Fexofenadina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática
O que é
A fexofenadina é o principal metabólito ácido carboxilado activo da terfenadina por biotransformação hepática, tendo ambos estruturas similares.

Trata-se de um novo e potente antagonista específico do receptor H1, de acção periférica específica, não sedativa, com propriedades anti-inflamatórias, de longa duração e que não apresenta efeitos cardiotóxicos.

É usada para o tratamento de rinite alérgica sazonal (RAS) e urticária idiopática crónica (UIC) provocadas por substâncias ditas alérgenas.

Diverge dos anti-histamínicos H1 da primeira geração por apresentar acção peculiar de não atravessar a barreira hematoencefálica e ter reduzida penetração no SNC.

Não apresenta efeitos adversos como sedação e secura da boca.

Seus ensaios clínicos, acção farmacológica, farmacocinética, efeitos adversos e comparação com outros anti-histamínicos foram objectos de vários estudos.
Usos comuns
Fexofenadina é utilizado no alívio dos sintomas que ocorrem com reacções alérgicas da pele de longa duração (urticária idiopática crónica) tal como comichão, inchaço e vermelhidão.
Tipo
Molécula pequena.
História
Fexofenadina foi patenteado em 1979 e entrou em uso médico em 1996.
Indicações
Alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica sazonal.
Classificação CFT

10.1.2 : Anti-histamínicos H1 não sedativos

Mecanismo De Acção
O cloridrato de fexofenadina é um anti-histamínico H1 não sedativo.

A fexofenadina é um metabólito farmacologicamente activo da terfenadina.

Estudos em humanos apresentando pápulas e exantemas por libertação de histamina após uma e duas doses diárias de cloridrato de fexofenadina demonstraram que o medicamento apresenta um efeito anti-histamínico que se inicia dentro de uma hora, atingindo o máximo às 6 horas e durando 24 horas.

Não houve evidência de tolerância a estes efeitos após 28 dias de administração.

Ficou provada uma relação dose-resposta positiva entre doses de 10 mg a 130 mg por administração oral.

Neste modelo de actividade anti-histamínica evidenciou-se que eram necessárias doses de pelo menos 130 mg para atingir um efeito consistente que se mantivesse por um período de 24 horas.

A inibição máxima nas áreas de pápulas e exantema foi superior a 80%.

Estudos clínicos efectuados na rinite alérgica sazonal mostraram que uma dose de 120 mg é suficiente para uma eficácia de 24 horas.

Em comparação com o placebo não foram observadas diferenças significativas nos intervalos QTc em doentes com rinite alérgica sazonal recebendo cloridrato de fexofenadina até 240 mg duas vezes por dia durante 2 semanas.

Também não foi observada alteração significativa nos intervalos QTc em indivíduos saudáveis recebendo cloridrato de fexofenadina até 60 mg 2 vezes por dia durante 6 meses, 400 mg duas vezes por dia durante 6.5 dias e 240 mg uma vez por dia durante 1 ano, quando comparado com placebo.

A fexofenadina em concentrações 32 vezes superiores às da concentração terapêutica em humanos, não teve efeito no rectificador retardado do canal K+ clonado do coração humano.

O cloridrato de fexofenadina (5-10 mg/kg p.o.) inibiu o broncospasmo induzido por antigénio em cobaias sensibilizadas e inibiu a libertação de histamina dos mastócitos peritoneais em concentrações supraterapêuticas (10-100μM).
Posologia Orientativa
Adultos
A dose recomendada de cloridrato de fexofenadina para adultos é de 120 mg por dia, tomada antes de uma refeição.

Adolescentes com idade superior a 12 anos
A dose recomendada de cloridrato de fexofenadina para adolescentes com mais de 12 anos é de 120 mg por dia, tomada antes de uma refeição.

Crianças com 6 a 11 anos de idade
A dose recomendada de cloridrato de fexofenadina em crianças com 6 a 11 anos de idade é de 30 mg duas vezes por dia.
Administração
Tome o comprimido com água antes das refeições.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Fexofenadina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Em ensaios clínicos controlados em crianças com a idade de 6 a 11 anos, o efeito indesejável mais frequentemente notificado e considerado pelo investigador como relacionado com o cloridrato de fexofenadina, foi cefaleia.

