Lumacaftor + Ivacaftor

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência no Dopping
O que é
Lumacaftor/Ivacaftor é um medicamento utilizado para o tratamento prolongado da fibrose quística (FQ) em doentes com 12 ou mais anos de idade e que têm uma alteração específica (chamada mutação F508del) que afecta o gene de uma proteína chamada regulador de condutância transmembranar da fibrose quística (CFTR - cystic fibrosis transmembrane conductance regulator), que desempenha um papel importante na regulação do fluxo de muco nos pulmões.

As pessoas com a mutação produzem uma proteína CFTR anormal.

As células contêm duas cópias do gene CFTR; Lumacaftor/Ivacaftor é utilizado em doentes com as duas cópias afectadas pela mutação F508del.

O lumacaftor aumenta a quantidade disponível de CFTR e o ivacaftor ajuda a proteína anormal a funcionar mais normalmente.
Usos comuns
Lumacaftor/Ivacaftor é indicado para o tratamento da fibrose quística (FQ) em doentes com 12 ou mais anos de idade que são homozigotos para a mutação F508del no gene CFTR.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Lumacaftor/Ivacaftor é indicado para o tratamento da fibrose quística (FQ) em doentes com 12 ou mais anos de idade que são homozigotos para a mutação F508del no gene CFTR.
Classificação CFT

N.D.

Mecanismo De Acção
A proteína CFTR é um canal de cloretos que está presente na superfície de células epiteliais de vários órgãos.

A mutação F508del afecta a proteína CFTR de várias maneiras, causando principalmente um defeito no processamento e tráfico celulares que reduz a quantidade de CFTR na superfície celular.

A pequena quantidade de F508del-CFTR que atinge a superfície celular tem uma probabilidade baixa de abertura do canal (defeito de regulação do canal).

O lumacaftor é um corrector da CFTR que actua directamente sobre a F508del-CFTR para melhorar o seu processamento e tráfico celulares, aumentando assim a quantidade de CFTR funcional na superfície celular.

O ivacaftor é um potenciador da CFTR que facilita o aumento do transporte de cloretos potenciando a probabilidade de abertura do canal (ou regulação) da proteína CFTR na superfície celular.

O efeito combinado de lumacaftor e ivacaftor produz um aumento da quantidade e da função de F508del-CFTR na superfície celular, resultando no aumento do transporte de iões cloreto.

Os mecanismos exactos pelos quais o lumacaftor melhora o processamento e tráfico celulares da F508del-CFTR e o ivacaftor potencia a F508del-CFTR não são conhecidos.
Posologia Orientativa
A dose recomendada é de dois comprimidos (cada comprimido contendo 200 mg de lumacaftor/125 mg de ivacaftor) tomados por via oral em intervalos de 12 horas (dose diária total de 800 mg de lumacaftor/500 mg de ivacaftor).
Administração
Via oral.

Lumacaftor/Ivacaftor só deve ser prescrito por médicos com experiência no tratamento da FQ.

Caso se desconheça o genótipo do doente, deverá ser realizado um método de genotipagem exato e validado para confirmar a presença da mutação F508del nos dois alelos do gene CFTR.

Os doentes devem ser informados de que têm de engolir os comprimidos inteiros.

Os doentes não devem mastigar, dividir ou dissolver os comprimidos.

Lumacaftor/Ivacaftor deve ser tomado com alimentos contendo gorduras.

Deve consumir-se uma refeição ou lanche contendo gorduras imediatamente antes ou depois da toma.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Lumacaftor e ao Ivacaftor.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos secundários graves causados por Lumacaftor/Ivacaftor incluem aumento dos níveis das enzimas do fígado no sangue, lesão do fígado e confusão relacionada com uma função deficiente do fígado.

Estes efeitos secundários são pouco frequentes.

Informe imediatamente o médico se tem sintomas significativos como dor ou desconforto na região superior direita da barriga (do abdómen), amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos, perda de apetite, náuseas ou vómitos e urina escura.

