Rosiglitazona

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal
O que é
A rosiglitazona é um medicamento antidiabético da classe dos fármacos tiazolidinedionas.

Como outras tiazolidinedionas, o mecanismo de acção da rosiglitazona é pela activação da classe receptor intracelular dos receptores activados por proliferadores de peroxissoma (PPARs), especificamente PPAR.

A rosiglitazona é um ligante selectivo da PPAR, e não tem nenhuma acção de ligação PPARa.

Para além do seu efeito sobre a resistência à insulina, que parece ter um efeito anti-inflamatório: factor nuclear kappa B (NFkB) níveis de cair e inibidor (IkB) níveis aumentam em pacientes com rosiglitazona.

Pesquisas recentes têm sugerido que a rosiglitazona pode também ser benéfico para um subconjunto de pacientes com doença de Alzheimer não expressam o alelo da ApoE4.
Usos comuns
A rosiglitazona é indicado como adjuvante à dieta e exercícios para melhorar o controle glicémico em adultos com diabetes mellitus tipo 2.

As pessoas com diabetes tipo 2 ou não produzem insulina suficiente (uma hormona que controla os níveis de açúcar no sangue), ou não respondem normalmente à insulina que o corpo produz. Rosiglitazona ajuda a reduzir o açúcar no sangue para um nível normal, ajudando o organismo a utilizar melhor a insulina que produz.
Tipo
Molécula pequena.
História
Foi patenteado em 1987 e aprovado para uso médico em 1999.
Apesar da eficácia da rosiglitazona na redução do açúcar no sangue no diabetes mellitus tipo 2, seu uso diminuiu drasticamente, pois os estudos mostraram associações aparentes com o aumento do risco de ataques cardíacos e morte.
Os efeitos adversos alegadamente causados pela rosiglitazona foram o assunto de mais de 13.000 acções judiciais contra a GSK;em julho de 2010, a GSK concordou com acordos em mais de 11.500 dessas acções.
Indicações
Em monoterapia
- em adultos (particularmente com excesso de peso) inadequadamente controlados por dieta e exercício para os quais a metformina é inapropriada devido a contra-indicações ou intolerância

em terapêutica oral dupla em associação com
- metformina, em adultos (particularmente com excesso de peso) com controlo insuficiente da glicemia apesar do tratamento com a dose máxima tolerada de metformina em monoterapia

- uma sulfonilureia, apenas em adultos com intolerância ou contra-indicação para a metformina com controlo insuficiente da glicemia apesar do tratamento com uma sulfonilureia em monoterapia.

em terapêutica oral tripla em associação com
- metformina e uma sulfonilureia, em adultos (particularmente com excesso de peso) com controlo insuficiente da glicemia apesar da terapêutica oral dupla
Classificação CFT

8.4.2 : Antidiabéticos orais

Mecanismo De Acção
Rosiglitazona age como um agonista altamente selectivo e potente em proliferador activado receptores peroxissoma (PPAR) em tecidos-alvo para a acção da insulina, como tecido adiposo, músculo esquelético e fígado.

A activação dos receptores PPAR-gama regula a transcrição de genes que respondem insulina envolvidos no controlo da produção de glicose, transporte e utilização.

Deste modo, a rosiglitazona, aumenta a sensibilidade à insulina.
Posologia Orientativa
O tratamento com rosiglitazona é normalmente iniciado com 4 mg/dia.

Esta dose pode ser aumentada para 8 mg/dia após oito semanas, caso seja necessário um melhor controlo da glicemia.

Em doentes tratados com rosiglitazona em associação com uma sulfonilureia, o aumento da dose de rosiglitazona para 8 mg/dia deverá ser efectuado cuidadosamente após avaliação clínica apropriada de modo a avaliar o risco do doente desenvolver reacções adversas relacionadas com a retenção de fluidos.
Administração
Via oral, em dose única ou dividido em 2 doses, com ou sem alimentos.

