Mibefradil


O que é
O mibefradil pertence a um grupo de medicamentos chamados bloqueadores dos canais de cálcio.
Usado para tratar a hipertensão arterial e dor torácica crónica (angina de peito).
O mibefradil pode causar interacções graves com muitos outros medicamentos.
Usado para tratar a hipertensão arterial e dor torácica crónica (angina de peito).
O mibefradil pode causar interacções graves com muitos outros medicamentos.
Usos comuns
Este fármaco está indicado no tratamento de hipertensão essencial, hipertensão renal e angina pectoris crónica estável.
Tipo
Molécula pequena.
História
Mibefradil foi retirado do mercado em 1998 por causa das interacções potencialmente prejudiciais com outros medicamentos.
Indicações
Hipertensão arterial leve, moderada ou grave (ou de causa renal).
Tratamento da angina de peito crônica estável.
Cardiopatia isquémica.
Tratamento da angina de peito crônica estável.
Cardiopatia isquémica.
Classificação CFT
N.D.
Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Na hipertensão arterial: 50 mg uma vez por dia, porém podem ser administrados até 100 mg, se necessário.
Na angina de peito crônica estável: 50 mg uma vez ao dia. Dependendo da resposta clínica poderá ser aumentado para 100 mg.
A ingestão é independente dos alimentos; pode ser administrado antes, durante ou após a refeição.
Na angina de peito crônica estável: 50 mg uma vez ao dia. Dependendo da resposta clínica poderá ser aumentado para 100 mg.
A ingestão é independente dos alimentos; pode ser administrado antes, durante ou após a refeição.
Administração
Via oral.
Mibefradil pode ser administrado antes, durante ou após as refeições, e os comprimidos devem ser engolidos e não mastigados.
Mibefradil pode ser administrado antes, durante ou após as refeições, e os comprimidos devem ser engolidos e não mastigados.
Contra-Indicações
Pacientes com síndrome do nó sinusal ou com bloqueio atrioventricular de segundo ou terceiro graus, não portadores de marca-passo.
Pacientes hipersensíveis ao mibefradil.
Administração concomitante com terfenadina, cisaprida ou astemizol.
Pacientes hipersensíveis ao mibefradil.
Administração concomitante com terfenadina, cisaprida ou astemizol.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
O fármaco é bem tolerado e os efeitos secundários que se apresentaram foram leves e transitórios.
Observam-se astenia, enjoos, fadiga, edemas periféricos e, muito raramente, bradicardia sintomática ou bloqueio AV de segundo grau.
Observam-se astenia, enjoos, fadiga, edemas periféricos e, muito raramente, bradicardia sintomática ou bloqueio AV de segundo grau.
Advertências

Gravidez:Não foram realizados estudos bem controlados durante a gravidez; assim, nesses casos o fármaco será usado somente se o benefício para a mãe superar o risco potencial para feto.

