Flecainida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A Flecainida é um agente antiarrítmico potente, eficaz numa ampla variedade de arritmias ventriculares e atriais e taquicardias.

Paradoxalmente, no entanto, em pacientes com infarto do miocárdio com arritmia sintomática ou assintomática, a Flecainida agrava a arritmia e não é recomendado para uso nestes pacientes.
Usos comuns
A Flecainida é usada para prevenir ou tratar batimentos cardíacos irregulares (arritmias) como taquicardia paroxística supraventricular (PSVT) e fibrilação atrial paroxística / flutter (PAF).

A Flecainida também é utilizada para evitar a taquicardia ventricular sustentada com risco de vida (sustentada VT).

A Flecainida pertence ao grupo de medicamentos conhecidos como antiarrítmicos. Funciona directamente no tecido do coração e irá diminuir os impulsos nervosos no coração. Isso ajuda a normalizar o ritmo cardíaco.

Há a possibilidade de que a Flecainida possa causar novos problemas de ritmo cardíaco ou piorar os existentes, quando é usada.

Desde que foi demostrado que pode provocar problemas graves em alguns pacientes, apenas é utilizada para tratar problemas graves de ritmo cardíaco. Esta eventualidade deve ser avaliada pelo Médico.
Tipo
Molécula pequena.
História
A flecainida foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1985.
Indicações
Fibrilhação atrial paroxística em Doentes com sintomas incapacitantes. Haverá uma resposta mais rápida nos casos de arritmias recentes.

Taquicardia recíproca auriculo-ventricular nodal; síndroma de Wolff-Parkinson-White e situações semelhantes com posição acessória e condução anterógrada ou retrógrada.

Arritmias ventriculares graves, que põem a vida em risco, tais como as taquicardias ventriculares confirmadas.

Contrações ventriculares prematuras e/ou taquicardia ventricular não controlada que provoquem sintomas incapacitantes, contando que haja uma evidente necessidade de tratamento na base de sintomas clínicos, e que outro tratamento não seja suficientemente eficaz, nem tolerado.

As indicações acima referidas só se aplicam na ausência de disfunção ventricular esquerda confirmada e/ou doença coronária estabelecida.
Classificação CFT

3.2.1.3 : Classe Ic (tipo flecainida)

Mecanismo De Acção
A Flecainida actua sobre os canais de sódio na membrana celular neuronal, limitando a propagação da actividade convulsiva e reduzindo a propagação das crises.

As acções antiarrítmicas são mediadas através de efeitos sobre os canais de sódio nas fibras de Purkinje.

A Flecainida é um bloqueador dos canais de sódio, a ligação dos canais de sódio sensíveis à voltagem. Isso estabiliza a membrana neuronal por inibição dos fluxos iónicos necessários para a iniciação e condução dos impulsos.

A excitabilidade ventricular é deprimida e o limiar da estimulação do ventrículo é aumentada durante a diástole.
Posologia Orientativa
Via oral: 100 mg, 2 vezes/dia (máximo: 200 mg, 2 vezes/dia).
Via IV: 2 mg/kg de peso, no máximo de 150 mg e num período de tempo mínimo de 10 minutos.
Administração
O tratamento deve ser feito sobre supervisão hospitalar ou de um especialista em doenças como:
– Taquicardia recíproca auriculo-ventricular nodal; síndroma de Wolff-Parkinson-White e situações semelhantes com posição acessória e condução anterógrada ou retrógrada.
– Fibrilhação auricular paroxística em doentes com sintomas incapacitantes.
Contra-Indicações
Bloqueios auriculoventriculares e bloqueios de ramo.
Arritmias ventriculares no período imediato pós-enfarte.
O seu uso deverá ser evitado na gravidez e no aleitamento.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Náuseas, vómitos, diplopia, turvação da visão, tonturas.
Agravamento de IC, arritmias.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Flecainida não é recomendado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Embora o risco de efeitos adversos para um bebé que está a ser amamentado seja muito baixo, a flecainida apenas deve ser utilizada durante a amamentação se os benefícios forem superiores aos riscos.
Condução
Condução
Condução:O flecainida, acetato tem influência moderada sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. A capacidade de conduzir, operar maquinaria e trabalhar sem uma protecção de segurança pode ser afectada por reacções adversas tais como tonturas e perturbações visuais, se estas se verificarem.
Precauções Gerais
É importante que o médico verifique o progresso do Doente em visitas regulares para se certificar de que o medicamento está funcionando correctamente.
Isto irá permitir que, se necessário, sejam feitas alterações na dosagem do medicamento que está a tomar.

Fale com o médico imediatamente se desenvolver qualquer dos seguintes sintomas: dor no peito, falta de ar, inchaço das mãos, tornozelos ou pés, ou ganho de peso. Estes podem ser sintomas de insuficiência cardíaca.

A Flecainida pode causar alterações no ritmo cardíaco, tais como condições chamadas PR, QRS, ou prolongamento do intervalo QT. Isso pode causar desmaios ou graves efeitos colaterais em alguns Pacientes.

Contacte o médico imediatamente se os seus sintomas não melhorarem ou se piorar.

O médico pode querer que utilize um cartão de identificação médica ou pulseira, informando que está a usar a Flecainida.

Antes de se submeter a qaulquer tipo de cirurgia (incluindo cirurgia dentária) ou tratamento de emergência, informe o Médico responsável que está a tomar Flecainida.

A Flecainida pode levar algumas pessoas a ficar tontas ou menos alerta do que normalmente.

Certifique-se de que sabe como reagir aos efeitos da Flecainida antes de conduzir, utilizar máquinas, ou executar tarefas que poderiam ser perigosas se ficar tonto ou menos alerta.

Se estiver a usar a Flecainida regularmente durante várias semanas, não parar de usá-la de repente.

Fale com o médico para estudar a melhor maneira de reduzir gradualmente a quantidade que está a tomar antes de parar completamente.

Não tome outros medicamentos que não tenham sido discutidos com o médico.

