Paracetamol + Mepiramina + Cafeína



O que é
Paracetamol: analgésico antipirético;
Cafeína: adjuvante analgésico, estimulante;
Maleato de mepiramina: anti-histamínico (antagonista dos receptores H1).
A associação destes 3 princípios activos tem uma potência analgésica significativamente superior à do paracetamol, devido à presença da cafeína e uma acção anti-histamínica que favorece o alívio da rinorreia, dos espirros, do prurido nasal, da conjuntivite e da congestão nasal.
Cafeína: adjuvante analgésico, estimulante;
Maleato de mepiramina: anti-histamínico (antagonista dos receptores H1).
A associação destes 3 princípios activos tem uma potência analgésica significativamente superior à do paracetamol, devido à presença da cafeína e uma acção anti-histamínica que favorece o alívio da rinorreia, dos espirros, do prurido nasal, da conjuntivite e da congestão nasal.
Usos comuns
Tratamento sintomático de estados febris e dolorosos.
Tratamento de resfriamentos em geral acompanhados, ou não de febre, dores de cabeça e dores articulares.
Tratamento de resfriamentos em geral acompanhados, ou não de febre, dores de cabeça e dores articulares.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Tratamento sintomático de estados febris, especialmente na gripe e constipações.
Tratamento sintomático de estados dolorosos – dores de cabeça e dores articulares.
Tratamento sintomático de estados dolorosos – dores de cabeça e dores articulares.
Classificação CFT
2.10 : Analgésicos e antipiréticos
Mecanismo De Acção
O paracetamol produz analgesia e antipirese por um mecanismo similar aos dos salicilatos.
Contudo, contrariamente aos salicilatos, não possui actividade anti-inflamatória em algumas situações não reumáticas (e.g. em doentes que se sujeitaram a cirurgia oral) com doses iguais, o grau de analgesia e antipirese produzido pelo paracetamol é similar ao produzido pela aspirina.
O paracetamol diminui a temperatura corporal em doentes com febre, mas raramente diminui a temperatura corporal normal.
O medicamento age no hipotálamo para produzir antipirese: a dissipação de calor é aumentada como resultado da vasodilatação e do fluxo sanguíneo aumentado.
A cafeína, entre outras acções, é um adjuvante analgésico.
Contrai os vasos cerebrais com uma diminuição no fluxo sanguíneo cerebral e na tensão de oxigénio do cérebro.
Tem-se referido que a cafeína contribui para o alívio das cefaleias, permitindo um mais rápido início de acção e/ou um superior efeito analgésico do paracetamol.
Para se obter a mesma potência analgésica, a dose de um analgésico numa preparação analgésica sem cafeína terá que ser 40% superior à de uma preparação analgésica com cafeína.
A cafeína presente na formulação antagoniza parcialmente a sonolência induzida pelo anti-histamínico.
O maleato de mepiramina é um antihistamínico, antagonista dos receptores H 1 pertencente às etilenodiaminas, as quais possuem menor actividade central que os outros anti-histamínicos.
Os anti-histamínicos diminuem ou anulam as principais acções da histamina nos tecidos; não inactivam a histamina, nem evitam a sua síntese ou libertação.
Os anti-histamínicos possuem também acção anticolinérgica, o que diminui a quantidade de muco segregado, aliviando a rinorreia.
Contudo, contrariamente aos salicilatos, não possui actividade anti-inflamatória em algumas situações não reumáticas (e.g. em doentes que se sujeitaram a cirurgia oral) com doses iguais, o grau de analgesia e antipirese produzido pelo paracetamol é similar ao produzido pela aspirina.
O paracetamol diminui a temperatura corporal em doentes com febre, mas raramente diminui a temperatura corporal normal.
O medicamento age no hipotálamo para produzir antipirese: a dissipação de calor é aumentada como resultado da vasodilatação e do fluxo sanguíneo aumentado.
A cafeína, entre outras acções, é um adjuvante analgésico.
Contrai os vasos cerebrais com uma diminuição no fluxo sanguíneo cerebral e na tensão de oxigénio do cérebro.
Tem-se referido que a cafeína contribui para o alívio das cefaleias, permitindo um mais rápido início de acção e/ou um superior efeito analgésico do paracetamol.
Para se obter a mesma potência analgésica, a dose de um analgésico numa preparação analgésica sem cafeína terá que ser 40% superior à de uma preparação analgésica com cafeína.
A cafeína presente na formulação antagoniza parcialmente a sonolência induzida pelo anti-histamínico.
O maleato de mepiramina é um antihistamínico, antagonista dos receptores H 1 pertencente às etilenodiaminas, as quais possuem menor actividade central que os outros anti-histamínicos.
Os anti-histamínicos diminuem ou anulam as principais acções da histamina nos tecidos; não inactivam a histamina, nem evitam a sua síntese ou libertação.
