Lamivudina + Zidovudina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Lamivudina / zidovudina é um medicamento anti-retroviral de combinação de dose fixa usado para tratar HIV / AIDS.
Contém dois medicamentos anti-retrovirais, lamivudina e zidovudina.
Ambas pertencem a um grupo de medicamentos anti-retrovirais chamados análogos nucleósidos inibidores da transcriptase reversa (NRTIs).
É usado junto com outros anti-retrovirais.

Lamivudina / Zidovudina não cura completamente a infecção por VIH, reduz a carga viral VIH, mantendo-a em níveis baixos, e aumenta também o número de células CD4 no seu sangue.
Usos comuns
Utilizado em associação com pelo menos outro medicamento antivírico no tratamento de doentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), o vírus que causa a síndrome de imunodeficiência adquirida (SIDA).
Tipo
Sem informação.
História
A lamivudina / zidovudina foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1997 e na União Europeia em 1998.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Lamivudina + Zidovudina está indicado na terapêutica de associação antiretroviral para o tratamento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH)
Classificação CFT

1.3.1.3 : Análogos nucleosídeos inibidores da transcriptase inversa (reversa)

Mecanismo De Acção
A lamivudina e a zidovudina são análogos de nucleósidos com actividade contra o VIH.

Adicionalmente, a lamivudina é activa contra o vírus da hepatite B (VHB).

Ambas são metabolizadas intracelularmente com formação de compostos activos, lamivudina 5’- trifosfato (TP) e zidovudina 5’- TP respectivamente.

O seu principal mecanismo de acção é como terminadores de cadeia resultante da transcrição reversa vírica.

As suas formas trifosfatadas têm uma actividade inibidora selectiva da replicação in vitro do VIH-1 e do VIH-2, sendo também activas contra estirpes de VIH de isolados clínicos resistentes à zidovudina.

A lamivudina em combinação com a zidovudina mostra actividade de sinergismo anti-VIH contra estirpes de isolados clínicos em cultura celular.

A resistência do VIH-1 à lamivudina relaciona-se com desenvolvimento de uma alteração do amino-ácido M184V, próximo do sítio activo da transcriptase reversa vírica (RT).

Esta variante surge quer in vitro quer em doentes com infecção VIH-1 tratados com terapêutica anti-retrovírica contendo lamivudina.

Os mutantes M184V mostram susceptibilidade muito reduzida à lamivudina e mostram capacidade replicativa vírica diminuída in vitro.

Os estudos in vitro indicam que os isolados de estirpes virais resistentes à zidovudina podem tornar-se sensíveis a esta quando adquirem simultaneamente resistência à lamivudina.

A relevância clínica destes resultados permanece pouco definida.

Os dados in vitro, têm a tendência de sugerir que a continuação da lamivudina no regime anti-retroviral, apesar do desenvolvimento de M184V, pode originar actividade anti-retroviral residual (provavelmente através de compromisso da replicação viral).

A relevância clínica destes dados não foi estabelecida.

De facto, os dados clínicos disponíveis são muito limitados e impedem quaisquer conclusões fiáveis neste campo.

De qualquer forma, deve ser sempre preferida a iniciação de NRTIs susceptíveis, à manutenção da terapêutica com lamivudina.

Assim, a manutenção da terapêutica com lamivudina, apesar da emergência da mutação M184V, apenas deve ser considerada em casos onde não estão disponíveis outros NRTIs activos.

A resistência cruzada conferida pela transcriptase reversa M184V é limitada aos compostos anti-retrovíricos da classe dos nucleósidos inibidores.

A zidovudina e a estavudina mantêm a sua actividade anti-retrovírica contra o VIH-1 resistente à lamivudina.

As viroses com mutação única M184V permanecem sensíveis ao abacavir.

O mutante com transcriptase reversa M184V mostra uma diminuição de susceptibilidade, < 4 vezes, às didanosina.

O significado clínico deste acontecimento é desconhecido.

Os testes de susceptibilidade in vitro não têm sido padronizados e os resultados podem variar de acordo com factores metodológicos.

A lamivudina mostrou ser pouco citotóxica para os linfócitos periféricos, para as linhas celulares estabelecidas de linfócitos e monócitos-macrófagos, e para uma variedade de progenitores celulares na medula óssea in vitro.

