Meropenem + Vaborbactam

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
O meropenem pertence ao grupo de antibióticos chamados “carbapenemos”. Consegue matar muitos tipos de bactérias ao impedi-las de formar paredes de protecção em redor das células.

Vaborbactam é um “inibidor da beta-lactamase”. Bloqueia a acção de uma enzima que permite que algumas bactérias resistam à acção do meropenem. Isto ajuda o meropenem a matar algumas bactérias que, por si só, não consegue eliminar.
Usos comuns
Meropenem + Vaborbactam é indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos:
• Infecção do tracto urinário complicada (ITUc), incluindo pielonefrite
• Infecção intra-abdominal complicada (IIAc)
• Pneumonia adquirida no hospital (PAH), incluindo pneumonia associada ao ventilador (PAV).

Tratamento de doentes com bacteremia que ocorre em associação a, ou que é suspeita de estar associada a, qualquer das infecções acima referidas.

Meropenem + Vaborbactam também é indicado para o tratamento de infecções causadas por organismos aeróbicos Gram- negativos em adultos com opções de tratamento limitadas.
Tipo
Sem informação.
História
A combinação foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 2017 e na Europa em 2018.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Meropenem + Vaborbactam é indicado para o tratamento das seguintes infecções em adultos:
• Infecção do tracto urinário complicada (ITUc), incluindo pielonefrite
• Infecção intra-abdominal complicada (IIAc)
• Pneumonia adquirida no hospital (PAH), incluindo pneumonia associada ao ventilador (PAV).

Tratamento de doentes com bacteremia que ocorre em associação a, ou que é suspeita de estar associada a, qualquer das infecções acima referidas.

Meropenem + Vaborbactam também é indicado para o tratamento de infecções causadas por organismos aeróbicos Gram- negativos em adultos com opções de tratamento limitadas.
Classificação CFT

1.1.4 : Carbapenemes

Mecanismo De Acção
O meropenem exerce uma actividade bactericida ao inibir a síntese do peptidoglicano da parede celular como resultado da ligação e inibição da actividade das proteínas de ligação da penicilina (PLP) essenciais.

O vaborbactam é um inibidor não-beta-lactâmico das serina-β-lactamases de classe A e C, incluindo a carbapenemase de Klebsiella pneumoniae (KPC). Actua ao formar um aduto covalente com β-lactamases e é estável na hidrólise mediada por β-lactamase. O vaborbactam não inibe as enzimas de classe B (metalo- β-lactamases) ou as carbapenemases de classe D. O vaborbactam não tem actividade antibacteriana.
Posologia Orientativa
Meropenem + Vaborbactam ser-lhe-á administrado por um médico ou enfermeiro por perfusão (um gotejamento) numa veia durante 3 horas.

A dose recomendada é de 2 frascos para injectáveis (um total de 2 g de meropenem e 2 g de vaborbactam), administrada a cada 8 horas. O médico decidirá quantos dias de tratamento serão necessários, dependendo do tipo de infecção.
Administração
Via intravenosa.
Meropenem + Vaborbactam é administrado por perfusão intravenosa ao longo de 3 horas.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Meropenem e ao vaborbactam.
Hipersensibilidade a qualquer agente antibacteriano carbapenemo.
Hipersensibilidade grave (por exemplo, reacção anafiláctica, reacção cutânea grave) a qualquer outro tipo de agente antibacteriano beta-lactâmico (por exemplo, penicilinas, cefalosporinas ou monobactâmicos).
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários graves

Informe imediatamente o médico se notar algum dos seguintes efeitos secundários, porque pode necessitar de tratamento urgente:
• Reacções alérgicas graves que podem incluir inchaço repentino dos lábios, face, garganta ou língua, dificuldade em engolir ou a respirar, uma erupção na pele grave ou outras reacções cutâneas graves, ou uma descida na tensão arterial (o que pode fazê-lo sentir-se a desmaiar ou tonto). Tais reacções podem ser potencialmente fatais.
• Diarreia que continua a agravar-se ou que não desaparece, ou fezes que contenham sangue ou muco
– isto pode acontecer durante ou após o fim do tratamento com Meropenem + Vaborbactam. Pode ser causado por uma bactéria chamada Clostridium difficile. Se isto acontecer, não tome medicamentos para parar os movimentos dos intestinos ou torná-los mais lentos.