Os anti-histamínicos possuem também acção anticolinérgica, o que diminui a quantidade de muco segregado, aliviando a rinorreia.
Posologia Orientativa
Salvo prescrição médica em contrário, a posologia é a seguinte:
Adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos: 2 comprimidos a cada 4 a 6 horas, conforme necessário.
Intervalo mínimo entre doses: 4 horas.
Dose diária máxima: 4000 mg/200 mg/520 mg (paracetamol/meleato de mepiramina/cafeína)
Não exceder a dose diária de 10 comprimidos.
Adultos e crianças com idade igual ou superior a 12 anos: 2 comprimidos a cada 4 a 6 horas, conforme necessário.
Intervalo mínimo entre doses: 4 horas.
Dose diária máxima: 4000 mg/200 mg/520 mg (paracetamol/meleato de mepiramina/cafeína)
Não exceder a dose diária de 10 comprimidos.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Devidas ao paracetamol:
- Hipersensibilidade conhecida ao paracetamol.
- Insuficiência renal ou hepática.
- Deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase.
- Hepatite viral.
Devidas à cafeína:
- Hipersensibilidade conhecida à cafeína.
- Perturbações do ritmo cardíaco (taquicardia, arritmia).
Devidas ao maleato de mepiramina:
- Hipersensibilidade conhecida ao maleato de mepiramina.
- Aumento da pressão intra-ocular (glaucoma agudo).
- Hipersensibilidade conhecida ao paracetamol.
- Insuficiência renal ou hepática.
- Deficiência em glucose-6-fosfato desidrogenase.
- Hepatite viral.
Devidas à cafeína:
- Hipersensibilidade conhecida à cafeína.
- Perturbações do ritmo cardíaco (taquicardia, arritmia).
Devidas ao maleato de mepiramina:
- Hipersensibilidade conhecida ao maleato de mepiramina.
- Aumento da pressão intra-ocular (glaucoma agudo).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Paracetamol: Os efeitos secundários do paracetamol são habitualmente moderados.
Doenças do sangue e do sistema linfático: Em casos extremamente raros registaram-se perturbações sanguíneas (trombocitopénia), dos glóbulos brancos (leucopénia até à agranulocitose), ou dos glóbulos das diferentes linhagens (pancitopénia).
Doenças do sistema imunitário: Rashes cutâneos e outras reacções alérgicas ocorrem ocasionalmente.
Afecções hepatobiliares: Após ingestão prolongada de doses elevadas podem surgir deficiências hepáticas; em caso de sobredosagem podem surgir perturbações hepáticas.
Doenças renais e urinárias: Após ingestão prolongada de doses elevadas podem surgir deficiências renais.
Cafeína:
Doenças do sistema nervoso: A cafeína pode produzir irritação gastrintestinal e estimulação do SNC.
Os efeitos adversos sobre o SNC, que habitualmente são mais severos na crianças do que nos adultos, incluem insónia, nervosismo, agitação e delírio suave.
Doenças gastrointestinais: Os efeitos adversos no tracto gastrintestinal incluem náuseas, vómitos e irritação gástrica.
Maleato de mepiramina:
Doenças do sistema imunitário: Raramente poderão ocorrer reacções de hipersensibilidade após o uso de anti-histamínicos.
Doenças do sistema nervoso: O mais comum dos efeitos adversos dos anti-histamínicos reside na sedação.
Os sintomas podem incluir sonolência, incapacidade de concentração, tonturas, ataxia e sono profundo.
Doenças gastrointestinais: Distúrbios gastrintestinais (anorexia, náuseas, vómitos) são comuns especialmente com as etilenodiaminas (Maleato de mepiramina).
Doenças do sangue e do sistema linfático: Em casos extremamente raros registaram-se perturbações sanguíneas (trombocitopénia), dos glóbulos brancos (leucopénia até à agranulocitose), ou dos glóbulos das diferentes linhagens (pancitopénia).
Doenças do sistema imunitário: Rashes cutâneos e outras reacções alérgicas ocorrem ocasionalmente.
Afecções hepatobiliares: Após ingestão prolongada de doses elevadas podem surgir deficiências hepáticas; em caso de sobredosagem podem surgir perturbações hepáticas.
Doenças renais e urinárias: Após ingestão prolongada de doses elevadas podem surgir deficiências renais.
Cafeína:
Doenças do sistema nervoso: A cafeína pode produzir irritação gastrintestinal e estimulação do SNC.
Os efeitos adversos sobre o SNC, que habitualmente são mais severos na crianças do que nos adultos, incluem insónia, nervosismo, agitação e delírio suave.
Doenças gastrointestinais: Os efeitos adversos no tracto gastrintestinal incluem náuseas, vómitos e irritação gástrica.
Maleato de mepiramina:
Doenças do sistema imunitário: Raramente poderão ocorrer reacções de hipersensibilidade após o uso de anti-histamínicos.
Doenças do sistema nervoso: O mais comum dos efeitos adversos dos anti-histamínicos reside na sedação.
Os sintomas podem incluir sonolência, incapacidade de concentração, tonturas, ataxia e sono profundo.
Doenças gastrointestinais: Distúrbios gastrintestinais (anorexia, náuseas, vómitos) são comuns especialmente com as etilenodiaminas (Maleato de mepiramina).
Advertências

