Fenitoína

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
Fenitoína ou difenilhidantoína

Fenitoína é um anticonvulsivo usado em uma ampla variedade de convulsões.

É também um anti-arrítmico e relaxante muscular.

O mecanismo de acção terapêutica não está claro, embora várias acções celulares têm sido descritas, incluindo efeitos sobre os canais iónicos, transporte activo, e estabilização de membrana geral.

O mecanismo do seu efeito relaxante muscular parece envolver uma redução na sensibilidade dos fusos musculares ao esticar.
Usos comuns
- Tratamento dos seguintes tipos de convulsões:
- Estado epiléptico (um estado de convulsões persistentes).

Uma convulsão é persistente quando:
- você tem uma convulsão que não pára;
ou
- você tem várias convulsões durante as quais permanece inconsciente.

- Prevenção da ocorrência de convulsões durante ou após uma neurocirurgia (operação ao cérebro).
Tipo
Molécula pequena.
História
A fenitoína foi produzida pela primeira vez em 1908 pelo químico alemão Heinrich Biltz e considerada útil para convulsões em 1936.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Tratamento do estado de mal epiléptico e prevenção das convulsões que possam ocorrer durante ou após a neurocirurgia.
Arritmias auriculares e ventriculares especialmente quando são provocadas por intoxicação digitálica.
Classificação CFT

2.6 : Antiepilépticos e anticonvulsivantes

Mecanismo De Acção
Os principais efeitos farmacológicos da fenitoína são similares aos de outros anticonvulsivantes derivados da hidantoína.

A fenitoína exibe, também, propriedades anti-arrítmicas semelhantes às da quinidina e da procaínamida.

Apesar do fármaco possuir um pequeno efeito na excitabilidade eléctrica do músculo cardíaco, diminui a força de contracção, diminui o efeito pacemaker e incrementa a condução atrioventricular, particularmente quando esta foi diminuída por glicosídeos digitálicos.

A fenitoína actua por estabilização das membranas dos neurónios.

Exerce a sua actividade antiepiléptica por limitar o desenvolvimento da actividade convulsiva máxima e por reduzir a propagação do processo convulsivo de um foco activo.
Posologia Orientativa
A dose normal é:
Estado de mal epiléptico (crise epilépticas com convulsões):
Adultos: Deve administrar-se uma dose de carga de aproximadamente 10-15 mg/kg, via intravenosa, a uma velocidade não superior a 50 mg/minuto.

A dose de carga deve ser seguida da doses de manutenção de 100 mg, via oral ou intravenosa, a cada 6-8 horas.

Recém-nascidos e crianças pequenas: Doses de carga de 15-20 mg/kg podem produzir concentrações efectivas no sangue de (10-20mg/ml).

A velocidade de injecção deve ser inferior a 1-3 mg/kg/minuto não ultrapassando a dose de 50 mg por minuto.

As doses de manutenção serão de 4-7 mg/kg/24h, en 2 fracções.

Neurocirurgia:
Adultos: Administrar uma dose de carga de 100-200 mg (2-4 ml) com intervalos de 4 horas aproximadamente, continuar com dose de manutenção, durante o período pós-operatório, durante 48-72 horas.

Arritmias:
Administrar 100 mg a cada 5 minutos até que desapareça a arritmia ou até alcançar uma dose máxima de 1000 mg.

A injecção deve ser aplicada com as máximas precauções, aconselhando-se a monitorização (observação) contínua do ECG (electrocardiograma) e da pressão sanguínea.

A velocidade de injecção não deve ultrapassar os 25-50 mg/minuto.
Administração
Vias oral, IV e IM.
Conforme prescrição médica.
Contra-Indicações
Pacientes com hipersensibilidade às hidantoínas.
Bradicardia sinusal, bloqueio sinoatrial, bloqueio AV de segundo e de terceiro grau e síndrome de Adams-Stokes.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os principais sinais de toxicidade associados com a administração intravenosa de fenitoína são o colapso cardiovascular e/ou a depressão do sistema nervoso central.

Cardiovasculares: depressão da condução atrio-ventricular e fibrilação ventricular.
Quando se administra rapidamente, pode aparecer hipotensão.

SNC: nistagmo, ataxia, fala trémula, coordenação diminuída e confusão mental.
Vertigo, insónias, nervosismo e cefaleias.

Gastrintestinais: náuseas, vómitos e obstipação.

Dermatológicos: rash cutâneo por vezes com febre, dermatite exfoliativa, lupus eritematoso e síndrome de Stevens-Johnson.

Hematopoiéticos: em casos muito raros trombocitopenia, leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose, linfadenopatia.

Dada a alcalinidade do medicamento, as injecções intravenosas são irritantes e podem causar flebite, por isso é aconselhável a administração antes e depois de solução salina estéril e através do mesmo catéter.

Local de injecção: pode ocorrer irritação local, inflamação e sensibilização.
Necrose tissular e perda de tecido já foi reportada após injecção subcutânea ou perivascular.
A irritação dos tecidos moles e a inflamação ocorreram no local da injecção com e sem extravasão da fenitoína intravenosa.
Advertências
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Redução posológica.
Condução
Condução
Condução:Recomenda-se precaução na condução e utilização de máquinas, dado os efeitos secundários descritos.
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Todas as mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão receber aconselhamento médico especializado antes de iniciarem o tratamento, devido ao aumento do risco de malformações congénitas.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:O aleitamento é desaconselhado devido à passagem da fenitoína para o leite materno e aos riscos de toxicidade ligados a este fármaco.
Precauções Gerais
A fenitoína é metabolizada no fígado e deve ser administrada com precaução a pacientes com insuficiência hepática, pacientes idosos ou gravemente doentes.

Têm sido verificados casos de hiperglicémia, resultante dos efeitos inibidores na libertação de insulina.

A fenitoína pode também aumentar os níveis plasmáticos de glucose em diabéticos.

A ligação às proteínas pode ser reduzida em pacientes urémicos.

A fenitoína por via intravenosa deve ser administrada lentamente e o extravasamento deve ser evitado.

A fenitoína não deve ser administrada por via intravenosa em pacientes com sintomas de bradicardia, bloqueio cardíaco ou síndroma de Stokes-Adams e deve ser utilizada com precaução em pacientes com hipotensão, insuficiência cardíaca e doença do miocárdio, é recomendada a monitorização da pressão sanguínea e ECG durante o tratamento por via intravenosa.

Não se aconselha a administração por via intramuscular porque podem transcorrer 24 horas para a obtenção dos máximos plasmáticos, uma vez que a absorção do fármaco por esta via é errática.

A suspensão brusca da fenitoína em doentes epilépticos pode precipitar o status epilepticus.

Quando é necessário, a redução da dose, interrupção ou substituição de antiepilépticos, deve ser feita gradualmente.

No entanto, no caso de reacções de hipersensibilidade ou alérgicas, pode ser necessária uma substituição rápida da terapia alternativa.

Neste caso a terapia alternativa deve ser um antiepiléptico não pertencente ao grupo das hidantoínas.

Foram notificados casos de ideação e comportamento suicida em doentes tratados com medicamentos antiepilépticos, em várias indicações terapêuticas.

Uma meta-análise de ensaios aleatorizados de medicamentos antiepilépticos, contra placebo, mostrou também um pequeno aumento do risco de ideação e comportamento suicida.

Não é ainda conhecido o mecanismo que explica este risco e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um aumento do risco para a fenitoína.

Os doentes devem ser monitorizados quanto aos sinais de ideação e comportamento suicida, devendo ser considerada a necessidade de tratamento adequado.

Os doentes (e os prestadores de cuidados aos doentes) devem ser aconselhados a contactar o médico assim que surjam sinais de ideação e comportamento suicida.

A administração da fenitoína deve ser suspensa caso surja "rash" cutâneo.

Se o rash for exfoliativo, púrpurico ou bolhoso ou se suspeita de lúpus eritematoso, síndroma de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica, a terapia com fenitoína não deve ser retomada.

Se o rash for morbiliforme ou escarlatiniforme a terapia só pode ser retomada após desaparecimento total do rash.

A fenitoína é contra-indicada caso surja rash após a retoma da terapia.

A ingestão aguda de bebidas alcoólicas pode aumentar os níveis plasmáticos de fenitoína, enquanto que o uso crónico de álcool os pode diminuir.

Uma vez que foram referenciados casos de exacerbação da porfíria, o uso deste medicamento em doentes que sofram de porfíria deve ser feito com cuidado.

A solução só pode ser utilizada se não se verificar opalescência ou formação de precipitado.

Após refrigeração ou congelamento pode verificar-se a formação de um precipitado, que se dissolverá logo que as soluções atinjam a temperatura ambiente.

O medicamento pode ser administrado.

Só as soluções límpidas podem ser utilizadas.

Pode desenvolver-se uma fraca coloração amarelada, não afectando a potência da solução.

Produtos naturais ou extractos vegetais contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizados concomitantemente com a fenitoína, devido ao risco de diminuição dos seus efeitos terapêuticos.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
O álcool pode aumentar os níveis de fenitoína.
Terapêutica Interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no Armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Não refrigerar ou congelar.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Acetato de Eslicarbazepina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: Num estudo em voluntários saudáveis, a administração concomitante de acetato de eslicarbazepina 1200 mg uma vez por dia e fenitoína resultou numa redução em média de 31-33% na exposição à eslicarbazepina, provavelmente causada pela indução de glucoronidação, e num aumento médio de 31-35% na exposição à fenitoína, provavelmente causada pela inibição do CYP2C19. Com base na resposta individual, a dose de acetato de eslicarbazepina pode necessitar de ser aumentada e a dose de fenitoína pode ter de ser diminuída. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ansiolíticos Fenitoína

Observações: Aumento do efeito sedativo por inibição do CYP3A4. Efeito aditivo com depressores do SNC. Inibição enzimática.
Interacções: Inibição do metabolismo dos ansiolíticos - Fenitoína - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Anticoagulantes orais Fenitoína

Observações: Intensamente ligados às proteínas plasmáticas. O metabolismo pode ser induzido. Susceptível à inibição do metabolismo pelo CYP2C9. A resposta anticoagulante pode ser alterada por fármacos que afectam a síntese ou o catabolismo de factores da coagulação.
Interacções: Dabigatrano: Diminuem a concentração plasmática de dabigatrano: - Fenitoína - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levodopa Fenitoína

Observações: A levodopa é degradada no intestino antes de alcançar os locais de absorção. Os agentes que alteram a motilidade gastrintestinal podem alterar o grau de degradação intra-luminal. O efeito anti-parkinsoniano da levodopa é susceptível à inibição por outros fármacos.
Interacções: Fármacos que inibem o efeito antiparkinsónico - Fenitoína - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Inibidores da bomba de protões (IBP) Fenitoína

Observações: A redução da acidez gástrica pode alterar a absorção de fármacos para os quais a acidez gástrica afecta a biodisponibilidade; Todos são metabolizados pelo cit. P450, incluindo o CYP2C19 e o CYP3A4; São raras as interacções clinicamente significativas.
Interacções: Potenciam os efeitos por inibição do metabolismo: - Fenitoína - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Estrogénios Fenitoína

Observações: Metabolismo induzível; A circulação entero-hepática do estrogénio pode ser interrompida por alteração da flora intestinal (p.ex: por antibióticos)
Interacções: Fármacos que aumentam o metabolismo dos estrogénios com possível redução da eficácia dos contraceptivos orais: - Fenitoína - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Bloqueadores beta-adrenérgicos Fenitoína

Observações: Os bloqueadores adrenérgicos beta (em especial os não selectivos como o propranolol) alteram a resposta aos simpaticomiméticos com actividade agonista-beta (ex.: adrenalina). Os bloqueadores que sofrem um metabolismo de primeira passagem extenso, podem ser afectados por fármacos capazes de alterar este processo. Estes bloqueadores podem reduzir o fluxo sanguíneo hepático.
Interacções: Fármacos que podem diminuir o efeito de bloqueio beta: Indutores enzimáticos: barbitúricos, fenitoína e rifampicina podem aumentar o metabolismo dos bloqueadores beta; outros indutores enzimáticos podem produzir efeitos semelhantes. - Fenitoína - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio) Fenitoína

Observações: Verapamilo, diltiazem e talvez a nicardipina (mas não a nifedipina) inibem as enzimas hepáticas metabolizadoras de fármacos. O metabolismo do diltiazem, nifedipina, verapamilo e provavelmente outros bloqueadores da entrada de cálcio estão sujeitos a indução e inibição.
Interacções: Fenitoína: aumento do metabolismo dos bloqueadores da entrada de cálcio - Fenitoína - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Abacavir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina, o fenobarbital e a fenítoina podem reduzir as concentrações plasmáticas do abacavir. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Abacavir + Lamivudina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina, o fenobarbital e a fenítoina podem reduzir as concentrações plasmáticas do abacavir e lamivudina. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Abacavir + Lamivudina + Zidovudina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina, o fenobarbital e a fenítoina podem reduzir as concentrações plasmáticas do abacavir, lamivudina. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Acarbose Fenitoína

Observações: Como resultado de um aumento da fermentação de hidratos de carbono no cólon, a sacarose (açúcar de cana) e os alimentos que contêm sacarose provocam, frequentemente, mal-estar abdominal ou mesmo diarreia durante o tratamento com os comprimidos de acarbose. A acarbose exerce um efeito anti-hiperglicemiante, mas não induz, por si só, hipoglicémia. Em casos individuais pode ocorrer choque hipoglicémico. Quando os medicamentos que produzem hiperglicémia são descontinuados nos doentes controlados com acarbose deve-se reavaliar o controlo destes doentes.
Interacções: É necessário monitorizar e efectuar os ajustes posológicos necessários, quando se administra concomitantemente acarbose com medicamentos que produzem hiperglicémia, como: tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides, fenotiazinas, estrogénios, anticonceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpaticomiméticos, bloqueadores dos canais de cálcio e isoniazida. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Potencia o efeito da fenitoína e do valproato. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico + Dipiridamol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Potencia o efeito da fenitoína e do valproato. - Fenitoína
Potencialmente Grave

Ácido salicílico + Fluorouracilo Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Foram notificados níveis elevados de fenitoína no plasma que originaram sintomas de intoxicação por fenitoína com a administração concomitante de fluorouracilo por via sistémica e fenitoína. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Agalsidase alfa Fenitoína

Observações: Como a α-galactosidase é ela própria uma enzima, seria um candidato pouco provável às interações medicamentosas mediadas pelo citocromo P450
Interacções: Em estudos clínicos foram administrados ao mesmo tempo medicamentos para dores neuropáticas (como, por exemplo, carbamazepina, fenitoína e gabapentina) à maioria dos doentes sem que se tivesse registado qualquer evidência de interacção. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Albendazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Existem medicamentos que potencialmente podem reduzir as concentrações plasmáticas do sulfóxido de albendazol, metabólito activo do albendazol. Estes são o ritonavir, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital. A importância clínica deste facto é desconhecida, mas poderá resultar numa diminuição da eficácia, especialmente no tratamento de infecções sistémicas por helmintas. Os doentes deverão ser monitorizados e eventualmente poderão requerer doses e terapêuticas alternativas. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Apremilaste Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não é recomendado o uso de indutores do citocromo P450 por exemplo fenitoína com este medicamento. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mercaptopurina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os agentes citotóxicos podem diminuir a absorção intestinal da fenitoína. Aconselha-se uma monitorização cuidadosa dos níveis séricos de fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Nilvadipina Fenitoína

Observações: Estudos in vitro mostram que Nilvadipina é metabolizado pelo citocromo P-450 3A4 (CYP3A4). Tal como acontece com outros bloqueadores do canal de cálcio do grupo das diidropiridininas, tem sido relatado um forte aumento das concentrações de nilvadipina no sangue quando nilvadipina é tomada com sumo de toranja ou quando é tomado com água. Uma vez que em casos raros Nilvadipina pode causar um aumento no nível de digoxina no plasma, recomenda-se a monitorização deste parâmetro.
Interacções: É recomendado não usar em doentes tratados concomitantemente com anticonvulsivantes indutores de enzimas, tais como fenitoína, carbamazepina e fenobarbital administração concomitante de cimetidina, e, em menor escala, outras substâncias estruturalmente relacionadas, em um estudo de interacção específica, levaram em média a uma duplicação dos níveis plasmáticos de nilvadipina. - Fenitoína
Usar com precaução

Nitazoxanida Fenitoína

Observações: Não existem interações com o citocromo CYP 450, não havendo, portanto, contra-indicação de uso concomitante com outros medicamentos.
Interacções: O uso de Nitazoxanida com anticoagulantes do tipo cumarínicos como a varfarina e com o anticonvulsivante fenitoína deve ser avaliado com cautela. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Isradipina Fenitoína

Observações: A isradipina não parece inibir as enzimas do citocromo P450, em particular CYP3A4, numa extensão clínica significativa. A ingestão concomitante de sumo de toranja pode aumentar a biodisponibilidade da isradipina.
Interacções: Uso concomitante não recomendado: Com base num caso relatado com isradipina e nos riscos conhecidos relativos à co-administração de fenitoína com os bloqueadores de canais de cálcio, deve-se evitar a administração concomitante com a fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Etonogestrel Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Influência de outros medicamentos sobre Etonogestrel: As interacções entre Contraceptivos hormonais e outros medicamentos poderão originar hemorragia menstrual e /ou falência contracetiva. As seguintes interacções têm sido referidas na literatura (principalmente com Contraceptivos combinados, mas também ocasionalmente com Contraceptivos apenas com progestagénio). Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, especificamente enzimas do citocromo P450, as quais podem resultar na depuração aumentada de hormonas sexuais (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, primidona, bosentano, carbamazepina, rifampicina) e medicação para o tratamento do VIH (por exemplo, ritonavir, nelfinavir, nevirapina, efavirenz) e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina e produtos medicinais à base de erva de S. João (Hypericum perforatum). Tratamento: As mulheres a fazer tratamento com qualquer um dos medicamentos acima mencionados, devem usar um método contraceptivo não hormonal em adição ao Etonogestrel. Com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, o método contraceptivo não hormonal deve ser utilizado durante o tempo da administração concomitante e nos 28 dias após a sua suspensão. Em caso de tratamento a longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, é recomendada a remoção do implante e a utilização de um método contraceptivo que não seja afectado por esta interacção medicamentosa. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etoposido Fenitoína

Observações: A utilização prévia ou concomitante de fármacos com ação mielossupressora semelhante à do etoposido/fosfato de etoposido é expectável que tenha efeitos aditivos ou sinergéticos. A ligação às proteínas plasmáticas in vitro é de 97%.
Interacções: A terapêutica concomitante com fenitoína está associada a um aumento da depuração do etoposido e a uma redução da eficácia. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Doxazosina Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos com formulações de doxazosina de libertação prolongada. A maior parte da doxazosina plasmática (98%) está ligada às proteínas.
Interacções: Dados obtidos in vitro com o plasma humano indicam que a doxazosina não interfere com a ligação da digoxina, da varfarina, da fenitoína ou da indometacina às proteínas. - Fenitoína
Usar com precaução

Miconazol Fenitoína

Observações: A administração sistémica de miconazol inibe o CYP3A4/2C9. Devido à baixa disponibilidade sistémica após aplicação tópica, é muito rara a ocorrência de interações clinicamente relevantes.
Interacções: A acção e os efeitos secundários de alguns fármacos (ex.: hipoglicemiantes orais e fenitoína), quando administrados simultaneamente com miconazol, podem ser potenciados, recomendando-se precaução. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mifepristona Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção. Com base no metabolismo deste fármaco por CYP3A4, é possível o sumo de toranja iniba o seu metabolismo (aumentando os níveis séricos da mifepristona).
Interacções: A rifampicina, a dexametasona, a erva de S. João e determinados anticonvulsivantes (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) podem induzir o metabolismo da mifepristona (diminuindo os níveis séricos da mifepristona). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Fesoterodina Fenitoína

Observações: Dados in vitro demonstram que o metabolito activo da fesoterodina não inibe o CYP 1A2, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, ou 3A4, ou induz o CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19 ou 3A4 em concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Assim, é pouco provável que a fesoterodina altere a depuração dos medicamentos que são metabolizados por estas enzimas. Não são recomendados ajustes de dose na presença de inibidores moderados do CYP3A4 (p.ex.sumo de toranja).
Interacções: Após a administração oral de 8 mg de fesoterodina, seguido da indução do CYP3A4 mediante a co-administração de 600 mg de rifampicina uma vez por dia, a Cmax e a AUC do metabólito activo da fesoterodina diminuíram em aproximadamente 70% e 75%, respectivamente. A indução do CYP3A4 pode conduzir a níveis plasmáticos subterapêuticos. Não é recomendada a utilização concomitante com indutores do CYP3A4 (p.ex., carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fenitoína, hipericão). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flunarizina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração crónica da flunarizina não afetou a distribuição de fenitoína, carbamazepina, valproato ou fenobarbital. As concentrações plasmáticas da flunarizina foram geralmente mais baixas em doentes com epilepsia a tomar estes medicamentos antiepiléticos em comparação com indivíduos saudáveis a tomar doses semelhantes. A ligação às proteínas plasmáticas da carbamazepina, valproato e fenitoína não é afetada pela co-administração com a flunarizina. - Fenitoína
Usar com precaução

Liotironina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos indutores enzimáticos, como cloroquina, rifampicina, carbamazepina, fenitoína ou barbitúricos, podem acelerar o metabolismo das hormonas da tiróide podendo ser necessário aumentar a sua dosagem. - Fenitoína
Usar com precaução

Colecalciferol (ou Vitamina D3) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína ou barbitúricos podem comprometer o efeito da vitamina D. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidrogenofosfato de cálcio + Colecalciferol Fenitoína

Observações: O álcool, tabaco e o café diminuem a absorção intestinal de cálcio.
Interacções: O tratamento concomitante com fenitoína, barbitúricos e glucocorticóides pode diminuir o efeito da vitamina D. - Fenitoína
Usar com precaução

Oxcarbazepina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Inibição enzimática: A Oxcarbazepina foi avaliada em microssomas hepáticos humanos com o objectivo de determinar a sua capacidade de inibir as principais enzimas do citocromo P450 responsáveis pelo metabolismo de outros fármacos. Os resultados demonstram que a oxcarbazepina e o seu metabólito farmacologicamente activo (derivado monohidroxi, DMH) inibem a CYP2C19. Assim, poderão surgir interacções quando se co-administram doses elevadas de oxcarbazepina com fármacos que são metabolizados pela CYP2C19 (por ex. fenobarbitona, fenitoína). Em alguns doentes tratados com oxcarbazepina e fármacos metabolizados via CYP2C19 poderá ser necessária uma redução dos fármacos co-administrados. Fármacos antiepiléticos: Nos estudos clínicos foram avaliadas as potenciais interacções entre oxcarbazepina e outros fármacos antiepiléticos (AEs). O efeito destas interacções nas AUCs e Cmin médias está resumido a seguir. Influência da oxcarbazepina na concentração do fármaco AE: Carbamazepina: 0-22% de diminuição (30% de aumento de carbamazepina-epóxido) Clobazan: Não estudada. Felbamato: Não estudada. Fenobarbitona: 14-15% de aumento. Fenitoína: 0-40% de aumento. Ácido valpróico: Sem influência. Influência do fármaco AE na concentração do DMH: Carbamazepina: 40% de diminuição. Clobazan: Sem influência. Felbamato: Sem influência. Fenobarbitona: 30-31% de diminuição. Fenitoína: 29-35% de diminuição. Ácido valpróico: 0-18% de diminuição. In vivo, os níveis plasmáticos de fenitoína aumentaram em até 40% quando a oxcarbazepina foi administrada em doses acima de 1200 mg/dia. Assim, quando se utilizam doses de oxcarbazepina maiores que 1200 mg/dia durante a terapia a adjuvante, poderá ser necessário diminuir a dose de fenitoína. Fortes indutores das enzimas do citocromo P450 (i.e. carbamazepina, fenitoína e fenobarbitona) demonstraram diminuir os níveis plasmáticos do DMH (29-40%). Não foi observada auto-indução com oxcarbazepina. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Bortezomib Fenitoína

Observações: Os estudos in vitro indicam que o bortezomib é um inibidor fraco das isoenzimas 1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4 do citocromo P450 (CYP). Com base na contribuição limitada (7%) do CYP2D6 para o metabolismo do bortezomib, não é esperado que o fenotipo de metabolizador lento CYP2D6 afete a eliminação total do bortezomib.
Interacções: Um estudo de interacção medicamentosa que avaliou o efeito da rifampicina, um potente indutor do CYP3A4, na farmacocinética do bortezomib (administrado por injecção intravenosa), demonstrou uma redução média da AUC de bortezomib de 45%, com base em dados de 6 doentes. Como tal, o uso concomitante de Bortezomib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.e. rifampicina, a carbamazepina, a fenitoína, o fenobarbital e o hipericão) não é recomendado, uma vez que a sua eficácia pode ser reduzida. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida Fenitoína

Observações: A isoniazida é um inibidor do metabolismo hepático de vários fármacos, o que pode potenciar a toxicidade de alguns fármacos tomados concomitantemente. Alimentos ricos em tiramina (queijo e peixe): A isoniazida com o consumo destes alimentos, pode causar elevação dos valores tensionais, taquicardia e rubor facial.
Interacções: A isoniazida inibe o metabolismo hepático da fenitoína, resultando num aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína e consequentemente, toxicidade em alguns doentes. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol Fenitoína

Observações: Na administração transdérmica, o efeito de primeira passagem no fígado é evitado, sendo o medicamento menos afectado pelos indutores enzimáticos, do que as hormonas orais. Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas que metabolizam o fármaco, especialmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Gestodeno Fenitoína

Observações: Clinicamente, um aumento do metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode conduzir à diminuição dos efeitos terapêuticos e a alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzem o sistema enzimático, nomeadamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Levonorgestrel Fenitoína

Observações: Nota: A informação de prescrição de quaisquer medicações concomitantes deve ser sempre consultada para identificar interacções potenciais.
Interacções: As interacções medicamentosas que resultam num aumento da depuração das hormonas sexuais podem levar à ocorrência de hemorragias intracíclicas e ao insucesso contraceptivo. Isto foi demostrado com as hidantoínas (por ex., fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina e rifampicina). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Noretisterona Fenitoína

Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e antiinfecciosos (por exemplo: rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenze). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Fotemustina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: É desaconselhada a associação com Fenitoína (e, por extrapolação, fosfenitoína): Risco de convulsões através da diminuição, apenas, da absorção gastrointestinal da fenitoína pelo agente citotóxico, ou risco de maior toxicidade ou perda de eficácia do agente citotóxico através de um aumento do seu metabolismo hepático, pela fenitoína ou fosfenitoína. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Gabapentina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não se observaram interacções entre a gabapentina e fenobarbital, fenitoína, ácido valpróico ou carbamazepina. A farmacocinética da gabapentina no estado estacionário é semelhante em indivíduos saudáveis e em doentes com epilepsia medicados com estes medicamentos antiepiléticos. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Petidina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo hepático da petidina pode ser aumentado pela fenitoína. A administração concomitante resulta numa redução da semi-vida e biodisponibilidade em adultos saudáveis; as concentrações plasmáticas de norpetidina podem estar aumentadas. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisolona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se aumento das doses de manutenção de prednisolona quando se administram ao mesmo tempo os fármacos seguintes: antiepiléticos (fenobarbital, fenitoína), alguns antibióticos (rifampicina), anticoagulantes (cumarínicos) ou broncodilatadores (efedrina). - Fenitoína
Consultar informação actualizada

Diazepam Fenitoína

Observações: O metabolismo oxidativo de diazepam, que leva à formação de N-desmetildiazepam, de 3-hidroxiazepam (temazepam) e de oxazepam, é mediado pelas isoenzimas CYP2C19 e CYP3A do citocromo P450. Como demonstrado por estudo in vitro, a reacção de hidroxilação é executada principalmente pela isoforma CYP3A, enquanto que a N-desmetilação é mediada por ambas a CYP3A e CYP2C19. Resultados de estudos in vivo em humanos voluntários confirmaram as observações in vitro. Consequentemente, substratos que sejam moduladores de CYP3A e/ou de CYP2C19 podem potencialmente alterar a farmacocinética de diazepam.
Interacções: Alguns relatórios indicam igualmente que o diazepam modifica a eliminação metabólica da fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bosentano Fenitoína

Observações: Bosentano é um indutor dos isoenzimas do citocromo P450 (CYP), CYP2C9 e CYP3A4. Dados in vitro sugerem também a indução de CYP2C19. Consequentemente, as concentrações plasmáticas das substâncias metabolizadas por estes isoenzimas estarão diminuídas com a administração concomitante de Bosentano. Deve ser considerada a possibilidade de uma alteração na eficácia dos medicamentos metabolizados por estes isoenzimas. A posologia destes produtos poderá ter de ser ajustada após o início do tratamento, uma alteração da dose de Bosentano ou interrupção do tratamento concomitante de Bosentano. Bosentano é metabolizado por CYP2C9 e CYP3A4. A inibição destes isoenzimas pode aumentar a concentração plasmática de bosentano.
Interacções: Estão em falta dados sobre outros indutores de CYP3A4, como por exemplo carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e Hipericão, mas é esperado que a sua administração concomitante conduza a exposição sistémica reduzida ao bosentano. Não pode ser excluída uma redução clinicamente significativa de eficácia. - Fenitoína
Usar com precaução

Capecitabina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Deve-se ter precaução quando a capecitabina é coadministrada com substratos 2C9 (p.ex., fenitoína). Foi relatada a ocorrência de aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína, que em casos isolados resultou em sintomas de intoxicação pela fenitoína, durante a utilização concomitante de capecitabina e fenitoína. Os doentes a tomar concomitantemente fenitoína e capecitabina, devem ser regularmente monitorizados relativamente ao aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Trimetoprim Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os doentes deverão ser cuidadosamente controlados visto que o trimetoprim poderá aumentar a semi-vida de eliminação da fenitoína e digoxina. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vitaminas do complexo B + Biotina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: É possível que a administração do cloridrato de piridoxina origine uma diminuição nas concentrações séricas do fenobarbital e da fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clonazepam Fenitoína

Observações: O clonazepam não induz os enzimas responsáveis pelo seu próprio metabolismo.
Interacções: O tratamento concomitante com fenitoína ou primidona pode alterar a concentração plasmática de fenitoína ou primidona (em geral, um aumento). Os fármacos antiepiléticos, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina e valproato podem aumentar a depuração do clonazepam, reduzindo assim as concentrações plasmáticas de clonazepam durante uma terapêutica combinada. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Pregabalina Fenitoína

Observações: Como a pregabalina é predominantemente excretada na urina na forma inalterada, sofre uma metabolização negligenciável no ser humano (< 2% da dose recuperada na urina na forma de metabolitos), não inibe o metabolismo dos fármacos in vitro e não se fixa às proteínas plasmáticas, é improvável que produza ou esteja sujeita a interacções farmacocinéticas. Não foram conduzidos estudos específicos de interacção farmacodinâmica em voluntários idosos. Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Por conseguinte, nos estudos in vivo não se observaram interacções farmacocinéticas, clinicamente relevantes, entre a pregabalina e fenitoína, carbamazepina, ácido valproico, lamotrigina, gabapentina, lorazepam, oxicodona ou etanol. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Enalapril + Nitrendipina Fenitoína

Observações: O sumo de toranja inibe o metabolismo oxidativo da nitrendipina. A sua ingestão simultânea com sumo de toranja aumenta a concentração plasmática de nitrendipina, o que pode aumentar o efeito hipotensor do medicamento.
Interacções: A nitrendipina é metabolizada pelo sistema citocromo P450 3A4, localizado na mucosa intestinal e no fígado. Os fármacos indutores deste sistema enzimático, tais como anticonvulsivantes (como, por exemplo, fenitoína, o fenobarbital ou a carbamazepina) e a rifampicina podem provocar uma redução significativa da biodisponibilidade da nitrendipina. - Fenitoína
Consultar informação actualizada

Cetoconazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Estão igualmente descritas interacções com outros fármacos nomeadamente rifabutina, carbamazepina, fenitoína, ritonavir, inibidores das proteases, tacrolimus, sirolimus, digoxina, buspirona, alfentanil, sildenafil, metilprednisolona, dihidropiridinas e eventualmente o verapamil e alguns antineoplásicos. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona + Etinilestradiol Fenitoína

Observações: interacções medicamentosas entre combinações estrogénio-progestagénio como o Ciproterona / Etinilestradiol e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contracetiva.
Interacções: Podem ocorrer interacções com substâncias que induzem as enzimas microssomais o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais (por ex. fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofluvina e produtos contendo Erva de São João ou hipericão). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Dexrazoxano Fenitoína

Observações: O dexrazoxano pode aumentar a toxicidade induzida pelo ciclo de quimioterapia no qual ocorreu o acidente, os parâmetros hematológicos devem ser monitorizados cuidadosamente. Quando testado em cinco das principais isoenzimas do citocromo P450 CYP1A, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4, nenhuma destas foi inibida pelo dexrazoxano.
Interacções: Os agentes citotóxicos que podem reduzir a absorção da fenitoína originando uma exacerbação das convulsões. O dexrazoxano não é recomendado em combinação com a fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metamizol sódico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metamizol poderá intensificar o efeito de anticoagulantes derivados cumarínicos, antidiabéticos orais, fenitoína e sulfonamidas. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sulfadiazina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A sulfadiazina diminui a metabolização hepática da fenitoína, aumentando a sua semi-vida em cerca de 80%, pelo que as suas concentrações deverão ser monitorizadas e as dosagens diminuídas, especialmente se a associação se mantiver mais de 5 dias. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nateglinida Fenitoína

Observações: Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glucose e, portanto, devem ser consideradas pelo médico possíveis interações. Quando os medicamentos - que aumentam ou reduzem o efeito hipoglicémico da nateglinida - são administrados ou retirados a doentes medicados com nateglinida, o doente deve ser cuidadosamente vigiado quanto a alterações no controlo da glicemia. Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela CYP2C9, com envolvimento da CYP3A4 em menor extensão. Não foram realizados estudos de interacção in vivo com um inibidor da 3A4. In vivo, a nateglinida não tem efeito clinicamente relevante na farmacocinética de medicamentos metabolizados pela CYP2C9 e CYP3A4. Em estudos in vitro, a nateglinida demonstrou um baixo potencial para deslocar as proteínas.
Interacções: Os seguintes agentes podem reduzir o efeito hipoglicémico da nateglinida: Diuréticos, corticosteróides, agonistas beta2, somatropina, análogos da somatostatina (por ex. lanreótido, octreótido), rifampicina, fenitoína e erva de S. João. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Desogestrel Fenitoína

Observações: As interacções entre os contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intracíclicas e/ou falência contracetiva. Os contraceptivos hormonais podem interferir com o metabolismo de outros medicamentos. Por este motivo, as concentrações plasmáticas e tecidulares destes podem estar aumentadas ou diminuídas. Nota: A informação sobre a prescrição da medicação concomitante deve ser consultada de forma a identificar potenciais interacções.
Interacções: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas microssomais, o que poderá resultar na depuração aumentada das hormonas sexuais (tais como: hidantoínas (por exemplo, fenitoína), barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente também com oxcarbazepina, topiramato, rifabutina, felbamato, ritonavir, nelfinavir, griseofulvina e produtos contendo hipericão (Hipericum perforatum)). A indução máxima enzimática não é detetada durante 2 a 3 semanas, mas pode manter-se, pelo menos, durante 4 semanas após a interrupção do tratamento. As mulheres que estejam a ser tratadas com qualquer um destes medicamentos devem, temporariamente, utilizar um método contraceptivo de barreira adicional em conjunto com Desogestrel. Se o medicamento utilizado for indutor das enzimas microssomais hepáticas, o método de barreira deve ser usado durante o tempo de uso concomitante do medicamento e até 28 dias após a sua descontinuação. Para mulheres que façam terapêutica de longo prazo com medicamentos indutores das enzimas hepáticas, deve ser considerado um método contraceptivo não hormonal. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estradiol + Nomegestrol Fenitoína

Observações: Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios e progestagénios pode conduzir a uma diminuição do efeito e alterações no perfil da hemorragia uterina.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzirem a metabolização enzimática de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como os anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina e efavirenz). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Levonorgestrel Fenitoína

Observações: interacções medicamentosas entre Contracetivos orais e outros medicamentos podem originar uma hemorragia de disrupção e/ou falha contraceptiva.
Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com substâncias que induzem as enzimas microssomais o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais (por ex. fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, e possivelmente também oxcarbazepina, topiramato, felbamato, Griseofulvina e produtos contendo Erva de São João ou hipericão). Também a protease VIH (por ex. ritonavir) e inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por ex. nevirapina), e combinações dos dois, têm sido reportados como afectando potencialmente o metabolismo hepático. - Fenitoína
Usar com precaução

Parecoxib Fenitoína

Observações: O parecoxib é rapidamente hidrolisado no metabolito activo, valdecoxib. Os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser monitorizados cuidadosamente em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com parecoxib ou quando a dose de parecoxib é alterada. No ser humano, estudos demonstraram que o metabolismo do valdecoxib é predominantemente mediado pela via das isoenzimas CYP3A4 e 2C9. O efeito da indução enzimática não foi estudado. Não foram realizados estudos formais de interações com Anestésicos inalados.
Interacções: O metabolismo do valdecoxib pode aumentar quando administrado concomitantemente com indutores enzimáticos, como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina ou dexametasona. Recomenda-se precaução quando se administrar Parecoxib com medicamentos que sejam substratos da CYP2C19 (por exemplo, fenitoína, diazepam ou imipramina). - Fenitoína
Usar com precaução

Ácido folínico (Leucovorina) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante implicando precauções de utilização: Fenobarbital, primidona, fenitoína: Diminuição dos níveis plasmáticos de fármacos anti-epilépticos indutores enzimáticos por aumento da metabolização hepática, para a qual os folatos são um dos co-factores. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Calcifediol Fenitoína

Observações: Para evitar uma sobredosagem, não associar a uma preparação contendo a vitamina D ou seus derivados ao calcifediol.
Interacções: A fenitoína e a primidona podem acentuar o metabolismo do calcifediol e reduzir a sua actividade. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Caspofungina Fenitoína

Observações: Estudos in vitro mostram que a caspofungina não é um inibidor de qualquer das enzimas do sistema do citocromo P450 (CYP). Em estudos clínicos, a caspofungina não induziu o metabolismo de outras substâncias pelo CYP3A4. A caspofungina não é um substrato para a glicoproteína - P e é um substrato pobre para as enzimas do citocromo P450. No entanto, em estudos farmacológicos e clínicos, foi demonstrado que a caspofungina interage com outros medicamentos. Todos os estudos de interacção em adultos supracitados foram conduzidos com doses diárias de 50 ou 70 mg de caspofungina. A interacção de doses mais elevadas de caspofungina com outros medicamentos não foi formalmente estudada.
Interacções: Os dados limitados sobre os estudos farmacocinéticos na população indicam que a utilização concomitante de caspofungina com os indutores efavirenz, nevirapina, rifampicina, dexametasona, fenitoína ou carbamazepina, podem resultar numa diminuição da AUC da caspofungina. Quando se coadministram indutores das enzimas metabólicas em doentes adultos, deve considerar-se um aumento da dose diária de caspofungina para 70 mg, a seguir à dose de carga de 70 mg. Quando a caspofungina é coadministrada a doentes pediátricos (12 meses a 17 anos de idade) com indutores da depuração de fármacos como a rifampicina, efavirenz, nevirapina, fenitoína, dexametasona ou carbamazepina, deve ser considerada uma dose diária de 70 mg/m2 de caspofungina (não excedendo uma dose real diária de 70 mg). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciproterona Fenitoína

Observações: Com base em estudos de inibição "in vitro", é possível uma inibição das enzimas CYP2C8, 2C9, 2C19, 3A4 e 2D6 do citocromo P450 a doses terapêuticas altas de acetato de ciproterona de 3 vezes 100 mg por dia.
Interacções: Por outro lado, os indutores do CYP3A4 tais como a rifampicina, fenitoína e produtos que contenham erva de S. João podem reduzir os níveis de acetato de ciproterona. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Medroxiprogesterona + Valerato de estradiol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e progestagénios pode ser potenciado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir as enzimas metabolizadoras de fármacos, especialmente as enzimas do citocromo P450, como os anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e os Anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Do ponto de vista clínico, o aumento do metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode levar à diminuição do efeito e a alterações no perfil da hemorragia uterina. - Fenitoína
Usar com precaução

Miconazol + Hidrocortisona Fenitoína

Observações: O miconazol, quando administrado por via sistémica, inibe o CYP3A4/2C9. No entanto, após aplicação tópica a disponibilidade sistémica é limitada, pelo que a ocorrência de interações clínicas relevantes pode suceder muito raramente.
Interacções: Recomenda-se precaução na co-administração de miconazol com outros medicamentos, como a fenitoína e certos hipoglicemiantes orais, uma vez que pode ocorrer um aumento da sua acção, assim como dos efeitos adversos. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tegafur + Uramustina Fenitoína

Observações: As interações farmacocinéticas de Tegafur/Uramustina com outros medicamentos administrados concomitantemente não foram formalmente investigadas. Nem o tegafur nem o uracilo inibem de forma significativa a actividade in vitro da CYP3A4 ou da CYP2D6. Além disso, in vitro, o tegafur não é metabolizado pela CYP1A1, -1A2, -2B6, -2C8, -2C9, -2C19, -2D6, 2E1 ou - 3A4, o que sugere ser improvável a ocorrência de interações com medicamentos metabolizados por estas enzimas.
Interacções: Com a utilização concomitante de UFT e fenitoína foram relatadas concentrações plasmáticas de fenitoína aumentadas, resultando em sintomas de intoxicação por fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metoxipsoraleno (Metoxaleno) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A fenitoína diminui a sua concentração plasmática, possivelmente por indução das enzimas hepáticas. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Floctafenina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes, sulfonilureias, sulfonamidas, fenitoína, lítio, metotrexato: Floctafenina, tal como outros medicamentos anti-inflamatórios, liga-se largamente à albumina sérica, esta sua característica pode levar a interacções (deslocamento dos locais de ligação com proteínas) com esses medicamentos, cuja co-administração, portanto, requer cautela. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Tramadol + Dexcetoprofeno Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não é recomendado com Hidantoínas e fenitoína, utilizada para a epilepsia. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloranfenicol + Benzocaína Fenitoína

Observações: Ao se administrar um antibiótico com um bactericida pode desencadear um antagonismo entre ambos.
Interacções: Ao agir sobre o sistema de enzima P450 no fígado de forma reversível, prolonga a meia vida de clorpropamida, tolbutamida, dicumarol e fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Valpromida Fenitoína

Observações: Porque o principal metabolito da valpromida é o valproato, produzem-se as mesmas interações que com o valproato.
Interacções: Valpromida reduz a concentração total de plasma de fenitoína. Além disso, aumenta a valpromida fracção livre de fenitoína que pode causar sinais de sobredosagem (o ácido valpróico desloca fenitoína dos seus locais de ligação às proteínas plasmáticas e reduz o catabolismo hepática). Recomenda-se monitorização. Deve ser avaliar-se a forma livre quando se determina os níveis de fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido fólico (Vitamina B9) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Se os suplementos de ácido fólico são indicados para tratar a deficiência de folatos, que pode ser causada pelo uso de medicamentos antiepiléticos (fenitoína, fenobarbital e primidona), os níveis séricos de antiepiléticos podem diminuir, levando à diminuição do controle das crises em alguns doentes. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Exemestano Fenitoína

Observações: Os dados obtidos in vitro demonstraram que o fármaco é metabolizado através do citocromo P450 (CYP) 3A4 e das aldo-ceto redutases e que não inibe qualquer uma das principais isoenzimas do CYP.
Interacções: A co-administração de fármacos como a fenitoína conhecida por induzir a CYP3A4 pode reduzir a eficácia do exemestano. - Fenitoína
Contraindicado