Tome os comprimidos à mesma hora todos os dias e siga as recomendações do seu médico sobre a dieta.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade conhecida à rosiglitazona.
Insuficiência cardíaca ou história de insuficiência cardíaca (classes NYHA I a IV) um Síndrome Coronário Agudo (angina instável, enfarte do miocárdio sem elevação do segmento ST (NSTEMI) e enfarte do miocárdio com elevação do segmento ST(STEMI)).
Compromisso hepático.
Cetoacidose diabética ou pré-coma diabético.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Condições que necessita observar:

Reacções alérgicas: São muito raras em pessoas a tomar Rosiglitazona.
Os sinais incluem: erupções cutâneas com comichão e relevo (urticária) inchaço, por vezes da face ou boca (angioedema), causando dificuldades em respirar colapso.
Contacte um médico imediatamente se tiver algum destes sintomas.

Pare de tomar Rosiglitazona:

Retenção de fluidos e insuficiência cardíaca:
Rosiglitazona poderá causar retenção de água (retenção de fluidos) que conduz a inchaço e aumento de peso.
O fluido corporal extra poderá por vezes agravar os problemas de coração existentes ou levar a insuficiência cardíaca.
Isto tem maior probabilidade de acontecer caso também esteja a tomar outros medicamentos para a diabetes (como insulina ou sulfonilureias), se tiver problemas nos rins, ou se tiver mais de 65 anos.
Verifique o peso regularmente; se aumentar rapidamente, informe o médico.

Os sintomas de insuficiência cardíaca incluem:
Falta de ar, acordar com falta de ar durante a noite cansar-se facilmente após actividade física ligeira como andar aumento de peso rápido inchaço dos tornozelos ou dos pés.

Informe o seu médico o mais breve possível se tiver algum destes sintomas – tanto pela primeira vez ou se estes se agravarem.

Níveis baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia): Se estiver a tomar Rosiglitazona com outros medicamentos para a diabetes, é mais provável que os seus níveis de açúcar no sangue estejam abaixo do nível normal.

Os sintomas iniciais de níveis baixos de açúcar no sangue são:
- tremor, suores, desmaios
- nervosismo, palpitações
- fome.

A gravidade pode aumentar, levando a confusão e perda de consciência.
Informe o médico o mais breve possível se tiver algum destes sintomas.

A dose dos seus medicamentos poderá ter de ser reduzida.

Problemas de fígado:
Antes de começar a tomar Rosiglitazona, irá fazer análises para verificar o funcionamento do fígado.

Esta verificação poderá ser repetida em intervalos de tempo.

Os seguintes sintomas poderão ser sinal de problemas no fígado:
- náuseas e vómitos
- dor no estômago (abdominal)
- perda de apetite
- urina escura.

Informe o médico imediatamente se tiver estes sintomas.

Problemas nos olhos:
O inchaço da retina na parte posterior do olho, podendo causar visão turva (edema macular), pode ser um problema para as pessoas com diabetes.
Novos casos ou agravamento de casos de edema macular ocorreram raramente em pessoas a tomar Rosiglitazona ou medicamentos semelhantes.

Fale com o médico se tiver alguma preocupação com a visão.

Fracturas ósseas:
Em pessoas com diabetes poderão ocorrer fracturas ósseas.
A probabilidade de isto acontecer poderá ser mais elevada em pessoas, particularmente mulheres, a tomar Rosiglitazona durante mais de um ano.
As mais comuns são fracturas nos pés, mãos e braços.

Efeitos secundários frequentes
Poderão afectar até 1 em 10 indivíduos:
- dor no peito (angina)
- fracturas ósseas
- redução nas contagens sanguíneas (anemia)
- aumento ligeiro do colesterol sanguíneo, aumento da quantidade de gorduras no sangue
- aumento de peso, aumento do apetite
- prisão de ventre
- inchaço (edema) devido a retenção de água

Efeitos secundários raros
Poderão afectar até 1 em 1.000 indivíduos:
- líquido nos pulmões (edema pulmonar) causando falta de ar
- insuficiência cardíaca
- inchaço da retina na parte posterior do olho (edema macular)
- o fígado não funciona tão bem como deveria (aumento das enzimas do fígado).

Efeitos secundários muito raros
Poderão afectar até 1 em 10.000 indivíduos:
- reacções alérgicas
- aumento de peso rápido e excessivo causado por retenção de fluidos
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A rosiglitazona não deve ser utilizada durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A rosiglitazona não deverá ser utilizada em mulheres que se encontrem a amamentar.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Evitar.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Evitar na IR grave; não há informação.
Precauções Gerais
Retenção de fluidos e insuficiência cardíaca
As tiazolidinedionas poderão causar retenção de fluidos que pode exacerbar ou precipitar os sinais ou sintomas de insuficiência cardíaca congestiva.

