Lumiracoxib

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Lumiracoxib é um medicamento anti-inflamatório não esteróide (AINEs).

Pertence a um grupo de medicamentos denominados inibidores da ciclo-oxigenase-2 (COX-2).

Este grupo de medicamentos previne a formação de substâncias no organismo designadas por prostaglandinas.

Algumas prostaglandinas são responsáveis pela dor e inflamação no organismo, enquanto outras protegem o revestimento do estômago.

O Lumiracoxib reduz a quantidade das prostaglandinas que causam dor e inflamação mas não diminui a quantidade destas substâncias que protegem o estômago.
Usos comuns
Lumiracoxib é utilizado para o tratamento dos sintomas dolorosos da osteoartrose do joelho e da anca.
Tipo
Molécula pequena.
História
Lumiracoxib foi patenteado em 1997 e aprovado para uso médico em 2003.
Indicações
Lumiracoxib é utilizado para o tratamento dos sintomas dolorosos da osteoartrose do joelho e da anca.
Classificação CFT

9.1.9 : Inibidores selectivos da Cox 2

Mecanismo De Acção
O lumiracoxib é um inibidor selectivo da cicloxigenase-2 (COX-2) nas doses a utilizar na prática clínica, activo por via oral.

A cicloxigenase é responsável pela formação de prostaglandinas.

Foram identificadas duas isoformas, a COX-1 e a COX-2.

A COX-2 é a isoforma da enzima que demonstrou ser induzida por estímulos pró-inflamatórios, e é considerada como primeiramente responsável pela síntese de mediadores prostanóides da dor, inflamação e febre.

A COX-2 encontra-se também envolvida na ovulação, implantação e encerramento do canal arterial, da regulação da função renal, e de funções do sistema nervoso central (indução da febre, percepção da dor e função cognitiva).

Pode também ter um papel no processo cicatricial das úlceras.

A COX-2 foi identificada no tecido envolvente de úlceras gástricas no ser humano, mas ainda não foi estabelecida a sua relevância para o tratamento da úlcera.

A diferença na actividade antiagregante plaquetária entre alguns AINEs inibidores da COX-1 e os inibidores selectivos da COX-2 poderá ser de relevância clínica em doentes em risco de reacções tromboembólicas.

Os inibidores selectivos da COX-2 reduzem a formação de prostaciclinas sistémicas (e possivelmente, endoteliais) sem afectar o tromboxano das plaquetas. Ainda não foi estabelecida a relevância clínica destas observações.

Ao longo dos ensaios clínicos farmacológicos, o lumiracoxib produziu uma inibição dependente da dose da COX-2 no plasma sem inibição da COX-1.
Posologia Orientativa
A dose recomendada é um comprimido de 100 mg uma vez por dia.
Administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser tomados inteiros com um pouco de água.
Não mastigue ou esmague os comprimidos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Lumiracoxib.
Doentes com antecedentes de asma, rinite aguda, pólipos nasais, angioedema, urticária ou outra reacção de tipo alérgico após tomar ácido acetilsalicílico (AAS) ou anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
Doentes com úlcera péptica ou hemorragia gastrointestinal (GI) activa.
Doentes com doença intestinal inflamatória.
Doentes com insuficiência cardíaca congestiva (NYHA II-IV).
Doentes com doença coronária isquémica bem estabelecida, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular.
Doentes com disfunção renal moderada a grave (depuração da creatinina estimada <50 l/min).
Doentes com doença hepática grave (Child-Pugh ≥9).
Terceiro trimestre de gravidez.
Doentes com idade inferior a 18 anos de idade.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Infecções
Frequentes: sintomas tipo gripe, infecção do tracto respiratório (por ex. bronquite), infecção do tracto urinário.
Pouco frequentes: candidíase, infecção do(s) ouvidos(s), herpes simplex, infecção dentária.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Pouco frequentes: anemia.
Raros: pancitopénia, leucopenia, neutropenia.

Perturbações do foro psiquiátrico
Pouco frequentes: depressão, insónia, ansiedade.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: tonturas, cefaleia.
Pouco frequentes: síncope, hipostesia, enxaqueca, parestesia, disgeusia, vertigens, zumbidos.

Afecções oculares
Pouco frequentes: conjuntivite, xeroftalmia, alterações da visão (por ex. visão turva).
Raros: queratite.

Cardiopatias
Pouco frequentes: palpitações, enfarte miocárdio*.
Raros: insuficiência cardíaca, bloqueio auriculoventricular de 1º grau.

