Propafenona

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal
O que é
A propafenona é um fármaco do grupo dos antiarritmicos da classe I (1C), que é usado no tratamento das arritmias cardiacas.

É seguro e eficaz na redução da recorrência de fibrilação atrial.
Usos comuns
Utilizado para prolongar o tempo de recorrência da fibrilação atrial paroxística / flutter (PAF) associado a sintomas incapacitantes em pacientes sem doença cardíaca estrutural.

Também é usado para o tratamento de arritmias ventriculares documentadas potencialmente fatais, tais como a taquicardia ventricular sustentada.
Tipo
Molécula pequena.
História
A propafenona foi aprovada para uso nos Estados Unidos em novembro de 1989.
Indicações
Tratamento e profilaxia de todas as formas de extrassístoles ventriculares e supraventriculares, taquicardias e taquiarritmias ventriculares e supraventriculares associadas ao síndrome de WPW ou fibrilhação auricular paroxística.
Classificação CFT

3.2.1.3 : Classe Ic (tipo flecainida)

Mecanismo De Acção
O cloridrato de propafenona é um fármaco antiarrítmico com propriedades estabilizadoras de membrana, bloqueadoras dos canais de sódio (Classe 1c de Vaughan Williams,).

Possui também um efeito beta bloqueador, pouco intenso (Classe II de Vaughan Williams).

Cloridrato de propafenona atrasa a velocidade de elevação do potencial de acção, diminuindo, deste modo, a velocidade de condução do impulso (efeito dromotrópico negativo): Os períodos refratários na aurícula, nódulo auriculoventricular (AV) e ventrículos são prolongados.

Cloridrato de propafenona prolonga o período refratário nas vias acessórias nos doentes com síndrome de WPW.
Posologia Orientativa
A dose deve ser ajustada ao perfil individual do doente.

Deve ser considerada uma redução da dose nos doentes em que ocorra um alargamento significativo do complexo QRS ou um bloqueio AV de segundo ou terceiro grau.

Salvo outras indicações do médico:

Adultos
Durante a fase de ajuste posológico e tratamento de manutenção, recomenda-se uma dose diária de 450 a 600 mg de cloridrato de propafenona (1 comprimido revestido de Propafenona 150 mg 3 vezes ao dia, com um intervalo de 8 horas ou 1 comprimido revestido de Propafenona 300 mg 2 vezes ao dia com um intervalo de 12 horas).

Ocasionalmente poderá ser necessário elevar a dose diária até 900 mg (1 comprimido revestido de Propafenona 300 mg, ou 2 comprimidos revestidos de Propafenona 150 mg, com intervalos de 8 horas, 3 vezes ao dia).

Esta dose diária só pode ser ultrapassada em casos excepcionais e sob estreito controlo cardiológico.

Não devem ser efectuados aumentos de dose até que o doente tenha recebido tratamento durante 3 a 4 dias.

Esta posologia é válida para doentes com um peso corporal de aproximadamente 70 Kg.

Em doentes com peso corporal inferior, as doses diárias devem ser convenientemente reduzidas.

População pediátrica
Em crianças, uma dose diária média de 10 a 20 mg de cloridrato de propafenona por Kg de peso corporal administrados em 3 a 4 doses, demonstrou ser apropriada na fase de ajuste posológico e manutenção do tratamento.

Os comprimidos revestidos de cloridrato de propafenona podem ser administrados com alimentos.

Não devem ser efectuados aumentos de dose até que o doente tenha recebido tratamento durante 3 a 4 dias.

A dose individual de manutenção deve ser efectuada sob vigilância cardiológica com monitorização ECG e controlos repetidos da pressão arterial (fase de ajuste).

Idosos
Em geral não foram observadas diferenças quanto à segurança e eficácia nesta população de doentes.

Contudo, não pode ser excluída uma maior sensibilidade de alguns doentes mais idosos, justificando portanto, uma monitorização cuidadosa.

Em doentes idosos ou em doentes com marcada insuficiência da função ventricular esquerda (fracção de ejecção ventricular esquerda inferior a 35%) ou com doença estrutural do miocárdio, o tratamento deve ser iniciado gradualmente tendo especial atenção para pequenos aumentos de dose.

O mesmo princípio aplica-se no tratamento de manutenção.

Quaisquer aumentos de dose que venham a ser necessários só devem ser efectuados após cinco a oito dias de tratamento.

Nos doentes cuja função renal e/ou hepática está diminuída, pode ocorrer acumulação do fármaco após tratamento com doses padronizadas.

Apesar disso, pode ser ainda determinado o título de cloridrato de propafenona sob monitorização clínica e ECG nos doentes nestas condições.

Disfunção Renal
O cloridrato de propafenona deve ser administrado com precaução nos doentes com doença renal.

Disfunção hepática
A dose de cloridrato de propafenona deve ser ajustada nos doentes com doença hepática.
Administração
Administração oral.

Devido ao sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da propafenona, os comprimidos revestidos devem ser engolidos inteiros (sem mastigar) com um pouco de líquido e após as refeições.

A dose deve ser ajustada ao perfil individual do doente.

Deve ser considerada uma redução da dose nos doentes em que ocorra um alargamento significativo do complexo QRS ou um bloqueio AV de segundo ou terceiro grau.
Contra-Indicações
– Hipersensibilidade ao cloridrato de propafenona
– Síndrome de Brugada;
– Doença estrutural cardíaca significativa tais como:
– Episódio de enfarte do miocárdio nos últimos 3 meses
– Insuficiência cardíaca congestiva não controlada, em que o débito ventricular esquerdo é inferior a 35%;
– Choque cardiogénico, excepto se a causa for uma arritmia;
– Bradicardia sintomática grave;
– Disfunção do nodo sinusal, deficiências na condução auricular, bloqueio auriculoventricular de segundo grau ou superior ou bloqueio de ramo de feixe ou bloqueio distal na ausência de pacemaker;
– Hipotensão marcada;
– Perturbações manifestas do metabolismo electrolítico (ex. distúrbios no metabolismo do potássio);
– Doença pulmonar obstrutiva grave;
– Miastenia grave;
– Administração concomitante de ritonavir.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos secundários mais frequentemente notificados são tonturas (excluindo vertigem), alterações de condução cardíacas (incluindo bloqueios sinoauricular, auriculoventricular e intraventricular) e palpitações.

Vigilância pós-comercialização ou ensaios clínicos:
Os efeitos secundários que se seguem, descritos por grau de frequência, foram notificados com esta ou outras formulações de cloridrato de propafenona.

