Pixantrona

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
Pixantrona é um fármaco experimental antineoplásico (anticancro), um análogo da mitoxantrona com menos efeitos tóxicos sobre o tecido cardíaco.

Actua como um inibidor da topoisomerase II e o agente de intercalação.

O nome de código BBR 2778 refere-se a Dimaleato pixantrona, a substância real comummente utilizada em ensaios clínicos.
Usos comuns
Tratamento de doentes adultos com linfoma não-Hodgkin de células B.
Tipo
Molécula pequena.
História
Sem informação.
Indicações
Indicado como monoterapia no tratamento de doentes adultos com linfomas mas não o Linfoma não-Hodgkin (LNH) de células B agressivas múltiplas vezes recidivantes ou refractários.
Classificação CFT

16.1.6 : Citotóxicos que se intercalam no ADN

Mecanismo De Acção
Ao contrário das antraciclinas aprovadas (doxorrubicina e outras) e antracenedionas (mitoxantrona), a pixantrona é apenas um inibidor fraco da topoisomerase II.

Além disso, ao contrário das antraciclinas ou antracenedionas, a pixantrona alquila directamente o ADN, formando adutos estáveis do ADN e quebras de cadeias duplas.

Adicionalmente, na medida em que incorpora um heteroátomo de azoto na estrutura do anel e não possui grupos de cetona, a pixantrona apresenta um potencial inferior para gerar espécies reativas de oxigénio, para se ligar ao ferro e para formar metabólitos de álcool que se supõe serem responsáveis pela toxicidade cardíaca das antraciclinas.

Devido à sua estrutura única, a pixantrona induziu cardiotoxicidade mínima em modelos animais, em comparação com a doxorrubicina ou a mitoxantrona.

Uma análise abrangente e retrospetiva da farmacocinética/farmacodinâmica da população dos ensaios de Fase 1 e tratamentos de associação (Fase 1/2) demonstrou que a sobrevivência sem progressão e a neutropenia de Grau 2-3 estiveram relacionadas com a exposição ao Pixantrona.

Eficácia e segurança clínicas: A segurança e eficácia do Pixantrona sob a forma de monoterapia foram avaliadas num ensaio multicêntrico, aleatorizado e controlado por substância activa em doentes com LNH agressivo recidivante o urefratário depois de receberem pelo menos duas terapêuticas anteriores (PIX301).

Este estudo distribuiu aleatoriamente 140 doentes (1:1) para o tratamento com o Pixantrona ou para uma quimioterapia de agente único escolhido pelo investigador no braço do comparador.

Os dados demográficos dos doentes e as características de nível de base da doença estiveram bem equilibrados entre os grupos de tratamento, não se tendo observado diferenças estatisticamente significativas.

Para o estudo global, a média de idades dos doentes foi de 59 anos, 61% eram do sexo masculino, 64% eram caucasianos, 76% tinham doença de estadio III/IV de Ann Arbor no nível de base, 74% tinha muma pontuação do Índice de Prognóstico Internacional (IPI) no nível de base ≥2 e 60% tinham recebido ≥3 quimioterapias anteriores.

Os doentes com linfoma das células do manto não foram incluídos no estudo principal.

Os doentes no PIX301 tinham de ter apresentado sensibilidade a uma terapêutica anterior com antraciclina (resposta completa – C R - ou parcia l – RP - confirmada ou não confirmada (nc)).
Posologia Orientativa
A dose do Pixantrona baseia-se na área de superfície corporal do doente (calculada utilizando a altura e o peso do doente).

A dose recomendada é de 50 mg/m2, administrada como perfusão na veia, durante pelo menos 60 minutos nos dias 1, 8 e 15 de um ciclo de 28 dias.

O Pixantrona pode ser administrado durante um máximo de seis ciclos.