Isavuconazol Fenitoína

Observações: O isavuconazol é um substrato do CYP3A4 e do CYP3A5. O isavuconazol é um inibidor moderado do CYP3A4/5. O isavuconazol é um indutor ligeiro do CYP2B6. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da P-glicoproteína (P-gp. O isavuconazol é um inibidor in vitro da BCRP. O isavuconazol é um inibidor ligeiro do transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da UGT.
Interacções: A administração concomitante de Isavuconazol com indutores potentes do CYP3A4/5, como a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, barbitúricos de acção prolongada (por ex., fenobarbital), fenitoína e hipericão, ou com indutores moderados do CYP3A4/5, como o efavirenz, nafcilina e etravirina, é contra-indicada, uma vez que estes medicamentos podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas do isavuconazol. - Fenitoína
Contraindicado

Elbasvir + Grazoprevir Fenitoína

Observações: Grazoprevir é um substrato do OATP1B1/3 transportadores. Elbasvir e grazoprevir são substratos para CYP3A e P-gp, mas o papel da P-gp intestinal na absorção de elbasvir e grazoprevir parece ser mínima.
Interacções: Drogas que são contra-indicados com Elbasvir/ grazoprevir: Fenitoína e Carbamazepina: Pode levar à perda de resposta virológica ao Elbasvir / grazoprevir devido a reduções significativas das concentrações elbasvir e plasma grazoprevir causadas por indução CYP3A forte. - Fenitoína
Usar com precaução

Ácido alendrónico + Alfacalcidol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A difenilhidantoína pode igualmente prejudicar o efeito do alfacalcidol. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Osimertinib Fenitoína

Observações: Estudos in vitro demonstraram que a Fase I do metabolismo de osimertinib ocorre predominantemente via CYP3A4 e CYP3A5. Com base em estudos in vitro, osimertinib é um inibidor competitivo dos transportadores BCRP.
Interacções: Recomenda-se que seja evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A (p.ex. Fenitoína, rifampicina, carbamazepina) com Osimertinib. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bazedoxifeno + Estrogénios conjugados Fenitoína

Observações: O bazedoxifeno é sujeito a metabolismo pelas enzimas uridina difosfato glucuronil transferase (UGT) no trato intestinal e no fígado. O bazedoxifeno é sujeito a pouco, ou nenhum, metabolismo mediado pelo citocromo P450 (CYP). O bazedoxifeno não induz nem inibe as atividades das principais isoenzimas do CYP e é pouco provável que interaja com medicamentos coadministrados através do metabolismo mediado pelo CYP.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios pode aumentar através do uso concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de medicamentos, especificamente das enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo: fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo, rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). Clinicamente, um metabolismo aumentado de estrogénios pode originar um efeito diminuído e alterações no perfil de hemorragia uterina. O metabolismo do bazedoxifeno pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir as UGT, como a rifampicina, o fenobarbital, a carbamazepina e a fenitoína, podendo conduzir a uma diminuição das concentrações sistémicas do bazedoxifeno. Uma redução da exposição ao bazedoxifeno pode estar associada a um aumento do risco de hiperplasia do endométrio. Caso surja hemorragia ou spotting (pequenas perdas de sangue) após algum tempo de terapêutica ou se continuarem após interrupção do tratamento, a causa deverá ser investigada, o que pode incluir uma biopsia ao endométrio para excluir malignidade no mesmo. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Dexlansoprazol Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Foi demonstrado que o CYP2C19 e o CYP3A4 estão envolvidos no metabolismo do dexlansoprazol. O dexlansoprazol pode interferir com a absorção de medicamentos para os quais o pH gástrico é crítico em termos de biodisponibilidade. Estudos in vitro demonstraram que não é provável que Dexlansoprazol iniba as isoformas do CYP 1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6, 2E1 ou 3A4. Assim sendo, não são de esperar interações clinicamente relevantes com fármacos metabolizados por estas enzimas do CYP. Medicamentos transportados pela glicoproteína P: Observou-se que o lansoprazol inibe a proteína transportadora, P-gp in vitro. Podem esperar-se efeitos semelhantes com o dexlansoprazol. A relevância clínica deste facto é desconhecida.
Interacções: Estudos in vivo demonstraram que Dexlansoprazol não teve impacto na farmacocinética da fenitoína (substrato do CYP2C9) ou teofilina (substrato do CYP1A2) administradas concomitantemente. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sofosbuvir Fenitoína

Observações: O sofosbuvir é um pró-fármaco nucleótido. Após a administração oral de Sofosbuvir, o sofosbuvir é rapidamente absorvido e sujeito a extensos metabolismos hepático de primeira passagem e intestinal. A clivagem hidrolítica intracelular do pró-fármaco, catalisada por enzimas incluindo a carboxilesterase 1 e os passos sequenciais de fosforilação catalisados por cinases de nucleótidos, resulta na formação do trifosfato análogo do nucleósido de uridina farmacologicamente ativo. O metabolito inativo circulante predominante GS-331007, que é responsável por mais de 90% da exposição sistémica às substâncias relacionadas com o fármaco é formado por vias sequenciais e paralelas à formação do metabolito ativo. A substância de origem sofosbuvir é responsável por aproximadamente 4% da exposição sistémica às substâncias relacionadas com o fármaco. Em estudos de farmacologia clínica, tanto o sofosbuvir como o GS-331007 foram monitorizados para fins de análises farmacocinéticas. O sofosbuvir é um substrato do transportador de fármacos P-gp e da proteína de resistência ao cancro da mama (breast cancer resistance protein, BCRP), enquanto que o GS-331007 não é. A via de ativação metabólica intracelular do sofosbuvir é mediada por vias de fosforilação de nucleótidos e de hidrolases geralmente de baixa afinidade e alta capacidade, o que é improvável que estas sejam afetadas por medicamentos concomitantes.
Interacções: Os medicamentos que são indutores potentes da P-gp no intestino (p. ex., rifampicina, hipericão, carbamazepina e fenitoína) podem diminuir a concentração plasmática do sofosbuvir, reduzindo o efeito terapêutico de Sofosbuvir e, portanto, não devem ser utilizados com Sofosbuvir. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nintedanib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Nintedanib é um substrato da gp-P. Apenas uma pequena parte da biotransformação do nintedanib é feita pelas vias do CYP. Nintedanib e os seus metabolitos, a fração ácido livre BIBF 1202 e o seu glucoronido BIBF 1202-glucoronido, não inibiram ou induziram as enzimas do CYP em estudos pré-clínicos. Assim, a probabilidade de interações medicamentosas com nintedanib com base no metabolismo do CYP é considerada baixa.
Interacções: Os indutores potentes da gp-P (p. ex. rifampicina, carbamazepina, fenitoína e erva de São João (hipericão)) podem diminuir a exposição ao nintedanib. A administração concomitante com nintedanib deve ser cuidadosamente ponderada. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Idelalisib Fenitoína

Observações: O idelalisib é metabolizado principalmente através da aldeído oxidase e, numa menor extensão, através da CYP3A e por glucuronidação (UGT1A4). O seu metabolito principal é o GS-563117, que não é farmacologicamente ativo. O idelalisib e o GS-563117 são substratos da P-gp e da BCRP. O metabolito principal de idelalisib, GS-563117, é um inibidor potente da CYP3A.
Interacções: Um estudo clínico de interacção medicamentosa verificou que a co-administração de uma dose única de 150 mg de idelalisib com rifampicina (um indutor potente da CYP3A) resultou numa diminuição de ~75% da AUCinf de idelalisib. A co-administração de deste medicamento com indutores moderados ou potentes da CYP3A como a rifampicina, fenitoína, hipericão ou carbamazepina deve ser evitada, dado que pode resultar numa diminuição da eficácia. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico + Esomeprazol Fenitoína

Observações: A supressão do ácido gástrico durante o tratamento com esomeprazol e outros IBPs poderá reduzir ou aumentar a absorção de medicamentos com uma absorção gástrica pH-dependente. O esomeprazol inibe o CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol. O omeprazol tal como o esomeprazol atuam como inibidores do CYP2C19. O esomeprazol é metabolizado pelo CYP2C19 e CYP3A4.
Interacções: O salicilato pode deslocar a ligação às proteínas da fenitoína e do ácido valpróico, originando uma diminuição da concentração total de fenitoína e um aumento dos níveis sanguíneos de ácido valpróico. Quando o esomeprazol é associado com medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, como o diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína etc., pode verificar-se um aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos, e uma redução da dose poderá ser necessária. Esta redução deve ser considerada, especialmente quando se prescreve esomeprazol numa terapêutica on demand. A administração concomitante de 30 mg de esomeprazol reduziu em 45% a depuração de diazepam, substrato do CYP2C19. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol induziu um aumento de 13% do valor dos níveis plasmáticos de fenitoína em doentes epiléticos. Recomenda-se a monitorização das concentrações plasmáticas de fenitoína ao instituir ou suspender o tratamento com esomeprazol. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Cafeína Fenitoína

Observações: Não existem interações de segurança relevantes entre o ácido acetilsalicílico e o paracetamol.
Interacções: Ácido acetilsalicílico e Fenitoína: O ASA aumenta os seus níveis séricos; a fenitoína sérica deve ser rigorosamente monitorizada. Paracetamol e Indutores enzimáticos ou substâncias potencialmente hepatotóxicas (exemplo, álcool, rifampicina, isoniazida, hipnóticos e antiepilépticos incluindo fenobarbital, fenitoína e carbamazepina): Aumento da toxicidade do paracetamol que pode conduzir a lesão hepática mesmo com doses não prejudiciais de paracetamol; assim, a função hepática deve ser monitorizada. O uso concomitante não é recomendado. Cafeína e Nicotina, fenitoína e fenilpropanolamina: Reduzem a semi-vida de eliminação da cafeína. - Fenitoína
Usar com precaução

Ácido valpróico (Valproato de sódio) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O valproato diminui a concentração plasmática total da fenitoína. Aumenta sobretudo a fracção livre de fenitoína, podendo provocar sinais de sobredosagem (o ácido valpróico desloca a fenitoína dos seus locais de fixação às proteínas plasmáticas e reduz o seu catabolismo hepático). Recomenda-se, pois, uma vigilância clínica. Quando se determinam os níveis plasmáticos de fenitoína, deve sobretudo ter-se em conta a forma livre. Os antiepiléticos com efeito indutor enzimático (nomeadamente fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) diminuem as concentrações séricas do valproato. Em caso de associação, ajustar a posologia em função dos níveis sanguíneos. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acitretina Fenitoína

Observações: O tratamento sistémico com retinóides pode causar um aumento da pressão intracraniana.
Interacções: Ao administrar-se concomitantemente fenitoína e Acitretina, deve ter-se presente que Acitretina diminui parcialmente a ligação da fenitoína às proteínas. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Alprazolam Fenitoína

Observações: As interações farmacocinéticas podem ocorrer quando o alprazolam é administrado concomitantemente com compostos que inibem a enzima hepática CYP3A4, aumentando os níveis plasmáticos de alprazolam.
Interacções: Um efeito reduzido de alprazolam pode ocorrer em doentes que tomam indutores do CYP3A4 como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina ou hipericão. As concentrações plasmáticas de alprazolam na fase de eliminação são dependentes de certas enzimas hepáticas, CYP3A4 (em particular), para o metabolismo e são reduzidos por medicamentos que induzem estas enzimas. Quando a terapia com hipericão ou tratamento com outros agentes indutores do CYP3A4 é subitamente interrompido, podem ocorrer sintomas de sobredosagem por alprazolam. - Fenitoína
Usar com precaução

Amiodarona Fenitoína

Observações: Devido à semi-vida de eliminação longa e variável da amiodarona, podem ocorrer interações não só quando se administram outros fármacos concomitantemente, mas também com fármacos administrados após interrupção do tratamento com amiodarona.
Interacções: Os seguintes fármacos devem ser utilizados com precaução quando em associação com a amiodarona: A amiodarona aumenta as concentrações plasmáticas de fenitoína pela inibição do citocromo P450 2C9. A associação de fenitoína com amiodarona pode conduzir à sobredosagem por fenitoína, resultando em sinais neurológicos. Deve ser implementada uma monitorização clínica, devendo a dose de fenitoína ser reduzida logo que os sinais/sintomas de sobredosagem surjam. Os níveis plasmáticos de fenitoína devem ser determinados. - Fenitoína
Usar com precaução

Amprenavir Fenitoína

Observações: Foram realizados estudos de interacção com amprenavir como único inibidor da protease.
Interacções: Poderá interagir com Amprenavir, quando administrados concomitantemente. Não se conhece, nem foi investigado, o significado clínico destas possíveis interacções. Portanto, os doentes devem ser monitorizados relativamente a reacções tóxicas associadas a estes medicamentos, quando os mesmos forem administrados em associação com Amprenavir. A administração concomitante de substâncias activas anticonvulsivantes, conhecidas como indutores enzimáticos (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) com amprenavir, pode levar a uma diminuição da concentração plasmática de amprenavir. Estas associações devem ser utilizadas com precaução, recomendando-se a monitorização da concentração terapêutica. - Fenitoína
Usar com precaução

Aripiprazol Fenitoína

Observações: Deverá ter-se precaução se o aripiprazol for administrado concomitantemente com medicamentos que se sabe que causam intervalo QT prolongado ou desequilíbrio eletrolítico.
Interacções: Após a administração concomitante de carbamazepina, um indutor potente da CYP3A4, as médias geométricas da Cmax e AUC para o aripiprazol foram 68% e 73% inferiores, respectivamente, em comparação com a administração do aripiprazol (30 mg) em monoterapia. Similarmente, para o dehidro-aripiprazol, as médias geométricas de Cmax e AUC após a co-administração de carbamazepina foram 69% e 71% inferiores, respectivamente, às obtidas após o tratamento com o aripiprazol em monoterapia. A dose de Aripiprazol deve ser duplicada na administração concomitante de Aripiprazol com carbamazepina. Pode-se esperar que outros indutores potentes da CYP3A4 (tais como rifampicina, rifabutina, fenitoína, fenobarbital, primidona, efavirenz, nevirapina e Hipericão) tenham efeitos semelhantes e, consequentemente, devem ser aplicados aumentos similares das doses. Após a interrupção dos indutores potentes da CYP3A4, a dose de Aripiprazol deve ser reduzida para a dose recomendada. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Atovaquona Fenitoína

Observações: Dada a experiência ser limitada, deve tomar-se precaução ao associar outros fármacos com Atovaquona. A atovaquona liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, devendo tomar-se precaução ao administrar Atovaquona simultaneamente com outros fármacos com elevada taxa de ligação às proteínas e com baixos índices terapêuticos. A atovaquona não afeta a farmacocinética, metabolismo ou extensão de ligação às proteínas da fenitoína in vivo.
Interacções: In vitro não se verifica interacção de ligação às proteínas plasmáticas entre a atovaquona e quinino, fenitoína, varfarina, sulfametoxazol, indometacina ou diazepam. - Fenitoína
Usar com precaução

Bupropiom (Bupropiona) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que o bupropiom é extensamente metabolizado, deve ter-se especial cuidado quando o bupropiom é administrado concomitantemente com indutores do metabolismo (por ex.: carbamazepina, fenitoína, ritonavir, efavirenz) ou inibidores do metabolismo (por ex.: valproato), dado que podem afectar a sua eficácia clínica e segurança. As consequências clínicas da exposição reduzida não são claras, mas podem incluir eficácia reduzida no tratamento da depressão major. Os doentes tratados com qualquer um destes medicamentos e bupropiom poderão necessitar de um aumento da dose de bupropiom, no entanto a dose máxima recomendada de bupropiom não deverá ser excedida. - Fenitoína
Consultar informação actualizada

Bussulfano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Procedeu-se à administração tanto de fenitoína como de benzodiazepinas, para profilaxia de convulsões, em doentes que participavam em ensaios clínicos conduzidos com o bussulfano intravenoso. A administração sistémica concomitante de fenitoína a doentes a fazer doses elevadas de bussulfano por via oral tem sido relacionada com o aumento da depuração do bussulfano, devido à indução da glutationa-S-transferase, enquanto que não foi relatada qualquer interacção com a utilização de benzodiazepinas como o diazepam, clonazepam, ou lorazepam na prevenção de convulsões provocadas por doses elevadas de bussulfano. Nos dados com Bussulfano, não existe evidência de um efeito de indução da fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Cabazitaxel Fenitoína

Observações: Os estudos in vitro mostraram que cabazitaxel é principalmente metabolizado através do CYP3A (80% a 90%).
Interacções: A administração concomitante de indutores potentes do CYP3A (p.ex. fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital) deve ser evitada uma 7 vez que pode ocorrer uma diminuição das concentrações plasmáticas do cabazitaxel. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Cetorolac Fenitoína

Observações: Não se espera que Cetorolac altere a farmacocinética de outros fármacos devido a mecanismos de indução ou inibição enzimática.
Interacções: Em concentrações terapêuticas, a digoxina, varfarina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam, acetaminofeno, fenitoína e tolbutamida não alteraram a ligação de cetorolac às proteínas. - Fenitoína
Usar com precaução

Cilostazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não foram avaliados os efeitos dos indutores da CYP3A4 e da CYP2C19 (como carbamazepina, fenitoína, rifampicina e Erva-de-São-João) na farmacocinética de cilostazol. Teoricamente, o efeito antiplaquetário pode alterar-se, pelo que deve ser feita uma monitorização cuidada quando cilostazol é co-administrado com indutores da CYP3A4 e da CYP2C19. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Colessevelam Fenitoína

Observações: O Colessevelam pode afetar a biodisponibilidade de outros medicamentos. Por conseguinte, quando não é possível excluir a ocorrência de uma interacção medicamentosa com um medicamento administrado concomitantemente para o qual seriam clinicam ente importantes pequenas variações no nível terapêutico, Colessevelam deve ser administrado pelo menos quatro horas antes ou pelo menos quatro horas após a administração da medicação concomitante para minimizar o risco de redução da absorção dessa medicação. Para medicamentos concomitantes que exijam administração através de doses divididas, deve referir-se que a dose necessária de Colessevelam pode ser tomada uma vez por dia. Quando são administrados medicamentos nos quais as alterações nos níveis sanguíneos podem ter um impacto clinicamente significativo na segurança ou na eficácia, os médicos devem considerar a monitorização dos respetivos níveis séricos ou dos efeitos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Houve notificações muito raras de níveis reduzidos de fenitoína em doentes que receberam Colessevelam administrado com fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Desferrasirox Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo de deferasirox depende das enzimas UGT. Num estudo com voluntários saudáveis, a administração concomitante de Desferrasirox (dose única de 30 mg/kg) e o indutor potente do UGT, rifampicina, (dose repetida de 600 mg/dia), resultaram numa diminuição da exposição do deferasirox em 44% (90% IC: 37%-51%). Pelo que, o uso concomitante de Desferrasirox com indutores potentes do UGT (p.ex. rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, ritonavir) pode resultar numa diminuição da eficácia de Desferrasirox. A ferritina sérica do doente deve ser monitorizada durante e após a associação e se necessário a dose de Desferrasirox pode ser ajustada. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest Fenitoína

Observações: Com base em estudos de inibição in vitro, é pouco provável uma interacção clinicamente relevante do dienogest com o metabolismo mediado pelas enzimas do citocromo P450 de outros medicamentos. Nota: A informação de prescrição da medicação concomitante deverá ser consultada para identificar potenciais interacções.
Interacções: Podem ocorrer interacções com fármacos (por ex., fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, griseofulvina, nevirapina e produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum)) que induzem enzimas microssómicas (por ex., enzimas do citocromo P450), o que pode resultar numa depuração aumentada de hormonas sexuais. Geralmente, a indução enzimática máxima não é observada durante 2 a 3 semanas, no entanto, poderá depois manter-se durante pelo menos 4 semanas após ter terminado a terapêutica. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Drospirenona + Estradiol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo de estrogénios [e progestagénios] poderá ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir enzimas metabolizantes do fármaco, especificamente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por exemplo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por exemplo rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Hidrocortisona Fenitoína

Observações: População pediátrica: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Medicamentos que induzem as enzimas hepáticas, como a rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona e aminoglutetimida, aumentam o metabolismo dos corticosteróides e os seus efeitos terapêuticos podem ser diminuídos. - Fenitoína
Usar com precaução

Ivabradina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante com precauções: Os indutores do CYP3A4 (por ex. rifampicina, barbitúricos, fenitoína, Hypericum perforatum [hipericão]) podem diminuir a exposição e a actividade da ivabradina. A utilização concomitante de medicamentos indutores do CYP3A4 pode requerer um ajuste de dose de ivabradina. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levonorgestrel Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo do levonorgestrel é aumentado pela utilização concomitante de enzimas hepáticas: anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona, carbamazepina); rifabutina; rifampicina; griseofulvina, ritonavir, Hypericum perforatum (hipericão ou Erva de S. João). A eficácia de Levonorgestrel pode ser reduzida em caso de administração concomitante destas substâncias activas. - Fenitoína
Usar com precaução

Montelucaste Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dado que o montelucaste é metabolizado pelo CYP 3A4, dever-se-á ter precaução, particularmente nas crianças, quando o montelucaste for co-administrado com indutores do CYP3A4, tais como fenitoína, fenobarbital e rifampicina. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Docetaxel Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O docetaxel tem uma elevada ligação às proteínas (>95%). Embora a possível interacção in vivo do docetaxel com outros medicamentos administrados concomitantemente não tenha sido investigada formalmente, as interacções in vitro com agentes fortemente ligados às proteínas tais como eritromicina, difenidramina, propranolol, propafenona, fenitoína, salicilato, sulfametoxazol e valproato de sódio não afectou a ligação às proteínas do docetaxel. - Fenitoína
Usar com precaução

Estiripentol Fenitoína

Observações: Não se encontra devidamente esclarecida a influência de outros medicamentos antiepilépticos na farmacocinética do estiripentol. Estudos in vitro sugeriram que o metabolismo de fase 1 do estiripentol é catalizado pela CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4 e possivelmente outras enzimas. É aconselhada precaução ao associar o estiripentol com outras substâncias que inibem ou induzem uma ou mais destas enzimas.
Interacções: Efeitos noutros antiepiléticos: A inibição de CYP450 isoenzima CYP2C19 e CYP3A4 pode provocar interacções farmacocinéticas (inibição do seu metabolismo hepático) com fenobarbital, primidona, fenitoína, carbamazepina, clobazam, valproato, diazepam (aumento do miorrelaxamento), etossuximida e tiagabina. As consequências são o aumento dos níveis plasmáticos destes anticonvulsivantes, com potencial risco de sobredosagem. Recomenda-se a monitorização clínica dos níveis plasmáticos de outros anticonvulsivantes, quando combinados com estiripentol, com possíveis ajustes posológicos. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Perampanel Fenitoína

Observações: Perampanel não é considerado um indutor ou inibidor potente das enzimas do citocromo P450 ou da UGT. O perampanel é administrado até obtenção do efeito clínico independentemente de outros antiepiléticos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Num estudo farmacocinético populacional dos doentes adolescentes dos estudos clínicos de Fase 3, não se observaram diferenças dignas de nota entre esta população e a população global.
Interacções: As interacções potenciais entre Perampanel (até 12 mg uma vez por dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram analisadas em estudos clínicos e avaliadas na análise farmacocinética populacional de quatro estudos agrupados de Fase 3, incluindo doentes com crises epiléticas parciais e convulsões tónico-clónicas generalizadas primárias. Fenitoína: Influência do antiepilético na concentração de Perampanel: Diminuição de 1,7 vezes Influência de Perampanel na concentração do antiepilético: Sem influência Demonstrou-se que alguns medicamentos antiepiléticos conhecidos como indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, oxcarbazepina) aumentam a depuração do perampanel e, consequentemente, diminuem as concentrações plasmáticas do mesmo. Numa análise farmacocinética populacional de doentes com crises epiléticas parciais medicados com Perampanel até 12 mg/dia em ensaios clínicos controlados com placebo, Perampanel não afetou a depuração do clonazepam, levetiracetam, fenobarbital, fenitoína, topiramato, zonisamida, carbamazepina, clobazam, lamotrigina e ácido valpróico de maneira clinicamente relevante com a dose mais elevada de perampanel avaliada (12 mg/dia). - Fenitoína
Usar com precaução

Maprotilina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A maprotilina é primariamente metabolizada pela CYP2D6 e nalguma extensão pela CYP1A2. Não se verificou indução da CYP2D6 mas a administração concomitante de substâncias conhecidas por inibir a CYP1A2 pode aumentar a formação de desmetilmaprotilina. Não é expectável que o efeito farmacodinâmico global se reduza, uma vez que este metabólito é activo. No entanto, a indução de enzimas ainda por identificar na desactivação da maprotilina e desmetilmaprotilina (por exemplo, enzimas de fase II do citocromo P450) podem acelerar a depuração dos componentes activos e diminuir a eficácia de Maprotilina. Podem ser necessários ajustes de dose quando Maprotilina é administrado concomitantemente com substâncias que induzem o citocromo P450 hepático, particularmente aquelas que estão tipicamente envolvidas no metabolismo dos anti-depressivos tricíclicos, tais como a CYP3A4, CYP2C19 e/ou CYP1A2 (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Lumiracoxib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Com base nos estudos in vitro, não é expectável que as interacções envolvendo ligação às proteínas plasmáticas tenham efeitos clinicamente relevantes no que concerne o lumiracoxib ou fármacos administrados concomitantemente.
Interacções: Digoxina: Os AINEs podem reduzir a depuração renal da digoxina. Quando se inicia ou termina o tratamento com AINEs em doentes tratados com digoxina, aconselha-se a monitorização das concentrações plasmáticas da digoxina. Os estudos in vivo indicam que o lumiracoxib tem baixo potencial para interacções com os substratos da CYP2C9. No entanto, recomenda-se precaução na administração concomitante de lumiracoxib com substratos da CYP2C9 com uma estreita margem terapêutica, tais com fenitoína e varfarina. Os estudos in vitro indicam que o lumiracoxib não inibe significativamente as outras isoformas do citocromo P450, incluindo a CYP1A2, CYP2C8, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4. Efeito de outros fármacos sobre a farmacocinética do lumiracoxib: Várias vias aparentam estar envolvidas no metabolismo de lumiracoxib, incluindo a glucuronidação e oxidação. - Fenitoína
Usar com precaução

Lamivudina + Zidovudina Fenitoína

Observações: Os ensaios clínicos demonstraram que não existem interações clinicamente significativas entre a lamivudina e a zidovudina. A zidovudina é principalmente metabolizada pelas enzimas UGT; a administração concomitante de indutores ou inibidores das enzimas UGT pode alterar a exposição à zidovudina. A lamivudina é depurada ao nível renal. A secreção renal ativa da lamivudina na urina é mediada através de transportadores catiónicos orgânicos (OCTs); a administração concomitante de lamivudina com inibidores OCT ou fármacos nefrotóxicos pode aumentar a exposição à lamivudina. A lamivudina e a zidovudina não são significativamente metabolizadas pelas enzimas do citocromo P450 (tais como CYP 3A4, CYP 2C9 ou CYP 2D6) nem inibem ou induzem este sistema enzimático. Assim, o potencial para interações com antirretrovirais inibidores da protease, não nucleosídeos e outros medicamentos metabolizados pelas principais enzimas P450 é baixo. Foram realizados estudos de interacção apenas em adultos.
Interacções: Fenitoína/Lamivudina: interacção não estudada. Monitorizar as concentrações de fenitoína. Fenitoína/Zidovudina: Monitorizar as concentrações de fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ivacaftor Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O ivacaftor é um substrato da CYP3A4 e da CYP3A5. É um inibidor fraco das CYP3A e da P-gp e um inibidor potencial da CYP2C9. O ivacaftor é um substrato sensível das CYP3A.
Interacções: A co-administração com indutores potentes das CYP3A, como a rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) não é recomendada. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Norelgestromina Fenitoína

Observações: As interacções entre contracetivos orais e outros medicamentos podem conduzir a hemorragias intra cíclicas e/ou falência do contracetivo.
Interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções medicamentosas com medicamentos que induzem a actividade das enzimas hepáticas, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais (por exemplo: fenobarbital, primidona, rifampicina, rifabutina, bosentano, (fos)aprepitant, alguns anti-epileticos (por exemplo: carbamazepina, a cetato de eslicarbazepina, felbamato, oxcarbazepina, fenitoína, rufinamida, topiramato) e alguns medicamentos para a infecção pelo VIH ( nelfinavir, ritonavir, nevirapina, efavirenz e possivelmente também, griseofulvina e preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum). A indução enzimática máxima é, geralmente, observada em 10 dias, mas pode ser mantida durante pelo menos 4 semanas após cessação da terapia. As mulheres em tratamento de curto prazo com qualquer das classes terapêuticas ou substâncias activas individuais supracitadas que induzem as enzimas hepáticas (exceto a rifampicina), devem utilizar, temporariamente, um método de barreira para além de Etinilestradiol + Norelgestromina, durante o período da administração concomitante e durante 7 dias após a sua descontinuação. No caso das mulheres em terapêutica prolongada com qualquer uma das classes terapêuticas supracitadas, é recomendada a utilização de outro método de contraceção não hormonal fiável. As mulheres em tratamento com antibióticos (exceto a rifampicina) devem utilizar o método de barreira até 7 dias após a descontinuação. Se a administração concomitante de medicamentos se prolongar para além do final do período de utilização correspondente a uma semana, deve aplicar-se o próximo sistema transdérmico, sem o habitual intervalo livre de sistema transdérmico. - Fenitoína
Usar com precaução

Etinilestradiol + Norgestimato Fenitoína

Observações: Aconselha-se que os médicos consultem a rotulagem dos medicamentos utilizados concomitantemente, para obter mais informações acerca das interações com contraceptivos hormonais e da possível necessidade de ajustar as dosagens.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Produtos ou medicamentos à base de plantas que induzem as enzimas, especialmente o CYP3A4, podem diminuir as concentrações plasmáticas das hormonas contracetivas e podem diminuir a sua eficácia e/ ou aumentar a hemorragia intercorrente. Exemplos incluem: barbitúricos bosentano carbamazepina felbamato hidantoínas primidona griseofulvina alguns inibidores da protease VIH (por ex., ritonavir) modafinil alguns inibidores não nucleósidos da transcriptase reversa (por ex., nevirapina) oxcarbazepina fenitoína rifampicina e rifabutina hipericão topiramato Mulheres a utilizar medicamentos indutores das enzimas hepáticas devem utilizar temporariamente um método contraceptivo de barreira para além de Etinilestradiol / Norgestimato durante o tempo da administração do medicamento concomitante e durante 28 dias após a sua descontinuação. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Felodipina + Ramipril Fenitoína

Observações: A felodipina é um substrato do CYP3A4. Os dados de ensaios clínicos têm demonstrado que o duplo bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) através do uso combinado de inibidores da ECA, antagonistas dos recetores da angiotensina II ou aliscireno está associado a uma maior frequência de acontecimentos adversos, tais como hipotensão, hipercaliemia e função renal diminuída (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com o uso de um único fármaco com ação no SRAA.
Interacções: A felodipina é um substrato do CYP3A4. Medicamentos que induzam ou inibam o CYP3A4 têm uma grande influência nas concentrações de felodipina no plasma. Medicamentos que aumentem o metabolismo da felodipina através da indução do citocromo P450 3A4 incluem a carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e rifampicina assim como hipericão (Hypericum perforatum). Durante a administração concomitante de felodipina com carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, a AUC diminuiu 93% e a Cmax 82%. É esperado um efeito semelhante com o hipericão. A associação com indutores do CYP3A4 deve ser evitada. - Fenitoína
Usar com precaução

Fenobarbital Fenitoína

Observações: Para além das interações acima mencionadas, está descrito que muitos outros fármacos podem alterar a resposta aos barbitúricos ou ver a sua própria resposta alterada. Por isso deve haver precaução sempre que se adiciona ou retira um fármaco de um regime terapêutico que contém fenobarbital, tendo sempre em consideração a possibilidade de ser necessário efectuar ajustes de doses.
Interacções: O fenobarbital pode estimular o sistema enzimático que metaboliza a fenitoína ou ainda inibir competitivamente o seu metabolismo. A administração concomitante destes fármacos pode resultar num aumento, diminuição ou manutenção das concentrações sanguíneas da fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Saxagliptina + Dapagliflozina Fenitoína

Observações: Saxagliptina: O metabolismo da saxagliptina é mediado principalmente pelo citocromo P450 3A4/5 (CYP3A4/5). Dapagliflozina: O metabolismo da dapagliflozina é feito principalmente através de conjugação do glucuronido mediado pela UDP glucuroniltransferase 1A9 (UGT1A9).
Interacções: A administração concomitante de saxagliptina e indutores do CYP3A4/5, que não a rifampicina (tais como a carbamazepina, dexametasona, fenobarbital e fenitoína) não foi estudada e pode resultar numa concentração plasmática reduzida de saxagliptina e numa concentração aumentada do seu metabólito principal. O controlo glicémico deverá ser cuidadosamente avaliado quando a saxagliptina é utilizada concomitantemente com um indutor potente do CYP3A4/5. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Gefitinib Fenitoína

Observações: O metabolismo de gefitinib faz-se via citocromo P450 isoenzima CYP3A4 (predominantemente) e via CYP2D6. Substâncias ativas que podem aumentar as concentrações plasmáticas de gefitinib Estudos in vitro demonstraram que gefitinib é um substrato da glicoproteína-p (gpP). Os dados disponíveis não sugerem qualquer consequência clínica em relação a este efeito in vitro. As substâncias que inibem o CYP3A4 podem diminuir a depuração de gefitinib.
Interacções: As substâncias que são indutoras da actividade do CYP3A4 podem aumentar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas de gefitinib, e consequentemente, podem reduzir a eficácia de Gefitinib. Os medicamentos concomitantes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum)) devem ser evitados. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imatinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem diminuir as concentrações plasmáticas de imatinib: As substâncias que são indutoras da actividade da CYP3A4 (por ex. dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fosfenitoína, primidona ou Hypericum perfuratum, também conhecido como hipericão) podem reduzir significativamente a exposição a imatinib, aumentando potencialmente o risco de falência terapêutica. O tratamento prévio com doses múltiplas de 600 mg de rifampicina, seguido da administração de uma dose única de 400 mg de imatinib, resultou numa diminuição na Cmax e na AUC (0-∞ ) de, pelo menos, 54% e 74% dos valores correspondentes obtidos na ausência de tratamento com rifampicina. Foram observados resultados semelhantes em doentes com gliomas malignos tratados com imatinib simultaneamente com fármacos antiepiléticos indutores enzimáticos (EIAED), tais como carbamazepina, oxcarbazepina e fenitoína. A AUC plasmática do imatinib diminuiu em 73% comparativamente com doentes não tratados com EIAED. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lacosamida Fenitoína

Observações: Os dados disponíveis sugerem que a lacosamida possui um potencial de interacção baixo. Estudos in vitro indicam que os enzimas CYP1A2, 2B6 e 2C9 não são induzidos e que os CYP1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6 e 2E1 não são inibidos pela lacosamida, nas concentrações plasmáticas observadas durante os ensaio s clínicos. Um estudo in vitro indicou que a lacosamida não é transportada por glicoproteína - P no intestino. Dados in vitro demonstram que o CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 têm a capacidade de catalizar a formação do metabolito O - desmetil. A lacosamida tem um perfil de ligação às proteínas inferior a 15%, pelo que são consideradas pouco provaveis interações de competição pelo recetor proteico, com outros medicamentos.
Interacções: A análise farmacocinética populacional demonstrou que o tratamento concomitante com outros antiepiléticos indutores enzimáticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, em várias doses) reduziu a exposição sistémica geral da lacosamida em 25%. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Levetiracetam Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metformina + Rosiglitazona Fenitoína

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina + Rosiglitazona, no entanto o uso concomitante das substâncias activas em doentes em estudos clínicos e na sua vasta utilização clínica não originou interações inesperadas.
Interacções: A administração concomitante de rosiglitazona com rifampicina (um indutor do CYP2C8) originou uma diminuição de 66% na concentração plasmática da rosiglitazona. Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Hipericão) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vitaminas do complexo B Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: É possível que a administração do cloridrato de piridoxina origine uma diminuição nas concentrações séricas do fenobarbital e da fenitoína. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Pantoprazol Fenitoína

Observações: O pantoprazol é metabolizado no fígado pelo sistema enzimático do citocromo P450. Não se pode excluir a interacção com outros fármacos ou compostos que são metabolizados utilizando o mesmo sistema enzimático.
Interacções: Não se observaram interacções clinicamente significativas em testes específicos com vários fármacos ou compostos, nomeadamente carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenac, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina e um contraceptivo oral. - Fenitoína
Usar com precaução

Paracetamol + Codeína Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Quando administrados concomitantemente, os medicamentos indutores das enzimas hepáticas, tais como certos hipnóticos e Antiepiléticos (de entre outros, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) ou rifampicina, poderão tornar doses terapêuticas inofensivas de paracetamol em doses tóxicas para o fígado, eventualmente causadores de lesão hepática. - Fenitoína
Usar com precaução

Vitaminas do complexo B + Ácido ascórbico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Este medicamento pode ter interacção com outros medicamentos nomeadamente tetraciclinas, aminoglicosídeos, varfarina, antiácido com alumínio, colchicina, isoniazida, fenitoína, fenobarbital e carbamazepina. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Omeprazol Fenitoína

Observações: A diminuição da acidez intragástrica durante o tratamento com omeprazol pode aumentar ou diminuir a absorção de substâncias activas com uma absorção dependente do pH gástrico.
Interacções: O omeprazol é um inibidor moderado da CYP2C19, a principal enzima que metaboliza omeprazol. Assim, o metabolismo concomitante de substâncias activas também metabolizadas pela CYP2C19 pode ser diminuída e a exposição sistémica a essas substâncias aumentada. Exemplos de tais substâncias são R-varfarina e outros antagonistas da vitamina K, cilostazol, diazepam e fenitoína. Recomenda-se a monitorização da concentração plasmática da fenitoína durante as primeiras duas semanas após o início do tratamento com omeprazol e, em caso de ajuste de dose da fenitoína, deve ocorrer monitorização e ajuste adicional da dose após a suspensão do tratamento com omeprazol. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de paracetamol com outros fármacos, que aumentam a indução enzimática ao nível hepático, p.ex. determinados sedativos e anticonvulsivantes (incluindo fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e rifampicina, pode provocar ou agravar a lesão hepática. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico. A associação de paracetamol e medicamentos antiepiléticos (incluindo a fenitoína, barbitúricos, carbamazepina) indutores das enzimas hepáticas pode aumentar a toxicidade hepática induzida pelo paracetamol devido ao aumento da conversão do fármaco a metabólitos hepatotóxicos. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol + Cafeína Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de paracetamol e outros fármacos que aumentem a indução enzimática a nível hepático (determinados sedativos e antiepiléticos - como a fenitoína, os barbitúricos e a carbamazepina – e a rifampicina) pode provocar ou agravar a lesão hepática induzida pelo paracetamol, devido ao aumento da conversão do fármaco a metabólitos hepatotóxicos. O mesmo se aplica à administração de paracetamol em situações de alcoolismo crónico. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ranolazina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A rifampicina (600 mg uma vez ao dia) diminui as concentrações da ranolazina no estado de equilíbrio em cerca de 95%. O início do tratamento com Ranolazina deve ser evitado durante a administração de indutores do CYP3A4 (p.ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, hipericão). - Fenitoína
Sem significado Clínico

Retigabina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Com base nesses dados agrupados, a retigabina não causou efeitos clinicamente significativos no plasma nas concentrações dos seguintes antiepiléticos: Carbamazepina, clobazam, clonazepam, gabapentina, lamotrigina, levetiracetam, oxcarbazepina, fenobarbital, fenitoína, pregabalina, topiramato, valproato, zonisamida. Esta análise também mostrou que não existe efeito clinicamente significativo dos indutores (fenitoína, carbamazepina e fenobarbital) na depuração da retigabina. No entanto, dados em estado estacionário de um número limitado de doentes em estudos menores de fase II indicaram que: - a fenitoína pode reduzir a exposição sistémica da retigabina em 35% - a carbamazepina pode reduzir a exposição sistémica da retigabina em 33% - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rimonabant Fenitoína

Observações: O efeito inibitório in vivo no CYP2C8 não foi estudado. Contudo, in vitro, o rimonabant demonstrou um efeito inibitório ligeiro no CYP2C8. O potencial para inibição do CYP2C8 in vivo é aparentemente baixo.
Interacções: Apesar de não ter sido estudado o efeito do uso concomitante de indutores do CYP3A4 (tais como rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, hipericão), espera-se que ocorra diminuição das concentrações plasmáticas de rimonabant, o que poderá resultar na perda de eficácia. - Fenitoína
Usar com precaução

Rivaroxabano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de rivaroxabano com outros indutores potentes do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão (Hypericum perforatum)) pode originar também a redução das concentrações plasmáticas do rivaroxabano. Os indutores potentes do CYP3A4 devem ser co-administrados com precaução. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Zolpidem Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina induz o metabolismo do tartarato de zolpidem resultando numa redução de, aproximadamente, 60% no pico da concentração plasmática, com possível redução da eficácia. Efeitos semelhantes são também esperados com outros fortes indutores das enzimas do citocromo P450 tais como a carbamazepina e a fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Vemurafenib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de indutores potentes de gp-P, glucoronidação e/ou CYP3A4 (por exemplo rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenitoína ou erva de São João [Hypericum perforatum]) pode originar exposição subótima de vemurafenib e deve ser evitada. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vitaminas do complexo B + Ácido ascórbico + Biotina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: É possível que a administração do cloridrato de piridoxina origine uma diminuição nas concentrações séricas do fenobarbital e da fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ponatinib Fenitoína

Observações: Ponatinib é metabolizado por CYP3A4. Substratos de transporte In vitro, o ponatinib é um inibidor de P-gp e BCRP. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de indutores de CYP3A4 fortes, tais como a carbamazepina, o fenobarbital, a fenitoína, a rifabutina, a rifampicina e a Erva de S. João, com ponatinib, devendo procurar-se alternativas ao indutor de CYP3A4, a menos que o benefício supere o eventual risco de subexposição do ponatinib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Dabrafenib Fenitoína