Efeitos secundários de Lumacaftor/Ivacaftor e de ivacaftor isolado (assinalados com um asterisco):

Muito frequentes podem afectar mais do que 1 em cada 10 pessoas:
- dores de cabeça*
- dor abdominal (dor de barriga)*
- congestão nasal*
- constipação*
- falta de ar
- alterações do tipo de bactérias no muco*
- tonturas*
- náuseas
- diarreia

Frequentes podem afectar até 1 em cada 10 pessoas:
- aperto no peito
- congestão dos seios nasais*
- infecção das vias respiratórias superiores
- dores de garganta
- nariz tapado ou com corrimento
- gases
- erupção na pele
- vómitos
- vermelhidão da garganta*
- períodos irregulares (menstruações) ou dores na altura da menstruação
- dor de ouvidos, desconforto nos ouvidos*
- zumbido nos ouvidos*
- vermelhidão dentro do ouvido*
- massa na mama*

Pouco frequentes podem afectar até 1 em cada 100 pessoas:
- períodos anormais, incluindo menstruações raras ou ausentes, ou hemorragia menstrual mais frequente ou mais intensa
- congestão dos ouvidos*
- inflamação da mama*
- aumento do volume da mama*
- alterações ou dor nos mamilos*
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de lumacaftor/ivacaftor durante a gravidez, a menos que o estado clínico da mãe exija tratamento com lumacaftor/ivacaftor.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com lumacaftor/ivacaftor tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mãe.
Dopping
Dopping
Dopping:Os doentes que tenham tonturas enquanto estiverem a tomar Lumacaftor/Ivacaftor devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas até os sintomas diminuírem.
Precauções Gerais
Doentes com FQ que são heterozigotos para a mutação F508del no gene CFTR:
Lumacaftor/ivacaftor não é eficaz em doentes com FQ que têm uma mutação F508del num alelo e um segundo alelo com uma mutação que se prevê resultar numa ausência de produção de CFTR ou que não é sensível ao ivacaftor in vitro.

Doentes com FQ que têm uma mutação de regulação (Classe III) no gene CFTR: Lumacaftor/ivacaftor não foi estudado em doentes com FQ que têm uma mutação de regulação (Classe III) num alelo do gene CFTR, com ou sem a mutação F508del no outro alelo.

Como a exposição ao ivacaftor está significativamente reduzida quando administrado em associação com lumacaftor, não deve ser utilizado nestes doentes.

Acontecimentos respiratórios:
Os acontecimentos respiratórios (p. ex., desconforto no peito, dispneia e respiração anormal) foram mais frequentes durante o início da terapêutica com lumacaftor/ivacaftor.

A experiência clínica em doentes com um FEV1 previsto em percentagem (ppFEV1) <40 é limitada, recomendando-se uma monitorização adicional destes doentes durante o início da terapêutica.

Não existe experiência em iniciar-se o tratamento com lumacaftor/ivacaftor em doentes com exacerbações pulmonares, e este não é aconselhável.

Doentes com doença hepática avançada:
Podem estar presentes anomalias da função hepática, incluindo doença hepática avançada, em doentes com FQ.

O agravamento da função hepática em doentes com doença hepática avançada foi notificado em alguns doentes com FQ medicados com lumacaftor/ivacaftor.

Lumacaftor/ivacaftor deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática avançada e apenas se os benefícios previstos superarem os riscos.

Se lumacaftor/ivacaftor for utilizado nestes doentes, estes devem ser monitorizados frequentemente após o início do tratamento e a dose deve ser reduzida.

Acontecimentos hepatobiliares:
Foi notificada uma elevação das transaminases em doentes com FQ medicados com lumacaftor/ivacaftor.

Em alguns casos, estas elevações foram associadas a elevações concomitantes da bilirrubina sérica total.

Como não se pode excluir uma associação com lesão hepática, recomenda-se a avaliação das provas da função hepática (ALT, AST e bilirrubina) antes de se iniciar lumacaftor/ivacaftor, de 3 em 3 meses durante o primeiro ano de tratamento e, depois, anualmente.

Em doentes com antecedentes de elevações da ALT, da AST ou da bilirrubina, deve considerar-se uma monitorização mais frequente.

No caso de uma elevação significativa da ALT ou da AST, com ou sem bilirrubina elevada (ALT ou AST >5 x o limite superior dos valores normais [LSN], ou ALT ou AST >3 x LSN com uma bilirrubina >2 x LSN), o tratamento com lumacaftor/ivacaftor deve ser descontinuado e os testes laboratoriais devem ser seguidos regularmente até à resolução das anomalias.

Após resolução das elevações das transaminases, terão de se considerar os benefícios e os riscos de recomeçar o tratamento.

A administração de Lumacaftor/Ivacaftor pode diminuir a exposição sistémica de medicamentos que são substratos das CYP3A, diminuindo assim o seu efeito terapêutico.

Não se recomenda a coadministração com substratos sensíveis das CYP3A ou com substratos das CYP3A com uma margem terapêutica estreita.

Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir consideravelmente a exposição a contraceptivos hormonais, diminuindo a sua eficácia.

Os contraceptivos hormonais, incluindo formas orais, injectáveis, transdérmicas e implantáveis, não são fiáveis como método contraceptivo eficaz quando coadministrados com Lumacaftor/Ivacaftor.

A utilização de lumacaftor/ivacaftor com indutores potentes das CYP3A, como a rifampicina, reduz significativamente a exposição ao ivacaftor, o que pode diminuir a eficácia terapêutica de lumacaftor/ivacaftor.

Portanto, a coadministração com indutores potentes das CYP3A (p.ex., rifampicina, hipericão [Hypericum perforatum]) não é recomendada.

Compromisso renal:
Recomenda-se precaução durante a utilização de lumacaftor/ivacaftor em doentes com compromisso renal grave ou com doença renal em fase terminal.

Cataratas:
Foram notificados casos de opacidades não congénitas do cristalino, sem impacto na visão, em doentes pediátricos tratados com ivacaftor em monoterapia.

Embora, em alguns casos, estivessem presentes outros factores de risco (como a utilização de corticosteróides e a exposição a radiação), não se pode excluir um possível risco atribuível ao ivacaftor.

Recomendam-se exames oftalmológicos no início e de seguimento em doentes pediátricos que iniciem tratamento com lumacaftor/ivacaftor.

Doentes após transplantação de órgãos:
Lumacaftor/ivacaftor não foi estudado em doentes com FQ que foram submetidos a transplantação de órgãos.

Por conseguinte, a utilização em doentes transplantados não é recomendada.
Cuidados com a Dieta
Lumacaftor/Ivacaftor deve ser tomado com alimentos contendo gorduras.

Deve consumir-se uma refeição ou lanche contendo gorduras imediatamente antes ou depois da toma.
Terapêutica Interrompida
Tome a dose esquecida com uma refeição rica em gorduras, se tiverem decorrido menos de 6 horas desde a hora em que se esqueceu de tomar a dose.

Caso contrário, aguarde até à próxima dose prevista, como faria normalmente.

Não tome uma dose a dobrar para compensar os comprimidos que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 30°C.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Inibidores do CYP3A4

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Inibidores das CYP3A: A co-administração de lumacaftor/ivacaftor com itraconazol, um inibidor potente das CYP3A, não teve qualquer impacto na exposição de lumacaftor, mas aumentou 4,3 vezes a exposição de ivacaftor. Devido ao efeito de indução nas CYP3A do lumacaftor no estado de equilíbrio, não se prevê que a exposição global de ivacaftor quando co-administrado com um inibidor das CYP3A exceda aquele valor quando administrado na ausência de lumacaftor numa dose de 150 mg, em intervalos de 12 horas, que é a dose aprovada para o ivacaftor em monoterapia. Não são necessários ajustes posológicos quando são iniciados inibidores das CYP3A em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. Contudo, quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar inibidores potentes das CYP3A, a dose deve ser reduzida para um comprimido por dia (dose diária total de 200 mg de lumacaftor/125 mg de ivacaftor) durante a primeira semana de tratamento para permitir o efeito de indução no estado de equilíbrio do lumacaftor. Após este período, deve continuar-se o tratamento com a dose diária recomendada. Se lumacaftor/ivacaftor for interrompido durante mais de uma semana, a dose deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de reiniciação do tratamento. Não se recomendam ajustes posológicos quando utilizados com inibidores moderados ou fracos das CYP3A. - Inibidores do CYP3A4
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Itraconazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Inibidores das CYP3A: A co-administração de lumacaftor/ivacaftor com itraconazol, um inibidor potente das CYP3A, não teve qualquer impacto na exposição de lumacaftor, mas aumentou 4,3 vezes a exposição de ivacaftor. Devido ao efeito de indução nas CYP3A do lumacaftor no estado de equilíbrio, não se prevê que a exposição global de ivacaftor quando co-administrado com um inibidor das CYP3A exceda aquele valor quando administrado na ausência de lumacaftor numa dose de 150 mg, em intervalos de 12 horas, que é a dose aprovada para o ivacaftor em monoterapia. Não são necessários ajustes posológicos quando são iniciados inibidores das CYP3A em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. Contudo, quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar inibidores potentes das CYP3A, a dose deve ser reduzida para um comprimido por dia (dose diária total de 200 mg de lumacaftor/125 mg de ivacaftor) durante a primeira semana de tratamento para permitir o efeito de indução no estado de equilíbrio do lumacaftor. Após este período, deve continuar-se o tratamento com a dose diária recomendada. Se lumacaftor/ivacaftor for interrompido durante mais de uma semana, a dose deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de reiniciação do tratamento. Não se recomendam ajustes posológicos quando utilizados com inibidores moderados ou fracos das CYP3A. Itraconazol*, cetoconazol, posaconazol, voriconazol: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando estes antifúngicos são iniciados em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar estes antifúngicos. A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antifúngicos não é recomendada. Os doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção do reaparecimento de infecções fúngicas se estes medicamentos forem necessários. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antifúngicos, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Itraconazol
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Indutores do CYP3A4