A incidência da cefaleia nos dados combinados dos ensaios clínicos foi de 1.0% em doentes a tomar 30 mg de cloridrato de fexofenadina (673 crianças) e em doentes a tomar placebo (700 crianças).

Não há dados de segurança clínica em crianças tratadas com cloridrato de fexofenadina por períodos maiores que duas semanas.

Em ensaios clínicos controlados em 845 crianças, com idade compreendida entre 6 meses e 5 anos, com rinite alérgica, foi administrado 15 mg ou 30 mg de cloridrato de fexofenadina (o conteúdo da cápsula foi disperso num veículo de administração) a 415 crianças e placebo a 430 crianças.

Não houve efeitos adversos inesperados nas crianças tratadas com fexofenadina e o perfil de efeitos indesejáveis foi semelhante ao das crianças mais velhas e adultos.

Nos adultos, foram notificados, nos ensaios clínicos, os seguintes efeitos indesejáveis, com uma incidência semelhante aos observados com o placebo:

Doenças do sistema nervoso
Frequentes (≥ 1/100, < 1/10): cefaleia, sonolência, tonturas.

Doenças gastrointestinais
Frequentes ( ≥ 1/100, < 1/10): náuseas.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Não frequentes ( ≥ 1/1000, < 1/100 ): fadiga.

Em adultos, foram notificados os seguintes efeitos secundários durante a vigilância pós-marketing.

A frequência com a qual ocorreram não é conhecida (não pode ser estimada com os dados disponíveis):

Doenças do sistema imunitário
Reacções de hipersensibilidade com manifestações tais como angioedema, opressão torácica, dispneia, afrontamentos e anafilaxia sistémica.

Distúrbios psiquiátricos
Insónia, nervosismo, perturbações do sono ou pesadelos ou sonhos excessivos (paroníria).

Cardiopatias
Taquicardia, palpitações

Doenças gastrointestinais
Diarreia

Afecções da pele e tecidos subcutâneos
Erupção cutânea, urticária, prurido.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O cloridrato de fexofenadina não deve ser usado durante a gravidez a não ser que seja claramente necessário.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:O cloridrato de fexofenadina não é recomendado para mães que amamentam os seus bebés.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Ver Anti-histamínicos.
Precauções Gerais
Tal como para a maioria dos novos medicamentos, só existem dados limitados nos idosos e nos doentes com insuficiência renal ou hepática.

O cloridrato de fexofenadina deve ser administrado com cuidado nestes grupos especiais.

Doentes com história de doença cardiovascular ou com doença cardiovascular activa devem ser advertidos que os anti-histamínicos, como classe terapêutica, foram associados a efeitos secundários como taquicardia e palpitações.
Cuidados com a Dieta
Tome antes das refeições.
Terapêutica Interrompida
Não administre uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de administrar.
Aguarde a próxima toma e retome a administração no esquema posológico habitual como prescrito pelo médico.
Cuidados no Armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fexofenadina Cetoconazol

Observações: A fexofenadina não sofre biotransformação hepática, não havendo assim interacção com outros medicamentos através de mecanismos hepáticos.
Interacções: A co-administração de cloridrato de fexofenadina com eritromicina ou cetoconazol mostrou resultar num aumento do nível plasmático de fexofenadina de 2 a 3 vezes. As alterações não foram acompanhadas de qualquer efeito no intervalo QT e não foram associadas com qualquer aumento de efeitos adversos em comparação com os medicamentos dados isoladamente. Estudos em animais mostraram que o aumento de níveis plasmáticos de fexofenadina observado após co-administração de eritromicina ou cetoconazol parece ser devido a um aumento de absorção gastrointestinal e a uma redução quer da excreção biliar quer da secreção gastrointestinal, respectivamente. - Cetoconazol
Sem significado Clínico