Vasculopatias
Pouco frequentes: insuficiência venosa, hipotensão, acidente cerebrovascular*.
Muito raras: crises hipertensivas.

Doenças respiratórias
Frequentes: tosse, faringite.
Pouco frequentes: dispneia, epistaxis, rinite, congestão sinusal, asma.

Doenças gastrintestinais
Frequentes: dor abdominal, obstipação, diarreia, dispepsia, náuseas, vómitos, flatulência.
Pouco frequentes: úlcera gastroduodenal, gastroduodenite, esofagite, distensão abdominal, estomatite aftosa, xerostomia, disfagia, desconforto epigástrico, eructação, doença de refluxo gastroesofágico, gengivite, hiperacidez, dor de dentes.
Raros: hemorragia gastrintestinal.

Afecções hepatobiliares
Raros: colecistite, colelitíase, hepatite (aguda) com ou sem icterícia.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas
Pouco frequentes: contusão, exantema, prurido, erupção, urticária.
Raros: angioedema.

Afecções musculosqueléticas
Pouco frequentes: edema das articulações, cãibras musculares, artralgia.

Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes: Disúria, aumento da frequência urinária e cistite.
Raras: cromatúria, insuficiência renal.

Doenças dos órgãos genitais
Raros: disfunção erétil.

Perturbações gerais
Frequentes: fadiga, edema (por ex. dos membros inferiores).
Pouco frequentes: aumento ou diminuição do apetite, dor torácica, arrepios, sede.
Raras: anafilaxia.

Exames complementares de diagnóstico
Pouco frequentes: aumento da alaninaminotransferase, da aspartataminotransferase, dos níveis séricos de creatinina, dos níveis séricos de ureia, da gamaglutamiltransferase e do peso.
Raros: aumento dos níveis séricos de bilirrubina e da glicémia.

*Com base nas análises de ensaios clínicos com controlo activo e com placebo a longo-prazo, alguns inibidores selectivos da COX-2 foram associados a um risco aumentado de eventos trombóticos arteriais graves, incluindo enfarte miocárdio e acidente vascular cerebral. O risco absoluto aumenta para tais eventos e pouco provavelmente irá exceder 1% por ano baseado nos dados existentes (pouco frequente).

Os seguintes efeitos indesejáveis graves raros foram relatados em associação à utilização de AINEs, não se podendo excluir a possibilidade de ocorrência com lumiracoxib: nefrotoxicidade incluindo nefrite intersticial, síndrome nefrótico e insuficiência renal; hepatotoxicidade incluindo insuficiência hepática e icterícia; efeitos indesejáveis cutâneo-mucosos e reacções cutâneas graves.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O lumiracoxib está contra-indicado durante o último trimestre de gravidez Lumiracoxib não deve ser utilizado durante os primeiros dois trimestres de gravidez a menos que a situação clínica da mulher requeira tratamento com lumiracoxib
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A decisão de continuar/ interromper o aleitamento ou continuar/interromper o tratamento com lumiracoxib deve ter em atenção o benefício do aleitamento para o bebé e o benefício do tratamento com lumiracoxib para a mulher.
Condução
Condução
Condução:Recomenda-se que os doentes que sentirem tonturas, vertigens ou sonolência devido ao tratamento com lumiracoxib evitem conduzir.
Precauções Gerais
Tome especial cuidado:
- se tem ou teve problemas cardíacos, ou qualquer obstrução vascular.
- se tem algum factor que aumente o risco de doença cardíaca, tal como pressão arterial elevada, diabetes, colesterol elevado, ou se é fumador.
- se tem qualquer inchaço causado pela retenção de fluidos.
- se teve problemas gastrointestinais tais como hemorragias ou úlceras no esófago, estômago ou intestino delgado
- se tem doença do fígado ou rim.
- se eventualmente estiver desidratado – isto pode ocorrer se teve diarreia ou se esteve a vomitar ou incapaz de beber líquidos.

O Lumiracoxib pode minimizar os sintomas de uma infecção (por ex. dor de cabeça, temperatura elevada) e como tal pode dificultar a sua deteção.

Se não se sentir bem e necessitar de ir a um médico, lembre-se de referir que está a tomar lumiracoxib. Pode causar reacções alérgicas graves.

Pare de tomar e informe imediatamente o médico se teve algum sintoma, tal como erupção cutânea ou lesões na mucosa.