Aleitamento:Não foram realizados estudos bem controlados durante a lactação.
Precauções Gerais
Por sua acção vasodilatadora gradual, não se observou hipotensão após a primeira dose, porém o fármaco deve ser empregado com precaução em pacientes com estenose aórtica grave.
O emprego de antagonistas de cálcio em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva deve ser feito com cautela.
Em pacientes com disfunção hepática não foram detectadas alterações farmacocinéticas importantes; entretanto, por sua eliminação preferencial por via biliar, aconselha-se vigiar a pressão arterial e a frequência cardíaca em pacientes com hepatopatias graves.
Sua eficácia e segurança não foram estabelecidas em crianças.
Não foram observadas interações com atenolol, enalapril, teofilina ou cimetidina.
Em cerca de 20% a 30% de pacientes digitalizados observaram-se discretos aumentos dos níveis plasmáticos de digoxina.
O mibefradil interage com outros fármacos que são metabolizados pelo citocromo P-450.
Com a terfenadina pode aumentar seus níveis séricos e, consequentemente, aumentar em cerca de 12% o intervalo QT.
Por essa razão esses fármacos não devem ser associados em função do risco potencial de arritmias cardíacas graves.
Também está contra-indicada a associação com cisaprida ou astemizol.
Com ciclosporina A pode haver aumento de seus níveis até 2 vezes o valor inicial; assim, aconselha-se monitoração e ajuste da dose.
Com quinidina foram registradas elevações plasmáticas durante a administração de dose única dessa última; não obstante, o metabólito, que é também ativo, foi reduzido.
Com metoprolol observam-se aumentos dos níveis séricos, da área sob a curva (AUC) e da meia-vida desse betabloqueador.
Seria desejável ajustar a dose do metoprolol.
O emprego de antagonistas de cálcio em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva deve ser feito com cautela.
Em pacientes com disfunção hepática não foram detectadas alterações farmacocinéticas importantes; entretanto, por sua eliminação preferencial por via biliar, aconselha-se vigiar a pressão arterial e a frequência cardíaca em pacientes com hepatopatias graves.
Sua eficácia e segurança não foram estabelecidas em crianças.
Não foram observadas interações com atenolol, enalapril, teofilina ou cimetidina.
Em cerca de 20% a 30% de pacientes digitalizados observaram-se discretos aumentos dos níveis plasmáticos de digoxina.
O mibefradil interage com outros fármacos que são metabolizados pelo citocromo P-450.
Com a terfenadina pode aumentar seus níveis séricos e, consequentemente, aumentar em cerca de 12% o intervalo QT.
Por essa razão esses fármacos não devem ser associados em função do risco potencial de arritmias cardíacas graves.
Também está contra-indicada a associação com cisaprida ou astemizol.
Com ciclosporina A pode haver aumento de seus níveis até 2 vezes o valor inicial; assim, aconselha-se monitoração e ajuste da dose.
Com quinidina foram registradas elevações plasmáticas durante a administração de dose única dessa última; não obstante, o metabólito, que é também ativo, foi reduzido.
Com metoprolol observam-se aumentos dos níveis séricos, da área sob a curva (AUC) e da meia-vida desse betabloqueador.
Seria desejável ajustar a dose do metoprolol.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não foram registrados casos de sobredosagem; entretanto, devido a suas características farmacológicas, pode haver colapso vascular, vasodilatação periférica, bradicardia e bloqueio AV grave.
Nesses casos será necessário monitoração cardiorrespiratória juntamente com medidas de suporte hemodinâmico, hidratação e aminas vasoactivas.
Nos casos de bradicardia ou arritmias cardíacas, recomendam-se atropina, isoproterenol ou marcapasso.
O gluconato de cálcio intravenoso pode ser eficaz para antagonizar os efeitos dos antagonistas do cálcio.
O produto não é dialisável.
Não foram registrados casos de sobredosagem; entretanto, devido a suas características farmacológicas, pode haver colapso vascular, vasodilatação periférica, bradicardia e bloqueio AV grave.
Nesses casos será necessário monitoração cardiorrespiratória juntamente com medidas de suporte hemodinâmico, hidratação e aminas vasoactivas.
Nos casos de bradicardia ou arritmias cardíacas, recomendam-se atropina, isoproterenol ou marcapasso.
O gluconato de cálcio intravenoso pode ser eficaz para antagonizar os efeitos dos antagonistas do cálcio.
O produto não é dialisável.
Terapêutica Interrompida
Não utilizar uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Armazene longe do calor e da luz directa.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Ruxolitinib Mibefradil
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Ruxolitinib é eliminado através de metabolismo catalisado por CYP3A4 e CYP2C9. Assim, os medicamentos que inibem estas enzimas podem dar origem a um aumento da exposição a ruxolitinib.Interacções: Inibidores da CYP3A4: Inibidores potentes da CYP3A4 (tais como, mas não limitados a, boceprevir, claritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, ritonavir, mibefradil, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, saquinavir, telaprevir, telitromicina, voriconazol). Em indivíduos saudáveis a administração concomitante de Ruxolitinib (dose única 10 mg) com um inibidor potente da CYP3A4, cetoconazol, resultou em Cmax e AUC de ruxolitinib mais elevadas em 33% e 91%, respectivamente, do que de ruxolitinib isoladamente. A semi-vida foi prolongada de 3,7 para 6,0 horas com administração concomitante de cetoconazol. Quando Ruxolitinib é administrado com inibidores potentes da CYP3A4 a dose unitária de Ruxolitinib deve ser reduzida em aproximadamente 50%, para administração duas vezes por dia. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados (p. ex. duas vezes por semana) para identificação de citopenias e a dose ajustada com base na segurança e eficácia. - Mibefradil

Bosutinib Mibefradil
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da CYP3A: A utilização concomitante de bosutinib com inibidores potentes (por exemplo, ritonavir, indinavir, nelfinavir, saquinavir, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, troleandomicina, claritromicina, telitromicina, boceprevir, telaprevir, mibefradil, nefazodona, conivaptan, produtos à base de toranja incluindo sumo de toranja) ou moderados (por exemplo, fluconazol, darunavir, eritromicina, diltiazem, dronedarona, atazanavir, aprepitant, amprenavir, fosamprenavir, imatinib, verapamil, tofisopam, ciprofloxacina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de um aumento na concentração plasmática do bosutinib. Deve-se ter cuidado no caso de uma utilização concomitante de inibidores ligeiros da CYP3A com bosutinib. Se possível, recomenda-se um medicamento concomitante alternativo sem ou com um mínimo de potencial de inibição da enzima CYP3A. Se for necessário administrar um inibidor potente ou moderado da CYP3A durante o tratamento com Bosutinib, deve-se considerar a interrupção da terapêutica com Bosutinib ou uma redução da dose de Bosutinib. Num estudo realizado com 24 indivíduos saudáveis a quem foram administradas cinco doses diárias de 400 mg de cetoconazol concomitantemente com uma única dose de 100 mg de bosutinib em jejum, o cetoconazol aumentou a Cmax do bosutinib em 5,2 vezes e a AUC do bosutinib no plasma em 8,6 vezes, em comparação com a administração isolada de bosutinib. - Mibefradil