Observações: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afetar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabolitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: A co-administração de dabrafenib com indutores potentes do CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, ou Erva de S. João (Hypericum perforatum) deve ser evitada. Efeitos de dabrafenib noutros medicamentos: O dabrafenib é um indutor enzimático e aumenta a síntese das enzimas metabolizadoras de fármacos incluindo CYP3A4, CYP2Cs e CYP2B6 e pode aumentar a síntese dos transportadores. Tal resulta em níveis plasmáticos reduzidos dos medicamentos metabolizados por estas enzimas e pode afectar alguns medicamentos transportados. A redução nas concentrações plasmáticas pode levar a perda ou a redução dos efeitos clínicos destes medicamentos. Também existe um risco aumentado de formação de metabólitos ativos destes medicamentos. As enzimas que podem ser induzidas incluem CYP3A no fígado e no intestino, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, e UGTs (enzimas conjugadas pelo glucoronido). A proteína de transporte gp-P pode também ser induzida assim como outros transportadores, por ex. MRP-2, BC RP e OATP1B1/1B3. In vitro, o dabrafenib produziu aumentos dependentes da dose no CYP2B6 e CYP3A4. Num estudo clínico de interacção medicamentosa, a Cmax e AUC do midazolam oral (um substrato do CYP3A4) diminuiu 61% e 74% respectivamente com a co-administração de doses repetidas de dabrafenib utilizando uma formulação com uma biodisponibilidade mais baixa do que a formulação de dabrafenib. A administração de 150 mg de dabrafenib duas vezes por dia e varfarina resultou numa diminuição da AUC de S-e R-varfarina em 37% e 33% em comparação com a administração de varfarina em monoterapia. A Cmax de S-e R-varfarina aumentou 18% e 19%. São esperadas interacções com muitos medicamentos eliminados através do metabolismo ou transporte ativo. Se o seu efeito terapêutico for de grande importância para o doente, e os ajustes posológicos não forem facilmente realizáveis com base na monitorização da eficácia ou concentrações plasmáticas, estes medicamentos devem ser evitados ou utilizados com precaução. Suspeita-se que o risco de lesão hepática após a administração de paracetamol é superior nos doentes tratados concomitantemente com indutores enzimáticos. Espera-se que o número de medicamentos afectados seja grande; embora a magnitude da interacção possa variar. Os grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não estão limitados a: - Analgésicos (por ex. fentanilo, metadona) - Antibióticos (por ex., claritromicina, doxiciclina) - Agentes anticancerígenos (por ex., cabazitaxel) - Anticoagulantes (por ex. acenocumarol, varfarina) - Antiepiléticos (por ex., carbamazepina, fenitoína, primidona, ácido valpróico) - Antipsicóticos (por ex., haloperidol) - Bloqueadores dos canais de cálcio (por ex., diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil) - Glicosidos cardíacos (por ex., digoxina) - Corticosteróides (por ex., dexametasona, metilprednisolona) - Antivíricos para o VIH (por ex., amprenavir, atazanavir, darunavir, delavirdina, efavirenz, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, saquinavir, tipranavir) - Contraceptivos hormonais - Hipnóticos (por ex., diazepam, midazolam, zolpidem) - Imunossupressores (por ex., ciclosporina, tacrolimus, sirolímus) - Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (por ex., atorvastatina, sinvastatina) É provável que o início da indução ocorra após 3 dias de administração repetida com dabrafenib. Aquando da descontinuação de dabrafenib, o equilibro da indução é gradual, as concentrações dos CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e CYP2C19, UDP-glucuronosil transferases (UGT) e substratos transportadores podem aumentar e os doentes devem ser monitorizados para toxicidade e a posologia destes agentes pode necessitar de ser ajustada. In vitro, o dabrafenib é um inibidor do mecanismo do CYP3A4. Como tal, a inibição transitória do CYP3A4 pode ser vista durante os primeiros dias do tratamento. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano + Quinidina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A quinidina é metabolizada pela CYP3A4. Os indutores potentes da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, hipericão/Hypericum perforatum) poderão acelerar o metabolismo da quinidina, o que resulta em concentrações plasmáticas mais baixas e, por conseguinte, numa inibição diminuída da CYP2D6. Isto pode levar a concentrações plasmáticas mais baixas e potencialmente subterapêuticas do dextrometorfano e a uma eficácia diminuída deste medicamento. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acetazolamida Fenitoína

Observações: Aparentemente a acetazolamida aumenta a excreção urinária de cálcio e fosfatos.
Interacções: A acetazolamida pode potenciar o risco de osteomalácia em pacientes a receber anticonvulsivantes, nomeadamente fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido fólico + Ferro Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes epilépticos a fazer tratamento com fenitoína, os medicamentos contendo ácido fólico podem aumentar o metabolismo da fenitoína, reduzindo as suas concentrações séricas e aumentando a frequência das convulsões. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Abiraterona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis pré-tratados com um forte indutor do CYP3A4, a rifampicina, 600 mg por dia durante 6 dias, seguido de uma dose única de 1.000 mg de acetato de abiraterona, a AUC∞ média plasmática da abiraterona diminui em 55%. Durante o tratamento deve ser evitada a utilização de fortes indutores do CYP3A4 (p.ex., fenitoína,carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital, hipericão [Hypericum perforatum]), a menos que não exista alternativa terapêutica. Num outro estudo de interacção farmacocinética clínica de indivíduos saudáveis, a co-administração de cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, não teve efeito clinicamente significativo na farmacocinética de abiraterona. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O ácido acetilsalicílico pode aumentar os níveis plasmáticos da fenitoína. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Ondansetrom Fenitoína

Observações: O ondansetrom é metabolizado por várias enzimas hepáticas do citocromo P-450: CYP3A4, CYP2D6 e CYP1A2. Devido à multiplicidade de enzimas metabólicas capazes de metabolizar o ondansetrom, a inibição enzimática ou a diminuição da actividade de uma enzima (ex., deficiência genética de CYP2D6) é normalmente compensada por outras enzimas e não deve produzir alterações significativas ou apenas uma alteração mínima da depuração total ou das necessidades posológicas de ondansetrom. A utilização de ondansetrom com medicamentos que prolongam o intervalo QT pode causar um prolongamento adicional de QT.
Interacções: Em doentes tratados com indutores potentes da CYP3A4 (isto é, fenitoína, carbamazepina e rifampicina), a depuração oral de ondansetrom aumentou e as suas concentrações sanguíneas diminuíram. - Fenitoína
Usar com precaução

Letrozol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: In vitro, o letrozol inibe a isoenzima 2A6 e, moderadamente, a isoenzima 2C19 do citocromo P450, mas desconhece-se qual a relevância clínica. Recomenda-se portanto precaução na administração concomitante com medicamentos cuja eliminação dependa sobretudo destas isoenzimas e cujo índice terapêutico seja estreito (p. ex. fenitoína, clopidogrel). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Deflazacorte Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se aumento das doses de manutenção dos corticosteróides quando se administram ao mesmo tempo os seguintes fármacos: antiepiléticos (fenobarbital, fenitoína), certos antibióticos (rifampicina), anticoagulantes (cumarínicos) ou broncodilatadores (efedrina). - Fenitoína
Usar com precaução

Dexametasona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na dexametasona: A dexametasona é metabolizada através do citocromo P450 3A4 (CYP3A4). A administração de dexametasona com indutores da CYP3A4, tais como efedrina, barbituratos, rifabutina, rifampicina, fenitoína e carbamazepina pode reduzir a concentração plasmática da dexametasona e, consequentemente a dose tem de ser aumentada. - Fenitoína
Usar com precaução

Cloropromazina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: O uso concomitante com a Cloropromazina pode diminuir as concentrações deste último (por indução enzimática) mas as consequências clínicas deste efeito não são consistentes. A fenitoína pode eventualmente agravar a discinesia tardia dos neurolépticos. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Ácido ascórbico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A associação de paracetamol e medicamentos antiepilépticos (incluíndo a fenitoína, barbitúricos, carbamazepina) indutores das enzimas hepáticas pode aumentar a toxicidade hepática induzida pelo paracetamol devido ao aumento da conversão do fármaco a metabólitos hepatotóxicos. Geralmente não é necessário a redução das doses em doentes que recebam concomitantemente doses terapêuticas de paracetamol e antiepiléticos. Contudo, os doentes devem limitar a auto-medicação com paracetamol quando estão medicados com antiepiléticos. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Ácido fólico + Cianocobalamina + Iodo Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Anticonvulsivantes (fenitoína): tratamentos prolongados com a fenitoína podem diminuir os níveis plasmáticos do ácido fólico. Por outro lado, registou-se uma inibição do efeito anticonvulsivante. - Fenitoína
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Entacapona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os antagonistas de receptores de dopamina (por exemplo, alguns antipsicóticos e antieméticos), fenitoína e papaverina podem diminuir o efeito terapêutico de levodopa. Doentes que estejam a tomar estes medicamentos juntamente com Levodopa / Carbidopa / Entacapona deverão ser cuidadosamente observados relativamente à perda da resposta terapêutica. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Afatinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos dos indutores da gp-P no afatinib: O tratamento anterior com rifampicina (600 mg 1xdia, durante 7 dias), um potente indutor da gp-P, diminuiu a exposição plasmática ao afatinib em 34% (AUC0-∞) e 22% (Cmax), após a administração de uma dose única de 40 mg de afatinib. Fortes indutores da gp-P (incluindo, mas não limitados a, rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital ou erva de São João (Hypericum perforatum)) podem diminuir a exposição ao afatinib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Tiotepa Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Risco de exacerbação das convulsões resultantes da diminuição da absorção digestiva da fenitoína devido a medicamento citotóxico ou risco de aumento de toxicidade e perda de eficácia do medicamento citotóxico devido a um aumento do metabolismo hepático provocado pela fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vinblastina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fenitoína por via oral ou intravenosa e combinações de fármacos quimioterápicos incluindo o sulfato de vinblastina pode levar à redução dos níveis séricos de fenitoína e a uma maior frequência de ataques convulsivos. O ajuste da dose de fenitoína deve ocorrer com base nos níveis sanguíneos. A contribuição do sulfato de vinblastina nesta interacção não está esclarecida. A interacção é possivelmente o resultado de uma redução da absorção de fenitoína e do aumento na taxa metabolização e eliminação. - Fenitoína
Risco Moderado

Alfacalcidol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A difenilhidantoína também pode inibir o efeito do alfacalcidol. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Multivitaminas + Ácido linoleico + Lecitina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A piridoxina pode reduzir a actividade de altretamina e diminuir as concentrações plasmáticas de fenobarbital e fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Nilutamida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A nilutamida actuando sobre certos mecanismos enzimáticos microssomais, pode reduzir o metabolismo hepático de certas substâncias, tais como: antivitaminas K, fenitoína, propranolol, clordiazepóxido, diazepam e teofilina, cuja eliminação pode ser retardada e os seus níveis plasmáticos aumentados. A posologia destes medicamentos ou de outros com metabolismo semelhante, pode necessitar de um ajustamento, quando administrados com a nilutamida. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ticagrelor Fenitoína

Observações: Ticagrelor é principalmente um substrato do CYP3A4 e um inibidor ligeiro do CYP3A4. O ticagrelor é igualmente um substrato da glicoproteína-P ( P-gp) e um inibidor fraco da P-gp e pode aumentar a exposição de substratos P-gp.
Interacções: Indutores do CYP3A: A administração concomitante de rifampicina com ticagrelor diminuiu a Cmaxe a AUC de ticagrelor em 73% e 86%, respectivamente. A Cmax do metabólito activo manteve-se inalterada e a AUC foi diminuída em 46%, respetivame nte. É esperado que outros indutores do CYP3A (p.ex. fenitoína, carbamazepina e fenobarbital) diminuam também a exposição ao ticagrelor. A administração conjunta de ticagrelor com indutores potentes do CYP3A pode diminuir a exposição e eficácia de ticagrelor, como tal a utilização concomitante com Ticagrelor é desaconselhada. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Teofilina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A depuração da teofilina poderá ser aumentada e/ou a sua biodisponibilidade e eficácia reduzidas em casos de administração concomitante com as substâncias seguintes: - Barbiturícos, por exemplo fenobarbital, pentobarbital e primidona, - Carbamazepina, - Fenitoína e fosfenitoína, - Rifampicina e rifapentina, - Sulfinpirazona, - Preparações contendo hipericão (medicamentos à base de Erva de São João) Nos fumadores, a depuração da teofilina poderá ser aumentada e/ou a sua biodisponibilidade e eficácia reduzidas. Em alguns casos, poderá ser necessário um aumento da dose de teofilina. - Fenitoína
Usar com precaução

Ticlopidina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: Estudos in vitro demonstraram que a Ticlopidina não altera a ligação da fenitoína ás proteínas plasmáticas. No entanto as interacções das ligações da Ticlopidina ás proteínas plasmáticas não foram estudadas in vivo. A administração concomitante de fenitoína e de Ticlopidina deve ser encarada com precaução, sendo aconselhável reavaliar as concentrações plasmáticas de fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Tegafur + Gimeracilo + Oteracilo Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção em doentes adultos ou pediátricos.
Interacções: Fenitoína: As fluoropirimidinas podem aumentar a concentração plasmática de fenitoína, quando administradas concomitantemente, causando toxicidade devido à fenitoína. É aconselhada a monitorização frequente dos níveis de fenitoína no sangue/plasma quando Tegafur/Gimeracilo/Oteracilo e a fenitoína forem administrados concomitantemente. Se indicado, a dose de fenitoína deve ser ajustada de acordo com o RCM da fenitoína. Se ocorreu toxicidade devido à fenitoína, devem ser tomadas as medidas adequadas. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Temozolomida Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Com base numa análise farmacocinética da população nos ensaios de fase II, a depuração de TMZ não foi alterada pela administração concomitante de dexametasona, procloroperazina, fenitoína, carbamazepina, ondansetrom, antagonistas dos receptores H2 ou fenobarbital. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Teniposido Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos antiepiléticos, tais como o fenobarbital e a fenitoína, aumentam a taxa de depuração do Teniposido, produzindo menor exposição sistémica, pelo que podem ser necessárias doses mais altas nos doentes medicados com antiepiléticos. - Fenitoína
Usar com precaução

Tiagabina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante com fármacos que envolvem metabolismo CYP3A4/5: Os agentes antiepiléticos que induzem as enzimas hepáticas (CYP P450) tais como fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e primidona aceleram o metabolismo de tiagabina. A rifampicina (indutor CYP) acelera o metabolismo da tiagabina. Em caso de associação com um ou vários destes fármacos (agentes antiepiléticos, rifampicina), a dose de tiagabina pode ser ajustada: aumento da dose diária e/ou a uma maior frequência de administração, de forma a obter-se resposta clínica. Tiagabina não tem qualquer efeito clinicamente significativo nas concentrações plasmáticas de fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, valproato, varfarina, digoxina, teofilina e das hormonas contidas nos Contraceptivos orais. - Fenitoína
Usar com precaução

Tibolona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dados de metabolismo in vitro sugerem que a tibolona e os seus metabólitos podem inibir o CYP2C9, uma enzima P450. É preciso ter muito cuidado se se combinar tibolona com outros medicamentos metabolizados pelo CYP2C9. Isto aplica-se sobretudo aos medicamentos com intervalo terapêutico estreito, como a varfarina, a fenitoína e a tolbutamida. - Fenitoína
Usar com precaução

Tocilizumab Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Ao iniciar ou interromper tratamento com tocilizumab, os doentes que tomam medicamentos ajustados individualmente e metabolizados via CYP450 3A 4, 1A2 ou 2C9 (por exemplo atorvastatina, bloqueadores dos canais de cálcio, teofilina, varfarina, fenprocoumon, fenitoína, ciclosporina ou benzodiazepinas) devem ser monitorizados, pois pode haver necessidade de aumento de doses para manter o efeito terapêutico. Dada a longa semi-vida (t 1/2 ) de eliminação, o efeito de tocilizumab na actividade enzimática do CYP450 pode persistir durante várias semanas após a interrupção da terapêutica. - Fenitoína
Usar com precaução

Viloxazina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Existe a probabilidade de ocorrência de uma interacção medicamentosa ao administrar-se Viloxazina simultaneamente com fármacos sujeitos a metabolismo hepático envolvendo reacções de oxidação. Pode, por conseguinte, ser necessário ajustar as doses de fármacos tais como, por exemplo, fenitoína, carbamazepina, teofilina e outros anticoagulantes orais (tais como, fluindiona, nicoumalona e varfarina) que possuem estreitas margens de segurança. - Fenitoína
Usar com precaução

Anacinra Fenitoína

Observações: Não foram formalmente estudadas as interações entre o Anacinra e outros fármacos.
Interacções: Substratos do citocromo P450: A formação de enzimas CYP450 é suprimida pelo aumento dos níveis de citocinas (por exemplo, IL-1) durante a inflamação crónica. Assim, poderá presumir-se que, para um antagonista do receptor da IL-1, tal como o anacinra, a formação de enzimas CYP450 poderá ser normalizada durante o tratamento. Isto seria clinicamente relevante para substratos do CYP450 com um índice terapêutico estreito (por exemplo, varfarina e fenitoína). Após o início ou o fim do tratamento com Anacinra em doentes a receber estes tipos de medicamentos, poderá ser relevante considerar a monitorização terapêutica do efeito ou concentração destes produtos, podendo ser necessário ajustar a dose individual do medicamento. - Fenitoína
Usar com precaução

Betametasona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode potenciar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo os seus efeitos terapêuticos. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Palbociclib Fenitoína

Observações: Palbociclib é metabolizado principalmente pela CYP3A e pela SULT2A1, uma enzima da família das sulfotransferases (SULT). In vivo, palbociclib é um inibidor fraco e dependente do tempo da CYP3A.
Interacções: A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A incluindo, entre outros: carbamazepina, enzalutamida, fenitoína, rifampicina e hipericão deve ser evitada. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Glisentida (glipentida) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína em doses elevadas parece diminuir a libertação de insulina, diminuindo os níveis de sódio, por estimulação da bomba sódio-potássio. Isso poderia levar a uma diminuição dos efeitos terapêuticos das sulfonilureias, com o risco de perda de controlo da diabetes. Pode precisar de doses mais baixas de fenitoína ou aumento de sulfonilureias. - Fenitoína
Risco Moderado

Sucralfato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Estudos em animais mostraram que a administração simultânea de sucralfato com tetraciclina, fenitoína, digoxina, cimetidina, ranitidina, ciprofloxacina, norfloxacina e teofilina originou uma redução estatisticamente significativa na biodisponibilidade destes agentes. O mecanismo destas interacções é de natureza não sistémica, resultante da ligação do sucralfato ao fármaco administrado concomitantemente, no tracto gastrointestinal. A biodisponibilidade destes fármacos poderá ser restabelecida fazendo a sua administração duas horas antes da toma de Sucralfato. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Bleomicina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína e fosfofenitoína: Existem relatos de casos de níveis reduzidos de fenitoína quando combinada com a bleomicina. Risco de exacerbação de convulsões resultantes da diminuição da absorção digestiva da fenitoína por fármacos citotóxicos, ou risco de toxicidade acessória ou perda de eficácia do fármaco citotóxico devido ao aumento do metabolismo hepático pela fenitoína. O uso concomitante não é recomendado. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Aminofilina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Degradação acelerada da Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina) e/ou biodisponibilidade reduzida e, por conseguinte, eficácia reduzida, pode ser encontrada em fumadores ou doentes a receber concomitantemente os seguintes medicamentos: barbitúricos, especialmente a fenobarbitona ou pentobarbitona, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, primidona, ou sulfinpirazona. Estas condições possivelmente necessitam de um aumento da dose de Aminofilina (Teofilina Etilenodiamina). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Venetoclax Fenitoína

Observações: Venetoclax é metabolizado predominantemente pelo CYP3A.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de venetoclax: Indutores do CYP3A: A co-administração de rifampicina 600 mg uma vez por dia, um indutor forte do CYP3A, durante 13 dias em 10 indivíduos saudáveis, reduziu a Cmax em 42% e a AUC∞ em 71% de venetoclax. Deve ser evitada a utilização concomitante de Venetoclax com indutores fortes do CYP3A (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina) ou indutores moderados do CYP3A (p. ex. bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina). Devem considerar-se tratamentos alternativos com menor indução do CYP3A. - Fenitoína
Consultar informação actualizada

Empagliflozina + Linagliptina Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Empagliflozina / Linagliptinae outros medicamentos; contudo, foram realizados estudos desta natureza com as substâncias ativas individuais. Com base nos resultados dos estudos farmacocinéticos, não é recomendado qualquer ajuste posológico de Empagliflozina / Linagliptinaquando coadministrado com medicamentos habitualmente prescritos, excepto os mencionados à frente.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a linagliptina: A administração concomitante de rifampicina diminuiu a exposição a linagliptina em 40%, sugerindo que a eficácia da linagliptina pode diminuir quando administrada em associação com um indutor forte da glicoproteína P (gp-P) ou da isoenzima CYP3A4 do citocromo P450 (CYP), sobretudo quando estes são administrados a longo prazo. A administração concomitante com outros indutores potentes da gp-P e da CYP3A4, tais como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, não foi estudada. - Fenitoína
Usar com precaução

Carvedilol + Ivabradina Fenitoína

Observações: Não se observaram interações entre o carvedilol e a ivabradina num estudo de interações efetuado em voluntários saudáveis. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante com precauções de Carvedilol / Ivabradina: Indutores enzimáticos citocromo P450. Ivabradina - Utilização concomitante precauções: Indutores do CYP3A4: os indutores do CYP3A4 (por ex. rifampicina, barbitúricos, fenitoína, Hypericum perforatum [Hipericão - Erva de S. João]) podem diminuir a exposição e a actividade da ivabradina. A utilização concomitante de medicamentos indutores do CYP3A4 pode requerer um ajuste de dose de ivabradina. A combinação de ivabradina 10 mg duas vezes por dia com o hipericão mostrou reduzir a AUC da ivabradina em metade. A ingestão do hipericão deve ser restringida durante o tratamento com ivabradina. Carvedilol - Utilização concomitante com precauções com rifampicina: Num estudo em 12 indivíduos saudáveis, a administração de rifampicina com carvedilol diminuiu as concentrações plasmáticas de carvedilol em cerca de 70%, muito provavelmente ao induzir a glicoproteína-P, o que provocou uma diminuição na absorção intestinal de carvedilol e um efeito anti-hipertensor. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tolazamida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem), corticosteróides (por exemplo, prednisona), descongestionantes (por exemplo, pseudoefedrina), diazóxido, diuréticos (por exemplo, furosemida, hidroclorotiazida), estrogénios, contraceptivos hormonais (por exemplo, comprimidos anticoncepcionais), isoniazida, niacina, Fenotiazinas (por exemplo, prometazina), fenitoína, rifamicinas (por exemplo, rifampicina), simpaticomiméticos (por exemplo, albuterol, epinefrina, terbutalina) ou suplementos de tireóide (por exemplo, levotiroxina), porque podem diminuir a eficácia da tolazamida, resultando em níveis elevados de açúcar no sangue. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pitolisant Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam o metabolismo do pitolisant: Indutores enzimáticos: A administração concomitante de pitolisant com rifampicina em doses múltiplas diminui significativamente a Cmax média e o rácio da AUC do pitolisant em cerca de 39% e 50%, respectivamente. Por conseguinte, a administração concomitante de pitolisant com indutores potentes da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) deve ser feita com precaução. Quando o hipericão (Hypericum Perforatum) é tomado concomitantemente com pitolisant, devem ser tomadas precauções, devido ao seu potente efeito de indução da CYP3A4. Quando ambas as substâncias activas são associadas, deve ser feita uma monitorização clínica e, eventualmente, um ajuste da dosagem durante a associação e uma semana após o tratamento com o indutor. Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Substratos da CYP3A4 e da CYP2B6: Com base nos dados in vitro, o pitolisant e os seus metabólitos principais podem induzir a CYP3A4 e a CYP2B6 em concentrações terapêuticas, e a CYP2C, UGT e glicoproteína-P por extrapolação. Não existem dados clínicos disponíveis sobre a magnitude desta interacção. Por conseguinte, a associação de pitolisant com substratos da CYP3A4 com uma margem terapêutica estreita (por exemplo, imunossupressores, docetaxel, inibidores das quinases, cisaprida, pimozida, halofantrina), deve ser evitada. Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Com outros substratos da CYP3A4, CYP2B6 (por exemplo, efavirenz, bupropiona), CYP2C (por exemplo, repaglinida, fenitoína, varfarina), glicoproteína-P (por exemplo, dabigatrano, digoxina) e UGT (por exemplo, morfina, paracetamol, irinotecano), é necessária precaução quanto à monitorização clínica da sua eficácia. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lidocaína + Prilocaína Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A prilocaína em doses elevadas pode causar um aumento no nível de meta-hemoglobina, especialmente em combinação com fármacos indutores da meta-hemoglobinémia (por exemplo sulfonamidas, acetominofeno/paracetamol, benzocaína, cloroquina, primaquina, quinidina, dapsona, nitrofurasona, nitroglicerina, fenitoína e fenobarbital). Em neonatais com idades compreendidas entre 0-12 meses apenas se deve considerar a interacção com as sulfonamidas, não sendo provável o tratamento com outro dos fármacos mencionados. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Didrogesterona + Estradiol Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: A eficácia dos estrogénios e progestagénios pode ser prejudicada: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode ser aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras dos enzimas metabolizadores de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Carboplatina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Observou-se uma diminuição dos níveis séricos da fenitoína em casos de administração concomitante de carboplatina e fenitoína. Esta diminuição pode causar o reaparecimento de crises epilépticas, podendo ser necessário um aumento das doses de fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Cloranfenicol

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Cloranfenicol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Sulfonamidas (sulfanilamidas)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Sulfonamidas (sulfanilamidas)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Dicumarol

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Dicumarol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Dissulfiram

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Dissulfiram
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Isoniazida

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Isoniazida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Cimetidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Sultiamo

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Sultiamo
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Fenilbutazona

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Fenilbutazona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Tolbutamida

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clordiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Tolbutamida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Salicilatos

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clorodiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Salicilatos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Clorodiazepóxido

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clorodiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Clorodiazepóxido
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clorodiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. Fármacos com potencial epilepticogénico, tais como os antidepressivos triciclicos ou as fenotiazinas, podem precipitar convulsões em doentes susceptíveis e a dose de fenitoína pode necessitar ser ajustada. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Diazepam

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clorodiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. - Diazepam
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Fenitoína Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar os níveis séricos de fenitoína incluem: cloranfenicol, sulfonamidas, dicumarol, disulfiram, isoniazida, cimetidina, sultiamo, fenilbutazona, tolbutamida, salicilatos, clorodiazepóxido, fenotiazinas, diazepam e alcoolismo agudo. Fármacos que podem diminuir os níveis séricos de fenitoína incluem: carbamazepina e abuso crónico de álcool; ácido fólico. - Álcool
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem diminuir os níveis séricos de fenitoína incluem: carbamazepina e abuso crónico de álcool; ácido fólico. - Carbamazepina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Ácido fólico (Vitamina B9)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem diminuir os níveis séricos de fenitoína incluem: carbamazepina e abuso crónico de álcool; ácido fólico. - Ácido fólico (Vitamina B9)
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Fenitoína Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar ou diminuir os níveis séricos de fenitoína incluem: fenobarbital, valproato de sódio e certos antiácidos. O efeito da fenitoína sobre os níveis séricos do fenobarbital, ácido valpróico e valproato de sódio são também imprevisíveis. - Fenobarbital
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Fenitoína Ácido Valpróico (Valproato de sódio)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar ou diminuir os níveis séricos de fenitoína incluem: fenobarbital, valproato de sódio e certos antiácidos. O efeito da fenitoína sobre os níveis séricos do fenobarbital, ácido valpróico e valproato de sódio são também imprevisíveis. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Fenitoína Antiácidos

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos que podem aumentar ou diminuir os níveis séricos de fenitoína incluem: fenobarbital, valproato de sódio e certos antiácidos. O efeito da fenitoína sobre os níveis séricos do fenobarbital, ácido valpróico e valproato de sódio são também imprevisíveis. - Antiácidos
Usar com precaução

Fenitoína Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos com potencial epilepticogénico, tais como os antidepressivos triciclicos ou as fenotiazinas, podem precipitar convulsões em doentes susceptíveis e a dose de fenitoína pode necessitar ser ajustada. - Antidepressores (Tricíclicos)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Corticosteróides

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Corticosteróides
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Doxiciclina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Doxiciclina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Contraceptivos orais

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Contraceptivos orais
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Quinidina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Colecalciferol (ou Vitamina D3)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Colecalciferol (ou Vitamina D3)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Ergocalciferol (vitamina D2)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Ergocalciferol (vitamina D2)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Digoxina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Digoxina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Rifampicina (rifampina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Estrogénios

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Estrogénios
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fenitoína Furosemida

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cuja eficácia é reduzida pela fenitoína incluem: corticosteróides, dicumarol, doxiciclina, Contraceptivos orais, quinidina, vitamina D, digoxina, rifampicina, estrogénios e furosemida. - Furosemida
Sem efeito descrito

Fenitoína Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos cujos efeitos são melhorados pela fenitoína incluem a varfarina. - Varfarina
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Fenitoína Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: A fenitoína pode originar diminuição nos níveis séricos do iodo ligado às proteínas. Pode originar valores mais baixos que os normais para os testes da dexametasona ou da metirapona. A fenitoina pode causar aumento dos níveis séricos da glucose, fosfatase alcalina, gama glutamil-transpeptidase e diminuir os níveis séricos do cálcio e do ácido fólico. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Não recomendado/Evitar

Fenitoína Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: n.d.
Interacções: Os níveis séricos de fenitoína podem ser reduzidos pela utilização concomitante de preparações contendo Hypericum perforatum, atribuindo-se este facto à sua propriedade de induzir enzimas envolvidas na metabolização de determinados fármacos. Assim, as preparações contendo Hypericum perforatum não devem ser utilizadas simultaneamente com Fenitoína. Caso o doente já se encontre a tomar qualquer tipo de preparação contendo Hypericum perforatum, os níveis séricos de anticonvulsivante devem ser avaliados e deve ser suspensa a utilização de Hypericum perforatum. Pode haver um aumento dos níveis séricos de anticonvulsivante após a suspensão de Hypericum perforatum, pelo que a dose de anticonvulsivante pode necessitar de ser ajustada. O efeito de indução enzimática do Hypericum perforatum pode persistir pelo menos durante duas semanas após a suspensão da sua utilização. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Usar com precaução

Amlodipina + Atorvastatina Fenitoína

Observações: Os dados de um estudo de interacção fármaco-fármaco que envolveu 10 mg de amlodipina e 80 mg de atorvastatina em indivíduos saudáveis indicam que a farmacocinética da amlodipina não é alterada quando os fármacos são coadministrados. Não foi demonstrado nenhum efeito da amlodipina na Cmáx da atorvastatina, mas a AUC da atorvastatina aumentou 18% (IC 90% [109-127%]) na presença de amlodipina. Não foi realizado nenhum estudo de interacção medicamentosa com a associação fixa de amlodipina e atorvastatina e outros fármacos, embora tenham sido realizados estudos com os componentes individuais amlodipina e atorvastatina.
Interacções: interacções relacionadas com a AMLODIPINA: Precaução especial com o uso concomitante: Indutores da CYP3A4 (agentes anticonvulsivantes como carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona, rifampicina). Devido a um aumento do metabolismo hepático provocado pelos indutores da CYP3A4, existe um risco de níveis plasmáticos diminuídos dos bloqueadores da entrada do cálcio. Deverá ser efetuada monitorização clínica. Se necessário, deverá efetuar-se ajuste da dose e subsequentemente descontinuação da amlodipina durante o tratamento com estes indutores. - Fenitoína
Usar com precaução

Leflunomida Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram efetuados em adultos.
Interacções: Estudos in vitro indicam que o A771726 inibe a actividade do citocromo P4502C9 (CYP2C9). Em ensaios clínicos, não foram observados problemas de segurança quando a leflunomida e AINE metabolizados pelo CYP2C9, foram administrados concomitantemente. Recomenda-se precaução quando a leflunomida é administrada em conjunto com medicamentos (para além dos AINE) metabolizados pelo CYP2C9, como a fenitoína, a varfarina, fenprocumon e a tolbutamida. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sibutramina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e a dexametasona são indutores da enzima CYP3A4 e podem acelerar o metabolismo da sibutramina, embora este facto não tenha sido objecto de estudos experimentais. - Fenitoína
Usar com precaução

Diclofenac Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: As interacções potencialmente perigosas ocorrem com: Fenitoína: Ao utilizar fenitoína concomitantemente com diclofenac, é recomendada a monitorização de fenitoína plasmática devido a um aumento esperado da exposição à fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Didrogesterona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dados in vitro indicam que a didrogesterona e o seu metabólito principal 20 α- dihidrodidrogesterona (DHD) podem ser metabolizados pelas isoenzimas 3A4 e 2C19 do citocromo P 450. Como tal, o metabolismo da didrogesterona poderá estar aumentado pela utilização concomitante de substâncias conhecidas por induzir estas isoenzimas, tais como, anticonvulsionantes (por ex. fenobarbital, fenítoina, carbamazepina), anti-infeciosos (por ex. rifampicina, rifambutina, nevirapina, efavirenz) e preparações à base de plantas contendo, por ex., Erva de São João (Hyperium perforatum), raiz de valeriana, salva ou ginkgo biloba. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest + Valerato de estradiol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo dos estrogénios e dos progestagénios pode estar aumentado com a utilização concomitante de substâncias indutoras das enzimas metabolizadoras de fármacos, particularmente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex. fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e anti-infecciosos (por ex. rifampicina, rifabutina, nevirapina, efavirenz). - Fenitoína
Usar com precaução

Epirrubicina Fenitoína

Observações: A Epirrubicina é principalmente utilizada em associação com outros agentes anticancerígenos. Pode ocorrer toxicidade aditiva, especialmente no que respeita a efeitos sobre a medula óssea/hematológicos e gastrointestinais. A Epirrubicina é extensamente metabolizada pelo fígado. As alterações da função hepática induzidas por terapêuticas concomitantes podem afectar o metabolismo, farmacocinética, eficácia terapêutica e/ou toxicidade da Epirrubicina.
Interacções: É necessário estar ciente da possibilidade de perturbação marcada da hematopoiese com o tratamento prévio ou concomitante com medicamentos que afectam a medula óssea (isto é, citostásticos, sulfonamida, cloranfenicol, difenilhidantoína, derivados do amidopireno e anti-retrovirais). - Fenitoína
Sem efeito descrito

Famotidina Fenitoína

Observações: Não foram identificadas quaisquer interações de importância clínica.
Interacções: A Famotidina não interage com o sistema enzimática biotransformador de fármacos dependente do citocromo P-450. Foram ensaiados no homem compostos metabolizados por este sistema tais como: varfarina, teofilina, fenitoína, diazepam, propranolol, aminopirina e antipirina. - Fenitoína
Usar com precaução

Felbamato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O felbamato altera as concentrações plasmáticas de carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e ácido valpróico e/ou seus metabólitos. Para reduzir a probabilidade de ocorrência de possíveis reacções adversas devido a interacções medicamentosas, as posologias de carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e de ácido valpróico devem ser reduzidas conforme necessário, com base na observação clínica e nas concentrações plasmáticas no estado estacionário, se aplicável. Efeitos do felbamato sobre outros fármacos antiepiléticos: Fenitoína: O felbamato inibe a depuração da fenitoína de uma forma dose-dependente. A concentração plasmática de fenitoína pode aumentar entre 20% e 60%. Efeitos de outros fármacos antiepiléticos sobre o felbamato: Carbamazepina/Fenitoína/Fenobarbital: Quando se administra concomitantemente carbamazepina ou fenitoína com felbamato, a redução das concentrações plasmáticas no estado estacionário de felbamato pode ser da ordem dos 20%. - Fenitoína
Usar com precaução

Metilfenidato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacção farmacocinética: Não se sabe de que forma o metilfenidato pode afectar concentrações plasmáticas de fármacos administrados concomitantemente. Por conseguinte recomenda-se precaução na associação do metilfenidato a outros fármacos, especialmente àqueles com uma janela terapêutica estreita. O metilfenidato não é metabolizado pelo citocromo P450 até um nível clinicamente relevante. Não se espera que os indutores ou inibidores do citocromo P450 tenham algum impacto relevante na farmacocinética do metilfenidato. De forma inversa, os enantiómeros d e l do metilfenidato não inibem de forma relevante o citocromo P450 1A2, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A. Contudo, existem relatórios indicando que o metilfenidato pode inibir o metabolismo de anticoagulantes cumarínicos, anticonvulsivantes (por exemplo, fenobarbitol, fenitoína, primodone) e alguns antidepressivos (tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação da serotonina). Quando se inicia ou para o tratamento com metilfenidato, pode ser necessário ajustar a dosagem destes medicamentos que já estão a ser tomados e estabelecer concentrações plasmáticas do fármaco (ou para cumarina, tempos de coagulação) - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metilprednisolona + Lidocaína Fenitoína

Observações: As interacções medicamentosas do Metilprednisolona/Lidocaína são comuns aos outros corticosteróides. Contudo, devido ao padrão particular de absorção do Metilprednisolona/Lidocaína, o aspecto clínico pode ser alterado.
Interacções: interacções FARMACOLÓGICAS DOS CORTICOSTERÓIDES: Fenitoína: Diminuição da metabolização dos corticosteróides. Indução dos enzimas microssomais hepáticos. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Metirapona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Em relação à utilização como auxiliar diagnóstico: Anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, barbitúricos), antidepressivos e neurolépticos (por exemplo, amitriptilina, clorpromazina, alprazolam), hormonas que afectam o eixo hipotálamo – hipófise, corticosteróides, agentes antitireoideios e ciproeptadina podem influenciar os resultados do teste de Metopirone. Se estes fármacos não puderem ser retirados, a necessidade de realizar o teste de Metopirone deve ser revista. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Mexazolam Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Nos animais de experiência verificaram-se as seguintes interacções: Fármacos que não mostraram qualquer interacção com o mexazolam: Difenilhidatoína, escopolamina butilbromido, gerfanato, propranolol e pindolol. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Irinotecano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Vários estudos demonstraram que a administração concomitante de fármacos anticonvulsivantes indutores do CYP3A (ex., carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) leva a uma diminuição da exposição ao irinotecano, ao SN-38 e ao glucorónido do SN-38 e a uma redução dos efeitos farmacodinâmicos. Os efeitos desses fármacos anticonvulsivantes reflectiram-se numa diminuição da AUC do SN- 38 e do glucorónido do SN-38 de 50% ou mais. Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lasofoxifeno Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A depuração de lasofoxifeno pode estar aumentada em doentes tratados cronicamente com indutores do CYP3A4 e uridina 5'-difosfato glucuronosiltransferases (UGTs) (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, barbitúricos e hipericão), resultando em concentrações reduzidas no estado estacionário e que podem resultar numa eficácia reduzida. - Fenitoína
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: Registaram-se casos em que a fenitoína e a papaverina reverteram os efeitos benéficos da levodopa na Doença de Parkinson. Os doentes que tomarem estes medicamentos com Levodopa / Carbidopa deverão ser observados cuidadosamente para detetar perda da resposta terapêutica. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Levodropropizina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos de farmacologia animal demonstraram que a levodropropizina não potencia o efeito farmacológico das substâncias com actividade a nível do sistema nervoso central (ex: benzodiazepinas, álcool, fenitoína, imipramina). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato de cálcio pode reduzir o efeito das substâncias antiepiléticas: fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (pode ser observada uma redução dos níveis plasmáticos dos fármacos anticonvulsivos indutores enzimáticos, porque o metabolismo hepático está potenciado uma vez que os folatos são um dos cofatores). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato dissódico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato dissódico pode reduzir o efeito das substâncias antiepilépticas: Fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (pode ser observada uma redução dos níveis plasmáticos do indutor enzimático dos fármacos anticonvulsivos, porque o metabolismo hepático é potenciado pelos folatos, um dos co-factores). - Fenitoína
Usar com precaução

Carbonato de cálcio + Colecalciferol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante que requer precauções: Fenitoina ou barbitúricos: Podem diminuir o efeito da vitamina D por causa da inactivação metabólica. - Fenitoína
Usar com precaução

Amlodipina + Valsartan Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção medicamentosa com Amlodipina / Valsartan e outros medicamentos.
Interacções: interacções associadas à AMLODIPINA: Indutores do CYP3A4 (agentes anticonvulsivantes [ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona], rifampicina, Hypericum perforatum): Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada simultaneamente com indutores da CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Amlodipina + Valsartan + Hidroclorotiazida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Requerida PRECAUÇÃO com a utilização concomitante: AMLODIPINA: Indutores do CYP3A4 (agentes anticonvulsivantes [ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína, primidona], rifampicina, Hypericum perforatum [Hipericão]): Não existem dados disponíveis sobre o efeito dos indutores da CYP3A4 na amlodipina. O uso concomitante de indutores da CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, Hypericum perforatum) pode originar concentrações plasmáticas mais baixas de amlodipina. A amlodipina deve ser utilizada com precaução quando administrada simultaneamente com indutores da CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Fluodesoxiglucose (18 F) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Todos os medicamentos que modifiquem as concentrações séricas de glucose podem afectar a sensibilidade da exploração (p.ex., corticosteróides, valproato, carbamacepina, fenitoina, fenobarbital e catecolaminas). - Fenitoína
Usar com precaução

Fluoxetina Fenitoína

Observações: Estudos de interacção só foram efectuados em adultos.
Interacções: Combinações que requerem precauções na utilização: Fenitoína: Quando combinada com a fluoxetina, foram observadas alterações dos níveis séricos. Em alguns casos ocorreram manifestações de toxicidade. Deve ter-se em consideração a utilização de esquemas conservadores de titulação do fármaco concomitante e proceder à monitorização clínica. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Folinato de cálcio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O folinato de cálcio pode diminuir o efeito das substâncias Antiepiléticas: fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (observa-se um decréscimo dos níveis plasmáticos do indutor enzimático do medicamento anti-convulsivante porque o metabolismo hepático está aumentado em virtude dos folatos serem um dos cofactores). - Fenitoína
Usar com precaução

Fosfato tricálcico + Colecalciferol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A colestiramina, os corticosteróides e outros minerais interferem, reduzindo, com a absorção da vitamina D, enquanto que a difenilhidantoína e o fenobarbital favorecem a inactivação. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mianserina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento concomitante com antiepiléticos que sejam indutores do CYP3A4 (como a fenitoína e carbamazepina), pode resultar na diminuição dos níveis plasmáticos de mianserina. Deve ser considerado o ajuste posológico quando é iniciado ou suspenso o tratamento com estes medicamentos. - Fenitoína
Usar com precaução

Apixabano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A4 e da P-gp: A co-administração do apixabano com rifampicina, um indutor potente da CYP3A4 e da P-gp, levou a uma diminuição de aproximadamente 54% e 42% na AUC e Cmax médias de apixabano, respectivamente. A utilização concomitante de apixabano com outros indutores potentes da CYP3A4 e da P-gp (por exemplo, fenítoina, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão) podem também conduzir a uma redução das concentrações plasmáticas de apixabano. Não é necessário efetuar ajuste da dose do apixabano durante a terapêutica concomitante com estas substâncias, no entanto, indutores potentes da CYP3A4 e da P-gp deverão ser co-administrados com precaução. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Bisoprolol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Associações não recomendadas: Aplica-se apenas à insuficiência cardíaca crónica: Antiarrítmicos de classe I (p.ex., quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): o efeito no tempo de condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. Associações a utilizar com precaução: Aplica-se apenas à hipertensão ou à angina de peito: Antiarrítmicos de classe I (p.ex., quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): O efeito no tempo de condução aurículo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Aprepitant Fenitoína

Observações: O aprepitant é um substrato e um inibidor, dependente da dose e um indutor do CYP3A4. O aprepitant é também um indutor do CYP2C9. Durante o tratamento, o aprepitant na dose única de 40 mg recomendada para a náusea e vómito no pós-operatório resulta numa inibição fraca do CYP3A4. Após o tratamento, o Aprepitant causa uma indução ligeira transitória do CYP2C9, CYP3A4 e da glucuronidação. O aprepitant também foi estudado em doses superiores. Durante o tratamento da náusea e vómito induzidos pela quimioterapia (NVIQ), o aprepitant no esquema terapêutico de 3 dias de 125 mg/80 mg é um inibidor moderado do CYP3A4. O aprepitant não parece interagir com a glicoproteína-P transportadora, tal como demonstrado pela ausência de interacção entre o aprepitant por via oral com a digoxina.
Interacções: A co-administração de Aprepitant com substâncias activas que se sabe serem metabolizadas pelo CYP2C9 (ex. fenitoína, varfarina), pode resultar em concentrações plasmáticas mais baixas destas substâncias activas. A administração concomitante de Aprepitant com substâncias activas que induzam fortemente a actividade do CYP3A4 (ex. rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital) deve ser evitada, uma vez que da associação resulta uma redução das concentrações plasmáticas do aprepitant, o que poderá diminuir a eficácia. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Limeciclina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de barbitúricos, fenitoína ou carbamazepina pode diminuir os níveis plasmáticos de tetraciclinas. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Medicamentos antiepiléticos como potentes indutores enzimáticos: As concentrações plasmáticas de brivaracetam são reduzidas quando co-administrado com medicamentos antiepiléticos que são potentes indutores enzimáticos (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) mas não é necessário ajustar a dose. Medicamentos antiepiléticos: As interacções potenciais entre o brivaracetam (50 mg/dia a 200 mg/dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram investigadas numa análise de grupo para as concentrações plasmáticas do medicamento de todos os ensaios de fase 2-3 numa análise farmacocinética da população dos ensaios de fase 2-3 controlados por placebo, e em estudos de interacção farmacológica (para os seguintes antiepiléticos: carbamazepina, lamotrigina, fenitoína e topiramato). Fenitoína: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: AUC 21 % ↓ Sem necessidade de ajuste de dose. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Fenitoína
Usar com precaução

