Dextrometorfano

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
O Dextrometorfano é o d-isómero do análogo da codeína de levorfanol.

O metabólito principal é o dextrofano (3-hidroximetilmorfinano) e os metabólitos major são 3-metoximorfinano e 3-hidroxomorfinano; todos eles são farmacologicamente activos.

Os humanos apresentam variações inter-individuais major na O-desmetilacção do dextrometorfano em dextrofano.

O Dextrometorfano mostra grande afinidade de ligação a várias regiões do cérebro, incluindo o centro medular da tosse.

Este composto é um antagonista do receptor de NMDA (receptores, N-metil-D-aspartato) e actua como um bloqueador de canal não-competitivo.

É um dos antitússicos amplamente utilizados, e também é usado para estudar o envolvimento de receptores de glutamato na neurotoxicidade.
Usos comuns
Tratamento sintomático da tosse de origem irritativa, não produtiva.
Tipo
Molécula pequena.
História
O Dextrometorfano foi identificado como um dos três compostos testados como parte da pesquisa da Marinha dos EUA e financiada pela CIA que procurava um "substituto não aditivo da codeína ", mas estava implícito neste estudo, pela primeira vez, que o composto tinha potencial clínico.

Foi patenteado pela primeira vez em 1954. A FDA dos EUA, aprovou-o como um medicamento de prescrição antitussígeno em 24 de setembro de 1954 e, posteriormente, como medicamento de venda livre (OTC), supressor da tosse em 1958.

Este veio preencher a necessidade de um supressor da tosse sem os efeitos secundários sedativos, forte potencial para utilização frequente, e as propriedades fisicamente viciantes do fosfato da codeína, tornando-se na medicacção mais amplamente utilizada no momento.

Durante os anos 1960 e 1970, o Dextrometorfano tornou-se disponível na forma de comprimido de venda livre sob a marca Romilar.

Em 1973, o Romilar foi retirado do mercado depois de uma explosão nas vendas por frequente mau uso, tendo sido substituído por xarope para a tosse numa tentativa de reduzir o tempo de abuso, mas o xarope aumentou-o ainda mais.

A partir de 1 Janeiro de 2012, o Dextrometorfano é proibido para venda a menores de idade, no estado da Califórnia, excepto sob prescrição médica.
Indicações
Tratamento sintomático da tosse de origem irritativa, não produtiva.
Classificação CFT

5.2.1 : Antitússicos

Mecanismo De Acção
O Dextrometorfano é um fármaco opióide, que se liga e actua como antagonista do receptor glutamatérgico de NMDA, que é um agonista para os receptores opióides sigma 1 e sigma 2, e é também um antagonista do receptor nicotínico alpha 3/beta 4 e tem como alvo a bomba da recaptação da serotonina.

O Dextrometorfano é rapidamente absorvido a partir do tracto gastrointestinal, onde entra na corrente sanguínea e atravessa a barreira sangue-cérebro.

Na primeira passagem através da veia portal hepática, parte do fármaco vai ser metabolizado num metabólito activo do Dextrometorfano, Dextrorfano, ou derivado de 3-hidroxi de Dextrometorfano.
Posologia Orientativa
Adultos - Via oral: 10 a 20 mg, de 4 em 4 horas ou 30 mg cada 6-8 horas, até 120 mg/dia.

Crianças - Via oral: De 2-6 anos: 2,5 a 5 mg, cada 4 horas ou 7,5 mg cada 6-8 horas, até 30 mg/dia; de 6-12 anos: 5 a 10 mg cada 4 horas ou 15 mg cada 6-8 horas, até 60 mg/dia.
Administração
Via oral.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Dextrometorfano, depressão respiratória.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Embora de expressão ligeira e pouco frequente estão descritas sonolência, fadiga e tonturas.

