Lincomicina
O que é
A Lincomicina é um antibiótico produzido por Streptomyces lincolnensis var. lincolnensis.
Tem sido usado no tratamento de estafilococos, estreptococos, e infecções Bacteróides fragilis.
Tem sido usado no tratamento de estafilococos, estreptococos, e infecções Bacteróides fragilis.
Usos comuns
A Lincomicina é usada para tratar infecções bacterianas graves em pessoas que não podem receber antibióticos penicilina.
Tipo
Molécula pequena.
História
Lincomicina foi lançado para uso médico em setembro de 1964.
Indicações
A Lincocina (Lincomicina) está indicada no tratamento das seguintes infecções quando causadas por micro-organismos Gram-positivos aeróbios sensíveis à sua acção, tais como Estreptococos, Pneumococos e Estafilococos, ou por bactérias anaeróbias sensíveis:
Infecções das vias respiratórias superiores incluindo amigdalites, faringites, otites médias, sinusites, escarlatina e como terapêutica adjuvante na difteria. Poderá esperar-se também eficácia no tratamento da mastoidite.
Infecções das vias respiratórias inferiores incluindo bronquite crónica e aguda e pneumonia.
Infecções da pele e tecidos moles incluindo celulite, furúnculos, abcessos, impetigo, acne e feridas infectadas.
Situações como erisipela, linfadenite, paroniquia, mastite e gangrena cutânea responderam bem à Lincocina quando causadas por microrganismos sensíveis à terapêutica com lincomicina.
Infecções ósseas e articulares incluindo osteomielites e artrites sépticas.
Certos casos de septicémia e endocardites provocadas por microrganismos sensíveis têm respondido à Lincocina.
No entanto, fármacos bactericidas são preferenciais nestes casos.
Disenteria bacilar, apesar da Shigella ser resistente à lincomicina in vitro (concentração inibitória mínima de 200 - 400 mcg/mg), têm sido registados casos de eficácia no seu tratamento devido aos elevados níveis atingidos no intestino (aproximadamente 3000-7000 mcg/grama de fezes).
Infecções das vias respiratórias superiores incluindo amigdalites, faringites, otites médias, sinusites, escarlatina e como terapêutica adjuvante na difteria. Poderá esperar-se também eficácia no tratamento da mastoidite.
Infecções das vias respiratórias inferiores incluindo bronquite crónica e aguda e pneumonia.
Infecções da pele e tecidos moles incluindo celulite, furúnculos, abcessos, impetigo, acne e feridas infectadas.
Situações como erisipela, linfadenite, paroniquia, mastite e gangrena cutânea responderam bem à Lincocina quando causadas por microrganismos sensíveis à terapêutica com lincomicina.
Infecções ósseas e articulares incluindo osteomielites e artrites sépticas.
Certos casos de septicémia e endocardites provocadas por microrganismos sensíveis têm respondido à Lincocina.
No entanto, fármacos bactericidas são preferenciais nestes casos.
Disenteria bacilar, apesar da Shigella ser resistente à lincomicina in vitro (concentração inibitória mínima de 200 - 400 mcg/mg), têm sido registados casos de eficácia no seu tratamento devido aos elevados níveis atingidos no intestino (aproximadamente 3000-7000 mcg/grama de fezes).
Classificação CFT
1.1.11 : Outros antibacterianos
Mecanismo De Acção
A Lincomicina inibe a síntese de proteínas em bactérias sensíveis por ligação às subunidades 50 S de ribossomas bacterianos e impedindo a formação da ligação peptídica mediante transcrição.
É geralmente considerado bacteriostática, mas pode ser bactericida em concentrações elevadas ou quando utilizado contra organismos altamente sensíveis.
É geralmente considerado bacteriostática, mas pode ser bactericida em concentrações elevadas ou quando utilizado contra organismos altamente sensíveis.
Posologia Orientativa
Adultos: 500 mg de 8 em 8 horas ou de 6 em 6 horas, dependendo da gravidade da situação a tratar.
Crianças (com mais de 1 mês de idade): 30 a 60 mg/kg/dia divididas em 3 ou 4 tomas iguais, dependendo da gravidade da situação.
