Prucaloprida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Prucaloprida é uma substância que actua como selectivo, com uma alta afinidade de receptor agonista 5-HT4, que tem como alvo a mobilidade prejudicada associada a obstipação crónica, para normalizar os movimentos intestinais.
Usos comuns
Usado para tratar sintomas de obstipação crónica (de longo prazo) em mulheres para quem laxantes não funcionam suficientemente bem.
Tipo
Molécula pequena.
História
A prucaloprida foi aprovada para uso médico na União Europeia em 2009, no Canadá em 2011, em Israel em 2014 e nos Estados Unidos em dezembro de 2018.
O medicamento também foi testado para o tratamento de pseudo-obstrução intestinal crónica.
Indicações
Indicado para o tratamento sintomático da obstipação crónica em mulheres nas quais os laxantes deixaram de produzir o alívio adequado.
Classificação CFT

6.3.2.1.4 : Laxantes osmóticos

Mecanismo De Acção
A prucaloprida é uma dihidrobenzofurancarboxamida com efeitos gastrointestinais pró-cinéticos.

A prucaloprida é um agonista com elevada afinidade para o receptor da serotonina (5-HT4), o que provavelmente explica os seus efeitos pró-cinéticos.

A afinidade para outros receptores foi detectada in vitro apenas em concentrações superiores, no mínimo, em 150 vezes à sua afinidade para o receptor da 5-HT4.

Nos ratos, a prucaloprida in vivo em doses acima de 5mg/kg (30-70 vezes a exposição clínica e acima deste valor) induziu a hiperprolactinemia causada por um efeito antagonista ao receptor D2.

Nos cães, a prucaloprida altera os padrões de motilidade do colón através da estimulação do receptor da serotonina do tipo 5-HT4.

A prucaloprida estimula a motilidade do colón proximal, aumenta a motilidade gastroduodenal e acelera o esvaziamento gástrico retardado.

Para além disso, induz movimentos peristálticos intensos.

Estes são equivalentes ao peristaltismo do bolo fecal nos seres humanos e proporcionam o movimento intestinal para eliminação das fezes.

Nos cães, os efeitos observados no tracto gastrointestinal são sensíveis ao bloqueio com antagonistas selectivos dos receptores da 5-HT4, o que ilustra que tais efeitos são exercidos através da acção selectiva sobre estes receptores.
Posologia Orientativa
Mulheres: 2 mg uma vez ao dia.

Homens: A segurança e eficácia da utilização do medicamento na população masculina não foi estabelecida em ensaios clínicos controlados.

Por essa razão, o medicamento não é recomendado para utilização em doentes do sexo masculino até serem disponibilizados novos dados.

Idosos (>65 anos): começar com 1 mg uma vez ao dia; se necessário, a dose pode ser aumentada para 2 mg uma vez ao dia.

Crianças e adolescentes: Não é recomendado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos até que dados adicionais se encontrem disponíveis.

Doentes com compromisso renal: a dose para doentes com compromisso renal grave (TFG < 30 ml/min/1,73m2) é de 1 mg uma vez ao dia.

Não é necessário ajustar a dose para doentes com compromisso renal ligeiro a moderado.

Doentes com compromisso hepático: doentes com compromisso hepático grave (Classe C de Child-Pugh): começar com 1 mg uma vez ao dia que, se necessário, pode ser aumentado para 2 mg para melhorar a eficácia, se a dose de 1 mg for bem tolerada.

Não é necessário ajustar a dose para doentes com compromisso hepático ligeiro a moderado.

Devido ao modo de acção específico da Prucaloprida (estimulação da motilidade propulsora), não se prevê que doses acima de 2 mg ao dia venham a aumentar a eficácia.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Prucaloprida.
- Compromisso renal que exija diálise.
- Perfuração ou obstrução intestinal devida a afecção funcional ou estrutural da parede do intestino, íleo paralítico, condições inflamatórias graves do tracto intestinal, tais como a doença de Crohn, colite ulcerosa e megacólon/mega-recto tóxicos.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos indesejáveis são apresentados por ordem decrescente de gravidade dentro de cada classe de frequência.

