Ouro

O que é
O ouro (do latim aurum, "brilhante") é um elemento químico (símbolo Au) de número atómico 79 (79 protões e 79 electrões) que está situado no grupo onze (IB) da tabela periódica, e de massa atómica 197 u.

Na natureza, o ouro é produzido a partir da colisão de duas estrelas de neutrões.

O ouro é utilizado de forma generalizada em joalharia, indústria e electrónica, bem como reserva de valor.

É um metal de transição brilhante, amarelo, denso, maleável, dúctil (trivalente e univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro e ao bromo.

À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido.

Este metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas e depósitos aluvionais e é um dos metais tradicionalmente usados para cunhar moeda.

É tão facilmente manuseável e maleável que, com apenas um grama de ouro, é possível obter um fio de 3 quilómetros de extensão e 0,005 milímetros de diâmetro, ou uma lâmina quadrada de 70 centímetros de largura e espessura de 0,1 micrômetro.

O ouro puro é demasiadamente mole para ser utilizado.

Por essa razão, geralmente é endurecido formando liga metálica com prata e cobre.

O ouro e as suas diversas ligas metálicas são muito empregados em joalherias, fabricação de moedas e como padrão monetário em muitos países.

Devido à sua boa condutividade eléctrica, resistência à corrosão e uma boa combinação de propriedades físicas e químicas, apresenta diversas aplicações industriais.

Existe somente um isótopo estável do ouro (Au-197), porém existem 18 radioisótopos, sendo o Au-195 o mais estável com uma semi-vida de 186 dias.

Crisoterapia ou auroterapia são termos utilizados para designar o tratamento com compostos de ouro.

Os sais de Ouro acumulam-se lentamente no organismo humano e, passado algum tempo, reduzem a inflamação.

Os sais de Ouro são por isso utilizados para modificar a progressão de: artrite reumatóide, doenças inflamatórias do intestino, artrite psoríaca, Lúpus Eritmatoso e Artrite reumatóide Juvenil.

Os sais de Ouro são, por vezes, utilizados em crianças com poliartrite progressiva que não respondem à terapia com fármacos anti-inflamatórios não esteróides (metrotexato) e a outras medicações.

Este tratamento é dispendioso, uma vez que implica controlo médico e laboratorial.
Usos comuns
O ouro exerce funções críticas em computadores, comunicações, naves espaciais, motores de reacção na aviação, e em diversos outros produtos.

A sua elevada condutividade eléctrica e resistência à oxidação têm permitido um amplo uso em electrodeposição, ou seja, cobrir com uma camada de ouro por meio electrolítico as superfícies de conexões eléctricas, para assegurar uma conexão de baixa resistência eléctrica e livre do ataque químico do meio.

O mesmo processo pode ser utilizado para o douramento das peças, aumentando a sua beleza e valor.

Como a prata, o ouro pode formar amálgamas com o mercúrio que, algumas vezes, é empregado em restaurações dentárias.

O ouro coloidal (nano-partículas de ouro) é uma solução intensamente colorida que está sendo pesquisada para fins médicos e biológicos.

Esta forma coloidal também é empregue para criar pinturas douradas em cerâmicas.

O ácido cloroáurico é empregado em fotografias.

O isótopo de ouro 198Au, com semi-vida de 2,7 dias, é usado em alguns tratamentos de cancro e em outras doenças.

É empregado para o recobrimento de materiais biológicos, permitindo a visualização através do microscópio electrónico de varredura (SEM).

Utilizado como cobertura protectora em muitos satélites porque é um bom reflector de luz infravermelha.

Hoje em dia, os usos do ouro em medicina têm se expandido grandemente.

Malhas feitas com finíssimos fios de ouro são usadas em cirurgia para corrigir ("remendar") vasos sanguíneos, nervos, ossos e membranas.

Médicos modernos injectam partículas de ouro microscópicas para ajudar a retardar o cancro da próstata no homem; mulheres com cancro no ovário são tratadas com soluções de ouro.