A resistência aos análogos de timidina (como a zidovudina), está bem caracterizada e é conferida por acumulação sucessiva de até 6 mutações específicas na VIH-RT, codões 41, 67, 70, 210, 215 e 219.

Os vírus adquirem resistência fenotípica aos análogos da timidina através da combinação de mutações nos codões 41 e 215 ou por acumulação de pelo menos 4 ou 6 mutações.

Estas mutações isoladas contra análogos de timidina não causam elevada resistência cruzada para nenhum dos outros nucleósidos, permitindo assim o uso subsequente de qualquer dos outros inibidores aprovados da RT.

Dois padrões de mutações de multi-resistência a medicamentos, o primeiro caracterizado por mutações na VIH-RT, codões 62, 75, 77, 116 e 151 e o segundo envolvendo uma mutação T69S e uma inserção de 6 pares de bases na mesma posição, resultam numa resistência fenotípica ao AZT, assim como a outros NRTIs aprovados.

Qualquer destes padrões de mutações de multi-resistência a nucleósidos limita severamente as opções terapêuticas futuras.
Posologia Orientativa
Adultos e adolescentes com pelo menos 30 kg: a dose recomendada de Lamivudina + Zidovudina é de um comprimido revestido por película, duas vezes por dia.

Crianças com peso entre 21 kg e 30 kg: a dose oral recomendada de Lamivudina + Zidovudina é metade do comprimido ranhurado pela manhã e um comprimido inteiro ao final da tarde.

Crianças com peso entre 14 kg a 21 kg: a dose oral recomendada de Lamivudina + Zidovudina é metade do comprimido ranhurado duas vezes por dia.
Administração
Via oral.

A terapêutica deve ser iniciada por um médico experiente no tratamento da infecção VIH.

Para assegurar a administração integral da dose, o(s) comprimido(s) devem preferencialmente ser tomados inteiros.

Engula os comprimidos de Lamivudina + Zidovudina com alguma água.

Para doentes que sejam incapazes de engolir comprimidos, os comprimidos podem ser esmagados e adicionados a uma pequena quantidade de alimentos semissólidos ou líquidos, devendo a totalidade dessa mistura ser consumida imediatamente.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Lamivudina e à Zidovudina.
A zidovudina está contra-indicada em doentes com número de neutrófilos anormalmente baixo (< 0,75x109/l) ou níveis de hemoglobina anormalmente baixos (< 7,5 g/dl ou 4,65 mmol/l), pelo que lamivudina + zidovudina está contra-indicado nestes doentes
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Foram notificadas reacções adversas durante o tratamento da infecção VIH com lamivudina e zidovudina, em separado ou em associação.

Para muitos destes efeitos não é claro se estão relacionados com lamivudina, zidovudina ou com a grande variedade de medicamentos utilizados no tratamento da infecção VIH, ou se são o resultado do processo da doença subjacente.

Como Lamivudina + Zidovudina contém lamivudina e zidovudina, pode esperar-se o tipo e gravidade das reacções adversas associadas a cada um dos dois compostos isoladamente.

Não há evidência de toxicidade adicional após administração concomitante dos dois compostos.

Foram notificados casos de acidose láctica, por vezes fatais, normalmente associada com hepatomegalia grave e esteatose hepática, com a utilização de análogos de nucleósido.

A terapêutica de associação anti-retrovírica foi associada à redistribuição do tecido adiposo corporal (lipodistrofia) em doentes infectados pelo VIH, incluindo a perda da camada adiposa subcutânea periférica e facial, aumento de tecido adiposo intra-abdominal e visceral, hipertrofia mamária e acumulação de gordura dorsocervical (nuca de búfalo).

A terapêutica de associação anti-retrovírica foi associada a alterações metabólicas, tais como hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, resistência à insulina, hiperglicemia e Hiperlactacidemia.

Em doentes infectados pelo VIH com deficiência imunológica grave à data de início da terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), pode ocorrer uma reacção inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais.

Foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes com factores de risco identificados, doença por VIH avançada ou exposição prolongada a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC).

A sua frequência é desconhecida.