Nos doentes que desenvolvem efeitos secundários ou que apresentam níveis plasmáticos muito baixos de neutrófilos (um tipo de glóbulo branco que combate infecções) e plaquetas (componentes que ajudam o sangue a coagular), é possível que a dose tenha de ser reduzida ou que o tratamento tenha de ser adiado.
Administração
Via IV.
Contra-Indicações
- Hipersensibilidade ao dimaleato de pixantrona.
- Imunização com vacinas virais vivas
- Supressão profunda da medula óssea
- Função hepática anormal grave
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Reações à perfusão
Raramente, pode ocorrer dor/vermelhidão no local da injecção durante a perfusão de Pixantrona.
Informe de imediato a pessoa que lhe está a administrar a perfusão se sentir dor ou se o local de aplicação da injecção ficar vermelho.
É possível que seja necessário abrandar ou parar a perfusão.
Quando estes sintomas desaparecem ou melhoram, a perfusão pode ser continuada.
A Pixantrona tem uma cor azul profunda e, durante vários dias depois de receber Pixantrona, a sua pele e os seus olhos poderão desenvolver uma descoloração azulada e a sua urina pode apresentar uma descoloração azulada.
A descoloração da pele costuma desaparecer ao fim de alguns dias ou semanas, à medida que o medicamento é eliminado.

Infecções
Informe o médico se surgirem sintomas sugestivos de infecção (por exemplo, febre, arrepios, dificuldades respiratórias, tosse, aftas na boca, dificuldade em engolir ou diarreia grave) após o tratamento com Pixantrona.
É possível que contraia infecções mais facilmente depois de receber Pixantrona.

Coração
Existe a possibilidade de a função de bombagem do coração diminuir em resultado do tratamento ou de que desenvolva uma doença grave conhecida por insuficiência cardíaca, sobretudo se a sua função cardíaca já se encontrava comprometida no início do tratamento com Pixantrona.
O médico monitorizará a sua função cardíaca caso surja algum sinal ou sintoma de que o seu coração está a ser afectado.

Informe o médico se pensa que tem alguma das reações a seguir indicadas.

Efeitos secundários muito frequentes (podem afetar mais de 1 em cada 10 doentes):
- náuseas, vómitos
- descoloração da pele
- diminuição da espessura dos cabelos ou queda de cabelo
- coloração anormal da urina
- fraqueza física
- baixo número de glóbulos brancos, baixo número de glóbulos vermelhos (anemia) e baixo número de plaquetas no sangue (pode necessitar de tr ansfusão).

Efeitos secundários frequentes (podem afetar até 1 em cada 10 doentes):
- infecção, como infecção pulmonar, infecções da pele, infecções com número baixo de glóbulos brancos, sapinhos
- febre
- infecção grave no sangue (sépsis)
- perturbações do paladar
- sensações anormais da pele, como entorpecimento, formigueiro, picadas (parestesia)
- dor de cabeça
- sonolência
- cansaço
- inflamação dos olhos (conjuntivite)
- diarreia
- dor abdominal
- inflamação e/ou ferimentos da garganta e da boca
- boca seca, prisão de ventre, indigestão, perda de apetite
- alterações da pele, como vermelhidão e comichão da pele, alterações das unhas
- lesões no coração, diminuição da capacidade do coração para bombear sangue, bloqueio dos sinais eléctricos no coração, ritmo cardíaco irregular ou rápido
- tensão arterial baixa
- descoloração das veias, pele pálida
- falta de ar, tosse
- sangue na urina
- excesso de proteínas na urina
- inchaço das pernas ou tornozelos ou outras partes do corpo
- dor óssea
- dores no peito
- níveis baixos de fosfato no sangue
- análises sanguíneas sugestivas de problemas nas funções do fígado e dos rins.