Isso inclui a prescrição de medicamentos com ou sem receita (OTC), fitoterapêuticos ou suplementos vitamínicos.
Cuidados com a Dieta
Tomar imediatamente antes de uma refeição.
Terapêutica Interrompida
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose tome logo que se lembrar a dose seguinte.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Caso se esqueça de tomar duas doses seguidas, aconselhe-se de imediato com o Médico.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar acima de 30ºC.
Conservar na embalagem de origem ao abrigo da luz.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Consultar informação actualizada

Cinacalcet Flecainida

Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.
Interacções: Podem ser necessários ajustes de doses de medicações concomitantes quando Cinacalcet é administrado com medicamentos com janela terapêutica estreita, ajustados individualmente, que são predominantemente metabolisados pela CYP2D6 (ex. flecainida, propafenona, metoprolol, desipramina, nortriptilina, clomipramina). - Flecainida
Usar com precaução

Parecoxib Flecainida

Observações: O parecoxib é rapidamente hidrolisado no metabolito activo, valdecoxib. Os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser monitorizados cuidadosamente em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com parecoxib ou quando a dose de parecoxib é alterada. No ser humano, estudos demonstraram que o metabolismo do valdecoxib é predominantemente mediado pela via das isoenzimas CYP3A4 e 2C9. O efeito da indução enzimática não foi estudado. Não foram realizados estudos formais de interações com Anestésicos inalados.
Interacções: Recomenda-se precaução na administração concomitante de Parecoxib com medicamentos predominantemente metabolizados pela CYP2D6 e que apresentem uma margem terapêutica estreita (por exemplo, flecainida, propafenona, metoprolol). - Flecainida
Usar com precaução

Amiodarona Flecainida

Observações: Devido à semi-vida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interações não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona.
Interacções: Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução quando em associação com a amiodarona: A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas de flecainida por inibição do CYP2D6. Deste modo, a dose de flecainida poderá ter de ser ajustada. - Flecainida
Contraindicado

Amprenavir Flecainida

Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.
Interacções: Associações contra-indicadas: Substratos da CYP2D6 com índice terapêutico estreito: Amprenavir com ritonavir não devem ser co-administrados com medicamentos contendo substâncias activas altamente dependentes do metabolismo por CYP2D6 e para os quais estão associadas reacções adversas graves e/ou com risco de vida em concentrações elevadas no plasma. Estas substâncias activas incluem a flecainida e propafenona. - Flecainida
Usar com precaução

Bupropiom (Bupropiona) Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: A terapêutica concomitante com medicamentos de estreito índice terapêutico, predominantemente metabolizados pela CYP2D6, deve ser iniciada pela dose terapêutica mais baixa do medicamento concomitante. Tais medicamentos incluem certos antidepressivos (por ex.: desipramina, imipramina), antipsicóticos (por ex.: risperidona, tioridazina), bloqueantes beta (por ex.: metoprolol), inibidores seletivos de recaptação da serotonina (SSRIs) e antiarrítmicos Tipo 1C (por ex.: propafenona, flecainida). Se Bupropiom for adicionado a um esquema terapêutico que já inclua algum destes medicamentos, deve considerar-se a necessidade de redução da dose do medicamento inicial. Nestes casos, o benefício esperado do tratamento com Bupropiom deverá ser cuidadosamente ponderado relativamente aos potenciais riscos. - Flecainida
Usar com precaução

Mirabegrom Flecainida

Observações: Dados in vitro Mirabegrom é transportado e metabolizado por inúmeras vias. Mirabegrom é um substrato do citocromo P450 3A4 (CYP), do CYP 2D6, da butirilcolinesterase, da uridina difosfato glucuronil transferase (UGT), do transportador de efluxo glicoproteína P (P - gp) e dos transportadores de influxo de catiões orgânicos (OCT) OCT1, OCT2 e OCT3. Estudos com Mirabegrom que usaram microssomas hepáticos humanos e enzimas CYP humanas recombinantes mostraram que o Mirabegrom é um inibidor moderado e dependente do tempo do CYP 2D6 e um inibidor fraco do CYP 3A. Em altas concentrações, mirabegrom inibe o transporte de fármacos mediado pela P - gp. O efeito da coadministração de medicamentos sobre a farmacocinética do Mirabegrom e o efeito do Mirabegrom na farmacocinética de outros medicamentos foram estudados em ensaios com dose única e em ensaios com múltiplas doses. A maior parte das interações medicamentosas foram estudadas usando uma dose de 100 mg de Mirabegrom em comprimidos com sistema de absorção oral controlada ( Oral Controlled Absorption System, OCAS).
Interacções: Em voluntários saudáveis, a potência inibitória do Mirabegrom face à CYP2D6 é moderada e a actividade do CYP 2D6 recupera no prazo de 15 dias após a descontinuação do Mirabegrom. Uma dose múltipla diária de Mirabegrom, na formulação de libertação imediata, resultou num aumento de 90% da Cmax e de 229% na AUC de uma dose única de metoprolol. Uma dose múltipla diária de Mirabegrom, na formulação de libertação imediata, resultou num aumento de 79% da Cmax e de 241% na AUC de uma dose única de desipramina. Recomenda-se precaução se o Mirabegrom for co-administrado com medicamentos com uma janela terapêutica estreita e que sejam significativamente metabolizados pela CYP2D6, como a tioridazina, os antiarrítmicos de tipo 1C (ex. flecainida, propafenona) e os antidepressivos tricíclicos (ex. imipramina, desipramina). Recomenda-se também precaução se o Mirabegrom for co-administrado com substratos do CYP2D6 com doses ajustadas individualmente. - Flecainida
Usar com precaução

Ranolazina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Os dados existentes sugerem que a ranolazina é um inibidor ligeiro do CYP2D6. Ranolazina 750 mg duas vezes por dia aumentou 1,8 vezes as concentrações de metoprolol no plasma. Assim, a exposição ao metoprolol ou outros substratos do CYP2D6 (p.ex. propafenona e flecainida ou, em menor extensão, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos) pode aumentar durante a co-administração com Ranolazina, podendo ser necessário diminuir as doses destes medicamentos. - Flecainida
Usar com precaução

Dextrometorfano + Quinidina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante da flecainida, cloropromazina ou haloperidol, substratos da CYP2D6 que também prolongam o intervalo QT, requer precaução. - Flecainida
Usar com precaução