Gravidez:Durante a gravidez não se deverá tomar Paracetamol + Mepiramina + Cafeína sem prévio consentimento médico.

Aleitamento:Durante a lactação não se deverá tomar Paracetamol + Mepiramina + Cafeína sem prévio consentimento médico.

Condução:Nas doses recomendadas, a capacidade de reacção do doente pode sofrer alteração, pelo que não é conveniente conduzir nem manejar máquinas. Este efeito é aumentado com a ingestão simultânea de álcool.
Precauções Gerais
Têm sido registadas com o paracetamol reacções broncospásticas suaves em alguns doentes sensíveis à aspirina (menos de 5%).
Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias nem em crianças com menos de 12 anos de idade, excepto em caso de expressa indicação do médico.
Em caso de sobredosagem acidental procurar imediatamente o médico.
O paracetamol deve ser usado com precaução em doentes com anemia pré-existente, uma vez que a cianose pode não ser aparente apesar das perigosas altas concentrações sanguíneas de meta-hemoglobina.
O medicamento não deve ser usado em adultos ou crianças para auto-medicação de febre alta (superior a 39,5°C), ou de febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, uma vez que tais febres podem indicar doença séria necessitando de pronta avaliação médica.
Deverá ser usado com cuidado e sob vigilância em doentes com hipertrofia prostática por risco de retenção urinária.
Embora possa haver com a administração prolongada de paracetamol um certo grau de dependência psicológica, não se conhecem casos de dependência física ou de desenvolvimento de tolerância.
Não usar doses maiores que as recomendadas, nem durante mais de 3 dias nem em crianças com menos de 12 anos de idade, excepto em caso de expressa indicação do médico.
Em caso de sobredosagem acidental procurar imediatamente o médico.
O paracetamol deve ser usado com precaução em doentes com anemia pré-existente, uma vez que a cianose pode não ser aparente apesar das perigosas altas concentrações sanguíneas de meta-hemoglobina.
O medicamento não deve ser usado em adultos ou crianças para auto-medicação de febre alta (superior a 39,5°C), ou de febre recorrente, excepto se prescrito pelo médico, uma vez que tais febres podem indicar doença séria necessitando de pronta avaliação médica.
Deverá ser usado com cuidado e sob vigilância em doentes com hipertrofia prostática por risco de retenção urinária.
Embora possa haver com a administração prolongada de paracetamol um certo grau de dependência psicológica, não se conhecem casos de dependência física ou de desenvolvimento de tolerância.
Cuidados com a Dieta
A toma deste medicamento com álcool pode potenciar os efeitos sedativos do maleato de mepiramina. Portanto, não deve tomar bebidas alcoólicas enquanto durar o tratamento.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Em caso de ingestão acidental ou propositada de elevado número de comprimidos, a intoxicação será fundamentalmente proveniente do paracetamol, uma vez que a dose tóxica do paracetamol é a primeira a ser alcançada.
Sobredosagem com o paracetamol:
Sintomas: diarreia, anorexia, palidez, sudação aumentada, náuseas ou vómitos, cólicas ou dores estomacais (os 1ºs sintomas podem ocorrer dentro de 6 a 14 horas após a ingestão e persistir por cerca de 24 horas).
A necrose hepática, dose dependente, é o mais grave efeito tóxico associado com a sobredosagem e é potencialmente fatal.
Nos adultos a hepatotoxicidade pode ocorrer após a ingestão de uma dose única de 10 a 15 g (150 a 250 mg/Kg) de paracetamol.
Os sintomas que ocorrem durante os primeiros dias de intoxicação aguda podem não refletir a gravidade potencial da intoxicação.
As indicações clínicas de lesão hepática manifestam-se 2-4 dias após a ingestão de doses tóxicas.