Lamivudina:

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Pouco frequentes: Neutropenia e anemia (ambas ocasionalmente graves), trombocitopenia
Muito raros: Aplasia pura a células vermelhas

Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: Cefaleias, insónias
Muito raros: Neuropatia periférica (ou parestesia)

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Frequentes: Tosse, sintomas nasais

Doenças gastrointestinais:
Frequentes: Náuseas, vómitos, dor abdominal ou cólicas, diarreia
Raros: Pancreatite, aumento da amilase sérica

Afecções hepatobiliares:
Pouco frequentes: Aumento transitório das enzimas hepáticas (AST, ALT)
Raros: Hepatite

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas:
Frequentes: Erupções cutâneas, alopecia
Raros: Angioedema

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Frequentes: Artralgia, alterações musculares
Raros: Rabdomiólise

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes: Fadiga, mal-estar geral, febre

Zidovudina:
O perfil de reacções adversas parece ser semelhante em adultos e adolescentes.

As reacções adversas mais graves incluem anemia (a qual pode requerer transfusão), neutropenia e leucopenia, as quais ocorrem mais frequentemente com doses elevadas (1200-1500 mg por dia) e em doentes com infecção VIH avançada (especialmente quando a reserva da medula óssea é pobre antes do tratamento) e especialmente em doentes com valores de CD4 inferiores a 100/mm³.

A incidência de neutropenia foi também aumentada nos doentes cujo número de neutrófilos, níveis de hemoglobina e níveis séricos de vitamina B12 eram baixos no início da terapêutica com zidovudina.

Doenças do sangue e do sistema linfático:
Frequentes: Neutropenia e leucopenia, anemia
Pouco frequentes: Trombocitopenia e pancitopenia (com hipoplasia medular)
Raros: Aplasia pura a células vermelhas
Muito raros: Anemia aplástica

Doenças do metabolismo e da nutrição:
Raros: Acidose láctica na ausência de hipoxemia, anorexia

Perturbações do foro psiquiátrico:
Raros: Ansiedade e depressão

Doenças do sistema nervoso:
Muito frequentes:
Frequentes: Cefaleias
Vertigens
Raros: Insónia, parestesias, sonolência, perda de acuidade mental, convulsões

Cardiopatias:
Raros: Cardiomiopatia

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Pouco frequentes: Dispneia
Raros: Tosse

Doenças gastrointestinais:
Muito frequentes: Náuseas
Frequentes: Vómitos, dor abdominal e diarreia
Pouco frequentes: Flatulência
Raros: Pigmentação da mucosa oral, alteração do paladar e dispepsia.

Afecções hepatobiliares:
Frequentes: Aumento sérico das enzimas hepáticas e da bilirrubina
Raros: Distúrbios hepáticos, tais como hepatomegalia grave com esteatose

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Pouco frequentes: Erupções cutâneas e prurido
Raros: Pigmentação da pele e unhas, urticária e sudação

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos:
Frequentes: Mialgia
Pouco frequentes: Miopatia

Doenças renais e urinárias:
Raros: Frequência urinária

Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Raros: Ginecomastia

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Frequentes: Mal-estar geral
Pouco frequentes: Febre, dor generalizada e astenia
Raros: Calafrios, dor no peito e síndrome tipo influenza

A informação proveniente de ensaios controlados por placebo e de ensaios abertos, sugere que a incidência de náuseas e outros efeitos adversos frequentemente notificados, diminui consistentemente durante as primeiras semanas de terapêutica com zidovudina.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Lamivudina + Zidovudina e medicamentos semelhantes podem causar efeitos secundários nos bebés em gestação.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:As mulheres que são VIH positivas não devem amamentar porque a infecção pelo VIH pode ser transmitida ao bebé através do leite materno.
Condução
Condução
Condução:Lamivudina + Zidovudina pode provocar tonturas e outros efeitos secundários que o tornam menos alerta. Não conduza nem utilize máquinas a menos que se sinta bem.
Precauções Gerais
Não existem advertências e precauções adicionais relevantes para a associação lamivudina + zidovudina.

Recomenda-se a administração de formulações separadas de lamivudina e de zidovudina nos casos em que é necessário ajuste da dose.

Nestes casos, o médico deverá recorrer à informação de prescrição individual destes medicamentos.

O uso concomitante de estavudina com zidovudina deve ser evitado.

Infeções oportunistas: Os doentes sob tratamento com lamivudina + zidovudina, ou qualquer outra terapêutica anti-retrovírica, podem continuar a desenvolver infecções oportunistas e outras complicações relacionadas com a infecção VIH.

Devem por isso manter-se sob cuidadosa observação clínica por médicos experientes no tratamento da infecção VIH.

