Dinutuximab


O que é
Dinutuximab é um anticorpo monoclonal quimérico humano/murino, produzido numa linha celular de mieloma murino (Sp2/0) através de tecnologia de ADN recombinante.
Dinutuximab reconhece e liga-se a um alvo na superfície da célula, denominado “GD2”. O GD2 pode ser encontrado à superfície das células do neuroblastoma. Quando o Dinutuximab se liga ao GD2 das células do cancro com, o sistema imunitário do doente começa a atacar essas células e a matá-las.
Foi demonstrado que o Dinutuximab atrasa a progressão ou recidiva da doença e aumenta a sobrevivência.
Dinutuximab reconhece e liga-se a um alvo na superfície da célula, denominado “GD2”. O GD2 pode ser encontrado à superfície das células do neuroblastoma. Quando o Dinutuximab se liga ao GD2 das células do cancro com, o sistema imunitário do doente começa a atacar essas células e a matá-las.
Foi demonstrado que o Dinutuximab atrasa a progressão ou recidiva da doença e aumenta a sobrevivência.
Usos comuns
Dinutuximab está indicado para o tratamento de neuroblastoma de alto risco em doentes com idades entre os 12 meses e os 17 anos, que tenham recebido anteriormente quimioterapia de indução e tenham obtido pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante autólogo de células estaminais (ASCT).
É administrado em associação com o factor estimulante da colónia de granulócitos-macrófagos (GM-CSF), interleucina-2 (IL-2) e isotretinoína.
É administrado em associação com o factor estimulante da colónia de granulócitos-macrófagos (GM-CSF), interleucina-2 (IL-2) e isotretinoína.
Tipo
Molécula pequena
História
Dinutuximab recebeu aprovação de comercialização nos EUA e na União Europeia em março de 2015; a aprovação de comercialização foi retirada em 2017. Dinutuximab beta recebeu aprovação de marketing na Europa em 2017. O anticorpo foi originalmente denominado Ch14.18 e foi descoberto por um grupo da Universidade da Califórnia em San Diego liderado por Alice Yu; este anticorpo e vários outros foram incluídos em ensaios clínicos financiados pelo National Cancer Institute.
Indicações
Dinutuximab está indicado para o tratamento de neuroblastoma de alto risco em doentes com idades entre os 12 meses e os 17 anos, que tenham recebido anteriormente quimioterapia de indução e tenham obtido pelo menos uma resposta parcial, seguida de terapêutica mieloablativa e transplante autólogo de células estaminais (ASCT).
É administrado em associação com o factor estimulante da colónia de granulócitos-macrófagos (GM-CSF), interleucina-2 (IL-2) e isotretinoína.
É administrado em associação com o factor estimulante da colónia de granulócitos-macrófagos (GM-CSF), interleucina-2 (IL-2) e isotretinoína.
Classificação CFT
16.3 : IMUNOMODULADORES
Mecanismo De Acção
Dinutuximab anticorpo monoclonal quimérico, composto pelas regiões variáveis murinas para a cadeia leve e pesada e a região constante humana para a IgG1 de cadeia pesada e cadeia leve K.
Dinutuximab reage especificamente com o gangliosídeo GD2, que é altamente expresso na superfície das células do neuroblastoma, expresso de forma mínima na superfície de neurónios humanos normais, fibras nociceptivas periféricas e na pele.
Dinutuximab reage especificamente com o gangliosídeo GD2, que é altamente expresso na superfície das células do neuroblastoma, expresso de forma mínima na superfície de neurónios humanos normais, fibras nociceptivas periféricas e na pele.
Posologia Orientativa
Dinutuximab deve ser administrado por perfusão intravenosa ao longo de cinco sessões, a uma dose diária de 17,5 mg/m2.
Este é administrado nos Dias 4-7 durante os Ciclos 1, 3 e 5 (com cada ciclo durando aproximadamente 24 dias) e nos Dias 8-11 durante os Ciclos 2 e 4 (com cada ciclo a durar aproximadamente 28 dias).