Lasers de vapor de ouro buscam encontrar e destruir células cancerosas, sem causar lesões às células vizinhas.

Diariamente, cirurgiões fazem uso de instrumentos de ouro para "iluminar" artérias coronárias e, lasers recobertos com ouro, dão nova vida a pacientes com problemas no coração, e que não podem passar por uma cirurgia.

Um novo composto experimental de ouro bloqueia a replicação do vírus em células infectadas e está sendo testado para o tratamento da SIDA.

O ouro vem se tornando uma ferramenta biomédica importante para cientistas que estudam o porquê de o corpo se comportar de determinada forma, em certos eventos médicos.

Anexando um marcador molecular em uma peça de ouro microscópica, cientistas podem seguir seu movimento através do corpo, dado o facto de o ouro ser facilmente visível por um microscópio electrónico.

Podem, assim, observar reacções em células individualmente.

Alguns investigadores estão a colocar ouro no DNA para estudar material genético híbrido em células.

Outros estão a usar para determinar como as células respondem às toxinas, calor e stress físico.

Por ser biologicamente benigno, bioquímicos usam-no para produzir compostos com proteínas, criando novas medicamentos "salvavidas".

O ouro tem sido conhecido através dos anos por seu efeito directo sobre as actividades do coração, auxiliando na circulação sanguínea.

Beneficia o rejuvenescimento lento dos órgãos, especialmente o cérebro e o sistema digestivo e tem sido usado nos casos de congestão glandular e nervosa e nas falhas de coordenação.

O mecanismo de estabilização da temperatura do corpo é restaurado com ouro, particularmente em casos de calafrios, ondas de calor e suores noturnos.

O ouro coloidal tem um efeito estabilizante e harmonizador sobre todos os níveis do corpo, mente e espírito.

É usado para melhorar atitudes mentais e tratar estados de instabilidade mental e emocional como depressão, melancolia, aflição, medo, desespero, angústia frustração, tendências suicidas, transtorno afetivo, memória fraca, concentração fraca, e muitos outros desequilíbrios da mente, corpo e espírito.

O ouro coloidal aumenta a energia e age positivamente sobre a libido.

Ele também auxilia nos distúrbios de déficit de atenção.

De acordo com numerosos estudos, o ouro coloidal aumenta a acuidade mental e a habilidade de concentração.

Trabalhos recentes apontam um aumento de 20% no Q.I. de pessoas que ingerem diariamente doses de ouro coloidal, por apenas três semanas.

O ouro coloidal tem sido pensado para fortalecer o funcionamento mental, pelo aumento da condutividade entre terminais nervosos no corpo e sobre a superfície do cérebro.

Outros tratamentos tradicionais incluem, além da artrite, obesidade, úlceras de pele, ferimentos por picada, danos em nervos (neuropatia), desintoxicação, destreza motora, hiperactividade, visão fraca.

É também usado para aliviar a debilitação e desnutrição, associadas a doenças crónicas.

As fabulosas propriedades curativas do ouro estão sendo devagar, mas seguramente descobertas.

Modernos cientistas e médicos descobriram o que os antigos já sabiam: o ouro é, sem sombra de dúvida, um metal muitíssimo precioso!
Tipo
Molécula pequena.
História
Os arqueólogos sugerem que o primeiro uso do ouro começou com as primeiras civilizações no Oriente Médio.

É possível que tenha sido o primeiro metal utilizado pela humanidade.

O mais antigo artefato em ouro foi encontrado na tumba da Rainha Egípcia Zer.Conhecido na Suméria, no Egipto existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento.

É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo o seu valor sido empregue como padrão para muitas moedas ao longo da história.

Os mais antigos registros sobre o uso medicinal do ouro vêm da Alexandria, Egipto.
Há 5.000 anos, os egípcios ingeriam ouro para a purificação da mente, corpo e espírito.