Abiraterona Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo para determinar os efeitos do acetato de abiraterona (mais prednisona) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) ao dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Recomenda-se precaução quando Abiraterona é administrado com medicamentos activa dos ou metabolizados pelo CYP2D6, especialmente com medicamentos com um índice terapêutico estreito. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com índice terapêutico estreito, que sejam metabolizados pelo CYP2D6. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 incluem metoprolol, propranolol, desipramina, venlafaxina, haloperidol, risperidona, propafenona, flecainida, codeína, oxicodona e tramadol (os três últimos medicamentos requerem CYP2D6 para formar os seus metabólitos analgésicos ativos). - Flecainida
Usar com precaução

Bicarbonato de sódio Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Inversamente, a alcalinização da urina prolonga a semi-vida de fármacos básicos, particularmente os fármacos simpaticomiméticos e pode resultar em toxicidade, devido a diminuição da depuração renal, de fármacos tais como: Efedrina; Anfetaminas; Flecainida. - Flecainida
Usar com precaução

Amitriptilina + Perfenazina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: A actividade bioquímica da isoenzima metabolizadora de fármacos, citocromo P450 2D6 (debrisoquina-hidroxilase) encontra-se diminuída num subgrupo da população Caucasiana (cerca de 7%-10% dos Caucasianos são denominados “maus metabolizadores”); não existem ainda disponíveis estimativas fiáveis da prevalência da actividade reduzida da isoenzima P450 2D6 entre as populações Asiática, Africana e outras. Os “maus metabolizadores” têm concentrações plasmáticas de antidepressivos tricíclicos superiores às esperadas, após administração de doses normais. Dependendo da fracção de fármaco metabolizada pelo P450 2D6, o aumento na concentração plasmática pode ser pequeno, ou bastante grande (aumento de 8 vezes na AUC plasmática do antidepressivo tricíclico). Num estudo de 45 doentes idosos com demência, tratados com perfenazina, nos 5 doentes que foram identificados prospectivamente como “maus metabolizadores” P450 2D6 foram referidos efeitos secundários significativamente maiores que nos 40 “metabolizadores completos” durante os primeiros 10 dias de tratamento, após os quais os grupos tenderam a convergir. A caracterização fenotipica prospectiva de doentes idosos antes do tratamento com neurolépticos pode identificar os doentes em risco de eventos adversos. Adicionalmente, certos fármacos inibem a actividade desta isoenzima e transformam metabolizadores normais em aparentes “maus metabolizadores”. Um indivíduo que se mantém estável com uma determinada dose de antidepressivo tricíclico pode exibir toxicidade abrupta quando lhe é administrado um destes fármacos inibidores como terapêutica concomitante. Os fármacos que inibem o citocromo P450 2D6 incluem alguns que não são metabolizados pela enzima (quinidina; cimetidina) e vários que são substracto para o P450 2D6 (vários outros antidepressivos, fenotiazinas, e os antiarrítmicos Tipo 1C propafenona e flecainida). Embora todos os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), p.ex. fluoxetina, sertralina e paroxetina inibem o P450 2D6, podem variar na extensão da inibição. A extensão até a qual as interacções entre ISRS e antidepressivos tricíclicos podem causar problemas clínicos vai depender do grau de inibição e da farmacocinética do ISRS envolvido. No entanto, recomenda-se cuidado na co-administração de antidepressivos tricíclicos com qualquer dos ISRS e também na alteração terapêutica de uma classe para outra. É particularmente importante que decorra tempo suficiente antes de iniciar a terapêutica com um antidepressivo tricíclico num doente a descontinuar a fluoxetina, dadas as longas semi-vidas do fármaco e do seu metabólito activo (podem ser necessárias pelo menos 5 semanas). A utilização concomitante de antidepressivos tricíclicos com fármacos inibidores do citocromo P450 2D6 pode implicar doses mais baixas do que as habitualmente prescritas para o antidepressivo tricíclico ou para o outro fármaco. Adicionalmente, quando qualquer um destes outros fármacos é retirado da co-terapêutica, pode ser necessária uma dose mais elevada do antidepressivo tricíclico. A monitorização dos níveis plasmáticos do antidepressivo tricíclico é desejável quando este vai ser co-administrado com outro fármaco inibidor do P450 2D6. - Flecainida
Usar com precaução

Fluoxetina Flecainida

Observações: Estudos de interacção só foram efectuados em adultos.
Interacções: Combinações que requerem precauções na utilização: Isoenzima CYP2D6: Dado que o metabolismo da fluoxetina (tal como o dos antidepressivos tricíclicos e outros antidepressivos selectivos da serotonina) envolve o sistema isoenzimático do citocromo hepático CYP2D6, a terapêutica concomitante com fármacos também metabolizados por este sistema enzimático pode conduzir a interacções medicamentosas. A terapêutica concomitante com fármacos predominantemente metabolizados por esta isoenzima, e que possuem um índice terapêutico estreito (tal como a flecainida, encainida, carbamazepina e antidepressivos tricíclicos), deve ser iniciada com ou ajustada à dose mais baixa do intervalo terapêutico. O mesmo se aplica se o doente tiver tomado fluoxetina nas 5 semanas anteriores. - Flecainida
Usar com precaução

Bendroflumetiazida Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos: A cardiotoxicidade da disopiramida, amiodarona, flecainida e quinidina é aumentada se ocorrer hipocaliemia. A acção da lidocaína e a da mexiletina são antagonizadas pela hipocaliemia. - Flecainida
Não recomendado/Evitar

Bisoprolol Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Aplica-se apenas à insuficiência cardíaca crónica: Antiarrítmicos de classe I (p.ex., quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): o efeito no tempo de condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. Associações a utilizar com precaução: Aplica-se apenas à hipertensão ou à angina de peito: Antiarrítmicos de classe I (p.ex., quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): O efeito no tempo de condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Flecainida
Não recomendado/Evitar

Bicarbonato de sódio + Carbonato de cálcio + Carbonato de magnésio Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: O aumento do pH urinário induzido pela administração de antiácidos, diminui a excreção de sais fracos e aumenta a de ácidos fracos. A excreção urinária de anfetaminas, dextroanfetaminas, efedrina, pseudoefedrina, flecainida e quinidina pode ser marcadamente diminuída em doentes cuja urina é alcalinizada com antiácidos e em doentes sob tratamento concomitante com estes fármacos, pode ocorrer um aumento dos efeitos das anfetaminas, das dextroanfetaminas, da efedrina, da pseudoefedrina, da flecainida e da quinidina. Não se recomenda a administração concomitante de antiácidos com anfetaminas, dextroanfetaminas, efedrina, pseudoefedrina, flecainida ou quinidina. Caso não possa ser evitada uma administração concomitante, deverão monitorizar-se os sinais de toxicidade das anfetaminas, dextroanfetaminas, efedrina, pseudoefedrina e flecainida e ainda os níveis plasmáticos de quinidina, com vista a um ajustamento adequado das doses. - Flecainida
Usar com precaução