A rosiglitazona pode causar retenção de fluidos dose-dependente.

Deverá ser avaliada individualmente a possível contribuição da retenção de fluidos para o aumento de peso, sendo que foi notificado muito raramente, um aumento de peso rápido e excessivo como sinal de retenção de fluidos.

Todos os doentes, particularmente aqueles tratados com terapêutica de associação com insulina ou sulfonilureia, com risco de insuficiência cardíaca, e aqueles com a função cardíaca reduzida, devem ser monitorizados relativamente a sinais e sintomas de reacções adversas relacionadas com a retenção de fluidos, incluindo aumento de peso e insuficiência cardíaca.

Recomenda-se o aumento da monitorização do doente caso a rosiglitazona seja utilizada em associação com metformina e insulina.

O tratamento com rosiglitazona deve ser interrompido se se verificar qualquer deterioração da função cardíaca.

Também foi notificada insuficiência cardíaca mais frequentemente em doentes com uma história de insuficiência cardíaca; foram também notificados mais frequentemente edema e insuficiência cardíaca em doentes idosos e em doentes com insuficiência renal ligeira ou moderada.

Deverão ser tomadas precauções em doentes com mais de 75 anos devido à experiência limitada neste grupo de doentes.

Uma vez que os AINE’s e a rosiglitazona estão associados à retenção de fluidos, a administração concomitante pode aumentar o risco de edema.

Associação com insulina:
Observou-se, em ensaios clínicos, um aumento da incidência de insuficiência cardíaca quando a rosiglitazona foi utilizada em associação com insulina.
A insulina e a rosiglitazona estão ambas associadas à retenção de fluidos, a administração concomitante poderá aumentar o risco de edema e o risco de doença cardíaca isquémica.
A insulina só deverá ser adicionada à terapêutica estabelecida com rosiglitazona em casos excepcionais e sob estreita vigilância.

Isquemia do miocárdio:
Uma análise retrospectiva de dados de um conjunto de 42 estudos clínicos de curta duração indicou que o tratamento com rosiglitazona poderá estar associado a um aumento do risco de acontecimentos isquémicos do miocárdio.
No entanto, na sua totalidade os dados disponíveis sobre o risco de isquemia cardíaca são inconclusivos.
Existem dados limitados de ensaios clínicos em doentes com doença isquémica cardíaca e/ou doença arterial periférica.
Por isso, como precaução, a utilização de rosiglitazona não é recomendada nestes doentes, particularmente aqueles com sintomas de isquemia do miocárdio.

Síndrome Coronário Agudo (SCA):
Os doentes com SCA não foram estudados nos ensaios clínicos controlados com rosiglitazona.
Tendo em conta o potencial de desenvolvimento da insuficiência cardíaca nestes doentes, o tratamento com rosiglitazona não deverá ser iniciado em doentes com um acontecimento coronário agudo, devendo ser interrompido durante a fase aguda.

Monitorização da função hepática:
Verificaram-se casos raros de disfunção hepatocelular durante a experiência pós-comercialização.
A experiência de utilização da rosiglitazona em doentes com valores elevados das enzimas hepáticas (ALT > 2,5 vezes o limite superior normal) é limitada.
Assim, os valores das enzimas hepáticas deverão ser verificados antes do início do tratamento com rosiglitazona, em todos os doentes e periodicamente a partir daí com base na avaliação clínica.
O tratamento com rosiglitazona não deve ser iniciado em doentes com valores basais das enzimas hepáticas aumentados (ALT > 2,5 vezes o limite superior normal) ou com qualquer outra evidência de doença hepática.
Se os valores de ALT aumentarem para valores acima de 3 vezes o limite superior normal, durante a terapêutica com rosiglitazona, os níveis das enzimas hepáticas devem ser reavaliados o mais breve possível.
Se os níveis de ALT se mantiverem acima de 3 vezes o limite superior normal, o tratamento deve ser interrompido.
No caso de algum doente desenvolver sintomas que sugiram disfunção hepática, podendo incluir náuseas, vómitos, dores abdominais, fadiga, anorexia e/ou urina escura, sem explicação aparente, devem ser verificados os valores das enzimas hepáticas.
A decisão da continuação do tratamento com rosiglitazona deve ser do médico assistente com base nos resultados laboratoriais.
Se for observado o aparecimento de icterícia, o tratamento com rosiglitazona deve ser interrompido.