Efeitos secundários pouco frequentes (podem afetar até 1 em cada 100 doentes):
- infecções graves, como choque sético, bronquite, pneumonia, candidíase, celulite, meningite, gastroenterite
- infecções virais, como sapinhos ou reactivação de outros vírus, como herpes na boca
- nervosismo, falta de sono
- perda de energia
- tonturas, vertigens
- secura dos olhos
- entorpecimento da boca
- infecção da córnea
- alergia ao medicamento
- diminuição do nível de cálcio e sódio no sangue; aumento do nível de ácido úrico no sangue
- inflamação ou acumulação de fluido à volta dos pulmões-corrimento nasal
- hemorragias, como hemorragia intestinal, pontos púrpura no corpo devido a rompimento dos vasos sanguíneos
- irritação das veias
- suores noturnos
- batimento cardíaco irregular
- ereção espontânea
- exantema da pele e/ou ferimentos
- dor, inchaço, fraqueza, rigidez das articulações ou músculos
- diminuição da quantidade de urina
- perda de peso
- aumento da bilirrubina no sangue ou urina
- inflamação do esófago
- dor no pescoço, zona lombar e extremidades
- infecção nas unhas
- progressão da neoplasia (tumor)
- novos cancros da medula óssea ou sangue, como leucemia mieloide aguda (LMA) ou síndrome mielodisplásica (SMD)
- lesões no fígado
- insuficiência da medula óssea
- aumento dos eosinófilos no sangue.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O Pixantrona não pode ser administrado a mulheres grávidas dado que pode causar lesões nos fetos.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não amamente o bebé se estiver a ser tratada com Pixantrona.
Precauções Gerais
Fale com o médico antes de utilizar Pixantrona:
- se lhe foi dito que a sua contagem de glóbulos brancos é muito baixa
- se sofre de doença cardíaca ou tensão arterial alta não controlada, sobretudo se lhe foi dito que sofre de insuficiência cardíaca ouse teve um ataque cardíaco nos últimos seis meses
- se tem uma infecção
- se alguma vez foi tratado a um cancro
- se segue uma dieta específica com restrição de sódio
- se está a tomar outros medicamentos que possam interagir com o Pixantrona.

Sensibilidade cutânea à luz do sol
Durante o tratamento com a pixantrona, deve m inimizar ou evitar a exposição à luz do sol natural ou artificial (camas de solário ou tratamento com UVA/B).
Caso seja exposto à luz do sol, deve usar vestuário protector para o sol e aplicar protector solar que absorva fortemente os raios UV-A.

Não administre este medicamento a crianças com idade inferior a 18 anos dado que não existem informações acerca do tratamento com o Pixantrona em crianças e adolescentes.

Informe o médico se estiver a tomar, tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
Isto é extremamente importante, dado que a utilização de mais de um medicamento ao mesmo tempo pode reforçar ou enfraquecer o seu efeito.
O Pixantrona não deve, em caso algum, ser utilizado com outros medicamentos, excepto se o médico lhe disser que é seguro fazê-lo.

Mais especificamente, certifique-se de que informa o médico se estiver a utilizar, ou tiver utilizado recentemente, qualquer um dos medicamentos a seguir indicados.
Informe o médico se estiver a tomar medicamentos como:
- Varfarina para impedir a formação de coágulos no sangue,
- Teofilina para o tratamento de doenças pulmonares, como enfisema ou asma,
- Amitriptilina para o tratamento da depressão,
- Olanzapina, clozapina para o tratamento da esquizofrenia ou depressão maníaca,
- Haloperidol para o tratamento da ansiedade ou falta de sono
- Ondansetrom para a prevenção das náuseas e vómitos durante a quimioterapia,
- Propranolol p ara o tratamento da tensão arterial alta.
Cuidados com a Dieta
Não é necessário mudar a sua dieta depois do tratamento com Pixantrona, excepto indicação em contrário pelo médico.
Terapêutica Interrompida
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C–8°C).
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Pixantrona Teofilina

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Com a administração concomitante de teofilina, um medicamento de índice terapêutico estreito essencialmente metabolizada pelo CYP1A2, existe uma preocupação teórica de que possa haver um aumento na concentração deste substrato, resultando numa toxicidade da teofilina. Os níveis da teofilina devem ser cuidadosamente monitorizados nas semanas que se seguem ao início da terapêutica concomitante com o Pixantrona. - Teofilina
Usar com precaução