Os antigos acreditavam que o ouro, no corpo, trabalhava para a estimulação da vida e aumentava o nível de vibração em todos os níveis.

Os Alquimistas de Alexandria desenvolveram um "elixir", feito de ouro líquido.

Acreditavam ser o ouro um metal místico que representou a perfeição da matéria, e que sua presença no corpo poderia estimular, rejuvenescer, além de curar uma série de doenças, bem como restaurar a juventude e a saúde perfeita.

Aproximadamente há 4.500 anos, os egípcios já usavam ouro em odontologia.

Arqueólogos modernos têm encontrado notáveis exemplos dos antigos usos do ouro.

Hoje, ainda a favor do ouro como material ideal para o trabalho dentário, aproximadamente 13 toneladas desse metal são usadas, a cada ano, para a confecção de coroas, pontes, restaurações e dentaduras.

O ouro é ideal para tais aplicações porque é não-tóxico, pode ser facilmente modelado e nunca se desgasta, corrói ou perde o brilho.

Na Roma antiga, pomadas (unguentos) feitas com ouro eram usadas para o tratamento de úlceras na pele, e, hoje em dia, finas folhas de ouro têm também papel importante no tratamento de úlceras crónicas.

Na Europa medieval, pílulas revestidas de ouro e "águas de ouro" eram extremamente populares.

Alquimistas misturavam ouro em pó nas bebidas, para confortar os afectados por dores nas pernas.

O uso do ouro em pó para combater dores causadas pela artrite foi passado através dos séculos e, ainda hoje, é usado no tratamento da artrite reumatóide, tendo sua eficácia confirmada por pesquisas da medicina moderna.

Durante a Renascença, o grande alquimista, considerado fundador da medicina moderna, Paracelso, desenvolveu vários medicamentos, altamente bem-sucedidos, partindo de minerais metálicos incluindo ouro.

Um dos maiores alquimistas/químicos de todos os tempos, fundou a escola de Iatroquímica, a química da medicina, a qual é precursora da farmacologia.

Nos anos 1900, cirurgiões implantavam peças de ouro sob a pele próxima a uma junta inflamada, tal como joelho ou cotovelo.

Como resultado, a dor, com frequência, diminuía ou cessava.

Na China, as propriedades reconstituintes do ouro são ainda reconhecidas nas cidades do campo, onde camponeses cozinham o arroz colocando na panela uma moeda de ouro, a fim de ajudar a reabastecer o ouro nos seus corpos, e alguns restaurantes chineses utilizam folhas de ouro de 24 quilates em suas preparações.

Ouro coloidal:
Se o ouro metálico é dividido em finas partículas (tamanhos atingindo de um a uma centena de bilionésimos do metro, portanto 1-100 nanômetros), e as partículas estão permanentemente suspensas em solução, o mineral torna-se conhecido como ouro coloidal, exibindo, então, novas propriedades, devido à extensa área superficial contendo grande quantidade de ouro.

Após estudar os trabalhos de Paracelso, o renomado químico inglês Michel Faraday preparou o ouro coloidal em estado puro, em 1857, e muitos usos foram encontrados para suas soluções de "ouro activado".

Em 1890, o conceituado bacteriologista alemão, Robert Koch, obteve o Prémio Nobel, por ter descoberto que compostos feitos com ouro inibiam o crescimento das bactérias que causavam a tuberculose.

No Século 19, o ouro coloidal foi comumente usado nos Estados Unidos no combate ao alcoolismo (então chamado dipsomania, definida como sendo um impulso mórbido e irresistível, que leva a pessoa a ingerir grande quantidade de bebida alcoólica), e hoje ele é usado para reduzir a dependência de álcool, cafeína, nicotina e de carbohidratos.

Nos Estados Unidos, desde 1885, o ouro é conhecido por suas capacidades curativas sobre o coração e melhora da circulação sanguínea.

Desde 1927 tem sido usado no tratamento de artrite.