Afecções oculares:
Foram notificados, durante o período de pós-comercialização, novos casos ou agravamento de casos de edema macular diabético com diminuição da acuidade visual associados às tiazolidinedionas, incluindo a rosiglitazona.
Muitos destes doentes apresentaram edema periférico associado.
Desconhece-se se existe uma relação directa entre a rosiglitazona e o edema macular, no entanto os médicos deverão estar informados para a possibilidade de ocorrência de edema macular se os doentes apresentarem perturbações na acuidade visual, devendo ser considerada a avaliação oftalmológica apropriada.

Aumento de peso:
Em ensaios clínicos com rosiglitazona observou-se aumento de peso dose-dependente, o qual foi maior quando a rosiglitazona foi utilizada em associação à insulina.
Por este motivo, o peso deverá ser cuidadosamente monitorizado sendo que poderá ser atribuído à acumulação de fluidos que poderá estar relacionada com a insuficiência cardíaca.

Anemia:
O tratamento com rosiglitazona está associado com uma redução dose-dependente dos níveis de hemoglobina.
Nos doentes com valores basais baixos de hemoglobina antes do início do tratamento, existe um risco acrescido de anemia durante o tratamento com rosiglitazona.

Hipoglicemia:
Os doentes em tratamento com terapêutica de associação com uma sulfonilureia ou insulina poderão correr risco de hipoglicemia dose-dependente.
Poderá ser necessário um aumento da monitorização do doente e uma redução da dose do medicamento concomitante.

Terapêutica oral tripla:
A utilização da rosiglitazona na terapêutica oral tripla, em combinação com metformina e uma sulfonilureia, poderá estar associada a um aumento do risco de retenção de fluidos e insuficiência cardíaca, tal como de hipoglicemia.
Recomenda-se a monitorização do doente, sendo que poderá ser necessário o ajuste da dose de sulfonilureia.
A decisão de iniciar a terapêutica oral tripla deverá ter em consideração a alternativa de iniciar a terapêutica com insulina.

Afecções ósseas:
Estudos de longa duração mostram um aumento da incidência de fracturas ósseas em doentes, particularmente doentes do sexo feminino, a tomar rosiglitazona.
A maioria das fracturas ocorreu nos membros superiores e na parte distal dos membros inferiores.
Nas mulheres, este aumento da incidência foi notado após o primeiro ano de tratamento e persistiu durante o tratamento a longo prazo.
Deverá ser considerado o risco de fractura no tratamento de doentes, em especial doentes do sexo feminino, tratados com rosiglitazona.

Outros:
Em estudos clínicos, foi administrada rosiglitazona a mulheres na fase de pré-menopausa.
Embora tenha sido observado desequilíbrio hormonal nos estudos pré-clínicos, não foram registadas reacções adversas significativas associadas a perturbações menstruais.
Como consequência do aumento da sensibilidade à insulina, pode ocorrer restabelecimento da ovulação em doentes em estado anovulatório devido à resistência à insulina.
As doentes deverão estar conscientes do risco de gravidez e se uma doente desejar engravidar ou se ocorrer gravidez, o tratamento deverá ser interrompido.

A rosiglitazona deverá ser utilizada com precaução em doentes com insuficiência renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).

A rosiglitazona deverá ser utilizada com precaução durante a administração concomitante com inibidores (p.ex.: gemfibrozil) ou indutores (p.ex.: rifampicina) do CYP2C8.

O controlo glicémico deverá ser cuidadosamente monitorizado.

Deverá ser considerado o ajuste da dose de rosiglitazona dentro do regime posológico recomendado ou alterações ao tratamento da diabetes.
Cuidados com a Dieta
Pode tomar com ou sem alimentos.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Tome a sua próxima dose à hora habitual.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Rosiglitazona Gemfibrozil

Observações: n.d.
Interacções: Estudos in vitro demonstram que a rosiglitazona é metabolizada predominantemente pelo CYP2C8, representando o CYP2C9 uma via menor de metabolização. A administração concomitante de rosiglitazona com gemfibrozil (um inibidor do CYP2C8) originou um aumento de duas vezes nas concentrações plasmáticas da rosiglitazona. Sendo que existe um potencial aumento do risco de reacções adversas dose-dependentes, poderá ser necessária a diminuição da dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Gemfibrozil
Sem efeito descrito