Pixantrona Varfarina

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: A varfarina é parcialmente metabolizada pelo CYP1A2; por conseguinte, existe uma preocupação teórica relativamente à administração concomitante deste medicamento e o efeito que a inibição do seu metabolismo pode ter na sua acção prevista. Os parâmetros de coagulação, mais especificamente a INR (International Normalised Ratio - Razão Normalizada Internacional), devem ser monitorizados nos dias imediatamente a seguir ao início da terapêutica concomitante com o Pixantrona. - Varfarina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pixantrona Amitriptilina

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Amitriptilina, haloperidol, clozapina, ondansetrom e propranolol são metabolizados pelo CYP1A2 e, por conseguinte, existe uma preocupação teórica de que a administração concomitante do Pixantrona possa aumentar os níveis sanguíneos deste medicamento. - Amitriptilina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pixantrona Haloperidol

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Amitriptilina, haloperidol, clozapina, ondansetrom e propranolol são metabolizados pelo CYP1A2 e, por conseguinte, existe uma preocupação teórica de que a administração concomitante do Pixantrona possa aumentar os níveis sanguíneos deste medicamento. - Haloperidol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pixantrona Clozapina

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Amitriptilina, haloperidol, clozapina, ondansetrom e propranolol são metabolizados pelo CYP1A2 e, por conseguinte, existe uma preocupação teórica de que a administração concomitante do Pixantrona possa aumentar os níveis sanguíneos deste medicamento. - Clozapina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pixantrona Ondansetrom

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Amitriptilina, haloperidol, clozapina, ondansetrom e propranolol são metabolizados pelo CYP1A2 e, por conseguinte, existe uma preocupação teórica de que a administração concomitante do Pixantrona possa aumentar os níveis sanguíneos deste medicamento. - Ondansetrom
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pixantrona Propranolol (propanolol)

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Amitriptilina, haloperidol, clozapina, ondansetrom e propranolol são metabolizados pelo CYP1A2 e, por conseguinte, existe uma preocupação teórica de que a administração concomitante do Pixantrona possa aumentar os níveis sanguíneos deste medicamento. - Propranolol (propanolol)
Usar com precaução

Pixantrona Repaglinida

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Apesar de não ter sido possível determinar um risco para a inibição da pixantrona relativamente ao CYP2C8, são necessárias precauções na administração concomitante de substâncias essencialmente metabolizadas pelo CYP2C8, como repaglinida, rosiglitazona ou paclitaxel, por exemplo, por monitorização cuidadosa dos efeitos secundários. - Repaglinida
Usar com precaução

Pixantrona Rosiglitazona

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Apesar de não ter sido possível determinar um risco para a inibição da pixantrona relativamente ao CYP2C8, são necessárias precauções na administração concomitante de substâncias essencialmente metabolizadas pelo CYP2C8, como repaglinida, rosiglitazona ou paclitaxel, por exemplo, por monitorização cuidadosa dos efeitos secundários. - Rosiglitazona
Usar com precaução

Pixantrona Paclitaxel

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Apesar de não ter sido possível determinar um risco para a inibição da pixantrona relativamente ao CYP2C8, são necessárias precauções na administração concomitante de substâncias essencialmente metabolizadas pelo CYP2C8, como repaglinida, rosiglitazona ou paclitaxel, por exemplo, por monitorização cuidadosa dos efeitos secundários. - Paclitaxel
Usar com precaução

Pixantrona Ciclosporina

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Com base em estudos in vitro, a pixantrona é considerada um substrato para as proteínas de transporte membranares P-gp/BRCP e OCT1 e os agentes que inibem estas transportadoras têm potencial para diminuir a captação hepática e a eficiência excretória da pixantrona. As contagens sanguíneas devem ser monitorizadas de perto na administração concomitante com agentes que inibem estas transportadoras, como ciclosporina A ou tacrolímus, habitualmente utilizados para o controlo da doença crónica de enxerto contra o hospedeiro, e os agentes anti-VIH nel, saquinavir ou nelfinavir. - Ciclosporina
Usar com precaução