Bisoprolol + Hidroclorotiazida Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Associações a UTILIZAR COM CUIDADO: Antiarrítmicos de classe I (ex. disopiramida, quinidina, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo de condução auriculo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Flecainida
Usar com precaução

Sertralina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos metabolizados pelo citocromo P450: A sertralina pode actuar como um inibidor ligeiro a moderado de CYP2D6. Podem ocorrer interacções clinicamente significativas com outros substratos da CYP2D6 que tenham um índice terapêutico estreito, tal como Antiarrítmicos de classe 1C como a propafenona e a flecainida, ATCs e antipsicóticos típicos, sobretudo com doses elevadas de sertralina. - Flecainida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol + Perindopril Flecainida

Observações: Num estudo de interacção conduzido em voluntários sãos, não foram observadas interações entre o bisoprolol e o perindopril.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Relacionada com o BISOPROLOL: Antiarrítmicos de classe I (ex: quinidina, disopiramida, lidocaina, fenitoina, flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo da condução auriculo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Flecainida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Darunavir Flecainida

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: Medicamentos que podem ser afectados por darunavir potenciado com ritonavir: O darunavir e o ritonavir são inibidores do CYP3A, do CYP2D6 e da gp-P. A co-administração de darunavir/ritonavir com fármacos que são principalmente metabolizados pelo CYP3A e/ou CYP2D6 ou transportados pela gp-P poderá induzir o aumento da exposição sistémica aos referidos fármacos, o que poderá potenciar ou prolongar os respectivos efeitos terapêuticos e reacções adversas. O darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir não deve ser associado com medicamentos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais a elevação das concentrações plasmáticas está associada a acontecimentos graves e/ou potencialmente fatais (margem terapêutica estreita). O efeito global da potenciação farmacocinética pelo ritonavir foi de aproximadamente 14 vezes na exposição sistémica de darunavir quando foi administrada, por via oral, uma dose única de 600 mg de darunavir em associação com 100 mg de ritonavir duas vezes por dia. Portanto, darunavir só pode ser administrado em associação com um potenciador farmacocinético. Um estudo clínico que utilizou vários medicamentos metabolizados pelos citocromos CYP2C9, CYP2C19 e CYP2D6 demonstrou um aumento na actividade dos CYP2C9 e CYP2C19 e inibição da actividade do CYP2D6 na presença de darunavir/ritonavir, o que pode ser atribuído à presença de dose baixa de ritonavir. A administração concomitante de darunavir e ritonavir com medicamentos que são metabolizados principalmente pelo CYP2D6 (tais como flecainida, propafenona, metoprolol), pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, que pode aumentar ou prolongar os seus efeitos terapêuticos e reacções adversas. ANTIANGINOSOS/ANTIARRÍTMICOS: Disopiramida, Flecainida, Mexiletina, Propafenona: Não foi estudado. É expectável que Darunavir potenciado aumente as concentrações plasmáticas destes antiarrítmicos (inibição do CYP3A). É recomendada precaução e monitorização da concentração terapêutica, se disponível, quando estes antiarrítmicos são administrados concomitantemente com Darunavir potenciado. - Flecainida
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate Flecainida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Disopiramida, Flecainida, Mexiletina, Propafenona: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que Darunavir / Cobicistate aumente as concentrações plasmáticas destes antiarrítmicos. (inibição do CYP3A) É recomendada precaução e monitorização da concentração terapêutica, se disponível, quando estes antiarrítmicos são administrados concomitantemente com Darunavir / Cobicistate. - Flecainida
Usar com precaução

Bupropiom + Naltrexona Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da CYPD26: Num estudo clínico, a associação naltrexona/bupropiom (32 mg de cloridrato de naltrexona/360 mg de cloridrato de bupropiom diariamente) foi coadministrada com uma dose de 50 mg de metoprolol (um substrato da CYPD26). A associação naltrexona/bupropiom aumentou a AUC e Cmax do metoprolol em aproximadamente 4 e 2 vezes, respectivamente, relativamente à administração do metoprolol administrado em monoterapia. Com a administração do bupropiom como fármaco único com a desipramina e venlafaxina, também foram observadas interacções medicamentosas clínicas semelhantes que resultaram num aumento da exposição farmacocinética dos substratos da CYP2D6. A co-administração de bupropiom com fármacos que são metabolizados pela isoenzima CYP2D6, incluindo alguns antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e muitos antidepressivos tricíclicos, como por exemplo, desipramina, imipramina, paroxetina), antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, risperidona e tioridazina), beta-bloqueadores (por exemplo, metopropol) e antiarrítmicos de Tipo 1C (por exemplo, propafenona e flecainida), deve ser abordada com precaução e deve ser iniciada no limite mais baixo do intervalo posológico do medicamento concomitante. Apesar de o citalopram não ser metabolizado principalmente pela CYP2D6, num estudo, o bupropiom aumentou a Cmax e a AUC do citalopram em 30% e 40%, respectivamente. Os fármacos que requerem activação metabólica pela CYPD26, de modo a serem eficazes (por exemplo, tamoxifeno), podem ter uma eficácia reduzida quando administrados concomitantemente com inibidores da CYP2D6, como o bupropiom. Se a associação naltrexona/bupropiom for adicionada ao regime terapêutico de um doente que já esteja a ser tratado com um fármaco metabolizado pela CYP2D6, a necessidade de reduzir a dose do medicamento original deve ser considerada, especialmente para aqueles fármacos concomitantes com um índice terapêutico estreito. Quando exequível, a opção de monitorização do tratamento terapêutico deve ser considerada para os medicamentos com um índice terapêutico estreito, como os antidepressivos tricíclicos. - Flecainida
Usar com precaução