As frequências são calculadas com base nos dados dos ensaios clínicos controlados com placebo.

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Pouco frequentes: anorexia

Doenças do sistema nervoso:
Muito frequentes: dores de cabeça
Frequentes: tonturas
Pouco frequentes: tremores

Cardiopatias:
Pouco frequentes: palpitações

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: náuseas, diarreia, dor abdominal
Frequentes: vómitos, dispepsia, hemorragia rectal, flatulência, ruídos intestinais anormais

Doenças renais e urinárias:
Frequentes: polaquiúria

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes: fadiga
Pouco frequentes: febre, mal-estar

Após o primeiro dia de tratamento, as reacções adversas mais frequentes foram comunicadas em frequências semelhantes (incidência inferior a 1% de diferença entre a prucaloprida e o placebo) durante as terapêuticas com o Prucaloprida e com o placebo, à exceção das náuseas e da diarreia, que ocorreram com maior frequência durante o tratamento com o medicamento, mas de maneira menos acentuada (1% a 3% de diferença da incidência entre a prucaloprida e o placebo).

Foram relatadas palpitações em 0,7% dos doentes tratados com o placebo, em 1,0% dos doentes tratados com 1 mg de prucaloprida, em 0,7% dos doentes tratados com 2 mg de prucaloprida e em 1,9% dos doentes tratados com 4 mg de prucaloprida.

A maioria dos doentes continuou a usar a prucaloprida.

Tal como acontece com qualquer novo sintoma, os doentes devem informar o seu médico sobre a ocorrência de novas palpitações.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:A prucaloprida não é recomendado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Na ausência de dados em seres humanos sobre mulheres que amamentaram activamente durante a toma de prucaloprida, deve tomar-se a decisão de interromper a amamentação ou descontinuar o tratamento com prucaloprida, considerando o benefício da amamentação para o lactente e o benefício do tratamento para a mulher.
Condução
Condução
Condução:Os efeitos de prucaloprida sobre a capacidadede conduzir e utilizar máquinas podem ser reduzidos, uma vez que foram observadas tonturas e fadiga nos estudos clínicos, em especial durante o primeiro dia de tratamento.
Precauções Gerais
A excreção renal é a principal via de eliminação da prucaloprida.

Em doentes com compromisso renal grave é recomendada uma dose de 1 mg.

Devem tomar-se precauções ao prescrever Prucaloprida a doentes com compromisso hepático grave (Classe C de Child-Pugh) devido aos dados limitados em doentes com compromisso hepático grave.

A segurança e eficácia de Prucaloprida para utilização em doentes com patologias graves concomitantes e clinicamente instáveis (por exemplo, doenças cardiovasculares, pulmonares, neurológicas ou afecções psiquiátricas, cancro ou SIDA e outras afecções endócrinas) não foram estabelecidas em ensaios clínicos controlados.

A prescrição de Prucaloprida a doentes com estas patologias deverá ser feita com precaução, especialmente quando utilizado em doentes com história de arritmias ou doença isquémica cardiovascular.

Em caso de diarreia grave, a eficácia dos contraceptivos orais pode ser reduzida e é recomendada autilização de um método contraceptivo adicional para evitar possíveis falhas da contracepção oral (ver a informação de prescrição do contraceptivo oral).

Homens: A segurança e eficácia da utilização de Prucaloprida na população masculina não foi estabelecida em ensaios clínicos controlados.