Crianças (com mais de 1 mês de idade): 30 a 60 mg/kg/dia divididas em 3 ou 4 tomas iguais, dependendo da gravidade da situação.
Administração
Via oral.
A fim de promover uma absorção óptima recomenda-se não ingerir nada oralmente, excepto água, uma ou duas horas antes e após a administração oral de Lincocina.
A fim de promover uma absorção óptima recomenda-se não ingerir nada oralmente, excepto água, uma ou duas horas antes e após a administração oral de Lincocina.
Contra-Indicações
O uso da Lincocina está contra-indicado em doentes com história pregressa de hipersensibilidade à lincomicina ou clindamicina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Gastrointestinais: náuseas, vómitos, perturbações abdominais, diarreia persistente, colite pseudomembranosa e esofagite.
Hematopoiéticos: verificaram-se casos de neutropénia, leucopénia, agranulocitose e púrpura trombocitopénica. Foram referidos casos raros de anemia aplástica e pancitopénia.
Reacções de hipersensibilidade: foram registadas reacções de hipersensibilidade tais como edema angioneurótico, doença do soro e anafilaxia. Foram associados à administração de Lincocina casos raros de eritema multiforme semelhantes à síndrome de Stevens-Jonhson.
Pele e mucosas: verificaram-se casos de prurido, exantema, urticária, vaginites, e, raramente, dermatites exfoliativas e vesiculobulhosas.
Fígado: Foram observados durante a administração da Lincocina icterícia e provas funcionais hepáticas anormais.
Hematopoiéticos: verificaram-se casos de neutropénia, leucopénia, agranulocitose e púrpura trombocitopénica. Foram referidos casos raros de anemia aplástica e pancitopénia.
Reacções de hipersensibilidade: foram registadas reacções de hipersensibilidade tais como edema angioneurótico, doença do soro e anafilaxia. Foram associados à administração de Lincocina casos raros de eritema multiforme semelhantes à síndrome de Stevens-Jonhson.
Pele e mucosas: verificaram-se casos de prurido, exantema, urticária, vaginites, e, raramente, dermatites exfoliativas e vesiculobulhosas.
Fígado: Foram observados durante a administração da Lincocina icterícia e provas funcionais hepáticas anormais.
Advertências
Gravidez:A lincomicina só deve ser utilizada durante a gravidez quando é claramente necessário.
Precauções Gerais
– A Lincomicina somente combate as bactérias; não trata as infecções virais (por exemplo, a gripe comum).
– Certifique-se de que vai usar Lincomicina para o ciclo completo do tratamento. Se não o fizer, o medicamento pode não irradicar totalmente a infecção. As bactéria podem também tornar-se menos sensível a este ou outros medicamentos. Isso poderia tornar a infecção mais difícil de tratar no futuro.
– A longo prazo ou uso repetido de Lincomicina pode causar uma segunda infecção. Informe o médico se ocorrerem sinais de uma segunda infecção. O medicamento pode ter de ser substituído devido a isso.
– Informe o médico ou Dentista de que está a tomar Lincomicina antes de receber qualquer assistência médica ou odontológica, atendimento de emergência, ou cirurgia.
– Exames laboratoriais, incluindo a função hepática, função renal, e hemograma completo, podem ser realizados enquanto toma a Lincomicina. Estes testes podem ser usados para monitorizar sua condição ou a verificação de efeitos secundários. Certifique-se de que mantêm todas as consultas médicas e laboratoriais.
– Usar a Lincomicina com precaução em idosos, pois eles podem ser mais sensíveis aos seus efeitos, especialmente diarréia. Monitorizar cuidadosamente as eventuais mudanças na frequência intestinal.
– Usar a Lincomicina com extrema cautela em crianças com menos de 1 mês de idade, pois a segurança e eficácia nessas crianças não foram confirmadas.
– Gravidez e aleitamento: se ficar grávida, contacte o médico. Vai precisar para discutir os benefícios e riscos da utilização da Lincomicina enquanto estiver grávida. A Lincomicina é encontrada no leite materno. Faça por não tomar Lincomicina ao amamentar.