Transmissão do VIH: Os doentes devem ser alertados de que a terapêutica anti-retrovírica corrente, incluindo lamivudina + zidovudina, não demonstrou prevenir o risco de transmissão do VIH a outros, por contacto sexual ou contaminação com sangue.

Devem continuar a tomar as precauções adequadas.

Reacções adversas hematológicas: nos doentes sob tratamento com zidovudina pode ocorrer anemia, neutropenia e leucopenia (geralmente secundária à neutropenia).

Estas reacções observaram-se mais frequentemente com as doses mais elevadas (1200-1500 mg por dia) e nos doentes com compromisso prévio da medula óssea no início do tratamento, particularmente com infecção VIH avançada.

Portanto, os parâmetros hematológicos devem ser cuidadosamente monitorizados em doentes a tomar lamivudina + zidovudina.

Estes efeitos hematológicos não são usualmente observados antes de quatro a seis semanas de tratamento.

Nos doentes com infecção VIH avançada sintomática, recomenda-se geralmente a realização de análises sanguíneas, no mínimo, de duas em duas semanas, durante os primeiros três meses de terapêutica e mensalmente, findo este período.

Em doentes com infecção VIH precoce, as reacções hematológicas adversas são pouco frequentes.

As análises sanguíneas poderão ser efectuadas com menos frequência, por exemplo mensalmente, ou de 3 em 3 meses, dependendo do estado geral do doente.

Também pode ser necessário o ajuste da dose de zidovudina, caso ocorra anemia grave ou mielodepressão, durante o tratamento com lamivudina + zidovudina, ou em doentes com compromisso pré-existente da medula óssea, por exemplo hemoglobina < 9 g/dl (5,59 mmol/l) ou número de neutrófilos <1,0x109/l.

Como não é possível ajustar a dose de Lamivudina + Zidovudina, devem utilizar-se formulações separadas de zidovudina e de lamivudina.

O médico deverá recorrer à informação de prescrição individual destes medicamentos.

Pancreatite: ocorreram raramente casos de pancreatite em doentes tratados com lamivudina e zidovudina.

No entanto, não está esclarecido se estes casos foram devidos ao tratamento com anti-retrovíricos ou à infecção VIH subjacente.

O tratamento com lamivudina + zidovudina deve ser suspenso imediatamente se surgirem sinais clínicos, sintomas ou anomalias laboratoriais sugestivas de pancreatite.

Acidose láctica: foram notificados casos de acidose láctica geralmente associados ahepatomegalia e esteatose hepática, com a utilização de análogos de nucleósidos.
Ossintomas precoces (hiperlactatemia sintomática) incluem: sintomas digestivos benignos(náuseas, vómitos e dor abdominal), mal-estar não específico, perdas de peso e apetite,sintomas respiratórios (respiração rápida e/ou profunda) ou sintomas neurológicos(incluindo fraqueza motora).
A acidose láctica conduz a uma elevada taxa de mortalidade e pode estar associada apancreatite, falência hepática ou falência renal.
Geralmente a acidose láctica ocorreu poucos a vários meses após início do tratamento.
O tratamento com análogos de nucleósidos deve ser descontinuado caso ocorra hiperlactatemia sintomática e acidose láctica/metabólica, hepatomegalia progressiva ouum aumento rápido dos níveis de transaminases.
Deve tomar-se precaução especial na administração de análogos de nucleósidos aqualquer doente (particularmente mulheres obesas) com hepatomegalia, hepatite ououtros factores de risco conhecidos para doença hepática e esteatose hepática (incluindoadministração de alguns fármacos e álcool).
Os doentes co-infectados com hepatite C etratados com interferão alfa e ribavirina podem constituir um grupo especial de risco.
Devem ser seguidos cuidadosamente os doentes de maior risco.

Disfunção mitocondrial: Os análogos dos nucleósidos e nucleótidos demonstraram causar, in vitro e in vivo, lesões mitocondriais de grau variável.

Existem notificações de disfunção mitocondrial em lactentes VIH negativos, expostos in utero e/ou após o nascimento a análogos dos nucleósidos.

Os principais acontecimentos adversos notificados são:
Afecções hematológicas (anemia, neutropenia), transtornos metabólicos (hiperlactatemia, hiperlipasemia).

Estes acontecimentos são geralmente transitórios.