Fluindiona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Anticonvulsivantes: Enzima de indução (carbamazepina, fenitoina, fenobarbital, primidona): Diminuir (ou, raramente, aumentar a fenitoína) o efeito do anticoagulante oral, aumentando o seu metabolismo hepático induzindo anticonvulsivo. Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dosagem de anticoagulante oral durante o tratamento com o anticonvulsivante e 8 dias após a interrupção. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Lumacaftor + Ivacaftor Fenitoína

Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.
Interacções: Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: A utilização concomitante de lumacaftor/ivacaftor com estes anticonvulsivantes não é recomendada. As exposições de ivacaftor e do anticonvulsante podem diminuir significativamente, o que pode reduzir a eficácia das duas substâncias activas. - Fenitoína
Usar com precaução

Rosiglitazona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Erva de São João) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Rufinamida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos antiepiléticos: As interacções farmacocinéticas entre a rufinamida e outros medicamentos antiepiléticos foram avaliadas em doentes com epilepsia utilizando mode lação farmacocinética populacional. A rufinamida não aparenta ter qualquer efeito clinicamente relevante nas concentrações de estado estacionário da carbamazepina, lamotrigina, fenobarbital, topiramato, fenitoina ou valproato. - Fenitoína
Usar com precaução

Ruxolitinib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Ruxolitinib é eliminado através de metabolismo catalisado por CYP3A4 e CYP2C9. Assim, os medicamentos que inibem estas enzimas podem dar origem a um aumento da exposição a ruxolitinib.
Interacções: Indutores da CYP3A4 (tais como, mas não limitados a, avasimiba, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampina (rifampicina), hipericão (Hypericum perforatum)). Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e a dose ajustada com base na segurança e na eficácia. Em indivíduos saudáveis a quem foi administrado Ruxolitinib (dose única 50 mg) depois do indutor potente da CYP3A4 rifampicina (dose diária de 600 mg durante 10 dias), a AUC de ruxolitinib foi 70% mais baixa, face à administração de Ruxolitinib isoladamente. A exposição de metabólitos ativos de ruxolitinib foi inalterada. Em geral, a actividade farmacodinamica de ruxolitinib foi semelhante, sugerindo que a indução da CYP3A4 resultou num efeito farmacodinâmico mínimo. Contudo, isto pode estar relacionado com a dose alta de ruxolitinib que resultou num efeito farmacodinamico próximo Emax. É possível que no doente, seja necessário um aumento da dose de ruxolitinib quando o tratamento é iniciado com um indutor potente das enzimas. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Artenimol + Piperaquina Fenitoína

Observações: Não se realizaram estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Artenimol / Piperaquina. A avaliação do potencial de ocorrência de interações medicamentosas baseia-se em estudos in vitro.
Interacções: Medicamentos indutores das enzimas tais como rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e hipericão (Hypericum perforatum) têm o potencial de reduzir as concentrações plasmáticas de piperaquina. A concentração de DHA pode também ser reduzida. Não é recomendado o tratamento concomitante com estes produtos. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Atomoxetina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos com elevada ligação às proteínas do plasma: Foram efetuados estudos sobre o deslocamento de fármacos in vitro com atomoxetina e fármacos de elevada ligação em concentrações terapêuticas. Varfarina, ácido acetilsalicílico, fenitoína ou diazepam não afetaram a ligação de atomoxetina à albumina humana. De modo semelhante, a atomoxetina não afetou a ligação destes compostos à albumina humana. - Fenitoína
Usar com precaução

Axitinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dados in vitro indicam que o axitinib é metabolizado principalmente pelo CYP3A4/5 e, em menor grau, pelo CYP1A2, CYP2C19 e pela uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1. Indutores do CYP3A4/5: A administração de rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 9 dias, reduziu a AUC média em 79% e a Cmax em 71% de uma dose única de 5 mg de axitinib em voluntários saudáveis. A co-administração de axitinib com indutores potentes do CYP3A4/5 (por exemplo, rifampicina, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital e Hypericum perforatum [erva de São João]) pode diminuir as concentrações plasmáticas do axitinib. Recomenda-se a seleção de medicamentos concomitantes sem ou com um potencial indutor do CYP3A4/5 mínimo. Se for necessária a co-administração de um indutor potente do CYP3A4/5, recomenda-se um ajuste posológico do axitinib. - Fenitoína
Usar com precaução

Barnidipina Fenitoína

Observações: O perfil de interacção farmacocinética da barnidipina não foi estudado na totalidade. Estudos in vitro mostram que a barnidipina é metabolizada pelo citocromo P450 3A4 (CYP3A4). Não foram efectuados estudos complexos de interacção in vivo sobre o efeito de fármacos inibidores ou indutores da enzima CYP3A4 na farmacocinética da barnidipina.
Interacções: Pode ser necessária uma dose mais elevada de barnidipina quando esta é administrada concomitantemente com medicamentos indutores enzimáticos, como a fenitoína, a carbamazepina e a rifampicina. Caso o doente deixe de usar o medicamento indutor enzimático, deve ser considerada a diminuição da dose de barnidipina. - Fenitoína
Usar com precaução

Besilato de atracúrio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Raramente, certos fármacos podem agravar ou expor a miastenia gravis latente ou mesmo induzir um síndrome miasténico. O aumento da sensibilidade ao Besilato de Atracúrio pode ser uma consequência deste desenvolvimento. Estes fármacos incluem vários antibióticos, beta-bloqueadores (propranolol, oxprenolol), fármacos antiarrítmicos (procaínamida, quinidina), fármacos antirreumáticos (cloroquina, D-penicilamina), trimetafano, clorpromazina, esteróides, fenitoína e lítio. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Besilato de cisatracúrio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Observa-se uma diminuição do efeito após administração crónica prévia de fenitoína ou carbamazepina. Raramente, alguns fármacos poderão agravar ou expor miastenia grave latente ou mesmo induzir a síndrome miasténica; uma sensibilidade aumentada a bloqueadores neuromusculares não despolarizantes seria uma consequência de tal desenvolvimento. Estes fármacos incluem vários antibióticos, bloqueadores beta (propranolol, oxprenolol), antiarrítmicos (procainamida, quinidina), fármacos antirreumatismais (cloroquina, D- penicilamina), trimetafano, clorpromazina, esteróides, fenitoína e lítio. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bexaroteno Fenitoína

Observações: Não se efectuaram quaisquer estudos formais para avaliar as interações medicamentosas com bexaroteno.
Interacções: Além disso, a co-administração com indutores de CYP3A4, como rifampicina, fenitoína, dexametasona ou fenobarbital, pode, teoricamente, causar uma redução das concentrações plasmáticas de bexaroteno. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brometo de pancurónio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Aumento do efeito: Antibióticos: Aminoglicosídeos, lincosamidas e polimixinas, penicilinas; Diuréticos: Quinidina, quinina, sais de magnésio, inibidores dos canais de cálcio, sais de lítio, anestésicos locais (lidocaína IV, bupivacaína epidural), fenitoína ou agentes bloqueadores β. A recuperação do bloqueio, no pós-operatório, foi observada após a administração de: aminoglicosídeos, lincosamidas, polimixinas e penicilinas, quinidina, quinina e sais de magnésio. Administração crónica de fenitoína ou carbamazepina. Efeito variável: A administração de outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes em combinação com brometo de pancurónio pode atenuar ou potenciar o bloqueio neuromuscular, dependendo do modo de administração e do agente bloqueador neuromuscular utilizado. O suxametónio após a administração do brometo de pancurónio pode ampliar ou atenuar o efeito de bloqueio neuromuscular. - Fenitoína
Usar com precaução

Bisoprolol + Hidroclorotiazida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Associações a UTILIZAR COM CUIDADO: Antiarrítmicos de classe I (ex. disopiramida, quinidina, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo de condução auriculo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Boceprevir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de Boceprevir com rifampicina e anticonvulsivantes (tais como fenitoína, fenobarbital ou carbamazepina) pode reduzir, de forma significativa, a exposição plasmática ao Boceprevir. Não existe m dados disponíveis, pelo que não é recomendada a combinação destes medicamentos com boceprevir. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Bosutinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A: A utilização concomitante de Bosutinib com indutores potentes (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, erva de São João, rifabutina, fenobarbital) ou moderados (por exemplo, bosentano, nafcilina, efavirenz, modafinil, etravirina) da CYP3A deve ser evitada, devido à ocorrência de uma diminuição na concentração plasmática do bosutinib. Com base na acentuada redução da exposição ao bosutinib que ocorreu com a administração concomitante de bosutinib com rifampicina, é pouco provável que o aumento da dose de Bosutinib no caso de uma administração concomitante com indutores potentes ou moderados da CYP3A compense suficientemente a perda de exposição. Deve ser exercida precaução no caso de uma utilização concomitante de indutores ligeiros da CYP3A com Bosutinib. No seguimento da administração concomitante de uma única dose de bosutinib com seis doses diárias de 600 mg de rifampicina após as refeições, em 24 indivíduos saudáveis, a exposição ao bosutinib (Cmax e AUC no plasma) diminuiu para 14% e 6%, respectivamente, dos valores resultantes da administração isolada de 500 mg de bosutinib. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brometo de rocurónio Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção formais. As interações mencionadas anteriormente para os doentes adultos e as suas advertências e precauções especiais de utilização devem ser igualmente tidas em conta no caso de doentes pediátricos.
Interacções: Aumento de Efeito: Diuréticos, quinidina e o seu isómero quinina, protamina, agentes bloqueadores adrenérgicos, sais de magnésio, bloqueadores dos canais de cálcio e sais de lítio e anestésicos locais (lidocaína i.v. e bupivacaína epidural) e administração aguda de fenitoína ou de agentes beta-bloqueadores. Diminuição de efeito: Administração crónica prévia de fenitoína ou carbamazepina. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brometo de vecurónio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Aumento do efeito: Antibióticos: Aminoglicosidos, lincosamida e antibióticos polipeptidicos, antibióticos acilaminopenicílinicos Diuréticos, quinidina, sais de magnésio, bloqueadores dos canais de cálcio, sais de lítio, cimetidina, lidocaína e administração aguda de fenitoína ou agentes β-bloqueadores. Diminuição do efeito: Administração crónica prévia de fenitoína ou carbamazepina. - Fenitoína
Usar com precaução

Dopamina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração de fenitoína a doentes submetidos a terapêutica com Cloridrato de Dopamina tem sido reportada por provocar hipotensão e bradicardia. É sugerido que nestes casos, se considerem alternativas à fenitoína, caso seja necessário uma terapêutica anti-convulsivante. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brotizolam Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os medicamentos que podem resultar num aumento (indução de) da actividade enzimática da CYP3A4 podem reduzir o efeito de brotizolam, por ex. carbamazepina, efavirenz, erva de São João, nevirapina, fenobarbital, fenitoína, primidona, rifabutina e rifampicina. - Fenitoína
Usar com precaução

Buprenorfina + Naloxona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A utilização concomitante de indutores do CYP3A4 com buprenorfina pode diminuir as concentrações plasmáticas de buprenorfina, podendo resultar num tratamento subótimo da dependência de opiáceos com buprenorfina. Recomenda-se que os doentes tratados com buprenorfina/naloxona sejam cuidadosamente monitorizados em caso de administração concomitante com estes indutores (por ex., fenobarbital, carbamazepina, fenitoína, rifampicina). A dose de buprenorfina ou do indutor do CYP3A4 poderá ter de ser ajustada em conformidade. - Fenitoína
Usar com precaução

Butilescopolamina + Paracetamol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Doses de paracetamol habitualmente inócuas são susceptíveis de desencadear lesões hepáticas em caso de administração simultânea de medicamentos que conduzam a indução enzimática, tais como determinados hipnóticos e Antiepiléticos (por exemplo, fenobarbital, fenitoína, glutetimida, carbamazepina), bem como a rifampicina. O mesmo se aplica a substâncias potencialmente hepatotóxicas e ao abuso do álcool. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Cafeína Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Embora existam poucos dados sobre as interacções entre a cafeína e outras substâncias activas em recém-nascidos prematuros, podem ser necessárias doses inferiores de citrato de cafeína após co-administração de substâncias activas que se saiba reduzirem a eliminação da cafeína em adultos (por exemplo, a cimetidina e o cetoconazol) e doses mais elevadas de citrato de cafeína após co-administração de substâncias activas que aumentem a eliminação da cafeína (por exemplo, o fenobarbital e a fenitoína). Em caso de dúvida sobre as possíveis interacções, devem determinar-se as concentrações plasmáticas de cafeína. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Carbonato de lantânio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Num modelo de simulação do suco gástrico, o carbonato de lantânio hidratado não formou complexos insolúveis com a varfarina, digoxina, furosemida, fenitoína, metoprolol ou enalapril, o que sugere que o seu potencial para afectar a absorção destes fármacos é reduzido. - Fenitoína
Usar com precaução

Cetoprofeno + Omeprazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Ligadas ao componente OMEPRAZOL: Combinações que podem ser administradas com precaução: Medicamentos metabolizados pelo citocromo P450: O Omeprazol é metabolizdo no fígado através do citocromo P450 (principalmente CYP 2C19, S-mefenitoína hidroxilase) e inibe enzimas da sub família CYP2C (CYP 2C19 e CYP 2C9) e pode retardar a eliminação de outras substâncias activas metabolizadas por estes enzimas. Isto foi observado para a fenitoína, varfarina e benzodiazepinas como o diazepam, triazolam e flurazepam. Recomenda-se a monitorização periódica dos doentes tratados com varfarina ou fenitoína, podendo ser necessário a redução da dose. Outras substâncias activas que podem ser afectadas são hexabarbital, citalopram, imipramina e clomipramina. O Omeprazol pode inibir o metabolismo hepático do disulfiram sendo possível a ocorrência de alguns casos de rigidez muscular. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Tenofovir alafenamida Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. O tenofovir alafenamida é um substrato do OATP1B1 e do OATP1B3 in vitro. A distribuição do tenofovir alafenamida no organismo pode ser afetada pela atividade do OATP1B1 e/ou do OATP1B3. O tenofovir alafenamida não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP2D6 in vitro. Não é inibidor do CYP3A in vivo. O tenofovir alafenamida não é um inibidor da uridina difosfato glucuronosiltransferase (UGT) 1A1 humana in vitro. Não se sabe se o tenofovir alafenamida é inibidor de outras enzimas UGT.
Interacções: Medicamentos que podem afectar tenofovir alafenamida O tenofovir alafenamida é transportado pela gpP e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Prevê-se que os medicamentos que são indutores da gpP (por ex., rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão) diminuam as concentrações plasmáticas do tenofovir alafenamida, o que pode levar à perda do efeito terapêutico de Tenofovir alafenamida. A co-administração destes medicamentos com Tenofovir alafenamida não é recomendada. Fenitoína: A co-administração não é recomendada. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Alectinib Fenitoína

Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.
Interacções: A administração concomitante de doses múltiplas de 600 mg de rifampicina uma vez ao dia, um indutor potente do CYP3A, com 600 mg de uma dose única oral de alectinib reduziu a Cmáx e e AUCinf: de alectinib em 51% e 73%, respectivamente e aumentou a Cmáx e e AUCinf: de M4 em 2,20 e 1,79 vezes, respectivamente. O efeito na exposição combinada de alectinib e M4 foi mínimo, reduzindo Cmáx: e AUCinf: em 4% e 18%, respectivamente. Com base nos efeitos da exposição combinada a alectinib e M4, não são necessários ajustes de dose quando Alectinib é administrado concomitantemente com indutores CYP3A. Recomenda-se a monitorização adequada em doentes a tomar concomitantemente indutores do CYP3A (incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S.João (hipericão)). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Rolapitant Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores enzimáticos A administração concomitante de rifampicina, um forte indutor enzimático, diminuiu significativamente a exposição sistémica ao rolapitant e ao seu metabólito ativo. Quando foram administrados 600 mg de rifampicina uma vez por dia durante 7 dias antes e 7 dias após a administração de uma dose única de 180 mg de rolapitant, a AUC média foi reduzida em 87% e o seu metabólito activo em 89%, em comparação com a administração de rolapitant em monoterapêutica. Rolapitant não é recomendado em doentes que requerem a administração crónica de indutores fortes (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, fenitoína). O efeito de indutores moderados (por exemplo, efavirenz, rifabutina) não está estabelecido; portanto, não é recomendado o uso de rolapitant em doentes a quem já foi administrado um indutor moderado. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciclofosfamida Fenitoína

Observações: A coadministração planeada ou a administração sequencial de outras substâncias ou tratamentos que podem aumentar os efeitos semelhantes ou a gravidade da toxicidade (através de interacções farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) exigem uma avaliação individual cuidada dos benefícios e dos riscos esperados. Os doentes que recebem tais combinações devem ser monitorizados cuidadosamente quanto a sinais de toxicidade para permitir uma intervenção atempada. Os doentes em tratamento com ciclofosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados quanto a uma possível redução da eficácia terapêutica e a necessidade de um ajuste de dose.
Interacções: interacções que afectam a farmacocinética da ciclofosfamida e dos seus metabólitos - A reduzida activação da ciclofosfamida pode alterar a eficácia do tratamento com ciclofosfamida. Um aumento da concentração do metabólito citotóxico pode ocorrer com: – Alopurinol – Hidrato de cloral – Cimetidina – Dissulfiram – Gliceraldeído – Indutores das enzimas microssomais hepáticas e extrahepáticas humanas (por ex. Enzimas do citocromo P450): A capacidade de indução das enzimas microssomais hepáticas e extrahepáticas tem de ser considerada no caso de tratamento anterior ou concomitante com substâncias conhecidas por induzirem uma actividade aumentada de tais enzimas como rifampina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoina, hipericão e corticosteróides. – Inibidores da protease: a utilização concomitante de inibidores da protease pode aumentar a concentração de metabólitos citotóxicos. A utilização de regimes com base em inibidores da protease foi determinado estar associado com uma incidência mais elevada de infecções e neutropenia em doentes a receber ciclofosfamida, doxorubicina e etoposido (CDE) do que o uso de um regime com base NNRTI. - Fenitoína
Usar com precaução

Cimetidina Fenitoína

Observações: Aparentemente, através de uma acção nos sistemas enzimáticos microssómicos, Cimetidina pode causar alterações significativas no metabolismo de certos fármacos, causando um atraso na sua eliminação e provocando, por consequência, um prolongamento ou um aumento das suas concentrações sanguíneas.
Interacções: Estão descritas interacções com anticoagulantes do tipo da varfarina, fenitoína, teofilina e nifedipina. É necessário fazer um ajuste da dose da fenitoína e da teofilina quando do início ou suspensão da terapêutica concomitante com cimetidina. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Cloranfenicol Fenitoína

Observações: O cloranfenicol é metabolizado no fígado e, como tal, pode interagir com os fármacos metabolizados pelas enzimas microssomais hepáticas.
Interacções: Quando administrado conjuntamente com a fenitoína podem ser atingidas concentrações muito elevadas, potencialmente tóxicas de cloranfenicol, pelo que esta associação deve ser evitada. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Diacereína Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Não foram descritas interacções farmacológicas com varfarina, fenitoína, indometacina, ácido salicílico, glibenclamida e hidroclorotiazida. - Fenitoína
Usar com precaução

Doxilamina + Dicloverina + Piridoxina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O Succinato de doxilamina interfere com acidificantes, alcalinizantes, álcool, anestésicos, tranquilizantes, brometos, fenotiazinas, reserpina, barbitúricos, anfetaminas, colinérgicos e anticolinérgicos, corticosteróides, hormonas sexuais, difenilhidantoína, griseofulvina, beta-bloqueantes, betazol, IMAO, simpaticomiméticos, parassimpaticolíticos, dilatadores coronários e procarbazina. Num estudo realizado utilizando a dose de 200 mg/ dia de piridoxina verificou-se uma redução de 50% nas concentrações séricas de fenobarbital e fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciclosporina Fenitoína

Observações: Interações medicamentosas: Encontram-se descritos de seguida os vários fármacos para os quais há relatos de interações com a ciclosporina, devidamente fundamentadas e consideradas como tendo implicações clínicas. São conhecidos vários fármacos que aumentam ou diminuem os níveis plasmáticos ou sanguíneos de ciclosporina habitualmente pela inibição ou indução de enzimas envolvidos no metabolismo da ciclosporina, em particular as enzimas do citocromo P450.
Interacções: Fármacos que diminuem os níveis de ciclosporina: Barbituratos, carbamazepina, fenitoína, nafcilina, sulfadimidina iv, rifampicina, octreótido, probucol, orlistat, Hypericum perforatum (hipericão, erva de S. João), troglitazona, fenobarbital e ticlopidina. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Ciprofloxacina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos da ciprofloxacina noutros medicamentos: Fenitoína: A administração simultânea de ciprofloxacina e fenitoína pode resultar em níveis séricos de fenitoína aumentados ou reduzidos, pelo que se recomenda a monitorização dos fármacos. - Fenitoína
Contraindicado

Cisplatina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A cisplatina pode reduzir a absorção de fenitoína resultando num controlo reduzido da epilepsia quando a fenitoína é administrada como tratamento corrente. Durante a terapia com a cisplatina é estritamente contra-indicado o início de tratamento com um novo anticonvulsionante com fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloreto de suxametónio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante com antiepilépticos, nomeadamente, fenitoína e/ou carbamazepina reduz o tempo de recuperação após a administração de suxametónio. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Dapagliflozina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na dapagliflozina: Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quetiapina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Carbamazepina e fenitoína: Num ensaio clínico de doses múltiplas em doentes para avaliar a farmacocinética da quetiapina administrada antes e durante o tratamento com carbamazepina (um conhecido indutor das enzimas hepáticas), a co-administração de carbamazepina aumentou significativamente a depuração da quetiapina. Este aumento da depuração reduziu a exposição sistémica à quetiapina (de acordo com a AUC) para uma média de 13% da exposição registada durante a administração de quetiapina isoladamente, embora tenha sido observado um efeito superior em alguns doentes. Como consequência desta interacção, pode ocorrer uma diminuição das concentrações plasmáticas, o que poderá afectar a eficácia da terapêutica com quetiapina. A co-administração de quetiapina e fenitoína (outro indutor enzimático microssomal) causou um maior aumento da depuração da quetiapina de aproximadamente 450%. Em doentes que estejam a tomar indutores das enzimas hepáticas, o tratamento com quetiapina deverá apenas iniciar-se se o médico considerar que os benefícios de quetiapina se sobrepõem aos riscos associados à retirada do fármaco indutor. É importante que qualquer alteração no fármaco indutor seja gradual e, se necessário, dever-se-á proceder à sua substituição por fármacos não indutores (por ex. valproato de sódio). - Fenitoína
Contraindicado

Sertindol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas de sertindol quando co-administrados com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamil). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação de sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra-indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol. O metabolismo de sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas de sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, pode requerer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Sertralina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: contra-indicados: Depressores do SNC e álcool: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de sertralina na dose diária de 200 mg não potenciou os efeitos do álcool, carbamazepina, haloperidol ou fenitoína, sobre o desempenho cognitivo e psicomotor; contudo, não é recomendada a administração concomitante de sertralina e álcool. Precauções especiais: Fenitoína: Um ensaio clínico controlado com placebo, efectuado em voluntários saudáveis, sugeriu que a administração crónica de 200 mg/dia de sertralina não causa inibição clinicamente importante no metabolismo da fenitoína. No entanto, como algumas notificações resultaram de elevada exposição à fenitoína em doentes a utilizar sertralina, recomenda-se a monitorização das concentrações plasmáticas de fenitoína após o início da terapêutica com sertralina, com ajustes adequados da dose de fenitoína. Além disso, a administração concomitante de fenitoína pode provocar uma redução dos níveis plasmáticos de sertralina. Fármacos metabolizados pelo citocromo P450: A sertralina pode actuar como um inibidor ligeiro a moderado de CYP2D6. A sertralina não actua como inibidor da CYP 3A4, CYP 2C9, CYP 2C19, e CYP 1A2 em grau clinicamente significativo. Tal foi confirmado por estudos de interacção in vivo com substratos da CYP3A4 (cortisol endógeno, carbamazepina, terfenadina, alprazolam), diazepam substrato da CYP2C19 e substratos da CYP2C9, tolbutamida, glibenclamida e fenitoína. Estudos in vitro indicam que a sertralina tem pouco, ou nenhum, potencial para inibir a CYP 1A2. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Vinorrelbina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Fenitoína: Risco de exacerbação das convulsões como resultado da redução da absorção gastrointestinal da fenitoína pelo fármaco citotóxico ou risco de aumento da toxicidade ou perda de eficácia do fármaco citotóxico devido ao aumento do metabolismo hepático pela fenitoína. interacções específicas da vinorrelbina: A combinação de Vinorrelbina com outros fármacos com conhecida toxicidade sobre a medula óssea pode provocar exacerbação dos efeitos adversos mielosupressores. Dado que o CYP3A4 está particularmente envolvido no metabolismo de Vinorrelbina, a combinação com inibidores fortes desta isoenzima (por exemplo: cetoconazol, itraconazol) pode aumentar as concentrações séricas de vinorrelbina e a combinação com indutores potentes desta isoenzima (por exemplo: rifampicina, fenitoína) pode diminuir as concentrações séricas de vinorrelbina. A associação Vinorrelbina-cisplatina mostra não existir interacção mútua sobre os parâmetros farmacocinéticos durante vários ciclos de tratamento. Contudo, a incidência de granulocitopenia associada à administração de Vinorrelbina em combinação com cisplatina, é mais elevada do que a associada com à utilização de Vinorrelbina isolada. - Fenitoína
Usar com precaução

Claritromicina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na claritromicina: Os fármacos indutores do CYP3A (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, hipericão) podem induzir o metabolismo da claritromicina. Isso pode originar níveis subterapêuticos de claritromicina, levando à redução da eficácia. Adicionalmente, pode ser necessário monitorizar os níveis plasmáticos do indutor do CYP3A, que podem estar aumentados devido à inibição do CYP3A pela claritromicina (ver igualmente a informação relevante do medicamento para o inibidor do CYP3A4 administrado). Efeitos da Claritromicina em outros medicamentos: Sabe-se ou suspeita-se que os fármacos ou classes seguintes são metabolizados pela isoenzima CYP3A: Alprazolam, astemizol, carbamazepina, cilostazol, cisaprida, ciclosporina, disopiramida, alcaloides da cravagem do centeio, lovastatina, metilprednisolona, midazolam, omeprazol, anticoagulantes orais (por ex. varfarina), pimozida, quinidina, rifabutina, sildenafil, sinvastatina, tacrolímus, terfenadina, triazolam e vimblastina. Fármacos com interacção por mecanismos semelhantes através de outras isoenzimas no sistema do citocromo P450 incluem a fenitoína, teofilina e valproato. Fenitoína e Valproato: Foram notificados casos espontâneos ou publicados de interacções dos inibidores da CYP3A incluindo a claritromicina com medicamentos que não se pensam serem metabolizados pela CYP3A (por ex. fenitoína e valproato). Recomendam-se determinações de níveis séricos para estes medicamentos quando administrados concomitantemente com claritromicina. Foram descritos níveis séricos aumentados. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clomipramina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: A administração concomitante de medicamentos que se sabe induzirem enzimas do citocromo P450, particularmente CYP3A4, CYP2C19 e/ou CYP1A2 pode acelerar o metabolismo e diminuir a eficácia da Clomipramina. Os indutores de CYP3A e CYP2C, tais como a rifampicina ou anticonvulsivantes (por exemplo, barbituratos, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir as concentrações de clomipramina. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clopidogrel Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dados recolhidos em estudos efectuados em microssomas de fígado humano, indicaram que o metabólito do clopidogrel, ácido carboxílico, pode inibir a actividade do citocromo P4502C9. Este facto pode conduzir a um aumento dos níveis plasmáticos de fármacos tais como fenitoína, tolbutamida e AINEs, que são metabolizados pelo citocromo P4502C9. Os dados recolhidos do estudo CAPRIE, indicam que a fenitoína e a tolbutamida podem ser co-administradas em segurança com o clopidogrel. - Fenitoína
Usar com precaução

Clopidogrel + Ácido acetilsalicílico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos: Os dados recolhidos do estudo CAPRIE, indicam que a fenitoína e a tolbutamida que são metabolizados pelo CYP2C9 podem ser coadministradas em segurança com o clopidogrel. Outras interacções com AAS: Foram também notificadas interacções, com doses mais elevadas (anti-inflamatórias) de AAS, com os seguintes medicamentos: Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), acetazolamida, anticonvulsivos (fenitoína e ácido valpróico), bloqueadores beta, diuréticos e agentes hipoglicemiantes orais. - Fenitoína
Usar com precaução

Glibenclamida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A atenuação do efeito hipoglicemiante da Glibenclamida com a consequente deterioração do controlo da diabetes pode resultar do uso concomitante de: Acetazolamida, ácido nicotínico (doses elevadas), clonidina, corticosteróides, derivados da fenotiazina, diazóxido, estrogéneos, gestagéneos, fenitoína, glucagom, hormonas da tiróide, saluréticos, simpaticomiméticos. Sob tratamento com bloqueadores beta assim como com clonidina, guanetidina ou reserpina, a percepção dos sinais do alarme de uma crise hipoglicémica pode estar diminuída. - Fenitoína
Usar com precaução

Cloreto de mivacúrio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Determinados fármacos podem raramente agravar ou revelar situações de miastenia gravis latente, ou mesmo induzir um síndrome miasténico com aumento da sensibilidade ao Cloreto de mivacúrio. Estes fármacos incluem antibióticos vários, bloqueadores beta (propranolol, oxprenolol), fármacos antiarrítmicos (procainamida, quinidina), fármacos antirreumáticos (cloroquina, D- penicilamina), trimetofano, clorpromazina, esteróides, fenitoína e lítio. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloromadinona + Etinilestradiol Fenitoína

Observações: A interacção do etinilestradiol, com outros medicamentos, pode aumentar ou reduzir as concentrações séricas de etinilestradiol. Em caso de necessidade de tratamento prolongado com essas subtâncias ativas, devem ser utilizados métodos Contraceptivos não hormonais. Concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem aumentar as hemorragias intracíclicas e as perturbações dos ciclos, e reduzir a eficácia contracetiva de Cloromadinona / Etinilestradiol; concentrações séricas aumentadas de etinilestradiol podem aumentar a frequência e a gravidade dos efeitos indesejáveis.
Interacções: Os seguintes medicamentos/substâncias activas podem resuzir as concentrações séricas de etinilestradiol: Todas as substâncias que aumentem a motilidade gastrointestinal (por exemplo metoclopramida) ou reduzem a absorção (por exemplo carvão activado) Substâncias que indutoras de enzimas microssomais hepáticas, tais como rifampicina, rifabutina, barbitúricos, antiepiléticos (por exemplo carbamazepina, fenitoína e topiramato), griseofulvina, barbexalona, primidona, modafinil, alguns inibidores da protease (por exemplo ritonavir) e erva de São João. Certos antibióticos (por exemplo ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, provavelmente devido à diminuição da circulação entero-hepática por acção dos estrogénios. No tratamento concomitante destes medicamentos/substâncias activas com Cloromadinona / Etinilestradiol devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante o tratamento e após os primeiros 7 dias. Com substâncias activas que reduzam os níveis séricos de etinilestradiol por indução das enzimas microssomais hepáticas devem ser utilizados métodos Contraceptivos adicionais durante 28 dias após a suspensão da medicação. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Clozapina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de fármacos que se sabe induzirem as enzimas do citocromo P450 pode diminuir os níveis plasmáticos de clozapina, conduzindo à redução de eficácia. Fármacos que se sabe induzirem a actividade das enzimas do citocromo P450 e com interacções descritas com a clozapina incluem, por exemplo, carbamazepina (não usar concomitantemente com clozapina, devido ao seu potencial mielossupressor), fenitoína e rifampicina. Fenitoína: A adição de fenitoína ao tratamento com clozapina pode provocar uma diminuição nas concentrações plasmáticas de clozapina. Se for necessário usar fenitoína, o doente deve ser cuidadosamente monitorizado quanto ao agravamento ou recorrência dos sintomas psicóticos. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Crizotinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas do crizotinib: A co-administração de uma dose única de 250 mg de crizotinib com rifampicina (600 mg QD), um indutor potente do CYP3A4, resultou em diminuições de 82% e 69% na AUC inf e Cmax do crizotinib, respectivamente, quando comparado com a administração de crizotinib isolado. A co-administração de crizotinib com indutores potentes do CYP3A pode diminuir as concentrações plasmáticas do crizotinib. O uso concomitante de indutores potentes do CYP3A, incluindo mas não limitado a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S. João, deve ser evitado. Para além disso, o efeito dos indutores do CYP3A na exposição do crizotinib em estado estacionário não foi estabelecido. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Oxibato de sódio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da GHB desidrogenase: Dado que o oxibato de sódio é metabolizado pela GHB desidrogenase, há um risco potencial de interacção com medicamentos que estimulem ou inibam esta enzima (p.e. valproato, fenitoína ou etossuximida). A co-administração de oxibato de sódio (6 g por dia) com valproato ( 1250 mg por dia) resultou num aumento da exposição sistémica ao oxibato de sódio de aproximadamente 25% e sem alterações significativas na Cmax. Não foram observados efeitos na farmacocinética do valproato. Os efeitos farmacodinâmicos resultantes, incluindo aumento do compromisso das funções cognitivas e sonolência, foram maiores com a coadmnistração do que os observados com o fármaco isolado. Se administrados concomitantemente, a resposta e tolerância do doente devem ser monitorizadas e a dose deve ser ajustada em conformidade. - Fenitoína
Usar com precaução

Perfenazina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Têm sido referidos casos clínicos raros de inibição do metabolismo da fenitoína induzida pela fenotiazina. A administração concomitante de perfenazina e de fenitoína deve ser efectuada com cuidado. Os antipsicóticos podem aumentar ou diminuir os níveis séricos de fenitoína. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Piracetam Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Uma dose de 20 g diários de piracetam durante 4 semanas não modificou os níveis séricos pico e vale de fármacos Antiepiléticos (carbamazepina, fenitoína, fenobarbitona, valproato) em doentes epilépticos que estavam a receber doses estáveis. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Tolvaptano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética de tolvaptano: Indutores do CYP3A: O uso concomitante de medicamentos que sejam indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina) diminui a exposição e eficácia de tolvaptano. A co-administração de tolvaptano com rifampicina reduz a Cmax e a AUC de tolvaptano em cerca de 85%. Por conseguinte, a administração concomitante de tolvaptano com indutores potentes do CYP3A (por exemplo, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenitoína, carbamazepina e hipericão) deve ser evitada. - Fenitoína
Usar com precaução

Paclitaxel Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O metabolismo do paclitaxel é catalisado, em parte, pelas isoenzimas CYP2C8 e CYP3A4 do citocromo P450. Estudos clínicos demonstraram que o metabolismo do paclitaxel mediado pela CYP2C8 em 6-hidroxipaclitaxel é a principal via metabólica no ser humano. A administração concomitante de cetoconazol, um inibidor potente conhecido da CYP3A4, não inibe a eliminação de paclitaxel em doentes; pelo que ambos os medicamentos podem ser administrados simultaneamente sem qualquer ajuste posológico. Dados adicionais sobre o potencial de interacções medicamentosas entre o paclitaxel e outros substratos/inibidores da CYP3A4 são limitados. Portanto, devem tomar-se precauções quando se administra paclitaxel em concomitância com medicamentos conhecidos por inibirem (por exemplo, eritromicina, fluoxetina, gemfibrozil) ou induzirem (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, efavirenze, nevirapina) a CYP2C8 ou a CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Paracetamol + Bromofeniramina + Cafeína + Ácido ascórbico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso simultâneo de medicamentos que provocam indução enzimática hepática, por exemplo: Certos hipnóticos e antiepiléticos (incluindo glutetimida, fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e rifampicina podem, com doses de paracetamol que normalmente não são prejudiciais, provocar lesão hepática. O mesmo se aplica com o abuso de álcool. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Roflumilaste Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: A administração do indutor enzimático do citocromo P450 rifampicina provocou a redução da actividade inibitória de PD E4 total em cerca de 60%. Portanto, o uso de indutores enzimáticos potentes do citocromo P450 (exemplo: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína) pode reduzir a eficácia terapêutica de roflumilaste. Assim, o tratamento com roflumilaste não é recomendado em doentes a receber indutores enzimáticos potentes do citocromo P450. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Saxagliptina Fenitoína

Observações: Os dados clínicos a seguir descritos sugerem que é baixo o risco de interações clinicamente significativas com medicamentos coadministrados.
Interacções: O metabolismo da saxagliptina é mediado principalmente pelo citocromo P450 3A4/5 (CYP3A4/5). A administração concomitante de saxagliptina e indutores do CYP3A4/5, que não seja a rifampicina (tais como carbamazepina, dexametasona, fenobarbital e fenitoína) não foi estudada e pode resultar numa concentração plasmática reduzida da saxagliptina e numa concentração aumentada do seu metabólito principal. O controlo glicémico deverá ser cuidadosamente avaliado quando a saxagliptina é utilizada concomitantemente com um indutor potente do CYP3A4/5. - Fenitoína
Usar com precaução

Silodosina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A silodosina é extensamente metabolizada, principalmente através da CYP3A4, da álcool-desidrogenase e da UGT2B7. A silodosina também é um substrato da glicoproteína P. As substâncias que inibem (tais como cetoconazol, itraconazol, ritonavir ou ciclosporina) ou induzem (tais como rifampicina, barbitúricos, carbamazepina, fenitoína) estas enzimas e transportadores podem afectar as concentrações plasmáticas de silodosina e do seu metabólito ativo. - Fenitoína
Usar com precaução

Solifenacina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética da solifenacina: A solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4. Uma vez que a solifenacina é metabolizada pelo CYP3A4, são possíveis interacções farmacocinéticas com outros substratos com maior afinidade (por exemplo, verapamilo, diltiazem) e indutores do CYP3A4 (por exemplo, rifampicina, fenitoína, carbamazepina). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Sunitinib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que podem diminuir as concentrações plasmáticas de sunitinib: A administração concomitante de uma dose única de sunitinib com o indutor do CYP3A4, rifampicina, em voluntários saudáveis resultou na redução de, respectivamente, 23% e 46% nos valores de Cmáx e AUC0- da combinação [sunitinib+metabólito principal]. A administração de sunitinib com indutores potentes do CYP3A4 (ex., dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital ou preparações à base de plantas contendo hipericão/Hypericum perforatum) poderá diminuir as concentrações de sunitinib. Como tal, a administração concomitante com indutores do CYP3A4 deverá ser evitada ou deverá ser considerada a seleção de medicação concomitante alternativa sem ou com potencial mínimo de indução do CYP3A4. Se tal não for possível, poderá ser necessário aumentar a dose de Sunitinib em incrementos de 12,5 mg (até 87,5 mg por diapara GIST e MRCC ou 62,5 mg por dia para pNET), com base na monitorização cuidadosa da tolerabilidade. - Fenitoína
Usar com precaução

Subcitrato de bismuto potássico + Metronidazol + Tetraciclina Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com esta associação. Antes do tratamento, deve ser verificada a necessidade de outra medicação concomitante em doentes que estejam a tomar este medicamento. Apesar de não ter sido detetada qualquer interacção específica com a associação, os doentes que tomem um grande número de medicamentos concomitantes têm geralmente um risco mais elevado de sofrerem efeitos indesejáveis e, por conseguinte, devem ser tratados com cuidado.
Interacções: interacções com o metronidazol: Fenitoína, fenobarbital: A administração simultânea de fármacos que induzem as enzimas hepáticas microssomais, como a fenitoína ou o fenobarbital, podem acelerar a eliminação do metronidazol, resultando em níveis plasmáticos reduzidos. Também foi notificada a depuração diminuída da fenitoína em tais situações. É desconhecida a importância clínica da exposição sistémica reduzida ao metronidazol, uma vez que a contribuição relativa da actividade antimicrobiana sistémica versus a actividade antimicrobiana local contra o Helicobacter pylori não foi estabelecida. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metoxsaleno Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Um relatório descreve um doente psoriático e epilético no qual a administração de fenitoína induziu um aumento do metabolismo do metoxsaleno, provocando níveis baixos de metoxsaleno e o fracasso da terapêutica PUVA. A substituição da fenitoína por valproato resultou num aumento de três a quatro vezes nos valores de metoxsaleno, que retornaram ao intervalo terapêutico assumido. - Fenitoína
Usar com precaução

Modafinil Fenitoína

Observações: Modafinil pode aumentar o seu próprio metabolismo através da indução da actividade do CYP3A4/5 mas o efeito é modesto, sendo improvável que tenha consequências clínicas significativas.
Interacções: Anticonvulsivantes: A administração concominante de indutores potentes da actividade do CYP, tais como a carbamazepina e o fenobarbital, pode reduzir os níveis plasmáticos de modafinil. Devido à possível inibição do CYP2C19 pelo modafinil e à supressão do CYP2C9, a depuração da fenitoína pode ser reduzida quando o modafinil é concomitantemente administrado. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais de toxicidade da fenitoína e a realização de medições repetidas dos níveis plasmáticos de fenitoína, após o início ou a suspensão do tratamento com modafinil, pode ser apropriada. - Fenitoína
Usar com precaução

Prednisolona + Cloranfenicol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O cloranfenicol inibe de forma irreversível as enzimas microssomais hepáticas, como o citocromo P450, e por conseguinte, pode prolongar a semi-vida dos medicamentos que são metabolizados por este sistema. Entre estes medicamentos estão o dicumarol, a fenitoína, a clorpropamida e a tolbutamida. Da mesma forma, outros medicamentos podem alterar a eliminação do cloranfenicol. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dabigatrano etexilato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da gp-P: É previsível que a administração concomitante de um indutor da gp-P (tal como rifampicina, hipericão, carbamazepina ou fenitoína) resulte na diminuição das concentrações de dabigatrano, devendo ser evitada. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol + Perindopril Fenitoína

Observações: Num estudo de interacção conduzido em voluntários sãos, não foram observadas interações entre o bisoprolol e o perindopril.
Interacções: Utilização concomitante não recomendada: Relacionada com o BISOPROLOL: Antiarrítmicos de classe I (ex: quinidina, disopiramida, lidocaina, fenitoina, flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo da condução auriculo-ventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ospemifeno Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o ospemifeno: A rifampicina, um potente indutor das enzimas CYP3A / CYP2C9, diminuíu a AUC do ospemifeno 58%. Assim, deve prever-se que a administração concomitante de Ospemifeno com indutores potentes das enzimas, como carbamazepina, fenitoína, hipericão e rifabutina, diminua a exposição ao ospemifeno, podendo diminuir o efeito clínico. A administração concomitante de Ospemifeno com inibidores potentes/moderados do CYP3A4 deve ser evitada em doentes que se sabe ou suspeite serem metabolizadoras fracas do CYP2C9, com base em genotipagem ou antecedentes/experiência prévia com outros substratos do CYP2C9. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Vorapaxar Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no vorapaxar: Indutores potentes do CYP3A: A administração concomitante de rifampicina (600 mg uma vez por dia) com vorapaxar diminuiu substancialmente a Cmax média e a AUC de vorapaxar em 39% e 55%, respectivamente. A utilização concomitante de Vorapaxar com indutores fortes (potentes) do CYP3A (p.ex., rifampicina, carbamazepina e fenitoína) deve ser evitada. - Fenitoína
Usar com precaução