Informe o médico se estiver a tomar:
Medicamentos utilizados na prevenção de coágulos de sangue e fluidificantes do sangue, tais como a varfarina, metotrexato (medicamento também utilizado no tratamento da artrite reumatóide), diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina que produz), ciclosporina ou tacrolimus (medicamentos utilizados para suprir o sistema imunitário), lítio (medicamento utilizado para tratar certo tipo de depressões), fenitoína (medicamento usado no tratamento da epilepsia), medicamentos usados no tratamento da pressão arterial alta e na insuficiência cardíaca, (por ex. inibidores da ECA), digoxina (medicamentos usados no tratamento de problemas cardíacos) outros inbidores da COX-2 ou outros medicamentos relacionados (por ex. ibuprofeno, uma dose alta de ácido acetilsalicílico ou outros medicamentos idênticos ao ácido acetilsalicílico). A utilização de lumiracoxib, tal como para qualquer outro medicamento que inibe a COX-2 não é recomendada em mulheres que planeiam engravidar.
Cuidados com a Dieta
Os comprimidos podem ser tomados com ou sem alimentos.
Terapêutica Interrompida
Se se esqueceu de tomar uma dose, deve tomar a dose em falta assim que possível.
No entanto, caso esteja quase na altura de tomar a dose seguinte, deve simplesmente tomar a dose seguinte na hora usual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose de que se esqueceu.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Lumiracoxib Anticoagulantes orais

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Anticoagulantes orais: Num estudo de interacções medicamentosas realizado em indivíduos saudáveis sob terapêutica estabilizada com varfarina, a administração de lumiracoxib em doses de 400 mg por dia, durante cinco dias, foi associada com um aumento de aproximadamente 15% no tempo de protrombina. Portanto, a actividade anticoagulante deve ser monitorizada em doentes tratados com varfarina ou fármacos similares, particularmente nos primeiros dias após início da terapêutica ou alteração da dose de lumiracoxib. - Anticoagulantes orais
Usar com precaução

Lumiracoxib Varfarina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Anticoagulantes orais: Num estudo de interacções medicamentosas realizado em indivíduos saudáveis sob terapêutica estabilizada com varfarina, a administração de lumiracoxib em doses de 400 mg por dia, durante cinco dias, foi associada com um aumento de aproximadamente 15% no tempo de protrombina. Portanto, a actividade anticoagulante deve ser monitorizada em doentes tratados com varfarina ou fármacos similares, particularmente nos primeiros dias após início da terapêutica ou alteração da dose de lumiracoxib. Num estudo com varfarina, que é considerada um substrato da CYP2C9 sensível a interacções medicamentosas, a administração concomitante de lumiracoxib numa dose de 400 mg não teve efeito na AUC plasmática, C max ou T max da R-varfarina ou S-varfarina. A recuperação do metabólito urinário S-7-OH da varfarina foi cerca de 25% inferior em doentes tratados com lumiracoxib, comparativamente ao placebo. Os estudos in vivo indicam que o lumiracoxib tem baixo potencial para interacções com os substratos da CYP2C9. No entanto, recomenda-se precaução na administração concomitante de lumiracoxib com substratos da CYP2C9 com uma estreita margem terapêutica, tais com fenitoína e varfarina. Os estudos in vitro indicam que o lumiracoxib não inibe significativamente as outras isoformas do citocromo P450, incluindo a CYP1A2, CYP2C8, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4. - Varfarina
Usar com precaução

Lumiracoxib Diuréticos

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: Os AINEs poderão diminuir o efeito dos diuréticos e dos fármacos antihipertensores.. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por exemplo, doentes desidratados ou em doentes idosos com a função renal comprometida), a administração concomitante de um inibidor da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e de fármacos inibidores da cicloxigenase poderá agravar a deterioração da função renal, incluindo insuficiência renal aguda, normalmente reversível. Devem ter-se em conta estas interacções em doentes tratados concomitantemente com lumiracoxib e com inibidores da ECA ou com os antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precauções, em especial em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica de associação e posteriormente de forma periódica. - Diuréticos
Usar com precaução

Lumiracoxib Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: Os AINEs poderão diminuir o efeito dos diuréticos e dos fármacos antihipertensores.. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por exemplo, doentes desidratados ou em doentes idosos com a função renal comprometida), a administração concomitante de um inibidor da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e de fármacos inibidores da cicloxigenase poderá agravar a deterioração da função renal, incluindo insuficiência renal aguda, normalmente reversível. Devem ter-se em conta estas interacções em doentes tratados concomitantemente com lumiracoxib e com inibidores da ECA ou com os antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precauções, em especial em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica de associação e posteriormente de forma periódica. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Usar com precaução