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Indutores das CYP3A: A co-administração de lumacaftor/ivacaftor com rifampicina, um indutor potente das CYP3A, tem um efeito mínimo sobre a exposição do lumacaftor, mas diminuiu a exposição do ivacaftor (AUC) em 57%. Portanto, não se recomenda a co-administração de lumacaftor/ivacaftor com indutores potentes das CYP3A. Não se recomendam ajustes posológicos quando utilizados com indutores moderados ou fracos das CYP3A. - Indutores do CYP3A4
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Rifampicina (rifampina)

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Indutores das CYP3A: A co-administração de lumacaftor/ivacaftor com rifampicina, um indutor potente das CYP3A, tem um efeito mínimo sobre a exposição do lumacaftor, mas diminuiu a exposição do ivacaftor (AUC) em 57%. Portanto, não se recomenda a co-administração de lumacaftor/ivacaftor com indutores potentes das CYP3A. Não se recomendam ajustes posológicos quando utilizados com indutores moderados ou fracos das CYP3A. Rifabutina, rifampicina*, rifapentina: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antimicobacterianos não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessária uma dose mais elevada de rifabutina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da rifabutina, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Rifampicina (rifampina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lumacaftor + Ivacaftor Substratos do CYP3A4

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Substratos das CYP3A: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A. O ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A quando administrado em monoterapia. Prevê-se que o efeito global da terapêutica de lumacaftor/ivacaftor seja a indução potente das CYP3A. Por conseguinte, a utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com substratos das CYP3A pode diminuir a exposição destes substratos. - Substratos do CYP3A4
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Substratos da P-gp: Estudos in vitro indicaram que o lumacaftor tem o potencial de inibir e de induzir a P-gp (glicoproteína-P). Além disso, um estudo clínico com ivacaftor em monoterapia demonstrou que o ivacaftor é um inibidor fraco da P-gp. Portanto, a utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com substratos da P-gp (p. ex., digoxina) pode alterar a exposição destes substratos. - Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Digoxina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Substratos da P-gp: Estudos in vitro indicaram que o lumacaftor tem o potencial de inibir e de induzir a P-gp (glicoproteína-P). Além disso, um estudo clínico com ivacaftor em monoterapia demonstrou que o ivacaftor é um inibidor fraco da P-gp. Portanto, a utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com substratos da P-gp (p. ex., digoxina) pode alterar a exposição destes substratos. Digoxina: A concentração sérica de digoxina deve ser monitorizada e a dose deve ser titulada para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da digoxina. - Digoxina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Lumacaftor + Ivacaftor Substratos do CYP2B6

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Substratos da CYP2B6 e das CYP2C: A interacção com substratos da CYP2B6 e da CYP2C não foi investigada in vivo. Estudos in vitro sugerem que o lumacaftor tem o potencial de induzir as CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19; contudo, a inibição da CYP2C8 e da CYP2C9 também foi observada in vitro. Além disso, estudos in vitro sugerem que o ivacaftor pode inibir a CYP2C9. Por conseguinte, a utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor pode alterar (isto é, aumentar ou diminuir) a exposição dos substratos da CYP2C8 e da CYP2C9, diminuir a exposição dos substratos da CYP2C19 e pode diminuir substancialmente a exposição dos substratos da CYP2B6. - Substratos do CYP2B6
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Lumacaftor + Ivacaftor Substratos do CYP2C9

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Substratos da CYP2B6 e das CYP2C: A interacção com substratos da CYP2B6 e da CYP2C não foi investigada in vivo. Estudos in vitro sugerem que o lumacaftor tem o potencial de induzir as CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19; contudo, a inibição da CYP2C8 e da CYP2C9 também foi observada in vitro. Além disso, estudos in vitro sugerem que o ivacaftor pode inibir a CYP2C9. Por conseguinte, a utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor pode alterar (isto é, aumentar ou diminuir) a exposição dos substratos da CYP2C8 e da CYP2C9, diminuir a exposição dos substratos da CYP2C19 e pode diminuir substancialmente a exposição dos substratos da CYP2B6. - Substratos do CYP2C9
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Lumacaftor + Ivacaftor Substratos do CYP2C19