Frequentes (em mais de 1 em 100 doentes mas menos de 1 em 10 doentes):
Ansiedade, alteração do sono, cefaleias, disgeusia, visão turva, bradicardia sinusal, bradicardia, taquicardia, fibrilhação auricular, dispneia, dor abdominal, vómitos, náuseas, diarreia, obstipação, secura de boca, disfunções hepáticas (elevação dos níveis de aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, gama-glutamil transferase e fosfatase alcalina), dor torácica, astenia, fadiga e pirexia.

Pouco frequentes (em mais de 1 em 1.000 doentes mas menos de 1 em 100 doentes):
Trombocitopenia, diminuição do apetite, pesadelos, síncope, ataxia, parestesia, vertigens, taquicardia ventricular, arritmia, hipotensão, distensão abdominal, flatulência, urticária, prurido, erupção cutânea, eritema e disfunção eréctil.

Desconhecido (com frequência não conhecida):
Agranulocitose, leucopenia, granulocitopenia, hipersensibilidade (pode manifestar-se por colestase, discrasia sanguínea e exantema), confusão, convulsões, sintomas extrapiramidais, insónias, fibrilhação ventricular, insuficiência cardíaca, redução da frequência cardíaca, hipotensão ortostática, regurgitação, perturbações gastrointestinais, lesão hepatocelular, colestase, hepatite, icterícia, síndrome tipo-lúpus e redução da contagem de esperma (a redução da contagem de esperma é reversível após a descontinuação da propafenona).
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Durante a gravidez, em especial nos primeiros três meses, propafenona só deve ser administrada se o potencial benefício justificar o potencial risco para o feto e sob vigilância médica.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:O cloridrato de propafenona deve ser utilizado com precaução em mulheres a amamentar.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Redução posológica.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Pode ser necessário prolongar intervalo de administração para 8 a 24 horas na IR moderada a grave.
Precauções Gerais
É essencial que cada doente tratado com cloridrato de propafenona seja avaliado eletrocardiográfica e clinicamente antes e durante o tratamento para determinar se a resposta ao cloridrato de propafenona permite a continuação do tratamento.

Síndrome de Brugada ou alterações tipo Brugada podem ser reveladas no electrocardiograma (ECG), podendo ser provocadas após exposição ao cloridrato de propafenona, em doentes anteriormente portadores assintomáticos deste síndrome.

Após o início do tratamento com propafenona, deve efectuar-se um ECG a fim de serem excluídas alterações sugestivas de Síndrome de Brugada.

Com a administração de cloridrato de propafenona podem modificar-se os limiares de estimulação “pacing” e de resposta “sensing” pelo que se deve controlar a função do pacemaker e, se necessário programá-lo de novo.

Há uma potencial conversão da fibrilhação auricular paroxística para flutter auricular com concomitante bloqueio de condução de 2:1 ou condução de 1:1.

Tal como com outros fármacos antiarrítmicos de classe 1c, os doentes com doença cardíaca estrutural significativa podem estar predispostos a reacções adversas graves, estando portanto, a utilização do cloridrato de propafenona contra-indicada nestes doentes.

Devido ao seu efeito beta-bloqueante, cloridrato de propafenona deve ser utilizado com precaução em doentes com obstrução das vias respiratórías, p.ex. asma.
Cuidados com a Dieta
De preferência após as refeições.
Terapêutica Interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Anticoagulantes orais Propafenona

Observações: Intensamente ligados às proteínas plasmáticas. O metabolismo pode ser induzido. Susceptível à inibição do metabolismo pelo CYP2C9. A resposta anticoagulante pode ser alterada por fármacos que afectam a síntese ou o catabolismo de factores da coagulação.
Interacções: Varfarina: Aumentam o efeito do anticoagulante com risco de hemorragia: Propafenona: reduz provavelmente o metabolismo do anticoagulante - Propafenona - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Metoprolol Propafenona

Observações: Metoprolol é um substrato do CYP2D6. Os fármacos que inibem esta enzima podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol.
Interacções: Deve ser evitada: Quando a propafenona foi iniciado em quatro doentes, que foram em seguida tratados com metoprolol, as concentrações plasmáticas de metoprolol aumentaram 2-5 vezes e dois doentes sofreram efeitos secundários típicos do metoprolol. A interacção foi confirmada num estudo que envolvia oito adultos saudáveis. A interacção é, provavelmente, devido ao facto de que a propafenona, como a quinidina, inibem o metabolismo do metoprolol através do citocromo P450 2D6. A combinação é, provavelmente, difícil de controlar devido ao facto de que a propafenona também tem propriedades beta-bloqueadoras. Fármacos que podem aumentar a concentração plasmática de metoprolol: Antiarrítmicos, tais como a propafenona. No início do tratamento com estes medicamentos em doentes a ser tratados com metoprolol, a dose de metoprolol pode necessitar de ser reduzida. - Propafenona
Consultar informação actualizada

Cinacalcet Propafenona

Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.
Interacções: Podem ser necessários ajustes de doses de medicações concomitantes quando Cinacalcet é administrado com medicamentos com janela terapêutica estreita, ajustados individualmente, que são predominantemente metabolisados pela CYP2D6 (ex. flecainida, propafenona, metoprolol, desipramina, nortriptilina, clomipramina). - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Anestésicos locais

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de cloridrato de propafenona e anestésicos locais (por ex: durante a implantação de um pacemaker, em intervenções cirúrgicas ou estomatológicas), bem como com outros medicamentos que inibem a frequência cardíaca e/ou contratilidade do miocárdio (por ex: beta-bloqueantes, antidepressivos tricíclicos) podem provocar uma possível potenciação das reacções adversas. - Anestésicos locais
Usar com precaução

Parecoxib Propafenona

Observações: O parecoxib é rapidamente hidrolisado no metabolito activo, valdecoxib. Os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser monitorizados cuidadosamente em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com parecoxib ou quando a dose de parecoxib é alterada. No ser humano, estudos demonstraram que o metabolismo do valdecoxib é predominantemente mediado pela via das isoenzimas CYP3A4 e 2C9. O efeito da indução enzimática não foi estudado. Não foram realizados estudos formais de interações com Anestésicos inalados.
Interacções: Recomenda-se precaução na administração concomitante de Parecoxib com medicamentos predominantemente metabolizados pela CYP2D6 e que apresentem uma margem terapêutica estreita (por exemplo, flecainida, propafenona, metoprolol). - Propafenona
Usar com precaução

Tertatolol Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização (propafenona): Perturbações da contractilidade, do automatismo e da condução elétrica cardíaca (supressão dos mecanismos compensatórios do sistema simpático). É necessária uma vigilância clínica e eletrocardiográfica. - Propafenona
Contraindicado

