarilumab também deve ser submetido imediatamente a exames de diagnóstico completos e adequados a um doente imunocomprometido; deve iniciar-se terapêutica antimicrobiana adequada e o doente deve ser vigiado atentamente.

Foram notificadas infecções graves e, por vezes, fatais devido a patogénios bacterianos, micobacterianos, fúngicos invasivos, virais e outros patogénios oportunistas em doentes tratados com agentes imunossupressores para a AR, incluindo o Sarilumab.

As infecções mais frequentemente observadas com Sarilumab incluíam pneumonia e celulite. Entre as infecções oportunistas, foram notificadas com Sarilumab tuberculose, candidíase e pneumocistose. Em casos isolados, foram observadas infecções disseminadas, e não localizadas, em doentes frequentemente tratados concomitantemente com imunossupressores, como MTX ou corticosteróides, os quais, a par da AR, podem predispor para infecções.

Tuberculose:
Antes de iniciarem o tratamento com Sarilumab, os doentes devem ser avaliados quanto a factores de risco de tuberculose e testados quanto à presença de infecção latente. Os doentes com tuberculose latente ou activa devem ser tratados com antimicobacterianos padrão antes de iniciarem o tratamento com Sarilumab.

Ponderar a aplicação de uma terapêutica para a tuberculose antes de iniciar o tratamento com Sarilumab em doentes com antecedentes de tuberculose latente ou activa para os quais não seja possível confirmar a realização de um curso de tratamento adequado, bem como para os doentes com teste negativo para tuberculose latente, mas que apresentem factores de risco de infecção por tuberculose. Ao ponderar uma terapêutica para a tuberculose, poderá ser adequado consultar um médico com experiência em tuberculose.

Antes de iniciarem o tratamento, os doentes devem ser rigorosamente vigiados quanto ao desenvolvimento de sinais e sintomas de tuberculose, incluindo os doentes com teste negativo para infecção por tuberculose latente.

Reactivação viral:
Foi notificada reactivação viral com terapêuticas imunossupressoras biológicas. Foram observados casos de herpes zoster em estudos clínicos com Sarilumab. Nos estudos clínicos não foram relatados casos de reactivação por hepatite B; foram, no entanto, excluídos os doentes em risco de reactivação.

Parâmetros laboratoriais:

Número de neutrófilos:
O tratamento com Sarilumab foi associado a uma incidência mais elevada de redução do ANC. A redução do ANC não foi associada a uma maior incidência de infecções, incluindo infecções graves.

- Não se recomenda o início do tratamento com Sarilumab em doentes com um reduzido número de neutrófilos, ou seja, com um ANC inferior a 2 x 109/L. Deve ser descontinuado o tratamento com Sarilumab nos doentes que desenvolvam um ANC inferior a 0,5 x 109/L.

- O número de neutrófilos deve ser monitorizado 4 a 8 semanas após o início da terapêutica e, subsequentemente, segundo critério de avaliação clínica. Para ver as modificações de dose recomendadas com base nos resultados do ANC.

- Com base na farmacodinâmica das alterações no ANC, utilizar os resultados obtidos no final do intervalo de administração das doses ao ponderar uma modificação da dose.

Número de plaquetas:
O tratamento com Sarilumab foi associado a uma redução do número de plaquetas em estudos clínicos. A redução das plaquetas não foi associada a acontecimentos hemorrágicos.

- Não se recomenda o início do tratamento com Sarilumab em doentes com um número de plaquetas inferior a 150 x103/µL. Em doentes que desenvolvam um número de plaquetas inferior a 50 x 103/µL, o tratamento com Sarilumab deverá ser descontinuado.

- O número de plaquetas deve ser monitorizado 4 a 8 semanas após o início da terapêutica e, subsequentemente, segundo critério de avaliação clínica. Para ver as modificações de dose recomendadas com base nos números de plaquetas.

Enzimas hepáticas:
O tratamento com Sarilumab foi associado a uma maior incidência de elevações da transaminase. Estas elevações foram transitórias e não provocaram qualquer lesão hepática clinicamente evidente em estudos clínicos. Observou-se uma maior frequência e uma maior magnitude destas elevações aquando da utilização de medicamentos potencialmente hepatotóxicos (por ex., MTX) em combinação com Sarilumab.