Lumiracoxib Antagonistas da angiotensina II (AAII)

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: Os AINEs poderão diminuir o efeito dos diuréticos e dos fármacos antihipertensores.. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por exemplo, doentes desidratados ou em doentes idosos com a função renal comprometida), a administração concomitante de um inibidor da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e de fármacos inibidores da cicloxigenase poderá agravar a deterioração da função renal, incluindo insuficiência renal aguda, normalmente reversível. Devem ter-se em conta estas interacções em doentes tratados concomitantemente com lumiracoxib e com inibidores da ECA ou com os antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precauções, em especial em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica de associação e posteriormente de forma periódica. - Antagonistas da angiotensina II (AAII)
Usar com precaução

Lumiracoxib Inibidores da cicloxigenase (COX)

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Diuréticos, inibidores da ECA e antagonistas da angiotensina II: Os AINEs poderão diminuir o efeito dos diuréticos e dos fármacos antihipertensores.. Em alguns doentes com compromisso da função renal (por exemplo, doentes desidratados ou em doentes idosos com a função renal comprometida), a administração concomitante de um inibidor da ECA ou de antagonistas da angiotensina II e de fármacos inibidores da cicloxigenase poderá agravar a deterioração da função renal, incluindo insuficiência renal aguda, normalmente reversível. Devem ter-se em conta estas interacções em doentes tratados concomitantemente com lumiracoxib e com inibidores da ECA ou com os antagonistas da angiotensina II. Portanto, a associação deve ser administrada com precauções, em especial em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica de associação e posteriormente de forma periódica. Deve evitar-se a administração concomitante de lumiracoxib com doses elevadas de AAS, com outros AINEs ou inibidores da COX-2. - Inibidores da cicloxigenase (COX)
Não recomendado/Evitar

Lumiracoxib Ácido Acetilsalicílico

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: O lumiracoxib pode ser utilizado com doses baixas de AAS. Deve evitar-se a administração concomitante de lumiracoxib com doses elevadas de AAS, com outros AINEs ou inibidores da COX-2. - Ácido Acetilsalicílico
Não recomendado/Evitar

Lumiracoxib Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de lumiracoxib com doses elevadas de AAS, com outros AINEs ou inibidores da COX-2. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Usar com precaução

Lumiracoxib Ciclosporina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Apesar de esta interacção não ter sido estudada em relação ao lumiracoxib, a administração concomitante de ciclosporina ou tacrolimus e qualquer AINE poderá potenciar o efeito nefrotóxico da ciclosporina ou do tacrolimus. Caso se utilize lumiracoxib e qualquer destes fármacos em associação, deverá monitorizar-se a função renal. - Ciclosporina
Usar com precaução

Lumiracoxib Tacrolímus

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Apesar de esta interacção não ter sido estudada em relação ao lumiracoxib, a administração concomitante de ciclosporina ou tacrolimus e qualquer AINE poderá potenciar o efeito nefrotóxico da ciclosporina ou do tacrolimus. Caso se utilize lumiracoxib e qualquer destes fármacos em associação, deverá monitorizar-se a função renal. - Tacrolímus
Usar com precaução

Lumiracoxib Metotrexato (MTX)

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: A administração concomitante de lumiracoxib em doses de 400 mg uma vez por dia e de metotrexato em doses usadas em reumatologia não teve efeitos clinicamente significativos na farmacocinética plasmática, ligação às proteínas plasmáticas ou excreção urinária do metotrexato e do metabólito 7-hidroxi-metotrexato. Contudo, quando estes medicamentos forem utilizados concomitantemente deve se considerar uma monitorização adequada da toxicidade relativa ao metotrexato. - Metotrexato (MTX)
Sem efeito descrito

Lumiracoxib Contraceptivos orais

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: A administração concomitante de lumiracoxib não alterou a farmacocinética no estado de equilíbrio ou a eficácia do etinilestradiol e do levonorgestrel. Portanto, não é necessário alteração na medicação contraceptiva oral quando se administra lumiracoxib concomitantemente com estes fármacos. - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Lumiracoxib Etinilestradiol

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: A administração concomitante de lumiracoxib não alterou a farmacocinética no estado de equilíbrio ou a eficácia do etinilestradiol e do levonorgestrel. Portanto, não é necessário alteração na medicação contraceptiva oral quando se administra lumiracoxib concomitantemente com estes fármacos. - Etinilestradiol
Sem efeito descrito