Edoxabano Fenitoína

Observações: O edoxabano é predominantemente absorvido no trato gastrointestinal (GI) superior. Desta forma, os medicamentos ou afeções que aumentam o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal têm o potencial de reduzir a dissolução e absorção do edoxabano.
Interacções: Indutores da gp-P: A co-administração de edoxabano com o indutor da gp-P, rifampicina, originou uma redução na média da AUC do edoxabano e a uma semivida mais curta, com possíveis reduções dos seus efeitos farmacodinâmicos. A utilização concomitante de edoxabano com outros indutores da gp-P (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou hipericão) pode originar redução das concentrações plasmáticas de edoxabano. O edoxabano deve ser utilizado com precaução quando co-administrado com indutores da gp-P. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vismodegib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de medicamentos concomitantes no vismodegib: Os estudos in vitro indicam que o vismodegib é um substrato do transportador de efluxo da glicoproteína-P (gp-P) e das enzimas metabolizadoras de fármacos CYP2C9 e CYP3A4. A exposição de vismodegib pode ser menor quando o vismodegib é administrado com indutores CYP (rifampicina, carbamazepina, fenitoína ou erva de S. João). - Fenitoína
Contraindicado

Elvitegravir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: A co-administração de Elvitegravir / Cobicistate / Emtricitabina / Tenofovir e de alguns medicamentos que induzem o CYP3A como, por exemplo, o hipericão (Hypericum perforatum), rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína pode resultar na diminuição significativa das concentrações plasmáticas de cobicistate e elvitegravir, o que pode causar perda do efeito terapêutico e desenvolvimento de resistência. - Fenitoína
Usar com precaução

Donepezilo Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores enzimáticos, como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina e o álcool, podem diminuir os níveis de donepezilo. Como a grandeza do efeito inibidor ou indutor é desconhecida, estas associações medicamentosas devem ser utilizadas com precaução. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Cobimetinib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Efeitos do cobimetinib nos sistemas transportadores de fármacos: Estudos in vitro demonstraram que o cobimetinib não é um substrato dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1, OATP1B3 e OCT1, sendo, contudo, um inibidor fraco destes transportadores. A relevância clínica festes resultados não foi investigada.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos em cobimetinib: Indutores CYP3A: A co-administração de cobimetinib com um indutor potente do CYP3A não foi avaliada num estudo clínico, contudo, é provável a redução da exposição ao cobimetinib. Portanto, o uso concomitante de indutores moderados e potentes do CYP3A (e.g. carbamazepina, rifampicina, fenitoína e hipericão) deve ser evitado. Devem ser consideradas alternativas terapêuticas com nenhuma, ou mínima, indução do CYP3A. Dado que é provável que as concentrações de cobimetinib sejam significativamente reduzidas quando co-administrado com indutores moderados ou potentes do CYP3A, a eficácia para o doente pode ser comprometida. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mefloquina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes que fazem tratamentos com anticonvulsivantes como ácido valpróico, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína, a administração simultânea de Mefloquina pode baixar a concentração plasmática do anticonvulsivante, provocando ataques. Nestes casos pode ser necessário um ajuste de dose do anticonvulsivante. - Fenitoína
Usar com precaução

Memantina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Devido aos efeitos farmacológicos e ao mecanismo de acção da memantina, poderão ocorrer as seguintes interacções: Existe um relatório de caso clínico publicado de um possível risco da combinação da memantina com fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Panobinostate Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que com probabilidade de diminuirem as concentrações de panobinostate: A fração de panobinostate metabolizada pela CYP3A4 é aproximadamente 40%. Em estudos clínicos no mieloma múltiplo, a exposição a panobinostate diminui em aproximadamente 20% devido ao uso concomitante de dexametasona, que é um indutor dependente da dose, ligeiro a moderado da CYP3A4. Espera-se que indutores potentes tenham efeitos maiores e possam reduzir a eficácia de panobinostate, assim deve ser evitado o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). - Fenitoína
Sem efeito descrito

Raloxifeno Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: In vitro, não se produziram interacções de raloxifeno com a varfarina, fenitoína ou tamoxifeno. - Fenitoína
Usar com precaução

Ranitidina Fenitoína

Observações: A ranitidina pode afectar a absorção, metabolismo ou a eliminação renal de outros medicamentos. A farmacocinética alterada do medicamento afectado, pode levar a um ajuste da dose do mesmo ou à descontinuação do tratamento.
Interacções: As interacções podem ocorrer devido a vários mecanismos tais como: Inibição do sistema oxigenase com função mista citocromo P450-ligado: A ranitidina, em doses terapêuticas habituais, não potencia a acção de medicamentos que são inactivados por este sistema tais como o diazepam (CYP2C19), lidocaína e propanolol. Têm havido notificações de tempos de protrombina alterados com anticoagulantes cumarínicos (ex. varfarina) quando o tratamento com ranitidina foi iniciado. Devido à estreita janela terapêutica, recomenda-se uma monitorização apertada do aumento ou diminuição do tempo de protrombina, durante o tratamento com a ranitidina. Há relatos de vários casos de aumento das concentrações plasmáticas de teofilina. Embora, a interacção não tenha sido observada em vários estudos clínicos, as informações disponíveis não podem excluir a possibilidade de que pode ocorrer uma interacção em alguns indivíduos. Também têm havido notificações de um aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Sonidegib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir a concentração plasmática de sonidegib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 800 mg de sonidegib com rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias), um indutor potente da CYP3A, resultou em diminuições de 72% e 54% na AUC e Cmax de sonidegib, respectivamente, comparativamente com quando o sonidegib foi administrado isoladamente. A co-administração de sonidegib com indutores potentes da CYP3A diminui a concentração plasmática do sonidegib. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A deve ser evitada; isto inclui, mas não é limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). Se um indutor potente da CYP3A4 tiver de ser usado concomitantemente com sonidegib, deve considerar-se o aumento da dose diária de sonidegib para 400-800 mg. Prevê-se que esta seja a dose de sonidegib que ajuste a AUC para o intervalo observado sem indutores, com base em dados farmacocinéticos quando o tratamento concomitante com o indutor não dura mais que 14 dias. Não é recomendado o tratamento concomitante de duração mais prolongada com indutores, uma vez que a exposição ao sonidegib será reduzida e isto pode comprometer a eficácia. A dose de sonidegib usada antes de se iniciar o indutor forte deve ser retomada quando o indutor forte for descontinuado. - Fenitoína
Contraindicado

Atazanavir + Cobicistate Fenitoína

Observações: Ensaios de interações de fármacos não foram realizados para o Atazanavir / Cobicistate. Os mecanismos complexos ou não conhecidos de interações de fármacos opõem-se à extrapolação de interações medicamentosas com ritonavir a certas interações medicametosas com o cobicistate. As recomendações dadas mediante o uso concomitante de atazanavir e de outros medicamentos podem diferir consoante o atazanavir é potenciado com o ritonavir ou com o cobicistate. Em particular, o atazanavir potenciado com o cobicistate é mais sensível na indução da CYP3A. É também necessária precaução durante a primeira vez em que é efetuado o tratamento se for alternado o potenciador farmacológico do ritonavir para o cobicistate.
Interacções: Medicamentos que afectam a exposição ao atazanavir/cobicistate: O atazanavir é metabolizado no fígado através da CYP3A4. O cobicistate é um substrato da CYP3A e é metabolizado com menor extensão pela CYP2D6. Uso concomitante contra-indicado: A co-administração do Atazanavir / Cobicistate com medicamentos que são indutores fortes da CYP3A (tais como a carbamazepina, o fenobarbital, a fenitoína, a rifampicina, e o hipericão ou a Erva de São João [Hypericum perforatum]) pode resultar numa diminuição das concentrações plasmáticas do atazanavir e/ou do cobicistate, levando a perda do efeito terapêutico e possível desenvolvimento de resistência ao atazanavir. - Fenitoína
Contraindicado

Darunavir Fenitoína

Observações: O perfil de interacção do darunavir pode variar dependendo se é utilizado o ritonavir ou o cobicistate como fármacos potenciadores. As recomendações dadas para a utilização concomitante de darunavir e outros medicamentos podem por isso variar dependendo se darunavir é potenciado com ritonavir ou com cobicistate, e é também necessária precaução durante o primeiro tempo de tratamento, se se substituir o fármaco potenciador de ritonavir para cobicistate.
Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir (cobicistate como fármaco potenciador): O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A, e a administração concomitante com indutores do CYP3A pode resultar em exposições plasmáticas subterapêuticas ao darunavir. O darunavir potenciado com cobicistate é mais sensível à indução do CYP3A, do que darunavir potenciado com ritonavir: A utilização concomitante de darunavir/cobicistate com medicamentos que sejam indutores fortes do CYP3A ( ex.: erva de S. João, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) está contra-indicada. ANTICONVULSIVANTES: Fenobarbital, Fenitoína: Não foi estudado. É esperado que o fenobarbital e a fenitoína diminuam as concentrações plasmáticas do darunavir e o seu fármaco potenciador. (indutores das enzimas CYP450). Darunavir, co-administrado com uma dose baixa de ritonavir não deve ser utilizado em associação com estes medicamentos. A utilização destes medicamentos com Darunavir/cobicistate é contra-indicada. - Fenitoína
Contraindicado

Cobicistate Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Utilização concomitante contra-indicada: Os medicamentos que são extensivamente metabolizados pelo CYP3A e que apresentam um elevado metabolismo de primeira passagem parecem ser os mais suscetíveis a grandes aumentos da exposição quando co-administrados com cobicistate. A co-administração de Cobicistate com medicamentos que são indutores fortes do CYP3A (como, por exemplo, o hipericão (Hypericum perforatum), rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína), pode resultar na diminuição das concentrações plasmáticas de cobicistate e, consequentemente, da potenciação de atazanavir ou darunavir, levando à perda do efeito terapêutico e ao possível desenvolvimento de resistência. - Fenitoína
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com Darunavir / Cobicistate. Uma vez que Darunavir / Cobicistate contém darunavir e cobicistate, as interações que foram identificadas com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir) e com cobicistate determinam as interações que podem ocorrer com Darunavir / Cobicistate. Os ensaios de interacção com darunavir/ritonavir e com cobicistate apenas foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a exposição a darunavir/cobicistate: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, hipericão). ANTICONVULSIVANTES: Carbamazepina, Fenobarbital, Fenitoína: Tendo por base considerações teóricas, é expectável que estes anticonvulsivantes diminuam as concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistate. (indução do CYP3A). A administração concomitante de Darunavir / Cobicistate com estes anticonvulsivantes é contra-indicada. - Fenitoína
Contraindicado

Dasabuvir Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.
Interacções: interacções entre Dasabuvir com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir e outros medicamentos: ANTICONVULSIVANTES: Fenitoína: Administrado com: Dasabuvir+ombitasvir/paritaprevir/ritonavir Mecanismo: indução do CYP3A4 pela fenitoína. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Fenitoína
Contraindicado

Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.
Interacções: interacções entre Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir e outros medicamentos ANTICONVULSIVANTES: Fenitoína: Mecanismo: Indução do CYP3A4 pela fenitoína. Administrado com: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir. Não estudado. A utilização concomitante está contra-indicada. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Eliglustato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir a exposição ao eliglustato Indutores potentes da CYP3A: Após doses repetidas de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 600 mg de rifampicina (um indutor potente da CYP3A bem como do transportador de efluxo gp-P) uma vez por dia resultou numa diminuição de aproximadamente 85% da exposição ao eliglustato. Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes MF, a administração concomitante de doses repetidas de 600 mg de rifampicina uma vez por dia resultou numa diminuição de aproximadamente 95% da exposição ao eliglustato. Em MI, ME e MF, não se recomenda a utilização de um indutor potente da CYP3A (p.ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina e hipericão) com o eliglustato. Agentes cuja exposição pode ser aumentada pelo eliglustato Substratos da gp-P: Após uma dose única de 0,25 mg de digoxina, um substrato da gp-P, a administração concomitante de doses de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia resultou num aumento de 1,7 e 1,5 vezes da Cmax e da AUClast da digoxina, respectivamente. Podem ser necessárias doses inferiores de substâncias que são substratos da gp-P (p.ex., digoxina, colquicina, dabigatrano, fenitoína, pravastatina). - Fenitoína
Usar com precaução

Cabozantinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre cabozantinib: Inibidores e indutores CYP3A4: Deve portanto evitar-se a co-administração crónica de fortes indutores CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital ou preparações de plantas contendo erva de S. João [Hypericum perforatum]) com cabozantinib. - Fenitoína
Usar com precaução

Olaparib Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica formais.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeito de outros fármacos sobre olaparib: Os CYP3A4/5 são as isoenzimas predominantemente responsáveis pela eliminação metabólica de olaparib. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores do CYP3A conhecidos e portanto recomenda-se evitar a utilização dos inibidores potentes conhecidos (p.ex., itraconazol, telitromicina, claritromicina, inibidores da protease potenciados, indinavir, saquinavir, nelfinavir, boceprevir, telaprevir) ou indutores (p.ex., fenobarbital, fenitoína, rifampicina, rifabutina, rifapentina, carbamazepina, nevirapina e hipericão) destas isoenzimas com olaparib. O olaparib in vitro é um substrato para o transportador de efluxo P-gp. Não foram realizados estudos clínicos para avaliar o impacto dos inibidores e indutores conhecidos do P-gp. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ceritinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem reduzir as concentrações plasmáticas de ceritinib: Em indivíduos saudáveis, a co-administração de uma dose única de 750 mg de ceritinib com rifampicina (600 mg por dia durante 14 dias), um indutor potente da CYP3A /gp-P, resultou em reduções de 70% e 44% na AUC inf e Cmax de ceritinib, respectivamente, comparativamente com ceritinib administrado isoladamente. A co-administração de ceritinib com indutores potentes da CYP3A/gp-P reduz as concentrações plasmáticas de ceritinib. A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A deve ser evitada; incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e Erva de S. João ( Hypericum perforatum ). Com base nos dados in vitro, ceritinib inibe de forma competitiva o metabolismo de midazolam, um substrato da CYP3A, e diclofenac, um substrato da CYP2C9. Observou-se também inibição da CYP3A dependente do tempo. O valor de Cmax no estado de equilíbrio de ceritinib na dose clínica recomendada de 750 mg por dia pode exceder os valores Ki para CYP3A e CYP2C9, sugerindo que ceritinib possa inibir a eliminação de outros medicamentos metabolizados por estas enzimas em concentrações clinicamente relevantes. Pode ser necessária redução da dose com co-administração de medicamentos que são predominantemente metabolizados pela CYP3A e CYP2C9. A co-administração de ceritinib com substratos da CYP3A conhecidos por terem indíces terapêuticos estreitos (p. ex: astemizol, cisaprida, ciclosporina, ergotamina, fentanil, pimozida, quinidina, tacrolímus, alfentanil e sirolímus) e substratos da CYP2C9 conhecidos por terem indíces terapêuticos estreitos (p.ex: fenitoína e varfarina) devem ser evitadas. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Reboxetina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Foram notificados níveis séricos baixos de reboxetina com a administração concomitante de indutores da CYP3A4 como o fenobarbital e a carbamazepina. Exemplos de outros indutores CYP3A4 que podem reduzir os níveis séricos de reboxetina incluem, mas não são limitados a, fenitoína, rifampicina e Erva de S. João (Hypericum perforatum). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Primidona Fenitoína

Observações: Tanto a primidona como o seu principal metabolito, o fenobarbital, induzem a actividade enzimática hepática, principalmente o sistema enzimático CYP4503A4. Isto pode provocar alterações na farmacocinética de fármacos administrados simultaneamente.
Interacções: Os fármacos cujo metabolismo possa ser aumentado e levar a uma diminuição da concentração plasmática e/ou diminuição do tempo de semi-vida, devido a uma terapêutica concomitante são: Androgéneos, beta-antagonistas, carbamazepina, ciclosporina, clonazepam, cloranfenicol, corticosteróides/glucocorticóides, ciclofosfamida, dicumarinas, digitoxina, doxiciclina, etosuxamida, etoposido, felbamato, granissetrom, lamotrigina, losartan, metadona, metronidazol, mianserina, Montelucaste, nelfinavir, nimodipina, Contraceptivos orais, oxcarbazepina, fentoína, quinidina, rocurónio, valproato de sódio, tiagabina, teofilinas, topiramato, antidepressores tricíclicos, vecurónio, varfarina e zonisamida. - Fenitoína
Usar com precaução

Bupropiom + Naltrexona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores, inibidores e substratos da CYP2B6: O bupropiom é metabolizado no seu principal metabólito activo – hidroxibupropiom – pela isoenzima CYP2B6. Existe potencial para uma interacção medicamentosa entre a associação naltrexona/bupropiom e fármacos que induzam ou sejam substratos da isoenzima CYP2B6. Como o bupropiom é extensivamente metabolizado, aconselha-se precaução quando a associação naltrexona/bupropiom é coadministrada com medicamentos conhecidos por induzir a CYP2B6 (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, ritonavir, efavirenz), visto que estes podem afectar a eficácia clínica da associação naltrexona/bupropiom. Numa série de estudos realizados em voluntários saudáveis, a administração de ritonavir (100 mg duas vezes ao dia ou 600 mg duas vezes ao dia) ou de 100 mg de ritonavir mais 400 mg de lopinavir por dia reduziu a exposição do bupropiom e dos principais metabólitos de uma forma dependente da dose em 20 a 80%. Similarmente, a administração de 600 mg de efavirenz, uma vez ao dia, ao longo de um período de duas semanas, reduziu a exposição do bupropiom em aproximadamente 55% nos voluntários saudáveis. - Fenitoína
Contraindicado

Ledipasvir + Sofosbuvir Fenitoína

Observações: Quaisquer interacções que tenham sido identificadas com cada uma destas substâncias ativas individualmente podem ocorrer com a associação de Ledipasvir/Sofosbuvir.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar Ledipasvir/sofosbuvir: O ledipasvir e o sofosbuvir são substratos do transportador de fármacos P-gp e da BCRP, enquanto o GS-331007 não é. Os medicamentos que são indutores potentes da P-gp (rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir significativamente as concentrações plasmáticas de ledipasvir e de sofosbuvir, reduzindo o efeito terapêutico de ledipasvir/sofosbuvir e, portanto, são contra-indicados com Ledipasvir/sofosbuvir. interacções entre Ledipasvir/sofosbuvir e outros medicamentos ANTICONVULSIVANTES Carbamazepina Fenobarbital Fenitoína Ledipasvir/sofosbuvir é contra-indicado com carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, indutores potentes da P-gp no intestino - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ibrutinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de ibrutinib: A administração concomitante de rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, em 18 indivíduos saudáveis em condições de jejum, diminuiu a exposição (Cmax e AUC) de ibrutinib em 92 e 90%, respectivamente. A utilização concomitante de indutores moderados ou fortes do CYP3A4 (ex.: carbamazepina, rifampicina, fenitoína) deve ser evitada. - Fenitoína
Contraindicado

Lurasidona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Outros potenciais medicamentos que podem afectar a lurasidona: Tanto a lurasidona como o seu metabólito activo ID-14283 contribuem para o efeito farmacodinâmico nos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. A lurasidona e seu metabólitoativo ID-14283 são principalmente metabolizados pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: A lurasidona é contra-indicada em concomitância com indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum)). A administração concomitante de lurasidona como indutor forte do CYP3A4 rifampicina resultou numa redução de 6 vezes na exposição da lurasidona. É esperado que a administração concomitante de lurasidona com indutores fracos (por exemplo, armodafinil, amprenavir, aprepitante, prednisona, rufinamida) ou moderados (por exemplo, bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) do CYP3A4 origine uma redução <2 vezes na exposição da lurasidona durante a administração concomitante e até 2 semanas após a interrupção de indutores fracos ou moderados do CYP3A4. Quando a lurasidona é coadministrada com indutores fracos ou moderados do CYP3A4, a eficácia da lurasidona deve ser cuidadosamente monitorizada e pode ser necessário um ajuste da dose. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Armodafinil Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes (por exemplo, varfarina), benzodiazepínicos (por exemplo, diazepam), clomipramina, hidantoínas (por exemplo, fenitoína), omeprazol ou propranolol porque o risco de seus efeitos secundários pode ser aumentado pelo armodafinil - Fenitoína
Usar com precaução

Metformina + Canagliflozina Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica farmacocinética com este medicamento. Contudo, tais estudos foram realizados com as substâncias ativas individuais (canagliflozina e metformina). A administração concomitante de canagliflozina (300 mg uma vez por dia) e metformina (2000 mg uma vez por dia) não teve um efeito clínico relevante sobre a farmacocinética quer da canagliflozina, quer da metformina.
Interacções: CANAGLIFLOZINA Efeitos de outros medicamentos na canagliflozina: O metabolismo da canagliflozina é principalmente efetuado via conjugação com glucuronido mediada pela enzima UDP glucuronil transferase 1A9 (UGT1A9) e 2B4 (UGT2B4). A canagliflozina é transportada pela glicoproteína-P (gp-P) e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Os indutores enzimáticos (tais como a erva de São João [Hypericum perforatum], rifampicina, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, ritonavir, efavirenz) podem dar origem a uma diminuição da exposição da canagliflozina. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Metformina + Saxagliptina Fenitoína

Observações: A administração concomitante de doses múltiplas de saxagliptina (2,5 mg duas vezes por dia) e metformina (1.000 mg duas vezes por dia) não alterou significativamente o perfil farmacocinético da saxagliptina nem da metformina em doentes com diabetes tipo 2. Não foram realizados estudos formais de interacção com Metformina/Saxagliptina.
Interacções: SAXAGLIPTINA: Os dados clínicos a seguir descritos sugerem que é baixo o risco de interacções clinicamente significativas com outros medicamentos administrados concomitantemente. O metabolismo da saxagliptina é mediado principalmente pelo citocromo P450 3A4/5 (CYP3A4/5). Em estudos in vitro, a saxagliptina e o seu principal metabólito não inibiram o CYP1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, ou 3A4, nem induziram o CYP1A2, 2B6, 2C9, ou 3A4. A administração concomitante de saxagliptina com a rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, reduziu a Cmax e a AUC da saxagliptina em cerca de 53% e 76%, respectivamente. A exposição ao metabólito activo e a inibição da actividade plasmática da DPP4 num intervalo de dose não foram afetadas pela rifampicina. A administração concomitante de saxagliptina e indutores da CYP3A4/5, que não seja a rifampicina (tais como carbamazepina, dexametasona, fenobarbital e fenitoína) não foi estudada e pode resultar numa concentração plasmática reduzida da saxagliptina e numa concentração aumentada do seu metabólito principal. O controlo glicémico deverá ser cuidadosamente avaliado quando a saxagliptina é utilizada concomitantemente com um indutor potente do CYP3A4. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Metformina + dapagliflozina Fenitoína

Observações: A administração concomitante de doses múltiplas de dapagliflozina e metformina não alterou significativamente o perfil farmacocinético quer da dapagliflozina ou da metformina em indivíduos saudáveis. Não foram realizados estudos de interacção para Metformina / dapagliflozina. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: DAPAGLIFLOZINA: interacções farmacocinéticas: O metabolismo da dapagliflozina é principalmente via conjugação do glicuronídeo mediado pela UDP-glicuronosiltransferase 1A9 (UGT1A9). Em estudos in vitro, a dapagliflozina não inibiu o citocromo P450 (CYP) 1A2, CYP2A6, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP3A4, nem induziu o CYP1A2, CYP2B6 ou CYP3A4. Assim, não é esperado que este medicamento altere a depuração metabólica de medicamentos administrados concomitantemente e que são metabolizados por estas enzimas. Efeitos de outros medicamentos na dapagliflozina: Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Riociguat Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o riociguat: O riociguat é eliminado principalmente através de metabolismo oxidativo mediado pelo citocromo P450 (CYP1A1, CYP3A4, CYP2C8, CYP2J2), por excreção directa biliar/fecal do riociguat inalterado e por excreção renal do riociguat inalterado através de filtração glomerular. O bosentano, citado como um indutor moderado da CYP3A4, causou uma diminuição de 27% das concentrações plasmáticas de riociguat no estado de equilíbrio estacionário em doentes com HAP. A utilização concomitante de riociguat com indutores potentes da CYP3A4 (p.ex., fenitoína, carbamazepina, fenobarbitona ou hipericão) pode causar também uma diminuição da concentração plasmática de riociguat. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Bedaquilina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Indutores do CYP3A4: A exposição da bedaquilina pode ser reduzida durante a administração concomitante com indutores do CYP3A4. Num estudo de interacção de dose única de bedaquilina e rifampicina uma vez por dia (potente indutor) em indivíduos saudáveis, a exposição (AUC) à bedaquilina foi reduzida em 52% [IC90% (-57;-46)]. Devido à possibilidade de redução do efeito terapêutico da bedaquilina resultante da diminuição da exposição sistémica, a administração concomitante de bedaquilina e indutores potentes ou moderados do CYP3A4 (ex. efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum)) utilizados sistemicamente deve ser evitada. - Fenitoína
Usar com precaução

Vortioxetina Fenitoína

Observações: A vortioxetina é extensamente metabolizada no fígado, principalmente por oxidação catalisada pelo CYP2D6, e numa menor extensão pelo CYP3A4/5 e CYP2C9.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a vortioxetina: Indutores do citocromo P450: Quando uma dose única de 20 mg de vortioxetina foi coadministrada em indivíduos saudáveis após 10 dias de tratamento com rifampicina 600 mg/dia (um indutor extenso das isoenzimas CYP), foi observado um decréscimo de 72% na AUC da vortioxetina. Dependendo da resposta individual do doente, pode considerar-se um ajuste da dose se um indutor extenso do citocromo P450 (por exemplo, rifampicina, carbamazepina, fenitoína) for adicionado ao tratamento com vortioxetina. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Canagliflozina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Efeitos de outros medicamentos na canagliflozina: O metabolismo da canagliflozina é principalmente efetuado via conjugação com glucuronido mediado pela enzima UDP glucuronil transferase 1A9 (UGT1A9) e 2B4 (UGT2B4). A canagliflozina é transportada pela glicoproteína-P (gp-P) e pela proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP). Os indutores enzimáticos (tais como a erva de São João [Hypericum perforatum], rifampicina, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, ritonavir, efavirenz) podem dar origem a uma diminuição da exposição da canagliflozina. Após a administração concomitante de canagliflozina com rifampicina (um indutor de vários transportadores ativos e enzimas metabolizadoras de fármacos), foram observadas reduções de 51% e 28% na exposição sistémica (AUC) e na concentração máxima (Cmax) de canagliflozina. Estas diminuições na exposição à canagliflozina podem diminuir a eficácia. Se um indutor combinado destas enzimas UGTs e de proteínas de transporte for administrado concomitantemente com canagliflozina, é apropriado efetuar a monitorização do controlo da glicemia para avaliar a resposta à canagliflozina. Se um indutor destas enzimas UGT for administrado concomitantemente com canagliflozina, deve-se considerar o aumento da dose para 300 mg uma vez ao dia em doentes que toleram 100 mg de canagliflozina uma vez ao dia, que apresentam uma TFGe ≥ 60 ml/min/1,73 m2 ou CrCl≥ 60 ml/min e necessitam de um controlo adicional da glicemia. Em doentes a tomar 100 mg de canagliflozina com uma TFGe de 45 ml/min/1,73 m2 a <60 ml/min/1,73 m2 ou CrCl de 45 ml/min a <60 ml/min, que estão a receber terapêutica concomitante com um indutor da enzima UGT e que requerem controlo glicémico adicional, devem ser consideradas outras terapêuticas hipoglicemiantes. A colestiramina pode reduzir potencialmente a exposição à canagliflozina. A dose de canagliflozina deve ser administrada pelo menos 1 hora antes ou 4 -6 horas após a administração de sequestradores de ácidos biliares de forma a minimizar uma possível interferência com a absorção. Os estudos de interacção sugerem que a farmacocinética da canagliflozina não é alterada pela metformina, hidroclorotiazida, Contraceptivos orais (etinilestradiol e levonorgestrel), ciclosporina, e/ou probenecida. - Fenitoína
Usar com precaução

Enzalutamida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Potencial da enzalutamida para afectar a exposição a outros medicamentos: Indução enzimática: A enzalutamida é um potente inibidor enzimático levando ao aumento da síntese de muitas enzimas e transportadores; portanto é esperada a interacção com muitos medicamentos comuns que são substratos destas enzimas ou transportadores. A redução das concentrações plasmáticas podem ser substanciais, e levar a perda ou reduzir o efeito clínico. Existe também um risco aumentado da formação de metabólitos ativos. As enzimas que podem ser induzidas são o CYP3A no fígado e intestino, o CYP2C9, o CYP2C19, o CYP1A2 e auridina 5’ difosfato-glucuronosiltransferases (conjugação das enzimas UGTs-glucuronida). A proteína de transporte de P-gp pode também ser induzida, e provavelmente outros transportadores, como por exemplo, a proteína de resistência múltipla 2 (MRP2), proteína de resistência do cancro da mama (BCRP) e do polipéptido transportador aniónico orgânico 1B1, (OATP1B1). Estudos in vivo demonstraram que a enzalutamida é um indutor potente do CYP3A4 e um indutor moderado do CYP2C9 e do CYP2C19. A co-administração da enzalutamida (160 mg uma vez por dia) com doses únicas orais de substratos sensíveis ao CYP em doentes com cancro da próstata, resultou numa diminuição de 86% da AUC do midazolam (substrato do CYP3A4), numa diminuição de 56% na AUC da S-varfarina (substrato do CYP2C9) e numa diminuição de 70% na AUC do omeprazol (substrato do CYP2C19). A UGT1A1 pode também ter sido induzida. São esperadas interacções com alguns medicamentos que são eliminados através do metabolismo ou por transporte ativo. Se o seu efeito terapêutico é de grande importância para o doente, e se os ajustes de dose não são facilmente realizados com base na monitorização de eficácia ou da concentração plasmática, estes medicamentos devem ser evitados ou utilizados com precaução. O risco de lesão hepática após a administração de paracetamol é suspeito ser maior em doentes tratados concomitantemente com indutores de enzima. Grupos de medicamentos que podem ser afectados incluem, mas não se limitam a: Analgésicos (ex. fentanilo, tramadol) Antibióticos (ex. claritromicina, doxiciclina) Agentes antineoplásicos (ex. cabazitaxel) Anticoagulantes (ex. acenocumarol, varfarina) Antiepiléticos (ex. carbamazepina, clonazepam, fenitoína, primidona, ácido valpróico) Antipsicóticos (ex. haloperidol) Bloqueadores beta (ex. bisoprolol, propranolol) Bloqueadores da entrada do cálcio (ex. diltiazem, felodipina, nicardipina, nifedipina, verapamil) Cardiotónicos digitálicos (ex. digoxina) Corticosteróides (ex. dexametasona, prednisolona) Antirretrovirais VIH (ex. indinavir, ritonavir) Hipnóticos (ex. diazepam, midazolam, zolpidem) Estatinas metabolizadas pelo CYP3A4 (ex. atorvastatina, sinvastatina) - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Regorafenib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do CYP3A4 e UGT1A9/indutores do CYP3A4: Dados in vitro indicam que o regorafenib é metabolizado pelo citocromo CYP3A4 e pela uridina difosfato glucuronosil transferase UGT1A9. A administração de cetoconazol (400 mg durante 18 dias), um inibidor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 5) resultou num aumento da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 33% e numa diminuição da exposição média dos metabólitos ativos, M-2 (N-óxido) e M-5 (N-óxido e N-desmetil), de aproximadamente 90%. Recomenda-se evitar a utilização concomitante de inibidores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: claritromicina, sumo de toranja, itraconazol, cetoconazol, posaconazol, telitromicina e voriconazol) uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. Durante o tratamento com regorafenib deve ser evitada a co-administração de um inibidor potente da UGT1A9 (ex.: ácido mefenâmico, diflunisal e ácido niflúmico), uma vez que a sua influência na exposição do regorafenib no estado estacionário e os seus metabólitos não foram estudados. A administração de rifampicina (600mg durante 9 dias), um indutor potente do CYP3A4, com uma dose única de regorafenib (160 mg no dia 7) resultou numa diminuição da exposição média do regorafenib (AUC) de aproximadamente 50%, num aumento de 3 a 4 vezes da exposição média do metabólito activo M-5 e em nenhuma alteração da exposição do metabólito activo M-2. Outros indutores potentes da actividade do CYP3A4 (ex.: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, hipericão) também podem aumentar o metabolismo do regorafenib. Devem evitar-se os indutores potentes do CYP3A4 ou considerar-se a seleção de um medicamento alternativo concomitante sem potencial ou com um potencial mínimo de indução do CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Teriflunomida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas de outras substâncias sobre a teriflunomida: A hidrólise é a via de biotransformação principal da teriflunomida, podendo também sofrer oxidação numa via secundária. Indutores potentes do citocromo P450 (CYP) e de proteínas de transporte: A co-administração de doses repetidas (600 mg uma vez por dia durante 22 dias) de rifampicina (um indutor de CYP2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 3A), assim como de um indutor da bomba de efluxo glicoproteína- P [P -gp] e da proteína resistente do cancro da mama [BCRP] com teriflunomida (dose única de 70 mg), resultou numa redução de aproximadamente 40% na exposição à teriflunomida. A rifampicina e outros indutores potentes conhecidos do CYP e das proteínas transportadores, como a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e hipericão (erva de S. João), devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com teriflunomida. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Zonisamida Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeito de Zonisamida nas enzimas do citocromo P450: Estudos in vitro utilizando microssomas hepáticos humanos demonstraram pouca ou nenhuma inibição (< 25%) das isoenzimas do citocromo P450 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 ou 3A4 para níveis de zonisamida superiores em aproximadamente duas vezes ou mais relativamente às concentrações séricas clinicamente relevantes de zonisamida livre. Deste modo, não é de esperar que Zonisamida afecte a farmacocinética de outros medicamentos por intermédio de mecanismos mediados pelo citocromo P450, tal como demonstrado in vivo para a carbamazepina, fenitoína, etinilestradiol e desipramina. Potencial de Zonisamida para afectar outros medicamentos: Medicamentos antiepiléticos: Em doentes epiléticos, a dosagem estabilizada com Zonisamida não resultou em qualquer efeito farmacocinético clinicamente relevante sobre a carbamazepina, a lamotrigina, a fenitoína, ou o valproato de sódio. Potenciais interacções medicamentosas que afetem Zonisamida: Em estudos clínicos a co-administração de lamotrigina não aparentou ter qualquer efeito na farmacocinética da zonisamida. A conjugação de Zonisamida com outros medicamentos suscetíveis de provocar urolitíase pode potenciar o risco de desenvolvimento de cálculos renais devendo, deste modo, a administração concomitante destes medicamentos ser evitada. A zonisamida é parcialmente metabolizada pela CYP3A4 (clivagem redutora) e também pelas N-acetiltransferases com conjugação com o ácido glucurónico. Deste modo, substâncias que podem induzir ou inibir estas enzimas podem afectar a farmacocinética da zonisamida: Indução enzimática: A exposição a zonisamida é mais baixa em doentes epiléticos a receber agentes indutores da CYP3A4 como a fenitoína, a carbamazepina e a fenobarbitona. É pouco provável que estes efeitos tenham significado clínico quando Zonisamida é adicionado a uma terapêutica preexistente. No entanto, podem ocorrer alterações nas concentrações de zonisamida caso um antiepilético concomitante ou qualquer outro fármaco indutor da CYP3A4 seja retirado, introduzido ou tenha a sua dose alterada podendo a dose de Zonisamida necessitar de ser ajustada. A rifampicina é um potente indutor da CYP3A4. Caso seja necessária a co-administração, o doente deve ser cuidadosamente monitorizado e a dose de Zonisamida e de outros substratos da CYP3A4 ajustada, conforme necessário. - Fenitoína
Usar com precaução

Zidovudina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Em alguns doentes em tratamento com Zidovudina foram relatados níveis sanguíneos de fenitoína baixos, tendo sido relatado um caso de níveis sanguíneos elevados. Estas observações sugerem que os níveis de fenitoína devem ser cuidadosamente monitorizados nos doentes em tratamento com ambos os fármacos. - Fenitoína
Usar com precaução

Efedrina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem cuidados na utilização: Antiepiléticos: Aumento da concentração plasmática da fenitoína e, possivelmente, da fenobarbitona e primidona. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Rifampicina, fenitoína, barbitúricos, bupropiona e primidona: a eficácia dos glucocorticoides está diminuída. - Fenitoína
Usar com precaução

Eribulina Fenitoína

Observações: A eribulina é excretada principalmente (até 70%) por excreção biliar. Desconhece-se qual a proteína de transporte envolvida neste processo. A inibição completa do transporte poderá, em teoria, dar origem a um aumento três vezes superior das concentrações plasmáticas.
Interacções: Não se pode excluir que o tratamento concomitante com substâncias indutoras como a carbamazepina, fenitoína, hipericão (Hypericum perforatum) possa causar a diminuição das concentrações plasmáticas de eribulina, e a co-administração com indutores deve ser efetuada com precaução tendo em consideração um potencial risco de diminuição da eficácia do medicamento. - Fenitoína
Usar com precaução

Esomeprazol Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos de esomeprazol sobre a farmacocinética de outros medicamentos Medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 O esomeprazol inibe o CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol. Assim, quando o esomeprazol é associado a medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, como o diazepam, citalopram, imipramina, clomipramina, fenitoína, etc., poderá verificar-se um aumento das concentrações plasmáticas destes medicamentos e ser necessária uma redução da dose. Não foram efetuados estudos de interacção in vivo com a dose mais elevada do regime intravenoso (80 mg+8 mg/h). O efeito do esomeprazol nos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 pode estar mais pronunciada durante este regime, e os doentes devem ser rigorosamente monitorizados no que respeita a efeitos adversos, durante o período de tratamento intravenoso de 3 dias. Fenitoína A administração concomitante por via oral de 40 mg de esomeprazol e fenitoína resultou num aumento de 13% do valor dos níveis plasmáticos de fenitoína em doentes epiléticos. Recomenda-se a monitorização das concentrações plasmáticas de fenitoína ao instituir ou suspender o tratamento com esomeprazol. - Fenitoína
Usar com precaução

Etinilestradiol + Etonogestrel Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções com outros medicamentos As interacções entre Contraceptivos hormonais e outros medicamentos podem originar hemorragias intracíclicas e/ou falência contracetiva. Foram descritas na literatura as seguintes interacções: Metabolismo hepático: Podem ocorrer interacções com medicamentos indutores das enzimas microssomais, o que pode resultar numa depuração aumentada das hormonas sexuais (por exemplo, fenitoína, fenobarbital, primidona, carbamazepina, rifampicina e, possivelmente, também a oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo hipericão [Hypericum perforatum]). As mulheres que estejam a fazer tratamento com qualquer um destes fármacos deverão usar, temporariamente, um método de barreira. Durante o tempo de uso concomitante com fármacos indutores das enzimas microssomais hepáticas e 28 dias após a sua suspensão, deverá ser usado um método de barreira. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fluorouracilo Fenitoína

Observações: Vários agentes têm sido referidos como moduladores bioquímicos da eficácia antitumoral ou a toxicidade do fluorouracilo. Entre os medicamentos comuns incluem-se o metotrexato, o metronidazol, a leucovorina, o interferão alfa e o alopurinol.
Interacções: Em doentes a receber concomitantemente fenitoína e fluorouracilo foi notificado um aumento da concentração plasmática de fenitoína que causou sintomas de toxicidade da fenitoína. - Fenitoína
Contraindicado

Hipericão Fenitoína

Observações: Além disto, os pacientes devem estar informados que interacções com outros medicamentos não podem ser excluídas e devem ser tidas em consideração durante a toma de Hipericão.
Interacções: Hipericão é contra-indicado (interacções farmacocinéticas) em associação com: - Certos imunossupressores tais como a ciclosporina e o tacrolimo (risco de rejeição de transplantes), - Os anticoagulantes orais, varfarina e o acenocoumarol (risco de trombose), - Os antiretrovirais inibidores da protease como o indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir, e os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa como o efavirenz e nevirapina (risco de redução da concentração plasmática com diminuição possível da resposta virológica), - Os anticancerosos, irinotecan e mesilato de imatinib (risco de falha terapêutica), - Os seguintes anticonvulsivantes (exceto a gabapentina e a vigabatrina): carbamazepina, etosuximida, felbamate, fosfenitoína, lamotrigina, fenobarbital, fenitoína, primidona, tiagabina, topiramato, ácido valpróico, valpromida (risco de diminuição do efeito terapêutico). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ibuprofeno + Pseudoefedrina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: A administração concomitante de Ibuprofeno / Pseudoefedrina com formulações contendo fenitoína pode aumentar o nível sérico destes medicamentos. A verificação do nível sérico da fenitoína não é normalmente necessária em caso de administração correta (no máximo durante 5 dias). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxorrubicina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os barbitúricos podem produzir uma depuração plasmática acelerada da doxorrubicina, enquanto que a administração concomitante de fenitoína pode resultar em níveis plasmáticos mais baixos de fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Lercanidipina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções metabólicas: Sabe-se que a lercanidipina é metabolizada pela enzima CYP3A4 e, portanto, os inibidores e os indutores da CYP3A4 administrados concomitantemente poderão interferir com o metabolismo e a eliminação da lercanidipina. Indutores da CYP3A4: A co-administração de lercanidipina com indutores da CYP3A4, como anticonvulsivantes (p. ex. fenitoína, carbamazepina) e rifampicina, deverá ser abordada com precaução, pois o efeito anti-hipertensor poderá ser reduzido, devendo a pressão arterial ser monitorizada mais frequentemente do que o habitual. - Fenitoína
Usar com precaução

Metformina + Linagliptina Fenitoína

Observações: Embora não tenham sido realizados estudos farmacocinéticos de interacção medicamentosa com Metformina/Linagliptina, estes estudos foram efetuados com as substâncias ativas individuais, i.e.linagliptin a e metformina. A administração concomitante de doses múltiplas de linagliptina e metformina não alterou significativamente o perfil farmacocinético da linagliptina nem da metformina em voluntários saudáveis e doentes.
Interacções: LINAGLIPTINA: Efeitos de outros medicamentos sobre a linagliptina: Rifampicina: A administração concomitante múltipla de 5 mg de linagliptina com rifampicina, um potente indutor da glicoproteína-p e da CYP3A4, resultou numa redução de 39,6% e 43,8% da AUC e da Cmax da linagliptina no estado estacionário, respectivamente, e numa redução de cerca de 30% da inibição da DPP-4 no vale. Assim, a eficácia total da linagliptina pode não ser atingida, quando em associação com indutores fortes da glicoproteína-P, particularmente se estes forem administrados durante longos períodos de tempo. A administração concomitante de outros indutores potentes da glicoproteína-P e da CYP3A4, como carbamazepina, fenobarbital e fenitoína, não foi estudada. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metilprednisolona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que induzem as enzimas hepáticas, como rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbitona, fenitoína, primidona e aminoglutetimida aumentam o metabolismo dos corticosteróides pelo que os seus efeitos terapêuticos podem ser reduzidos. Desta forma, pode ser necessário aumentar a dose de metilprednisolona para atingir a resposta desejada. - Fenitoína
Usar com precaução