Inicialmente, as transaminases elevam-se (algumas vezes de modo acentuado), a bilirrubina plasmática pode aumentar e o tempo de protrombina prolonga-se.
Em 90% dos doentes com concentrações plasmáticas de paracetamol superiores a 300 μg/ml em 4h ou 45μg/ml em 15 h após a ingestão da droga ocorre lesão hepática grave (aspartato aminotransferase >1000 U.I.).
Insuficiência hepática manifesta pode ocorrer 4 a 6 dias após a ingestão.
Podem ocorrer encefalopatia hepática (com alterações mentais, confusão, agitação, ou letargia, convulsões, depressão respiratória, coma, edema cerebral, deficiência de coagulação, hemorragias gastrintestinais, coagulação intravascular disseminada, hipoglicémia, acidose metabólica, necrose tubular renal, arritmias cardíacas e colapso cardiovascular.
Condutas de emergência: transferência para meio hospitalar; até às 4 horas de intoxicação aconselha-se a intubação, indução do vómito e lavagem gástrica; antes de iniciar o tratamento, deve-se fazer colheita de sangue, para determinar o teor plasmático de paracetamol; quando a intoxicação for grave é fundamental uma vigorosa terapia de suporte.
A N-acetilcisteína pode utilizar-se, o mais precocemente possível, como antídoto do paracetamol.
Recomenda-se o seu uso quando tiverem decorrido menos de 24 horas desde a ingestão de paracetamol, apesar do tratamento com N-acetilcisteína ser mais eficaz quando iniciado menos de 10 horas após a ingestão.
Administra-se uma dose inicial de ataque por via oral de 140 mg/Kg, seguida da administração de 70 mg/Kg a cada 4 horas em 17 doses consecutivas.
O tratamento deve ser instituído quando se suspeita de uma significativa sobredosagem de paracetamol e deve ser suspenso quando os teores de paracetamol plasmático indicam baixo risco de hepatotoxicidade.
Sobredosagem com a cafeína: A toxicidade aguda envolvendo a cafeína raramente tem sido registada.
Com a sobredosagem ocorrem habitualmente dor gastrintestinal, delírio suave, insónia, diurese, desidratação.
Os sintomas mais graves da sobredosagem incluem espasmos tónico-clónicos e arritmias cardíacas.
Doses orais de 18-50 g têm sido fatais.
Ocorreu morte de um doente de 5 anos após a ingestão oral de aproximadamente 3 g de cafeína.
Na sobredosagem com cafeína o estômago deve ser imediatamente esvaziado por indução do vómito ou por lavagem; pode administrar-se carvão activado e iniciarem-se medidas de suporte.
A administração de demulcentes tal como o gel de hidróxido de alumínio pode diminuir a irritação gástrica.
Os espasmos podem ser tratados com a administração I.V. de diazepam.
Sobredosagem com o maleato de mepiramina: A intoxicação aguda com os bloqueadores H1 é frequente em crianças apesar da sua margem de segurança relativamente alta.
Os efeitos centrais dos bloqueadores H1 constituem o seu maior perigo.
Nas crianças pequenas o efeito dominante é a excitação, e o síndroma de intoxicação inclui alucinações, excitação, ataxia, incoordenação e convulsões.
Em caso de ingestão acidental ou propositada de elevado número de comprimidos, a intoxicação será fundamentalmente proveniente do paracetamol, uma vez que a dose tóxica do paracetamol é a primeira a ser alcançada.
Sobredosagem com o paracetamol:
Sintomas: diarreia, anorexia, palidez, sudação aumentada, náuseas ou vómitos, cólicas ou dores estomacais (os 1ºs sintomas podem ocorrer dentro de 6 a 14 horas após a ingestão e persistir por cerca de 24 horas).
A necrose hepática, dose dependente, é o mais grave efeito tóxico associado com a sobredosagem e é potencialmente fatal.
Nos adultos a hepatotoxicidade pode ocorrer após a ingestão de uma dose única de 10 a 15 g (150 a 250 mg/Kg) de paracetamol.