Montelucaste Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Estudos in vitro demonstraram que o montelucaste é um potente inibidor do CYP2C8. No entanto, resultados de um estudo clínico sobre interacções medicamentosas com montelucaste e rosiglitazona (um substrato específico representativo dos medicamentos primariamente metabolizados pelo CYP2C8) demonstraram que o montelucaste não inibe o CYP2C8 in vivo. Consequentemente, não se prevê que o montelucaste altere de forma marcante o metabolismo de medicamentos metabolizados por esta enzima (por ex., paclitaxel, rosiglitazona e repaglinida). - Rosiglitazona
Sem efeito descrito

Ivacaftor Rosiglitazona

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O ivacaftor é um substrato da CYP3A4 e da CYP3A5. É um inibidor fraco das CYP3A e da P-gp e um inibidor potencial da CYP2C9. O ivacaftor é um substrato sensível das CYP3A.
Interacções: O ivacaftor foi estudado com o substrato da CYP2C8, rosiglitazona. Não se detectou nenhum efeito significativo na exposição da rosiglitazona. Consequentemente, não são necessários ajustes posológicos de substratos da CYP2C8 como a rosiglitazona. - Rosiglitazona
Usar com precaução

Pixantrona Rosiglitazona

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Apesar de não ter sido possível determinar um risco para a inibição da pixantrona relativamente ao CYP2C8, são necessárias precauções na administração concomitante de substâncias essencialmente metabolizadas pelo CYP2C8, como repaglinida, rosiglitazona ou paclitaxel, por exemplo, por monitorização cuidadosa dos efeitos secundários. - Rosiglitazona
Usar com precaução

Gemfibrozil Rosiglitazona

Observações: O perfil de interacção do gemfibrozil é complexo. Estudos in vivo indicam que o gemfibrozil é um potente inibidor da CYP2C8 (uma enzima importante no metabolismo da repaglinida, rosiglitazona e paclitaxel, por ex.). Estudos in vitro demonstraram que o gemfibrozil é um forte inibidor da CYP2C9 (uma enzima envolvida no metabolismo da varfarina e da glimepirida por ex.), mas também da CYP2C19, CYP1A2, UGTA1 e UGTA3.
Interacções: A combinação de gemfibrozil com rosiglitazona deve ser avaliada cuidadosamente. A co-administração com a rosiglitazona originou um aumento de 2,3 vezes da exposição sistémica da rosiglitazona, provavelmente devido à inibição da enzima CYP2C8. - Rosiglitazona
Sem significado Clínico

Ácido nicotínico + Laropiprant Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Nos estudos de interacção, o laropiprant não exerceu efeitos clinicamente significativos na farmacocinética dos seguintes medicamentos: sinvastatina, varfarina, Contraceptivos orais, rosiglitazona e digoxina. Com base nestes dados, não se espera que o laropiprant provoque interacções medicamentosas com substratos das isoenzimas do CYP 3A4, 2C9, 2C8 e com a glicoproteína -P (gp-P) humana. Nos estudos in vitro, o laropiprant não inibiu as reacções mediadas pelo CYP1A2, CYP2B6, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP2E1. - Rosiglitazona
Usar com precaução

Furazolidona Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: O uso de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos pode causar um aumento do risco de alguns efeitos secundários. - Acarbose - Albiglutido - Alogliptina - Bromocriptina - Canagliflozina - Clorpropamida - Dapagliflozina - Dulaglutido - Empagliflozina - Exenatido - Ginseng - Glimepirida - Glipizida - Gliburida - Insulina - Insulina Aspart, Recombinante - Insulina Bovina - Insulina Degludec - Insulina Detemir - Insulina Glulisine - Insulina Lispro, Recombinante - Linagliptina - Liraglutido - Lixisenatido - Metformina - Miglitol - Nateglinida - Pioglitazona - Pramlintida - Repaglinida - Rosiglitazona - Saxagliptina - Sitagliptina - Tolazamida - Tolbutamida - Vildagliptina - Rosiglitazona
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rosiglitazona Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rosiglitazona com rifampicina (um indutor do CYP2C8) originou uma diminuição de 66% na concentração plasmática da rosiglitazona. - Rifampicina (rifampina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rosiglitazona Indutores do CYP2C8