Amprenavir Propafenona

Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.
Interacções: Associações contra-indicadas: Substratos da CYP2D6 com índice terapêutico estreito: Amprenavir com ritonavir não devem ser co-administrados com medicamentos contendo substâncias activas altamente dependentes do metabolismo por CYP2D6 e para os quais estão associadas reacções adversas graves e/ou com risco de vida em concentrações elevadas no plasma. Estas substâncias activas incluem a flecainida e propafenona. - Propafenona
Usar com precaução

Bupropiom (Bupropiona) Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: A terapêutica concomitante com medicamentos de estreito índice terapêutico, predominantemente metabolizados pela CYP2D6, deve ser iniciada pela dose terapêutica mais baixa do medicamento concomitante. Tais medicamentos incluem certos antidepressivos (por ex.: desipramina, imipramina), antipsicóticos (por ex.: risperidona, tioridazina), bloqueantes beta (por ex.: metoprolol), inibidores seletivos de recaptação da serotonina (SSRIs) e antiarrítmicos Tipo 1C (por ex.: propafenona, flecainida). Se Bupropiom for adicionado a um esquema terapêutico que já inclua algum destes medicamentos, deve considerar-se a necessidade de redução da dose do medicamento inicial. Nestes casos, o benefício esperado do tratamento com Bupropiom deverá ser cuidadosamente ponderado relativamente aos potenciais riscos. - Propafenona
Sem efeito descrito

Docetaxel Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: O docetaxel tem uma elevada ligação às proteínas (>95%). Embora a possível interacção in vivo do docetaxel com outros medicamentos administrados concomitantemente não tenha sido investigada formalmente, as interacções in vitro com agentes fortemente ligados às proteínas tais como eritromicina, difenidramina, propranolol, propafenona, fenitoína, salicilato, sulfametoxazol e valproato de sódio não afectou a ligação às proteínas do docetaxel. - Propafenona
Contraindicado

Maprotilina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Os antiarrítmicos que são inibidores potentes da CYP2D6, tais como a quinidina e a propafenona, não devem ser usados concomitantemente com Maprotilina. Os efeitos anticolinérgicos da quinidina podem provocar um sinergismo dose-dependente com o Maprotilina. - Propafenona
Usar com precaução

Neostigmina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que têm o potencial de agravar a Miastenia Gravis (quinino, cloroquina, hidroxicloroquina, quinidina, procainamida, propafenona, lítio e beta-bloqueantes), podem reduzir a eficácia da neostigmina. Nestes casos, pode haver necessidade de aumentar a dose de neostigmina. - Propafenona
Usar com precaução

Mirabegrom Propafenona

Observações: Dados in vitro Mirabegrom é transportado e metabolizado por inúmeras vias. Mirabegrom é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP), do CYP 2D6, da butirilcolinesterase, da uridina difosfato glucuronil transferase (UGT), do transportador de efluxo glicoproteína P (P - gp) e dos transportadores de influxo de catiões orgânicos (OCT) OCT1, OCT2 e OCT3. Estudos com Mirabegrom que usaram microssomas hepáticos humanos e enzimas CYP humanas recombinantes mostraram que o Mirabegrom é um inibidor moderado e dependente do tempo do CYP 2D6 e um inibidor fraco do CYP 3A. Em altas concentrações, mirabegrom inibe o transporte de fármacos mediado pela P - gp. O efeito da coadministração de medicamentos sobre a farmacocinética do Mirabegrom e o efeito do Mirabegrom na farmacocinética de outros medicamentos foram estudados em ensaios com dose única e em ensaios com múltiplas doses. A maior parte das interações medicamentosas foram estudadas usando uma dose de 100 mg de Mirabegrom em comprimidos com sistema de absorção oral controlada ( Oral Controlled Absorption System, OCAS).
Interacções: Em voluntários saudáveis, a potência inibitória do Mirabegrom face à CYP2D6 é moderada e a actividade do CYP 2D6 recupera no prazo de 15 dias após a descontinuação do Mirabegrom. Uma dose múltipla diária de Mirabegrom, na formulação de libertação imediata, resultou num aumento de 90% da Cmax e de 229% na AUC de uma dose única de metoprolol. Uma dose múltipla diária de Mirabegrom, na formulação de libertação imediata, resultou num aumento de 79% da Cmax e de 241% na AUC de uma dose única de desipramina. Recomenda-se precaução se o Mirabegrom for co-administrado com medicamentos com uma janela terapêutica estreita e que sejam significativamente metabolizados pela CYP2D6, como a tioridazina, os antiarrítmicos de tipo 1C (ex. flecainida, propafenona) e os antidepressivos tricíclicos (ex. imipramina, desipramina). Recomenda-se também precaução se o Mirabegrom for co-administrado com substratos do CYP2D6 com doses ajustadas individualmente. - Propafenona
Usar com precaução

Pirfenidona Propafenona

Observações: Os doentes devem ser monitorizados rigorosamente para o surgimento de reações adversas associadas à terapêutica com Pirfenidona. Descontinuar Pirfenidona se necessário.
Interacções: Pirfenidona deve ser utilizado com precaução em doentes a receber tratamento com outros inibidores moderados da CYP1A2 (por exemplo, amiodarona, propafenona). - Propafenona
Usar com precaução

Ranolazina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Os dados existentes sugerem que a ranolazina é um inibidor ligeiro do CYP2D6. Ranolazina 750 mg duas vezes por dia aumentou 1,8 vezes as concentrações de metoprolol no plasma. Assim, a exposição ao metoprolol ou outros substratos do CYP2D6 (p.ex. propafenona e flecainida ou, em menor extensão, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos) pode aumentar durante a co-administração com Ranolazina, podendo ser necessário diminuir as doses destes medicamentos. - Propafenona
Usar com precaução