Mirtazapina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: A carbamazepina e a fenitoína, indutores do CYP3A4, aumentaram a depuração da mirtazapina para o dobro, resultando num decréscimo das concentrações plasmáticas de mirtazapina de 60 e 45%, respectivamente. Quando a carbamazepina ou qualquer outro indutor do metabolismo hepático (tal como a rifampicina) for adicionado à terapêutica com mirtazapina, pode ser necessário o aumento da dose de mirtazapina. Se o tratamento com quaisquer destes fármacos for interrompido, pode ser necessária a redução da dose de mirtazapina. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Orlistato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Ausência de interacções: Não foram observadas interacções com amitriptilina, atorvastatina, biguanidas, digoxina, fibratos, fluoxetina, losartan, fenitoína, fentermina, pravastatina, Sistema Terapêutico Gastrointestinal (GITS) de nifedipina, nifedipina de libertação controlada, sibutramina ou álcool. A ausência destas interacções foi demonstrada em estudos específicos de interacção fármaco-fármaco. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sulfametoxazol + Trimetoprim Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Foram relatadas as seguintes interacções: Efeito aumentado (potenciado) dos anticoagulantes orais (reforço do efeito hipoprotrombinémico dos cumarínicos), antidiabéticos orais do grupo das sulfonilureias, difenilhidantoína (fenitoína), metotrexato e barbitúricos de acção curta de administração intravenosa (por ex. tiopental) assim como um aumento dos níveis de digoxina, no caso de doentes mais idosos; - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Dasatinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem diminuir as concentrações plasmáticas de dasatinib: Quando dasatinib foi administrado após 8 tomas diárias, à noite, de 600 mg de rifampicina, um potente indutor da CYP3A4, a AUC do dasatinib diminuíu cerca de 82%. Outros medicamentos que induzem a actividade da CYP3A4 (ex. dexametasona, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou preparações à base de plantas contendo Hypericum perforatum, também conhecido por Hipericão) podem aumentar também o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas do dasatinib. Consequentemente, não é recomendado o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4 com dasatinib. Nos doentes a quem a rifampicina ou outros indutores da CYP3A4 estejam indicados devem ser utilizados medicamentos alternativos com menor potencial de indução enzimática. - Fenitoína
Usar com precaução

Dexibuprofeno Fenitoína

Observações: A informação desta secção é baseada na experiência já existente com o ibuprofeno racémico e com outros AINEs. Em geral, os AINEs devem ser usados com precaução, quando são administrados simultaneamente com outros fármacos que podem aumentar o risco de ulceração gastrointestinal, ou de hemorragia gastrointestinal, ou de insuficiência renal.
Interacções: Precauções: Fenitoína: Alguns AINEs podem deslocar a fenitoína dos locais de ligação às proteínas, levando possivelmente ao aumento dos níveis séricos da fenitoína e da toxicidade. Apesar da evidência clínica para esta interacção ser limitada, recomenda-se o ajuste da dose da fenitoína, baseado na monitorização das concentrações plasmáticas e/ou observação de sinais de toxicidade. Fenitoina, fenobarbital e rifampicina: A administração concomitante de substâncias indutoras do CYP2C8 e CYP2C9 podem diminuir o efeito de dexibuprofeno. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dienogest + Etinilestradiol Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. As interações do etinilestradiol e o dienogest, com outros medicamentos podem aumentar ou diminuir ou ambas, as concentrações séricas das hormonas esteroides. A redução das concentrações séricas de etinilestradiol/dienogest pode levar a um aumento das hemorragias intercorrentes e dos distúrbios menstruais e reduzir a eficácia do contraceptivo do Dienogest / Etinilestradiol; o aumento de etinilestradiol/dienogest nos níveis séricos pode levar a um aumento de incidência e aumento da expressão de efeitos secundários.
Interacções: Os seguintes medicamentos podem diminuir as concentrações séricas das hormonas esteróides contidas no Dienogest / Etinilestradiol: - todos os agentes que aumentam o risco de motilidade gastrointestinal, tais como a metoclopramida, - Medicamentos indutores, as enzimas microssomais hepáticas, tais como a rifampicina, rifabutina, barbitúricos, anticonvulsivantes (como barbexaclona, carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína, primidona, topiramato e felbamato), griseofulvina, modafinil, Erva de São João (Hypericum perforatum). Foi notificado que tanto os inibidores da protease do VIH (por exemplo, ritonavir) como os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa (por exemplo, nevirapina), bem como a combinação de ambos, podem influenciar o metabolismo hepático. - Certos antibióticos (por exemplo, ampicilina, tetraciclina) em algumas mulheres, possivelmente através de uma redução da circulação entero-hepática dos estrogénios. Deve ser utilizado um método não hormonal contraceptivo adicional quando existir terapia concomitante com estes medicamentos e a toma de Dienogest / Etinilestradiol, durante o tratamento e nos primeiros 7 dias. As mulheres a fazerem um tratamento a curto prazo (até uma semana) com um medicamento dos grupos acima referidos, ou com qualquer uma das substâncias activas para além da rifampicina devem utilizar temporariamente um método de barreira juntamente com as COCs, ou seja, durante o período de tempo de administração concomitante, bem como durante 14 dias após a descontinuação do mesmo. As mulheres tratadas com rifampicina devem utilizar para além do COC um método de barreira adicional durante o período de tempo de administração da rifampicina, assim como durante 28 dias após a sua descontinuação. Em mulheres com tratamento crónico com fármacos indutores das enzimas hepáticas, recomenda-se a utilização de outro método contraceptivo não hormonal fiável. Se existir utilização concomitante de medicamentos com essas substâncias durante o último comprimido da embalagem deve iniciar-se imediatamente o novo blister após o último comprimido do primeiro blister sem fazer o habitual intervalo sem toma de comprimidos. Se for necessário um tratamento a longo prazo com estes medicamentos, deve-se utilizar de preferência métodos Contraceptivos não hormonais. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Topiramato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do topiramato sobre outros medicamentos antiepiléticos: A associação de topiramato a outros antiepiléticos (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, primidona) não tem qualquer efeito sobre as suas concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, excepto em certos doentes nos quais a associação de topiramato com a fenitoína pode produzir um aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína. Este é possivelmente devido à inibição de uma isoforma polimórfica de uma enzima específica (CYP2C19). Em consequência, devem ser monitorizados os níveis de fenitoína em todos doentes medicados com fenitoína que apresentem sinais ou sintomas clínicos de toxicidade. Efeitos de outros medicamentos antiepiléticos no topiramato: A fenitoína e a carbamazepina diminuem a concentração plasmática de topiramato. A associação ou interrupção de fenitoína ou carbamazepina na terapêutica com topiramato pode exigir um ajuste da dose deste último. Este ajuste deve ser efectuado titulando a dose até se obter o efeito clínico. - Fenitoína
Usar com precaução

Tretinoína (ou Ácido retinóico) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que a tretinoína é metabolizada pelo sistema P450 hepático, existe a possibilidade de alteração dos parâmetros farmacocinéticos nos doentes a receber concomitantemente medicamentos indutores ou inibidores deste sistema. Os medicamentos que habitualmente induzem as enzimas P450 hepáticas são rifampicina, glucocorticoides, fenobarbital e pentobarbital. Os medicamentos que habitualmente inibem as enzimas P450 hepáticas são cetoconazol, cimetidina, eritromicina, verapamil, diltiazem e ciclosporina. Não existem dados que sugiram que a utilização concomitante destes medicamentos aumente ou diminua quer a eficácia quer a toxicidade da tretinoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ulipristal (Acetato de ulipristal) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos potenciais de outros medicamentos sobre o acetato de ulipristal: O acetato de ulipristal é metabolizado in vitro pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4: Os resultados in vivo revelam que a administração do acetato de ulipristal com um forte indutor do CYP3A4 como a rifampicina diminui marcadamente a Cmax e a AUC do acetato de ulipristal em 90% ou mais e diminuia semivida do acetato de ulipristal em 2,2 vezes correspondendo a uma diminuição em aproximadamente 10 vezes da exposição ao acetato de ulipristal. A utilização concomitante de Ulipristal com indutores do CYP3A4 (por ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, carbamazepina, efavirenz, fosfenitoína, nevirapina, oxcarbazepina, primidona, rifabutina, hipericão/Hypericum perforatum) reduz, assim, as concentrações de plasma do acetado de ulipristal e pode resultar numa diminuição da eficácia de Ulipristal, logo não é recomendada. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Digoxina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: As concentrações séricas da digoxina podem ser REDUZIDAS com administração concomitante dos seguintes fármacos: antiácidos, alguns laxantes expansores do volume, caolino-pectina, acarbose, neomicina, penicilamina, rifampicina, alguns citostáticos, metoclopramida, sulfasalazina, adrenalina, salbutamol, colestiramina e fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Vincristina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Sulfato de Vincristina/Fenitoína: A administração simultânea, oral ou endovenosa, de Fenitoína e associações de quimioterapia antineoplásica que incluam a Vincristina, podem reduzir os níveis sanguíneos do anticonvulsivante e aumentar a actividade convulsiva. O ajuste da posologia deverá realizar-se com base em determinações, em série, dos níveis sanguíneos. Não está bem determinado qual o contributo da Vincristina para esta interacção. Pode resultar de uma insuficiente absorção da Fenitoína, um aumento na taxa do seu metabolismo ou eliminação. - Fenitoína
Usar com precaução

Valproato semisódico (ácido valpróico) Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de Valproato com outros fármacos que se ligam extensivamente às proteínas plasmáticas (ex. Ácido acetilsalicílico, Carbamazepina, Dicumarol e Fenitoína), pode provocar alterações nas concentrações séricas dos mesmos. Têm-se registado alterações nos níveis séricos de Fenitoína, quando esta é administrada concomitantemente, contudo têm-se verificado tanto um aumento na concentração sérica total de Fenitoína, como uma diminuição com posterior aumento. Adicionalmente tem sido observada uma diminuição da Fenitoína sérica total com um aumento das concentrações de Fenitoína livre versus Fenitoína ligada às proteínas. A dosagem de Fenitoína deve ser reajustada de acordo com o quadro clínico. O uso concomitante de Valproato e Clonazepam poderá produzir estados de ausência. - Fenitoína
Usar com precaução

Zalcitabina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos com potencial para causar neuropatia periférica: Zalcitabina deve ser utilizado com cuidado nos doentes a receber outros medicamentos com potencial para causar neuropatia periférica. Os fármacos que têm sido associados à ocorrência de neuropatia periférica incluem os análogos dos nucleósidos anti-retrovíricos, cloranfenicol, cisplatina, dapsona, dissulfiram, etionamida, glutetimida, ouro, hidralazina, iodoquinol, isoniazida, metronidazol, nitrofurantoína, fenitoína, ribavirina e vincristina. Fármacos como a anfotericina, o foscarnet e os aminoglicosidos podem aumentar o risco de desenvolvimento de neuropatia periférica ou outros efeitos adversos associados ao Zalcitabina, por interferência com a clearance renal da zalcitabina (o que aumenta a exposição sistémica). Os doentes para quem é necessário utilizar um destes fármacos com Zalcitabina, devem ser sujeitos a monitorização clínica e laboratorial frequente, com ajuste da dose se se detectar alguma alteração significativa na função renal. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Dronedarona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na Dronedarona: Indutores do CYP3A4: A administração de rifampicina (600 mg uma vez por dia) diminuiu a exposição à dronedarona em 80% sem qualquer alteração significativa na exposição do seu metabólito ativo. Consequentemente, a co-administração de rifampicina e outros indutores potentes do CYP3A4, tais como o fenobarbital, carbamazepina, fenitoína, ou Hipericão não são recomendáveis, uma vez que provocam uma diminuição da exposição à dronedarona. - Fenitoína
Usar com precaução

Duloxetina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que atuam no Sistema Nervoso Central (SNC): O risco da utilização de duloxetina em combinação com outros medicamentos ativos no SNC não foi sistematicamente avaliado, com excepção dos casos descritos nesta secção. Consequentemente, recomenda-se precaução na administração simultânea de Duloxetina com outros medicamentos ou substâncias que atuem a nível central, incluindo álcool e sedativos (benzodiazepinas, morfinomiméticos, antipsicóticos, fenobarbital, Anti-histamínicos sedativos). - Fenitoína
Usar com precaução

Efavirenz Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTICONVULSIVANTES: Fenitoína, Fenobarbital, e outros anticonvulsantes que sejam substratos das isoenzimas do CYP450: interacção não estudada. Existe um potencial de redução ou aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína, fenobarbital ou outros anticonvulsivantes que sejam substratos das isoenzimas do CYP450, quando co-administrados com efavirenz. Deve ser efetuada a monitorização periódica dos níveis plasmáticos do anticonvulsivante quando o efavirenz é co-administrado com anticonvulsivantes que sejam substratos das isoenzimas do CYP450. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Toremifeno Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os indutores enzimáticos, como o fenobarbital, fenitoína e carbamazepina, podem aumentar a taxa de metabolismo do toremifeno, reduzindo assim a concentração no soro durante a fase de equilíbrio. Nesses casos pode ser necessária uma duplicação da dose diária. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tadalafil Fenitoína

Observações: Estudos de interacção foram efetuados com 10 e/ou 20 mg de tadalafil, tal como abaixo indicado. No que respeita aqueles estudos de interacção onde apenas foi utilizada a dose de 10 mg de tadalafil, não se podem ignorar completamente possíveis interações clínicas relevantes com doses mais altas.
Interacções: Indutores do citocromo P450: Um indutor do CYP3A4, a rifampicina, reduziu a AUC do tadalafil em cerca de 88% relativamente aos valores da AUC para tadalafil isoladamente (10 mg). Pode-se antecipar que esta reduzida exposição diminua a eficácia do tadalafil; desconhece-se qual a magnitude desta diminuição de eficácia. Outros indutores do CYP3A4 tais como o fenobarbital, a fenitoína e a carbamazepina também podem diminuir as concentrações do tadalafil no plasma. - Fenitoína
Usar com precaução

Efavirenz + Emtricitabina + Tenofovir Fenitoína

Observações: As interações que foram identificadas com Efavirenz, Emtricitabina e Tenofovir individualmente podem ocorrer com esta associação. Os estudos de interacção com estes medicamentos só foram realizados em adultos.
Interacções: ANTICONVULSIVANTES: Fenitoína, Fenobarbital e outros anticonvulsivantes que sejam substratos das isozimas do CYP: interacção não estudada com efavirenz, emtricitabina ou tenofovir disoproxil fumarato. Com efavirenz existe um potencial de redução ou aumento das concentrações plasmáticas de fenitoína, fenobarbital e de outros anticonvulsivantes que sejam substratos das isozimas do CYP. Quando Efavirenz / Emtricitabina / Tenofovir é co-administrado com um anticonvulsivante que é um substrato de isozimas do CYP, deve ser efetuada a monitorização periódica dos níveis de anticonvulsivantes. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Isoniazida + Pirazinamida + Rifampicina Fenitoína

Observações: A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a indução da delta aminoácido levulínico sintetase. Têm sido registados casos isolados de exacerbação de porfíria com a administração de rifampicina.
Interacções: A isoniazida pode diminuir a excreção da fenitoína e da carbamazepina, podendo também aumentar os seus efeitos. Devem ser feitos os ajustamentos necessários à dose anticonvulsivante. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida + Rifampicina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: ISONIAZIDA: A isoniazida pode inibir o metabolismo da carbamazepina e da fenitoína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Itraconazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que afectam o metabolismo de itraconazol: O itraconazol é metabolizado principalmente pelo CYP3A4. Foram realizados estudos de interacção com a rifampicina, rifabutina e fenitoína, que são potentes indutores do CYP3A4. A associação de itraconazol a estes potentes indutores enzimáticos não é recomendada já que a biodisponibilidade do itraconazol e de hidro-itraconazol foi de tal modo reduzida que a eficácia pode estar altamente reduzida. Não estão disponíveis dados de estudos formais para outras enzimas indutoras potentes, tais como a carbamazepina, Hypericum perforatum (erva de S. João), fenobarbital e isoniazida, mas podem-se antecipar efeitos idênticos. Inibidores potentes desta enzima, tais como ritonavir, indinavir, claritromicina e eritromicina, podem aumentar a biodisponibilidade do itraconazol. - Fenitoína
Usar com precaução

Lamotrigina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na glucuronidação da LAMOTRIGINA Medicamentos que induzem significativamente a glucuronidação da lamotrigina: Fenitoína; Carbamazepina; Fenobarbital; Primidona; Rifampicina; Lopinavir/ritonavir; Associação de etinilestradiol/ levonorgestrel** Atazanavir/ritonavir. ** Não foram estudados outros Contraceptivos orais nem fármacos usados na TSH, no entanto estes poderão também afectar os parâmetros farmacocinéticos da lamotrigina. interacções envolvendo fármacos antiepiléticos: Alguns fármacos AE (tais como fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e primidona) indutores das enzimas metabolizadoras hepáticas induzem a glucuronidação da lamotrignia e aumentam o metabolismo da lamotrigina. Em doentes tratados com terapêutica de associação com fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou primidona, deverá ser utilizado o regime terapêutico apropriado. Após a introdução da lamotrigina, em doentes em tratamento com carbamazepina, foram notificados efeitos no sistema nervoso central, incluindo tonturas, ataxia, diplopia, visão turva e náuseas. Estes efeitos resolvem, geralmente, com redução da dose de carbamazepina. Foi observado um efeito semelhante durante um estudo com lamotrigina e oxcarbazepina, em voluntários adultos saudáveis, no entanto, não foi estudada a redução da dose. Existem dados da literatura publicada sobre diminuição dos níveis de lamotrigina, quando a lamotrigina foi administrada em associação à oxcarbazepina. No entanto, num estudo com voluntários adultos saudáveis, utilizando doses de 200 mg de lamotrigina e 1200 mg de oxcarbazepina, verificou-se que a oxcarbazepina não alterou o metabolismo da lamotrigina e a lamotrigina também não alterou o metabolismo da oxcarbazepina. Assim, nos doentes tratados com terapêutica de associação com oxcarbazepina, deverá ser utilizado o regime terapêutico para a lamotrigina em terapêutica de associação sem valproato e sem indutores da glucuronidação da lamotrigina. - Fenitoína
Usar com precaução

Enalapril + Lercanidipina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: LERCANIDIPINA: Associações que necessitam de precaução para utilização: Indutores do CYP3A4: A co-administração de lercanidipina com indutores do CYP3A4, tais como anticonvulsivantes (p.ex.: fenitoína, carbamazepina) e rifampicina deve ser abordada com cuidado, dado que o efeito anti-hipertensor pode ser diminuído, devendo-se monitorizar a pressão arterial mais frequentemente do que o habitual. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Eplerenona Fenitoína

Observações: Estudos in vitro indicam que a eplerenona não é um inibidor das isoenzimas CYP1A2, CYP2C19, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4. A eplerenona não é um substrato nem um inibidor da glicoproteína-P.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da CYP3A4: A co-administração de hipericão ou Erva de São João (um potente indutor da CYP3A4) com a eplerenona provocou um decréscimo de 30% na AUC da eplerenona. Pode ocorrer um decréscimo mais acentuado na AUC da eplerenona com indutores mais potentes da CYP3A4, tais como a rifampicina. Devido ao risco de redução da eficácia da eplerenona, não é recomendada a utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 (rifampicina, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e Erva de São João) com a eplerenona. - Fenitoína
Usar com precaução

Eritromicina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso de Eritromicina em doentes recebendo tratamento com fármacos metabolizados pelo citocromo P450 pode estar associado a elevações nos níveis séricos desses fármacos. Foram descritas interacções da Eritromicina com carbamazepina, ciclosporina, hexobarbital, fenitoína, alfentanil, disopiramida, bromocriptina, valproato, tacrolimus, quinidina, metilprednisolona, cilostazol, vinblastina, sildenafil, terfenadina, astemizole e rifabutina. As concentrações séricas destes fármacos devem ser rigorosamente monitorizadas nos doentes recebendo tratamento concomitante com Eritromicina. - Fenitoína
Usar com precaução

Erlotinib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Os indutores potentes da actividade do CYP3A4 aumentam o metabolismo do erlotinib e diminuem significativamente a sua concentração plasmática. Num ensaio clínico, a utilização concomitante de erlotinib e de rifampicina (600 mg por via oral, uma vez por dia durante 7 dias), um indutor potente do CYP3A4, resultou numa diminuição de 69% na mediana da AUC do erlotinib. A administração concomitante de rifampicina com uma dose única de 450 mg de Erlotinib originou uma exposição média (AUC) ao erlotinib de 57,5%, em relação à obtida após a administração de uma dose única de 150 mg de Erlotinib, na ausência de tratamento com rifampicina. Desta forma, deve evitar-se a administração concomitante de Erlotinib com indutores do CYP3A4. Em doentes que necessitem de tratamento concomitante com Erlotinib e um potente indutor do CYP3A4, como a rifampicina, deve considerar-se um aumento da dose para 300 mg e estes devem ser monitorizados cuidadosamente relativamente à sua segurança (incluindo funções renal e hepática e eletrólitos séricos). Caso tolerem bem a medicação ao longo de mais de 2 semanas, pode considerar-se o aumento da dose para 450 mg, mantendo uma monitorização de segurança cuidadosa. Pode ainda ocorrer diminuição da exposição com outros indutores ex. fenitoína, carbamazepina, barbitúricos ou hipericão (Hypericum perforatum). Deve ter-se cuidado ao usar estas substâncias a tivas em associação com o erlotinib. Sempre que possível, devem ser considerados tratamentos alternativos, que não tenham uma forte actividade indutora do CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Everolímus Fenitoína

Observações: O everolímus é um substrato da CYP3A4, e também é um substrato e inibidor modera do da gp-P. Por esta razão, a absorção e eliminação subsequente do everolímus pode ser influenciada por produtos que afetem a CYP3A4 e/ou a gp - P. In vitro, o everolímus é um inibidor competitivo da CYP3A4 e um inibidor misto da CYP2D6.
Interacções: Indutores potentes e moderados da CYP3A4: Dexametasona, Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, Efavirenz, nevirapina: Não estudada. É esperada uma diminuição na exposição. Evite o uso concomitante de indutores potentes da CYP3A4. Se for necessário co-administrar um indutor potente da CYP3A4, deve considerar-se um aumento da dose de de 10 mg por dia até 20 mg por dia utilizando incrementos de 5 mg ou menos efetuados no 4.º e no 8.º dia após o início do indutor. Esta dose de Everolímus é calculada para ajustar a AUC ao intervalo observado sem indutores. No entanto, não existem dados clínicos com este ajuste de dose. Caso o indutor seja descontinuado, considerar um período de lavagem de pelo menos 3 a 5 dias (tempo razoável para eliminação significativa da indução da enzima) antes de restabelecer a dose de conforme prescrita antes do início da co-administração. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flecainida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Antiepilépticos: os dados limitados sobre doentes que estejam a ser tratados com conhecidos indutores enzimáticos (fenitoína, fenobarbital, carbamazepina) indicam apenas um aumento de 30% na taxa de eliminação da flecainida. - Fenitoína
Usar com precaução

Fluconazol Fenitoína

Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.
Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Fenitoína: O fluconazol inibe o metabolismo hepático da fenitoína. A administração concomitante repetida de 200 mg de fluconazol e 250 mg de fenitoína intravenosamente, causou um aumento da AUC24 da fenitoína em 75% e Cmin em 128%. Com a co-administração, os níveis da concentração sérica da fenitoína devem ser monitorizados de modo a evitar concentrações tóxicas. - Fenitoína
Usar com precaução

Fluvastatina Fenitoína

Observações: n.d
Interacções: interacções farmacológicas: Fenitoína: Num estudo de interacção a administração concomitante de fluvastatina e fenitoína resultou num aumento dos valores médios de AUC e Cmáx da fluvastatina de 40% e 27% respectivamente. Esta associação deverá ser utilizada com precaução devido ao risco aumentado de desenvolvimento de miopatia e/ou rabdomiólise. A co-administração de fluvastatina (40 mg duas vezes por dia durante 5 dias) aumentou a Cmáx média da fenitoína em 5% enquanto a AUC média foi aumentada 22%. Os doentes sob tratamento com fenitoína deverão ser alvo de uma monitorização cuidadosa quando a terapêutica com fluvastatina é iniciada ou quando a dose é aumentada. - Fenitoína
Usar com precaução

Fosamprenavir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: É recomendado que as concentrações plasmáticas da fenitoína sejam monitorizadas e que a dose de fenitoína seja aumentada se apropriado. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Fosaprepitant Fenitoína

Observações: Quando administrado por via intravenosa o fosaprepitant é rapidamente convertido em aprepitant. As interações medicamentosas decorrentes da administração de intravenosa de fosaprepitant são passíveis de ocorrer com substâncias ativas que interagem com o aprepitant administrado por via oral. A informação seguinte resultou de dados obtidos com o aprepitant por via oral e de estudos realizados com fosaprepitant por via intravenosa coadministrados com dexametasona, midazolam ou diltiazem. O fosaprepitant 150 mg, em dose única, é um inibidor fraco do CYP3A4. O fosaprepitant não parece interagir com a glicoproteína-P transportadora, tal como demonstrado pela ausência de interacção entre o aprepitant por via oral com a digoxina. Antevê-se que, quando comparado com a administração de aprepitant oral, o fosaprepitant provoque indução menor ou não superior do CYP2C9, do CYP3A4 e da glucuronidação. Não há dados sobre os efeitos no CYP2C8 e CYP2C19.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do aprepitant, decorrentes da administração de fosaprepitant 150 mg: A administração concomitante de fosaprepitant com substâncias activas que induzam fortemente a actividade do CYP3A4 (ex. rifampicina, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital) deve ser evitada, uma vez que da associação resulta uma redução das concentrações plasmáticas do aprepitant, o que poderá diminuir a sua eficácia. A semivida terminal média de aprepitant oral diminuiu 68% com rifampicina. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Glimepirida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Pode ocorrer uma baixa do efeito hipoglicemiante, e portanto um aumento dos níveis da glicemia, quando um dos medicamentos seguintes é administrado em simultâneo com a glimepirida, por exemplo: - estrogéneos e progestagéneos; - saluréticos, diuréticos tiazídicos; - tireomiméticos e glucocorticoides; - derivados fenotiazínicos, clorpromazina; - adrenalina e simpaticomiméticos; - ácido nicotínico (doses elevadas) e seus derivados; - laxantes (uso prolongado); - fenitoína, diazóxido; - glucagon, barbitúricos e rifampicina; - acetozolamida. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Glimepirida + Pioglitazona Fenitoína

Observações: Não existem estudos formais de interacção para o Glimepirida / Pioglitazona, contudo, a utilização concomitante das substâncias ativas em doentes em utilização clínica não teve como resultado interações inesperadas. As informações disponíveis são sobre as substâncias ativas individualmente (pioglitazona e glimepirida).
Interacções: GLIMEPIRIDA Enfraquecimento do efeito hipoglicemiante e como tal, poderá ocorrer aumento dos níveis de glicemia quando uma das seguintes substâncias activas é tomada, por exemplo: estrogénios e progestogénios, saluréticos, diuréticos de tiazida, agentes estimuladores da tiroide, glucocorticoides, derivados de fenotiazina, cloropromazina, adrenalina e simpaticomiméticos, ácido nicotínico (doses elevadas) e derivados de ácido nicotínico, laxantes (utilização prolongada), fenitoína, diazóxido, glucagon, barbitúricos e rifampicina, acetazolamida. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Glimepirida + Rosiglitazona Fenitoína

Observações: Não existem estudos formais de interacção para este medicamento, no entanto o uso concomitante das substâncias activas em doentes em estudos clínicos e na sua vasta utilização clínica não originou interacções inesperadas. Anformação disponível é acerca das substâncias activas individualmente (rosiglitazona e glimepirida).
Interacções: ROSIGLITAZONA: A administração concomitante de rosiglitazona com rifampicina (um indutor do CYP2C8) originou uma diminuição de 66% na concentração plasmática da rosiglitazona. Não se poderá excluir o facto de outros indutores (p.ex: fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, Hypericum perforatum) poderem também afectar a exposição à rosiglitazona. Poderá ser necessário aumentar a dose de rosiglitazona. Deverá ser considerada a monitorização cuidadosa do controlo glicémico. GLIMEPIRIDA: Com base na experiência com glimepirida e outras sulfonilureias, deverão ser mencionadas as seguintes interacções. Diminuição do efeito de redução de glucose no sangue, pelo que poderão ocorrer casos de níveis aumentados de glucose no sangue quando um dos seguintes fármacos é administrado, por exemplo: Estrogénios e progestagénios, saluréticos, diuréticos tiazídicos, agentes estimuladores da tiróide, glucocorticóides, derivados da fenotiazina, clorpromazina, adrenalina e simpaticomiméticos, ácido nicotínico (doses elevadas) e derivados do ácido nicotínico, laxantes (utilização a longo prazo), fenitoína, diazóxido, glucagina, barbitúricos e rifampicina, acetozolamida. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Glipizida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os compostos mencionados a seguir podem originar hiperglicemia: Progestogénios: efeito diabetogénico de doses elevadas de progestogénios. Deve-se avisar o doente e proceder ao autodiagnóstico da glicémia e glicosúria. Pode ser necessário o ajuste da dose do medicamento antidiabético durante o tratamento com Neurolépticos corticóides ou progestogénios e após a sua suspensão. Existem outros fármacos que podem provocar hiperglicemia e originar uma perda de controlo, nomeadamente tiazidas e outros diuréticos, derivados da tiroide, Estrogénios, Contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, fármacos bloqueadores dos canais de cálcio e isoniazida. Quando se suspende o tratamento com estes fármacos a um doente a tomar glipizida, deve-se ter precaução para evitar hiperglicemia. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Guanfacina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores da CYP3A4: Quando os doentes estão a tomar Guanfacina concomitantemente com um indutor da CYP3A4, propõe-se um aumento da dose de Guanfacina no intervalo de doses recomendado. Verificou-se uma diminuição considerável da taxa e da extensão de exposição da guanfacina quando coadministrada com rifampicina, um indutor da CYP3A4. As concentrações plasmáticas máximas (Cmax) e a exposição (AUC) da guanfacina diminuíram respectivamente em 54% e 70%. Outros indutores da CYP3A4 podem ter um efeito comparável. Indutores da CYP3A4: Bosentano, Carbamazepina, Efavirenz, Etravirina, Modafinil, Nevirapina, Oxcarbazepina, Fenobarbital, Fenitoína, Primidona, Rifabutina, Rifampicina, Hipericão. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Patirómero Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os estudos in vitro demonstraram não haver potencial interacção de Patirómero com as seguintes substâncias activas: alopurinol, amoxicilina, apixabano, ácido acetilsalicílico, atorvastatina, cefalexina, digoxina, glipizida, lisinopril, fenitoína, riboflavina, rivaroxabano, espironolactona e valsartan. - Fenitoína
Contraindicado

Glecaprevir + Pibrentasvir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar Glecaprevir / Pibrentasvir Utilização com indutores potentes de P-gp e CYP3A Os medicamentos que são potentes indutores de P-gp e CYP3A (por exemplo rifampicina, carbamazepina, hipericão (Hypericum perforatum), fenobarbital, fenitoína e primidona) podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas de glecaprevir e pibrentasvir e podem reduzir o efeito terapêutico de Glecaprevir / Pibrentasvir ou perda de resposta virológica. A co-administração de tais medicamentos com Glecaprevir / Pibrentasvir está contra-indicada. ANTICONVULSIVANTES Fenitoína, fenobarbital, primidona A co-administração pode levar a efeito terapêutico e é contra-indicada - Fenitoína
Usar com precaução

Hidroxizina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: No rato, a hidroxizina antagonizou a acção anticonvulsivante da fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ifosfamida Fenitoína

Observações: A administração sequencial ou a coadministração planeada de outras substâncias ou tratamentos que possam aumentar a probabilidade ou a gravidade dos efeitos tóxicos (por meio de interações farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) requer uma avaliação individual cuidadosa do benefício esperado e dos riscos. Os doentes que recebem tais combinações devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade de forma a permitir a intervenção atempada. Doentes tratados com ifosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados para uma potencial redução de eficácia terapêutica e da necessidade de ajuste de dose.
Interacções: Indutores das enzimas microssomais extra-hepáticas e hepáticas humanas (por exemplo, enzimas do citocromo P450): O potencial de aumento da formação de metabólitos responsáveis pela citotoxicidade e outras toxicidades (dependendo das enzimas induzidas) deve ser considerado no caso de tratamento anterior ou concomitante com, por exemplo: Carbamazepina Corticosteróides Rifampicina Fenobarbital Fenitoína Erva de São João No caso de tratamento anterior ou concomitante com fenobarbital, fenitoina, benzodiazepinas, primidona, carbamazepina, rifampicina ou hidrato de cloral, existe um risco de induzir a isoenzima CYP microssomal ubíqua, particularmente presente no fígado. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Imipramina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas: Os fármacos que activam o sistema enzimático da mono-amino-oxigenase hepática (por ex. barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e Contraceptivos orais) podem acelerar o metabolismo e diminuir as concentrações plasmáticas da imipramina, reduzindo a eficácia. Pode registar-se um aumento dos níveis plasmáticos da fenitoína e carbamazepina, com os correspondentes efeitos adversos. Poderá ser necessário ajustar a dose destes fármacos. - Fenitoína
Usar com precaução

Indinavir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: INDINAVIR NÃO POTENCIADO ANTICONVULSIVANTES: Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína: Indinavir inibe o CYP3A4, logo espera-se que aumente as concentrações plasmáticas destes anticonvulsivantes. A utilização concomitante de medicamentos indutores do CYP3A4, tais como a carbamazepina, fenobarbital e fenitoína pode reduzir as concentrações plasmáticas de indinavir. É recomendada cuidadosa monitorização da terapêutica e dos efeitos adversos, quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com o indinavir. INDINAVIR POTENCIADO COM RITONAVIR. ANTICONVULSIVANTES: Divalproex, lamotrigina, fenitoína: interacção com indinavir/ritonavir não estudada. O ritonavir induz a oxidação pelo CYP2C9 e a glucuronização, logo espera-se que diminuam as concentrações plasmáticas dos anticonvulsivantes. É recomendada uma monitorização cuidadosa dos níveis séricos ou dos efeitos terapêuticos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com indinavir/ritonavir. A fenitoína pode diminuir os níveis séricos de ritonavir. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levotiroxina sódica Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Salicilatos, dicoumarol, furosemida, clofibrato, fenitoína: A levotiroxina pode ser deslocada da ligação a proteínas plasmáticas por salicilatos, dicoumarol, doses elevadas (250 mg) de furosemida, clofibrato, fenitoína e outras substâncias. Isto leva a um aumento no nível plasmático de tiroxina livre (fT4 ). - Fenitoína
Usar com precaução

Lidocaína Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Recomenda-se precaução quando medicamentos antiepiléticos (fenítoina), barbitúricos e outros inibidores enzimáticos, foram tomados durante períodos de longa duração, porque podem diminuir a eficácia da lidocaína, requerendo assim doses superiores. Por outro lado, a administração intravenosa da fenitoína pode aumentar o efeito de depressão cardíaca da lidocaína. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Voriconazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína [substrato do CYP2C9 e potente indutor do CYP450] 300 mg OD 300 mg OD (co-administração de 400 mg BID com voriconazol)* O uso concomitante de voriconazol e fenitoína deve ser evitado, a menos que o benefício supere o risco. Recomenda-se a monitorização cuidadosa dos níveis plasmáticos da fenitoína. A fenitoína pode ser coadministrada com voriconazol se a dose de manutenção do voriconazol for aumentada para 5 mg/kg BID por via intravenosa ou de 200 mg para 400 mg BID por via oral (100 mg para 200 mg BID por via oral em doentes com peso inferior a 40 kg). O asterisco (*) indica uma interacção de dois sentidos. - Fenitoína
Usar com precaução

Metadona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Indutores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por indução do CYP3A4, a depuração plasmática da metadona vai aumentar e os níveis plasmáticos vão diminuir. Os indutores dessa enzima (barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nevirapina, rifampicina, efavirenz, amprenavir, espironolactona, dexametasona, Hypericum perforatum (erva de São João), podem induzir o metabolismo hepático. Por exemplo, depois de três semanas de tratamento com 600 mg de efavirenz por dia, a média da concentração máxima no plasma e a ASC diminuíram em 48% e 57%, respectivamente, em doentes tratados com metadona (35-100 mg por dia). As consequências da indução enzimática são mais acentuadas se o indutor for administrado após o tratamento com a metadona já ter começado. Foram notificados sintomas de abstinência após estas interacções e, portanto, pode ser necessário aumentar a dose de metadona. Se o tratamento com um indutor de CYP3A4 for interrompido, a dose de metadona deve ser reduzida. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Midazolam Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fármacos indutores do CYP3A: A rifampicina reduziu em cerca de 60% as concentrações plasmáticas do midazolam intravenoso após 7 dias de rifampicina 600 mg o.d. A semivida terminal diminuiu cerca de 50-60%. Informação adicional sobre midazolam oral: A rifampicina reduziu em cerca de 96% as concentrações plasmáticas do midazolam oral em indivíduos saudáveis e perderam-se quase totalmente os seus efeitos psicomotores. Carbamazepina / fenitoína: Doses repetidas de carbazepina ou fenitoína reduziram as concentrações plasmáticas de midazolam oral até 90% e a semivida terminal em cerca de 60%. Efavirenz: Um aumento para o quíntuplo do rácio do metabólito a-hidroxymidazolam gerado pelo CYP3A versus midazolam confirma o efeito indutor do CYP3A. - Fenitoína
Usar com precaução

Naproxeno + Esomeprazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O seguinte foi também observado relativamente às mesmas enzimas: A administração concomitante de 30 mg de esomeprazol resulta numa diminuição de 45% na depuração do diazepam substrato CYP2C19. Não é provável que esta interacção tenha relevância clínica. A administração concomitante de 40 mg de esomeprazol resulta num aumento de 13% nos níveis plasmáticos de fenitoína em doentes epiléticos. A administração concomitante de esomeprazol e um inibidor combinado do CYP2C19 e CYP3A4, tal como voriconazol, pode originar mais do que o dobro da exposição ao esomeprazol. A administração concomitante de esomeprazol e um inibidor CYP3A4, claritromicina (500 mg duas vezes ao dia), pode originar mais do que o dobro da exposição (AUC) ao esomeprazol. Não são necessários ajustes posológicos de esomeprazol em qualquer destes casos. Os fármacos conhecidos por induzir o CYP2C19 ou CYP3A4 ou ambos (tais como a rifampicina e o hipericão) podem levar à redução dos níveis séricos de esomeprazol, através do aumento do metabolismo de esomeprazol. O omeprazol, assim como o esomeprazol atuam como inibidores do CYP2C19. O omeprazol, administrado em doses de 40 mg em indivíduos saudáveis num estudo cruzado, aumentou a Cmax e a AUC para o cilostazol em 18% e 26% respectivamente, e um dos seus metabólitos ativos em 29% e 69% respectivamente. Dados em animais indicam que os AINEs podem aumentar o risco de convulsões associadas aos antibióticos do grupo das quinolonas. Doentes a tomar quinolonas podem ter um risco aumentado de desenvolvimento de convulsões. - Fenitoína
Usar com precaução

Nelfinavir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Anticonvulsivantes: Fenitoína: Não se recomenda o ajuste de dose de nelfinavir. O nelfinavir pode levar à diminuição da AUC da fenitoína; por conseguinte, as concentrações da fenitoína devem ser monitorizadas durante a utilização concomitante com o nelfinavir. - Fenitoína
Usar com precaução

Nifedipina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A extensão e duração das interacções devem ser tidas em consideração quando se administrar nifedipina juntamente com os seguintes medicamentos: Indutores do CYP3A4: Rifampicina: A rifampicina induz fortemente o sistema do citocromo P450 3A4. Com a administração concomitante de rifampicina, a exposição da nifedipina foi reduzida em cerca de 97%. Por conseguinte, a utilização de nifedipina em associação com rifampicina é contra-indicada. Com a administração concomitante de indutores do CYP 3A4, como a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital ou Erva de S. João (hipericão), a resposta clínica à nifedipina deve ser monitorizada e, se necessário, deve ser considerado um aumento na dose de nifedipina. Se a dose de nifedipina for aumentada durante a administração concomitante de ambos os medicamentos, deve considerar-se a redução da dose de nifedipina quando o tratamento for descontinuado. Medicamentos antiepiléticos indutores do sistema do citocromo P450 3A4, tais como a fenitoína, a carbamazepina e o fenobarbital. A fenitoína induz o sistema do citocromo P450 3A4. Com a administração concomitante de fenitoína, a biodisponibilidade da nifedipina é reduzida e, por conseguinte, a sua eficácia diminui. Quando os dois medicamentos são administrados concomitantemente, a resposta clínica à nifedipina deve ser monitorizada e, se necessário, considerar um aumento da dose de nifedipina. Se a dose de nifedipina for aumentada durante a administração concomitante de ambos os medicamentos, deve considerar-se a redução da dose de nifedipina quando o tratamento com fenitoína for descontinuado. Não foram realizados estudos formais destinados a investigar uma potencial interacção entre a nifedipina e a carbamazepina ou a fenobarbitona. Como foi demonstrado que ambos os medicamentos reduzem as concentrações plasmáticas da nimodipina, um bloqueador dos canais de cálcio estruturalmente similar, devido a indução enzimática, não se pode excluir a possibilidade de uma descida nas concentrações plasmáticas de nifedipina e, consequentemente, uma redução da sua eficácia. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Nilotinib Fenitoína

Observações: O nilotinib é principalmente metabolizado no fígado e é também substrato para a bomba de efluxo multifármacos, glicoproteína-P (gp-P). Assim, a absorção e subsequente eliminação do nilotinib absorvido sistemicamente podem ser influenciadas por substâncias que afetem a CYP3A4 e/ou a gp-P.
Interacções: Substâncias que podem diminuir as concentrações séricas do nilotinib: A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, diminui a Cmax de nilotinib em 64% e reduz a AUC de nilotinib em 80%. A rifampicina e o nilotinib não devem ser utilizados concomitantemente. A administração concomitante de outros fármacos que induzam a CYP3A4 (por ex.: fenitoína, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e hipericão) poderá, da mesma forma, reduzir a exposição ao nilotinib de uma forma clinicamente relevante. Em doentes nos quais estejam indicados indutores da CYP3A4 deverão ser selectionados agentes alternativos com menor potencial de indução enzimático. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Rifabutina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: As doses múltiplas de rifabutina têm vindo a ser associadas à indução das enzimas metabólicas hepáticas da subfamília CYP450 IIIA. O principal metabólito da rifabutina (25-desacetil rifabutina; LM 565) também pode contribuir para este efeito. A indução metabólica provocada pela rifabutina vai produzir provavelmente uma diminuição dos níveis circulantes dos fármacos administrados concomitantemente (em particular os metabolizados pela via do CYP450 IIIA). Dados cinéticos sugerem que a indução enzimática originada pela rifabutina é completa ao fim de 5 dias e é independente da dose no intervalo de dose 300 a 600 mg. Do mesmo modo, fármacos administrados concomitantemente que inibam competitivamente a actividade do CYP450 IIIA podem aumentar os níveis circulantes de rifabutina. De modo similar, a Rifabutina pode reduzir a actividade de analgésicos, anticoagulantes, corticosteróides, ciclosporina, digitálicos (embora não a digoxina), dapsona, hipoglicemiantes orais, analgésicos narcóticos, fenitoina e quinidina. Com base nas considerações metabólicas acima referidas não são esperadas interacções significativas com o etambutol, teofilina, sulfonamidas, pirazinamida e zalcitabina (DDC). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Risperidona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Potencial para outros medicamentos afetarem Risperidona: Demonstrou-se que a carbamazepina diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica activa da risperidona. Podem observar-se efeitos semelhantes com, por exemplo, a rifampicina, a fenitoína e o fenobarbital que também induzem a enzima hepática CYP3A4 assim como a glicoproteína P. O médico deve reavaliar a posologia de Risperidona quando a carbamazepina ou outros indutores da enzima hepática CYP3A4 e da glicoproteína P são iniciados ou interrompidos. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Sildenafil Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o sildenafil: Estudos in vivo: Embora não se tenham realizado estudos específicos de interacção com todos os medicamentos, a análise farmacocinética populacional não revelou qualquer efeito da medicação concomitante sobre a farmacocinética do sildenafil quando associado com inibidores da CYP2C9 (como a tolbutamida, varfarina, fenitoína), inibidores da CYP2D6 (como os inibidores selectivos da recaptação da serotonina, antidepressores tricíclicos), tiazida e diuréticos relacionados, diuréticos da ansa e poupadores de potássio, inibidores da enzima de conversão da angiotensina, bloqueadores dos canais do cálcio, antagonistas dos receptores beta-adrenérgicos ou com indutores do metabolismo associado ao CYP450 (como a rifampicina, barbituratos). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol + Fenilefrina + Guaifenesina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: PARACETAMOL: O risco de hepatoxicidade do paracetamol pode ser aumentado pelo uso de medicamentos que induzem as enzimas microssomais hepáticas tais como barbitúricos, antidepressivos tricíclicos, antiepiléticos (i.e., fenitoína, fenobarbital e carbamazepina), medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose (i.e., rifampicina e isoniazida) e pela ingestão excessiva de álcool. - Fenitoína
Usar com precaução