Este é administrado nos Dias 4-7 durante os Ciclos 1, 3 e 5 (com cada ciclo durando aproximadamente 24 dias) e nos Dias 8-11 durante os Ciclos 2 e 4 (com cada ciclo a durar aproximadamente 28 dias).
Administração
Dinutuximab está restrito ao uso hospitalar e tem de ser administrado sob supervisão de um médico experiente na utilização de terapêuticas oncológicas.
Este deverá ser administrado por um profissional de saúde preparado para controlar reacções alérgicas graves, incluindo anafilaxia, num ambiente onde estejam imediatamente disponíveis serviços de reanimação.
O Dinutuximab não deve ser administrado como uma injecção ou bolus intravenoso.
Deve ser administrado por perfusão intravenosa ao longo de 10 horas.
A perfusão é iniciada a uma velocidade de 0,875 mg/m2/h e continuada a esta velocidade durante 30 minutos; a velocidade é de seguida aumentada para 1,75 mg/m2/h e mantida a esta velocidade para o resto da perfusão caso seja tolerada.
A duração da perfusão poderá ser alargada até 20 horas para ajudar a minimizar reacções durante a perfusão que não respondam de forma adequada a outras medidas de suporte.
A perfusão deverá ser finalizada após 20 horas, mesmo se a dose completa não puder ter sido administrada durante este espaço de tempo.
A pré-medicação deverá ser sempre ponderada antes de iniciar cada perfusão.
Este deverá ser administrado por um profissional de saúde preparado para controlar reacções alérgicas graves, incluindo anafilaxia, num ambiente onde estejam imediatamente disponíveis serviços de reanimação.
O Dinutuximab não deve ser administrado como uma injecção ou bolus intravenoso.
Deve ser administrado por perfusão intravenosa ao longo de 10 horas.
A perfusão é iniciada a uma velocidade de 0,875 mg/m2/h e continuada a esta velocidade durante 30 minutos; a velocidade é de seguida aumentada para 1,75 mg/m2/h e mantida a esta velocidade para o resto da perfusão caso seja tolerada.
A duração da perfusão poderá ser alargada até 20 horas para ajudar a minimizar reacções durante a perfusão que não respondam de forma adequada a outras medidas de suporte.
A perfusão deverá ser finalizada após 20 horas, mesmo se a dose completa não puder ter sido administrada durante este espaço de tempo.
A pré-medicação deverá ser sempre ponderada antes de iniciar cada perfusão.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade (Grau 4) ao Dinutuximab.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Informe imediatamente o médico ou enfermeiro se notar:
- Qualquer sinal de uma reacção alérgica ou outra reacção no local da injecção - os sintomas podem incluir erupção cutânea, urticária, inchaço no rosto ou na garganta, tonturas, um batimento cardíaco rápido ou palpitações, falta de ar e dificuldades respiratórias, febre, mal-estar, dores e dores nas articulações.
- Rápido inchaço dos braços, pernas e outras partes do seu corpo, uma rápida queda da tensão arterial, tonturas e dificuldades respiratórias (síndrome da extravasamento capilar).
- Qualquer tipo de dor: no estômago, garganta, peito, rosto, mãos, pés, pernas ou braços (como dormência, formigueiro ou sensação de ardor) nas costas, pescoço, articulações, ossos, músculos, boca, olhos, órgãos genitais.
Estes são muito frequentes (afectam mais de 1 em 10 pessoas).
Informe imediatamente o médico ou enfermeiro se notar qualquer um destes efeitos.
Os outros efeitos secundários que poderá sentir com este medicamento incluem:
Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas).
- tosse
- comichão
- perda de apetite
- diarreia, mal-estar
- tensão arterial baixa, que pode fazer com que se sinta tonto ou desmaie ou tensão arterial alta
- testes sanguíneos anormais, tais como contagens de plaquetas baixas, contagens de glóbulos vermelhos ou brancos baixas, nível de albumina baixo (pode provocar inchaço e fazê-lo sentir-se fraco e cansado), alteração da função hepática, níveis baixos de potássio, sódio, cálcio, fosfatos, ou nível alto de glicose.
Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas).
- perda de peso, ganho de peso
- arrepios
- dor de cabeça
- sentir-se ansioso, irritável
- prisão de ventre, sangue nas fezes
- lesões nos nervos por todo o corpo que podem afectar o movimento
- visão turva, sensibilidade à luz, as pupilas dos seus olhos permanecem grandes (“dilatadas”)
- não ser capaz de urinar, sangue ou proteína na urina
- risco acrescido de contrair infecções, especialmente a partir dos dispositivos utilizados para lhe administrar os medicamentos, infecções do sangue ou intestino
- problemas de pele no local onde a injecção foi administrada, uma erupção vermelha com pequenos papos
- testes sanguíneos anormais, tais como baixos níveis de magnésio, glicose, altos níveis de ácidos ou creatinina.
Efeitos secundários pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas).
- pupilas desiguais
- liquido dentro ou em redor dos pulmões
- insuficiência renal
- tiróide excessivamente activa
- doença do soro - uma doença semelhante a uma alergia
- ritmo cardíaco anormal
- inchaço na parte posterior do cérebro (síndrome de encefalopatia posterior reversível) - os sintomas podem incluir tensão alta, dor de cabeça, convulsões, alteração na visão ou no comportamento, sensação de sonolência ou cansaço.
- síndrome hemolítico urémico atípico (SHUa) - uma doença que afecta o sistema sanguíneo e rins - os sintomas podem incluir sintomas semelhantes a gripe que não desaparecem, confusão, letargia, perda de apetite ou urina de cor escura.
- Qualquer sinal de uma reacção alérgica ou outra reacção no local da injecção - os sintomas podem incluir erupção cutânea, urticária, inchaço no rosto ou na garganta, tonturas, um batimento cardíaco rápido ou palpitações, falta de ar e dificuldades respiratórias, febre, mal-estar, dores e dores nas articulações.
- Rápido inchaço dos braços, pernas e outras partes do seu corpo, uma rápida queda da tensão arterial, tonturas e dificuldades respiratórias (síndrome da extravasamento capilar).
- Qualquer tipo de dor: no estômago, garganta, peito, rosto, mãos, pés, pernas ou braços (como dormência, formigueiro ou sensação de ardor) nas costas, pescoço, articulações, ossos, músculos, boca, olhos, órgãos genitais.
Estes são muito frequentes (afectam mais de 1 em 10 pessoas).
Informe imediatamente o médico ou enfermeiro se notar qualquer um destes efeitos.
Os outros efeitos secundários que poderá sentir com este medicamento incluem:
Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas).
- tosse
- comichão
- perda de apetite
- diarreia, mal-estar
- tensão arterial baixa, que pode fazer com que se sinta tonto ou desmaie ou tensão arterial alta
- testes sanguíneos anormais, tais como contagens de plaquetas baixas, contagens de glóbulos vermelhos ou brancos baixas, nível de albumina baixo (pode provocar inchaço e fazê-lo sentir-se fraco e cansado), alteração da função hepática, níveis baixos de potássio, sódio, cálcio, fosfatos, ou nível alto de glicose.
Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas).
- perda de peso, ganho de peso
- arrepios
- dor de cabeça
- sentir-se ansioso, irritável
- prisão de ventre, sangue nas fezes
- lesões nos nervos por todo o corpo que podem afectar o movimento
- visão turva, sensibilidade à luz, as pupilas dos seus olhos permanecem grandes (“dilatadas”)
- não ser capaz de urinar, sangue ou proteína na urina
- risco acrescido de contrair infecções, especialmente a partir dos dispositivos utilizados para lhe administrar os medicamentos, infecções do sangue ou intestino
- problemas de pele no local onde a injecção foi administrada, uma erupção vermelha com pequenos papos
- testes sanguíneos anormais, tais como baixos níveis de magnésio, glicose, altos níveis de ácidos ou creatinina.