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Substratos da CYP2B6 e das CYP2C: A interacção com substratos da CYP2B6 e da CYP2C não foi investigada in vivo. Estudos in vitro sugerem que o lumacaftor tem o potencial de induzir as CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19; contudo, a inibição da CYP2C8 e da CYP2C9 também foi observada in vitro. Além disso, estudos in vitro sugerem que o ivacaftor pode inibir a CYP2C9. Por conseguinte, a utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor pode alterar (isto é, aumentar ou diminuir) a exposição dos substratos da CYP2C8 e da CYP2C9, diminuir a exposição dos substratos da CYP2C19 e pode diminuir substancialmente a exposição dos substratos da CYP2B6. - Substratos do CYP2C19
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Lumacaftor + Ivacaftor Substratos do CYP2C8

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Substratos da CYP2B6 e das CYP2C: A interacção com substratos da CYP2B6 e da CYP2C não foi investigada in vivo. Estudos in vitro sugerem que o lumacaftor tem o potencial de induzir as CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19; contudo, a inibição da CYP2C8 e da CYP2C9 também foi observada in vitro. Além disso, estudos in vitro sugerem que o ivacaftor pode inibir a CYP2C9. Por conseguinte, a utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor pode alterar (isto é, aumentar ou diminuir) a exposição dos substratos da CYP2C8 e da CYP2C9, diminuir a exposição dos substratos da CYP2C19 e pode diminuir substancialmente a exposição dos substratos da CYP2B6. - Substratos do CYP2C8
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Montelucaste

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Montelucaste: Não se recomendam ajustes posológicos de montelucaste. - Montelucaste
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Antialérgicos

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Antialérgicos: Montelucaste: Não se recomendam ajustes posológicos de montelucaste. Deve realizar-se uma monitorização clínica adequada, conforme necessário, quando co-administrado com lumacaftor/ivacaftor. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição de montelucaste, o que pode reduzir a sua eficácia. Fexofenadina: Pode ser necessário um ajuste posológico da fexofenadina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da fexofenadina. - Antialérgicos
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Fexofenadina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Fexofenadina: Pode ser necessário um ajuste posológico da fexofenadina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da fexofenadina. - Fexofenadina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Antibióticos

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Antibióticos: Claritromicina, telitromicina: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando se inicia claritromicina ou telitromicina em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar claritromicina ou telitromicina. Deve considerar-se uma alternativa a estes antibióticos, como a azitromicina. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições da claritromicina e da telitromicina, o que pode reduzir a sua eficácia. Eritromicina: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando co-administrado com eritromicina. Deve considerar-se uma alternativa à eritromicina, como a azitromicina. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da eritromicina, o que pode reduzir a sua eficácia. - Antibióticos
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Claritromicina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Claritromicina, telitromicina: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando se inicia claritromicina ou telitromicina em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar claritromicina ou telitromicina. Deve considerar-se uma alternativa a estes antibióticos, como a azitromicina. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições da claritromicina e da telitromicina, o que pode reduzir a sua eficácia. - Claritromicina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Telitromicina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Claritromicina, telitromicina: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando se inicia claritromicina ou telitromicina em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar claritromicina ou telitromicina. Deve considerar-se uma alternativa a estes antibióticos, como a azitromicina. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições da claritromicina e da telitromicina, o que pode reduzir a sua eficácia. - Telitromicina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Eritromicina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Eritromicina: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando co-administrado com eritromicina. Deve considerar-se uma alternativa à eritromicina, como a azitromicina. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da eritromicina, o que pode reduzir a sua eficácia. - Eritromicina
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Anticonvulsivantes

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Anticonvulsivantes: Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes anticonvulsivantes não é recomendada. As exposições de ivacaftor e do anticonvulsante podem diminuir significativamente, o que pode reduzir a eficácia das duas substâncias activas. - Anticonvulsivantes
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Carbamazepina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes anticonvulsivantes não é recomendada. As exposições de ivacaftor e do anticonvulsante podem diminuir significativamente, o que pode reduzir a eficácia das duas substâncias activas. - Carbamazepina
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Fenitoína