Abiraterona Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo para determinar os efeitos do acetato de abiraterona (mais prednisona) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) ao dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Recomenda-se precaução quando Abiraterona é administrado com medicamentos activa dos ou metabolizados pelo CYP2D6, especialmente com medicamentos com um índice terapêutico estreito. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com índice terapêutico estreito, que sejam metabolizados pelo CYP2D6. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 incluem metoprolol, propranolol, desipramina, venlafaxina, haloperidol, risperidona, propafenona, flecainida, codeína, oxicodona e tramadol (os três últimos medicamentos requerem CYP2D6 para formar os seus metabólitos analgésicos ativos). - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Propafenona
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Teofilina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: A depuração da teofilina poderá ser retardada e/ou a sua concentração plasmática poderá ser aumentada – com risco acrescido de sobredosagem e efeitos adversos – em casos de administração simultânea das substâncias seguintes: - Contraceptivos orais, - Antibióticos macrólidos (especialmente eritromicina e troleandomicina), - Quinolonas (inibidores da girase, especialmente ciprofloxacina, enoxacina e pefloxacina - Imipenem, especialmente efeitos secundários do SNC, tal como convulsões. - Isoniazida, - Tiabendazol, - Bloqueadores dos canais de cálcio (ex. verapamil ou diltiazem), - Propranolol, - Metilxantina, - Propafenona, - Ticlopidina, - Cimetidina, ranitidina, - Alopurinol, febuxostate, - Fluvoxamina, - Alfa-interferão e peginterferão alfa-2, - Zafirlucaste, - Vacinas da gripe, - Etintidina, - Idrocilamida e - Zileuton Nestes casos poderá ser necessária uma redução da dose. Quando a teofilina é administrada simultaneamente com a ciprofloxacina e com a enoxacina, a dose de teofilina deve ser reduzida para no máximo 60% e 30% da dose recomendada, respectivamente. Outras quinolonas (ex: peploxacina ou ácido pipemidico) podem também potenciar a acção de medicamentos contendo teofilina. Consequentemente, recomenda-se fortemente o controlo frequente das concentrações de teofilina durante a terapêutica concomitante com quinolonas. - Propafenona
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Bisoprolol Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Aplica-se apenas à insuficiência cardíaca crónica: Antiarrítmicos de classe I (p.ex., quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): o efeito no tempo de condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. Associações a utilizar com precaução: Aplica-se apenas à hipertensão ou à angina de peito: Antiarrítmicos de classe I (p.ex., quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): O efeito no tempo de condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Propafenona
Usar com precaução

Fluindiona Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Propafenona: Aumento do efeito anticoagulante e do risco de sangramento. Mecanismo invocado: inibição do metabolismo oxidativo do anticoagulante oral. Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dosagem de anticoagulante oral durante o tratamento com propafenona e após a sua retirada. - Propafenona
Usar com precaução

Bisoprolol + Hidroclorotiazida Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Associações a UTILIZAR COM CUIDADO: Antiarrítmicos de classe I (ex. disopiramida, quinidina, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo de condução auriculo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Propafenona
Usar com precaução

Rolapitant Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Substratos do CYP2D6 Rolapitant é um inibidor moderado do CYP2D6. A concentração plasmática aumentada de substratos do CYP2D6 pode resultar em potenciais reacções adversas. Observou-se a triplicação da exposição de dextrometorfano, um substrato do CYP2D6, sete dias após uma dose única de rolapitant por via oral, podendo ainda durar mais. Portanto, devem ser tomadas precauções quando rolapitant é combinado com medicamentos metabolizados pelo CYP2D6, nomeadamente aqueles que têm uma estreita margem terapêutica (por exemplo, propafenona, tamoxifeno, metoprolol usado na insuficiência cardíaca, tioridazina, pimozida). - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de cloridrato de propafenona e anestésicos locais (por ex: durante a implantação de um pacemaker, em intervenções cirúrgicas ou estomatológicas), bem como com outros medicamentos que inibem a frequência cardíaca e/ou contratilidade do miocárdio (por ex: beta-bloqueantes, antidepressivos tricíclicos) podem provocar uma possível potenciação das reacções adversas. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de cloridrato de propafenona e anestésicos locais (por ex: durante a implantação de um pacemaker, em intervenções cirúrgicas ou estomatológicas), bem como com outros medicamentos que inibem a frequência cardíaca e/ou contratilidade do miocárdio (por ex: beta-bloqueantes, antidepressivos tricíclicos) podem provocar uma possível potenciação das reacções adversas. - Antidepressores (Tricíclicos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Venlafaxina

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de cloridrato de propafenona com fármacos metabolizados pelo CYP2D6 (tais como venlafaxina) pode originar aumentos dos níveis plasmáticos destes fármacos. - Venlafaxina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Propranolol (propanolol)

Observações: n.d.
Interacções: Foram reportados aumentos da concentração plasmática ou níveis sanguíneos de propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina durante o tratamento com cloridrato de propafenona. Caso se verifiquem sintomas de sobredosagem, devem determinar-se as concentrações plasmáticas e reduzir as doses, se necessário. - Propranolol (propanolol)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Metoprolol

Observações: n.d.
Interacções: Foram reportados aumentos da concentração plasmática ou níveis sanguíneos de propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina durante o tratamento com cloridrato de propafenona. Caso se verifiquem sintomas de sobredosagem, devem determinar-se as concentrações plasmáticas e reduzir as doses, se necessário. - Metoprolol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Desipramina

Observações: n.d.
Interacções: Foram reportados aumentos da concentração plasmática ou níveis sanguíneos de propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina durante o tratamento com cloridrato de propafenona. Caso se verifiquem sintomas de sobredosagem, devem determinar-se as concentrações plasmáticas e reduzir as doses, se necessário. - Desipramina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Ciclosporina

Observações: n.d.
Interacções: Foram reportados aumentos da concentração plasmática ou níveis sanguíneos de propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina durante o tratamento com cloridrato de propafenona. Caso se verifiquem sintomas de sobredosagem, devem determinar-se as concentrações plasmáticas e reduzir as doses, se necessário. - Ciclosporina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Teofilina

Observações: n.d.
Interacções: Foram reportados aumentos da concentração plasmática ou níveis sanguíneos de propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina durante o tratamento com cloridrato de propafenona. Caso se verifiquem sintomas de sobredosagem, devem determinar-se as concentrações plasmáticas e reduzir as doses, se necessário. - Teofilina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: Foram reportados aumentos da concentração plasmática ou níveis sanguíneos de propranolol, metoprolol, desipramina, ciclosporina, teofilina e digoxina durante o tratamento com cloridrato de propafenona. Caso se verifiquem sintomas de sobredosagem, devem determinar-se as concentrações plasmáticas e reduzir as doses, se necessário. - Digoxina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Cetoconazol

