Isoflurano

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
O Isoflurano é um anestésico de inalação estável e não inflamável.
É um líquido transparente e incolor e não contém quaisquer estabilizantes ou bacteriostáticos.
Usos comuns
Isoflurano é indicado para indução e manutenção da anestesia geral em todos os atos cirúrgicos e exames médicos que necessitem de um estado de anestesia.
Isoflurano pode ser usado em recém-nascidos e crianças com menos de 2 anos de idade.
Tipo
Molécula pequena.
História
O isoflurano foi aprovado para uso médico nos Estados Unidos em 1979.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Para a indução e manutenção da anestesia geral.
Classificação CFT

2.1 : Anestésicos gerais

Mecanismo De Acção
A indução e especialmente a recuperação após a anestesia são rápidas.

Embora o forte aroma possa limitar a velocidade de indução, não parece estimular salivação excessiva e secreções traqueobronquiais.

Os reflexos faríngeos e laríngeos diminuem rapidamente.

O nível de anestesia pode mudar rapidamente com Isoflurano.

O ritmo cardíaco permanece estável.

A respiração espontânea apresenta depressão segundo o nível da anestesia e deve ser cuidadosamente monitorizada, e suportada quando necessário.

Durante a indução verifica-se uma diminuição na pressão sanguínea, que normaliza com a estimulação cirúrgica.

A pressão sanguínea tende a diminuir durante a manutenção proporcionalmente à profundidade da anestesia, mas o ritmo cardíaco permanece estável. Com uma respiração controlada e PaCO2 normal, o débito cardíaco tende a manter-se fundamentalmente através de uma elevação no ritmo cardíaco que compensa a redução do volume sistólico, apesar do aumento da profundidade da anestesia.

A hipercapnia que acompanha a respiração espontânea, pode posteriormente aumentar o ritmo cardíaco e o débito cardíaco acima dos níveis normais no estado de vigília.

O fluxo sanguíneo cerebral permanece inalterado durante uma anestesia ligeira com Isoflurano, mas tende a aumentar nos níveis mais profundos de anestesia.

O aumento da pressão no líquido cefalorraquidiano pode ser prevenido ou invertido hiperventilando o doente antes ou durante a anestesia.

As alterações no EEG e as convulsões são muito raras com o Isoflurano.

Geralmente, o EEG que se obtém com Isoflurano é semelhante ao que se observa com outros anestésicos inalatórios.

O Isoflurano parece sensibilizar menos o miocárdio para a adrenalina do que o enflurano.

Dados limitados sugerem que a infiltração subcutânea até 50 ml de uma solução de adrenalina 1:200.000 não induz arritmias ventriculares nos doentes anestesiados com Isoflurano.

O relaxamento muscular pode ser adequado para algumas intervenções intra-abdominais com níveis normais de anestesia, mas se forem necessários maiores relaxamentos devem ser utilizadas pequenas doses de um relaxante muscular intravenoso.
Posologia Orientativa
Deverão usar-se vaporizadores especificamente calibrados para o Isoflurano de modo a que a concentração de anestésico administrada possa ser devidamente controlada.

Anestesia Geral:
Os valores de CAM (Concentração Alveolar Mínima) para o Isoflurano diminuem com a idade, diminuindo de uma média em oxigénio de 1,28% no grupo etário dos vinte anos para 1,15% no grupo etário dos quarenta anos e para 1,05% no grupo etário dos sessenta anos.

A CAM (Concentração Alveolar Mínima) do Isoflurano em oxigénio para os recém-nascidos é 1,6%, para as crianças com idades compreendidas entre 1 mês e 6 meses é 1,87%, e para as crianças com idades compreendidas entre 6 e 12 meses é 1,80%.

A premedicação deverá ser adaptada às necessidades individuais de cada doente, devendo ter em conta o efeito respiratório depressivo do Isoflurano.

Se desejável, pode encarar-se o emprego de anticolinérgicos.

Indução:
Geralmente é administrado um barbitúrico de curta acção ou outro fármaco de indução intravenosa, seguido da inalação da mistura de Isoflurano.

Alternativamente, pode usar-se:
Isoflurano com oxigénio simples, ou com uma mistura de oxigénio/óxido nitroso.