Darifenacina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da darifenacina sobre outros medicamentos: Substratos da CYP2D6: A darifenacina é um inibidor moderado da enzima CYP2D6. Devem tomar-se precauções quando a darifenacina é utilizada concomitantemente com medicamentos que são predominantemente metabolizados pela CYP2D6 e que têm uma janela terapêutica estreita, tais como flecainida, tioridazina, ou antidepressivos tricíclicos como a imipramina. Os efeitos da darifenacina no metabolismo de substratos da CYP2D6 são na sua maioria clinicamente relevantes para os substratos da CYP2D6, cujas doses são ajustadas individualmente. - Flecainida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Digoxina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: As concentrações séricas da digoxina podem AUMENTAR com administração concomitante dos seguintes fármacos: amiodarona, flecainida, prazosina, propafenona, quinidina, espironolactona, antibióticos macrólidos por ex.: eritromicina e claritromicina, tetraciclina (e possivelmente outros antibióticos), gentamicina, itraconazol, quinina, trimetoprim, alprazolam, indometacina, propantelina, nefazodona, atorvastatina, ciclosporina, epoprostenol (transitório) e carvedilol. - Flecainida
Usar com precaução

Duloxetina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da duloxetina sobre outros medicamentos: Medicamentos metabolizados pelo CYP2D6: A duloxetina é um inibidor moderado do CYP2D6. Quando se administrou uma dose de 60 mg de duloxetina duas vezes por dia com uma dose única de desipramina, um substrato do CYP2D6, a AUC da desipramina aumentou 3 vezes. A co-administração de duloxetina (40 mg duas vezes por dia) aumentou em 71%, a AUC no estado estacionário da tolterodina (2 mg duas vezes por dia), mas não afetou a farmacocinética do seu metabólito activo 5-hidroxil, não sendo por isso necessário ajuste posológico. Recomenda-se precaução nos casos em que se verifique a administração concomitante de Duloxetina com medicamentos predominantemente metabolizados pelo CYP2D6 (risperidona e antidepressivos tricíclicos, tais como, a nortriptilina, amitriptilina e imipramina), particularmente se tiverem uma estreita margem terapêutica (tais como a flecainida, a propafenona e o metoprolol). - Flecainida
Usar com precaução

Escitalopram Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do escitalopram na farmacocinética de outros medicamentos: Escitalopram é um inibidor da enzima CYP2D6. Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de escitalopram com medicamentos que são metabolizados principalmente por esta enzima e que têm um índice terapêutico estreito, p.ex., flecaínida, propafenona e metoprolol (quando utilizados na insuficiência cardíaca) ou com alguns medicamentos com acção sobre o SNC que são metabolizados principalmente pela CYP2D6, p.ex., antidepressores como a desipramina, clomipramina e nortriptilina ou antipsicóticos como a risperidona, tioridazina e haloperidol. Poderão ser necessários ajustes posológicos. A administração concomitante com desipramina ou metoprolol resultou em ambos os casos na duplicação dos níveis plasmáticos destes dois substratos da CYP2D6. Estudos in vitro demonstraram que o escitalopram pode também causar uma inibição fraca da CYP2C19. Recomenda-se precaução com a utilização concomitante de medicamentos que são metabolizados pela CYP2C19. - Flecainida
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Flecainida Antiarrítmicos

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos Classe I: a Flecainida não deve ser administrada ao mesmo tempo de outros antiarrítmicos da Classe I. Antiarrítmicos Classe II: a possibilidade de efeitos inotrópicos negativos aditivos de antiarrítmicos de Classe II, ex: beta bloqueantes com flecainida deve ser reconhecida. Antiarrítmicos Classe III: se a flecainida for administrada na presença de amiodarona, a dose usual de flecainida deve ser reduzida em 50% e o doente cuidadosamente monitorizado relativamente a efeitos adversos. É altamente recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos nestas circunstâncias. Antiarrítmicos Classe IV: a utilização de flecainida com bloqueadores dos canais de cálcio, ex: verapamil, deve ser considerada com precaução. - Antiarrítmicos
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Flecainida Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos Classe I: a Flecainida não deve ser administrada ao mesmo tempo de outros antiarrítmicos da Classe I. Antiarrítmicos Classe II: a possibilidade de efeitos inotrópicos negativos aditivos de antiarrítmicos de Classe II, ex: beta bloqueantes com flecainida deve ser reconhecida. Antiarrítmicos Classe III: se a flecainida for administrada na presença de amiodarona, a dose usual de flecainida deve ser reduzida em 50% e o doente cuidadosamente monitorizado relativamente a efeitos adversos. É altamente recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos nestas circunstâncias. Antiarrítmicos Classe IV: a utilização de flecainida com bloqueadores dos canais de cálcio, ex: verapamil, deve ser considerada com precaução. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Usar com precaução

Flecainida Amiodarona

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos Classe I: a Flecainida não deve ser administrada ao mesmo tempo de outros antiarrítmicos da Classe I. Antiarrítmicos Classe II: a possibilidade de efeitos inotrópicos negativos aditivos de antiarrítmicos de Classe II, ex: beta bloqueantes com flecainida deve ser reconhecida. Antiarrítmicos Classe III: se a flecainida for administrada na presença de amiodarona, a dose usual de flecainida deve ser reduzida em 50% e o doente cuidadosamente monitorizado relativamente a efeitos adversos. É altamente recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos nestas circunstâncias. Antiarrítmicos Classe IV: a utilização de flecainida com bloqueadores dos canais de cálcio, ex: verapamil, deve ser considerada com precaução. - Amiodarona
Usar com precaução

Flecainida Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos Classe I: a Flecainida não deve ser administrada ao mesmo tempo de outros antiarrítmicos da Classe I. Antiarrítmicos Classe II: a possibilidade de efeitos inotrópicos negativos aditivos de antiarrítmicos de Classe II, ex: beta bloqueantes com flecainida deve ser reconhecida. Antiarrítmicos Classe III: se a flecainida for administrada na presença de amiodarona, a dose usual de flecainida deve ser reduzida em 50% e o doente cuidadosamente monitorizado relativamente a efeitos adversos. É altamente recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos nestas circunstâncias. Antiarrítmicos Classe IV: a utilização de flecainida com bloqueadores dos canais de cálcio, ex: verapamil, deve ser considerada com precaução. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Usar com precaução