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que inibem o CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4, por ex. cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e o sumo de toranja, podem conduzir a um aumento dos níveis de cloridrato de propafenona. Quando o cloridrato de propafenona é administrado com inibidores destas enzimas, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada convenientemente. - Cetoconazol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que inibem o CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4, por ex. cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e o sumo de toranja, podem conduzir a um aumento dos níveis de cloridrato de propafenona. Quando o cloridrato de propafenona é administrado com inibidores destas enzimas, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada convenientemente. - Cimetidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que inibem o CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4, por ex. cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e o sumo de toranja, podem conduzir a um aumento dos níveis de cloridrato de propafenona. Quando o cloridrato de propafenona é administrado com inibidores destas enzimas, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada convenientemente. - Quinidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Eritromicina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que inibem o CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4, por ex. cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e o sumo de toranja, podem conduzir a um aumento dos níveis de cloridrato de propafenona. Quando o cloridrato de propafenona é administrado com inibidores destas enzimas, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada convenientemente. - Eritromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Sumo de toranja

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que inibem o CYP2D6, CYP1A2 e CYP3A4, por ex. cetoconazol, cimetidina, quinidina, eritromicina e o sumo de toranja, podem conduzir a um aumento dos níveis de cloridrato de propafenona. Quando o cloridrato de propafenona é administrado com inibidores destas enzimas, os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada convenientemente. - Sumo de toranja
Contraindicado

Propafenona Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: Devido a um potencial aumento das concentrações plasmáticas, está contra-indicada a administração conjunta de ritonavir e cloridrato de propafenona: O tratamento associado de amiodarona e cloridrato de propafenona pode afectar a condução e repolarização e provocar alterações com potencial proarrítmico. Com base na resposta terapêutica, devem ser realizadas ajustamento de doses dos dois compostos. - Ritonavir
Contraindicado

Propafenona Amiodarona

Observações: n.d.
Interacções: Devido a um potencial aumento das concentrações plasmáticas, está contra-indicada a administração conjunta de ritonavir e cloridrato de propafenona: O tratamento associado de amiodarona e cloridrato de propafenona pode afectar a condução e repolarização e provocar alterações com potencial proarrítmico. Com base na resposta terapêutica, devem ser realizadas ajustamento de doses dos dois compostos. - Amiodarona
Sem significado Clínico

Propafenona Lidocaína

Observações: n.d.
Interacções: Após utilização concomitante de cloridrato de propafenona ou lidocaína, não foram observados efeitos significativos na farmacócinética dos dois fármacos. Contudo, o uso concomitante de cloridrato de propafenona e lidocaína intravenosa pode aumentar o risco dos efeitos adversos da lidocaína no sistema nervoso central. - Lidocaína
Usar com precaução

Propafenona Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de cloridrato de propafenona e fenobarbital e/ou rifampicina (indutores da CYP3A4) pode reduzir a eficácia antiarrítmica do cloridrato de propafenona como resultado da diminuição dos níveis plasmáticos de propafenona. Assim a resposta terapêutica de cloridrato de propafenona deve ser monitorizada durante o uso crónico concomitante de fenobarbital e/ou rifampicina. - Fenobarbital
Usar com precaução

Propafenona Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de cloridrato de propafenona e fenobarbital e/ou rifampicina (indutores da CYP3A4) pode reduzir a eficácia antiarrítmica do cloridrato de propafenona como resultado da diminuição dos níveis plasmáticos de propafenona. Assim a resposta terapêutica de cloridrato de propafenona deve ser monitorizada durante o uso crónico concomitante de fenobarbital e/ou rifampicina. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Propafenona Indutores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de cloridrato de propafenona e fenobarbital e/ou rifampicina (indutores da CYP3A4) pode reduzir a eficácia antiarrítmica do cloridrato de propafenona como resultado da diminuição dos níveis plasmáticos de propafenona. Assim a resposta terapêutica de cloridrato de propafenona deve ser monitorizada durante o uso crónico concomitante de fenobarbital e/ou rifampicina. - Indutores do CYP3A4
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Anticoagulantes orais

Observações: n.d.
Interacções: Tendo em conta que o cloridrato de propafenona pode aumentar os níveis plasmáticos dos anticoagulantes orais (ex. fenprocoumon, varfarina), resultando num aumento do tempo de protrombina, recomenda-se uma monitorização cuidadosa da coagulação nos doentes tratados concomitantemente com estes fármacos, devendo ser realizados ajustamentos de dose, se necessário. - Anticoagulantes orais
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Femprocumona

Observações: n.d.
Interacções: Tendo em conta que o cloridrato de propafenona pode aumentar os níveis plasmáticos dos anticoagulantes orais (ex. fenprocoumon, varfarina), resultando num aumento do tempo de protrombina, recomenda-se uma monitorização cuidadosa da coagulação nos doentes tratados concomitantemente com estes fármacos, devendo ser realizados ajustamentos de dose, se necessário. - Femprocumona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Tendo em conta que o cloridrato de propafenona pode aumentar os níveis plasmáticos dos anticoagulantes orais (ex. fenprocoumon, varfarina), resultando num aumento do tempo de protrombina, recomenda-se uma monitorização cuidadosa da coagulação nos doentes tratados concomitantemente com estes fármacos, devendo ser realizados ajustamentos de dose, se necessário. - Varfarina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)

Observações: n.d.
Interacções: Quando o cloridrato de propafenona é administrado concomitantemente com ISRSs, tais como fluoxetina e paroxetina, podem ocorrer níveis plasmáticos elevados de propafenona. A administração concomitante de cloridrato de propafenona e fluoxetina em metabolizadores extensos, aumentam a Cmax e AUC de 39 e 50% da propafenona S e a Cmax e AUC de 71 e 50% da propafenona R. Doses baixas de propafenona podem ser suficientes para alcançar a resposta terapêutica desejada. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Fluoxetina

Observações: n.d.
Interacções: Quando o cloridrato de propafenona é administrado concomitantemente com ISRSs, tais como fluoxetina e paroxetina, podem ocorrer níveis plasmáticos elevados de propafenona. A administração concomitante de cloridrato de propafenona e fluoxetina em metabolizadores extensos, aumentam a Cmax e AUC de 39 e 50% da propafenona S e a Cmax e AUC de 71 e 50% da propafenona R. Doses baixas de propafenona podem ser suficientes para alcançar a resposta terapêutica desejada. - Fluoxetina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Propafenona Paroxetina

Observações: n.d.
Interacções: Quando o cloridrato de propafenona é administrado concomitantemente com ISRSs, tais como fluoxetina e paroxetina, podem ocorrer níveis plasmáticos elevados de propafenona. A administração concomitante de cloridrato de propafenona e fluoxetina em metabolizadores extensos, aumentam a Cmax e AUC de 39 e 50% da propafenona S e a Cmax e AUC de 71 e 50% da propafenona R. Doses baixas de propafenona podem ser suficientes para alcançar a resposta terapêutica desejada. - Paroxetina
Usar com precaução