Lumiracoxib Levonorgestrel

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: A administração concomitante de lumiracoxib não alterou a farmacocinética no estado de equilíbrio ou a eficácia do etinilestradiol e do levonorgestrel. Portanto, não é necessário alteração na medicação contraceptiva oral quando se administra lumiracoxib concomitantemente com estes fármacos. - Levonorgestrel
Usar com precaução

Lumiracoxib Lítio

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Os AINEs provocaram aumento dos níveis plasmáticos de lítio e redução na depuração renal do lítio. Portanto, recomenda-se observação cuidadosa dos doentes em relação a sinais de toxicidade do lítio, aquando da administração concomitante de lumiracoxib e lítio. - Lítio
Usar com precaução

Lumiracoxib Digoxina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Os AINEs podem reduzir a depuração renal da digoxina. Quando se inicia ou termina o tratamento com AINEs em doentes tratados com digoxina, aconselha-se a monitorização das concentrações plasmáticas da digoxina. - Digoxina
Usar com precaução

Lumiracoxib Substratos do CYP2C9

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Os estudos in vivo indicam que o lumiracoxib tem baixo potencial para interacções com os substratos da CYP2C9. No entanto, recomenda-se precaução na administração concomitante de lumiracoxib com substratos da CYP2C9 com uma estreita margem terapêutica, tais com fenitoína e varfarina. Os estudos in vitro indicam que o lumiracoxib não inibe significativamente as outras isoformas do citocromo P450, incluindo a CYP1A2, CYP2C8, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4. - Substratos do CYP2C9
Usar com precaução

Lumiracoxib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Digoxina: Os AINEs podem reduzir a depuração renal da digoxina. Quando se inicia ou termina o tratamento com AINEs em doentes tratados com digoxina, aconselha-se a monitorização das concentrações plasmáticas da digoxina. Os estudos in vivo indicam que o lumiracoxib tem baixo potencial para interacções com os substratos da CYP2C9. No entanto, recomenda-se precaução na administração concomitante de lumiracoxib com substratos da CYP2C9 com uma estreita margem terapêutica, tais com fenitoína e varfarina. Os estudos in vitro indicam que o lumiracoxib não inibe significativamente as outras isoformas do citocromo P450, incluindo a CYP1A2, CYP2C8, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4. Efeito de outros fármacos sobre a farmacocinética do lumiracoxib: Várias vias aparentam estar envolvidas no metabolismo de lumiracoxib, incluindo a glucuronidação e oxidação. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Lumiracoxib Fluconazol

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Várias vias aparentam estar envolvidas no metabolismo de lumiracoxib, incluindo a glucuronidação e oxidação. A principal via oxidativa é mediada pela CYP2C9. Contudo, aparentemente não é a via principal, já que o fluconazol, um potente inibidor da CYP2C9, tem apenas um pequeno efeito na farmacocinética de lumiracoxib. O omeprazol, um inibidor da CYP2C19, também não teve efeito na farmacocinética de lumiracoxib. A administração concomitante de lumiracoxib com o fluconazol, um potente inibidor da CYP2C9, não teve efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética ou selectividade do lumiracoxib sobre a COX-2. - Fluconazol
Sem efeito descrito

Lumiracoxib Omeprazol

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Várias vias aparentam estar envolvidas no metabolismo de lumiracoxib, incluindo a glucuronidação e oxidação. A principal via oxidativa é mediada pela CYP2C9. O omeprazol, um inibidor da CYP2C19, não teve efeito na farmacocinética de lumiracoxib. - Omeprazol
Sem efeito descrito

Lumiracoxib Hidróxido de Alumínio

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Antiácidos (hidróxido de alumínio/ hidróxido de magnésio): Não tiveram efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lumiracoxib. - Hidróxido de Alumínio
Sem efeito descrito

Lumiracoxib Hidróxido de magnésio

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interações envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Antiácidos (hidróxido de alumínio/ hidróxido de magnésio): Não tiveram efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética do lumiracoxib. - Hidróxido de magnésio
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Lumiracoxib
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

O lumiracoxib está contra-indicado durante o último trimestre de gravidez Lumiracoxib não deve ser utilizado durante os primeiros dois trimestres de gravidez a menos que a situação clínica da mulher requeira tratamento com lumiracoxib.

A decisão de continuar / interromper o aleitamento ou continuar/interromper o tratamento com lumiracoxib deve ter em atenção o benefício do aleitamento para o bebé e o benefício do tratamento com lumiracoxib para a mulher.

Recomenda-se que os doentes que sentirem tonturas, vertigens ou sonolência devido ao tratamento com lumiracoxib evitem conduzir ou operar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021