Outros efeitos secundários
Informe o médico ou enfermeiro, se notar algum dos seguintes efeitos secundários:

Frequentes: (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
• Aumento no número de plaquetas (um tipo de célula sanguínea) – demonstrado em análises ao sangue
• Redução na quantidade de potássio ou açúcar – observada em análises ao sangue
• Dor de cabeça
• Tensão arterial baixa
• Diarreia
• Sensação de enjoos (náuseas) ou indisposição (vómitos)
• Inchaço, vermelhidão e/ou dor em redor da agulha, no local da administração do medicamento na veia
• Febre
• Aumento na quantidade de enzimas produzidas pelo fígado, chamadas alanina aminotransferase ou aspartato aminotransferase – demonstrado em análises ao sangue
• Aumento no nível de uma enzima chamada fosfatase alcalina que pode ser um sinal de que o seu fígado, vesícula biliar ou ossos não estão a funcionar bem – demonstrado em análises ao sangue
• Aumento no nível de uma enzima chamada lactato desidrogenase que pode ser um sinal de danos em alguns dos seus órgãos – demonstrado em análises ao sangue

Pouco frequentes: (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
• Inchaço e irritação a nível do intestino grosso ou cólon – isto pode causar diarreia, febre e cãibras abdominais e deve-se a outra infecção no cólon
• Infecções fúngicas, incluindo as da vagina ou boca
• Diminuição no número de glóbulos brancos ou de certos tipos de glóbulos brancos chamados neutrófilos e uma redução nas plaquetas - demonstradas em análises ao sangue
• Aumento de um tipo de glóbulos brancos chamados eosinófilos - demonstrado em análises ao sangue
• Reacção alérgica repentina e grave que requer tratamento médico urgente e pode incluir comichão, alteração na cor da pele, cãibras abdominais, inchaço, dificuldade em respirar, desmaio e descida na tensão arterial
• Reacção alérgica menos grave que pode incluir vermelhidão, inchaços vermelhos, descamação da pele, comichão, sensação geral de mal-estar
• Sensação de perda de apetite
• Aumento na quantidade de potássio ou açúcar – demonstrado em análises ao sangue
• Incapacidade de dormir
• Ver, ouvir ou sentir coisas que não existem
• Tonturas
• Tremores ou estremecimento
• Uma sensação de formigueiro (“picadas de agulhas”)
• Uma sensação de sonolência e letargia
• Veias inchadas, vermelhas e irritadas
• Veias dolorosas
• Dificuldade em respirar
• Inchaço abdominal ou sensação de enfartamento
• Dor de estômago
• Comichão na pele
• Erupção cutânea
• Erupção cutânea com comichão intensa (“urticária”)
• Dificuldade em controlar a bexiga
• Redução no funcionamento dos seus rins
• Sensação estranha no peito
• Podem ocorrer as seguintes reacções, isoladas ou em combinação, quando Meropenem + Vaborbactam é administrado numa veia: pele avermelhada (eritema); veia quente, sensível e inchada em redor da agulha (flebite); um coágulo de sangue na veia onde a agulha é introduzida na pele (trombose no local da perfusão)
• Dor
• Aumento no nível de uma substância no sangue chamada creatina fosfoquinase, que é um sinal de possíveis danos em certos tecidos, tais como músculos e/ou outros órgãos – demonstrado em análises ao sangue
• Aumento no nível de uma substância no sangue chamada bilirrubina, que é um sinal de possíveis danos nos glóbulos vermelhos ou que o seu fígado está a funcionar menos bem – demonstrado em análises ao sangue
• Aumento no nível de certos tipos de substâncias no sangue chamadas ureia e creatinina que são sinais de que os seus rins estão a trabalhar menos bem – demonstrado em análises ao sangue.
• Reacção que ocorre durante ou pouco depois da administração de Meropenem + Vaborbactam que se apresenta como um mal-estar (indisposição geral), possivelmente com qualquer um dos seguintes sintomas: tensão arterial baixa, náuseas, vómitos, cãibras abdominais, febre, rubores, batimento cardíaco rápido ou dificuldade para respirar, dor de cabeça

Raros: (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas)
• Convulsões (ataques)