Não se recomenda o início do tratamento com Sarilumab em doentes com as transaminases elevadas, da ALT ou da AST superiores a 1,5 x ULN. Em doentes que desenvolvam uma ALT elevada, superior a 5 x ULN, o tratamento com Sarilumab deverá ser descontinuado.

Os níveis de ALT e AST devem ser monitorizados 4 a 8 semanas após o início da terapêutica e, subsequentemente, a cada 3 meses. Quando clinicamente indicado, ponderar outras provas funcionais hepáticas, como a bilirrubina. Para ver as modificações de dose recomendadas com base nas elevações das transaminases.

Anomalias lipídicas:
Os níveis lipídicos poderão ser reduzidos em doentes com inflamação crónica. O tratamento com Sarilumab foi associado a aumentos dos parâmetros lipídicos, tais como o colesterol LDL, o colesterol HDL e/ou os triglicéridos.

Os parâmetros lipídicos devem ser avaliados aproximadamente 4 a 8 semanas após o início do tratamento com Sarilumab e, em seguida, com intervalos de aproximadamente 6 meses.
Os doentes devem ser geridos de acordo com as orientações clínicas para a hiperlipidemia.

Perfuração gastrointestinal:
Foram relatados acontecimentos de perfuração gastrointestinal em estudos clínicos, essencialmente como complicações de diverticulite. Utilizar Sarilumab com precaução em doentes com antecedentes de ulceração intestinal ou diverticulite. Os doentes que se apresentem com novos sintomas abdominais, como dor persistente com febre, deverão ser avaliados de imediato.

Malignidades:
O tratamento com imunossupressores pode gerar um risco acrescido de malignidades. Desconhece-se o impacto do tratamento com Sarilumab sobre o desenvolvimento de malignidades, mas foram notificadas malignidades em estudos clínicos.

Reacções de hipersensibilidade:
Foram notificadas reacções de hipersensibilidade associadas ao Sarilumab. Erupções cutâneas no local da injecção, erupções cutâneas e urticária foram as reacções de hipersensibilidade mais frequentes. Os doentes devem ser aconselhados a procurarem assistência médica imediata se sentirem quaisquer sintomas de uma reacção de hipersensibilidade. Em caso de ocorrer anafilaxia ou outra reacção de hipersensibilidade, a administração de Sarilumab deve ser interrompida de imediato. O Sarilumab não deve ser administrado a doentes com hipersensibilidade conhecida ao sarilumab.

Compromisso hepático:
O tratamento com Sarilumab não é recomendado em doentes com doença hepática activa ou compromisso hepático.

Vacinas:
Evitar a utilização concomitante de vacinas vivas, bem como vacinas vivas atenuadas, durante o tratamento com Sarilumab, uma vez que não está estabelecida a segurança clínica. Não estão disponíveis dados sobre a transmissão secundária de infecção de pessoas que tenham recebido vacinas vivas para doentes tratados com Sarilumab.

Antes de iniciar o tratamento com Sarilumab, recomenda-se que todos os doentes atualizem todas as suas imunizações, de acordo com as orientações actuais relativas a imunização. O intervalo entre a aplicação de vacinas vivas e o início do tratamento com Sarilumab deve estar de acordo com as orientações actuais de vacinação no que diz respeito a agentes imunossupressores.

Risco cardiovascular:
Os doentes com AR apresentam um risco acrescido de distúrbios cardiovasculares e os factores de risco (por ex. hipertensão, hiperlipidemia) deverão ser geridos no âmbito da prática clínica habitual.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Terapêutica Interrompida
Se já passaram três dias ou menos desde que se esqueceu da dose:
- injecte a dose em falta com a maior brevidade possível.
- Em seguida, injecte a dose seguinte de acordo com o esquema habitual.

Se já tiverem passado 4 dias ou mais, injecte a dose seguinte de acordo com o esquema habitual.

Não injecte uma dose a dobrar para compensar a injecção de que se esqueceu.

