Fitina + Glutamina + Tiamina
O que é
É uma associação de vitaminas que inclui a fitina (inositol hexafosfato de cálcio e magnésio), a glutamina (um composto orgânico) e a tiamina (vitamina B1) cujos componentes são importantes no metabolismo do tecido nervoso, participando em inúmeras reacções.
Usos comuns
Está indicado nos estados de enfraquecimento das capacidades mentais caracterizados por perturbações da capacidade de concentração e insuficiência da memória relacionados com períodos de excesso de actividade intelectual, psíquica ou física.
Tipo
Sem informação.
História
Sem informação.
Indicações
Estados de enfraquecimento das capacidades mentais caracterizados por perturbações da capacidade de concentração e insuficiência da memória relacionados com períodos de excesso de actividade intelectual, psíquica ou física.
Classificação CFT
11.3.1.3 : Associações de vitaminas
Mecanismo De Acção
O ácido glutâmico e a sua amida desempenham um papel importante no metabolismo em geral e no tecido nervoso, em particular.
Em condições normais, a glucose constitui para o tecido nervoso o principal substrato respiratório, mas em certas situações de carência, aquela pode ser substituída pelo ácido glutâmico, o qual por acção enzimática é transformado em ácido α-cetoglutâmico, que participa no ciclo de Krebs.
A glutamina converte-se em ácido glutâmico e amoníaco num processo reversível, mas também funciona como transportador do grupo amoníaco com funções desintoxicantes e entra na constituição de certas proteínas tissulares.
O ácido glutâmico e a glutamina, presentes no organismo em condições fisiológicas, constituem um sistema metabólico capaz de fornecer energia e regular a sua utilização.
O ácido glutâmico tem ainda funções de mediador químico.
A glutamina difere do ácido glutâmico por atravessar com facilidade a barreira hemato-encefálica.
A concentração do ácido glutâmico no sistema nervoso central é cerca de 2 a 4 vezes superior à da glutamina e não é influenciada pela administração intravenosa, ao contrário do que acontece com a glutamina, demonstrado por um aumento da radioactividade no rato, principalmente no córtex cerebral e cerebeloso, hipocampo e lobo oftálmico.
É possível que a alta taxa de ácido glutâmico registada seja devida, em parte, à sua transformação a partir da glutamina.
Estudos em animais de experiência, afirmaram o interesse da glutamina no desempenho mnésico e, assim, a possível actividade selectiva ao nível dos mecanismos de integração cortical, a qual corresponde à designada actividade nootrópica.
A fitina é um composto com um alto valor em fósforo e extrema facilidade de assimilação, o qual é necessário para a utilização de várias vitaminas do complexo B e os lípidos, as proteínas, os hidratos de carbono e certas enzimas, envolvidos em mecanismos energéticos, contêm fósforo.
Por seu lado, o magnésio activa sistemas enzimáticos sendo um cofactor essencial na fosforilação oxidativa, termo-regulação, contractilidade muscular e excitabilidade nervosa, enquanto o cálcio é também importante para a integridade funcional do sistema nervoso, onde desenvolve papel marcado na sua excitabilidade.
A acção conjunta destes dois princípios, permite fornecer ao organismo um substrato fisiológico capaz de reintegrar o teor em aminoácidos indispensáveis à actividade neurónica, favorecendo simultaneamente a renovação das estruturas fosfolipídicas e fosfoproteicas essenciais ao tecido nervoso.
A glutamina por atravessar a barreira hemato-encefálica, ser o percursor ideal para a acumulação do ácido glutâmico na célula nervosa e dado que tanto o ácido glutâmico como a glutamina, participam activamente na reconstrução do teor energético do cérebro, carenciado pelo excesso de trabalho intelectual, constitui o princípio de escolha no tratamento da fadiga mental.
Por outro lado, a fitina, muito bem tolerada e de fácil absorção, assegura ao organismo o necessário aporte de fosfato, demonstrado pelo aumento da velocidade de incorporação do P12 nas fosfoproteínas do cérebro, quando submetido a estimulação eléctrica.
Esta associação associa ainda a acção da tiamina (vitamina B1) à acção da glutamina e da fitina que, nas doses aqui empregues, contribui para a estimulação de reacções fundamentais do metabolismo intermédio.
A tiamina é transformada no organismo em pirofosfato de tiamina, coenzima de várias enzimas importantes do metabolismo intermediário dos hidratos de carbono.
O pirofosfato de tiamina é a carboxilase que intervém na degradação do ácido pirúvico, cujos níveis plasmáticos aumentam naturalmente na ausência de tiamina, fenómeno sobretudo verificado no esforço, sendo o sistema nervoso e o coração especialmente sensíveis a um fornecimento insuficiente de tiamina.
A conversão do α-cetoglutarato em succinato processa-se de forma semelhante e com a participação do pirofosfato de tiamina como coenzima.
Além do metabolismo glucídico a tiamina influencia ainda os metabolismos proteico e lipídico.
Assim, a degradação da glicina conduz à formação do ácido glioxálico que se acumula, condicionando efeitos tóxicos na ausência de tiamina.
Em estados carenciais de tiamina verificou-se uma redução dos lípidos totais, colesterol e fosfolípidos plasmáticos.