Os europeus estão atentos aos benefícios do ouro no sistema e têm adquirido pílulas revestidas de ouro e "águas de ouro" (gold waters) a mais de cem anos.

Em julho de 1935, na revista Clinical, Medicine & Surgery, em artigo intitulado "Coloidal Gold in Inoperable Câncer", escrito por Edward H. Ochsner e colaboradores, é vista a seguinte afirmação: "Quando a condição é desesperadora, o Ouro Coloidal ajuda a prolongar a vida, tornando-a mais suportável para ambos, paciente e os que estão à sua volta, porque encurta o período terminal de caquexia (estado de abatimento profundo, devido à desnutrição, frequentemente associada a uma doença crónica) e reduz bastante a dor, o desconforto e a necessidade de ópios (narcóticos), na maioria dos casos".

Os doutores Nilo Cairo e A. Brinckman são autores do best-seller "Matéria Médica" (São Paulo, Brasil, 19a edição, 1965), no qual o Ouro Coloidal aparece listado como o remédio número um contra a obesidade.
Indicações
O ouro não é um elemento químico essencial para nenhum ser vivo.

Alguns tiolatos (ou semelhantes) de ouro (I) são empregados como anti-inflamatórios no tratamento de artrites reumatóides e outras enfermidades reumáticas. O funcionamento destes sais de ouro não é bem conhecido.

O uso do ouro em medicina é conhecido como crisoterapia.

A maioria destes compostos são pouco solúveis, portanto devem ser injectados.
Alguns são mais solúveis e podem ser administrados via oral, sendo melhor tolerados.

Este tratamento pode apresentar efeitos secundários, geralmente leves, porém é a primeira causa do abandono do tratamento pelos pacientes.
Classificação CFT

N.D.

Mecanismo De Acção
O processo químico através do qual o Ouro consegue atrasar a progressão da artrite ainda não está completamente explicado.

No entanto, dados obtidos através da análise de crisoterapia com aurotiomalato de sódio (contém Au (I)) em ratos, resultaram na proposta de 3 mecanismos anti-inflamatórios distintos:
- a formação de Au (III) a partir do Au(I) do aurotiomalato capta espécies reactivas de oxigénio (ROS) como o ácido hipoclórico;
- o Au (III) é uma espécie altamente reactiva que desnatura irreversivelmente as proteínas, incluindo proteínas lisossomais que intervêm não especificamente no processo de inflamação quando são libertadas de células no focos de inflamação.
- o Au (III) interfere com as enzimas lisossomais envolvidas no processamento de Antigénios ou pode alterar directamente as moléculas de MHC da via endossomal-lisossomal.

Em última instância, qualquer destes mecanismos pode explicar a diminuição da produção e apresentação de peptídeos auto-artrogénicos.

Se, para além disto, qualquer destes processos decorrer conjuntamente com um sistema Redox nas células fagocíticas, então as acções anti-inflamatórias poderão ser efectivas durante um período de tempo mais longo, explicando, em grande medida, tanto a actividade anti-inflamatória como os efeitos adversos dos fármacos anti-reumatismais.
Posologia Orientativa
O Ouro pode ser administrado oralmente ou através de injecção intramuscular.

Em qualquer dos casos é administrado semanalmente durante, aproximadamente 3 a cinco meses, a partir dos quais se administram doses menos frequentes.

É necessário realizar monitorização laboratorial, através de análises regulares ao sangue e urina (nesta verificam-se as proteínas que indicam dano a nível renal).
Administração
Via oral e intramuscular.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao ouro.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos adversos podem desenvolver-se após uma quantidade significativa de Ouro se acumular no organismo.

Os compostos de Ouro demoram cerca de dois meses até atingirem um nível estável e têm um tempo de semi-vida biológico relativamente longo (pensa-se que o tempo de semi-vida biológico do Ouro depois de uma dose única de um composto de Ouro administrado por via endovenosa, esteja compreendido entre 3 e 27 dias).