Os sintomas que ocorrem durante os primeiros dias de intoxicação aguda podem não refletir a gravidade potencial da intoxicação.
As indicações clínicas de lesão hepática manifestam-se 2-4 dias após a ingestão de doses tóxicas.
Inicialmente, as transaminases elevam-se (algumas vezes de modo acentuado), a bilirrubina plasmática pode aumentar e o tempo de protrombina prolonga-se.
Em 90% dos doentes com concentrações plasmáticas de paracetamol superiores a 300 μg/ml em 4h ou 45μg/ml em 15 h após a ingestão da droga ocorre lesão hepática grave (aspartato aminotransferase >1000 U.I.).
Insuficiência hepática manifesta pode ocorrer 4 a 6 dias após a ingestão.
Podem ocorrer encefalopatia hepática (com alterações mentais, confusão, agitação, ou letargia, convulsões, depressão respiratória, coma, edema cerebral, deficiência de coagulação, hemorragias gastrintestinais, coagulação intravascular disseminada, hipoglicémia, acidose metabólica, necrose tubular renal, arritmias cardíacas e colapso cardiovascular.
Condutas de emergência: transferência para meio hospitalar; até às 4 horas de intoxicação aconselha-se a intubação, indução do vómito e lavagem gástrica; antes de iniciar o tratamento, deve-se fazer colheita de sangue, para determinar o teor plasmático de paracetamol; quando a intoxicação for grave é fundamental uma vigorosa terapia de suporte.
A N-acetilcisteína pode utilizar-se, o mais precocemente possível, como antídoto do paracetamol.
Recomenda-se o seu uso quando tiverem decorrido menos de 24 horas desde a ingestão de paracetamol, apesar do tratamento com N-acetilcisteína ser mais eficaz quando iniciado menos de 10 horas após a ingestão.
Administra-se uma dose inicial de ataque por via oral de 140 mg/Kg, seguida da administração de 70 mg/Kg a cada 4 horas em 17 doses consecutivas.
O tratamento deve ser instituído quando se suspeita de uma significativa sobredosagem de paracetamol e deve ser suspenso quando os teores de paracetamol plasmático indicam baixo risco de hepatotoxicidade.
Sobredosagem com a cafeína: A toxicidade aguda envolvendo a cafeína raramente tem sido registada.
Com a sobredosagem ocorrem habitualmente dor gastrintestinal, delírio suave, insónia, diurese, desidratação.
Os sintomas mais graves da sobredosagem incluem espasmos tónico-clónicos e arritmias cardíacas.
Doses orais de 18-50 g têm sido fatais.
Ocorreu morte de um doente de 5 anos após a ingestão oral de aproximadamente 3 g de cafeína.
Na sobredosagem com cafeína o estômago deve ser imediatamente esvaziado por indução do vómito ou por lavagem; pode administrar-se carvão activado e iniciarem-se medidas de suporte.
A administração de demulcentes tal como o gel de hidróxido de alumínio pode diminuir a irritação gástrica.
Os espasmos podem ser tratados com a administração I.V. de diazepam.
Sobredosagem com o maleato de mepiramina: A intoxicação aguda com os bloqueadores H1 é frequente em crianças apesar da sua margem de segurança relativamente alta.
Os efeitos centrais dos bloqueadores H1 constituem o seu maior perigo.
Nas crianças pequenas o efeito dominante é a excitação, e o síndroma de intoxicação inclui alucinações, excitação, ataxia, incoordenação e convulsões.
Terapêutica Interrompida
Logo que possível retomar o tratamento, seguindo o mesmo esquema posológico.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25°C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: O paracetamol possui as seguintes interacções com: - anticoagulantes cumarínicos: potenciação do anticoagulante; - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Contraceptivos orais
Observações: n.d.Interacções: O paracetamol possui as seguintes interacções com: - Contraceptivos orais: clearance aumentada do paracetamol; - Contraceptivos orais