Pioglitazona + Alogliptina Fexofenadina

Observações: A coadministração de 25 mg de alogliptina uma vez ao dia e 45 mg de pioglitazona uma vez ao dia, durante 12 dias, em indivíduos saudáveis, não teve quaisquer efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da alogliptina, da pioglitazona ou dos seus metabolitos ativos. Não foram realizados estudos farmacocinéticos específicos de interacção medicamentosa com este medicamento. A alogliptina é principalmente excretada sob a forma inalterada na urina e o metabolismo pelo sistema enzimático do citocromo (CYP) P450 é desprezável. Por conseguinte, não são esperadas nem foram observadas interações com os inibidores do CYP. Estudos realizados no ser humano não sugerem qualquer indução do principal citocromo induzível, o P450 (1A, 2C8/9 e 3A4). Estudos in vitro não demonstraram qualquer inibição de qualquer subtipo de citocromo P450. Não são esperadas interações com substâncias metabolizadas por estas enzimas p. ex., contraceptivos orais, ciclosporina, bloqueadores do canal de cálcio e inibidores da HMGCoA redutase.
Interacções: Em estudos clínicos, a alogliptina não teve qualquer efeito clinicamente relevante na farmacocinética da cafeína, (R)-varfarina, pioglitazona, gliburida, tolbutamida, (S)-varfarina, dextrometorfano, atorvastatina, midazolam, um contraceptivo oral (noretindrona e etinilestradiol), digoxina, fexofenadina, metformina ou cimetidina, proporcionando assim provas in vivo de uma baixa tendência para causar interacção com substratos do CYP1A2, CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, da glicoproteína-P e do OCT2. - Fexofenadina
Usar com precaução

Vemurafenib Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro demonstraram que o vemurafenib é um inibidor dos transportadores de efluxo gp-P e BCRP. A relevância clínica desta observação é desconhecida. Não pode ser excluído que vemurafenib possa aumentar a exposição de outros medicamentos transportados por gp-P (por exemplo, aliscireno, colquicina, digoxina, everolímus, fexofenadina) ou BCRP (por exemplo, metotrexato, mitoxantrona, rosuvastatina). Muitos medicamentos antineoplásicos são substratos de gp-P e/ou BCRP. Por conseguinte, existe um risco teórico de interacção com vemurafenib. O possível efeito de vemurafenib noutros transportadores é atualmente desconhecido. - Fexofenadina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fexofenadina Eritromicina

Observações: A fexofenadina não sofre biotransformação hepática, não havendo assim interacção com outros medicamentos através de mecanismos hepáticos.
Interacções: A co-administração de cloridrato de fexofenadina com eritromicina ou cetoconazol mostrou resultar num aumento do nível plasmático de fexofenadina de 2 a 3 vezes. As alterações não foram acompanhadas de qualquer efeito no intervalo QT e não foram associadas com qualquer aumento de efeitos adversos em comparação com os medicamentos dados isoladamente. Estudos em animais mostraram que o aumento de níveis plasmáticos de fexofenadina observado após co-administração de eritromicina ou cetoconazol parece ser devido a um aumento de absorção gastrointestinal e a uma redução quer da excreção biliar quer da secreção gastrointestinal, respectivamente. - Eritromicina
Sem efeito descrito

Fexofenadina Omeprazol

Observações: A fexofenadina não sofre biotransformação hepática, não havendo assim interacção com outros medicamentos através de mecanismos hepáticos.
Interacções: Não foi observada qualquer interacção entre a fexofenadina e o omeprazol. - Omeprazol
Usar com precaução

Fexofenadina Hidróxido de magnésio

Observações: A fexofenadina não sofre biotransformação hepática, não havendo assim interacção com outros medicamentos através de mecanismos hepáticos.
Interacções: Contudo, a administração de um antiácido contendo um gel de alumínio e hidróxido de magnésio 15 minutos antes do cloridrato de fexofenadina causou uma redução da biodisponibilidade, mais provavelmente devido a ligação no tracto gastrointestinal. Recomenda-se um intervalo de 2 horas entre a administração de cloridrato de fexofenadina e antiácidos contendo alumínio e hidróxido de magnésio. - Hidróxido de magnésio
Usar com precaução

Fexofenadina Antiácidos

Observações: A fexofenadina não sofre biotransformação hepática, não havendo assim interacção com outros medicamentos através de mecanismos hepáticos.
Interacções: Contudo, a administração de um antiácido contendo um gel de alumínio e hidróxido de magnésio 15 minutos antes do cloridrato de fexofenadina causou uma redução da biodisponibilidade, mais provavelmente devido a ligação no tracto gastrointestinal. Recomenda-se um intervalo de 2 horas entre a administração de cloridrato de fexofenadina e antiácidos contendo alumínio e hidróxido de magnésio. - Antiácidos
Usar com precaução