Efeitos secundários pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas).
- pupilas desiguais
- liquido dentro ou em redor dos pulmões
- insuficiência renal
- tiróide excessivamente activa
- doença do soro - uma doença semelhante a uma alergia
- ritmo cardíaco anormal
- inchaço na parte posterior do cérebro (síndrome de encefalopatia posterior reversível) - os sintomas podem incluir tensão alta, dor de cabeça, convulsões, alteração na visão ou no comportamento, sensação de sonolência ou cansaço.
- síndrome hemolítico urémico atípico (SHUa) - uma doença que afecta o sistema sanguíneo e rins - os sintomas podem incluir sintomas semelhantes a gripe que não desaparecem, confusão, letargia, perda de apetite ou urina de cor escura.
Advertências

Gravidez:Este medicamento não é recomendado durante a gravidez.

Aleitamento:A amamentação deverá ser descontinuada durante o tratamento com Dinutuximab.
Precauções Gerais
A pré-medicação com anti-histamínicos (p.ex. hidroxizina ou difenidramina) deverá ser administrada através de injecção intravenosa aproximadamente 20 minutos antes de iniciar cada perfusão de dinutuximab.
Recomenda-se que o medicamento anti-histamínico seja repetido a cada 4-6 horas, conforme necessário durante a profusão de Dinutuximab.
Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais e sintomas de reacções à perfusão durante 4 horas após a conclusão da perfusão com Dinutuximab.
Deverão estar imediatamente disponíveis e ao lado da cama, epinefrina (adrenalina) e hidrocortisona durante a administração de dinutuximab para o controlo de reacções alérgicas com perigo para a vida.
Recomenda-se que o tratamento para tais reacções inclua hidrocortisona administrada por bolus intravenoso, e epinefrina administrada por bolus intravenoso, uma vez a cada 3-5 minutos, conforme necessário de acordo com a resposta clínica.
Dependendo da severidade da reacção alérgica, a taxa de perfusão deve ser reduzida ou o tratamento interrompido.
A síndrome de extravasamento capilar é mais provável quando dinutuximab é administrado concomitantemente com IL-2.
Recomenda-se que se administre metolazona oral ou furosemida intravenosa a cada 6-12 horas, conforme necessário.
Deverão utilizar-se suplementos de oxigénio, suporte respiratório e terapêutica de substituição de albumina conforme necessário, de acordo com o resposta clínica.
Os sintomas e sinais característicos incluem hipotensão, edema generalizado, ascite, dispneia, edema pulmonar e insuficiência renal aguda associada a hipoalbuminemia hemoconcentração.
A dor grave (Grau 3 ou 4) ocorre mais frequentemente durante o primeiro ciclo de 4 dias de dinutuximab, reduzindo-se frequentemente com os ciclos subsequentes.
Nas dores graves, a velocidade da perfusão de Dinutuximab deve ser diminuída para 0,875 mg/m2/hora.
Dinutuximab deve ser descontinuado caso a dor não esteja adequadamente controlada apesar da redução da velocidade da profusão e instituição das medidas de suporte máximas.
O paracetamol deve ser administrado por via oral 20 minutos antes de iniciar cada perfusão de dinutuximab, e repetido a cada 4-6 horas conforme necessário.
É recomendada a dosagem de forma regular a cada 4-6 horas quando se administra concomitantemente IL-2.
Caso seja necessário para dor persistente, deve ser administrado ibuprofeno por via oral a cada 6 horas, entre as doses de paracetamol.
O ibuprofeno não deve ser administrado caso existam evidências de trombocitopenia, hemorragia, ou disfunção renal.
Recomenda-se que se administre um opióide, tal como sulfato de morfina, por perfusão intravenosa antes de cada perfusão de dinutuximab, e continuada como uma perfusão intravenosa durante e até 2 horas depois da conclusão do tratamento.
Recomenda-se que sejam administradas doses adicionais de um opióide por bolus intravenoso conforme seja necessário para o tratamento da dor, até um máximo de uma vez a cada 2 horas durante a perfusão de dinutuximab.