– Certifique-se de que vai usar Lincomicina para o ciclo completo do tratamento. Se não o fizer, o medicamento pode não irradicar totalmente a infecção. As bactéria podem também tornar-se menos sensível a este ou outros medicamentos. Isso poderia tornar a infecção mais difícil de tratar no futuro.
– A longo prazo ou uso repetido de Lincomicina pode causar uma segunda infecção. Informe o médico se ocorrerem sinais de uma segunda infecção. O medicamento pode ter de ser substituído devido a isso.
– Informe o médico ou Dentista de que está a tomar Lincomicina antes de receber qualquer assistência médica ou odontológica, atendimento de emergência, ou cirurgia.
– Exames laboratoriais, incluindo a função hepática, função renal, e hemograma completo, podem ser realizados enquanto toma a Lincomicina. Estes testes podem ser usados para monitorizar sua condição ou a verificação de efeitos secundários. Certifique-se de que mantêm todas as consultas médicas e laboratoriais.
– Usar a Lincomicina com precaução em idosos, pois eles podem ser mais sensíveis aos seus efeitos, especialmente diarréia. Monitorizar cuidadosamente as eventuais mudanças na frequência intestinal.
– Usar a Lincomicina com extrema cautela em crianças com menos de 1 mês de idade, pois a segurança e eficácia nessas crianças não foram confirmadas.
– Gravidez e aleitamento: se ficar grávida, contacte o médico. Vai precisar para discutir os benefícios e riscos da utilização da Lincomicina enquanto estiver grávida. A Lincomicina é encontrada no leite materno. Faça por não tomar Lincomicina ao amamentar.
Cuidados com a Dieta
Tomar com o estômago vazio; os alimentos diminuem a absorção.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Em casos de sobredosagem podem ocorrer efeitos indesejáveis gastrointestinais incluindo dores abdominais, náuseas, vómitos e diarreia.
Também foram descritos casos de comprometimento cardiopulmonar com administrações intravenosas demasiado rápidas de doses elevadas não diluição.
Estas reacções não ocorrem quando o medicamento é diluído de acordo com as recomendações.
O tratamento dos casos de sobredosagem é possível com emese e lavagem gástrica simples, caso indicado.
Não se conhecem antídotos específicos.
A hemodiálise e a diálise peritoneal não são eficazes na eliminação plasmática da lincomicina.
Em casos de sobredosagem podem ocorrer efeitos indesejáveis gastrointestinais incluindo dores abdominais, náuseas, vómitos e diarreia.
Também foram descritos casos de comprometimento cardiopulmonar com administrações intravenosas demasiado rápidas de doses elevadas não diluição.
Estas reacções não ocorrem quando o medicamento é diluído de acordo com as recomendações.
O tratamento dos casos de sobredosagem é possível com emese e lavagem gástrica simples, caso indicado.
Não se conhecem antídotos específicos.
A hemodiálise e a diálise peritoneal não são eficazes na eliminação plasmática da lincomicina.
Terapêutica Interrompida
Se se esquecer de tomar uma dose, deve tomá-la assim que se lembre. Se estiver quase na hora de tomar a seguinte, tome-a à hora habitual. Não tome nenhuma dose a dobrar para compensar uma cápsula que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
As cápsulas de Lincocina devem ser conservadas ao abrigo da humidade, a temperatura inferior a 30ºC.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Gram-positivos, principalmente Staphylococcus sp. e Streptococcus sp. Boa actividade contra anaeróbios. Não é activa contra Enterococcus faecalis, leveduras e Gram-negativos.