Recomenda-se que a indução com Isoflurano seja iniciada numa concentração a 0,5%.

Concentrações de 1,5 a 3,0% de Isoflurano produzem usualmente anestesia cirúrgica ao fim de 7 a 10 minutos.

Manutenção: Planos cirúrgicos de anestesia podem ser mantidos com concentrações de 1,0 a 2,5% de Isoflurano em misturas de oxigénio/óxido nitroso.

Concentrações adicionais de 0,5 a 1,0% de Isoflurano podem ser necessárias, nos casos em que o Isoflurano seja administrado apenas com oxigénio.

Se for necessário um maior relaxamento muscular podem utilizar-se doses suplementares de mio-relaxantes.
Administração
Via inalatória.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Isoflurano ou a outros anestésicos halogenados.
É contra-indicado em doentes com susceptibilidade genética, conhecida ou suspeita, para hipertermia maligna.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Doenças do sistema imunitário:
Desconhecidas: Reacção anafiláctica, Hipersensibilidade.

Cardiopatias:
Desconhecida: Arritmia.

Vasculopatias:
Desconhecida: Hipotensão.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Desconhecida: Broncoespasmo, Dispneia, Respiração asmática, Depressão respiratória.

Doenças gastrointestinais:
Desconhecida: Oclusão intestinal, Vómitos, Náuseas.

Afecções hepatobiliares:
Desconhecida: Necrose hepática, Lesão hepatocelular.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Desconhecida: Edema da face, Dermatite de contacto, Erupção cutânea.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Desconhecida: Hipertermia maligna, Dor no peito, Arrepios.

Exames complementares de diagnóstico:
Desconhecida: Elevação do número de leucócitos.

As reacções adversas verificadas com a administração do Isoflurano são geralmente extensões dependentes da dose dos efeitos farmacofisiológicos.

O Isoflurano potencia o efeito relaxante muscular de todos os relaxantes musculares, principalmente os não despolarizantes, e a CAM (concentração alveolar mínima) é diminuída pela administração concomitante de N2O em adultos.

Foram recebidas notificações raras de hipersensibilidade (incluindo dermatite de contacto, erupção cutânea, dispneia, respiração asmática, dor no peito, edema da face ou reacção anafiláctica), especialmente em associação com exposição ocupacional a longo prazo aos anestésicos inalatórios, incluindo o isoflurano.

Estas reacções foram confirmadas por testes clínicos (por ex. estimulação com metacolina).

No entanto, a etiologia das reacções anafilácticas descritas durante a exposição à anestesia inalatória é pouco clara devido à exposição a múltiplos fármacos concomitantes, alguns dos quais são conhecidos por causarem essas reacções.

Durante e após a anestesia com Isoflurano podem ocorrer níveis minimamente elevados de fluoretos inorgânicos no soro devido à biodegradação do fármaco.

É pouco provável que níveis baixos de fluoretos inorgânicos no soro (média de 4,4 μ mol/l num estudo) possam causar toxicidade renal, porque estes se encontram bastante abaixo dos limites nos níveis propostos para a toxicidade renal.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O Isoflurano só deve ser usado na gravidez se o benefício prevalecer sobre o potencial risco.
Condução
Condução
Condução:Este medicamento pode ter influência na condução e utilização de máquinas. O doente não deve conduzir ou utilizar máquinas durante pelo menos 24 horas após a anestesia com isoflurano. Os doentes devem ser prevenidos de que durante 2-4 dias após a anestesia com isoflurano, poderá observar-se interferência na realização de tarefas que requeiram alerta mental, como por exemplo a utilização de máquinas perigosas ou condução de veículos. Tal como acontece com outros anestésicos, pequenas alterações no humor e sintomas podem persistir até 6 dias após a administração.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Dado que muitos fármacos são excretados pelo leite humano, deve ter-se em atenção este facto quando o Isoflurano for administrado a mães que amamentem.
Precauções Gerais
O Isoflurano aumenta o fluxo sanguíneo cerebral em níveis de anestesia mais profundos.

Pode verificar-se um aumento transitório na pressão do líquido cefalorraquidiano, que é totalmente reversível com hiperventilação.

É possível que sejam observados menos efeitos cerebrais pós-operatórios com o Isoflurano do que após anestesia comparável.