Caso a morfina não seja bem tolerada, poderão ser utilizados fentanilo ou hidromorfona.
A lidocaína poderá ser administrada como uma perfusão intravenosa (2 mg/kg em 50 ml de cloreto de sódio a 0,9%) Ao longo de 30 minutos antes do início de cada profusão de dinutuximab e continuada através de perfusão intravenosa a 1 mg/kg/h por um período de até 2 horas após a conclusão do tratamento.
A perfusão de lidocaína deverá ser descontinuada caso o doente desenvolva tonturas, dormência perioral, ou acufenos.
A gabapentina pode ser administrada no momento de iniciar a pré-medicação com morfina, a uma dose 10 mg/kg/dia por via oral.
A dose pode ser de seguida aumentada (até um máximo de 60 mg/kg/dia ou 3.600 mg/dia) conforme necessário para controlo da dor.
Hipotensão: Deve ser administrada solução injectável de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) (a uma dose de 10 ml/kg) por via endovenosa ao longo de uma hora, imediatamente antes da perfusão de dinutuximab.
Caso ocorra hipotensão esta poderá ser repetida, ou poderá ser administrada albumina ou concentrado de hemácias conforme clinicamente indicado.
Recomenda-se ainda a administração de terapêutica com vasopressores, caso esta seja necessária para restabelecer uma pressão de perfusão adequada.
Poderão ocorrer afecções oculares, especialmente em ciclos repetidos.
Estas alterações geralmente desaparecem com o tempo.
Os doentes deverão ser sujeitos um a exame oftalmológico antes de iniciar a terapêutica, e serem monitorizados para alterações na visão.
Recomenda-se a monitorização regular da função hepática durante a imunoterapia com dinutuximab.
Os doentes têm tipicamente um cateter venoso central in situ e é provável que estejam imunocomprometidos durante a terapêutica como resultado de ASCT anterior, e desta forma, sujeitos ao risco de desenvolvimento de infecção sistémica.
Os doentes não devem ter qualquer evidência de infecção sistémica, e qualquer infecção identificada deverá estar sob controlo antes de iniciar a terapêutica.
Foram relatadas anomalias electrolíticas em doentes que receberam o Dinutuximab.
Os electrólitos devem ser monitorizados diariamente durante terapêutica com Dinutuximab.
Foi relatado síndroma hemolítico urémico na ausência de infecção documentada e resultante em insuficiência renal, anomalias electrolíticas, anemia e hipertensão.
Devem ser administradas medidas de suporte, incluindo o controlo do estado da hidratação, anomalias electrolíticas, hipertensão e anemia.
Recomenda-se que o medicamento anti-histamínico seja repetido a cada 4-6 horas, conforme necessário durante a profusão de Dinutuximab.
Os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais e sintomas de reacções à perfusão durante 4 horas após a conclusão da perfusão com Dinutuximab.
Deverão estar imediatamente disponíveis e ao lado da cama, epinefrina (adrenalina) e hidrocortisona durante a administração de dinutuximab para o controlo de reacções alérgicas com perigo para a vida.
Recomenda-se que o tratamento para tais reacções inclua hidrocortisona administrada por bolus intravenoso, e epinefrina administrada por bolus intravenoso, uma vez a cada 3-5 minutos, conforme necessário de acordo com a resposta clínica.
Dependendo da severidade da reacção alérgica, a taxa de perfusão deve ser reduzida ou o tratamento interrompido.
A síndrome de extravasamento capilar é mais provável quando dinutuximab é administrado concomitantemente com IL-2.
Recomenda-se que se administre metolazona oral ou furosemida intravenosa a cada 6-12 horas, conforme necessário.
Deverão utilizar-se suplementos de oxigénio, suporte respiratório e terapêutica de substituição de albumina conforme necessário, de acordo com o resposta clínica.
Os sintomas e sinais característicos incluem hipotensão, edema generalizado, ascite, dispneia, edema pulmonar e insuficiência renal aguda associada a hipoalbuminemia hemoconcentração.