Desconhecido: (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
• Uma contagem de glóbulos brancos muito baixa e grave – demonstrado em análises ao sangue
• Anemia hemolítica (uma condição em que os glóbulos vermelhos estão danificados e reduzidos numericamente), o que lhe pode causar cansaço e deixar a sua pele e olhos amarelos
• Inchaço da língua, rosto, lábios ou garganta
• O início repentino de uma erupção grave com manchas, bolhas ou pele a descamar, possivelmente com febre alta, dor nas articulações, função alterada do fígado, rins ou pulmões (estes podem ser sinais de condições clínicas mais graves chamadas necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme ou uma condição conhecida como reacção medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistémicos (DRESS)
• Um resultado positivo do chamado teste de Coombs, usado para identificar anemia hemolítica ou uma reacção do seu sistema imunitário a Meropenem + Vaborbactam.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de Meropenem + Vaborbactam durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Como não pode ser excluído qualquer risco para os recém- nascidos/lactentes, a amamentação tem de ser descontinuada antes do início da terapêutica.
Condução
Condução
Condução:Os efeitos de Meropenem + Vaborbactam sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são moderados. Foram notificadas convulsões durante o tratamento com o meropenem em monoterapia, especialmente em doentes tratados com anticonvulsivantes. A associação meropenem/vaborbactam pode causar cefaleia, paraestesia, letargia e tonturas. Por conseguinte, deve ter-se precaução quando se conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções Gerais
Foram notificadas reacções de hipersensibilidade graves e ocasionalmente fatais com meropenem e/ou meropenem/vaborbactam.

Os doentes com antecedentes de hipersensibilidade a carbapenemos, penicilinas ou outros agentes antibacterianos beta-lactâmicos também podem ter hipersensibilidade a meropenem/vaborbactam. Antes do início da terapêutica com Meropenem + Vaborbactam, deve ser feito um questionário minucioso sobre eventuais reacções de hipersensibilidade anteriores a antibióticos beta-lactâmicos.

Se ocorrer uma reacção alérgica grave, o tratamento com Meropenem + Vaborbactam tem de ser descontinuado de imediato e têm de ser iniciadas medidas de emergência adequadas.

Foram notificadas convulsões durante o tratamento com o meropenem.

Os doentes com conhecidos transtornos convulsivos devem continuar a terapêutica anticonvulsivante. Os doentes que desenvolvem tremores focais, mioclonia ou convulsões devem ser avaliados neurologicamente e tratados com uma terapêutica anticonvulsivante, se ainda não tiver instituída. Se necessário, a dose de meropenem/vaborbactam deve ser ajustada com base na função renal. Com alternativa, a associação meropenem/vaborbactam deve ser descontinuada.

A função hepática deverá ser cuidadosamente monitorizada durante o tratamento com meropenem/vaborbactam, devido ao risco de toxicidade hepática (disfunção hepática com colestase e citólise).

Os doentes com patologias hepáticas pré-existentes devem ver a sua função hepática monitorizada durante o tratamento com meropenem/vaborbactam. Não é necessário qualquer ajuste posológico.

Pode desenvolver-se um teste de Coombs positivo directo ou indireto durante o tratamento com meropenem/vaborbactam, como observado com o meropenem.

Foi notificada diarreia associada a Clostridium difficile com meropenem/vaborbactam. A condição pode variar em gravidade, desde diarreia ligeira a colite fatal, e deve ser considerada em doentes que apresentem diarreia durante ou após a administração de Meropenem + Vaborbactam. Devem ser consideradas a descontinuação da terapêutica com Meropenem + Vaborbactam e a administração de um tratamento específico para a Clostridium difficile. Não devem ser administrados medicamentos que inibam a peristalse.

Os casos descritos na literatura, demonstraram que a coadministração de carbapenemos, incluindo meropenem, a doentes que estejam a receber ácido valproico ou divalproex sódico pode reduzir os níveis plasmáticos do ácido valproico para concentrações abaixo do intervalo terapêutico, como resultado desta interacção, aumentando assim o risco de convulsões súbitas. Se a administração de Meropenem + Vaborbactam for necessária, deve ser considerada uma terapêutica anticonvulsivante suplementar.

O uso de Meropenem + Vaborbactam para tratar doentes com infecções intra-abdominais complicadas baseia-se na experiência com meropenem em monoterapia e nas análises farmacocinéticas/farmacodinâmicas de meropenem/vaborbactam.

O uso de Meropenem + Vaborbactam para tratar doentes com pneumonia adquirida no hospital, incluindo pneumonia associada ao ventilador, baseia-se na experiência com meropenem em monoterapia e nas análises farmacocinéticas/farmacodinâmicas de meropenem/vaborbactam.