Dado que os níveis da anestesia podem ser alterados fácil e rapidamente, devem ser apenas usados vaporizadores que produzam concentrações e velocidades de fluxo previsíveis.

A hipotensão e a depressão respiratória aumentam com a profundidade da anestesia.

Aumento da perda de sangue, comparável à observada com o halotano, tem sido verificado em doentes submetidas a curetagem uterina.

Foram descritos casos isolados de aumento de carboxihemoglobina com o uso de anestésicos inalatórios halogenados com uma componente CF2H (como, por exemplo, desflurano, enflurano e isoflurano).

Em presença de absorventes normalmente hidratados não se produzem quaisquer concentrações clinicamente significativas de monóxido de carbono.

Deverão seguir-se cuidadosamente as instruções dos fabricantes para os absorventes de CO2.

Foram descritos casos raros de calor extremo, fumo e/ou fogo espontâneo no aparelho de anestesia durante a administração da anestesia geral com fármacos desta classe, quando utilizados em associação com absorventes de CO2 secos, especialmente aqueles que contêm hidróxido de potássio (por ex. Baralyme).

Quando existe suspeita de que o absorvente de CO2 possa ter secado, este deve ser substituído antes da administração de Isoflurano.

O indicador de cor da maioria dos absorventes de CO2 não altera forçosamente como um resultado da secagem.

Por conseguinte, a ausência de alteração significativa na cor não deve ser considerada como garantia de uma hidratação adequada.

Os absorventes de CO2 devem ser substituídos por rotina, independentemente do estado do indicador de cor.

Precauções gerais: Como com qualquer anestésico geral potente, o Isoflurano só deve ser administrado em meio hospitalar adequado e por médicos devidamente treinados na sua utilização; os meios de reanimação cardio-respiratória e de suporte avançado de vida devem estar imediatamente disponíveis.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 25°C.
Produto volátil.
Evitar exposição a temperaturas elevadas.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dexmedetomidina Isoflurano

Observações: Os estudos de interacção foram realizados apenas em adultos. A inibição das enzimas CYP, incluindo a CYP2B6, pela dexmedetomidina tem sido estudada em incubações com microssomas hepáticos humanos. Estudos in vitro sugerem que existe potencial de interacção in vivo entre a dexmedetomidina e substratos metabolizados predominantemente pela CYP2B6. A indução da dexmedetomidina in vitro foi observada nos CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP3A4, e a indução in vivo não pode ser excluída. O significado clínico é desconhecido.
Interacções: É provável que a administração concomitante de dexmedetomidina com anestésicos, sedativos, hipnóticos e opioides leve a uma potenciação dos efeitos. Estudos específicos confirmaram estes efeitos com isoflurano, propofol, alfentanilo e midazolam. Não foram demonstradas interacções farmacocinéticas entre a dexmedetomidina e o isoflurano, propofol, alfentanilo e midazolam. No entanto, devido a possíveis interacções farmacodinâmicas, quando administrados concomitantemente com dexmedetomidina, pode ser necessário reduzir a dose de dexmedetomidina ou do anestésico, sedativo, hipnótico ou opioide concomitante. - Isoflurano
Sem efeito descrito

Parecoxib Isoflurano

Observações: O parecoxib é rapidamente hidrolisado no metabolito activo, valdecoxib. Os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser monitorizados cuidadosamente em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com parecoxib ou quando a dose de parecoxib é alterada. No ser humano, estudos demonstraram que o metabolismo do valdecoxib é predominantemente mediado pela via das isoenzimas CYP3A4 e 2C9. O efeito da indução enzimática não foi estudado. Não foram realizados estudos formais de interações com Anestésicos inalados.
Interacções: Em estudos de cirurgia, em que se administrou parecoxib no período pré-operatório, não se observou evidência de interacção farmacodinâmica nos doentes em que foi administrado parecoxib e agentes anestésicos inalados, óxido nítrico e isoflurano. - Isoflurano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Desflurano Isoflurano