Se não tiver a certeza de quando deverá injectar a próxima dose, peça instruções ao médico, farmacêutico ou enfermeiro.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Conservar no frigorífico (2°C a 8°C).
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Sarilumab Metotrexato (MTX)

Observações: n.d.
Interacções: A exposição ao sarilumab não foi afetada quando co-administrado com MTX (metotrexato), com base nas análises farmacocinéticas da população e em comparações entre estudos. Não é expectável que a exposição ao MTX seja alterada pela co-administração de sarilumab; não foram no entanto reunidos dados clínicos. - Metotrexato (MTX)
Consultar informação actualizada

Sarilumab Inibodres Janus quinase (JAK)

Observações: n.d.
Interacções: O Sarilumab não foi investigado em combinação com inibidores da cinase Janus (JAK) ou com DMARD biológicos, como os antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF). - Inibodres Janus quinase (JAK)
Consultar informação actualizada

Sarilumab DMARD biológicos

Observações: n.d.
Interacções: O Sarilumab não foi investigado em combinação com inibidores da cinase Janus (JAK) ou com DMARD biológicos, como os antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF). - DMARD biológicos
Consultar informação actualizada

Sarilumab Inibidores de TNF (antagonistas do factor de necrose de tumor)

Observações: n.d.
Interacções: O Sarilumab não foi investigado em combinação com inibidores da cinase Janus (JAK) ou com DMARD biológicos, como os antagonistas do fator de necrose tumoral (TNF). - Inibidores de TNF (antagonistas do factor de necrose de tumor)
Usar com precaução

Sarilumab Substratos do CYP1A2

Observações: n.d.
Interacções: Diversos estudos in vitro e estudos limitados in vivo em seres humanos demonstraram que as citocinas e os moduladores das citocinas podem influenciar a expressão e a actividade de enzimas específicas do citocromo P450 (CYP) (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4), podendo assim potencialmente alterar a farmacocinética de medicamentos concomitantes que sejam substratos destas enzimas. Níveis elevados de interleucina-6 (IL-6) podem reduzir a actividade do CYP como, por exemplo, em doentes com AR, aumentando, por conseguinte, as concentrações do fármaco comparativamente com indivíduos que não tenham AR. O bloqueio da sinalização da IL-6 por antagonistas da IL-6Ra, como o sarilumab, poderá inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP, alterando assim as concentrações dos medicamentos. A modulação do efeito da IL-6 sobre as enzimas do CYP pelo sarilumab poderá ser clinicamente relevante para os substratos do CYP com um estreito índice terapêutico, em que a dose é ajustada individualmente. Ao iniciar ou descontinuar Sarilumab em doentes tratados com medicamentos à base de substrato do CYP, deve efetuar-se uma monitorização terapêutica do efeito (ex. varfarina) ou da concentração farmacológica (ex. teofilina) e ajustar a dose individual do medicamento, consoante o necessário. Deve ter-se especial atenção em doentes que iniciem o tratamento com Sarilumab enquanto submetidos a uma terapêutica com substratos do CYP3A4 (ex. Contraceptivos orais ou estatinas), já que o Sarilumab pode inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP3A4, conduzindo a uma menor exposição e uma menor actividade do substrato do CYP3A4. - Substratos do CYP1A2
Usar com precaução

Sarilumab Substratos do CYP2C9

Observações: n.d.
Interacções: Diversos estudos in vitro e estudos limitados in vivo em seres humanos demonstraram que as citocinas e os moduladores das citocinas podem influenciar a expressão e a actividade de enzimas específicas do citocromo P450 (CYP) (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4), podendo assim potencialmente alterar a farmacocinética de medicamentos concomitantes que sejam substratos destas enzimas. Níveis elevados de interleucina-6 (IL-6) podem reduzir a actividade do CYP como, por exemplo, em doentes com AR, aumentando, por conseguinte, as concentrações do fármaco comparativamente com indivíduos que não tenham AR. O bloqueio da sinalização da IL-6 por antagonistas da IL-6Ra, como o sarilumab, poderá inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP, alterando assim as concentrações dos medicamentos. A modulação do efeito da IL-6 sobre as enzimas do CYP pelo sarilumab poderá ser clinicamente relevante para os substratos do CYP com um estreito índice terapêutico, em que a dose é ajustada individualmente. Ao iniciar ou descontinuar Sarilumab em doentes tratados com medicamentos à base de substrato do CYP, deve efetuar-se uma monitorização terapêutica do efeito (ex. varfarina) ou da concentração farmacológica (ex. teofilina) e ajustar a dose individual do medicamento, consoante o necessário. Deve ter-se especial atenção em doentes que iniciem o tratamento com Sarilumab enquanto submetidos a uma terapêutica com substratos do CYP3A4 (ex. Contraceptivos orais ou estatinas), já que o Sarilumab pode inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP3A4, conduzindo a uma menor exposição e uma menor actividade do substrato do CYP3A4. Não foi estudada a interacção de sarilumab com substratos de outros CYPs (CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6). - Substratos do CYP2C9
Usar com precaução