Fexofenadina Alumínio

Observações: A fexofenadina não sofre biotransformação hepática, não havendo assim interacção com outros medicamentos através de mecanismos hepáticos.
Interacções: Contudo, a administração de um antiácido contendo um gel de alumínio e hidróxido de magnésio 15 minutos antes do cloridrato de fexofenadina causou uma redução da biodisponibilidade, mais provavelmente devido a ligação no tracto gastrointestinal. Recomenda-se um intervalo de 2 horas entre a administração de cloridrato de fexofenadina e antiácidos contendo alumínio e hidróxido de magnésio. - Alumínio
Usar com precaução

Lumacaftor + Ivacaftor Fexofenadina

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Fexofenadina: Pode ser necessário um ajuste posológico da fexofenadina para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode alterar a exposição da fexofenadina. - Fexofenadina
Usar com precaução

Rolapitant Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Substratos de OATP1B1 e 1B3 Estudos in vitro sugerem que não é de esperar que rolapitant iniba o OATP1B1 em concentrações clinicamente relevantes, embora se desconheça se inibe o OATP1B3. Portanto, há que usar de cautela quando rolapitant é combinado com um substrato de OATP1B3 (por exemplo, estatinas, bosentano, fexofenadina). - Fexofenadina
Sem efeito descrito

Alogliptina Fexofenadina

Observações: A alogliptina é principalmente excretada sob a forma inalterada na urina e o metabolismo pelo sistema enzimático do citocromo (CYP) P450 é desprezável. Por conseguinte, não são esperadas nem foram observadas interações com os inibidores do CYP. Estudos in vitro sugerem que a alogliptina não inibe nem induz as isoformas do CYP 450 em concentrações obtidas com a dose recomendada de 25 mg de alogliptina. Por conseguinte, não é esperada nem foi observada interacção com substratos das isoformas do CYP 450. Em estudos in vitro, constatou-se que a alogliptina não é um substrato nem um inibidor dos principais transportadores associados à disposição do fármaco no rim: transportador aniónico orgânico 1, transportador aniónico orgânico 3 ou transportador catiónico orgânico 2 (OCT2).
Interacções: Efeitos da alogliptina sobre outros medicamentos: Em estudos clínicos, a alogliptina não teve qualquer efeito clinicamente relevante na farmacocinética da cafeína, (R)-varfarina, pioglitazona, gliburida, tolbutamida, (S)-varfarina, dextrometorfano, atorvastatina, midazolam, um contraceptivo oral (noretindrona e etinilestradiol), digoxina, fexofenadina, metformina ou cimetidina, proporcionando assim provas in vivo de uma baixa tendência para causar interacção com substratos do CYP1A2, CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, da glicoproteína-P e do OCT2. - Fexofenadina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Fexofenadina

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Medicamentos transportados pela família OATP e OCT1: O paritaprevir é um inibidor dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1 e OATP1B3, e paritaprevir e ritonavir são inibidores de OATP2B1. O ritonavir é um inibidor in vitro de OCT1, mas a sua relevância clínica é desconhecida. A co-administração de Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir com medicamentos que são substratos de OATP1B1, OATP1B3, OATP2B1 ou OCT1 pode aumentar as concentrações plasmáticas destes substratos de transportadores, requerendo potencialmente ajuste de dose/monitorização clínica. Tais medicamentos incluem algumas estatinas, fexofenadina, repaglinida e antagonistas dos receptores da angiotensina II (por exemplo, valsartan). Os substratos da OATP1B1/3 avaliados nos estudos de interacção medicamentosa incluem pravastatina e rosuvastatina. interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos anti-histamínicos: Fexofenadina: Mecanismo: inibição de OATP1B1 pelo paritaprevir. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. Recomenda-se precaução quando Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir é co-administrado com fexofenadina. - Fexofenadina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cabozantinib Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de cabozantinib sobre outros medicamentos: Substratos da glicoproteína-P: Cabozantinib era um inibidor (IC50 = 7,0 μM), mas não um substrato, de actividades de transporte P-gp num sistema de ensaio bidirecional usando células MDCK-MDR1. Portanto, cabozantinib pode ter o potencial de aumentar as concentrações plasmáticas de substratos co-administrados de P-gp. Os participantes devem ser avisados no que se refere ao substrato P-gp (por exemplo, fexofenadina, aliscireno, ambrisentano, etexilato dabigatran, digoxina, colchicina, maraviroc, posaconazol, ranolazina, saxagliptina, sitagliptina, talinolol, tolvaptan) enquanto recebem cabozantinib. - Fexofenadina
Sem efeito descrito