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes anticonvulsivantes não é recomendada. As exposições de ivacaftor e do anticonvulsante podem diminuir significativamente, o que pode reduzir a eficácia das duas substâncias activas. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Fenobarbital

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes anticonvulsivantes não é recomendada. As exposições de ivacaftor e do anticonvulsante podem diminuir significativamente, o que pode reduzir a eficácia das duas substâncias activas. - Fenobarbital
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Antifúngicos

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Antifúngicos: Itraconazol*, cetoconazol, posaconazol, voriconazol: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando estes antifúngicos são iniciados em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar estes antifúngicos. A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antifúngicos não é recomendada. Os doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção do reaparecimento de infecções fúngicas se estes medicamentos forem necessários. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antifúngicos, o que pode reduzir a sua eficácia. Fluconazol: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando co-administrado com fluconazol. Pode ser necessária uma dose mais elevada de fluconazol para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição de fluconazol, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Antifúngicos
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Cetoconazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Itraconazol*, cetoconazol, posaconazol, voriconazol: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando estes antifúngicos são iniciados em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar estes antifúngicos. A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antifúngicos não é recomendada. Os doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção do reaparecimento de infecções fúngicas se estes medicamentos forem necessários. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antifúngicos, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Cetoconazol
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Voriconazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Itraconazol*, cetoconazol, posaconazol, voriconazol: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando estes antifúngicos são iniciados em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar estes antifúngicos. A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antifúngicos não é recomendada. Os doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção do reaparecimento de infecções fúngicas se estes medicamentos forem necessários. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antifúngicos, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Voriconazol
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Posaconazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Itraconazol*, cetoconazol, posaconazol, voriconazol: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando estes antifúngicos são iniciados em doentes a tomar lumacaftor/ivacaftor. A dose de lumacaftor/ivacaftor deve ser reduzida para um comprimido por dia durante a primeira semana de tratamento quando se inicia lumacaftor/ivacaftor em doentes a tomar estes antifúngicos. A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antifúngicos não é recomendada. Os doentes devem ser monitorizados regularmente para detecção do reaparecimento de infecções fúngicas se estes medicamentos forem necessários. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antifúngicos, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Posaconazol
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lumacaftor + Ivacaftor Fluconazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Fluconazol: Não se recomendam ajustes posológicos de lumacaftor/ivacaftor quando co-administrado com fluconazol. Pode ser necessária uma dose mais elevada de fluconazol para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição de fluconazol, o que pode reduzir a sua eficácia. - Fluconazol
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lumacaftor + Ivacaftor Anti-inflamatórios

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Anti-inflamatórios: Ibuprofeno: Pode ser necessária uma dose mais elevada de ibuprofeno para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição de ibuprofeno, o que pode reduzir a sua eficácia. - Anti-inflamatórios
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lumacaftor + Ivacaftor Ibuprofeno

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Ibuprofeno: Pode ser necessária uma dose mais elevada de ibuprofeno para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição de ibuprofeno, o que pode reduzir a sua eficácia. - Ibuprofeno
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Antimicobacterianos

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Antimicobacterianos: Rifabutina, rifampicina*, rifapentina: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antimicobacterianos não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessária uma dose mais elevada de rifabutina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da rifabutina, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Antimicobacterianos
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Rifabutina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Rifabutina, rifampicina*, rifapentina: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antimicobacterianos não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessária uma dose mais elevada de rifabutina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da rifabutina, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Rifabutina
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Rifapentina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Rifabutina, rifampicina*, rifapentina: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes antimicobacterianos não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessária uma dose mais elevada de rifabutina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da rifabutina, o que pode reduzir a sua eficácia. * Com base em estudos de interacções clínicas entre medicamentos. - Rifapentina
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Benzodiazepinas

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Benzodiazepinas: Midazolam, triazolam: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estas benzodiazepinas não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá as exposições de midazolam ou de triazolam, o que reduzirá a sua eficácia. - Benzodiazepinas
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Midazolam

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Midazolam, triazolam: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estas benzodiazepinas não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá as exposições de midazolam ou de triazolam, o que reduzirá a sua eficácia. - Midazolam
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Triazolam

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Midazolam, triazolam: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estas benzodiazepinas não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá as exposições de midazolam ou de triazolam, o que reduzirá a sua eficácia. - Triazolam
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Contraceptivos hormonais