O uso de Meropenem + Vaborbactam para tratar doentes com infecções causadas por organismos bacterianos, que tenham opções de tratamento limitadas, baseia-se nas análises farmacocinéticas/farmacodinâmicas de meropenem/vaborbactam e nos dados limitados de um ensaio clínico aleatorizado em que 32 doentes foram tratados com Meropenem + Vaborbactam e 15 doentes foram tratados com a melhor terapêutica disponível para infecções causadas por organismos resistentes aos carbapenemos.

O meropenem não tem actividade contra Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Staphylococcus epidermidis (MRSE) ou Enterococci resistentes à vancomicina (VRE). Devem ser usados agentes antibacterianos alternativos ou adicionais, quando estes agentes patogénicos são conhecidos ou suspeitos de contribuir para o processo infeccioso.

O espectro inibitório do vaborbactam inclui carbapenemases de classe A (como KPC) e carbapenemases de classe C. O vaborbactam não inibe carbapenemases de classe D, tais como OXA-48, ou metalo-β- lactamases de classe B, como NDM e VIM.

O uso de meropenem/vaborbactam pode resultar no crescimento excessivo de organismos não-sensíveis, o que pode requerer a interrupção do tratamento ou outras medidas adequadas.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Não existe experiência com sobredosagem de Meropenem + Vaborbactam.

A experiência limitada do período pós-comercialização com meropenem em monoterapia indica que, se ocorrerem reacções adversas após uma sobredosagem, estas são consistentes com o perfil de reacções adversas, são geralmente ligeiras em termos de gravidade e resolvem-se com a retirada ou redução da dose do fármaco.

Em caso de sobredosagem, descontinue Meropenem + Vaborbactam e institua um tratamento geral de suporte. Em indivíduos com função renal normal, ocorrerá uma eliminação renal rápida.

O meropenem e o vaborbactam podem ser removidos por hemodiálise. Em indivíduos com doença renal em fase terminal (ESRD) tratados com 1 g de meropenem e 1 g de vaborbactam, a recuperação total média em dialisado, após uma sessão de hemodiálise, foi de 38% e de 53% para o meropenem e vaborbactam, respectivamente.
Terapêutica Interrompida
Se achar que não lhe administraram uma dose, informe imediatamente o médico ou enfermeiro.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25°C.

Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Imunossupressores

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Imunossupressores
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Tacrolímus

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Tacrolímus
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Everolímus

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Everolímus
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Ciclosporina

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Ciclosporina
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Lovastatina

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Lovastatina
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Midazolam

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Midazolam
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Sildenafil

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. - Sildenafil
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se precaução quando se administrar meropenem/vaborbactam concomitantemente com medicamentos com janela terapêutica estreita que são metabolizados predominantemente por enzimas do CYP450 (por exemplo, imunosupressores como tacrolimus, everolimus e ciclosporina, lovastatina, midazolam, sildenafil e varfarina), visto que ainda não estão disponíveis dados conclusivos sobre se o meropenem ou vaborbactam podem ser inibidores ou indutores de enzimas do CYP450. Desconhece-se se uma potencial interacção resultaria em concentrações plasmáticas aumentadas ou reduzidas e, por conseguinte, os doentes devem ser monitorizados tanto para detetar sinais de toxicidade como da falta de eficácia do fármaco com estreito índice terapêutico. Anticoagulantes orais A administração concomitante de agentes antibacterianos com varfarina pode aumentar os seus efeitos anticoagulantes. Tem havido muitas notificações de aumentos dos efeitos anticoagulantes de fármacos anticoagulantes administrados oralmente, incluindo a varfarina, em doentes que se encontram a receber concomitantemente agentes antibacterianos. O risco pode variar consoante a infecção subjacente, idade e estado geral do doente, pelo que é difícil avaliar o contributo do agente antibacteriano para o aumento na INR (Razão Normalizada Internacional). É recomendado que a INR seja monitorizada frequentemente durante e pouco depois da co-administração de Meropenem + Vaborbactam com um anticoagulante oral. - Varfarina
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Substratos do CYP2D6

Observações: n.d.
Interacções: Os dados in vitro sugerem que o vaborbactam pode inibir o CYP2D6, e um risco de concentrações plasmáticas aumentadas de substratos sensíveis do CYP2D6 in vivo não pode ser excluído. Os doentes que tomem substratos de CYP2D6 com estreito índice terapêutico (como por exemplo, dextrometorfano, desipramina, venlafaxina e metoprolol) devem ser monitorizados para detetar sinais de toxicidade. - Substratos do CYP2D6
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Os dados in vitro sugerem que o vaborbactam pode inibir o CYP2D6, e um risco de concentrações plasmáticas aumentadas de substratos sensíveis do CYP2D6 in vivo não pode ser excluído. Os doentes que tomem substratos de CYP2D6 com estreito índice terapêutico (como por exemplo, dextrometorfano, desipramina, venlafaxina e metoprolol) devem ser monitorizados para detetar sinais de toxicidade. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Desipramina