Excitação, confusão e depressão respiratória podem ocorrer em situações de sobredosagem. Não há vantagem na sua associação a outros fármacos, por exemplo Efedrina ou Benzoato de sódio.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Durante a gravidez, só se deverá considerar a administração pontual deste medicamento se necessário.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:O dextrometorfano passa pelo leito materno. Este medicamento é contra-indicado para mães a fazer aleitamento materno.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Ver Analgésicos opiáceos.
Condução
Condução
Condução:Sintomas como sonolência e tonturas não são esperados na terapêutica com dextrometorfano, espera-se que ocorram apenas em casos de sobredosagem, ou quando em associação com o consumo de álcool. Todavia, condutores de veículos e utilizadores de máquinas deverão ser alertados para este facto.
Precauções Gerais
Se a tosse não melhorar depois de 7 dias, a dor de garganta, se não melhorar depois de 2 dias, se tem febre alta, erupções cutâneas, dores de cabeça ou continuar com tosse, ou se a asma ou pressão arterial elevada estão presentes, consulte o Médico.

Estes sinais podem significar que tem outros problemas médicos.

Dissolver as pastilhas na boca com cuidado, para diminuir o risco de asfixia.
Cuidados com a Dieta
Tome, independentemente das refeições.

Evite o álcool.
Terapêutica Interrompida
Se esquecer uma dose de Dextrometorfano, tome-a assim que possível. No entanto, se estiver quase na hora da sua próxima dose, salte-a e volte ao seu esquema posológico regular. Não duplique doses.
Cuidados no Armazenamento
Guarde o medicamento num recipiente fechado à temperatura ambiente, longe do calor, humidade e luz directa. Evite congelamento.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potencialmente Fatal

Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO) Dextrometorfano

Observações: Aumento das reservas de nordrenalina nos neurónios adrenérgicos; Deslocamento destas reservas por outros fármacos que podem desencadear uma crise hipertensiva; Os IMAOs têm actividade hipoglicémica intrínseca
Interacções: Dextrometorfano: têm sido referidas reacções graves (hiperpirexia, coma, morte) - Dextrometorfano - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Brometo de metilnaltrexona Dextrometorfano

Observações: O brometo de metilnaltrexona não afeta a farmacocinética de medicamentos metabolizados pelas isoenzimas do citocromo P450 (CYP). O brometo de metilnaltrexona é metabolizado minimamente pelas isoenzimas do CYP. Os estudos do metabolismo in vitro sugerem que o brometo de metilnaltrexona não inibe a atividade do CYP1A2, CYP2E1, CYP2B6, CYP2A6, CYP2C9, CYP2C19 ou CYP3A4, embora seja um fraco inibidor do metabolismo de um substrato modelo do CYP2D6.
Interacções: Num estudo clínico de interacção medicamentosa realizado em indivíduos adultos saudáveis do sexo masculino, uma dose de 0,3 mg/kg de brometo de metilnaltrexona, por via subcutânea, não afetou significativamente o metabolismo do dextrometorfano, um substrato do CYP2D6. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Dextrometorfano Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento prévio ou concomitante com antidepressores do tipo IMAO (inibidores da monoaminoxidase) pode conduzir ao desenvolvimento de síndrome serotoninérgico com os seguintes sintomas característicos: hiperactividade neuromuscular (tremor, clónus, mioclónus, hiper-reflexia, rigidez piramidal), hiperactividade autonómica (diaforese, febre, taquicardia, midríase) e estado mental alterado (agitação, excitação, confusão). - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib Dextrometorfano

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Durante o tratamento com celecoxib, as concentrações plasmáticas do dextrometorfano, substrato do CYP2D6, aumentaram 136%. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Moclobemida Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Foram relatados casos isolados de reacções adversas graves do sistema nervoso central após administração concomitante de moclobemida e dextrometorfano. Os medicamentos para a tosse contendo dextrometorfano não devem ser tomados sem prévia consulta a um médico e, se possível deve recorrer-se a medicamentos alternativos. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Ezetimiba Dextrometorfano

