Pygeum africanum + Sabal serulata + Echinacea angustifolia

O que é
Medicamentos usados na retenção urinária.

O Pygeum (Pygeum africanum) é uma árvore perene nativa de algumas regiões da África.

A Sabal Serrulata é uma pequena palmeira da América.

A Echinacea foi classificada por Linneaus como Rudbekia purpúrea, e este nome é utilizado até hoje para denominar as espécies E.pallida e E.angustifolia.
Usos comuns
Hiperplasia benigna da próstata.

Extratos de plantas (nomeadamente de Pygeum africanum e de Serenoa repens) são usados no tratamento da hipertrofia benigna da próstata.

Os efeitos dever-se-ão, provavelmente, aos vários fitosterois presentes.
Tipo
Sem informação.
História
O uso medicinal da casca do pygeum é conhecido desde o século XVIII, quando as tribos africanas ensinaram os primeiros exploradores europeus sobre sua utilização para tratar desconforto na bexiga.

O extrato de pygeum é usado na Europa para tratar a hiperplasia benigna da próstata desde 1960. A casca do pygeum contém vários componentes, incluindo beta-sitosterois, que exibem acção anti-inflamatória através da inibição da produção de prostaglandinas na próstata.

A Sabal Serrulata é uma pequena palmeira da América. Pode ser encontrada, em especial, na Florida e no Texas onde nasce de forma natural. As suas folhas, cujas bordas são espetadas com pequenos picos afiados, valeram-lhe o apelido de “pequena palmeira-serra”. Os seus frutos parecem-se com pequenas tâmaras, têm um gosto açucarado muito mais forte e picante.
Originalmente, a utilização destes frutos era exclusivamente alimentar e não medicamentosa. Depois, descobriu-se que este fruto tinha múltiplas propriedades porque contém, em especial, um activo capaz de reduzir o sebo produzido em excesso.

A planta Echinacea é originária dos Estados Unidos e é utilizada há séculos pelos índios. Possui actividade biológica e é comercialmente tratada como planta medicinal. Os americanos nativos utilizavam a Echinacea para o tratamento de picadas de cobras e outros animais peçonhentos, hidrofobia, dor de dentes, tosses, dores na boca, garganta, dispepsia, resfriados, cólica, enxaqueca e problemas estomacais.

Os colonizadores europeus utilizaram a equinácea pela primeira vez no início do século XIX. Em 1921, as preparações com equinácea pareciam possuir uma forte acção anti-inflamatória, cicatrizante, estimulante do sistema imunológico e possivelmente sobre infecções provocadas por vírus e bactérias.
Indicações
Tratamento de distúrbios miccionais moderados associados à hipertrofia benigna da próstata.
Classificação CFT

7.4.2.1 : Medicamentos usados na retenção urinária

Mecanismo De Acção
É um medicamento de origem vegetal cujos princípios activos exercem uma acção terapêutica na próstata e nos anexos periprostáticos.

Sendo fundamentalmente atribuível à acção anti-hipertrófica, ao extrato lípido-esterólico de Pygeum africanum, e a actividade descongestionante dos anexos periprostáticos, aos extractos secos de Serenoa repens e Echinacea angustifolia, esta última espécie também está relacionada à actividade antimicrobiana coadjuvante dos processos infecciosos derivados da patologia da próstata.
Posologia Orientativa
Conforme pescrição médica.

2 a 4 comprimidos/dia.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade às substâncias activas.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Doenças gastrointestinais:
Incomum (≥1 / 1000 <1/100): Dor abdominal, náuseas, diarreia ou obstipação (Estas reacções adversas desaparecem ao tomar o medicamento após as refeições).

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Muito raro (<1 / 10.000): reacções de tosse e erupção cutânea com prurido.

Sistema reprodutivo e distúrbios da mama:
Frequência desconhecida: Disfunção eréctil, distúrbios da ejaculação, diminuição da libido.
Advertências

Sem informação.

Precauções Gerais
Sem informação.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 01 de Março de 2024