Flecainida Verapamilo

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos Classe I: a Flecainida não deve ser administrada ao mesmo tempo de outros antiarrítmicos da Classe I. Antiarrítmicos Classe II: a possibilidade de efeitos inotrópicos negativos aditivos de antiarrítmicos de Classe II, ex: beta bloqueantes com flecainida deve ser reconhecida. Antiarrítmicos Classe III: se a flecainida for administrada na presença de amiodarona, a dose usual de flecainida deve ser reduzida em 50% e o doente cuidadosamente monitorizado relativamente a efeitos adversos. É altamente recomendável a monitorização dos níveis plasmáticos nestas circunstâncias. Antiarrítmicos Classe IV: a utilização de flecainida com bloqueadores dos canais de cálcio, ex: verapamil, deve ser considerada com precaução. - Verapamilo
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Inibidores do CYP2D6

Observações: n.d.
Interacções: Podem ocorrer reacções adversas que puseram em causa a vida ou mesmo letais devido a interacções causadas por aumento das concentrações plasmáticas. A flecainida é metabolizada pelo CYP2D6 em grande extensão pelo que a utilização concomitante de fármacos que inibam ou induzam esta iso-enzima pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas da flecainida, respectivamente. Um aumento dos níveis plasmáticos pode também provocar insuficiência renal devido à reduzida depuração da flecainida. Hipocalémia mas também hipercalémia ou outras alterações eletrolíticas devem ser corrigidas antes da administração da flecainida. Hipocalémia pode resultar da utilização concomitante de diuréticos, corticosteróides ou laxantes. - Inibidores do CYP2D6
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Flecainida Indutores do CYP2D6

Observações: n.d.
Interacções: Podem ocorrer reacções adversas que puseram em causa a vida ou mesmo letais devido a interacções causadas por aumento das concentrações plasmáticas. A flecainida é metabolizada pelo CYP2D6 em grande extensão pelo que a utilização concomitante de fármacos que inibam ou induzam esta iso-enzima pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas da flecainida, respectivamente. Um aumento dos níveis plasmáticos pode também provocar insuficiência renal devido à reduzida depuração da flecainida. Hipocalémia mas também hipercalémia ou outras alterações eletrolíticas devem ser corrigidas antes da administração da flecainida. Hipocalémia pode resultar da utilização concomitante de diuréticos, corticosteróides ou laxantes. - Indutores do CYP2D6
Usar com precaução

Flecainida Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: Podem ocorrer reacções adversas que puseram em causa a vida ou mesmo letais devido a interacções causadas por aumento das concentrações plasmáticas. A flecainida é metabolizada pelo CYP2D6 em grande extensão pelo que a utilização concomitante de fármacos que inibam ou induzam esta iso-enzima pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas da flecainida, respectivamente. Um aumento dos níveis plasmáticos pode também provocar insuficiência renal devido à reduzida depuração da flecainida. Hipocalémia mas também hipercalémia ou outras alterações eletrolíticas devem ser corrigidas antes da administração da flecainida. Hipocalémia pode resultar da utilização concomitante de diuréticos, corticosteróides ou laxantes. Diuréticos: efeito desta classe de fármacos devido ao facto da hipocaliemia dar origem a toxicidade cardíaca. - Diuréticos
Usar com precaução

Flecainida Corticosteróides

Observações: n.d.
Interacções: Podem ocorrer reacções adversas que puseram em causa a vida ou mesmo letais devido a interacções causadas por aumento das concentrações plasmáticas. A flecainida é metabolizada pelo CYP2D6 em grande extensão pelo que a utilização concomitante de fármacos que inibam ou induzam esta iso-enzima pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas da flecainida, respectivamente. Um aumento dos níveis plasmáticos pode também provocar insuficiência renal devido à reduzida depuração da flecainida. Hipocalémia mas também hipercalémia ou outras alterações eletrolíticas devem ser corrigidas antes da administração da flecainida. Hipocalémia pode resultar da utilização concomitante de diuréticos, corticosteróides ou laxantes. - Corticosteróides
Usar com precaução

Flecainida Laxantes

Observações: n.d.
Interacções: Podem ocorrer reacções adversas que puseram em causa a vida ou mesmo letais devido a interacções causadas por aumento das concentrações plasmáticas. A flecainida é metabolizada pelo CYP2D6 em grande extensão pelo que a utilização concomitante de fármacos que inibam ou induzam esta iso-enzima pode aumentar ou diminuir as concentrações plasmáticas da flecainida, respectivamente. Um aumento dos níveis plasmáticos pode também provocar insuficiência renal devido à reduzida depuração da flecainida. Hipocalémia mas também hipercalémia ou outras alterações eletrolíticas devem ser corrigidas antes da administração da flecainida. Hipocalémia pode resultar da utilização concomitante de diuréticos, corticosteróides ou laxantes. - Laxantes
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: Antidepressivos: a fluoxetina e outros antidepressivos aumentam as concentrações plasmáticas de flecainida; aumento do risco de arritmias com os tricíclicos. - Antidepressores (Tricíclicos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Antiepilépticos (AEs)

Observações: n.d.
Interacções: Antiepilépticos: os dados limitados sobre doentes que estejam a ser tratados com conhecidos indutores enzimáticos (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) indicam apenas um aumento de 30% na taxa de eliminação da flecainida. - Antiepilépticos (AEs)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Antiepilépticos: os dados limitados sobre doentes que estejam a ser tratados com conhecidos indutores enzimáticos (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) indicam apenas um aumento de 30% na taxa de eliminação da flecainida. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: Antiepilépticos: os dados limitados sobre doentes que estejam a ser tratados com conhecidos indutores enzimáticos (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) indicam apenas um aumento de 30% na taxa de eliminação da flecainida. - Fenobarbital
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: Antiepilépticos: os dados limitados sobre doentes que estejam a ser tratados com conhecidos indutores enzimáticos (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) indicam apenas um aumento de 30% na taxa de eliminação da flecainida. - Carbamazepina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Antipsicóticos

Observações: n.d.
Interacções: Antipsicóticos: clozapina – aumento do risco de arritmias. - Antipsicóticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Clozapina

Observações: n.d.
Interacções: Antipsicóticos: clozapina – aumento do risco de arritmias. - Clozapina
Não recomendado/Evitar