Observações: Só foram efetuados estudos de interacção em adultos. Nos estudos pré-clínicos, demonstrou-se que a ezetimiba não induz as enzimas metabolizadoras de fármacos do citocromo P450. Não se observaram interações farmacocinéticas clinicamente significativas entre a ezetimiba e os fármacos metabolizados pelos citocromos P450 1A2, 2D6, 2C8, 2C9 e 3A4, ou pela N-acetiltransferase.
Interacções: Em estudos de interacção clínica, a ezetimiba não teve qualquer efeito na farmacocinética de dextrometorfano, durante a administração concomitante. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Linezolida Dextrometorfano

Observações: Linezolida é um inibidor reversível, não seletivo da monoaminoxidase (IMAO). Linezolida não é metabolizado de forma detetável pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP) e não inibe nenhuma das isoformas CYP humanas clinicamente significativas (1A2, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1, 3A4). Da mesma forma, linezolida não induz as isoenzimas P450 em ratos. Assim, não se espera que linezolida induza interações farmacológicas a nível do CYP450.
Interacções: Estudou-se a potencial interacção farmacológica com dextrometorfano em voluntários saudáveis. Administrou-se dextrometorfano (duas doses de 20 mg com 4 horas de intervalo) em indivíduos a tomarem ou não linezolida. Não se observaram efeitos de síndrome de serotonina (confusão, delírio, agitação, tremores, enrubescimento, diaforese, hiperpirexia) em indivíduos saudáveis após administração de linezolida e dextrometorfano. Registou-se um caso de um doente, sob administração simultânea de linezolida e dextrometorfano, que surgiu com efeitos tipo síndrome de serotonina; esta situação resolveu-se com a suspensão de ambos os medicamentos. - Dextrometorfano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Parecoxib Dextrometorfano

Observações: O parecoxib é rapidamente hidrolisado no metabolito activo, valdecoxib. Os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser monitorizados cuidadosamente em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com parecoxib ou quando a dose de parecoxib é alterada. No ser humano, estudos demonstraram que o metabolismo do valdecoxib é predominantemente mediado pela via das isoenzimas CYP3A4 e 2C9. O efeito da indução enzimática não foi estudado. Não foram realizados estudos formais de interações com Anestésicos inalados.
Interacções: Efeitos do parecoxib (ou do seu metabólito activo, valdecoxib): O tratamento com valdecoxib (40 mg, duas vezes por dia, durante 7 dias) originou um aumento de 3 vezes as concentrações plasmáticas do dextrometorfano (substrato da CYP2D6). - Dextrometorfano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Asenapina Dextrometorfano

Observações: A asenapina é principalmente eliminada através de glucuronidação direta pelo UGT1A4 e metabolismo oxidativo pelas isoenzimas do citocromo P450 (predominantemente do CYP1A2). Devido às suas propriedades antagonistas α1-adrenérgicas com potencial para induzir hipotensão ortostática), Asenapina pode potenciar os efeitos de certos antihipertensores. Os estudos in vitro indicam que a asenapina é um inibidor fraco do CYP2D6.
Interacções: Após administração concomitante de dextrometorfano e asenapina em indivíduos saudáveis, foi determinada a razão dextrorfano/dextrometorfano (DX/DM) como um marcador da actividade do CYP2D6. Como indicador da inibição do CYP2D6, o tratamento com 5 mg de asenapina duas vezes por dia resultou numa diminuição parcial da razão DX/DM para 0,43. No mesmo estudo, o tratamento com 20 mg de paroxetina uma vez por dia diminuiu a razão DX/DM para 0,032. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Aripiprazol Dextrometorfano