Paroxetina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Enzimas metabolizantes de fármacos: O metabolismo e farmacocinética da paroxetina podem ser afectados pela indução ou inibição de enzimas metabolizantes de fármacos. Nos casos em que a paroxetina seja administrada concomitantemente com um inibidor conhecido das enzimas metabolizantes de fármacos, deve considerar-se a utilização de doses no limite inferior do intervalo de doses recomendado. Quando a paroxetina for administrada concomitantemente com indutores conhecidos das enzimas metabolizantes de fármacos (ex: carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fenitoína) não é considerado necessário ajuste inicial de dose. Qualquer ajuste de dose subsequente deve ser orientado pelo efeito clínico (tolerância e eficácia). Anticonvulsivantes: Carbamazepina, fenitoína, valproato de sódio. A administração concomitante não demonstrou qualquer efeito sobre o perfil farmacocinético/dinâmico em doentes epilépticos. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Posaconazol Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre posaconazol: Fenitoína: A fenitoína (200 mg uma vez por dia) reduziu a Cmax e a AUC de posaconazol em 41% e 50%, respectivamente. O uso concomitante de posaconazol e fenitoína e de indutores semelhantes (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, primidona) deverá ser evitado, exceto nos casos em que os benefícios para o doente suplantem os riscos. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Prednisona + Tetraciclina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções da PREDNISONA: Rifampicina, fenitoína, barbitúricos, bupropiona e primidona: A eficácia dos glucocorticoides está diminuída. - Fenitoína
Usar com precaução

Raltegravir Fenitoína

Observações: Todos os ensaios de interacção foram realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do raltegravir: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1 (por ex., rifampicina). A rifampicina reduz os níveis plasmáticos de raltegravir; desconhece-se o impacto na eficácia do raltegravir. No entanto, se a administração concomitante com rifampicina não puder ser evitada, pode considerar-se uma duplicação da dose de Raltegravir em adultos. Não existem dados para orientar a administração concomitante de Raltegravir com rifampicina em doentes com idade inferior a 18 anos. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticoides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com a dose recomendada de Raltegravir. A administração concomitante de Raltegravir com medicamentos que sejam inibidores potentes da UGT1A1 (por exemplo, atazanavir) pode aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir. Os inibidores menos potentes da UGT1A1 (por ex., indinavir, saquinavir) podem também aumentar os níveis plasmáticos do raltegravir, mas em menor extensão quando comparados com o atazanavir. - Fenitoína
Usar com precaução

Repaglinida Fenitoína

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção em crianças.
Interacções: A rifampicina, um potente indutor de CYP3A4 e também de CYP2C8, age simultaneamente como indutor e como inibidor do metabolismo de repaglinida. Um tratamento inicial de sete dias com rifampicina (600 mg), seguido de uma administração concomitante de repaglinida (uma dose única de 4 mg) no sétimo dia de tratamento, resultou numa AUC 50% mais baixa (efeito combinado de uma indução e uma inibição). Quando a repaglinida foi administrada 24 horas após a última dose de rifampicina, observou-se uma redução de 80% da AUC de repaglinida (efeito de indução apenas). A utilização concomitante de rifampicina e repaglinida pode, assim, induzir a necessidade de ajustamento da dose de repaglinida, a qual deverá basear-se na monitorização cuidadosa das concentrações de glucose sanguínea no início do tratamento com rifampicina (inibição aguda), na dose seguinte (efeito misto de inibição e indução), na suspensão (só indução) e até aproximadamente duas semanas após a suspensão da rifampicina, quando já não se verifica o seu efeito indutor. Não pode ser excluída a hipótese de outros indutores, como por exemplo a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e Erva de S. João, poderem ter um efeito semelhante. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ribociclib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias que podem reduzir as concentrações plasmáticas de ribociclib: A utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 pode portanto levar a uma diminuição da exposição e consequentemente a um risco de falta de eficácia. Deve ser evitada a utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 incluindo, mas não limitado a, fenitoína, rifampicina, carbamazepina e hipericão (Hypericum perforatum). Em alternativa deve ser considerado um medicamento concomitante sem potencial indutor ou com potencial mínimo indutor da CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Ritonavir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que afectam os níveis de ritonavir: Os níveis séricos de ritonavir podem ser afectados por determinados medicamentos co-administrados (por ex. delavirdina, efavirenz, fenitoína e rifampicina). Efeitos do Ritonavir nos Medicamentos Não Antirretrovirais co-administrados: Anticonvulsivantes: Divalproato, lamotrigina, fenitoína: Ritonavir administrado como potenciador farmacocinético ou como medicamento antirretroviral induz oxidação pela CYP2C9 e glucuronidação, pelo que se prevê que diminua as concentrações plasmáticas dos anticonvulsivantes. Recomenda-se monitorização cuidadosa dos níveis séricos ou efeitos terapêuticos quando estes medicamentos são administrados concomitantemente com ritonavir. A fenitoína pode diminuir os níveis séricos de ritonavir. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Trandolapril + Verapamilo Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Associações a ter em consideração Rifampicina, fenitoína e fenobarbital reduzem a concentração plasmática do verapamilo, enquanto a cimetidina pode aumentar a concentração plasmática do verapamilo. - Fenitoína
Usar com precaução

Trazodona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Gerais: Os efeitos sedativos dos antipsicóticos, hipnóticos, sedativos ansiolíticos e medicamentos Anti-histamínicos podem ser intensificados; nestes casos, recomenda-se a redução da dosagem. O metabolismo dos antidepressivos é acelerado pelos Contraceptivos orais, fenitoína, carbamazepina e barbitúricos devido aos efeitos hepáticos. O metabolismo dos antidepressivos é inibido pela cimetidina e outros antipsicóticos. O uso concomitante de trazodona com digoxina ou fenitoína pode resultar em níveis séricos elevados destas substâncias. A monitorização dos níveis séricos deve ser considerada nesses doentes. - Fenitoína
Usar com precaução

Triamcinolona Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Indutores das enzimas hepáticas (por exemplo, barbitúricos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, primidona, aminoglutetimida): Pode verificar-se uma depuração metabólica aumentada de Triamcinolona. Os doentes devem ser observados cuidadosamente para verificar um possível efeito reduzido de Triamcinolona, e a dose deve ser ajustada em conformidade. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sirolímus Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Os indutores da CYP3A4 podem aumentar o metabolismo do sirolímus e reduzir os seus níveis sanguíneos (e.g. chá de hipericão (Hypericum perforatum), anticonvulsivantes: carbamazepina, fenobarbital e fenitoína). - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sorafenib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Outros indutores da actividade do CYP3A4 e/ou glucoronidação (ex.: hipericão também conhecido co mo erva S. João, fenitoína, carbamazepina, fenobarbital e dexametasona) podem também aumentar o metabolismo do sorafenib e assim diminuir as concentrações de sorafenib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Temsirolímus Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Agentes indutores do metabolismo CYP3A: A administração concomitante de temsirolímus com rifampicina, um potente indutor do CYP3A4/5, não teve efeito significativo na concentração máxima (Cmax ) do temsirolímus e área sob a curva concentração vs. tempo (AUC ) após administração intravenosa, mas diminuiu a Cmax do sirolímus em 65% e a AUC em 56%, comparativamente com o tratamento com temsirolímus em monoterapia. Por isso, deve evitar-se o tratamento concomitante com agentes com potencial de indução do CYP3A4/5 [p.ex., carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina e Hipericão (Erva de S. João)]. - Fenitoína
Usar com precaução

Saquinavir Fenitoína

Observações: A maioria dos estudos de interacção medicamentosa com saquinavir foi desenvolvida com saquinavir não potenciado ou com saquinavir cápsulas moles não potenciado. Um número reduzido de estudos foi desenvolvido com saquinavir potenciado com ritonavir ou com saquinavir cápsulas moles potenciado com ritonavir. Os dados obtidos a partir dos estudos de interacção medicamentosa realizados com saquinavir não potenciado podem não ser representativos dos efeitos observados com a terapêutica de saquinavir/ritonavir. Adicionalmente, os resultados observados com saquinavir cápsulas moles podem não ser preditivos relativamente à magnitude destas interações com saquinavir/ritonavir.
Interacções: Anticonvulsivantes: Carbamazepina; Fenobarbital; Fenitoína (saquinavir/ritonavir) interacção com saquinavir/ritonavir não foi estudada. - Fenitoína
Usar com precaução

Tacrolímus Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do metabolismo: Estudos in vitro, demonstram que as substâncias a seguir indicadas são potenciais inibidores do metabolismo do tacrolímus: Bromocriptina, cortisona, dapsona, ergotamina, gestodeno, lidocaína, fenitoína, miconazol, midazolam, nilvadipina, noretisterona, quinidina, tamoxifeno, troleandomicina. O sumo de toranja tem sido relacionado com o aumento dos níveis sanguíneos de tacrolímus pelo que deverá ser evitado. Indutores do metabolismo: As substâncias a seguir indicadas demonstraram diminuir clinicamente os níveis sanguíneos de tacrolímus: Fortes interacções foram observadas com rifampicina, fenitoína ou hipericão (Hypericum perforatum) o que pode requerer o aumento das doses de tacrolímus em praticamente todos os doentes. Foram reportadas interacções clínicas relevantes com o fenobarbital. As doses de manutenção com corticosteróides demonstraram poder reduzir os níveis sanguíneos de tacrolímus. Doses elevadas de prednisolona ou metilprednisolona, administradas para o tratamento da rejeição aguda, têm o potencial de aumentar ou diminuir os níveis sanguíneos de tacrolímus. A carbamazepina, metamizol e isoniazida têm potencial para diminuir as concentrações de tacrolímus. Efeito do tacrolímus no metabolismo de outros medicamentos: O tacrolímus demonstrou aumentar os níveis sanguíneos de fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Verapamilo Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenobarbital e fenitoína Redução do nível plasmático e atenuação do efeito de cloridrato de verapamilo. - Fenitoína
Contraindicado

Telaprevir Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Carbamazepina, fenitoína e fenobarbital: A administração concomitante com indutores pode causar diminuição da exposição a telaprevir com risco de reduzir a eficácia. Estão contra-indicados inibidores potentes das enzimas CYP3A, tais como a carbamazepina, fenitoína e fenobarbital. ANTICONVULSIVANTES: Fenitoína: A administração concomitante com fenitoína é contra-indicada. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Telitromicina Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.
Interacções: Efeito de outros medicamentos com o Telitromicina: Durante a administração concomitante da rifampicina e telitromicina em doses repetidas, a Cmax e AUC da telitromicina diminuíram em média de 79% e 86%, respectivamente. Portanto, a administração concomitante de indutores de CYP3A4 (tais como a rifampicina, fenitoína, carbamazepina, hipericão) pode resultar em níveis subterapêuticos da telitromicina e perda de efeito. A indução diminui gradualmente durante duas semanas após a suspensão do tratamento com indutores do CYP3A4. O Telitromicina não deve ser usado durante e após duas semanas de tratamento com indutores de CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Tipranavir Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção apenas foram realizados em adultos.
Interacções: ANTICONVULSIVANTES: Fenobarbital, Fenitoína Não foi realizado qualquer estudo de interacção O fenobarbital e a fenitoína são indutores do CYP3A4. A combinação de fenobarbital e fenitoína com Tipranavir, co-administrado com ritonavir em dose baixa, deve ser utilizada com precaução. - Fenitoína
Usar com precaução

Xipamida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Precauções particulares têm de ser tomadas com as seguintes associações: Fenitoína (por extrapolação da fosfenitoína): Até 50% de redução do efeito diurético. Podem ser necessárias doses mais altas do diurético. - Fenitoína
Usar com precaução

Fluvoxamina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: CYP2C: Doentes recebendo administração concomitante de fluvoxamina e drogas com estreita margem terapêutica metabolizadas pelo CYP2C (tal como a fenitoína) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se ajustamento da dose dessas drogas. Varfarina: Quando administrada com fluvoxamina, as concentrações plasmáticas de varfarina foram significativamente aumentadas e os tempos de protrombina prolongados. As isoenzimas do citocromo P450 envolvidas no metabolismo da varfarina incluem 2C9, 2C19, 2C8, 2C18, 1A2 e 3A4. O 2C9 é provavelmente a forma principal humana do citocromo P450 hepático que modula a actividade anticoagulante in vivo da varfarina. - Fenitoína
Contraindicado

Cariprazina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a cariprazina: O metabolismo da cariprazina e dos seus principais metabólitos ativos, a desmetil cariprazina (DCAR) e a didesmetil cariprazina (DDCAR), é maioritariamente mediado pela CYP3A4 com um contributo menor da CYP2D6. Indutores da CYP3A4: A co-administração de cariprazina com indutores fortes e moderados da CYP3A4 pode resultar numa redução significativa na exposição à cariprazina total, pelo que a co-administração de cariprazina e indutores fortes ou moderados da CYP3A4 (p. ex. carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum), bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) é contra-indicada. - Fenitoína
Contraindicado

Sofosbuvir + Velpatasvir + Voxilaprevir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Medicamentos que são indutores fortes da P-gp ou indutores fortes do CYP2B6, CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir as concentrações plasmáticas de sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A utilização destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicada. interacções farmacocinéticas: Medicamentos que podem diminuir a exposição plasmática de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir: Medicamentos que são indutores fortes da P-gp ou indutores fortes do CYP2B6, CYP2C8 ou CYP3A4 (por ex., rifampicina, rifabutina, hipericão, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína) podem diminuir as concentrações plasmáticas de sofosbuvir, velpatasvir e/ou voxilaprevir, levando à redução do efeito terapêutico de Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir. A utilização destes medicamentos com Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicada. interacções entre Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir e outros medicamentos: ANTICONVULSIVANTES Fenitoína, Fenobarbital (Indução da P-gp e CYPs) interacção não estudada. Sofosbuvir / Velpatasvir / Voxilaprevir é contra-indicado com fenobarbital e fenitoína. - Fenitoína
Contraindicado

Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção farmacológica com este medicamento. As interações que foram identificadas em estudos com componentes individuais de este medicamento, isto é, com darunavir (em associação uma dose baixa de ritonavir), cobicistate, emtricitabina ou tenofovir alafenamida, determinam as interações que podem ocorrer com este medicamento. As interações esperadas entre Darunavir + Cobicistate + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida e potenciais medicamentos concomitantes são baseadas em estudos realizados com os componentes deste medicamento, como agentes individuais ou em associação, ou são interações medicamentosas potenciais que podem ocorrer. Os ensaios de interacção com os componentes de este medicamento foram realizados apenas em adultos.
Interacções: O darunavir e o cobicistate são metabolizados pelo CYP3A. É expectável que os medicamentos que induzem a actividade do CYP3A aumentem a depuração do darunavir e do cobicistate, o que resulta na diminuição das concentrações plasmáticas de darunavir e cobicistate (ex.: efavirenz, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina, rifapentina, rifabutina, erva de São João). ANTICONVULSIVANTES Carbamazepina Fenobarbital Fenitoína Tendo por base considerações teóricas, é expectável que estes anticonvulsivantes diminuamas concentrações plasmáticas de darunavir e/ou cobicistatee/ou tenofovir alafenamida. (indução do CYP3A e/ou da glicoproteína-P) A administração concomitante de este medicamento com estes anticonvulsivantes é contra-indicada. - Fenitoína
Contraindicado

Midostaurina Fenitoína

Observações: A midostaurina sofre uma extensa metabolização hepática principalmente através das enzimas CYP3A4 que são induzidas ou inibidas por alguns medicamentos concomitantes.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre Midostaurina Medicamentos ou substâncias que se sabe afetarem a actividade da CYP3A4 podem afectar as concentrações plasmáticas de midostaurina e consequentemente a segurança e/ou a eficácia de Midostaurina. Indutores potentes da CYP3A4 A utilização concomitante de Midostaurina com indutores potentes da CYP3A4 (p. ex. carbamazepina, rifampicina, enzalutamida, fenitoína, hipericão [Hypericum perforatum]) é contra-indicada. Os indutores potentes da CYP3A4 reduzem a exposição da midostaurina e dos seus metabólitos ativos (CGP52421 e CGP62221). Num estudo em indivíduos saudáveis, a co-administração do indutor potente da CYP3A4 rifampicina (600 mg por dia) até ao estado de equilíbrio com uma dose única de 50 mg de midostaurina reduziu em média a Cmax de midostaurina em 73% e a AUCinf em 96%, respectivamente. A CGP62221 revelou um padrão similar. A média de AUClast de CGP52421 reduziu 60%. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Niraparib Fenitoína

Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.
Interacções: interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos sobre niraparib Niraparib como substrato de citocromos P (CYP) (CYP1A2 e CYP3A4) Niraparib é um substrato de carboxilesterases (CE) e glucuronosiltransferases de UDP (UGT) in vivo. O metabolismo oxidativo de niraparib é mínimo in vivo. Não é necessário ajustar a dose para Niraparib quando administrado concomitantemente com medicamentos conhecidos por inibir (por exemplo, itraconazol, ritonavir e claritromicina) ou induzir enzimas CYP (por exemplo, rifampicina, carbamazepina e fenitoína). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Letermovir Fenitoína

Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.
Interacções: Medicamentos metabolizados pelo CYP2C9 e/ou CYP2C19 A administração concomitante de Letermovir com voriconazol (um substrato CYP2C19) resulta numa diminuição significativa das concentrações plasmáticas de voriconazol, o que indica que letermovir é um indutor do CYP2C19. O CYP2C9 é provavelmente induzido também. O letermovir tem o potencial para diminuir a exposição dos substratos de CYP2C9 e/ou CYP2C19, resultando potencialmente em níveis sub-terapêuticos. - Exemplos destes medicamentos incluem varfarina, fenitoína, voriconazol, diazepam, lansoprazol, omeprazol, esomeprazol, pantoprazol, tilidina e tolbutamida. É esperado que o efeito não seja tão pronunciado para letermovir oral sem ciclosporina do que para letermovir IV com ou sem ciclosporina, ou letermovir oral com ciclosporina. Isto deve ser tido em consideração quando o regime de letermovir é alterado durante o tratamento com um substrato CYP2C9 ou CYP2C19. Fenitoína: interacção não estudada. Letermovir pode diminuir as concentrações plasmáticas de fenitoína. A monitorização frequente das concentrações de fenitoína deve ser efetuada quando a fenitoína é administrada concomitantemente com o tratamento de Letermovir. É recomendada TDM nas 2 primeiras semanas após iniciar ou após terminar letermovir, bem com após alterar a via de administração de letermovir ou do imunossupressor. A redução da concentração de letermovir pode levar a uma redução da eficácia. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Doxilamina + Piridoxina Fenitoína

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Doxilamina + Piridoxina.
Interacções: Conhecem-se interacções entre a piridoxina e os seguintes medicamentos: - Foi descrita uma redução dos níveis plasmáticos de alguns antiepiléticos como o fenobarbital e a fenitoína. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Ertugliflozina + Sitagliptina Fenitoína

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa farmacocinética com Ertugliflozina + Sitagliptina; contudo, estes tipos de estudo foram efetuados com as substâncias ativas individuais de Ertugliflozina + Sitagliptina.
Interacções: Ertugliflozina interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética da ertugliflozina O metabolismo pela UGT1A9 e UGT2B7 é o principal mecanismo de depuração para a ertugliflozina. A administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor da UGT e do CYP) diminui a AUC e a Cmax da ertugliflozina em 39% e 15%, respectivamente. Esta diminuição na exposição não é considerada clinicamente relevante e, por conseguinte, não é recomendado qualquer ajuste posológico. Não é de esperar um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p. ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Fenitoína
Sem significado Clínico

Ertugliflozina + Metformina Fenitoína

Observações: Não foram efetuados estudos de interacção medicamentosa farmacocinética com Ertugliflozina + Metformina; contudo, estes tipos de estudo foram efetuados com as substâncias ativas individuais de Ertugliflozina + Metformina.
Interacções: Ertugliflozina interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética da ertugliflozina O metabolismo pela UGT1A9 e UGT2B7 é o principal mecanismo de depuração para a ertugliflozina. A administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor da UGT e do CYP) diminui a AUC e a Cmax da ertugliflozina em 39% e 15%, respectivamente. Esta diminuição na exposição não é considerada clinicamente relevante e, por conseguinte, não é recomendado qualquer ajuste posológico. Não é de esperar um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p. ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). - Fenitoína
Sem significado Clínico

Ertugliflozina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas A administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor da UGT e do CYP) diminui a AUC e a Cmax da ertugliflozina em 39% e 15%, respectivamente. Esta diminuição na exposição não é considerada clinicamente relevante e, por conseguinte, não é recomendado qualquer ajuste posológico. Não é de esperar um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p. ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital). O impacto dos inibidores da UGT na farmacocinética da ertugliflozina não foi estudado clinicamente, mas não é esperado que qualquer potencial aumento à exposição de ertugliflozina devido à inibição da UGT, seja clinicamente relevante. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido alendrónico + Cálcio + Colecalciferol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Cálcio/colecalciferol A administração concomitante de fenitoína ou barbitúricos pode reduzir o efeito da Vitamina D3 uma vez que o seu metabolismo aumenta. - Fenitoína
Contraindicado

Dolutegravir + Rilpivirina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Anticonvulsivantes Oxcarbazepina Fenitoína Fenobarbital/Dolutegravir: Os indutores metabólicos podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas dolutegravir/rilpivirina, resultando na perda do efeito terapêutico. A administração concomitante de Dolutegravir + Rilpivirina com estes indutores metabólicos é contra-indicada. Oxcarbazepina Fenitoína Fenobarbital/Rilpivirina: Os indutores metabólicos podem reduzir significativamente as concentrações plasmáticas dolutegravir/rilpivirina, resultando na perda do efeito terapêutico. A administração concomitante de Dolutegravir + Rilpivirina com estes indutores metabólicos é contra-indicada. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Oxcarbazepina Fenobarbital Fenitoína (Indução de CYP3A, UGT1A1 e gp-P) interacção não estudada com qualquer um dos componentes deste medicamento. A co-administração de oxcarbazepina, fenobarbital ou fenitoína pode diminuir as concentrações plasmáticas do bictegravir e do tenofovir alafenamida. A co-administração não é recomendada. - Fenitoína
Usar com precaução

Ibuprofeno + Paracetamol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Foram detetadas as seguintes interacções de ibuprofeno com outros medicamentos: • O ibuprofeno pode também interferir com probenecida, medicamentos antidiabéticos e fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Binimetinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no binimetinib Os indutores das enzimas CYP1A2 (tais como carbamazepina e rifampicina) e indutores do transporte da gp-P (como hipericão ou fenitoína) podem diminuir a exposição ao binimetinib, o que poderia resultar numa diminuição da eficácia. - Fenitoína
Usar com precaução

Encorafenib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no encorafenib Encorafenib é essencialmente metabolizado pelo CYP3A4. Indutores do CYP3A4 A administração concomitante de encorafenib com um indutor do CYP3A4 não foi avaliada em estudos clínicos; no entanto, é provável uma redução da exposição ao encorafenib e poderá comprometer a eficácia. Os exemplos de indutores potentes e moderados do CYP3A4 incluem, entre outros, carbamazepina, rifampicina, fenitoína e hipericão. Deverão ser considerados agentes alternativos sem indução ou com uma indução mínima do CYP3A. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Neratinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outras substâncias sobre o neratinib Indutores da CYP3A4/Pgp Após a administração concomitante com doses repetidas de 600 mg de rifampina, um potente indutor da CYP3A4/Pgp, as exposições ao neratinib diminuíram significativamente com valores médios de 24% e 13% dos valores de referência (neratinib administrado em monoterapia) para a Cmáx e a AUC, respectivamente. Deve evitar-se a utilização concomitante de neratinib com indutores potentes da CYP3A4/Pgp (por ex., fenitoína, carbamazepina, rifampina, fenobarbital ou com preparações à base de plantas contendo erva de S. João/Hypericum perforatum). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Abemaciclib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética do abemaciclib O abemaciclib é principalmente metabolizado pela CYP3A4. Indutores da CYP3A4 A co-administração de abemaciclib com o indutor forte da CYP3A4 rifampicina diminuiu a concentração plasmática de abemaciclib em 95% e a concentração plasmática de abemaciclib livre ajustada à potência mais dos seus metabólitos ativos em 77% com base na AUC0-∞. A utilização concomitante de indutores fortes da CYP3A4 (incluem, mas não se limitam: carbamazepina, fenitoína, rifampicina e hipericão) deve ser evitada, devido ao risco de eficácia reduzida do abemaciclib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Tezacaftor + Ivacaftor Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética de tezacaftor e de ivacaftor Indutores da CYP3A O tezacaftor e o ivacaftor são substratos da CYP3A (o ivacaftor é um substrato sensível da CYP3A). A utilização concomitante de indutores da CYP3A poderá resultar em exposições reduzidas e, por conseguinte, numa redução da eficácia de Tezacaftor/Ivacaftor e do ivacaftor. A co-administração do ivacaftor com rifampicina, um indutor forte da CYP3A, diminuiu significativamente a exposição ao ivacaftor (área sob a curva [AUC]) em 89%. É também de esperar que as exposições do tezacaftor possam diminuir de forma significativa durante a co-administração com indutores fortes da CYP3A; por conseguinte, não se recomenda a co-administração com indutores fortes da CYP3A. Exemplos de indutores fortes da CYP3A incluem: • rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) - Fenitoína
Contraindicado

Doravirina + Lamivudina + Tenofovir Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Anticonvulsivantes Carbamazepina, oxcarbazepina, fenobarbital, fenitoína: A administração concomitante é contra-indicada. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Brigatinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de brigatinib Indutores do CYP3A Em indivíduos saudáveis, a co-administração de múltiplas doses de 600 mg diárias de rifampicina, um inibidor potente do CYP3A, com uma dose única de 180 mg de brigatinib diminuiu a Cmáx em 60%, AUC0-INF em 80% (5 vezes) e a AUC0-120 em 80% (5 vezes) de brigatinib, relativamente a uma dose de 180 mg de brigatinib administrada isoladamente. A utilização concomitante de indutores potentes do CYP3A com Brigatinib, incluindo mas não limitado a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, rifabutina, fenobarbital e Erva de São João, deve ser evitada. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido ibandrónico + Colecalciferol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Relacionadas com Colecalciferol Fármacos antiepiléticos Carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e primidona podem aumentar a necessidade em vitamina D, através do aumento da metabolização da vitamina D e da redução da absorção de cálcio. - Fenitoína
Usar com precaução

Ibuprofeno + Codeína Fenitoína

Observações: Relacionados com o ibuprofeno: Em geral, os AINEs devem ser utilizados com precaução quando se utilizam com outros fármacos que podem aumentar o risco de ulcerações gástricas, hemorragia gastrointestinal ou disfunção renal.
Interacções: Relacionados com o ibuprofeno: Recomenda-se precaução com: - fenitoína: durante o tratamento simultâneo com ibuprofeno poderá observar-se um aumento dos níveis plasmáticos de fenitoína; - Fenitoína
Usar com precaução

Sotagliflozina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre a sotagliflozina A administração concomitante de um regime posológico múltiplo de rifampicina, um indutor de várias enzimas metabolizadoras do tipo UDP- glucuronosiltransferases (UDP-glucuronosyltransferase, UGT) e citocromo P (cytochrome P, CYP), com uma dose única de 400 mg de sotagliflozina resultou numa diminuição da AUC0-inf (60%) e da Cmax (40%) da sotagliflozina. Esta diminuição da exposição à sotagliflozina pode diminuir a eficácia. Se for necessário administrar concomitantemente um indutor enzimático (p. ex., rifampicina, fenitoína, fenobarbital, ritonavir) com sotagliflozina, considerar monitorizar frequentemente o nível de glicose. - Fenitoína
Contraindicado

Lorlatinib Fenitoína

Observações: Dados in vitro indicam que lorlatinib é principalmente metabolizado pelo CYP3A4 e pela uridina difosfato-glucuronosiltransferase (UGT)1A4, com pequenas contribuições do CYP2C8, CYP2C19, CYP3A5 e UGT1A3.
Interacções: Indutores do CYP3A4/5 A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4/5, administrada em doses orais de 600 mg uma vez por dia durante 12 dias, reduziu a área sob a curva (AUC) média de lorlatinib em 85% e a Cmax em 76% de uma dose única oral de 100 mg de lorlatinib em voluntários saudáveis; foram também observados aumentos da AST e ALT. A administração concomitante de lorlatinib com indutores potentes do CYP3A4/5 (p. ex., rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína e Erva de São João) pode diminuir as concentrações plasmáticas de lorlatinib. A utilização de um indutor potente do CYP3A4/5 com lorlatinib é contra-indicada. Se possível, a utilização concomitante com indutores moderados do CYP3A4/5 deve ser evitada, pois também estes podem reduzir as concentrações plasmáticas de lorlatinib. - Fenitoína
Sem efeito descrito

Talazoparib Fenitoína

Observações: Talazoparib é um substrato da P-gp e da proteína resistente ao cancro da mama (BCRP), que são transportadoras de fármacos, e é eliminado principalmente por depuração renal sob a forma de composto inalterado.
Interacções: Agentes que podem afectar as concentrações plasmáticas de talazoparib Indutores da P-gp Os dados de um estudo de interacção medicamentosa em doentes com tumores sólidos avançados indicaram que a administração concomitante de uma dose única de 1 mg de talazoparib com doses múltiplas diárias de um indutor da P-gp, rifampicina 600 mg, com rifampicina administrada concomitante 30 minutos antes de talazoparib no dia da dosagem de talazoparib, aumentou a Cmax de talazoparib em aproximadamente 37%, ao passo que a AUCinf não foi afetada em relação a uma dose única de 1 mg de talazoparib administrada em monoterapia. Este é provavelmente o efeito concreto da indução e inibição da P-gp pela rifampicina nas condições testadas no estudo de interacção medicamentosa. Não são necessários ajustes posológicos de talazoparib quando administrado concomitantemente com rifampicina. No entanto, o efeito de outros indutores da P-gp na exposição ao talazoparib não foi estudado. Outros indutores da P-gp (incluindo, mas não limitados a carbamazepina, fenitoína e hipericão) podem diminuir a exposição a talazoparib. - Fenitoína
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Metronidazol + Miconazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Devido à absorção de metronidazol, podem ocorrer interacções com os seguintes medicamentos, se utilizados concomitantemente: - fenitoína: aumento das concentrações sanguíneas de fenitoína, diminuição das concentrações sanguíneas de metronidazol; - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metronidazol + Nistatina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína ou fenobarbital: aumento da eliminação de metronidazol, resultando em níveis plasmáticos reduzidos. - Fenitoína
Usar com precaução

Larotrectinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros agentes sobre o larotrectinib Efeito dos indutores do CYP3A e da P-gp sobre o larotrectinib A co-administração de Larotrectinib com indutores potentes ou moderados do CYP3A e da P-gp (p. ex., carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina ou hipericão) pode diminuir as concentrações plasmáticas do larotrectinib e deve ser evitada. Os dados clínicos obtidos em indivíduos adultos saudáveis indicam que a co-administração de uma dose única de 100 mg de Larotrectinib com 600 mg de rifampicina (um indutor potente do CYP3A e da P-gp), duas vezes por dia durante 11 dias, diminuiu a Cmax e a AUC do larotrectinib, respectivamente, em 71% e 81%. Não existem dados clínicos disponíveis sobre o efeito de um indutor moderado, mas espera-se uma diminuição na exposição ao larotrectinib. - Fenitoína
Usar com precaução

Cloranfenicol + Colagenase Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Foram relatadas interacções entre o cloranfenicol e outras substâncias, mas, o potencial significado clínico não foi estabelecido em relação ao uso tópico da pomada de Cloranfenicol + Colagenase: São elas: Alfentanil, clorpropamida, fenitoína, tolbutamida, varfarina, fenobarbital (diminui o metabolismo dessas substâncias e aumenta sua concentração plasmática), rifampicina (aumenta o metabolismo do cloranfenicol), vitamina B12, preparações contendo ferro ou agentes mielossupressores (aumenta o grau de supressão da medula óssea). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Gilteritinib Fenitoína

Observações: Gilteritinib é principalmente metabolizado pelas enzimas do CYP3A, que podem ser induzidas ou inibidas por diversos medicamentos concomitantes.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no Gilteritinib Indutores do CYP3A/gp-P A utilização concomitante de Gilteritinib e indutores fortes do CYP3A/gp-P (por ex., fenitoína, rifampicina e hipericão) deve ser evitada uma vez que estes podem diminuir as concentrações plasmáticas de gilteritinib. Em indivíduos saudáveis, a administração concomitante de rifampicina (600 mg), um indutor forte do CYP3A/gp-P, para o estado estacionário com uma dose única de 20 mg de gilteritinib, diminuiu a Cmax média de gilteritinib em 27% e a AUCinf média em 70%, respectivamente, em comparação com os indivíduos a quem foi administrada uma única dose de gilteritinib isolado. - Fenitoína
Usar com precaução

Canabidiol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Tratamentos com MAE concomitantes As farmacocinéticas do canabidiol são complexas e podem provocar interacções com os tratamentos com MAE concomitantes do doente. O canabidiol e/ou tratamento com MAE concomitante deverá ser assim ajustado durante a supervisão médica regular e o doente deverá ser cuidadosamente monitorizado em relação a reacções adversas ao medicamento. Além disso, a monitorização das concentrações plasmáticas deverá ser considerada. O potencial de interacções medicamentosas com outros MAE concomitantes foi avaliado em voluntários saudáveis e em doentes com epilepsia para o clobazam, valproato e estiripentol. Embora não tenham sido realizados estudos de interacção medicamentosa formais para outros MAE, a fenitoína e lamotrigina são abordadas com base em dados in vitro. Fenitoína A exposição à fenitoína pode ser aumentada quando coadministrada com canabidiol, pois a fenitoína é largamente metabolizada através do CYP2C), que é inibido pelo canabidiol in vitro. Não foram realizados quaisquer estudos clínicos formais na investigação desta interacção. A fenitoína tem um índice terapêutico estreito, por isso a combinação de canabidiol com fenitoína deverá ser iniciada com cuidado e, caso surjam problemas de tolerabilidade, deverá considerar-se a redução da dose de fenitoína. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Upadacitinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: co-administração com indutores da CYP3A4 A exposição a upadacitinib diminui quando co-administrado com indutores potentes da CYP3A4 (tais como rifampicina e fenitoína), o que pode provocar a redução do efeito terapêutico de upadacitinib. Num estudo clínico, a co-administração de upadacitinib após a administração de doses múltiplas de rifampicina (um indutor potente da CYP3A) resultou em diminuições de aproximadamente 50% e 60% na Cmax e AUC de upadacitinib, respectivamente. Os doentes devem ser monitorizados quanto a alterações na actividade da doença, se upadacitinib for co-administrado com indutores potentes da CYP3A4. - Fenitoína
Usar com precaução

Udenafila Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Outros medicamentos podem diminuir o tempo de acção de Udenafila, por exemplo, dexametasona, rifampicina e anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína e fenobarbital), entre outros. Tais medicamentos induzem o sistema CYP450 e a udenafila é eliminada mais rapidamente do organismo. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Linestrenol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Maior metabolismo e subsequente redução da eficácia com agentes indutores de enzimas, p. carbamazepina, griseofulvina, fenobarbital, fenitoína e rifampicina. Pode ser necessário um ajuste na dose antidiabética. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Etinilestradiol + Levonorgestrel + Fumarato ferroso Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: As interacções entre etinilestradiol e outros fármacos podem levar a concentrações diminuídas ou aumentadas de etinilestradiol, respectivamente. As concentrações séricas reduzidas de etinilestradiol podem causar um aumento da incidência de hemorragia invasiva e irregularidades menstruais e possivelmente reduzir a eficácia do contraceptivo oral. Exemplos de substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol incluem rifampicina, fenitoína, primidona, rifabutina, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease, modafinil, ritonavir e barbitúricos. - Fenitoína
Usar com precaução

Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína Anticonvulsivante que pode ter sua degradação metabólica diminuída, aumentando seu efeito. - Fenitoína
Usar com precaução

Rifampicina + Trimetoprim Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Polatuzumab vedotina Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção farmacológica com polatuzumab vedotina em humanos.
Interacções: Indutores potentes do CYP3A4 (ex. rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, hipericão [Hypericum perforatum]) podem diminuir a exposição a MMAE não conjugado. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Codeína + Diclofenac de sódio Fenitoína

Observações: As seguintes interações incluem as observadas com Codeína + Diclofenac de sódio e/ou outras formas farmacêuticas de diclofenac.
Interacções: Diclofenac Fenitoína: Quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenac, recomenda-se o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína, devido ao aumento esperado da exposição à fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Fumarato de clemastina + Dexametasona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções Medicamento – Medicamento Este medicamento pode interagir com as seguintes substâncias: Barbituratos, fenitoína, carbamazepina, rifampicina (indutores da CYP3A4): Aumentam a metabolização da dexametasona, sendo necessário ajuste de dose. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mebendazol + Tiabendazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A carbamazepina e a fenitoína podem reduzir as concentrações plasmáticas de mebendazol. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cloreto de potássio + Furosemida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Medicamento – Medicamento Associações a considerar Fenitoína Pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Citrato de fentanil + Droperidol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Alguns agentes (ex: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína), assim como o tabagismo e o consumo de álcool, que estimulam as enzimas metabólicas no fígado, podem acelerar o metabolismo dos neurolépticos, possivelmente necessitando ajuste de dose. - Fenitoína
Usar com precaução

Nateglinida + Cloridrato de Metformina Fenitoína

Observações: Dados disponíveis de estudos in vitro e in vivo indicam que a nateglinida é metabolizada principalmente pela enzima CYP 2C9 do citocromo P450 (70%) e, em menor extensão, pela CYP 3A4 (30%). A nateglinida é um potencial inibidor da CYP 2C9 in vivo, uma vez que inibe o metabolismo da tolbutamida, um substrato da CYP 2C9 in vitro. Com base nas experiências in vitro, nenhuma inibição das reações metabólicas da CYP 3A4 é observada. De uma forma geral, estes resultados sugerem um baixo potencial para interacções medicamentosas farmacocinéticas clinicamente significativas.
Interacções: Nateglinida interacções previstas a serem consideradas Efeitos da nateglinida sobre outros medicamentos A nateglinida não tem efeito clinicamente significativo nas propriedades farmacocinéticas da varfarina (um substrato para CYP 3A4 e CYP 2C9), diclofenaco (um substrato para CYP 2C9), troglitazona (um indutor da CYP 3A4) ou digoxina. Desta forma, nenhum ajuste de dose é necessário em consequência da administração concomitante da nateglinida com digoxina, varfarina ou diclofenaco. De forma semelhante, também não se verificou interacção farmacocinética clinicamente significativa da nateglinida com outros antidiabéticos orais, tais como o cloridrato de metformina ou glibenclamida. A nateglinida não tem nenhuma influência sobre a ligação proteica do propranolol, glibenclamida, nicardipino, varfarina, fenitoína, ácido acetilsalicílico. A nateglinida liga-se altamente às proteínas plasmáticas (98%), principalmente à albumina. Estudos de deslocamento in vitro com fármacos muito ligados às proteínas, tais como furosemida, propranolol, captopril, nicardipina, pravastatina, glibenclamida, varfarina, fenitoína, ácido acetilsalicílico, tolbutamida e cloridrato de metformina, não mostram influência na extensão da ligação da nateglinida às proteínas. Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glicose e, portanto, possíveis interacções devem ser consideradas pelo médico. A nateglinida liga-se altamente às proteínas plasmáticas (98%), principalmente à albumina. Estudos de deslocamento in vitro com fármacos muito ligados às proteínas, tais como furosemida, propranolol, captopril, nicardipina, pravastatina, glibenclamida, varfarina, fenitoína, ácido acetilsalicílico, tolbutamida e cloridrato de metformina, não mostram influência na extensão da ligação da nateglinida às proteínas. Alguns medicamentos influenciam o metabolismo da glicose e, portanto, possíveis interacções devem ser consideradas pelo médico. A acção hipoglicemiante dos agentes antidiabéticos orais pode ser reduzida por certos medicamentos, incluindo tiazidas, corticosteróides, medicamentos para a tireoide, simpatomiméticos, somatropina, análogos da somatostatina (por exemplo, lanreotida, octreotida) rifampicina, fenitoína e erva de São João. Quando estes fármacos são administrados à pacientes ou retirados de pacientes medicados com nateglinida, o paciente deve ser cuidadosamente observado quanto à alterações no controle da glicemia. Outros medicamentos: É importante observar que durante a terapia concomitante com outros medicamentos (tais como as tiazidas e outros diuréticos, corticosteróides, fenotiazinas, produtos tireoideanos, estrogénios, Contraceptivos orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, medicamentos bloqueadores dos canais de cálcio, e isoniazida) que podem modificar os níveis de glicose no sangue, podem ser necessários acompanhamento do controle glicémico e ajuste de dose de Nateglinida + Cloridrato de Metformina. - Fenitoína
Usar com precaução

Hidroclorotiazida + Propranolol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A fenitoína, fenobarbital e rifampicina aceleram o clearance de propranolol. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flunarizina + Mesilato de di-hidroergocristina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dicloridrato de Flunarizina Gravidade Moderada Anticonvulsivantes A flunarizina aumenta a concentração sérica e facilita a intoxicação pela carbamazepina. A carbamazepina, assim como a fenitoína e o valproato, pode aumentar a metabolização da flunarizina podendo ser necessário um aumento de dose. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido acetilsalicílico + Metoclopramida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas ao salicilato Anti-epiléticos: Salicilatos podem aumentar os efeitos da fenitoína, valproato de sódio. - Fenitoína
Usar com precaução

Clormezanona + Diazepam Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Devido ao diazepam: Efeito reduzido por: fenobarbital, carbamazepina, fenitoína, rifampicina. Altera a acção de: fenitoína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Acefilina piperazina + Fenobarbital Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A acefilina piperazina / fenobarbital requer um aumento da dose se administrada concomitantemente com drogas que podem aumentar sua depuração, por exemplo fenitoína, rifampicina, ritonavir ou sulfinpirazona. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Darolutamida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na darolutamida Indutores do CYP3A4 e da gp-P A darolutamida é um substrato do CYP3A4 e da glicoproteína-P (gp-P). A utilização de indutores fortes e moderados do CYP3A4 e indutores da gp-P (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, hipericão, fenitoína e rifampicina) durante o tratamento com darolutamida não é recomendada, a menos que não haja alternativa terapêutica. Deve considerar-se a escolha de um medicamento concomitante alternativo com pouco ou nenhum potencial para induzir o CYP3A4 ou a gp-P. A administração repetida de rifampicina (600 mg), um forte indutor do CYP3A4 e da gp-P, com uma dose única de darolutamida (600 mg) tomada com alimentos, resultou numa diminuição de 72% na exposição média (AUC0-72) e numa diminuição de 52% na Cmáx da darolutamida. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ibuprofeno + Cafeína + Dimenidrinato Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: interacções devidas ao ibuprofeno: Aumenta os níveis plasmáticos de: digoxina, fenitoína, lítio, glicosídeos cardíacos. interacções devidas à cafeína: Uso concomitante com fenitoína: aumenta a eliminação da cafeína. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ibuprofeno + Alumínio glicinato + Metamizol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Devido ao ibuprofeno: Aumenta os níveis plasmáticos de: digoxina, fenitoína e lítio. - Fenitoína
Usar com precaução