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de rosiglitazona com rifampicina (um indutor do CYP2C8) originou uma diminuição de 66% na concentração plasmática da rosiglitazona. - Indutores do CYP2C8
Usar com precaução

Rosiglitazona Inibidores do CYP2C8

Observações: n.d.
Interacções: Estudos in vitro demonstram que a rosiglitazona é metabolizada predominantemente pelo CYP2C8, representando o CYP2C9 uma via menor de metabolização. A administração concomitante de rosiglitazona com gemfibrozil (um inibidor do CYP2C8) originou um aumento de duas vezes nas concentrações plasmáticas da rosiglitazona. Sendo que existe um potencial aumento do risco de reacções adversas dose-dependentes, poderá ser necessária a diminuição da dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Inibidores do CYP2C8
Usar com precaução

Rosiglitazona Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: n.d.
Interacções: Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Erva de São João) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Usar com precaução

Rosiglitazona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Erva de São João) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Fenitoína
Usar com precaução

Rosiglitazona Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Erva de São João) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Carbamazepina
Usar com precaução

Rosiglitazona Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Erva de São João) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Fenobarbital
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Substratos do CYP2C9

Observações: n.d.
Interacções: Não se esperam interacções clinicamente relevantes com substratos ou inibidores de CYP2C9. Não foram observadas interacções clinicamente relevantes com a digoxina, com o substrato de CYP2C9 varfarina, nem com os substratos de CYP3A4 nifedipina, etinilestradiol ou noretindrona, após administração concomitante com a rosiglitazona. - Substratos do CYP2C9
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Inibidores do CYP2C9

Observações: n.d.
Interacções: Não se esperam interacções clinicamente relevantes com substratos ou inibidores de CYP2C9. - Inibidores do CYP2C9
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Antidiabéticos Orais

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante com os medicamentos antidiabéticos orais metformina, glibenclamida e acarbose não resultou em nenhuma interacção farmacocinética relevante com a rosiglitazona. - Antidiabéticos Orais
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Metformina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante com os medicamentos antidiabéticos orais metformina, glibenclamida e acarbose não resultou em nenhuma interacção farmacocinética relevante com a rosiglitazona. - Metformina
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Glibenclamida (gliburida)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante com os medicamentos antidiabéticos orais metformina, glibenclamida e acarbose não resultou em nenhuma interacção farmacocinética relevante com a rosiglitazona. - Glibenclamida (gliburida)
Sem efeito descrito

Rosiglitazona Álcool

Observações: n.d.
Interacções: A ingestão moderada de álcool com rosiglitazona não tem nenhum efeito no controlo da glicemia. - Álcool
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções clinicamente relevantes com a digoxina, com o substrato de CYP2C9 varfarina, nem com os substratos de CYP3A4 nifedipina, etinilestradiol ou noretindrona, após administração concomitante com a rosiglitazona. - Digoxina
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções clinicamente relevantes com a digoxina, com o substrato de CYP2C9 varfarina, nem com os substratos de CYP3A4 nifedipina, etinilestradiol ou noretindrona, após administração concomitante com a rosiglitazona. - Varfarina
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Substratos do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções clinicamente relevantes com a digoxina, com o substrato de CYP2C9 varfarina, nem com os substratos de CYP3A4 nifedipina, etinilestradiol ou noretindrona, após administração concomitante com a rosiglitazona. - Substratos do CYP3A4
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Etinilestradiol

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções clinicamente relevantes com a digoxina, com o substrato de CYP2C9 varfarina, nem com os substratos de CYP3A4 nifedipina, etinilestradiol ou noretindrona, após administração concomitante com a rosiglitazona. - Etinilestradiol
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Nifedipina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções clinicamente relevantes com a digoxina, com o substrato de CYP2C9 varfarina, nem com os substratos de CYP3A4 nifedipina, etinilestradiol ou noretindrona, após administração concomitante com a rosiglitazona. - Nifedipina
Sem significado Clínico

Rosiglitazona Noretisterona

Observações: n.d.
Interacções: Não foram observadas interacções clinicamente relevantes com a digoxina, com o substrato de CYP2C9 varfarina, nem com os substratos de CYP3A4 nifedipina, etinilestradiol ou noretindrona, após administração concomitante com a rosiglitazona. - Noretisterona
Sem significado Clínico