Observações: Deverá ter-se precaução se o aripiprazol for administrado concomitantemente com medicamentos que se sabe que causam intervalo QT prolongado ou desequilíbrio eletrolítico.
Interacções: Em estudos clínicos, doses de 10-30 mg/dia de aripiprazol não tiveram efeito significativo no metabolismo de substratos das CYP2D6 (razão dextrometorfano/3-metoximorfinano), 2C9 (varfarina), 2C19 (omeprazol) e 3A4 (dextrometorfano). Adicionalmente, o aripiprazol e o dehidro-aripiprazol não mostraram potencial para alterar in vitro o metabolismo mediado pela CYP1A2. Consequentemente, não é provável que o aripiprazol cause interacções medicamentosas clinicamente importantes mediadas por estas enzimas. - Dextrometorfano
Sem significado Clínico

Pioglitazona + Alogliptina Dextrometorfano

Observações: A coadministração de 25 mg de alogliptina uma vez ao dia e 45 mg de pioglitazona uma vez ao dia, durante 12 dias, em indivíduos saudáveis, não teve quaisquer efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da alogliptina, da pioglitazona ou dos seus metabolitos ativos. Não foram realizados estudos farmacocinéticos específicos de interacção medicamentosa com este medicamento. A alogliptina é principalmente excretada sob a forma inalterada na urina e o metabolismo pelo sistema enzimático do citocromo (CYP) P450 é desprezável. Por conseguinte, não são esperadas nem foram observadas interações com os inibidores do CYP. Estudos realizados no ser humano não sugerem qualquer indução do principal citocromo induzível, o P450 (1A, 2C8/9 e 3A4). Estudos in vitro não demonstraram qualquer inibição de qualquer subtipo de citocromo P450. Não são esperadas interações com substâncias metabolizadas por estas enzimas p. ex., contraceptivos orais, ciclosporina, bloqueadores do canal de cálcio e inibidores da HMGCoA redutase.
Interacções: Em estudos clínicos, a alogliptina não teve qualquer efeito clinicamente relevante na farmacocinética da cafeína, (R)-varfarina, pioglitazona, gliburida, tolbutamida, (S)-varfarina, dextrometorfano, atorvastatina, midazolam, um contraceptivo oral (noretindrona e etinilestradiol), digoxina, fexofenadina, metformina ou cimetidina, proporcionando assim provas in vivo de uma baixa tendência para causar interacção com substratos do CYP1A2, CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, da glicoproteína-P e do OCT2. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Abiraterona Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo para determinar os efeitos do acetato de abiraterona (mais prednisona) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) ao dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Recomenda-se precaução quando Abiraterona é administrado com medicamentos activa dos ou metabolizados pelo CYP2D6, especialmente com medicamentos com um índice terapêutico estreito. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com índice terapêutico estreito, que sejam metabolizados pelo CYP2D6. - Dextrometorfano
Multiplos efeitos Terapêuticos/Tóxicos

Dextrometorfano Depressores do SNC

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos com efeito supressor sobre o sistema nervoso central, pode provocar potenciação mútua. - Depressores do SNC
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Amiodarona

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Amiodarona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Quinidina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Quinidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Fluoxetina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Fluoxetina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Haloperidol

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Haloperidol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Paroxetina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Paroxetina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Propafenona

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Propafenona
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Tioridazina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Tioridazina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Cimetidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Ritonavir

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de medicamentos que inibam o sistema enzimático do citocromo P450-2D6 a nível hepático e, por conseguinte, o metabolismo do dextrometorfano – nomeadamente amiodarona, quinidina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, propafenona, tioridazina, cimetidina e ritonavir – pode aumentar a concentração de dextrometorfano. Estes efeitos podem ocorrer se algum dos medicamentos mencionados tiver sido administrado recentemente, mesmo que a toma já tenha sido cessada. - Ritonavir
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano Expetorantes

Observações: n.d.
Interacções: Se o dextrometorfano for utilizado concomitantemente com secretolíticos, a redução do reflexo da tosse pode conduzir a uma acumulação grave de muco. - Expetorantes
Usar com precaução