Sertralina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos metabolizados pelo citocromo P450: A sertralina pode actuar como um inibidor ligeiro a moderado de CYP2D6. Podem ocorrer interacções clinicamente significativas com outros substratos da CYP2D6 que tenham um índice terapêutico estreito, tal como Antiarrítmicos de classe 1C como a propafenona e a flecainida, ATCs e antipsicóticos típicos, sobretudo com doses elevadas de sertralina. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Clomipramina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Os antiarrítmicos (tais como a quinidina e a propafenona) que são inibidores potentes de CYP2D6, não devem ser usados em combinação com antidepressivos tricíclicos. - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol + Perindopril Propafenona

Observações: Num estudo de interacção conduzido em voluntários sãos, não foram observadas interações entre o bisoprolol e o perindopril.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Relacionada com o BISOPROLOL: Antiarrítmicos de classe I (ex: quinidina, disopiramida, lidocaina, fenitoina, flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo da condução auriculo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Propafenona
Usar com precaução

Darunavir Propafenona

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: Medicamentos que podem ser afectados por darunavir potenciado com ritonavir: O darunavir e o ritonavir são inibidores do CYP3A, do CYP2D6 e da gp-P. A co-administração de darunavir/ritonavir com fármacos que são principalmente metabolizados pelo CYP3A e/ou CYP2D6 ou transportados pela gp-P poderá induzir o aumento da exposição sistémica aos referidos fármacos, o que poderá potenciar ou prolongar os respectivos efeitos terapêuticos e reacções adversas. O darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir não deve ser associado com medicamentos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais a elevação das concentrações plasmáticas está associada a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais (margem terapêutica estreita). O efeito global da potenciação farmacocinética pelo ritonavir foi de aproximadamente 14 vezes na exposição sistémica de darunavir quando foi administrada, por via oral, uma dose única de 600 mg de darunavir em associação com 100 mg de ritonavir duas vezes por dia. Portanto, darunavir só pode ser administrado em associação com um potenciador farmacocinético. Um estudo clínico que utilizou vários medicamentos metabolizados pelos citocromos CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6 demonstrou um aumento na actividade dos CYP2C9 e CYP2C19 e inibição da actividade do CYP2D6 na presença de darunavir/ritonavir, o que pode ser atribuído à presença de dose baixa de ritonavir. A administração concomitante de darunavir e ritonavir com medicamentos que são metabolizados principalmente pelo CYP2D6 (tais como flecainida, propafenona, metoprolol), pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, que pode aumentar ou prolongar os seus efeitos terapêuticos e reacções adversas. ANTIANGINOSOS/ANTIARRÍTMICOS: Disopiramida, Flecainida, Mexiletina, Propafenona: Não foi estudado. É expectável que Darunavir potenciado aumente as concentrações plasmáticas destes antiarrítmicos (inibição do CYP3A). É recomendada precaução e monitorização da concentração terapêutica, se disponível, quando estes antiarrítmicos são administrados concomitantemente com Darunavir potenciado. - Propafenona
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate Propafenona

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Disopiramida, Flecainida, Mexiletina, Propafenona: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes antiarrítmicos. (inibição do CYP3A) É recomendada precaução e monitorização da concentração terapêutica, se disponível, quando estes antiarrítmicos são administrados concomitantemente com Darunavir / Cobicistate. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Propranolol Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Propafenona: Os níveis plasmáticos de propranolol podem ser aumentados até 100% pela propafenona, o que, provavelmente, é devido ao facto de que o propranolol é metabolizado parcialmente pela mesma enzima que metaboliza a propafenona (CYP2D6). Esta associação também não é aconselhável porque que a propafenona tem efeitos inotrópicos negativos. - Propafenona
Usar com precaução

Bupropiom + Naltrexona Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da CYPD26: Num estudo clínico, a associação naltrexona/bupropiom (32 mg de cloridrato de naltrexona/360 mg de cloridrato de bupropiom diariamente) foi coadministrada com uma dose de 50 mg de metoprolol (um substrato da CYPD26). A associação naltrexona/bupropiom aumentou a AUC e Cmax do metoprolol em aproximadamente 4 e 2 vezes, respectivamente, relativamente à administração do metoprolol administrado em monoterapia. Com a administração do bupropiom como fármaco único com a desipramina e venlafaxina, também foram observadas interacções medicamentosas clínicas semelhantes que resultaram num aumento da exposição farmacocinética dos substratos da CYP2D6. A co-administração de bupropiom com fármacos que são metabolizados pela isoenzima CYP2D6, incluindo alguns antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e muitos antidepressivos tricíclicos, como por exemplo, desipramina, imipramina, paroxetina), antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, risperidona e tioridazina), beta-bloqueadores (por exemplo, metopropol) e antiarrítmicos de Tipo 1C (por exemplo, propafenona e flecainida), deve ser abordada com precaução e deve ser iniciada no limite mais baixo do intervalo posológico do medicamento concomitante. Apesar de o citalopram não ser metabolizado principalmente pela CYP2D6, num estudo, o bupropiom aumentou a Cmax e a AUC do citalopram em 30% e 40%, respectivamente. Os fármacos que requerem activação metabólica pela CYPD26, de modo a serem eficazes (por exemplo, tamoxifeno), podem ter uma eficácia reduzida quando administrados concomitantemente com inibidores da CYP2D6, como o bupropiom. Se a associação naltrexona/bupropiom for adicionada ao regime terapêutico de um doente que já esteja a ser tratado com um fármaco metabolizado pela CYP2D6, a necessidade de reduzir a dose do medicamento original deve ser considerada, especialmente para aqueles fármacos concomitantes com um índice terapêutico estreito. Quando exequível, a opção de monitorização do tratamento terapêutico deve ser considerada para os medicamentos com um índice terapêutico estreito, como os antidepressivos tricíclicos. - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Timolol Propafenona

Observações: Não foram realizados estudos específicos de interacção com o timolol.
Interacções: co-administração de timolol com fármacos antiarrítmicos da classe I (p.ex. disopiramida, quinidina, propafenona) e amiodarona: Podem ter um efeito potenciador no tempo de condução atrial e induzir o efeito inotrópico negativo. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Tizanidina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores CYP: A co-administração de tizanidina com outros inibidores do CYP1A2 tais como alguns antiarritmicos (amiodarona, mexiletina, propafenona), cimetidina, algumas fluoroquinolonas (enoxacina, pefloxacina, norfloxacina), rofecoxib, Contraceptivos orais e ticlopidina não são recomendados. - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Digoxina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: As concentrações séricas da digoxina podem AUMENTAR com administração concomitante dos seguintes fármacos: amiodarona, flecainida, prazosina, propafenona, quinidina, espironolactona, antibióticos macrólidos por ex.: eritromicina e claritromicina, tetraciclina (e possivelmente outros antibióticos), gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprim, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitório) e carvedilol. - Propafenona
Usar com precaução