Sarilumab Substratos do CYP2C19

Observações: n.d.
Interacções: Diversos estudos in vitro e estudos limitados in vivo em seres humanos demonstraram que as citocinas e os moduladores das citocinas podem influenciar a expressão e a actividade de enzimas específicas do citocromo P450 (CYP) (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4), podendo assim potencialmente alterar a farmacocinética de medicamentos concomitantes que sejam substratos destas enzimas. Níveis elevados de interleucina-6 (IL-6) podem reduzir a actividade do CYP como, por exemplo, em doentes com AR, aumentando, por conseguinte, as concentrações do fármaco comparativamente com indivíduos que não tenham AR. O bloqueio da sinalização da IL-6 por antagonistas da IL-6Ra, como o sarilumab, poderá inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP, alterando assim as concentrações dos medicamentos. A modulação do efeito da IL-6 sobre as enzimas do CYP pelo sarilumab poderá ser clinicamente relevante para os substratos do CYP com um estreito índice terapêutico, em que a dose é ajustada individualmente. Ao iniciar ou descontinuar Sarilumab em doentes tratados com medicamentos à base de substrato do CYP, deve efetuar-se uma monitorização terapêutica do efeito (ex. varfarina) ou da concentração farmacológica (ex. teofilina) e ajustar a dose individual do medicamento, consoante o necessário. Deve ter-se especial atenção em doentes que iniciem o tratamento com Sarilumab enquanto submetidos a uma terapêutica com substratos do CYP3A4 (ex. Contraceptivos orais ou estatinas), já que o Sarilumab pode inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP3A4, conduzindo a uma menor exposição e uma menor actividade do substrato do CYP3A4. Não foi estudada a interacção de sarilumab com substratos de outros CYPs (CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6). - Substratos do CYP2C19
Usar com precaução

Sarilumab Substratos do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Diversos estudos in vitro e estudos limitados in vivo em seres humanos demonstraram que as citocinas e os moduladores das citocinas podem influenciar a expressão e a actividade de enzimas específicas do citocromo P450 (CYP) (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4), podendo assim potencialmente alterar a farmacocinética de medicamentos concomitantes que sejam substratos destas enzimas. Níveis elevados de interleucina-6 (IL-6) podem reduzir a actividade do CYP como, por exemplo, em doentes com AR, aumentando, por conseguinte, as concentrações do fármaco comparativamente com indivíduos que não tenham AR. O bloqueio da sinalização da IL-6 por antagonistas da IL-6Ra, como o sarilumab, poderá inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP, alterando assim as concentrações dos medicamentos. A modulação do efeito da IL-6 sobre as enzimas do CYP pelo sarilumab poderá ser clinicamente relevante para os substratos do CYP com um estreito índice terapêutico, em que a dose é ajustada individualmente. Ao iniciar ou descontinuar Sarilumab em doentes tratados com medicamentos à base de substrato do CYP, deve efetuar-se uma monitorização terapêutica do efeito (ex. varfarina) ou da concentração farmacológica (ex. teofilina) e ajustar a dose individual do medicamento, consoante o necessário. Deve ter-se especial atenção em doentes que iniciem o tratamento com Sarilumab enquanto submetidos a uma terapêutica com substratos do CYP3A4 (ex. Contraceptivos orais ou estatinas), já que o Sarilumab pode inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP3A4, conduzindo a uma menor exposição e uma menor actividade do substrato do CYP3A4. - Substratos do CYP3A4
Consultar informação actualizada

Sarilumab Substratos do CYP2D6

Observações: n.d.
Interacções: Não foi estudada a interacção de sarilumab com substratos de outros CYPs (CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6). - Substratos do CYP2D6
Usar com precaução