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Contraceptivos hormonais: Etinilestradiol, noretindrona e outros progestagénios: Os Contraceptivos hormonais, incluindo as formas orais, injetáveis, transdérmicas e implantáveis, não são fiáveis como método contraceptivo eficaz quando co-administrados com lumacaftor/ivacaftor. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições de Contraceptivos hormonais, o que pode reduzir a sua eficácia. - Contraceptivos hormonais
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Progestagénios

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Etinilestradiol, noretindrona e outros progestagénios: Os Contraceptivos hormonais, incluindo as formas orais, injetáveis, transdérmicas e implantáveis, não são fiáveis como método contraceptivo eficaz quando co-administrados com lumacaftor/ivacaftor. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições de Contraceptivos hormonais, o que pode reduzir a sua eficácia. - Progestagénios
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Noretisterona

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Etinilestradiol, noretindrona e outros progestagénios: Os Contraceptivos hormonais, incluindo as formas orais, injetáveis, transdérmicas e implantáveis, não são fiáveis como método contraceptivo eficaz quando co-administrados com lumacaftor/ivacaftor. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições de Contraceptivos hormonais, o que pode reduzir a sua eficácia. - Noretisterona
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Etinilestradiol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Etinilestradiol, noretindrona e outros progestagénios: Os Contraceptivos hormonais, incluindo as formas orais, injetáveis, transdérmicas e implantáveis, não são fiáveis como método contraceptivo eficaz quando co-administrados com lumacaftor/ivacaftor. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições de Contraceptivos hormonais, o que pode reduzir a sua eficácia. - Etinilestradiol
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Imunossupressores

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Imunossupressores: Ciclosporina, everolímus, sirolímus, tacrolímus (utilizados após transplante de órgãos): A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes imunossupressores não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá a exposição destes imunossupressores, o que pode reduzir a eficácia destes imunossupressores. A utilização de lumacaftor/ivacaftor em doentes com transplante de órgãos não foi estudada. - Imunossupressores
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Ciclosporina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Ciclosporina, everolímus, sirolímus, tacrolímus (utilizados após transplante de órgãos): A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes imunossupressores não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá a exposição destes imunossupressores, o que pode reduzir a eficácia destes imunossupressores. A utilização de lumacaftor/ivacaftor em doentes com transplante de órgãos não foi estudada. - Ciclosporina
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Everolímus

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Ciclosporina, everolímus, sirolímus, tacrolímus (utilizados após transplante de órgãos): A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes imunossupressores não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá a exposição destes imunossupressores, o que pode reduzir a eficácia destes imunossupressores. A utilização de lumacaftor/ivacaftor em doentes com transplante de órgãos não foi estudada. - Everolímus
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Sirolímus

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Ciclosporina, everolímus, sirolímus, tacrolímus (utilizados após transplante de órgãos): A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes imunossupressores não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá a exposição destes imunossupressores, o que pode reduzir a eficácia destes imunossupressores. A utilização de lumacaftor/ivacaftor em doentes com transplante de órgãos não foi estudada. - Sirolímus
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Tacrolímus

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Ciclosporina, everolímus, sirolímus, tacrolímus (utilizados após transplante de órgãos): A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes imunossupressores não é recomendada. Lumacaftor/ivacaftor diminuirá a exposição destes imunossupressores, o que pode reduzir a eficácia destes imunossupressores. A utilização de lumacaftor/ivacaftor em doentes com transplante de órgãos não foi estudada. - Tacrolímus
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Inibidores da Bomba de Protões (IBP)

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Inibidores da bomba de protões: Esomeprazol, lansoprazol, omeprazol: Pode ser necessária uma dose mais elevada de inibidores da bomba de protões para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes inibidores da bomba de protões, o que pode reduzir a sua eficácia. - Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Esomeprazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Esomeprazol, lansoprazol, omeprazol: Pode ser necessária uma dose mais elevada de inibidores da bomba de protões para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes inibidores da bomba de protões, o que pode reduzir a sua eficácia. - Esomeprazol
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Omeprazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Esomeprazol, lansoprazol, omeprazol: Pode ser necessária uma dose mais elevada de inibidores da bomba de protões para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes inibidores da bomba de protões, o que pode reduzir a sua eficácia. - Omeprazol
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Lansoprazol

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Esomeprazol, lansoprazol, omeprazol: Pode ser necessária uma dose mais elevada de inibidores da bomba de protões para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes inibidores da bomba de protões, o que pode reduzir a sua eficácia. - Lansoprazol
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Produtos à base de plantas: Hipericão (Hypericum perforatum): A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com hipericão não é recomendada. A exposição de ivacaftor diminuirá, o que pode reduzir a eficácia de lumacaftor/ivacaftor. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Antiarrítmicos