Duloxetina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da duloxetina sobre outros medicamentos: Medicamentos metabolizados pelo CYP2D6: A duloxetina é um inibidor moderado do CYP2D6. Quando se administrou uma dose de 60 mg de duloxetina duas vezes por dia com uma dose única de desipramina, um substrato do CYP2D6, a AUC da desipramina aumentou 3 vezes. A co-administração de duloxetina (40 mg duas vezes por dia) aumentou em 71%, a AUC no estado estacionário da tolterodina (2 mg duas vezes por dia), mas não afetou a farmacocinética do seu metabólito activo 5-hidroxil, não sendo por isso necessário ajuste posológico. Recomenda-se precaução nos casos em que se verifique a administração concomitante de Duloxetina com medicamentos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6 (risperidona e antidepressivos tricíclicos, tais como, a nortriptilina, amitriptilina e imipramina), particularmente se tiverem uma estreita margem terapêutica (tais como a flecainida, a propafenona e o metoprolol). - Propafenona
Usar com precaução

Escitalopram Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do escitalopram na farmacocinética de outros medicamentos: Escitalopram é um inibidor da enzima CYP2D6. Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de escitalopram com medicamentos que são metabolizados principalmente por esta enzima e que têm um índice terapêutico estreito, p.ex., flecaínida, propafenona e metoprolol (quando utilizados na insuficiência cardíaca) ou com alguns medicamentos com acção sobre o SNC que são metabolizados principalmente pela CYP2D6, p.ex., antidepressores como a desipramina, clomipramina e nortriptilina ou antipsicóticos como a risperidona, tioridazina e haloperidol. Poderão ser necessários ajustes posológicos. A administração concomitante com desipramina ou metoprolol resultou em ambos os casos na duplicação dos níveis plasmáticos destes dois substratos da CYP2D6. Estudos in vitro demonstraram que o escitalopram pode também causar uma inibição fraca da CYP2C19. Recomenda-se precaução com a utilização concomitante de medicamentos que são metabolizados pela CYP2C19. - Propafenona
Contraindicado

Fosamprenavir Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Amiodarona, Bepridil, Quinidina, Flecainida, Propafenona: contra-indicado. Potencial para reacções graves e/ou capazes de colocar a vida em risco como arritmias cardíacas. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Indinavir Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Adicionalmente, indinavir com ritonavir não deve ser administrado com alfuzosina, meperidina, piroxicam, propoxifeno, bepridilo, encainida, flecainida, propafenona, quinidina, ácido fusídico, clozapina, clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Nebivolol Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Nebivolol + Hidroclorotiazida Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: NEBIVOLOL: As seguintes interacções são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarritmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução auriculoventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Propafenona
Usar com precaução

Paroxetina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Potência inibitória da paroxetina sobre o CYP2D6: Tal como com outros antidepressivos, incluindo outros ISRS, a paroxetina inibe a enzima CYP2D6 do citocromo P450 hepático. A inibição da CYP2D6 pode provocar o aumento das concentrações plasmáticas de fármacos metabolizados por esta enzima administrados concomitantemente. Estes incluem alguns antidepressivos tricíclicos (por exemplo: clomipramina, nortriptilina e desipramina), neurolépticos do grupo da fenotiazina (por exemplo: perfenazina e tioridazina), risperidona, alguns antiarrítmicos Tipo 1c (por exemplo: propafenona e flecainida) e metoprolol. Não se recomenda a utilização de paroxetina em combinação com metoprolol quando usado na insuficiência cardíaca, devido à estreita margem terapêutica do metoprolol nesta indicação. - Propafenona
Contraindicado

Ritonavir Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Varfarina Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Os compostos que reconhecidamente potenciam a acção da varfarina ou que habitualmente são referidos como exercendo esse efeito são: Ácido etacrínico, ácido mefenâmico, ácido tielínico, álcool (ingestão aguda), alopurinol, amiodarona, Ácido Acetilsalicílico, azapropazona, cefamandol, ciprofloxacina, claritromicina, cloranfenicol, cimetidina, clofibrato, cotrimoxazol, danazol, dextropropoxifeno, dipiramidol, dissulfiram, eritromicina, estanozolol, etiloestrenol, fenilbutazona, fibratos, fluconazol, glucagão, halofenato, hormonas tiroideias, cetoconazol, latamofex, meclofenamato de sódio, metronidazol, miconazol, noretandrolona, omeprazol, oxifenbutazona, oximetolona, paracetamol, piroxicam, propafenona, quetoquenazol, quinidina, quinina, sinvastatina, ISRS antidepressivos, sulfinpirazona, sulfonamidas, sulindac, tetraciclina, valproato, vitamina E. - Propafenona
Contraindicado

Saquinavir Propafenona

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Antiarrítmicos: Amiodarona, flecainida, propafenona (saquinavir/ritonavir) As concentrações de amiodarona, flecainida e propafenona podem ser aumentadas quando estes medicamentos são co-administrados com saquinavir/ritonavir. contra-indicados em combinação com saquinavir/ritonavir devido ao risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal. - Propafenona
Contraindicado

Tipranavir Propafenona

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Flecainida, Propafenona, Metoprolol (utilizado na insuficiência cardíaca) Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da flecainida, propafenona e metoprolol. Inibição do CYP 2D6 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e flecainida, propafenona ou metoprolol está contra-indicada. - Propafenona
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Propafenona

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: ANTIANGINOSOS/ANTIARRÍTMICOS Disopiramida Flecainida Mexiletina Propafenona Lidocaína (sistémica) Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes antiarrítmicos. É recomendada precaução e monitorização da concentração terapêutica, se disponível, quando estes antiarrítmicos são administrados concomitantemente com este medicamento. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Talazoparib Propafenona