Sarilumab Contraceptivos orais

Observações: n.d.
Interacções: Diversos estudos in vitro e estudos limitados in vivo em seres humanos demonstraram que as citocinas e os moduladores das citocinas podem influenciar a expressão e a actividade de enzimas específicas do citocromo P450 (CYP) (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4), podendo assim potencialmente alterar a farmacocinética de medicamentos concomitantes que sejam substratos destas enzimas. Níveis elevados de interleucina-6 (IL-6) podem reduzir a actividade do CYP como, por exemplo, em doentes com AR, aumentando, por conseguinte, as concentrações do fármaco comparativamente com indivíduos que não tenham AR. O bloqueio da sinalização da IL-6 por antagonistas da IL-6Ra, como o sarilumab, poderá inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP, alterando assim as concentrações dos medicamentos. A modulação do efeito da IL-6 sobre as enzimas do CYP pelo sarilumab poderá ser clinicamente relevante para os substratos do CYP com um estreito índice terapêutico, em que a dose é ajustada individualmente. Ao iniciar ou descontinuar Sarilumab em doentes tratados com medicamentos à base de substrato do CYP, deve efetuar-se uma monitorização terapêutica do efeito (ex. varfarina) ou da concentração farmacológica (ex. teofilina) e ajustar a dose individual do medicamento, consoante o necessário. Deve ter-se especial atenção em doentes que iniciem o tratamento com Sarilumab enquanto submetidos a uma terapêutica com substratos do CYP3A4 (ex. Contraceptivos orais ou estatinas), já que o Sarilumab pode inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP3A4, conduzindo a uma menor exposição e uma menor actividade do substrato do CYP3A4. - Contraceptivos orais
Usar com precaução

Sarilumab Estatinas

Observações: n.d.
Interacções: Diversos estudos in vitro e estudos limitados in vivo em seres humanos demonstraram que as citocinas e os moduladores das citocinas podem influenciar a expressão e a actividade de enzimas específicas do citocromo P450 (CYP) (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4), podendo assim potencialmente alterar a farmacocinética de medicamentos concomitantes que sejam substratos destas enzimas. Níveis elevados de interleucina-6 (IL-6) podem reduzir a actividade do CYP como, por exemplo, em doentes com AR, aumentando, por conseguinte, as concentrações do fármaco comparativamente com indivíduos que não tenham AR. O bloqueio da sinalização da IL-6 por antagonistas da IL-6Ra, como o sarilumab, poderá inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP, alterando assim as concentrações dos medicamentos. A modulação do efeito da IL-6 sobre as enzimas do CYP pelo sarilumab poderá ser clinicamente relevante para os substratos do CYP com um estreito índice terapêutico, em que a dose é ajustada individualmente. Ao iniciar ou descontinuar Sarilumab em doentes tratados com medicamentos à base de substrato do CYP, deve efetuar-se uma monitorização terapêutica do efeito (ex. varfarina) ou da concentração farmacológica (ex. teofilina) e ajustar a dose individual do medicamento, consoante o necessário. Deve ter-se especial atenção em doentes que iniciem o tratamento com Sarilumab enquanto submetidos a uma terapêutica com substratos do CYP3A4 (ex. Contraceptivos orais ou estatinas), já que o Sarilumab pode inverter o efeito inibitório da IL-6 e repor a actividade do CYP3A4, conduzindo a uma menor exposição e uma menor actividade do substrato do CYP3A4. - Estatinas
Usar com precaução

Lamivudina + Nevirapina + Zidovudina Sarilumab

Observações: n.d.
Interacções: Sarilumab: Pode diminuir a concentração sérica de substratos do CYP3A4 (alto risco com indutores). Monitorizar a terapia - Sarilumab
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Sarilumab
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

As mulheres com potencial para engravidar têm de utilizar métodos contraceptivos eficazes durante e até 3 meses após o tratamento.

O Sarilumab não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que a patologia clínica da mulher exija o tratamento com sarilumab.

Uma vez que as IgG1 são excretadas no leite humano, deve tomar-se uma decisão quanto a descontinuar a amamentação ou descontinuar a terapêutica com sarilumab, considerando o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mulher.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023