Pixantrona Tacrolímus

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Com base em estudos in vitro, a pixantrona é considerada um substrato para as proteínas de transporte membranares P-gp/BRCP e OCT1 e os agentes que inibem estas transportadoras têm potencial para diminuir a captação hepática e a eficiência excretória da pixantrona. As contagens sanguíneas devem ser monitorizadas de perto na administração concomitante com agentes que inibem estas transportadoras, como ciclosporina A ou tacrolímus, habitualmente utilizados para o controlo da doença crónica de enxerto contra o hospedeiro, e os agentes anti-VIH nel, saquinavir ou nelfinavir. - Tacrolímus
Usar com precaução

Pixantrona Saquinavir

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Com base em estudos in vitro, a pixantrona é considerada um substrato para as proteínas de transporte membranares P-gp/BRCP e OCT1 e os agentes que inibem estas transportadoras têm potencial para diminuir a captação hepática e a eficiência excretória da pixantrona. As contagens sanguíneas devem ser monitorizadas de perto na administração concomitante com agentes que inibem estas transportadoras, como ciclosporina A ou tacrolímus, habitualmente utilizados para o controlo da doença crónica de enxerto contra o hospedeiro, e os agentes anti-VIH nel, saquinavir ou nelfinavir. - Saquinavir
Usar com precaução

Pixantrona Nelfinavir

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Com base em estudos in vitro, a pixantrona é considerada um substrato para as proteínas de transporte membranares P-gp/BRCP e OCT1 e os agentes que inibem estas transportadoras têm potencial para diminuir a captação hepática e a eficiência excretória da pixantrona. As contagens sanguíneas devem ser monitorizadas de perto na administração concomitante com agentes que inibem estas transportadoras, como ciclosporina A ou tacrolímus, habitualmente utilizados para o controlo da doença crónica de enxerto contra o hospedeiro, e os agentes anti-VIH nel, saquinavir ou nelfinavir. - Nelfinavir
Usar com precaução

Pixantrona Rifampicina (rifampina)

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Devem ser tomadas precauções quando a pixantrona é administrada continuamente de forma concomitante com indutores de transporte de efluxo, tais como rifampicina, carbamazepina e glucocorticoides, dado que a excreção da pixantrona pode aumentar, com uma diminuição consequente da exposição sistémica. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Pixantrona Carbamazepina

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Devem ser tomadas precauções quando a pixantrona é administrada continuamente de forma concomitante com indutores de transporte de efluxo, tais como rifampicina, carbamazepina e glucocorticoides, dado que a excreção da pixantrona pode aumentar, com uma diminuição consequente da exposição sistémica. - Carbamazepina
Usar com precaução

Pixantrona Glucocorticóides (Glicocorticoide)

Observações: Não foram notificadas interações medicamentosas nos participantes e não foram realizados estudos de interações medicamentosas em seres humanos. Estudos in vitro com as isoformas humanas mais habituais do citocromo P450 (incluindo CYP1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) mostraram uma possível inibição do tipo mista do CYP1A2 e CYP2C8 que pode ter relevância clínica. Não se observaram outras interações significativas clinicamente relevantes com os CYPP450.
Interacções: Devem ser tomadas precauções quando a pixantrona é administrada continuamente de forma concomitante com indutores de transporte de efluxo, tais como rifampicina, carbamazepina e glucocorticoides, dado que a excreção da pixantrona pode aumentar, com uma diminuição consequente da exposição sistémica. - Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Pixantrona
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

O Pixantrona não pode ser administrado a mulheres grávidas dado que pode causar lesões nos fetos.

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o médico antes de tomar este medicamento.

É necessário adoptar meios de contracepção adequados quando receber Pixantrona e até 6 meses após o tratamento.

Isto aplica-se a mulheres que possam engravidar e homens a receberem Pixantrona que possam conceber um filho.

Não amamente o seu bebé se estiver a ser tratada com Pixantrona.

Desconhece-se se o Pixantrona tem efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021