Rosa bengala

O que é
Rosa bengala (4,5,6,7-tetracloro-2',4',5',7'-tetraiodofluoresceína) é um corante.
Seu sal de sódio é comummente usado em colírios para a detecção de células danificadas da conjuntiva e córnea e consequentemente identificar danos ao olho.
O corante também é usado na preparação de Foraminiferas para análises microscópicas, permitindo a distinção entre as formas que estavam vivos ou mortos no momento da colheita.

Uma forma de rosa bengala também está a ser estudada como tratamento para certos tipos de cancro e doenças da pele.
A formulação do medicamento para o cancro conhecida como PV-10, está actualmente sendo submetida a ensaios clínicos para o melanoma e cancro de mama. A empresa também formula um medicamento baseado em rosa de bengala para o tratamento de eczema e psoríase; esta droga, PH-10, está actualmente também em testes clínicos.
Usos comuns
Indicado como agente de diagnóstico em exames oculares de rotina ou quando houver suspeita de alteração superficial da conjuntiva ou do tecido da córnea e como auxiliar no diagnóstico de ceratoconjuntivite seca, ceratite, abrasões ou corrosões, bem como na detecção de corpos estranhos.
Tipo
Molécula pequena.
História
Rosa bengala foi originalmente preparada em 1882 por Ghnem, como um análogo da fluoresceína. Seu nome deriva de rosa (flor) e Bengala (região); é impresso como rose bengal ou Rose Bengal na literatura científica.
Indicações
Indicado como agente de diagnóstico em exames oculares de rotina ou quando houver suspeita de alteração superficial da conjuntiva ou do tecido da córnea e como auxiliar no diagnóstico de ceratoconjuntivite seca, ceratite, abrasões ou corrosões, bem como na detecção de corpos estranhos.
Classificação CFT

N.D.

Mecanismo De Acção
Rose Bengala mancha os núcleos e as paredes celulares das células epiteliais mortas ou degeneradas da córnea e da conjuntiva e mancha o muco do filme lacrimal pré-orneal.
Propõe-se que a capacidade de coloração da rosa Bengala depende do status da protecção da película lacrimal em vez da viabilidade celular, pois componentes da lágrima, como albumina e mucina, podem bloquear a captação da rosa Bengala.
Induz efeitos citotóxicos intrínsecos, causando alterações morfológicas celulares, subsequente perda de motilidade celular, descolamento celular e morte celular.
Medeia acções inibitórias nas células endoteliais da córnea bovina e atenua a proliferação celular.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Sem informação.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Rosa bengala.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Sem informação.
Advertências

Sem informação.

Precauções Gerais
Sem informação.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Não utilizar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021