Buprenorfina Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: A buprenorfina deverá ser utilizada com precaução em associação com: Outros depressores do sistema nervoso central; outros derivados opiáceos (analgésicos e antitússicos (tais como metadona, dextropropoxifeno, codeína, dextrometorfano e noscapina)); certos antidepressivos, receptores H1 sedativos, barbitúricos, outros ansiolíticos que não as benzodiazepinas, neurolépticos, clonidina e substâncias relacionadas. Estas associações aumentam a depressão do sistema nervoso central e podem afectar a capacidade de conduzir e operar máquinas. - Dextrometorfano
Potencialmente Grave

Sibutramina Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: A utilização simultânea de vários fármacos, que aumentam os níveis de serotonina no cérebro, pode originar interacções graves. Este fenómeno é designado por síndrome da serotonina e poderá ocorrer, em caso raros, em associação com o uso simultâneo de um inibidor selectivo da recaptação da serotonina [ISRS] com certos fármacos utilizados no tratamento da enxaqueca (como o sumatriptano e a dihidroergotamina), ou conjuntamente com certos opiáceos (como a pentazocina, petidina, fentanil, dextrometorfano), ou em caso de utilização simultânea de dois ISRS. Dado que a sibutramina inibe a recaptação de serotonina (entre outros efeitos), não deve ser utilizada concomitantemente com outros fármacos que também elevem os níveis cerebrais de serotonina. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Lasofoxifeno Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Em estudos clínicos o lasofoxifeno não alterou o metabolismo do dextrometorfano (substrato do CYP2D6) e clorozoxazona (substrato do CYP2E1) ou a farmacocinética da varfarina (substrato do CYP2C9), metilprednisolona (substrato do CYP3A4 ) ou digoxina (substrato da glicoproteina-P MDR1). Deste modo é pouco provável que lasofoxifeno altere a farmacocinética de medicamentos que são eliminados por via do metabolismo destas isoformas do citocromo P450, ou são transportados pela glicoproteína-P MDR1. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Morfina Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Associações a ter em conta: Antitússicos morfina-like (dextrometorfano, noscapina, folcodina). - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Alogliptina Dextrometorfano

Observações: A alogliptina é principalmente excretada sob a forma inalterada na urina e o metabolismo pelo sistema enzimático do citocromo (CYP) P450 é desprezável. Por conseguinte, não são esperadas nem foram observadas interações com os inibidores do CYP. Estudos in vitro sugerem que a alogliptina não inibe nem induz as isoformas do CYP 450 em concentrações obtidas com a dose recomendada de 25 mg de alogliptina. Por conseguinte, não é esperada nem foi observada interacção com substratos das isoformas do CYP 450. Em estudos in vitro, constatou-se que a alogliptina não é um substrato nem um inibidor dos principais transportadores associados à disposição do fármaco no rim: transportador aniónico orgânico 1, transportador aniónico orgânico 3 ou transportador catiónico orgânico 2 (OCT2).
Interacções: Efeitos da alogliptina sobre outros medicamentos: Em estudos clínicos, a alogliptina não teve qualquer efeito clinicamente relevante na farmacocinética da cafeína, (R)-varfarina, pioglitazona, gliburida, tolbutamida, (S)-varfarina, dextrometorfano, atorvastatina, midazolam, um contraceptivo oral (noretindrona e etinilestradiol), digoxina, fexofenadina, metformina ou cimetidina, proporcionando assim provas in vivo de uma baixa tendência para causar interacção com substratos do CYP1A2, CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, da glicoproteína-P e do OCT2. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Cobimetinib Dextrometorfano

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Efeitos do cobimetinib nos sistemas transportadores de fármacos: Estudos in vitro demonstraram que o cobimetinib não é um substrato dos transportadores de captação hepáticos OATP1B1, OATP1B3 e OCT1, sendo, contudo, um inibidor fraco destes transportadores. A relevância clínica festes resultados não foi investigada.
Interacções: Efeito do cobimetinib noutros medicamentos: Substratos CYP3A e CYP2D6: Um estudo clínico de interacção medicamentosa (DDI) em doentes com cancro mostrou que as concentrações plasmáticas de midazolam (um substrato sensível ao CYP3A) e dextrometorfano (um substrato sensível ao CYP2D6) não foram alterados na presença de cobimetinib. - Dextrometorfano
Não recomendado/Evitar