Observações: Talazoparib é um substrato da P-gp e da proteína resistente ao cancro da mama (BCRP), que são transportadoras de fármacos, e é eliminado principalmente por depuração renal sob a forma de composto inalterado.
Interacções: Agentes que podem afectar as concentrações plasmáticas de talazoparib Inibidores da P-gp Os dados de um estudo de interacção medicamentosa em doentes com tumores sólidos avançados indicaram que a administração concomitante de doses múltiplas diárias de um inibidor da P-gp, itraconazol 100 mg duas vezes por dia com uma dose única de 0,5 mg de talazoparib aumentou a exposição total ao talazoparib (AUCinf) e a concentração máxima (Cmax) em aproximadamente 56% e 40%, respectivamente, comparativamente a uma dose única de 0,5 mg de talazoparib administrada em monoterapia. A análise farmacocinética (FC) populacional também demonstrou que a utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp aumentou a exposição a talazoparib em 45% comparativamente ao talazoparib administrado em monoterapia. A utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp (incluindo, mas não limitado a amiodarona, carvedilol, claritromicina, cobicistate, darunavir, dronedarona, eritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lapatinib, lopinavir, propafenona, quinidina, ranolazina, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir e verapamilo) deve ser evitada. Se a administração concomitante com um inibidor potente da P- gp for inevitável, a dose de Talazoparib deve ser reduzida. - Propafenona
Usar com precaução

Rifampicina + Trimetoprim Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Propafenona
Usar com precaução

Difenidramina + Dextrometorfano Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da CYP2D6 O dextrometorfano é metabolizado pelo CYP2D6 e possui um extenso metabolismo de primeira passagem. O uso concomitante de inibidores potentes da enzima CYP2D6 pode aumentar as concentrações de dextrometorfano no organismo para níveis múltiplos mais altos que o normal. Isso aumenta o risco do paciente para efeitos tóxicos do dextrometorfano (agitação, confusão, tremor, insónia, diarreia e depressão respiratória) e desenvolvimento da síndrome da serotonina. Os inibidores potentes da enzima CYP2D6 incluem fluoxetina, paroxetina, quinidina e terbinafina. Em uso concomitante com quinidina, as concentrações plasmáticas de dextrometorfano aumentaram até 20 vezes, o que aumentou os efeitos adversos do agente no SNC. Amiodarona, flecainida e propafenona, ISRS, bupropiona, metadona, cinacalcet, haloperidol, perfenazina e tioridazina também têm efeitos semelhantes no metabolismo do dextrometorfano. Se for necessário o uso concomitante de inibidores da CYP2D6 e dextrometorfano, o paciente deve ser monitorado e a dose de dextrometorfano pode precisar ser reduzida. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Relugolix + Estradiol + Noretisterona Propafenona

Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.
Interacções: Relugolix Inibidores orais da glicoproteína-P (gp-P): A utilização concomitante de este medicamento com inibidores orais da gp-P não é recomendada. Relugolix é um substrato da gp-P e, num estudo de interacção com eritromicina, um inibidor da gp-P e um inibidor moderado do citocromo P450 (CYP) 3A4, a área sob a curva (AUC) e a concentração máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram ambas 6,2 vezes. A utilização concomitante de inibidores da gp-P pode aumentar a exposição de relugolix, incluindo determinados medicamentos anti-infecciosos (por ex., eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), medicamentos antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), medicamentos anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), medicamentos antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), medicamentos antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a utilização concomitante de inibidores orais da gp-P uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), tome este medicamento primeiro e separe a dose do inibidor da gp-P em pelo menos 6 horas e monitorize as doentes mais frequentemente para detectar reacções adversas. - Propafenona
Usar com precaução

Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico Propafenona

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Bisoprolol Associações a serem utilizadas com precaução Antiarrítmicos de classe I (por exemplo, quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): o efeito sobre o tempo da condução auriculoventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Propafenona
Não recomendado/Evitar

Relugolix Propafenona

Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Inibidores da gp-P: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix e inibidores da gp-P orais. Relugolix é um substrato da gp-P. Após a co-administração de uma dose de 120 mg relugolix após a administração de doses de 500 mg de eritromicina quatro vezes por dia durante 8 dias, um inibidor da gp-P e inibidor moderado do CYP3A, a área sob a curva concentração plasmática versus tempo (AUC) e a concentração plasmática máxima (Cmáx) de relugolix aumentaram 3,5 e 2,9 vezes, respectivamente, devido à inibição da gp-P intestinal pela eritromicina, que resultou num aumento da biodisponibilidade oral de relugolix. A co-administração de Relugolix com outros inibidores orais da gp-P pode também aumentar a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim aumentar o risco de reacções adversas associadas ao Relugolix. Os medicamentos que são inibidores orais da gp-P incluem determinados anti-infecciosos (por ex., azitromicina, eritromicina, claritromicina, gentamicina, tetraciclina), agentes antifúngicos (cetoconazol, itraconazol), anti-hipertensivos (por ex., carvedilol, verapamil), antiarrítmicos (por ex., amiodarona, dronedarona, propafenona, quinidina), agentes antianginosos (por ex., ranolazina), ciclosporina, inibidores da protease do vírus da imunodeficiência humana (VIH) ou do vírus da hepatite C (VHC) (por ex., ritonavir, telaprevir). Se não for possível evitar a co-administração com inibidores orais da gp-P ingeridos uma ou duas vezes por dia (por ex., azitromicina), Relugolix deve ser tomado primeiro, com a toma do inibidor oral da gp-P 6 horas depois, e os doentes devem ser monitorizados mais frequentemente para detectar reacções adversas. Em alternativa, o tratamento com Relugolix pode ser interrompido durante até 2 semanas no caso de um breve tratamento com um inibidor da gp-P (por ex. no caso de determinados antibióticos macrólidos). Se o tratamento com Relugolix for interrompido durante um período superior a 7 dias, retomar a administração de Relugolix com uma dose de carga de 360 mg no primeiro dia, seguida de uma dose de 120 mg uma vez por dia. - Propafenona
Usar com precaução

Ramipril + Bisoprolol Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos de classe I (como por exemplo, quinidina, desopiramida; lidocaína, fenitoína; flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo de condução atrioventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Propafenona
Usar com precaução

Niraparib + Abiraterona Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do niraparib ou acetato de abiraterona noutros medicamentos: Substratos de CYP2D6: Abiraterona é um inibidor do CYP2D6. Num estudo clínico para determinar os efeitos do acetato de abiraterona mais prednisona (AAP) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) do dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com um índice terapêutico estreito que sejam metabolizados pelo CYP2D6. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 incluem metoprolol, propranolol, desipramina, venlafaxina, haloperidol, risperidona, propafenona, flecainida, codeína, oxicodona e tramadol. - Propafenona
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Propafenona
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Durante a gravidez, em especial nos primeiros três meses e no período de lactação, propafenona só deve ser administrada se o potencial benefício justificar o potencial risco para o feto e sob vigilância médica.

O cloridrato de propafenona deve ser utilizado com precaução em mulheres a amamentar.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021