Foram notificadas algumas Afecções neurológicas de início tardio (hipertonia, convulsões, comportamento anormal).

Desconhece-se até ao momento se as Afecções neurológicas são transitórias ou permanentes.

Qualquer criança exposta in utero a análogos dos nucleósidos e nucleótidos, mesmo as crianças VIH negativas, deverá ter seguimento clínico e laboratorial e, em caso de sinais ou sintomas relevantes, deve ser investigada quanto à possibilidade de disfunção mitocondrial.

Estes resultados não alteram as recomendações nacionais actuais quanto à utilização de terapêutica anti-retrovírica em mulheres grávidas, para prevenir a transmissão vertical do VIH.

Lipodistrofia: A terapêutica de associação anti-retrovírica foi associada com a redistribuição do tecido adiposo corporal (lipodistrofia) em doentes infectados pelo VIH.

As consequências a longo prazo deste efeito são actualmente desconhecidas.

O conhecimento sobre o mecanismo é incompleto.

Foi colocada a hipótese de existir uma relação entre a lipomatose visceral, os inibidores da protease (IPs), a lipoatrofia e os nucleósidos inibidores da transcriptase reversa (ITRNs).

Um risco acrescido de lipodistrofia foi associado com factores individuais, tais como a idade avançada, e com factores relacionados com o fármaco, como a longa duração da terapêutica anti-retrovírica e as alterações metabólicas associadas.

O exame clínico deve incluir a avaliação dos sinais físicos da redistribuição do tecido adiposo.

Deverá considerar-se a medição dos níveis de lípidos séricos e da glicémia em jejum.

As alterações lipídicas devem ser tratadas de modo clinicamente apropriado.

Síndrome de Reactivação Imunológica: Em doentes infectados pelo VIH com deficiência imunológica grave à data da instituição da terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), pode ocorrer uma reacção inflamatória a infecções oportunistas assintomáticas ou residuais e causar várias situações clínicas graves, ou o agravamento dos sintomas.

Tipicamente, estas reacções foram observadas durante as primeiras semanas ou meses após início da TARC.

São exemplos relevantes a retinite por citomegalovírus, as infecções micobacterianas generalizadas e/ou focais e a Pneumocystis jiroveci pneumonia (antigamente conhecido por Pneumocystis carinii pneumonia).

Qualquer sintoma de inflamação deve ser avaliado e, quando necessário, instituído o tratamento.

Doença hepática: Caso a lamivudina esteja a ser utilizada concomitantemente para o tratamento do VIH e VHB, está disponível informação adicional sobre a utilização da lamivudina no tratamento da hepatite B no RCM da lamivudina.

A segurança e a eficácia da zidovudina não foram estabelecidas em doentes com disfunção hepática significativa subjacente.

Os doentes com hepatite B ou C crónica e tratados com terapêutica de associação anti-retrovírica têm um risco acrescido de acontecimentos adversos hepáticos graves e potencialmente fatais.

No caso de terapêutica concomitante antivírica para a hepatite B ou C, consultar a informação relevante para estes medicamentos.

Caso lamivudina + zidovudina seja descontinuado em doentes co-infectados pelo vírus da hepatite B, recomenda-se monitorização periódica dos testes da função hepática e dos marcadores de replicação do VHB durante 4 meses, uma vez que a interrupção da lamivudina pode resultar em exacerbação aguda da hepatite.

Os doentes com disfunção hepática pré-existente, incluindo hepatite crónica activa têm um aumento da frequência de anomalias da função hepática durante a terapêutica de associação anti-retrovírica, e devem ser monitorizados de acordo com a prática padronizada.

Se se verificar nestes doentes um agravamento da doença hepática, deverá ser considerada a interrupção ou descontinuação do tratamento.

Doentes co-infectados com o vírus da hepatite C: O uso concomitante de ribavirina com zidovudina não está recomendado devido a um aumento de risco de anemia.

Osteonecrose: Foram notificados casos de osteonecrose, particularmente em doentes comdoença por VIH avançada e/ou exposição prolongada a terapêutica anti-retroviral combinada (TARC), apesar da etiologia ser considerada multifatorial (incluindo autilização de corticosteróides, o consumo de álcool, a imunossupressão grave, um índice de massa corporal aumentado).

Os doentes devem ser instruídos a procurar aconselhamento médico caso sintam mal-estar e dor articular, rigidez articular ou dificuldade de movimentos.