Sitagliptina Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Nos estudos clínicos, a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética da metformina, gliburida, sinvastatina, rosiglitazona, varfarina ou dos Contraceptivos orais, evidenciando in vivo uma baixa propensão para causar interacções com substratos do CYP3A4, CYP2C8, CYP2C9 e transportador catiónico orgânico (OCT). A sitagliptina pode ser um fraco inibidor da glicoproteína-p in vivo. - Rosiglitazona
Sem efeito descrito

Vorapaxar Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de vorapaxar noutros medicamentos: Substratos do CYP2C8: A administração concomitante com vorapaxar não alterou a farmacocinética de dose única de rosiglitazona (8 mg), um substrato do CYP2C8. - Rosiglitazona
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Darunavir Rosiglitazona

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: Medicamentos que podem ser afectados por darunavir potenciado com ritonavir: O darunavir e o ritonavir são inibidores do CYP3A, do CYP2D6 e da gp-P. A co-administração de darunavir/ritonavir com fármacos que são principalmente metabolizados pelo CYP3A e/ou CYP2D6 ou transportados pela gp-P poderá induzir o aumento da exposição sistémica aos referidos fármacos, o que poderá potenciar ou prolongar os respectivos efeitos terapêuticos e reacções adversas. O darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir não deve ser associado com medicamentos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais a elevação das concentrações plasmáticas está associada a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais (margem terapêutica estreita). O efeito global da potenciação farmacocinética pelo ritonavir foi de aproximadamente 14 vezes na exposição sistémica de darunavir quando foi administrada, por via oral, uma dose única de 600 mg de darunavir em associação com 100 mg de ritonavir duas vezes por dia. Portanto, darunavir só pode ser administrado em associação com um potenciador farmacocinético. Um estudo clínico que utilizou vários medicamentos metabolizados pelos citocromos CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6 demonstrou um aumento na actividade dos CYP2C9 e CYP2C19 e inibição da actividade do CYP2D6 na presença de darunavir/ritonavir, o que pode ser atribuído à presença de dose baixa de ritonavir. Embora o efeito no CYP2C8 tenha sido apenas estudado in vitro, a administração concomitante de darunavir e ritonavir e medicamentos principalmente metabolizados pelo CYP2C8 (tais como, paclitaxel, rosiglitazona, repaglinida), pode resultar numa diminuição na exposição sistémica a tais medicamentos, o que pode diminuir ou encurtar os seus efeitos terapêuticos. - Rosiglitazona
Sem significado Clínico

Metformina + Sitagliptina Rosiglitazona

Observações: A coadministração de doses múltiplas de sitagliptina (50 mg duas vezes por dia) e metformina (1.000 mg duas vezes por dia) não alterou significativamente o perfil farmacocinético da sitagliptina nem da metformina em doentes com diabetes tipo 2. Embora não tenham sido realizados estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Metformina/Sitagliptina, foram efetuados estudos com as substâncias ativas individuais, a sitagliptina e a metformina. Existe um risco aumentado de acidose láctica na intoxicação alcoólica aguda (em particular nas situações de jejum, desnutrição ou insuficiência hepática) devido à metformina.
Interacções: Efeitos da sitagliptina noutros medicamentos: Os dados in vitro sugerem que a sitagliptina não inibe nem induz as isoenzimas do CYP450. Em estudos clínicos a sitagliptina não alterou de forma significativa a farmacocinética da metformina, gliburida, sinvastatina, rosiglitazona, varfarina ou dos Contraceptivos orais, evidenciando in vivo uma baixa propensão para causar interacções com substratos do CYP3A4, CYP2C8, CYP2C9 e transportador catiónico orgânico (OCT). A sitagliptina pode ser um fraco inibidor da glicoproteína-p in vivo. - Rosiglitazona
Sem efeito descrito