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Antiarrítmicos: Digoxina: A concentração sérica de digoxina deve ser monitorizada e a dose deve ser titulada para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da digoxina. - Antiarrítmicos
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Anticoagulantes orais

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Anticoagulantes: Dabigatrano: A monitorização clínica adequada deve ser realizada quando co-administrado com lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessário um ajuste posológico do dabigatrano para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição do dabigatrano. Varfarina: É necessário monitorizar a Razão Normalizada Internacional (INR) quando a varfarina é coadministrada com lumacaftor/ivacaftor. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da varfarina. - Anticoagulantes orais
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Dabigatrano etexilato

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Dabigatrano: A monitorização clínica adequada deve ser realizada quando co-administrado com lumacaftor/ivacaftor. Pode ser necessário um ajuste posológico do dabigatrano para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição do dabigatrano. - Dabigatrano etexilato
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Varfarina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Varfarina: É necessário monitorizar a Razão Normalizada Internacional (INR) quando a varfarina é coadministrada com lumacaftor/ivacaftor. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da varfarina. - Varfarina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Antidepressores

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Antidepressivos: Citalopram, escitalopram, sertralina: Pode ser necessária uma dose mais elevada destes antidepressivos para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antidepressivos, o que pode reduzir a sua eficácia. Bupropiona: Pode ser necessária uma dose mais elevada de bupropiona para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da bupropiona, o que pode reduzir a sua eficácia. - Antidepressores
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Citalopram

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Citalopram, escitalopram, sertralina: Pode ser necessária uma dose mais elevada destes antidepressivos para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antidepressivos, o que pode reduzir a sua eficácia. - Citalopram
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Escitalopram

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Citalopram, escitalopram, sertralina: Pode ser necessária uma dose mais elevada destes antidepressivos para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antidepressivos, o que pode reduzir a sua eficácia. - Escitalopram
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Sertralina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Citalopram, escitalopram, sertralina: Pode ser necessária uma dose mais elevada destes antidepressivos para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições destes antidepressivos, o que pode reduzir a sua eficácia. - Sertralina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Bupropiom (Bupropiona)

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Bupropiona: Pode ser necessária uma dose mais elevada de bupropiona para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da bupropiona, o que pode reduzir a sua eficácia. - Bupropiom (Bupropiona)
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Corticosteróides

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Corticosteróides sistémicos: Metilprednisolona, prednisona: Pode ser necessária uma dose mais elevada destes corticosteróides sistémicos para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições da metilprednisolona e da prednisona, o que pode reduzir a sua eficácia. - Corticosteróides
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Metilprednisolona

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Metilprednisolona, prednisona: Pode ser necessária uma dose mais elevada destes corticosteróides sistémicos para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições da metilprednisolona e da prednisona, o que pode reduzir a sua eficácia. - Metilprednisolona
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Prednisona

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Metilprednisolona, prednisona: Pode ser necessária uma dose mais elevada destes corticosteróides sistémicos para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir as exposições da metilprednisolona e da prednisona, o que pode reduzir a sua eficácia. - Prednisona
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Bloqueadores de H2: Ranitidina: Pode ser necessário um ajuste posológico da ranitidina para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da ranitidina. - Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Ranitidina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Bloqueadores de H2: Ranitidina: Pode ser necessário um ajuste posológico da ranitidina para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da ranitidina. - Ranitidina
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Hipoglicemiantes

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Hipoglicemiantes orais: Repaglinida: Pode ser necessária uma dose mais elevada de repaglinida para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da repaglinida, o que pode reduzir a sua eficácia. - Hipoglicemiantes
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Repaglinida

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Repaglinida: Pode ser necessária uma dose mais elevada de repaglinida para se obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição da repaglinida, o que pode reduzir a sua eficácia. - Repaglinida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Lumacaftor + Ivacaftor
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Como medida de precaução, é preferível evitar a utilização de lumacaftor/ivacaftor durante a gravidez, a menos que o estado clínico da mãe exija tratamento com lumacaftor/ivacaftor.

Tem que ser tomada uma decisão sobre a descontinuação da amamentação ou a descontinuação/abstenção da terapêutica com lumacaftor/ivacaftor tendo em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício da terapêutica para a mãe.

O ivacaftor pode causar tonturas.

Os doentes que tenham tonturas enquanto estiverem a tomar Lumacaftor/Ivacaftor devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas até os sintomas diminuírem.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021