Lincomicina Eritromicina
Observações: n.d.Interacções: Foi demonstrado haver antagonismo in vitro entre a lincomicina e a eritromicina; considerando a possibilidade de este facto apresentar significado clínico, não se devem administrar os dois fármacos concomitantemente. - Eritromicina
Lincomicina Bloqueadores neuromusculares
Observações: n.d.Interacções: A lincomicina apresenta propriedades bloqueantes neuromusculares reforçando a acção de outros bloqueadores neuromusculares. Deverá, por esta razão, ser utilizada com precaução em doentes sujeitos à administração dos fármacos em questão. - Bloqueadores neuromusculares
Lincomicina Caulino
Observações: n.d.Interacções: O caulino reduz em 90% a biodisponibilidade da lincomicina. - Caulino
Aminofilina Lincomicina
Observações: n.d.Interacções: A degradação retardada e/ou o aumento dos níveis plasmáticos de Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina), acompanhados de um risco aumentado de sobredosagem ou de uma incidência aumentada de efeitos secundários, pode ser provocada por medicação concomitante com Contraceptivos orais, antibióticos macrólidos (ex. eritromicina, iosamicina e lincomicina), bloqueadores dos canais de cálcio (ex. diltiazem, verapamil), inibidores da girase, cimetidina, ranitidina, ácido isonicótico hidrazida, alopurinol, propranolol, e interferão. Em tais casos, pode-se tornar necessária uma redução da dose. - Lincomicina
Lincomicina Clindamicina
Observações: n.d.Interacções: Tem sido demonstrada a existência de resistência cruzada entre clindamicina e lincomicina. - Clindamicina
Besilato de atracúrio Lincomicina
Observações: n.d.Interacções: Do mesmo modo que outros agentes de bloqueio neuromuscular não despolarizantes, a magnitude e/ou duração do bloqueio neuromuscular despolarizante do Besilato de Atracúrio pode aumentar como resultado da interacção com: Antibióticos, incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclina, lincomicina e clindamicina. - Lincomicina
Besilato de cisatracúrio Lincomicina
Observações: n.d.Interacções: Efeito aumentado: Por anestésicos, tais como enflurano, isoflurano, halotano e cetamina, por outros bloqueadores neuromusculares não despolarizantes ou por outros medicamentos como antibióticos (incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina), por antiarrítmicos (incluindo propranolol, bloqueadores do canal do cálcio, lignocaína, procainamida e quinidina), por diuréticos (incluindo furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida), por sais de magnésio e lítio e por bloqueadores ganglionares (trimetafano, hexametónio). - Lincomicina
Brometo de rocurónio Lincomicina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção formais. As interações mencionadas anteriormente para os doentes adultos e as suas advertências e precauções especiais de utilização devem ser igualmente tidas em conta no caso de doentes pediátricos.Interacções: Aumento de Efeito: Antibióticos: Aminoglicosídeos, lincosamidas (p.ex: lincomicina e clindamicina) e antibióticos polipeptídicos, acilaminopenicilinas, tetraciclinas e doses elevadas de metronidazol. Após a administração pós-operatória de aminoglicosídeos, lincosamida, antibióticos polipeptídicos, acilaminopenicilinas, quinidina, quinina e sais de magnésio, foram relatados fenómenos de recurarização. - Lincomicina
Cloreto de mivacúrio Lincomicina
Observações: n.d.Interacções: Tal como todos os outros bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes, a extensão e/ou duração de um bloqueio neuromuscular não-despolarizante pode ser aumentada e as necessidades de perfusão podem ser reduzidas por interacção com: Antibióticos: incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina - Lincomicina
Doxofilina Lincomicina
Observações: n.d.Interacções: A terapia concomitante com eritromicina, troleandomicina, lincomicina, clindamicina, alopurinol, cimetidina, propanolol pode diminuir a depuração hepática das xantinas, causando aumento dos níveis sanguíneos. - Lincomicina
Cloreto de doxacúrio Lincomicina
Observações: n.d.Interacções: Outros medicamentos que podem aumentar a acção bloqueadora neuromuscular de agentes não despolarizantes, como Cloreto de doxacúrio, incluem certos antibióticos (por exemplo, aminoglicosídeos, tetraciclinas, bacitracina, polimixinas, lincomicina, clindamicina, colistina e colistimetato de sódio), sais de magnésio, lítio, anestésicos locais, procainamida, e quinidina. - Lincomicina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
A lincomicina só deve ser utilizada durante a gravidez quando é claramente necessário.
A lincomicina é eliminada no leite humano na concentração de 0,5 a 2,4 mcg/ml.
A lincomicina só deve ser utilizada durante a gravidez quando é claramente necessário.
A lincomicina é eliminada no leite humano na concentração de 0,5 a 2,4 mcg/ml.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024