Observações: Não foi determinado o efeito do desflurano no metabolismo de outros medicamentos.
Interacções: Comparado com a anestesia de N2O/ opiáceo as concentrações anestésicas do desflurano em equilíbrio reduzem o DE95 do suxametónio em aproximadamente 30% e o do atracúrio e do pancurónio em aproximadamente 50%. Com a excepção do vecurónio, estas doses são semelhantes para o isoflurano. O DE95 do vecurónio é 14% menor com desflurano do que com isoflurano. Adicionalmente, a recuperação do bloqueio neuromuscular é mais longa com desflurano do que com isoflurano. - Isoflurano
Potencialmente Grave

Isoflurano Cloreto de suxametónio

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de succinilcolina com agentes anestésicos inalatórios tem sido associada a elevações raras nos níveis séricos de potássio, que têm resultado em arritmias cardíacas e morte em doentes pediátricos durante o período pós-cirúrgico. - Cloreto de suxametónio
Usar com precaução

Isoflurano Relaxantes musculares

Observações: n.d.
Interacções: O Isoflurano potencia significativamente o efeito de todos os relaxantes musculares frequentemente utilizados, sendo esta acção ainda mais notória relativamente aos relaxantes musculares pertencentes ao tipo não-despolarizante. A neostigmina inverte os efeitos dos relaxantes musculares não-despolarizantes mas não tem efeito nas propriedades relaxantes do Isoflurano. Todos os relaxantes musculares usados habitualmente são compatíveis com o Isoflurano. - Relaxantes musculares
Não recomendado/Evitar

Isoflurano Isoprenalina (isoproterenol)

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Os fármacos beta-simpaticomiméticos como a isoprenalina e os fármacos alfa e beta- simpaticomiméticos como a adrenalina e noradrenalina devem ser usados com precaução durante a narcose com isoflurano, devido a um potencial risco de arritmia ventricular. - Isoprenalina (isoproterenol)
Não recomendado/Evitar

Isoflurano Simpaticomiméticos

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Os fármacos beta-simpaticomiméticos como a isoprenalina e os fármacos alfa e beta- simpaticomiméticos como a adrenalina e noradrenalina devem ser usados com precaução durante a narcose com isoflurano, devido a um potencial risco de arritmia ventricular. Associações que requerem precauções de utilização: Simpaticomiméticos de acção indireta (anfetaminas e derivados, psicoestimulantes, supressores do apetite, efedrina e derivados): Risco de hipertensão peri-operatória. Nos doentes submetidos a cirurgia eletiva, o tratamento deve idealmente ser suspenso vários dias antes da cirurgia. - Simpaticomiméticos
Não recomendado/Evitar

Isoflurano Adrenalina (epinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Os fármacos beta-simpaticomiméticos como a isoprenalina e os fármacos alfa e beta- simpaticomiméticos como a adrenalina e noradrenalina devem ser usados com precaução durante a narcose com isoflurano, devido a um potencial risco de arritmia ventricular. Associações que requerem precauções de utilização: Adrenalina, por injecção subcutânea ou gengival: Risco de arritmia ventricular grave como consequência de aumento na frequência cardíaca, embora a sensibilidade do miocárdio em relação à adrenalina seja mais baixa com o uso de isoflurano do que no caso do halotano. As reacções de compensação cardiovascular podem ser diminuídas pelos beta-bloqueantes. - Adrenalina (epinefrina)
Não recomendado/Evitar

Isoflurano Noradrenalina (Norepinefrina)

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Os fármacos beta-simpaticomiméticos como a isoprenalina e os fármacos alfa e beta- simpaticomiméticos como a adrenalina e noradrenalina devem ser usados com precaução durante a narcose com isoflurano, devido a um potencial risco de arritmia ventricular. - Noradrenalina (Norepinefrina)
Não recomendado/Evitar

Isoflurano Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Inibidores não-seletivos da MAO: Risco de crise durante a cirurgia. Recomenda-se que o tratamento deva ser suspenso 2 semanas antes da cirurgia. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Usar com precaução

Isoflurano Anfetaminas

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Simpaticomiméticos de acção indireta (anfetaminas e derivados, psicoestimulantes, supressores do apetite, efedrina e derivados): Risco de hipertensão peri-operatória. Nos doentes submetidos a cirurgia eletiva, o tratamento deve idealmente ser suspenso vários dias antes da cirurgia. - Anfetaminas
Usar com precaução