Lamivudina + zidovudina não deve ser tomado com quaisquer outros medicamentos que contenham lamivudina ou com medicamentos que contenham emtricitabina.
Cuidados com a Dieta
Lamivudina + Zidovudina pode ser administrado com ou sem alimentos.
Terapêutica Interrompida
Se se esqueceu de tomar uma dose, deve tomá-la assim que se lembrar.
Depois, continue o seu tratamento como anteriormente.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 30°C.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Lamivudina + Zidovudina Didanosina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Didanosina/Lamivudina: interacção não estudada. Didanosina/Zidovudina: interacção não estudada. Não é necessário ajuste de dose. - Didanosina
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Zidovudina Estavudina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Estavudina/Lamivudina: interacção não estudada. Estavudina /Zidovudina: Antagonismo in vitro da actividade anti-VIH entre a estavudina e a zidovudina pode resultar em eficácia reduzida de ambos os fármacos. Combinação não recomendada. - Estavudina
Consultar informação actualizada

Lamivudina + Zidovudina Atovaquona

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Atovaquona/Lamivudina: interacção não estudada. Atovaquona/Zidovudina (750 mg duas vezes dia com alimentos/200 mg três vezes dia): Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. - Atovaquona
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Claritromicina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Claritromicina/Lamivudina: Administração separada de Lamivudina + Zidovudina e claritromicina por pelo menos 2horas. Claritromicina/Zidovudina (500 mg duas vezes dia/100 mg cada 4 horas): Administração separada de Lamivudina + Zidovudina e claritromicina por pelo menos 2horas. - Claritromicina
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Zidovudina Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Trimetoprim/sulfametoxazol: Não é necessário ajuste de dose de Lamivudina + Zidovudina, exceto se o doente tiver compromisso renal. Quando a administração concomitante com cotrimoxazol é justificada, os doentes devem ser monitorizados clinicamente. Doses elevadas de trimetoprim/sulfametoxazol para o tratamento da pneumonia a Pneumocystis jirovecii (PCP) e da toxoplasmose não foram estudadas e devem ser evitadas Doses elevadas de trimetoprim/sulfametoxazol para o tratamento da pneumonia a Pneumocystis jirovecii (PCP) e da toxoplasmose não foram estudadas e devem ser evitadas. Trimetoprim/sulfametoxazol: interacção não estudada. Não é necessário ajuste de dose de Lamivudina + Zidovudina, exceto se o doente tiver compromisso renal. Doses elevadas de trimetoprim/sulfametoxazol para o tratamento da pneumonia a Pneumocystis jirovecii (PCP) e da toxoplasmose não foram estudadas e devem ser evitadas. - Sulfametoxazol + Trimetoprim (cotrimoxazol)
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Trimetoprim

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: (Cotrimoxazol)/Lamivudina (160 mg/800 mg uma vez dia por 5 dias/300 mg dose única): Não é necessário ajuste de dose de Lamivudina / Zidovudina, exceto se o doente tiver compromisso renal. Quando a administração concomitante com cotrimoxazol é justificada, os doentes devem ser monitorizados clinicamente. (Cotrimoxazol)/Zidovudina: Não é necessário ajuste de dose de Lamivudina + Zidovudina, exceto se o doente tiver compromisso renal. Quando a administração concomitante com cotrimoxazol é justificada, os doentes devem ser monitorizados clinicamente. O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. Dados limitados de ensaios clínicos não indicam um risco significativamente aumentado de reacções adversas à zidovudina com cotrimoxazol. - Trimetoprim
Sem efeito descrito

Lamivudina + Zidovudina Fluconazol

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Fluconazol/Lamivudina: interacção não estudada. Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. Fluconazol/Zidovudina (400 mg uma vez dia/200 mg três vezes dia): Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. - Fluconazol
Consultar informação actualizada

Lamivudina + Zidovudina Rifampicina (rifampina)

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Rifampicina/Lamivudina: interacção não estudada. Informação insuficiente para recomendar ajuste de dose. Rifampicina/Zidovudina (600 mg uma vez dia/200 mg três vezes dia): Informação insuficiente para recomendar ajuste de dose. - Rifampicina (rifampina)
Consultar informação actualizada