Observações: n.d.
Interacções: Os dados in vitro sugerem que o vaborbactam pode inibir o CYP2D6, e um risco de concentrações plasmáticas aumentadas de substratos sensíveis do CYP2D6 in vivo não pode ser excluído. Os doentes que tomem substratos de CYP2D6 com estreito índice terapêutico (como por exemplo, dextrometorfano, desipramina, venlafaxina e metoprolol) devem ser monitorizados para detetar sinais de toxicidade. - Desipramina
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Venlafaxina

Observações: n.d.
Interacções: Os dados in vitro sugerem que o vaborbactam pode inibir o CYP2D6, e um risco de concentrações plasmáticas aumentadas de substratos sensíveis do CYP2D6 in vivo não pode ser excluído. Os doentes que tomem substratos de CYP2D6 com estreito índice terapêutico (como por exemplo, dextrometorfano, desipramina, venlafaxina e metoprolol) devem ser monitorizados para detetar sinais de toxicidade. - Venlafaxina
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Metoprolol

Observações: n.d.
Interacções: Os dados in vitro sugerem que o vaborbactam pode inibir o CYP2D6, e um risco de concentrações plasmáticas aumentadas de substratos sensíveis do CYP2D6 in vivo não pode ser excluído. Os doentes que tomem substratos de CYP2D6 com estreito índice terapêutico (como por exemplo, dextrometorfano, desipramina, venlafaxina e metoprolol) devem ser monitorizados para detetar sinais de toxicidade. - Metoprolol
Sem efeito descrito

Meropenem + Vaborbactam Transportadores

Observações: n.d.
Interacções: O meropenem em monoterapia não é conhecido por interagir com sistemas de transporte ativos. - Transportadores
Não recomendado/Evitar

Meropenem + Vaborbactam Probenecida

Observações: n.d.
Interacções: O meropenem é um substrato de OAT1 e OAT3 e, como tal, a probenecida compete com o meropenem na secreção tubular activa e, por conseguinte, inibe a excreção renal do meropenem. A co-administração da probenecida com Meropenem + Vaborbactam não é recomendada, uma vez que pode resultar em concentrações plasmáticas aumentadas de meropenem. - Probenecida
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Ácido Valpróico (Valproato de sódio)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de meropenem e ácido valproico tem estado associada a reduções nas concentrações de ácido valproico com subsequente perda no controlo das convulsões. Dados de estudos realizados in vitro e em animais sugerem que os carbapenemos podem inibir a hidrólise do metabólito glucuronídeo do ácido valproico (gVPA) em ácido valproico, diminuindo assim as concentrações séricas de ácido valproico. Por conseguinte, deve ser administrada uma terapêutica anticonvulsivante suplementar, quando a administração concomitante de ácido valproico e meropenem/vaborbactam não poder ser evitada. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Anticoagulantes orais

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes orais A administração concomitante de agentes antibacterianos com varfarina pode aumentar os seus efeitos anticoagulantes. Tem havido muitas notificações de aumentos dos efeitos anticoagulantes de fármacos anticoagulantes administrados oralmente, incluindo a varfarina, em doentes que se encontram a receber concomitantemente agentes antibacterianos. O risco pode variar consoante a infecção subjacente, idade e estado geral do doente, pelo que é difícil avaliar o contributo do agente antibacteriano para o aumento na INR (Razão Normalizada Internacional). É recomendado que a INR seja monitorizada frequentemente durante e pouco depois da co-administração de Meropenem + Vaborbactam com um anticoagulante oral. - Anticoagulantes orais
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Meropenem + Vaborbactam
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de Meropenem + Vaborbactam durante a gravidez.

Como não pode ser excluído qualquer risco para os recém-nascidos/lactentes, a amamentação tem de ser descontinuada antes do início da terapêutica.

Os efeitos de Meropenem + Vaborbactam sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são moderados. Foram notificadas convulsões durante o tratamento com o meropenem em monoterapia, especialmente em doentes tratados com anticonvulsivantes. A associação meropenem/vaborbactam pode causar cefaleia, paraestesia, letargia e tonturas. Por conseguinte, deve ter-se precaução quando se conduzir ou utilizar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021