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Cloranfenicol
Observações: n.d.Interacções: O paracetamol possui as seguintes interacções com: - cloranfenicol: tempo de semi-vida prolongada até 5 vezes para o antibiótico; - Cloranfenicol

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Álcool
Observações: n.d.Interacções: O paracetamol possui as seguintes interacções com: - álcool: aumento da hepatotoxicidade. O álcool potencia os efeitos sedativos do maleato de mepiramina. - Álcool

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Fenotiazidas (fenotiazinas)
Observações: n.d.Interacções: Existe a possibilidade de hipotermia em doentes recebendo terapia fenotiazínica e antipirética. - Fenotiazidas (fenotiazinas)

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Antipiréticos
Observações: n.d.Interacções: Existe a possibilidade de hipotermia em doentes recebendo terapia fenotiazínica e antipirética. - Antipiréticos

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: Os IMAO e antidepressivos, administrados concomitantemente com Paracetamol + Mepiramina + Cafeína, podem intensificar a acção adrenérgica e anticolinérgica. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Antidepressores
Observações: n.d.Interacções: Os IMAO e antidepressivos, administrados concomitantemente com Paracetamol / Mepiramina / Cafeína, podem intensificar a acção adrenérgica e anticolinérgica. - Antidepressores

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Analgésicos
Observações: n.d.Interacções: Paracetamol / Mepiramina / Cafeína pode aumentar ou diminuir o efeito sedativo central de alguns medicamentos, tais como analgésicos, tranquilizantes e lítio. - Analgésicos

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Tranquilizantes
Observações: n.d.Interacções: Paracetamol / Mepiramina / Cafeína pode aumentar ou diminuir o efeito sedativo central de alguns medicamentos, tais como analgésicos, tranquilizantes e lítio. - Tranquilizantes

Paracetamol + Mepiramina + Cafeína Lítio
Observações: n.d.Interacções: Paracetamol / Mepiramina / Cafeína pode aumentar ou diminuir o efeito sedativo central de alguns medicamentos, tais como analgésicos, tranquilizantes e lítio. - Lítio

Informe o médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Durante a gravidez e lactação não se deverá tomar Paracetamol + Mepiramina + Cafeína sem prévio consentimento médico.
Nas doses recomendadas, a capacidade de reacção do doente pode sofrer alteração, pelo que não é conveniente conduzir nem manejar máquinas. Este efeito é aumentado com a ingestão simultânea de álcool.
Durante a gravidez e lactação não se deverá tomar Paracetamol + Mepiramina + Cafeína sem prévio consentimento médico.
Nas doses recomendadas, a capacidade de reacção do doente pode sofrer alteração, pelo que não é conveniente conduzir nem manejar máquinas. Este efeito é aumentado com a ingestão simultânea de álcool.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021