Por essa razão, não é recomendada a utilização de Prucaloprida em doentes do sexo masculino até serem disponibilizados novos dados.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar na embalagem original para proteger da humidade.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prucaloprida Eritromicina

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: Observou-e um aumento de 30% na concentração plasmática da eritromicina durante a administração concomitante de prucaloprida. O mecanismo desta interacção não é claro. Doses terapêuticas de probenecida, cimetidina, eritromicina e paroxetina não afetaram a farmacocinética da prucaloprida. - Eritromicina
Sem efeito descrito

Prucaloprida Digoxina

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: A prucaloprida não teve efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da varfarina, digoxina, álcool, paroxetina ou Contraceptivos orais. - Digoxina
Sem efeito descrito

Prucaloprida Varfarina

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: A prucaloprida não teve efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da varfarina, digoxina, álcool, paroxetina ou Contraceptivos orais. - Varfarina
Sem efeito descrito

Prucaloprida Álcool

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: A prucaloprida não teve efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da varfarina, digoxina, álcool, paroxetina ou Contraceptivos orais. - Álcool
Sem efeito descrito

Prucaloprida Contraceptivos orais

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: A prucaloprida não teve efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da varfarina, digoxina, álcool, paroxetina ou Contraceptivos orais. - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Prucaloprida Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: O cetoconazol (200 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor do CYP3A4 e da P - gp, aumentou a exposição sistémica à prucaloprida em cerca de 40%. Este efeito é demasiado pequeno para ser clinicamente relevante. São de esperar interacções de magnitude semelhante com outros inibidores potentes da P - gp, tais como o verapamilo, a ciclosporina A e a quinidina. - Inibidores da glicoproteína-P (Gp-P)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prucaloprida Cetoconazol

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: O cetoconazol (200 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor do CYP3A4 e da P - gp, aumentou a exposição sistémica à prucaloprida em cerca de 40%. Este efeito é demasiado pequeno para ser clinicamente relevante. - Cetoconazol
Sem efeito descrito

Prucaloprida Ciclosporina

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: O cetoconazol (200 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor do CYP3A4 e da P - gp, aumentou a exposição sistémica à prucaloprida em cerca de 40%. Este efeito é demasiado pequeno para ser clinicamente relevante. São de esperar interacções de magnitude semelhante com outros inibidores potentes da P - gp, tais como o verapamilo, a ciclosporina A e a quinidina. - Ciclosporina
Sem efeito descrito

Prucaloprida Quinidina

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: O cetoconazol (200 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor do CYP3A4 e da P - gp, aumentou a exposição sistémica à prucaloprida em cerca de 40%. Este efeito é demasiado pequeno para ser clinicamente relevante. São de esperar interacções de magnitude semelhante com outros inibidores potentes da P - gp, tais como o verapamilo, a ciclosporina A e a quinidina. - Quinidina
Sem efeito descrito

Prucaloprida Verapamilo

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: O cetoconazol (200 mg duas vezes ao dia), um potente inibidor do CYP3A4 e da P - gp, aumentou a exposição sistémica à prucaloprida em cerca de 40%. Este efeito é demasiado pequeno para ser clinicamente relevante. São de esperar interacções de magnitude semelhante com outros inibidores potentes da P - gp, tais como o verapamilo, a ciclosporina A e a quinidina. - Verapamilo
Sem efeito descrito

Prucaloprida Cimetidina

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: Doses terapêuticas de probenecida, cimetidina, eritromicina e paroxetina não afetaram a farmacocinética da prucaloprida. - Cimetidina
Sem efeito descrito

Prucaloprida Probenecida

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: Doses terapêuticas de probenecida, cimetidina, eritromicina e paroxetina não afetaram a farmacocinética da prucaloprida. - Probenecida
Sem efeito descrito

Prucaloprida Paroxetina

Observações: A prucaloprida tem um baixo potencial de interacção farmacocinética. É extensivamente excretada inalterada na urina (aproximadamente 60% da dose) e o metabolismo in vitro é muito lento. A prucaloprida não demonstrou inibir atividades específicas do CYP450 em estudos in vitro em microssomas de fígado humano em concentrações terapeuticamente relevantes. Embora a prucaloprida possa ser um fraco substrato para a glicoproteína - P (P - gp), não é um inibidor da P - gp em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: Doses terapêuticas de probenecida, cimetidina, eritromicina e paroxetina não afetaram a farmacocinética da prucaloprida. - Paroxetina
Contraindicado