A dor grave (Grau 3 ou 4) ocorre mais frequentemente durante o primeiro ciclo de 4 dias de dinutuximab, reduzindo-se frequentemente com os ciclos subsequentes.
Nas dores graves, a velocidade da perfusão de Dinutuximab deve ser diminuída para 0,875 mg/m2/hora.
Dinutuximab deve ser descontinuado caso a dor não esteja adequadamente controlada apesar da redução da velocidade da profusão e instituição das medidas de suporte máximas.
O paracetamol deve ser administrado por via oral 20 minutos antes de iniciar cada perfusão de dinutuximab, e repetido a cada 4-6 horas conforme necessário.
É recomendada a dosagem de forma regular a cada 4-6 horas quando se administra concomitantemente IL-2.
Caso seja necessário para dor persistente, deve ser administrado ibuprofeno por via oral a cada 6 horas, entre as doses de paracetamol.
O ibuprofeno não deve ser administrado caso existam evidências de trombocitopenia, hemorragia, ou disfunção renal.
Recomenda-se que se administre um opióide, tal como sulfato de morfina, por perfusão intravenosa antes de cada perfusão de dinutuximab, e continuada como uma perfusão intravenosa durante e até 2 horas depois da conclusão do tratamento.
Recomenda-se que sejam administradas doses adicionais de um opióide por bolus intravenoso conforme seja necessário para o tratamento da dor, até um máximo de uma vez a cada 2 horas durante a perfusão de dinutuximab.
Caso a morfina não seja bem tolerada, poderão ser utilizados fentanilo ou hidromorfona.
A lidocaína poderá ser administrada como uma perfusão intravenosa (2 mg/kg em 50 ml de cloreto de sódio a 0,9%) Ao longo de 30 minutos antes do início de cada profusão de dinutuximab e continuada através de perfusão intravenosa a 1 mg/kg/h por um período de até 2 horas após a conclusão do tratamento.
A perfusão de lidocaína deverá ser descontinuada caso o doente desenvolva tonturas, dormência perioral, ou acufenos.
A gabapentina pode ser administrada no momento de iniciar a pré-medicação com morfina, a uma dose 10 mg/kg/dia por via oral.
A dose pode ser de seguida aumentada (até um máximo de 60 mg/kg/dia ou 3.600 mg/dia) conforme necessário para controlo da dor.
Hipotensão: Deve ser administrada solução injectável de cloreto de sódio 9 mg/ml (0,9%) (a uma dose de 10 ml/kg) por via endovenosa ao longo de uma hora, imediatamente antes da perfusão de dinutuximab.
Caso ocorra hipotensão esta poderá ser repetida, ou poderá ser administrada albumina ou concentrado de hemácias conforme clinicamente indicado.
Recomenda-se ainda a administração de terapêutica com vasopressores, caso esta seja necessária para restabelecer uma pressão de perfusão adequada.
Poderão ocorrer afecções oculares, especialmente em ciclos repetidos.
Estas alterações geralmente desaparecem com o tempo.
Os doentes deverão ser sujeitos um a exame oftalmológico antes de iniciar a terapêutica, e serem monitorizados para alterações na visão.
Recomenda-se a monitorização regular da função hepática durante a imunoterapia com dinutuximab.
Os doentes têm tipicamente um cateter venoso central in situ e é provável que estejam imunocomprometidos durante a terapêutica como resultado de ASCT anterior, e desta forma, sujeitos ao risco de desenvolvimento de infecção sistémica.
Os doentes não devem ter qualquer evidência de infecção sistémica, e qualquer infecção identificada deverá estar sob controlo antes de iniciar a terapêutica.
Foram relatadas anomalias electrolíticas em doentes que receberam o Dinutuximab.
Os electrólitos devem ser monitorizados diariamente durante terapêutica com Dinutuximab.
Foi relatado síndroma hemolítico urémico na ausência de infecção documentada e resultante em insuficiência renal, anomalias electrolíticas, anemia e hipertensão.