Lamivudina + Zidovudina Fenobarbital

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Fenobarbital/Lamivudina: interacção não estudada. Informação insuficiente para recomendar ajuste de dose. Fenobarbital/Zidovudina: interacção não estudada. Potencial para diminuir ligeiramente as concentrações plasmáticas de zidovudina através da indução da UGT. Informação insuficiente para recomendar ajuste de dose. - Fenobarbital
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Fenitoína

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Fenitoína/Lamivudina: interacção não estudada. Monitorizar as concentrações de fenitoína. Fenitoína/Zidovudina: Monitorizar as concentrações de fenitoína. - Fenitoína
Consultar informação actualizada

Lamivudina + Zidovudina Ácido Valpróico (Valproato de sódio)

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Ácido valpróico/Lamivudina: interacção não estudada. Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. Ácido valpróico/Zidovudina (250 mg ou 500 mg três vezes dia/100 mg três vezes dia): Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Sem efeito descrito

Lamivudina + Zidovudina Ranitidina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Ranitidina/Lamivudina: interacção não estudada. Improvável uma interacção clinicamente significativa. A ranitidina é eliminada apenas em parte pelo sistema renal de transporte catiónico orgânico. Não é necessário ajuste de dose. Ranitidina/Zidovudina: interacção não estudada. Não é necessário ajuste de dose. - Ranitidina
Sem efeito descrito

Lamivudina + Zidovudina Cimetidina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Cimetidina/Lamivudina: interacção não estudada. Improvável uma interacção clinicamente significativa. A cimetidina é eliminada apenas em parte pelo sistema renal de transporte catiónico orgânico. Não é necessário ajuste de dose. Cimetidina/Zidovudina: interacção não estudada. Não é necessário ajuste de dose. - Cimetidina
Sem efeito descrito

Lamivudina + Zidovudina Metadona

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Metadona/Lamivudina: interacção não estudada. Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. Improvável ajuste de dose de metadona na maioria dos doentes; ocasionalmente pode ser necessária nova titulação da metadona. Metadona/Zidovudina (30 a 90 mg uma vez dia/200 mg cada 4 horas): Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. Improvável ajuste de dose de metadona na maioria dos doentes; ocasionalmente pode ser necessária nova titulação da metadona. - Metadona
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Probenecida

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Probenecida/Lamivudina: interacção não estudada. Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. Probenecida/Zidovudina (500 mg quatro vezes dia/2mg/kg três vezes dia): Dada a pouca informação disponível desconhece-se o significado clínico. Monitorizar sinais de toxicidade da zidovudina. - Probenecida
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Zidovudina Ribavirina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Foi notificada exacerbação da anemia devida à ribavirina quando a zidovudina é parte do regime utilizado para tratar o VIH, embora o mecanismo exato permaneça por esclarecer. O uso concomitante de ribavirina com zidovudina não é recomendado devido a um risco aumentado de anemia. Deve ser considerada a substituição da zidovudina num regime de terapêutica antirretroviral combinada se este já estiver estabelecido. Isto será particularmente importante em doentes com história conhecida de anemia induzida pela zidovudina. - Ribavirina
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Nefrotóxicos

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Nefrotóxicos
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Mielossupressores

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Mielossupressores
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Pentamidina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Pentamidina
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Dapsona

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Dapsona
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Pirimetamina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Pirimetamina
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Anfotericina B

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Anfotericina B
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Flucitosina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Flucitosina
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Ganciclovir

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Ganciclovir
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Vincristina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Vincristina
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Vinblastina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Vinblastina
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Doxorrubicina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: O tratamento concomitante, especialmente terapêutica aguda, com medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou mielosupressores (e.x. pentamidina sistémica, dapsona, pirimetamina, cotrimoxazol, anfotericina, flucitosina, ganciclovir, interferão, vincristina, vinblastina e doxorrubicina) também pode aumentar o risco de reacções adversas à zidovudina. Se for necessária terapêutica concomitante com lamivudina / zidovudina e qualquer um destes medicamentos então deve ser tida atenção adicional em monitorizar a função renal e os parâmetros hematológicos e, se necessário, a dose de um ou mais dos agentes deve ser reduzida. - Doxorrubicina
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Zidovudina Zidovudina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Estavudina/Lamivudina: interacção não estudada. Estavudina /Zidovudina: Antagonismo in vitro da actividade anti-VIH entre a estavudina e a zidovudina pode resultar em eficácia reduzida de ambos os fármacos. Combinação não recomendada. - Zidovudina
Não recomendado/Evitar