No plano clínico, estão descritas as vantagens terapêuticas desta associação em diversas situações patológicas em que se incluem as dificuldades de aprendizagem escolar ou as insuficiências de rendimento intelectual.
Em condições normais, a glucose constitui para o tecido nervoso o principal substrato respiratório, mas em certas situações de carência, aquela pode ser substituída pelo ácido glutâmico, o qual por acção enzimática é transformado em ácido α-cetoglutâmico, que participa no ciclo de Krebs.
A glutamina converte-se em ácido glutâmico e amoníaco num processo reversível, mas também funciona como transportador do grupo amoníaco com funções desintoxicantes e entra na constituição de certas proteínas tissulares.
O ácido glutâmico e a glutamina, presentes no organismo em condições fisiológicas, constituem um sistema metabólico capaz de fornecer energia e regular a sua utilização.
O ácido glutâmico tem ainda funções de mediador químico.
A glutamina difere do ácido glutâmico por atravessar com facilidade a barreira hemato-encefálica.
A concentração do ácido glutâmico no sistema nervoso central é cerca de 2 a 4 vezes superior à da glutamina e não é influenciada pela administração intravenosa, ao contrário do que acontece com a glutamina, demonstrado por um aumento da radioactividade no rato, principalmente no córtex cerebral e cerebeloso, hipocampo e lobo oftálmico.
É possível que a alta taxa de ácido glutâmico registada seja devida, em parte, à sua transformação a partir da glutamina.
Estudos em animais de experiência, afirmaram o interesse da glutamina no desempenho mnésico e, assim, a possível actividade selectiva ao nível dos mecanismos de integração cortical, a qual corresponde à designada actividade nootrópica.
A fitina é um composto com um alto valor em fósforo e extrema facilidade de assimilação, o qual é necessário para a utilização de várias vitaminas do complexo B e os lípidos, as proteínas, os hidratos de carbono e certas enzimas, envolvidos em mecanismos energéticos, contêm fósforo.
Por seu lado, o magnésio activa sistemas enzimáticos sendo um cofactor essencial na fosforilação oxidativa, termo-regulação, contractilidade muscular e excitabilidade nervosa, enquanto o cálcio é também importante para a integridade funcional do sistema nervoso, onde desenvolve papel marcado na sua excitabilidade.
A acção conjunta destes dois princípios, permite fornecer ao organismo um substrato fisiológico capaz de reintegrar o teor em aminoácidos indispensáveis à actividade neurónica, favorecendo simultaneamente a renovação das estruturas fosfolipídicas e fosfoproteicas essenciais ao tecido nervoso.
A glutamina por atravessar a barreira hemato-encefálica, ser o percursor ideal para a acumulação do ácido glutâmico na célula nervosa e dado que tanto o ácido glutâmico como a glutamina, participam activamente na reconstrução do teor energético do cérebro, carenciado pelo excesso de trabalho intelectual, constitui o princípio de escolha no tratamento da fadiga mental.
Por outro lado, a fitina, muito bem tolerada e de fácil absorção, assegura ao organismo o necessário aporte de fosfato, demonstrado pelo aumento da velocidade de incorporação do P12 nas fosfoproteínas do cérebro, quando submetido a estimulação eléctrica.
Esta associação associa ainda a acção da tiamina (vitamina B1) à acção da glutamina e da fitina que, nas doses aqui empregues, contribui para a estimulação de reacções fundamentais do metabolismo intermédio.
A tiamina é transformada no organismo em pirofosfato de tiamina, coenzima de várias enzimas importantes do metabolismo intermediário dos hidratos de carbono.
O pirofosfato de tiamina é a carboxilase que intervém na degradação do ácido pirúvico, cujos níveis plasmáticos aumentam naturalmente na ausência de tiamina, fenómeno sobretudo verificado no esforço, sendo o sistema nervoso e o coração especialmente sensíveis a um fornecimento insuficiente de tiamina.
A conversão do α-cetoglutarato em succinato processa-se de forma semelhante e com a participação do pirofosfato de tiamina como coenzima.
Além do metabolismo glucídico a tiamina influencia ainda os metabolismos proteico e lipídico.
Assim, a degradação da glicina conduz à formação do ácido glioxálico que se acumula, condicionando efeitos tóxicos na ausência de tiamina.
Em estados carenciais de tiamina verificou-se uma redução dos lípidos totais, colesterol e fosfolípidos plasmáticos.
No plano clínico, estão descritas as vantagens terapêuticas desta associação em diversas situações patológicas em que se incluem as dificuldades de aprendizagem escolar ou as insuficiências de rendimento intelectual.
Posologia Orientativa
A dose habitual é de 1 a 2 comprimidos por dia de acordo com a resposta terapêutica.
Administração
Via oral.
Engula o comprimido inteiro, sem o mastigar, com um pouco de água.
Engula o comprimido inteiro, sem o mastigar, com um pouco de água.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Fitina, Glutamina e à Tiamina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Desconhecem-se.
Advertências
Gravidez:Pode ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento:Pode ser utilizado em casos de lactação.
Precauções Gerais
Sem informação.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Terapêutica Interrompida
Retome a administração do medicamento sem alterar as doses.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar ao abrigo da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Conservar ao abrigo da luz e da humidade.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem Resultados
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Pode ser utilizado em casos de gravidez e lactação.
Pode ser utilizado em casos de gravidez e lactação.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021