Dez dias após a descontinuação do tratamento, apenas 70% já foi excretado, tornando os problemas de toxicidade do Ouro que podem ocorrer difíceis de lidar e de ultrapassar rapidamente.

Os potenciais benefícios resultantes desta terapia para doentes com doenças inflamatórias do intestino, rash cutâneo ou história de depressão da medula óssea terão que ser avaliados tendo em conta os riscos de toxicidade do Ouro sobre sistemas de órgãos comprometidos ou reservas diminuídas.

É também de considerar eventuais problemas com a detecção e correcta identificação dos efeitos secundários.

O Ouro administrado oralmente tem menos efeitos adversos que o administrado intramuscularmente.

Normalmente, quando é prescrita a terapia com Ouro oral os efeitos adversos que são observados mais frequentemente são: diminuição do apetite, náuseas, enfraquecimento do cabelo e diarreia, assim como outros problemas ao nível da pele, sangue, rins ou pulmões.

No caso da terapia ser via intramuscular os efeitos adversos mais comuns são rash cutâneo e feridas na boca e mais raramente, problemas renais e supressão da produção de células sanguíneas.
Advertências

Sem informação.

Precauções Gerais
O corpo humano não absorve bem este metal, e seus compostos não são muito tóxicos.
Até 50% dos pacientes com artrose, tratados com medicamentos que contém ouro, têm sofrido danos hepáticos e renais.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

BAL (British antiLewisite, é o 2,3-dimercaptopropanol) é um agente quelante usado no tratamento do envenenamento pelo ouro.

Doses adequadas de BAL devem ser dadas para assegurar um excesso de BAL livre.

Uma concentração insuficiente de BAL pode permitir a dissociação do complexo BAL-Au.

Este quelato dissocia-se mais rapidamente numa urina ácida; deve existir uma função renal adequada para permitir a eliminação completa do complexo.
Terapêutica Interrompida
Não utilizar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acetilcisteína Ouro

Observações: n.d.
Interacções: Devido ao seu possível efeito quelante, a acetilcisteína pode reduzir a biodisponibilidade de alguns sais de metais pesados tais como de ouro, cálcio ou ferro. Recomenda-se, por isso, que a administração seja realizada a horas diferentes. - Ouro
Contraindicado

Penicilamina Ouro

Observações: O prurido e o exantema prematuro podem frequentemente ser prevenidos pela administração concomitante de anti-histamínicos. Em caso de alteração do paladar deve ser administrado diariamente 5 mg de sulfato de cobre solução a 0,1% em toma alternada com a de Penicilamina. Em caso de artrite reumatóide a reacção terapêutica pode demorar alguns meses; o tratamento pré-existente com analgésicos, anti-inflamatórios ou corticosteróides deve ser prosseguido e, em seguida, gradualmente diminuído.
Interacções: Penicilamina não pode ser utilizado por doentes que simultaneamente estejam a ser tratados com sais de ouro, antimalários ou citotóxicos, uma vez que podem ocorrer graves problemas hematológicos e renais. É necessário o intervalo de mais de 6 meses entre os dois tipos de fármacos. - Ouro
Sem efeito descrito

Diclofenac Ouro

Observações: n.d.
Interacções: Em pequenos grupos de doentes, a administração concomitante de azatioprina, aminopirina, queratinato de ouro, cloroquina, D-penicilamina, prednisolona, doxiciclina, sulfassalazina, cefadroxil ou digitoxina, não afectam a Cmax ou a AUC do diclofenac. - Ouro
Usar com precaução

Rosuvastatina + Perindopril + Indapamida Ouro

Observações: n.d.
Interacções: Relacionados com perindopril Uso concomitante que requer alguns cuidados: Ouro: foram notificados casos raros de reacções nitritoides (sintomas incluem rubor facial, náusea, vómitos, e hipotensão) em doentes com uma terapêutica concomitante de ouro injetável (aurotiomalato de sódio) e um IECA, incluindo o perindopril. - Ouro
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Ouro
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Janeiro de 2023