Isoflurano Psicoestimulantes

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Simpaticomiméticos de acção indireta (anfetaminas e derivados, psicoestimulantes, supressores do apetite, efedrina e derivados): Risco de hipertensão peri-operatória. Nos doentes submetidos a cirurgia eletiva, o tratamento deve idealmente ser suspenso vários dias antes da cirurgia. - Psicoestimulantes
Usar com precaução

Isoflurano Efedrina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Simpaticomiméticos de acção indireta (anfetaminas e derivados, psicoestimulantes, supressores do apetite, efedrina e derivados): Risco de hipertensão peri-operatória. Nos doentes submetidos a cirurgia eletiva, o tratamento deve idealmente ser suspenso vários dias antes da cirurgia. - Efedrina
Usar com precaução

Isoflurano Inibidores do apetite

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Simpaticomiméticos de acção indireta (anfetaminas e derivados, psicoestimulantes, supressores do apetite, efedrina e derivados): Risco de hipertensão peri-operatória. Nos doentes submetidos a cirurgia eletiva, o tratamento deve idealmente ser suspenso vários dias antes da cirurgia. - Inibidores do apetite
Usar com precaução

Isoflurano Indutores da CYP2E1

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Indutores da CYP2E1: Os medicamentos e produtos que aumentam a actividade da isoenzima CYP2E1 do citocromo P450, como a isoniazida e o álcool, podem aumentar o metabolismo do isoflurano e conduzir a aumentos significativos nas concentrações plasmáticas de fluoreto. O uso concomitante de Isoflurano e isoniazida pode aumentar o risco de potenciação dos efeitos hepatotóxicos. - Indutores da CYP2E1
Usar com precaução

Isoflurano Isoniazida

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Indutores da CYP2E1: Os medicamentos e produtos que aumentam a actividade da isoenzima CYP2E1 do citocromo P450, como a isoniazida e o álcool, podem aumentar o metabolismo do isoflurano e conduzir a aumentos significativos nas concentrações plasmáticas de fluoreto. O uso concomitante de Isoflurano e isoniazida pode aumentar o risco de potenciação dos efeitos hepatotóxicos. - Isoniazida
Usar com precaução

Isoflurano Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Indutores da CYP2E1: Os medicamentos e produtos que aumentam a actividade da isoenzima CYP2E1 do citocromo P450, como a isoniazida e o álcool, podem aumentar o metabolismo do isoflurano e conduzir a aumentos significativos nas concentrações plasmáticas de fluoreto. O uso concomitante de Isoflurano e isoniazida pode aumentar o risco de potenciação dos efeitos hepatotóxicos. - Álcool
Usar com precaução

Isoflurano Dihidropiridinas

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Os antagonistas do cálcio, em particular os derivados da dihidropiridina: O isoflurano pode originar hipotensão marcada em doentes tratados com antagonistas do cálcio. Usar de precaução quando se administram antagonistas do cálcio concomitantemente com anestésicos inalatórios devido ao risco de efeito aditivo inotrópico negativo. - Dihidropiridinas
Usar com precaução

Isoflurano Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Os antagonistas do cálcio, em particular os derivados da dihidropiridina: O isoflurano pode originar hipotensão marcada em doentes tratados com antagonistas do cálcio. Usar de precaução quando se administram antagonistas do cálcio concomitantemente com anestésicos inalatórios devido ao risco de efeito aditivo inotrópico negativo. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Usar com precaução

Isoflurano Opiáceos (opióides)

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Ópioides, benzodiazepinas e outros fármacos sedativos são associados a depressão respiratória e deve ser usada precaução quando administrados concomitantemente com Isoflurano. A CAM (concentração inibitória mínima) diminui com a administração concomitante de N20 em adultos. - Opiáceos (opióides)
Usar com precaução

Isoflurano Benzodiazepinas

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Ópioides, benzodiazepinas e outros fármacos sedativos são associados a depressão respiratória e deve ser usada precaução quando administrados concomitantemente com Isoflurano. A CAM (concentração inibitória mínima) diminui com a administração concomitante de N20 em adultos. - Benzodiazepinas
Usar com precaução

Isoflurano Sedativos

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Ópioides, benzodiazepinas e outros fármacos sedativos são associados a depressão respiratória e deve ser usada precaução quando administrados concomitantemente com Isoflurano. A CAM (concentração inibitória mínima) diminui com a administração concomitante de N20 em adultos. - Sedativos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Artenimol + Piperaquina Isoflurano