Devem ser administradas medidas de suporte, incluindo o controlo do estado da hidratação, anomalias electrolíticas, hipertensão e anemia.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Não foram relatados casos de sobredosagem de dinutuximab.
Em caso sobredosagem, os doentes deverão ser monitorizados atentamente para sinais ou sintomas de reacções adversas, e instituído o tratamento sintomático adequado.
Não foram relatados casos de sobredosagem de dinutuximab.
Em caso sobredosagem, os doentes deverão ser monitorizados atentamente para sinais ou sintomas de reacções adversas, e instituído o tratamento sintomático adequado.
Terapêutica Interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no Armazenamento
Dinutuximab é armazenado no hospital.
Conservar num frigorífico (2ºC - 8ºC).
Não congelar.
Meter o frasco na embalagem externa de forma a proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Conservar num frigorífico (2ºC - 8ºC).
Não congelar.
Meter o frasco na embalagem externa de forma a proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.

Dinutuximab Corticosteróides
Observações: Não foram realizados estudos de interacção. Não pode ser excluído um risco de interações com outros medicamentos utilizados de forma concomitante. Interações farmacocinéticas: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: Não se é recomendado que se utilizem medicamentos corticosteróides sistémicos devido à potencial interferência com a activação imunitária que é necessário para a acção terapêutica de dinutuximab. - Corticosteróides

Dinutuximab Imunoglobulinas
Observações: Não foram realizados estudos de interacção. Não pode ser excluído um risco de interações com outros medicamentos utilizados de forma concomitante. Interações farmacocinéticas: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: Não se recomenda que se utilize imunoglobulina intravenosa após a ASCT. Caso seja necessário, o seu uso deve ser limitado aos primeiros 100 dias após a ASCT, uma vez que a imunoglobulina pode interferir com a citotoxicidade celular dependente de dinutuximab. A imunoglobulina não deve ser administrada no prazo de duas semanas antes e uma semana após concluir cada ciclo de Dinutuximab. - Imunoglobulinas

Dinutuximab Interleucina 2
Observações: Não foram realizados estudos de interacção. Não pode ser excluído um risco de interacções com outros medicamentos utilizados de forma concomitante. interacções farmacocinéticas: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: interacções farmacodinâmicas: As reacções alérgicas graves são mais prováveis quando dinutuximab é administrado concomitantemente com IL-2. Assim, deverão ser tomadas precauções quando ambos os medicamentos sejam combinados. - Interleucina 2

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.
Não existem dados acerca da utilização de dinutuximab em mulheres grávidas. Os estudos em animais são insuficientes no que respeita à toxicidade reprodutiva.
Assim, este medicamento não é recomendado durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos. Recomenda-se que as mulheres com potencial para engravidar utilizem contraceção durante 6 meses após a interrupção do tratamento com Dinutuximab.
Sabe-se que a IgG humana é secretada no leite materno. Existe informação insuficiente sobre a excreção de dinutuximab no leite humano.
A amamentação deverá ser descontinuada durante o tratamento com Dinutuximab. O tempo de intervalo recomendado entre a interrupção do tratamento e a amamentação é de 6 meses.
Não existem dados acerca da utilização de dinutuximab em mulheres grávidas. Os estudos em animais são insuficientes no que respeita à toxicidade reprodutiva.
Assim, este medicamento não é recomendado durante a gravidez e em mulheres com potencial para engravidar que não utilizam métodos contraceptivos. Recomenda-se que as mulheres com potencial para engravidar utilizem contraceção durante 6 meses após a interrupção do tratamento com Dinutuximab.
Sabe-se que a IgG humana é secretada no leite materno. Existe informação insuficiente sobre a excreção de dinutuximab no leite humano.
A amamentação deverá ser descontinuada durante o tratamento com Dinutuximab. O tempo de intervalo recomendado entre a interrupção do tratamento e a amamentação é de 6 meses.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 29 de Outubro de 2024