Lamivudina + Zidovudina Lamivudina

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Estavudina/Lamivudina: interacção não estudada. Estavudina /Zidovudina: Antagonismo in vitro da actividade anti-VIH entre a estavudina e a zidovudina pode resultar em eficácia reduzida de ambos os fármacos. Combinação não recomendada. - Lamivudina
Sem efeito descrito

Indinavir Lamivudina + Zidovudina

Observações: n.d.
Interacções: INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANTI-INFECCIOSOS: Antirretrovirais: NRTIs: Zidovudina 200 mg TID (Indinavir 1.000 mg TID) Indinavir e NRTIs podem ser administrados concomitantemente sem ajuste posológico Zidovudina/Lamivudina 200/150 mg TID (Indinavir 800 mg TID) Indinavir e NRTIs podem ser administrados concomitantemente sem ajuste posológico. - Lamivudina + Zidovudina
Sem significado Clínico

Maraviroc Lamivudina + Zidovudina

Observações: n.d.
Interacções: Estudos em microssomas hepáticos humanos e sistemas enzimáticos recombinantes demonstraram que maraviroc não inibe nenhuma das principais enzimas do P450, em concentrações clinicamente relevantes (CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4). O maraviroc não teve efeito clinicamente relevante na farmacocinética de midazolam, Contraceptivos orais de etinilestradiol e levonorgestrel, ou na razão de 6β-hidroxicortisol/cortisol urinário, sugerindo não existir inibição ou indução da CYP3A4 in vivo. Com exposições mais elevadas de maraviroc não se pode excluir a potencial inibição de CYP2D6. O potencial de maraviroc para afectar a farmacocinética de medicamentos administrados concomitantemente é baixa, com base na informação in vitro e clínica. A depuração renal contribui para, aproximadamente, 23% do total da depuração do maraviroc quando este é administrado sem inibidores da CYP3A4. Uma vez que ambos os processos activo e passivo estão envolvidos, existe potencial para competição para a eliminação com outras substâncias activas eliminadas por via urinária. No entanto, a co-administração de maraviroc com tenofovir (substrato para eliminação renal) e cotrimoxazol (contém trimetoprim, um inibidor do transporte de catiões ao nível renal), não demonstrou efeito na farmacocinética do maraviroc. Adicionalmente, a administração concomitante de maraviroc com lamivudina/zidovudina demonstrou que o maraviroc não teve efeito na farmacocinética da lamivudina (excretada principalmente por via renal) ou zidovudina (metabolismo não dependente do P450 e depuração renal). In vitro, maraviroc inibe a glicoproteína-P (IC50 é de 183 μM). Contudo, in vivo, maraviroc não afecta significativamente a farmacocinética da digoxina. Não se pode excluir que maraviroc possa aumentar a exposição ao substrato da glicoproteína-P dabigatrano etexilato. - Lamivudina + Zidovudina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Lamivudina + Zidovudina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Lamivudina + Zidovudina e medicamentos semelhantes podem causar efeitos secundários nos bebés em gestação.

Se engravidar enquanto estiver a tomar Lamivudina + Zidovudina, o seu bebé pode ser monitorizado (incluindo testes ao sangue) para garantir que se está a desenvolver normalmente.

As crianças cujas mães tomaram NRTIs (medicamentos semelhantes a Lamivudina + Zidovudina) durante a gravidez, tiveram um risco reduzido de ser infectadas pelo VIH.

Este benefício é maior do que o risco de ter efeitos colaterais.

As mulheres que são VIH positivas não devem amamentar porque a infecção pelo VIH pode ser transmitida ao bebé através do leite materno.

Lamivudina + Zidovudina pode provocar tonturas e outros efeitos secundários que o tornam menos alerta.

Não conduza nem utilize máquinas a menos que se sinta bem.

A infecção pelo VIH é transmitida por contacto sexual com alguém que tem a infecção, ou por transfusão de sangue infectado (por exemplo, através da partilha de agulhas de injecção).

Lamivudina + Zidovudina não o impedirá de transmitir a infecção pelo VIH a outras pessoas.

Para proteger as outras pessoas de ficarem infectadas com VIH:
Utilize um preservativo quando tiver relações sexuais orais ou com penetração.
Não arrisque transfusões de sangue – por exemplo, não partilhe agulhas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 28 de Janeiro de 2022