Metformina + Alogliptina Fexofenadina

Observações: A coadministração de 100 mg de alogliptina uma vez ao dia e 1.000 mg de cloridrato de metformina duas vezes ao dia, durante 6 dias, em indivíduos saudáveis, não teve quaisquer efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da alogliptina ou da metformina. Não foram realizados estudos farmacocinéticos específicos de interacção medicamentosa com este medicamento.
Interacções: Efeitos da alogliptina sobre outros medicamentos: Em estudos in vitro, constatou-se que a alogliptina não é um substrato nem um inibidor dos principais transportadores associados à disposição do fármaco no rim: transportador aniónico orgânico 1, transportador aniónico orgânico 3 ou transportador catiónico orgânico 2 (OCT2). Além disso, os dados clínicos não sugerem interacção com os inibidores ou substratos da glicoproteína-P. Em estudos clínicos, a alogliptina não teve qualquer efeito clinicamente relevante na farmacocinética da cafeína, (R)-varfarina, pioglitazona, gliburida, tolbutamida, (S)-varfarina, dextrometorfano, atorvastatina, midazolam, um contraceptivo oral (noretindrona e etinilestradiol), digoxina, fexofenadina, metformina ou cimetidina, proporcionando assim provas in vivo de uma baixa tendência para causar interacção com substratos do CYP1A2, CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, da glicoproteína-P e do OCT2. Em indivíduos saudáveis, a alogliptina não tem qualquer efeito no tempo da protrombina ou Razão Normalizada Internacional (INR) quando administrada concomitantemente com a varfarina. - Fexofenadina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lomitapida Fexofenadina

Observações: Avaliação in vitro das interações medicamentosas: A lomitapida inibe o CYP3A4. A lomitapida não induz os CYP 1A2, 3A4 ou 2B6, e também não inibe os CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6 ou 2E1. A lomitapida não é um substrato da glicoproteína P, mas inibe a glicoproteína P. A lomitapida não inibe a proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Efeitos da lomitapida noutros medicamentos: Substratos da glicoproteína P: A lomitapida inibe a glicoproteína P in vitro e pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. A administração concomitante do Lomitapida com substratos da glicoproteína P (como aliscireno, ambrisentan, colquicina, dabigatrano-etexilato, digoxina, everolímus, fexofenadina, imatinib, lapatinib, maraviroc, nilotinib, posaconazol, ranolazina, saxagliptina, sirolímus, sitagliptina, talinolol, tolvaptan, topotecano) pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. Deve ser ponderada a redução da dose do substrato da glicoproteína P quando utilizado de forma concomitante com o Lomitapida. - Fexofenadina
Usar com precaução

Indinavir Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: INDINAVIR POTENCIADO COM RITONAVIR. Anti-histamínicoS: Fexofenadina: interacção com indinavir/ritonavir não estudada. A administração concomitante com ritonavir pode modificar o efluxo da fexofenadina mediado pela glicoproteína-P, resultando num aumento das concentrações de fexofenadina. É recomendada monitorização cuidadosa da terapêutica e dos efeitos adversos, quando a fexofenadina é administrada concomitantemente com indinavir/ritonavir. - Fexofenadina
Usar com precaução