Domperidona Prucaloprida

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante das seguintes substâncias é contra-indicada: Medicamentos que prolonguem o intervalo QTc: - antiarrítmicos de classe IA (por exemplo, disopiramida, hidroquinidina e quinidina) - antiarrítmicos de classe III (por exemplo, amiodarona, dofetilida, dronedarona, ibutilida e sotalol) - determinados antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, pimozida e sertindol) - determinados antidepressivos (por exemplo, citalopram e escitalopram) - determinados antibióticos (por exemplo, eritromicina, levofloxacina, moxifloxacina e espiramicina) - determinados agentes antifúngicos (por exemplo, pentamidina) - determinados agentes antimaláricos (sobretudo halofantrina e lumefantrina) - determinados medicamentos gastrointestinais (por exemplo, cisaprida, dolasetron e prucaloprida) - determinados Anti-histamínicos (por exemplo, mequitazina e mizolastina) - determinados medicamentos utilizados no cancro (por exemplo, toremifeno, vandetanib e vincamina) - alguns outros medicamentos (por exemplo, bepridilo, difemanil e metadona). - Prucaloprida
Contraindicado

Hidroxizina Prucaloprida

Observações: n.d.
Interacções: Associações contra-indicadas: A co-administração de hidroxizina com fármacos conhecidos por prolongarem o intervalo QT e/ou induzirem Torsade de Pointes, p.e. fármacos antiarrítmicos da classe IA (p.e. quinidina, disopiramida) e da classe III (p.e. amiodarona, sotalol), alguns Anti-histamínicos, alguns antipsicóticos (p.e. haloperidol), alguns antidepressivos (p.e. citalopram, escitalopram), alguns antimaláricos (p.e. mefloquina), alguns antibióticos (p.e. eritromicina, levofloxacina, moxifloxacina), alguns fármacos antifúngicos (p.e. pentamidina), alguns medicamentos gastrointestinais (p.e. prucaloprida), alguns medicamentos utilizados no tratamento do cancro (p.e. toremifeno, vandetanib), metadona, aumentam o risco de arritmia cardíaca. Deste modo, a combinação é contra-indicada. - Prucaloprida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Prucaloprida
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

As mulheres com potencial para engravidar têm de utilizar métodos contraceptivos eficazes durante o tratamento com a prucaloprida.

Existe um número limitado de dados sobre a utilização de prucaloprida em mulheres grávidas.
Foram observados casos de aborto espontâneo durante os ensaios clínicos; contudo, verificando-se a presença de outros factores de risco, a relação com a prucaloprida é desconhecida.
Os ensaios em animais não indicam quaisquer efeitos nefastos directos ou indirectos no que respeita à toxicidade reprodutiva (incluindo gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal,parto ou desenvolvimento pós-natal).

A prucaloprida não é recomendado durante a gravidez nem em mulheres com potencial para engravidar que não utilizem métodos contraceptivos.

Um estudo em seres humanos demonstrou que prucaloprida é excretada no leite materno.
Em doses terapêuticas, não se prevê que o prucaloprida exerça efeitos sobre os recém-nascidos/lactentes amamentados com o leite materno.
Na ausência de dados em seres humanos sobre mulheres que amamentaram activamente durante a toma de prucaloprida, deve tomar-se a decisão de interromper a amamentação ou descontinuar o tratamento com prucaloprida, considerando o benefício da amamentação para o lactente e o benefício do tratamento para a mulher.

Os efeitos de prucaloprida sobre a capacidadede conduzir e utilizar máquinas podem ser reduzidos, uma vez que foram observadas tonturas e fadiga nos estudos clínicos, em especial durante o primeiro dia de tratamento.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021