Flecainida Anti-histamínicos

Observações: n.d.
Interacções: Anti-histamínicos: aumento do risco de arritmias ventriculares com mizolastina e terfenadina (deverá evitar-se uma utilização concomitante). Anti-histamínicos H2 (para o tratamento de úlcera gástrica): o antagonista H2 cimetidina inibe o metabolismo da flecainida. Em indivíduos saudáveis a receberem cimetidina (1g por dia) durante 1 semana, a AUC da flecainida apresentou um aumento de cerca de 30% e uma semivida aumentada em cerca de 10%. - Anti-histamínicos
Não recomendado/Evitar

Flecainida Mizolastina

Observações: n.d.
Interacções: Anti-histamínicos: aumento do risco de arritmias ventriculares com mizolastina e terfenadina (deverá evitar-se uma utilização concomitante). - Mizolastina
Não recomendado/Evitar

Flecainida Terfenadina

Observações: n.d.
Interacções: Anti-histamínicos: aumento do risco de arritmias ventriculares com mizolastina e terfenadina (deverá evitar-se uma utilização concomitante). - Terfenadina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Antimaláricos (antipalúdicos)

Observações: n.d.
Interacções: Antimaláricos: quinina – aumenta a concentração plasmática de flecainida. - Antimaláricos (antipalúdicos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: Antimaláricos: quinina – aumenta a concentração plasmática de flecainida. - Quinidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Antifúngicos

Observações: n.d.
Interacções: Antifúngicos: terbinafina pode aumentar as concentrações plasmáticas de flecainida devido à inibição da actividade da CYP2D6. - Antifúngicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Terbinafina

Observações: n.d.
Interacções: Antifúngicos: terbinafina pode aumentar as concentrações plasmáticas de flecainida devido à inibição da actividade da CYP2D6. - Terbinafina
Não recomendado/Evitar

Flecainida Antivíricos

Observações: n.d.
Interacções: Antivíricos: aumento das concentrações plasmáticas com ritonavir, lopinavir e indinavir (aumento do risco de arritmias ventriculares - deverá evitar-se uma utilização concomitante). - Antivíricos
Não recomendado/Evitar

Flecainida Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: Antivíricos: aumento das concentrações plasmáticas com ritonavir, lopinavir e indinavir (aumento do risco de arritmias ventriculares - deverá evitar-se uma utilização concomitante). - Ritonavir
Não recomendado/Evitar

Flecainida Lopinavir

Observações: n.d.
Interacções: Antivíricos: aumento das concentrações plasmáticas com ritonavir, lopinavir e indinavir (aumento do risco de arritmias ventriculares - deverá evitar-se uma utilização concomitante). - Lopinavir
Não recomendado/Evitar

Flecainida Indinavir

Observações: n.d.
Interacções: Antivíricos: aumento das concentrações plasmáticas com ritonavir, lopinavir e indinavir (aumento do risco de arritmias ventriculares - deverá evitar-se uma utilização concomitante). - Indinavir
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: Anti-histamínicos H2 (para o tratamento de úlcera gástrica): o antagonista H2 cimetidina inibe o metabolismo da flecainida. Em indivíduos saudáveis a receberem cimetidina (1g por dia) durante 1 semana, a AUC da flecainida apresentou um aumento de cerca de 30% e uma semivida aumentada em cerca de 10%. - Cimetidina
Usar com precaução

Flecainida Bupropiom (Bupropiona)

Observações: n.d.
Interacções: Ajuda para deixar de fumar: a administração concomitante de bupropiona (metabolizada pela CYP2D6) com flecainida deve ser utilizada com precaução e deve ser iniciada com a dose mais baixa da medicação concomitante. Se a bupropiona é adicionada ao regime de tratamento de um doente que já recebe flecainida, deve ser considerada a necessidade de diminuição da dose da medicação original. - Bupropiom (Bupropiona)
Usar com precaução

Flecainida Glicosídeos cardiotónicos (cardíacos)

Observações: n.d.
Interacções: Glicosidos cardíacos: a flecainida pode causar aumento dos níveis plasmáticos da digoxina em cerca de 15%, o que é improvável ter significado clínico em doentes com níveis plasmáticos dentro do intervalo terapêutico. Recomenda-se que os níveis plasmáticos de digoxina sejam determinados em doentes a fazer digitálicos após não menos de seis horas após a dose de digoxina, antes ou após a administração de flecainida. - Glicosídeos cardiotónicos (cardíacos)
Usar com precaução

Flecainida Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: Glicosidos cardíacos: a flecainida pode causar aumento dos níveis plasmáticos da digoxina em cerca de 15%, o que é improvável ter significado clínico em doentes com níveis plasmáticos dentro do intervalo terapêutico. Recomenda-se que os níveis plasmáticos de digoxina sejam determinados em doentes a fazer digitálicos após não menos de seis horas após a dose de digoxina, antes ou após a administração de flecainida. - Digoxina
Sem efeito descrito

Flecainida Anticoagulantes orais

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes: o tratamento com flecainida é compatível com a utilização oral de anticoagulantes. - Anticoagulantes orais
Contraindicado

Fosamprenavir Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Amiodarona, Bepridil, Quinidina, Flecainida, Propafenona: contra-indicado. Potencial para reacções graves e/ou capazes de colocar a vida em risco como arritmias cardíacas. - Flecainida
Não recomendado/Evitar

Indinavir Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Adicionalmente, indinavir com ritonavir não deve ser administrado com alfuzosina, meperidina, piroxicam, propoxifeno, bepridilo, encainida, flecainida, propafenona, quinidina, ácido fusídico, clozapina, clorazepato, diazepam, estazolam e flurazepam. - Flecainida
Não recomendado/Evitar

Metadona Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: Prolongamento do intervalo QT: A metadona não deve ser associada a medicamentos que podem prolongar o intervalo QT, tais como antiarrítmicos (sotalol, amiodarona e flecainida), antipsicóticos (tioridazina, haloperidol, sertindol e fenotiazinas), antidepressivos (paroxetina, sertralina) ou antibióticos (eritromicina, claritromicina). - Flecainida
Não recomendado/Evitar

Nebivolol Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: As interacções seguintes são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarrítmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Flecainida
Não recomendado/Evitar

Nebivolol + Hidroclorotiazida Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: NEBIVOLOL: As seguintes interacções são as geralmente aplicáveis aos antagonistas beta-adrenérgicos. Associações não recomendadas: Antiarritmicos de classe I (quinidina, hidroquinidina, cibenzolina, flecaínida, disopiramida, lidocaína, mexiletina, propafenona): O efeito no tempo da condução auriculoventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Flecainida
Usar com precaução