Ritonavir Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral: O ritonavir possui elevada afinidade para várias isoformas do citocromo P450 (CYP) e pode inibir a oxidação pela seguinte ordem de grandeza: CYP3A >CYP2D6. A administração concomitante de Ritonavir e produtos medicinais metabolizados essencialmente pela CYP3A pode resultar em concentrações plasmáticas aumentadas dos outros medicamentos, o que pode aumentar ou prolongar os seus efeitos terapêuticos e os seus efeitos adversos. Para determinados medicamentos (por ex. alprazolam) os efeitos inibitórios de ritonavir na CYP3A4 podem diminuir ao longo do tempo. Ritonavir possui também elevada afinidade para a glicoproteina P e pode inibir este transportador. O efeito inibitório do ritonavir (com ou sem outros inibidores da protease) na actividade gp-P pode diminuir ao longo do tempo (por ex. digoxina e fexofenadina). Ritonavir pode induzir glucuronidação e oxidação pelas CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, aumentando desse modo a biotransformação de alguns medicamentos metabolizados por estas vias e pode resultar numa exposição sistémica diminuída a esses medicamentos, a qual pode diminuir ou reduzir o seu efeito terapêutico. O Resumo das Características do Medicamento do inibidor da protease co-administrado também inclui informação importante sobre interacções medicamentosas quando o ritonavir é usado como potenciador farmacocinético. Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anti-histamínicos: Fexofenadina: Ritonavir pode modificar a glicoproteina P mediada pelo efluxo da fexofenadina, quando administrado como medicamento antirretroviral ou como potenciador farmacocinético, resultando em concentrações aumentadas de fexofenadina. Os níveis aumentados de fexofenadina podem diminuir ao longo do tempo, durante a indução. - Fexofenadina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Letermovir Fexofenadina

Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.
Interacções: Medicamentos transportados pelo OATP1B1/3 O letermovir é um inibidor dos transportadores OATP1B1/3. A administração de Letermovir pode resultar num aumento clinicamente relevante das concentrações plasmáticas dos medicamentos que são substratos do OATP1B1/3 administrados concomitantemente. - Exemplos destes medicamentos incluem inibidores da HMG-CoA redutase, fexofenadina, repaglinida e glibenclamida. Ao comparar o regime de letermovir administrado sem ciclosporina, o efeito é mais marcado após letermovir IV do que letermovir oral. A magnitude da inibição do OAT1B1/3 em medicamentos administrados concomitantemente é provavelmente maior quando Letermovir é administrado concomitantemente com ciclosporina (um inibidor OATP1B1/3 potente). É preciso ter isto em consideração quando o regime de letermovir é alterado durante o tratamento com um substrato OATP1B1/3. - Fexofenadina
Usar com precaução

Neratinib Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do neratinib sobre outras substâncias Transportadores da glicoproteína-P Em estudos in vitro, o neratinib é um inibidor dos substratos da glicoproteína-P (P-gp). Em indivíduos saudáveis, a digoxina aumentou a Cmáx em 54% e a AUC aumentou em 32% quando coadministrada com doses orais múltiplas de 240 mg de neratinib, em comparação com as exposições à digoxina em monoterapia. Os valores de depuração da digoxina foram equivalentes após administração de digoxina e de digoxina associada a neratinib. Aparentemente, o neratinib teve um efeito inibitório principalmente na actividade da P-gp no tracto gastrointestinal como resultado da inibição pré-sistémica. Esta interacção pré-sistémica do neratinib com a digoxina pode ser clinicamente relevante para os substratos da P-gp com uma janela terapêutica estreita (por ex., dabigatrano, digoxina e fexofenadina). Os doentes que são tratados concomitantemente com agentes terapêuticos cujo metabolismo envolve substratos da P-gp no tracto gastrointestinal devem ser monitorizados atentamente. - Fexofenadina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Apalutamida Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Efeito da apalutamida em Proteínas Transportadoras de medicamentos A apalutamida demonstrou ser um indutor fraco de P-glicoproteína (P-gp), proteína de resistência ao cancro de mama (BCRP) e polipéptido de transporte de aniões orgânicos 1B1 (OATP1B1) clinicamente. Um estudo de interacção medicamentosa usando uma abordagem de coquetel mostrou que a co-administração de Apalutamida com doses orais únicas de substratos transportadores sensíveis resultou numa diminuição de 30% no ASC de fexofenadina (substrato da P-gp) e 41% de diminuição no ASC de rosuvastatina (substrato da BCRP/OATP1B1), mas não teve impacto no Cmax. O uso concomitante de Apalutamida com medicamentos que são substratos de P-gp, BCRP ou OATP1B1 pode resultar em menor exposição desses medicamentos. Tenha cuidado se os substratos de P-gp, BCRP ou OATP1B1 forem co-administrados com Apalutamida e avalie a perda de eficácia se a medicação for continuada. Com base em dados in vitro, a inibição do transportador de cátions orgânico 2 (OCT2), o transportador de ânions orgânicos 3 (OAT3) e as extrusões de multidrogas e toxinas (MATEs) pela apalutamida e seu metabólito N- desmetil-apalutamida não podem ser excluídos. Não foi observada inibição in vitro do transportador aniônico orgânico 1 (OAT1). As simulações sugerem que a apalutamida não causa alterações clinicamente significativas na exposição à metformina (substrato da OCT2/MATEs) e benzilpenicilina (substrato da OAT3). - Fexofenadina
Usar com precaução