Observações: Não se realizaram estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Artenimol / Piperaquina. A avaliação do potencial de ocorrência de interações medicamentosas baseia-se em estudos in vitro.
Interacções: A piperaquina tem o potencial de aumentar a velocidade do metabolismo de substratos da CYP2E1 produzindo uma diminuição das concentrações plasmáticas de substratos como o paracetamol ou a teofilina e os gases anestésicos enflurano, halotano e isoflurano. A principal consequência desta interacção poderá consistir numa diminuição da eficácia dos medicamentos administrados concomitantemente. - Isoflurano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Besilato de atracúrio Isoflurano

Observações: n.d.
Interacções: O bloqueio neuromuscular produzido pelo Besilato de Atracúrio pode aumentar devido ao uso concomitante de anestésicos inalatórios tais como o halotano, isoflurano e enflurano. - Isoflurano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Besilato de cisatracúrio Isoflurano

Observações: n.d.
Interacções: Efeito aumentado: Por anestésicos, tais como enflurano, isoflurano, halotano e cetamina, por outros bloqueadores neuromusculares não despolarizantes ou por outros medicamentos como antibióticos (incluindo aminoglicosidos, polimixinas, espectinomicina, tetraciclinas, lincomicina e clindamicina), por antiarrítmicos (incluindo propranolol, bloqueadores do canal do cálcio, lignocaína, procainamida e quinidina), por diuréticos (incluindo furosemida e possivelmente tiazidas, manitol e acetazolamida), por sais de magnésio e lítio e por bloqueadores ganglionares (trimetafano, hexametónio). - Isoflurano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloreto de mivacúrio Isoflurano

Observações: n.d.
Interacções: O bloqueio neuromuscular produzido pelo mivacúrio pode ser potenciado pela utilização concomitante de anestésicos inalados como o enflurano, isoflurano, sevoflurano e halotano. - Isoflurano
Usar com precaução

Paracetamol + Fenilefrina + Guaifenesina Isoflurano

Observações: n.d.
Interacções: FENILEFRINA: O uso concomitante com agentes anestésicos halogenados tais como ciclopropano, halotano, enflurano, isoflurano pode provocar ou piorar arritmias ventriculares. - Isoflurano
Usar com precaução

Lidocaína + Fenilefrina Isoflurano

Observações: n.d.
Interacções: Agentes anestésicos halogenados O uso simultâneo de agentes anestésicos halogenados, como clorofórmio, ciclopropano, halotano, enflurano ou isoflurano, pode provocar ou piorar as arritmias ventriculares. - Isoflurano
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Isoflurano
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Os dados sobre o uso de Isoflurano na mulher grávida são inexistentes ou limitados.
Os estudos em animais revelaram toxicidade reprodutiva.
O Isoflurano só deve ser usado na gravidez se o benefício prevalecer sobre o potencial risco.
O Isoflurano, assim como outros anestésicos inalatórios, tem efeitos relaxantes no útero com o risco potencial de hemorragia uterina.
Deve-se fazer uma avaliação clínica quando se utiliza isoflurano durante a anestesia obstétrica.
Deve-se ter em consideração a utilização da concentração de Isoflurano mais baixa possível em operações obstétricas.
O Isoflurano, em concentrações até 0,75% revelou ser seguro e eficaz para manutenção da anestesia na cesariana.

Desconhece-se se o Isoflurano é excretado no leite humano.
Dado que muitos fármacos são excretados pelo leite humano, deve ter-se em atenção este facto quando o Isoflurano for administrado a mães que amamentem.

Este medicamento pode ter influência na condução e utilização de máquinas.
O doente não deve conduzir ou utilizar máquinas durante pelo menos 24 horas após a anestesia com isoflurano.
Os doentes devem ser prevenidos de que durante 2-4 dias após a anestesia com isoflurano, poderá observar-se interferência na realização de tarefas que requeiram alerta mental, como por exemplo a utilização de máquinas perigosas ou condução de veículos.
Tal como acontece com outros anestésicos, pequenas alterações no humor e sintomas podem persistir até 6 dias após a administração.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021