Diazepam + Piridoxina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A depuração metabólica da fenitoína também é afetada se co-administrada com diazepam. As variações neste caso são imprevisíveis, pois as taxas plasmáticas de fenitoína podem ser aumentadas com sinais de toxicidade, ou podem diminuir ou permanecer estáveis. Uma administração conjunta requer monitoramento deles. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Cafeína + Ibuprofeno Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante de ibuprofeno com: Possíveis efeitos: Fenitoína: O uso concomitante de ibuprofeno com medicamentos com fenitoína pode aumentar os níveis séricos de fenitoína. Uma verificação dos níveis séricos de fenitoína não é, por norma, necessária para uma utilização correcta (no máximo durante 3 dias) - Fenitoína
Usar com precaução

Drospirenona + Estetrol Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Interacções farmacocinéticas Efeitos de outros medicamentos em Drospirenona + Estetrol Podem ocorrer interacções com medicamentos que induzam as enzimas microssomais, o que pode resultar num aumento da depuração das hormonas sexuais, podendo conduzir a hemorragia intercorrente e/ou falha contraceptiva. Medicamentos que aumentam a depuração dos CHCs (indução enzimática), p. ex.: barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e medicamentos para o VIH (por ex., ritonavir, nevirapina e efavirenz), e possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo hipericão (Hypericum perforatum). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Avapritinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias activas que podem ter um efeito sobre Avapritinib Indutores de CYP3A fortes e moderados A administração concomitante de Avapritinib com um indutor do CYP3A forte diminuiu as concentrações plasmáticas de avapritinib e pode resultar numa diminuição da eficácia de avapritinib. A administração concomitante de rifampina (600 mg uma vez por dia durante 18 dias) com uma dose única de 400 mg de avapritinib no Dia 9 em participantes saudáveis diminuiu a Cmax do avapritinib em 74% e a AUC0-inf em 92%, relativamente a uma dose de 400 mg de avapritinib administrada isoladamente. Deve ser evitada a administração concomitante de Avapritinib com indutores de CYP3A fortes e moderados (por exemplo, dexametasona, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, fenobarbital, fosfenitoína, primidona, bosentan, efavirenz, etravirina, modafinilo, dabrafenib, nafcilina ou Hypericum perforatum, também conhecido como hipericão). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Duvelisib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do duvelisib Indutores potentes e moderados do CYP3A4 A co-administração de 600 mg de rifampicina uma vez por dia, um indutor potente do CYP3A, durante 7 dias com uma dose oral única de 25 mg de duvelisib em adultos saudáveis (N = 13) diminuiu a Cmáx do duvelisib em 66% e a AUC em 82%. A co-administração com um indutor potente do CYP3A diminui a área sob a curva (AUC) do duvelisib, o que pode reduzir a eficácia do duvelisib. Deve evitar-se a co-administração de duvelisib com indutores potentes do CYP3A4 (por ex., apalutamida, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína, rifampicina, hipericão). A co-administração de 200 mg de etravirina duas vezes por dia, um indutor moderado do CYP3A, durante 10 dias com uma dose oral única de 25 mg de duvelisib em adultos saudáveis (N = 20) diminuiu a Cmáx do duvelisib em 16% e a AUC em 35%. A co-administração de duvelisib com indutores moderados do CYP3A diminui a AUC do duvelisib para menos de 1,5 vezes e a redução da dose não é recomendada. Exemplos de indutores moderados do CYP3A4 são bosentano, efavirenz, etravirina, fenobarbital, primidona. Se tiver de ser utilizado um indutor moderado do CYP3A4, o doente deve ser monitorizado atentamente quanto a potencial falta de eficácia. Exemplos: bosentano, efavirenz, etravirina, fenobarbital, primidona. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Glasdegib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de glasdegib Substâncias que podem diminuir a concentração plasmática de glasdegib Indutores do CYP3A4 A rifampicina, um indutor potente do CYP3A4, administrada numa dose de 600 mg uma vez por dia durante 11 dias, diminuiu a média da área sob a curva (AUCinf) em 70% e a Cmax em 35% de uma dose única de 100 mg de glasdegib em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores potentes do CYP3A4 (por ex., rifampicina, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína e hipericão) deve ser evitada, uma vez que é provável que diminua as concentrações plasmáticas deglasdegib. As simulações realizadas utilizando modelos farmacocinéticos de base fisiológica sugeriram que a co-administração de efavirenz (um indutor moderado do CYP3A4) com glasdegib diminuía a AUCinf de glasdegib em 55% e a Cmax em 25%. A utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4 (por ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada, uma vez que estes também podem diminuir as concentrações plasmáticas de glasdegib. Se não for possível evitar a utilização concomitante de indutores moderados do CYP3A4, a dose de Glasdegib deve ser aumentada. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Acalabrutinib Fenitoína

Observações: Acalabrutinib e o seu metabolito activo são metabolizados principalmente pela enzima 3A4 do citocromo P450 (CYP3A4), e ambas as substâncias são substratos para a P-gp e a proteína de resistência do cancro da mama (BCRP).
Interacções: Substâncias activas que podem diminuir as concentrações plasmáticas de acalabrutinib Indutores da CYP3A A administração concomitante com um indutor forte da CYP3A (600 mg de rifampicina uma vez ao dia durante 9 dias) diminuiu a Cmax e AUC de acalabrutinib em 68% e 77% em indivíduos saudáveis (N=24), respectivamente. A utilização concomitante com indutores fortes da actividade da CYP3A (e.g., fenitoína, rifampicina, carbamazepina) deve ser evitada. O tratamento concomitante com hipericão (Hypericum perforatum), que pode diminuir as concentrações plasmáticas de acalabrutinib de forma imprevisível, deve ser evitado. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Entrectinib Fenitoína

Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no entrectinib Efeito dos indutores do CYP3A ou da gp-P no entrectinib A co-administração de múltiplas doses orais de rifampicina, um indutor potente do CYP3A, com uma dose única oral de entrectinib reduziu a AUCinf de entrectinib em 77% e a Cmax em 56%. A co-administração de entrectinib com indutores do CYP3A/gp-P (incluindo, mas não se limitando a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina, erva de S. João - Hypericum perforatum, apalutamida, ritonavir) deve ser evitada. - Fenitoína
Usar com precaução

Eravaciclina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectarem a farmacocinética da eravaciclina A administração concomitante do indutor potente do CYP 3A4/3A5, rifampicina, alterou a farmacocinética da eravaciclina, diminuindo a exposição em aproximadamente 32% e aumentando a depuração em aproximadamente 54%. A dose de eravaciclina deve ser aumentada em aproximadamente 50% (1,5 mg/kg IV q12h) quando co-administrada com rifampicina ou outros indutores potentes do CYP3A, tais como o fenobarbital, a carbamazepina, a fenitoína e erva de S. João. - Fenitoína
Usar com precaução

Cenobamato Fenitoína

Observações: O cenobamato é extensamente metabolizado, principalmente pela glucuronidação, com a oxidação a contribuir num menor grau.
Interacções: Interacções com outros antiepilépticos Fenitoína Num estudo em participantes saudáveis, a administração concomitante de cenobamato 200 mg/dia e fenitoína 300 mg/dia reduziu ligeiramente as exposições a cenobamato (Cmáx em -27%, AUC em - 28%) e aumentou as exposições a fenitoína (Cmáx em 67%, AUC em 84%). Não é necessário ajuste da dose de cenobamato. As concentrações de fenitoína devem ser monitorizadas durante titulação de cenobamato, e com base na resposta individual, a dose de fenitoína poderá ter de ser reduzida. - Fenitoína
Sem significado Clínico

Dapagliflozina + Saxagliptina + Metformina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos na metformina, saxagliptina ou dapagliflozina Dapagliflozina Após administração concomitante de dapagliflozina com rifampicina (um indutor da uridina-5’difosfato-glucuronosiltransferase [UGT] e CYP3A4/5), foi observada uma redução de 22% na exposição sistémica (AUC) de dapagliflozina, mas sem efeito clinicamente significativo na excreção urinária de glucose nas 24-horas. Não se recomenda ajuste de dose. Não é esperado um efeito clinicamente relevante com outros indutores (p.ex. carbamazepina, fenitoína e fenobarbital). - Fenitoína
Contraindicado

Lefamulina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na lefamulina Utilização com indutores moderados e fortes do CYP3A/da gp-P Os medicamentos que são indutores moderados ou fortes do CYP3A (por exemplo, rifampicina, hipericão [Hypericum perforatum], carbamazepina, fenitoína, bosentano, efavirenz, primidona) podem reduzir significativamente a concentração plasmática de lefamulina e levar a um efeito terapêutico reduzido da lefamulina. A administração concomitante desses medicamentos com lefamulina é contra-indicada. - Fenitoína
Usar com precaução

Delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) + Canabidiol (CBD), flor de Cannabis sativa Fenitoína

Observações: Ainda não há evidências suficientes sobre a interacção com outros medicamentos e efeitos consequentes.
Interacções: Uma interacção farmacocinética pode ocorrer com medicamentos metabolizados pelo citocromo P450, especialmente com medicamentos substratos, indutores ou inibidores das isoenzimas 2A9 e 3A4, tais como macrólidos (como claritromicina e eritromicina), antimicóticos (como itraconazol, fluconazol, cetoconazol e miconazol), amiodarona, primidona, isoniazida, carbamazepina, fenitoina, inibidores da proteinase do VIH (como Ritonavir), antagonistas dos canais de cálcio (como diltiazem e verapamil), fenobarbital, primidona, rifabutina, troglitazona ou hipericão. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Selpercatinib Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos na farmacocinética de selpercatinib Agentes que podem diminuir as concentrações séricas de selpercatinib A co-administração de rifampicina, um indutor forte do CYP3A4, resultou num decréscimo de aproximadamente 87% e 70% da AUC e Cmax de selpercatinib, respectivamente, em comparação com a administração de apenas selpercatinib, pelo que deve ser evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A4, incuindo, entre outros, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e hipericão (Hypericum perforatum). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Selumetinib Fenitoína

Observações: Apenas foram realizados estudos de interacção em adultos saudáveis (idade ≥18 anos).
Interacções: Deve-se evitar a utilização concomitante de indutores potentes da CYP3A4 (p.ex. fenitoína, rifampicina, carbamazepina, Erva de São João) ou indutores moderados da CYP3A4 com Selumetinib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Tucatinib Fenitoína

Observações: O tucatinib é metabolizado principalmente pela CYP2C8. O tucatinib é um inactivador baseado no metabolismo da CYP3A e inibe os transportadores renais da metformina e da creatinina. O tucatinib é um substrato da gp-P.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no tucatinib Indutores da CYP3A/CYP2C8 Um estudo clínico de interacção medicamentosa constatou que a co-administração de uma dose única de 300 mg de tucatinib com rifampicina (um indutor potente da CYP3A e moderado da CYP2C8) resultou numa redução das concentrações do tucatinib (0,6 vezes para a Cmax [IC 90%: 0,5; 0,8] e de 0,5 vezes para a AUC [IC 90%: 0,4; 0,6]). A co-administração de tucatinib com indutores potentes da CYP3A ou moderados da CYP2C8, tais como a rifampicina, fenitoína, hipericão ou carbamazepina deve ser evitada, uma vez que poderá resultar num decréscimo da actividade do tucatinib. - Fenitoína
Usar com precaução

Satralizumab Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Estudos in vitro e in vivo mostraram que a expressão de enzimas hepáticas específicas do CYP450 (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4) é suprimida por citocinas como a IL-6. Assim, deve-se ter cuidado ao iniciar ou interromper o tratamento com satralizumab em doentes que também são tratados com substratos do CYP450 3A4, 1A2, 2C9 ou 2C19, particularmente aqueles com um índice terapêutico estreito (como varfarina, carbamazepina, fenitoína e teofilina) e ajustar as doses, se necessário. Dada a semi-vida terminal prolongada do satralizumab, o efeito do satralizumab pode persistir por várias semanas após a interrupção do tratamento. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Relugolix + Estradiol + Noretisterona Fenitoína

Observações: As recomendações relativas a interacções com este medicamento baseiam-se nas avaliações de interacções para os componentes individuais.
Interacções: Relugolix Indutores fortes do citocromo P450 3A4 (CYP3A4) e/ou da gp-P: A co-administração de este medicamento com indutores fortes do CYP3A4 e/ou da gp-P não é recomendada. Num estudo de interacção clínica com rifampicina, um indutor forte do CYP3A4 e da gp-P, a Cmax e a AUC de relugolix foram reduzidas em 23% e 55%, respectivamente. Medicamentos que causem uma indução forte do CYP3A4 e/ou da gp-P, como anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, topiramato, fenitoína, fenobarbital, primidona, oxcarbazepina, felbamato), medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, griseofulvina); hipericão (Hypericum perforatum); bosentano e inibidores da protease do VIH ou do VHC (por ex., ritonavir, boceprevir, telaprevir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz), podem reduzir as concentrações plasmáticas de relugolix e podem resultar numa diminuição dos efeitos terapêuticos. Estradiol e acetato de noretisterona Indutores da enzima do CYP: O metabolismo de estrogénios e progestagénios pode ser aumentado pela utilização concomitante de substâncias que se sabe induzirem as enzimas metabolizadoras de fármacos, especificamente as enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (por ex., fenobarbital, fenitoína, carbamazepina) e medicamentos anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina, neviparina, efavirenz). Ritonavir, telaprevir e nelfinavir, embora sejam conhecidos como inibidores fortes, são também indutores e podem diminuir a exposição de estrogénios e progestagénios. Preparações à base de plantas contendo hipericão (Hypericum perforatum) podem induzir o metabolismo de estrogénios e progestagénios. Clinicamente, um aumento do metabolismo do estrogénio pode levar a redução da eficácia no que diz respeito à protecção da perda óssea. Assim, não é recomendada a utilização concomitante prolongada de indutores de enzimas hepáticas com este medicamento. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Pemigatinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos com pemigatinib Indutores do CYP3A4 Um indutor forte do CYP3A4 (rifampina 600 mg uma vez por dia) diminuiu a média geométrica da AUC de pemigatinib em 85% (IC de 90% de 84%, 86%), o que pode diminuir a eficácia de pemigatinib. Deve ser evitada a utilização concomitante de indutores fortes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, rifampicina) durante o tratamento com pemigatinib. A utilização concomitante de pemigatinib com hipericão está contra-indicada. Se necessário, devem ser utilizados outros indutores enzimáticos (por ex. efavirenz) sob vigilância apertada. - Fenitoína
Usar com precaução

Sacituzumab govitecano Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Indutores da UGT1A1 A exposição a SN-38 poderá ser reduzida substancialmente em doentes que recebam concomitantemente indutores da enzima UGT1A1. Sacituzumab govitecano deve ser utilizado com precaução em doentes que recebam indutores da UGT1A1 (p. ex. carbamazepina, fenitoína, rifampicina, ritonavir, tipranavir). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Ripretinib Fenitoína

Observações: Tanto o ripretinib como o seu metabólito activo DP-5439 são principalmente eliminados pelo CYP3A4/5 e são substratos da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Efeito de outros medicamentos no ripretinib Efeito dos indutores do CYP3A A co-administração de Ripretinib com rifampicina, um indutor potente do CYP3A, diminuiu a Cmáx do ripretinib em 18% e a AUC0-∞ em 61%, diminuiu a AUC0-∞ do DP-5439 em 57% e aumentou a Cmáx do DP-5439 em 37%. A utilização concomitante de Ripretinib com indutores potentes do CYP3A (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, fenobarbital e hipericão) e indutores moderados do CYP3A (por exemplo, efavirenz e etravirina) deve, por conseguinte, ser evitada. Se for necessário co-administrar um indutor potente ou moderado do CYP3A, a frequência de administração de Ripretinib pode ser aumentada durante o período de co-administração. Para os indutores potentes, a dose pode ser aumentada de 150 mg uma vez por dia para 150 mg duas vezes por dia. No caso de doentes a tomar Ripretinib duas vezes por dia, se o doente falhar uma dose no prazo de 4 horas após a hora habitual de toma, o doente deve ser instruído a tomar a dose em falta o mais rapidamente possível e, em seguida, a dose seguinte na hora marcada regularmente. Se um doente falhar uma dose por mais de 4 horas após o tempo habitual de toma, deve ser instruído a não tomar a dose em falta e simplesmente retomar o esquema posológico habitual. Monitorizar a resposta clínica e a tolerabilidade. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Elexacaftor + Ivacaftor + Tezacaftor Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos que afectam a farmacocinética do ELX, TEZ e/ou IVA Indutores da CYP3A O ELX, TEZ e IVA são substratos da CYP3A (o IVA é um substrato sensível da CYP3A). A utilização concomitante de indutores fortes da CYP3A poderá resultar em exposições reduzidas e, por conseguinte, numa redução da eficácia de IVA/TEZ/ELX. A co-administração do IVA com a rifampicina, um indutor forte da CYP3A, diminuiu significativamente a área sob a curva (AUC) do IVA em 89%. É também de esperar que as exposições ao ELX e ao TEZ possam diminuir durante a co-administração com indutores fortes da CYP3A; por conseguinte, não se recomenda a co-administração com indutores fortes da CYP3A. Exemplos de indutores fortes da CYP3A incluem: - rifampicina, rifabutina, fenobarbital, carbamazepina, fenitoína e hipericão (Hypericum perforatum) - Fenitoína
Usar com precaução

Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico Fenitoína

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Bisoprolol Associações a serem utilizadas com precaução Antiarrítmicos de classe I (por exemplo, quinidina, disopiramida, lidocaína, fenitoína, flecainida, propafenona): o efeito sobre o tempo da condução auriculoventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo pode ser aumentado. Ácido acetilsalicílico Associações que requerem precaução de utilização Fenitoína: o salicilato diminui a ligação da fenitoína à albumina plasmática. Isto pode levar à diminuição dos níveis totais de fenitoína no plasma, mas aumentando a fração de fenitoína livre. A concentração não ligada e, portanto, o efeito terapêutico, não parece ser significativamente alterada. - Fenitoína
Usar com precaução

Bromperidol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Certos fármacos indutores das enzimas hepáticos (como o fenobarbital, a carbamazepina e a fenitoína), o tabaco e o consumo regular de álcool, podem potenciar o metabolismo dos neurolépticos. Este efeito pode exigir um aumento da posologia administrada. - Fenitoína
Usar com precaução

Clobazam Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Anticonvulsivantes Em doentes que recebem tratamento concomitante com ácido valpróico, pode ocorrer um aumento ligeiro a moderado da concentração plasmática do ácido valpróico. Também os níveis plasmáticos de fenitoína podem aumentar com tratamento simultâneo com clobazam. Sempre que possível, recomenda-se que os níveis sanguíneos do ácido valpróico e da fenitoína sejam monitorizados em casos de administração concomitante com clobazam. A carbamazepina e a fenitoína podem causar um aumento da conversão metabólica do clobazam no seu metabólito activo N-desmetilclobazam. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dissulfiram Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Dissulfiram pode interferir com o metabolismo de vários medicamentos tais como antiepilépticos (paraldeído, fenitoína) e anticoagulantes cumarínicos, potenciando a sua acção. - Fenitoína
Usar com precaução

Flubendazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A carbamazepina e a fenitoína podem aumentar o metabolismo do flubendazol. Devem ser consideradas outras alternativas terapêuticas (como o ácido valpróico) com o flubendazol dada a possível diminuição das concentrações plasmáticas deste. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Multivitaminas + Ácido fólico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: As interacções incluem: Anticonvulsivos: O ácido fólico pode aumentar o metabolismo de alguns antiepilépticos, tais como fenobarbital, fenitoína, fosfenitoína e primidona e que pode aumentar o risco de convulsões. As concentrações plasmáticas de anticonvulsivos devem ser monitorizadas com o uso concomitante de folato e após a sua suspensão. - Fenitoína
Usar com precaução

Noretisterona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: As interacções medicamentosas, que resultam numa depuração aumentada de hormonas sexuais, podem originar diminuição da eficácia terapêutica. Este facto tem sido aplicado a muitas substâncias indutoras de enzimas hepáticas (incluindo fenitoína, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, oxcarbazepina, erva de S. João ou hipericão, e rifabutina); a griseofulvina também é suspeita. Os progestagénios podem interferir com o metabolismo de outras substâncias. Deste modo, as concentrações no plasma e nos tecidos pode ser afectada (por ex., ciclosporina). Nota: A informação de prescrição relativa a medicação concomitante deve ser consultada para identificar potenciais interacções. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Drospirenona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Foram descritas na literatura as seguintes interacções (principalmente com contraceptivos combinados, mas ocasionalmente também com pílulas só com progestagénio). Substâncias que aumentam a depuração das hormonas contraceptivas (eficácia contraceptiva reduzida por indução enzimática, por exemplo: Barbitúricos, bosentano, carbamazepina, fenitoína, primidona, rifampicina e os medicamentos para o VIH ritonavir, nevirapina, efavirenz e, possivelmente também felbamato, griseofulvina, oxcarbazepina, topiramato e produtos contendo Hipericão (Hypericum perforatum). - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Pretomanida Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre o pretomanid Indutores CYP3A4 Pretomanid é metabolizado em parte pelo CYP3A4. Em consequência, a exposição ao pretomanid pode ser reduzida durante a co-administração com indutores de CYP3A4. Nos estudos de interacção de doses múltiplas de pretomanid com múltiplas doses de rifampicina ou efavirenz, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 66% ou 35%, respectivamente. Devido à possibilidade de uma redução do efeito terapêutico do pretomanid como consequência de uma diminuição da exposição sistémica, deve ser evitada a co-administração de pretomanid e indutores de CYP3A4 moderados ou fortes (p. ex., efavirenz, etravirina, rifamicinas incluindo rifampicina, rifapentina e rifabutina, carbamazepina, fenitoína, hipericão de São João (Hypericum perforatum)) usados sistemicamente. Num estudo de interacção de doses múltiplas de pretomanid com doses múltiplas de lopinavir impulsionado pelo ritonavir, a AUC0-24h de pretomanid foi reduzida em 17%. - Fenitoína
Usar com precaução

Lamivudina + Raltegravir Fenitoína

Observações: Uma vez que este medicamento contém lamivudina e raltegravir, qualquer interacção que tenha sido identificada com estes agentes isolados pode ocorrer com Lamivudina / Raltegravir. Estudos de interacção com estes agentes só foram realizados em adultos.
Interacções: Uma vez que o raltegravir é principalmente metabolizado pela UGT1A1, deve ter-se precaução quando se administra concomitantemente Lamivudina / Raltegravir com indutores potentes da UGT1A1. Desconhece-se o impacto de outros indutores potentes de enzimas que metabolizam os fármacos, como a fenitoína e o fenobarbital, na UGT1A1. Indutores menos potentes (por ex., efavirenz, nevirapina, etravirina, rifabutina, glucocorticóides, hipericão, pioglitazona) podem ser utilizados com Lamivudina / Raltegravir. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Pralsetinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores fortes do CYP3A4 A co-administração de pralsetinib com indutores forte do CYP3A4 pode diminuir as concentrações plasmáticas de pralsetinib, o que pode diminuir a eficácia do pralsetinib. A co-administração de 400 mg de pralsetinib em dose única com rifampicina 600 mg uma vez ao dia (um forte indutor do CYP3A4) diminuiu a Cmáx do pralsetinib em 30% e a AUC0-∞ em 68%. Com base numa análise farmacocinética populacional, os indutores fracos do CYP3A4 diminuíram as exposições ao pralsetinib, mas não foram clinicamente significativas em doentes com CPNPC. Por este motivo, a co-administração de pralsetinib com indutores fortes do CYP3A4 (incluindo, mas não limitado a, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifabutina, rifampicina e erva de São João [Hypericum perforatum]) deve ser evitada. Se não for possível evitar a co-administração, deve aumentar-se a dose de pralsetinib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Zanubrutinib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Agentes que podem diminuir as concentrações plasmáticas de zanubrutinib Indutores do CYP3A A co-administração de múltiplas doses de rifampicina (indutor forte do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 92% e a AUC em 93% em indivíduos saudáveis. A utilização concomitante com indutores fortes do CYP3A (p. ex., carbamazepina, fenitoína, rifampicina, hipericão) e indutores moderados do CYP3A (p. ex., bosentano, efavirenz, etravirina, modafinil, nafcilina) deve ser evitada. A co-administração de múltiplas doses de rifabutina (indutor moderado do CYP3A) diminuiu a Cmax do zanubrutinib em 48% e a AUC em 44% em indivíduos saudáveis. Os indutores moderados do CYP3A devem ser utilizados com precaução durante o tratamento com Zanubrutinib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Avacopano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito dos indutores potentes de CYP3A4 sobre o avacopan: A co-administração do avacopan com a rifampicina, um indutor enzimático potente de CYP3A4, resultou numa diminuição da área sob a curva de concentração-tempo (AUC) e a concentração plasmática máxima (Cmax) de avacopan em aproximadamente 93% e 79%, respectivamente. Uma vez que esta interacção pode resultar na redução da eficácia do avacopan, o uso de indutores enzimáticos potentes de CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenobarbital, fenitoína, rifampicina e hipericão) com avacopan deve ser evitado. - Fenitoína
Usar com precaução

Cloreto de doxacúrio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Tal como acontece com alguns outros agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes, o tempo de início do bloqueio neuromuscular induzido por Cloreto de doxacúrio é prolongado e a duração do bloqueio é encurtada em pacientes que recebem fenitoína ou carbamazepina. - Fenitoína
Usar com precaução

Rucaparib Fenitoína

Observações: Rucaparib é um inibidor fraco de CYP2C8, CYP2D6 e UGT1A1. Rucaparib é um potente inibidor de MATE1 e MATE2-K, um inibidor moderado de OCT1 e um inibidor fraco de OCT2.
Interacções: Efeitos de rucaparib em outros medicamentos: Substratos CYP2C9: O rucaparib aumentou a Cmax da S-varfarina em 1,05 vezes (IC 90%: 0,99 a 1,12) e a AUC0-96h em 1,49 vezes (IC 90%: 1,40 a 1,58), respectivamente. Ao co-administrar medicamentos que são substratos do CYP2C9 com um índice terapêutico estreito (por exemplo, varfarina, fenitoína), ajustes de dose podem ser considerados, se clinicamente indicado. Deve-se ter cautela e deve-se considerar o monitoramento adicional da Razão Normalizada Internacional (INR) com a co-administração de varfarina e o monitoramento do nível terapêutico do fármaco de fenitoína, se usado concomitantemente com rucaparib. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Valbenazina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Indutores fortes de CYP3A4: O uso concomitante de Valbenazina com um forte indutor de CYP3A4 diminuiu a exposição de valbenazina e seu metabólito activo em comparação com o uso de Valbenazina sozinho. A exposição reduzida de valbenazina e seu metabólito activo pode reduzir a eficácia. O uso concomitante de indutores fortes de CYP3A4 com Valbenazina não é recomendado. Rifampicina, carbamazepina, fenitoína, erva de São João. - Fenitoína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Tirotricina + Cloreto de benzalcónio + Benzocaína Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Os pacientes que recebem anestésicos locais podem ter risco aumentado de desenvolver metahemoglobinemia quando expostos concomitantemente aos seguintes agentes oxidantes: - Nitratos/nitritos (por exemplo, nitroglicerina, nitroprussiato, óxido nítrico, óxido nitroso) - Anestésicos locais (por exemplo, lidocaína, bupivacaína, mepivacaína, tetracaína, prilocaína, procaína, articaína) - Agentes antineoplásicos (por exemplo, ciclofosfamida, flutamida, rasburicase, isofamida, hidroxiureia) - Antibióticos (por exemplo, dapsona, sulfonamidas, nitrofurantoína, ácido para-aminossalicílico) - Antimaláricos (por exemplo, cloroquina, primaquina) - Anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína, valproato de sódio, fenobarbital) - Outros medicamentos (por exemplo, acetaminofeno, metoclopramida, medicamentos à base de sulfa [ou seja, sulfassalazina], quinina) - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Enfortumab vedotina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos sobre enfortumab vedotina: Inibidores, substratos ou indutores do CYP3A4: Indutores fortes do CYP3A4 (p. ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, erva-de-são-joão [Hypericum perforatum]) podem diminuir a exposição de MMAE não conjugado com efeito moderado. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Relugolix Fenitoína

Observações: Relugolix não é um inibidor do CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 ou CYP3A4 nem um indutor do CYP1A2 ou CYP2B6 com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes. Relugolix não é um inibidor do OATP1B1, OATP1B3, OAT1, OAT3, OCT2, MATE1, MATE2-K ou BSEP com concentrações plasmáticas clinicamente relevantes.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a exposiçãoa relugolix: Combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A: Deve evitar-se a co-administração de Relugolix com uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A. A co-administração de Relugolix com outra combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A pode também diminuir a AUC e a Cmáx de relugolix e pode assim reduzir os efeitos terapêuticos de Relugolix. Os medicamentos que são uma combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A incluem o inibidor do receptor de androgénio apalutamida, determinados anticonvulsivantes (por ex., carbamazepina, fenitoína, fenobarbital), anti-infecciosos (por ex., rifampicina, rifabutina), hipericão (Hypericum perforatum), inibidores da protease do VIH ou VHC (por ex., ritonavir) e inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa (por ex., efavirenz). Se não for possível evitar a co-administração, a dose de Relugolix deve ser aumentada. Após a descontinuação da combinação de indutores da gp-P e indutores fortes do CYP3A, a dose recomendada de Relugolix deve ser retomada, uma vez por dia. - Fenitoína
Usar com precaução

Asciminib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que podem diminuir as concentrações plasmáticas de asciminib: Indutores potentes da CYP3A4: A co-administração de um indutor potente da CYP3A4 (rifampicina) diminuiu a AUCinf de asciminib em 15% e aumentou a Cmax em 9% em indivíduos saudáveis que receberam uma dose única de asciminib de 40 mg. Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de asciminib com indutores potentes da CYP3A4, incluindo, mas não limitado a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína ou erva de S. João (Hypericum perforatum), que pode resultar em menor eficácia de asciminib. Substratos da CYP2C9: A co-administração de asciminib com um substrato da CYP2C9 (varfarina) aumentou a AUCinf e a Cmax da S-varfarina em 41% e 8%, respectivamente, em indivíduos saudáveis que receberam asciminib 40 mg duas vezes por dia. Recomenda-se precaução durante a administração concomitante de asciminib com substratos da CYP2C9 conhecidos por terem uma margem terapêutica estreita, incluindo, mas não limitado a fenitoína ou varfarina. Não é necessário ajuste de dose de asciminib. - Fenitoína
Usar com precaução

Ramipril + Bisoprolol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Antiarrítmicos de classe I (como por exemplo, quinidina, desopiramida; lidocaína, fenitoína; flecainida, propafenona): O efeito sobre o tempo de condução atrioventricular pode ser potenciado e o efeito inotrópico negativo aumentado. - Fenitoína
Usar com precaução

Paracetamol + Pseudoefedrina + Clorfenamina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Paracetamol + Pseudoefedrina + Clorfenamina pode interagir com fenitoína e carbamazepina. - Fenitoína
Usar com precaução

Androstanolona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Androstanolona pode interagir com antiepilépticos (carbamazepina, fenitoína). - Fenitoína
Usar com precaução

Ácido Acetilsalicílico + Glicina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Ácido Acetilsalicílico + Glicina podem interagir com anticonvulsivantes (valproato, fenitoína). - Fenitoína
Usar com precaução

Desloratadina + Montelucaste Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Desloratadina + Montelucaste pode interagir com medicamentos usados para tratar convulsões (fenobarbital e fenitoína). - Fenitoína
Usar com precaução

Tadalafil + Dapoxetina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Tadalafil + Dapoxetina pode ter interacção com anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina). - Fenitoína
Usar com precaução

Cianocobalamina + Fumarato Ferroso + Ácido Fólico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Cianocobalamina + Fumarato Ferroso + Ácido Fólico pode ter interacção com medicamentos anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, primidona). - Fenitoína
Usar com precaução

Clordiazepóxido + Mebeverina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Clordiazepóxido + Mebeverina pode ter interacção com anticonvulsivantes (Fenobarbital, fenitoína). - Fenitoína
Usar com precaução

Foslevodopa + Foscarbidopa Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: É necessário ter precaução na administracção concomitante de Foslevodopa + Foscarbidopa com os seguintes medicamentos: Os antagonistas dos receptores da dopamina (alguns antipsicóticos, por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas e risperidona e antieméticos, por exemplo, metoclopramida), as benzodiazepinas, a isoniazida, a fenitoína e a papaverina podem reduzir o efeito terapêutico de levodopa. Os doentes a tomar estes medicamentos juntamente com Foslevodopa + Foscarbidopa devem ser cuidadosamente monitorizados quanto à perda da resposta terapêutica. - Fenitoína
Contraindicado

Maribavir Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Maribavir é primariamente metabolizado pelo CYP3A, e é esperado que os medicamentos que induzem ou inibem o CYP3A afectem a eliminação de maribavir. A administração concomitante de indutores de CYP3A fortes ou moderados (como rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, efavirenz e hipericão) poderá provocar diminuições significativas nas concentrações de maribavir no plasma, o que pode resultar numa diminuição da eficácia. Assim, devem ser considerados medicamentos alternativos sem potencial de indução do CYP3A. A co-administração de maribavir com os indutores fortes do citocromo P450 3A (CYP3A) rifampicina, rifabutina ou hipericão não é recomendada. Caso não seja possível evitar a co-administração de maribavir com outros indutores de CYP3A fortes ou moderados (por ex., carbamazepina, efavirenz, fenobarbital e fenitoína), a dose de maribavir deve ser aumentada para 1200 mg duas vezes por dia. - Fenitoína
Usar com precaução

Sutimlimab Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Sutimlimab diminui os níveis de citocinas pró-inflamatórias em doentes, tais como a IL-6, conhecida por suprimir a expressão de enzimas hepáticas específicas da CYP450 (CYP1A2, CYP2C9, CYP2C19, e CYP3A4). Como tal deverá haver cautela no início ou descontinuação do tratamento com sutimlimab em doentes a receber substratos da CYP450 3A4, 1A2, 2C9 ou 2C19, particularmente os com um índice terapêutico estreito (tais como a varfarina, carbamazepina, fenitoína e a teofilina), e ajustes de doses se necessário. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Algestona + Estradiol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de anticonvulsivantes como carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona, oxcarbazepina e felbamato estimulam o metabolismo de contraceptivos esteróides orais, podendo assim também reduzir a eficácia contraceptiva de Algestona + Estradiol. - Fenitoína
Usar com precaução

Acebrofilina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de Acebrofilina com carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e os sais de lítio pode levar a uma redução da efectividade da acebrofilina por aumentarem a sua metabolização hepática (feita pelo fígado). - Fenitoína
Usar com precaução

Diclofenac sódico Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: Quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenac, o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Diclofenac de potássio Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: quando se utiliza fenitoína concomitantemente com o diclofenac, o acompanhamento das concentrações plasmáticas de fenitoína é recomendado devido a um esperado aumento na exposição à fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Benzoilmetronidazol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: A utilização de fenitoína ou fenobarbital em conjunto com benzoilmetronidazol promove a eliminação de metronidazol, diminuindo seus níveis plasmáticos. - Fenitoína
Usar com precaução

Cloridrato de Levobupivacaína + Hemitartarato de Epinefrina Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Embora não tenham sido conduzidos estudos clínicos, é provável que o metabolismo de levobupivacaína possa ser afectado pelos indutores conhecidos do CYP3A4 (tais como a fenitoína, fenobarbital, e rifampicina), inibidores do CYP3A4 (antimicóticosazólicos, como o cetoconazol; certos inibidores da protease, como o ritonavir; antibióticos macrolídeos, como a eritromicina; e antagonistas do canal de cálcio, como o verapamil), indutores do CYP1A2 (omeprazol) e inibidores do CYP1A2 (furafilina e claritromicina). O ajuste da dose pode ser justificado quando a levobupivacaína é administrada concomitantemente com os inibidores do CYP3A4 e CYP1A2, pois os níveis sistémicos da levobupivacaína podem aumentar, levando à toxicidade. - Fenitoína
Contraindicado

Ivosidenib Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre ivosidenib: Indutores potentes do CYP3A4: Ivosidenib é um substrato do CYP3A4. É expectável que a administração concomitante com indutores potentes do CYP3A4 (por exemplo, carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, rifampicina, hipericão (Hypericum perforatum)) diminua as concentrações plasmáticas de ivosidenib e está contra-indicada durante o tratamento com ivosidenib. Não foram realizados estudos clínicos de avaliação da farmacocinética de ivosidenib, na presença de um indutor do CYP3A4. Efeito de ivosidenib sobre outros medicamentos: Indução enzimática: Enzimas do citocromo P450 (CYP): O ivosidenib induz o CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9 e pode induzir o CYP2C19. Portanto, pode diminuir a exposição sistémica aos substratos destas enzimas. Alternativas adequadas que não sejam substratos do CYP3A4, CYP2B6, CYP2C8 ou CYP2C9 com uma margem terapêutica estreita, ou substratos do CYP2C19, devem ser consideradas durante o tratamento com ivosidenib. Os doentes devem ser monitorizados quanto à perda de eficácia do substrato se a utilização de tais medicamentos não puder ser evitada. • Substratos do CYP2C9 com uma margem terapêutica estreita incluem: fenitoína, varfarina. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Niraparib + Abiraterona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de outros medicamentos no niraparib ou acetato de abiraterona: Indutores e inibidores de CYP3A4: Abiraterona é um substrato do CYP3A4. Num estudo clínico em indivíduos saudáveis pré-tratados com o forte indutor do CYP3A4, rifampicina 600 mg por dia durante seis dias, seguido de uma dose única de 1000 mg de acetato de abiraterona, a AUC∞ média plasmática de abiraterona diminuiu em 55%. Durante o tratamento com Niraparib + Abiraterona, deve ser evitada a utilização de fortes indutores do CYP3A4 (por exemplo, fenitoína, carbamazepina, rifampicina, rifabutina, rifapentina, fenobarbital, erva de S. João [Hypericum perforatum]), a menos que não exista alternativa terapêutica. - Fenitoína
Usar com precaução

Alopurinol Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Fenitoína: O alopurinol pode inibir a oxidação hepática da fenitoína desconhecendo-se, no entanto, o significado clínico desta ocorrência. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Quizartinib Fenitoína

Observações: In vitro, o quizartinib e o seu metabólito activo AC886 são metabolizados principalmente pela CYP3A.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre Quizartinib: Indutores potentes ou moderados da CYP3A: A co-administração do efavirenz (tratamento inicial de 600 mg, uma vez por dia, durante 14 dias), um indutor moderado da CYP3A, com uma dose única de Quizartinib diminuiu, respectivamente, aproximadamente em 1,18 vezes e 9,7 vezes a Cmax e a AUCinf do quizartinib, em comparação com Quizartinib isolado. A Cmax e a AUCinf do AC886 diminuíram, aproximadamente, em 3,1 vezes e 26 vezes, respectivamente. A diminuição da exposição ao quizartinib poderá causar uma redução da eficácia. A co-administração de Quizartinib com indutores potentes ou moderados da CYP3A deve ser evitada. Exemplos de indutores potentes da CYP3A4 incluem a apalutamida, carbamazepina, enzalutamida, mitotano, fenitoína, rifampicina e certos medicamentos à base de plantas como o hipericão (também conhecido por Hypericum perforatum). Exemplos de indutores moderados da CYP3A4 incluem o efavirenz, bosentano, etravirina, fenobarbital e primidona. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Vamorolona Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre a vamorolona: Os indutores fortes do CYP3A4 ou os indutores fortes do PXR (por exemplo, carbamazepina, fenitoína, rifampicina, hipericão) podem diminuir as concentrações plasmáticas de vamorolona e levar à falta de eficácia, pelo que devem ser considerados tratamentos alternativos que não sejam indutores fortes da actividade do CYP3A4. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Nirogacestat Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Evitar: Indutores fortes ou moderados do CYP3A, como glicocorticóides, rifampicina, carbamazepina, fenobarbital e fenitoína. - Fenitoína
Usar com precaução

Momelotinibe Fenitoína

Observações: O momelotinib é metabolizado através de diversas enzimas CYP (incluindo CYP3A4, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 e CYP1A2) e aldeído oxidase, tendo o CYP3A4 a maior contribuição. O momelotinib é um substrato dos transportadores OATP1B1 e OATP1B3. O momelotinib é um inibidor da BCRP in vitro.
Interacções: A co-administração de indutores potentes do CYP3A4 pode levar a uma diminuição da exposição ao momelotinib e consequentemente a um risco de eficácia reduzida. Por conseguinte, recomenda-se monitorização adicional dos sinais e sintomas clínicos de mielofibrose na utilização concomitante de momelotinib e indutores potentes do CYP3A4 [incluindo, mas não limitado a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína e erva de São João (Hypericum perforatum)]. - Fenitoína
Não recomendado/Evitar

Omaveloxolona Fenitoína

Observações: Omaveloxolona é um substrato da CYP3A4. A co-administração de inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 ou de indutores fortes ou moderados da CYP3A4 irá afectar a farmacocinética de omaveloxolona. A utilização concomitante de Omaveloxolona com indutores fortes ou moderados da CYP3A4 poderá diminuir a exposição de omaveloxolona de forma significativa, o que poderá reduzir a eficácia de Omaveloxolona.
Interacções: Dada a potencial perda de eficácia, os doentes tratados com com este medicamento devem ser advertidos a evitar a utilização de indutores fortes ou moderados da CYP3A4 enquanto estiverem a tomar Omaveloxolona, devendo ser consideradas alternativas, se possível. Alguns exemplos de indutores fortes ou moderados da CYP3A4 são a carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona, rifampicina, hipericão e efavirenz. - Fenitoína
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Fenitoína
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Todas as mulheres em idade fértil (com possibilidade de engravidar) deverão receber aconselhamento médico especializado antes de iniciarem o tratamento, devido ao aumento do risco de malformações congénitas.

O tratamento com medicamentos antiepilépticos deverá ser reavaliado sempre que a mulher pretenda engravidar.

O risco de malformações congénitas é 2 a 3 vezes maior nos descendentes de grávidas medicadas com antiepilépticos.

As malformações mais frequentes são dos lábios e cavidade oral, aparelho cardiovascular e tubo neural.

O tratamento com vários medicamentos antiepilépticos (politerapia) poderá estar associado a um maior risco de malformações congénitas relativamente ao tratamento com um único medicamento (monoterapia).

Sempre que possível deverá ser utilizado um regime de medicamento único (monoterapia).

O tratamento com antiepilépticos não deverá ser interrompido subitamente uma vez que pode aumentar o risco de crises epilépticas com consequências graves para a mãe e/ou para o feto.

Têm sido referenciados defeitos na coagulação nas primeiras 24 horas nos recém-nascidos de mães a que foram administrados fenobarbital e/ou fenitoína.

A vitamina k demonstrou prevenir ou corrigir este defeito e tem sido recomendado a sua administração às mães antes do parto e ao recém-nascido logo após o parto.

O aleitamento é desaconselhado devido à passagem da fenitoína para o leite materno e aos riscos de toxicidade ligados a este fármaco.

Recomenda-se precaução na condução e utilização de máquinas, dado os efeitos secundários descritos.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021