Paroxetina Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Potência inibitória da paroxetina sobre o CYP2D6: Tal como com outros antidepressivos, incluindo outros ISRS, a paroxetina inibe a enzima CYP2D6 do citocromo P450 hepático. A inibição da CYP2D6 pode provocar o aumento das concentrações plasmáticas de fármacos metabolizados por esta enzima administrados concomitantemente. Estes incluem alguns antidepressivos tricíclicos (por exemplo: clomipramina, nortriptilina e desipramina), neurolépticos do grupo da fenotiazina (por exemplo: perfenazina e tioridazina), risperidona, alguns antiarrítmicos Tipo 1c (por exemplo: propafenona e flecainida) e metoprolol. Não se recomenda a utilização de paroxetina em combinação com metoprolol quando usado na insuficiência cardíaca, devido à estreita margem terapêutica do metoprolol nesta indicação. - Flecainida
Contraindicado

Ritonavir Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Antiarrítmicos: Amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona, quinidina: É possível que a co-administração de ritonavir resulte em concentrações plasmáticas aumentadas de amiodarona, bepridilo, encaínida, flecaínida, propafenona e quinidina, pelo que é contra-indicada. - Flecainida
Contraindicado

Saquinavir Flecainida

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Antiarrítmicos: Amiodarona, flecainida, propafenona (saquinavir/ritonavir) As concentrações de amiodarona, flecainida e propafenona podem ser aumentadas quando estes medicamentos são co-administrados com saquinavir/ritonavir. contra-indicados em combinação com saquinavir/ritonavir devido ao risco de arritmia cardíaca potencialmente fatal. - Flecainida
Sem efeito descrito

Verapamilo Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Possíveis interacções medicamentosas associadas com o verapamilo, devido a razões de farmacocinética: Antiarrítmicos Flecainida - Efeito mínimo na depuração plasmática da flecainida (< 10%); sem efeito na depuração plasmática do verapamilo; Quinidina - Diminuição da depuração da quinidina oral ( 35%). - Flecainida
Contraindicado

Tipranavir Flecainida

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTIARRÍTMICOS: Flecainida, Propafenona, Metoprolol (utilizado na insuficiência cardíaca) Não foi realizado qualquer estudo de interacção Com base em considerações teóricas, é esperado que tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, aumente as concentrações da flecainida, propafenona e metoprolol. Inibição do CYP 2D6 por tipranavir/r A administração concomitante de Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, e flecainida, propafenona ou metoprolol está contra-indicada. - Flecainida
Usar com precaução

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Flecainida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: ANTIANGINOSOS/ANTIARRÍTMICOS Disopiramida Flecainida Mexiletina Propafenona Lidocaína (sistémica) Tendo por base considerações teóricas, é expectável que DRV/COBI aumente as concentrações plasmáticas destes antiarrítmicos. É recomendada precaução e monitorização da concentração terapêutica, se disponível, quando estes antiarrítmicos são administrados concomitantemente com este medicamento. - Flecainida
Usar com precaução

Difenidramina + Dextrometorfano Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da CYP2D6 O dextrometorfano é metabolizado pelo CYP2D6 e possui um extenso metabolismo de primeira passagem. O uso concomitante de inibidores potentes da enzima CYP2D6 pode aumentar as concentrações de dextrometorfano no organismo para níveis múltiplos mais altos que o normal. Isso aumenta o risco do paciente para efeitos tóxicos do dextrometorfano (agitação, confusão, tremor, insónia, diarreia e depressão respiratória) e desenvolvimento da síndrome da serotonina. Os inibidores potentes da enzima CYP2D6 incluem fluoxetina, paroxetina, quinidina e terbinafina. Em uso concomitante com quinidina, as concentrações plasmáticas de dextrometorfano aumentaram até 20 vezes, o que aumentou os efeitos adversos do agente no SNC. Amiodarona, flecainida e propafenona, ISRS, bupropiona, metadona, cinacalcet, haloperidol, perfenazina e tioridazina também têm efeitos semelhantes no metabolismo do dextrometorfano. Se for necessário o uso concomitante de inibidores da CYP2D6 e dextrometorfano, o paciente deve ser monitorado e a dose de dextrometorfano pode precisar ser reduzida. - Flecainida
Usar com precaução

Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico Flecainida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Bisoprolol Associações a serem utilizadas com precaução Antiarrítmicos de classe I (por exemplo, quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): o efeito sobre o tempo da condução auriculoventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Flecainida
Usar com precaução

Ramipril + Bisoprolol Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos de classe I (como por exemplo, quinidina, desopiramida; lidocaína, fenitoína; flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo de condução atrioventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Flecainida
Usar com precaução

Niraparib + Abiraterona Flecainida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do niraparib ou acetato de abiraterona noutros medicamentos: Substratos de CYP2D6: Abiraterona é um inibidor do CYP2D6. Num estudo clínico para determinar os efeitos do acetato de abiraterona mais prednisona (AAP) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) do dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com um índice terapêutico estreito que sejam metabolizados pelo CYP2D6. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 incluem metoprolol, propranolol, desipramina, venlafaxina, haloperidol, risperidona, propafenona, flecainida, codeína, oxicodona e tramadol. - Flecainida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Flecainida
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Dados de estudos com animais são controversos e não permitem uma conclusão sobre o potencial embriotóxico e teratogênico.
Os resultados obtidos demonstraram que a flecainida atravessa a barreira placentária nas doentes que tomam flecainida durante a gravidez.
Flecainida não é recomendado durante a gravidez.

A flecainida é excretada no leite materno. As concentrações de plasma obtidas num bebé que é amamentado são 5 a 10 vezes mais baixas do que as concentrações terapêuticas do fármaco.
Embora o risco de efeitos adversos para um bebé que está a ser amamentado seja muito baixo, a flecainida apenas deve ser utilizada durante a amamentação se os benefícios forem superiores aos riscos.

O flecainida, acetato tem influência moderada sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. A capacidade de conduzir, operar maquinaria e trabalhar sem uma protecção de segurança pode ser afectada por reacções adversas tais como tonturas e perturbações visuais, se estas se verificarem.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021