Sotagliflozina Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da sotagliflozina sobre outros medicamentos Foi demonstrado um aumento da exposição total e da Cmax da rosuvastatina de cerca de 1,2 e 1,4 vezes, respectivamente, quando coadministrada com sotagliflozina, não sendo considerado clinicamente relevante. Contudo, o mecanismo por detrás do aumento limitado da exposição não se encontra totalmente esclarecido, pois a sotagliflozina e o M19 (sotagliflozina 3-O-glucurónido) estão caracterizados como inibidores da BCRP in vitro e o M19 igualmente como inibidor da OATP1B3 e da OAT3. A rosuvastatina é um substrato conhecido da OATP, BCRP e da OAT3. Não se pode excluir que a sotagliflozina possa interagir com outros substratos sensíveis da OAT3, OATP e/ou BCRP (p. ex., fexofenadina, paclitaxel, bosentano, metotrexato, furosemida, benzilpenicilina) resultando em potenciais aumentos mais elevados da exposição do que o observado para a rosuvastatina. Deverá ser avaliado se é necessária monitorização adicional quando se usam estes substratos. - Fexofenadina
Não recomendado/Evitar

Bulevirtida Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Foi observada in vitro uma inibição dos transportadores OATP1B1/3 pela bulevirtida, embora apenas a uma concentração ≥ 0,5 µM, a qual só é atingida in vivo após a administração de doses elevadas de bulevirtida (10 mg por via subcutânea). A relevância clínica destas conclusões é desconhecida. Como medida de precaução, é necessária uma monitorização clínica rigorosa quando os substratos do OATP1B1/3 (por exemplo, atorvastatina, bosentano, docetaxel, fexofenadina, glecaprevir, gliburida (glibenclamida), grazoprevir, nateglinida, paclitaxel, paritaprevir, pitavastatina, pravastatina, repaglinida, rosuvastatina, simeprevir, sinvastatina, olmesartan, telmisartan, valsartan e voxilaprevir) são administrados concomitantemente. Deve evitar-se, sempre que possível, a administração concomitante destes substratos. - Fexofenadina
Usar com precaução

Selpercatinib Fexofenadina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de selpercatinib na farmacocinética de outros medicamentos (aumento da concentração plasmática) Selpercatinib é um inibidor in vitro da P-gp e da BCRP. Deve ser administrado com precaução quando está a ser utilizado um substrato da P-gp (como, por exemplo: fexofenadina, dabigatrano etexilato, digoxina, colchicina, saxagliptina). - Fexofenadina
Usar com precaução

Selumetinib Fexofenadina

Observações: Apenas foram realizados estudos de interacção em adultos saudáveis (idade ≥18 anos).
Interacções: O TPGS é um inibidor da glicoproteína-P (gp-P) in vitro e não se pode ser excluir que possa causar interacções medicamentosas clinicamente relevantes com substratos da gp-P (p.ex. digoxina ou fexofenadina). - Fexofenadina
Usar com precaução

Lonafarnib Fexofenadina

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da glicoproteína-P: Nas situações em que o lonafarnib foi co-administrado com o substrato da glicoproteína-P fexofenadina em indivíduos adultos saudáveis, o lonafarnib de dose múltipla (100 mg duas vezes por dia, durante 5 dias consecutivos) aumentou a Cmáx de fexofenadina (dose oral única de 180 mg) em 21% e a AUC em 24%. Nas situações em que o lonafarnib é co-administrado com substratos da glicoproteína-P (p. ex., digoxina, dabigatrano) nos quais as alterações mínimas da concentração podem levar a toxicidades graves ou potencialmente fatais, monitorizar as reacções adversas e reduzir a dose do substrato da glicoproteína-P, de acordo com a rotulagem do medicamento aprovada. - Fexofenadina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Fexofenadina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

O cloridrato de fexofenadina não deve ser usado durante a gravidez a não ser que seja claramente necessário.

O cloridrato de fexofenadina não é recomendado para mães que amamentam os seus bebés.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021