Regorafenib Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Substratos seletivos de isoformas CYP: Dados in vitro indicam que o regorafenib é um inibidor competitivo dos citocromos CYP2C8 (valor de Ki de 0,6 micromolar), CYP2C9 (valor de Ki de 4,7 micromolar), CYP2B6 (valor de Ki de 5,2 micromolar) em concentrações que são atingidas in vivo no estado estacionário (concentração plasmática máxima de 8,1 micromolar). A potência inibidora in vitro do CYP3A4 (valor de Ki de 11,1 micromolar) e do CYP2C19 (valor de Ki de 16,4 micromolar) foi menos pronunciada. Foi realizado um estudo de substratos sonda para avaliar o efeito de um tratamento de 14 dias com 160 mg de regorafenib na farmacocinética de substratos sonda do CYP2C8 (rosiglitazona), CYP2C9 (S-varfarina), CYP2C19 (omeprazol) e CYP3A4 (midazolam). Dados farmacocinéticos indicam que o regorafenib pode ser administrado concomitantemente com substratos do CYP2C8, CYP2C9, CYP3A4 e CYP2C19 sem uma interacção medicamentosa clinicamente significativa. - Rosiglitazona
Usar com precaução

Teriflunomida Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre o substrato do CYP2C8: Repaglinida: Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 1,7x e 2,4x, respectivamente) da repaglinida após doses repetidas de teriflunomida, sugerindo que a teriflunomida é um inibidor do CYP2C8 in vivo. Por este motivo, os medicamentos metabolizados pela CYP2C8, p.ex., a repaglinida, paclitaxel, pioglitazona ou rosiglitazona, devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com teriflunomida. - Rosiglitazona
Sem significado Clínico

Avanafil Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do avanafil noutros medicamentos: Inibição do citocromo P450: Em estudos in vitro em microssomas hepáticos humanos, o avanafil apresentou um potencial desprezível para interacções medicamentosas com CYP1A1/2, 2A6, 2B6 e 2E1. Além disso, os metabólitos do avanafil (M4, M16 e M27) demonstraram igualmente uma inibição mínima das CYP 1A1/2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4. Com base nestes dados, não se prevê que o avanafil tenha um efeito significativo noutros medicamentos metabolizados por estas enzimas. Na medida em que os dados in vitro identificaram potenciais interacções do avanafil com as CYP 2C19, 2C8/9, 2D6 e 3A4, estudos clínicos adicionais com o omeprazol, a rosiglitazona e a desipramina não revelaram interacções clinicamente relevantes com as CYP 2C19, 2C8/9 e 2D6. - Rosiglitazona
Sem significado Clínico

Ertugliflozina + Sitagliptina Rosiglitazona

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa farmacocinética com Ertugliflozina + Sitagliptina; contudo, estes tipos de estudo foram efetuados com as substâncias ativas individuais de Ertugliflozina + Sitagliptina.
Interacções: Sitagliptina interacções farmacocinéticas Efeitos da sitagliptina noutros medicamentos Em estudos de interacção medicamentosa, a sitagliptina não teve efeitos clínicos significativos na farmacocinética dos seguintes medicamentos: metformina, rosiglitazona, glibenclamida, sinvastatina, varfarina e Contraceptivos orais. - Rosiglitazona
Usar com precaução

Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: Antidiabéticos orais Glibenclamida, clorpropamida, repaglinida, nateglinida, acarbose, rosiglitazona, pioglitazona, sitagliptina e vildagliptina. - Rosiglitazona
Usar com precaução

Rifampicina + Trimetoprim Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Rosiglitazona
Sem efeito descrito

Eicosapente de etilo Rosiglitazona

Observações: n.d.
Interacções: O eicosapente de etilo foi estudado ao nível de dose de quatro cápsulas de 998 mg/dia com os seguintes medicamentos que são substratos típicos das enzimas do citocromo P450: omeprazol, rosiglitazona, varfarina e atorvastatina. Não se observaram interacções. - Rosiglitazona
Não recomendado/Evitar

Selpercatinib Rosiglitazona

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Substratos sensíveis ao CYP2C8 Selpercatinib aumentou a Cmax e a AUC de repaglinida (um substrato do CYP2C8) em aproximadamente 91% e 188%, respectivamente. Deve, por isso, evitar-se a co-administração com substratos sensíveis ao CYP2C8 (como, por exemplo, odiaquina, cerivastatina, enzalutamida, paclitaxel, repaglinida, torasemida, sorafenib, rosiglitazona, buprenorfina, selexipag, dasabuvir e montelucaste). - Rosiglitazona
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Rosiglitazona
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

A rosiglitazona não deve ser utilizada durante a gravidez.

A rosiglitazona não deverá ser utilizada em mulheres que se encontrem a amamentar.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021