Sinvastatina Mibefradil
Observações: n.d.Interacções: Os inibidores potentes do CYP3A4 (a seguir indicados) aumentam o risco de miopatia por reduzirem a eliminação de sinvastatina: Mibefradil Itraconazol Cetoconazol Eritromicina Claritromicina Inibidores da protease do VIH Nefazodona Ciclosporina - Mibefradil

Droperidol Mibefradil
Observações: n.d.Interacções: As substâncias inibidoras da actividade das isoenzimas do citocromo P450 (CYP) CYP1A2, CYP3A4 ou ambas, podem diminuir a taxa de metabolização do droperidol e prolongar a sua acção farmacológica. Por conseguinte, é aconselhada precaução se o droperidol for administrado concomitantemente com inibidores do CYP1A2 (como por exemplo, ciprofloxacina, ticlopidina), inibidores do CYP3A4 (por exemplo, diltiazem, eritromicina, fluconazol, indinavir, itraconazol, quetoconazol, nefazodona, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, verapamil) ou de ambos (como por exemplo, cimetidina, mibefradil). - Mibefradil

Brigatinib Mibefradil
Observações: n.d.Interacções: Agentes que podem aumentar a concentração plasmática de brigatinib Inibidores do CYP3A Estudos in vitro demonstraram que brigatinib é um substrato do CYP3A4/5. Em indivíduos saudáveis, a administração concomitante de doses múltiplas de 200 mg duas vezes ao dia de itraconazol, um inibidor potente do CYP3A, com uma dose única de 90 mg de brigatinib aumentou a Cmáx em 21%, AUC0-INF em 101% (2 vezes) e a AUC0-120 em 82% (< 2 vezes) de brigatinib, em relação a uma dose de 90 mg de brigatinib administrada isoladamente. A utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a determinados medicamentos antivirais (por exemplo, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir), antibióticos macrólidos (por exemplo, claritromicina, telitromicina, troleandomicina), antifúngicos (por exemplo, cetoconazol, voriconazol), mibefradil e nefazodona, deverá ser evitada. Caso não seja possível evitar a utilização concomitante de inibidores potentes do CYP3A, a dose de Brigatinib deve ser reduzida em 50% (isto é, 180 mg para 90 mg ou de 90 mg para 60 mg). Após descontinuação de um inibidor potente do CYP3A, Brigatinib deve ser retomado na dose tolerada antes do início da toma do inibidor potente do CYP3A. - Mibefradil

Avacopano Mibefradil
Observações: n.d.Interacções: Efeito dos inibidores potentes de CYP3A4 sobre o avacopan: A co-administração do avacopan com o itraconazol, um potente inibidor enzimático de CYP3A4, resultou num aumento da AUC e da Cmax de avacopan em aproximadamente 2,2 vezes e 1,9 vezes, respectivamente. Por conseguinte, os inibidores enzimáticos potentes de CYP3A4 (por exemplo, boceprevir, claritromicina, conivaptan, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lopinavir/ritonavir, mibefradil, nefazodona, nelfinavir, posaconazol, ritonavir, saquinavir, telaprevir, telitromicina e voriconazol) devem ser utilizados com precaução nos doentes que estão a ser tratados com avacopan. Os doentes têm de ser monitorizados quanto ao potencial aumento dos efeitos indesejáveis devido ao aumento da exposição ao avacopan. - Mibefradil

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não estão estabelecidos efeitos específicos sobre a capacidade de conduzir veículos ou utilizar maquinarias.
Não foram realizados estudos bem controlados durante a gravidez e a lactação; assim, nesses casos o fármaco será usado somente se o benefício para a mãe superar o risco potencial para feto.
Não estão estabelecidos efeitos específicos sobre a capacidade de conduzir veículos ou utilizar maquinarias.
Não foram realizados estudos bem controlados durante a gravidez e a lactação; assim, nesses casos o fármaco será usado somente se o benefício para a mãe superar o risco potencial para feto.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024