Memantina Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Devido aos efeitos farmacológicos e ao mecanismo de acção da memantina, poderão ocorrer as seguintes interacções: A utilização concomitante de memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose farmacotóxica. Ambas as substâncias são antagonistas do NMDA, quimicamente relacionados. A mesma recomendação poderá aplicar-se para a cetamina e o dextrometorfano. - Dextrometorfano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Panobinostate Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Agentes cuja concentração plasmática pode ser aumentada pelo panobinostate: Panobinostate aumentou a Cmax e a AUC de dextrometorfano (um substrato da CYP2D6) em 1,8 e 1,6 vezes, respectivamente e não se pode excluir que o efeito possa ser maior num substrato da CYP2D6 mais sensível. Evitar a utilização de panobinostate em doentes que estejam a tomar substratos da CYP2D6 com janela terapêutica estreita (incluindo, mas não limitado a, pimozida). Quando Panobinostate é co-administrado com substratos da CYP2D6 sensíveis (p.ex. atomoxetina, dextrometorfano, metoprolol, nebivolol, perfenazina e pimozida) titular a dose individualmente dos substratos da CYPP2D6 com base na tolerabilidade individual e monitorizar os doentes frequentemente para identificação de reacções adversas. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Dasabuvir Dextrometorfano

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Dasabuvir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Transportadores específicos e as enzimas metabolizadoras que são afectados pelo dasabuvir quando associado a ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Medicamentos metabolizados pelos CYP2D6 ou CYP1A2: Dasabuvir administrado com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir não afetou as exposições ao substrato do CYP2D6/CYP1A2, a duloxetina. Não são expectáveis ajustes de dose para outros substratos do CYP1A2 (por exemplo ciprofloxacina, teofilina e cafeína) e substratos da CYP2D6 (por exemplo desipramina, metoprolol e dextrometorfano). - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir Dextrometorfano

Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Medicamentos metabolizados pelos CYP2D6 ou CYP1A2: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir administrado com ou sem dasabuvir não afetou as exposições do substrato do CYP2D6/CYP1A2, a duloxetina. Não são expectáveis ajustes de dose para outros substratos do CYP1A2 (por exemplo ciprofloxacina, teofilina e cafeína) e substratos da CYP2D6 (por exemplo desipramina, metoprolol e dextrometorfano). - Dextrometorfano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Eliglustato Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da CYP2D6: Após uma dose única de 50 mg de metoprolol, um substrato da CYP2D6, a administração concomitante de doses repetidas de 127 mg de eliglustato duas vezes por dia resultou num aumento de 1,5 e 2,1 vezes da Cmax e da AUC do metoprolol, respectivamente. Podem ser necessárias doses inferiores de medicamentos que são substratos da CYP2D6. Estes incluem determinados antidepressivos (antidepressivos tricíclicos, p.ex. nortriptilina, amitriptilina, imipramina e desipramina, fenotiazinas, dextrometorfano e atomoxetina). - Dextrometorfano
Não recomendado/Evitar

Rasagilina Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Têm sido relatadas interacções medicamentosas com a administração concomitante de dextrometorfano e inibidores não seletivos da MAO. Desta forma, e tendo em consideração a actividade inibitória da MAO da rasagilina, a administração concomitante de rasagilina e dextrometorfano não é recomendada. - Dextrometorfano
Não recomendado/Evitar

Safinamida Dextrometorfano

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: interacções medicamentosas farmacodinâmicas in vivo e in vitro: Dextrometorfano: Foram notificados casos de interacções medicamentosas com a utilização concomitante de dextrometorfano e inibidores não seletivos da MAO. Tendo em consideração a actividade inibitória da safinamida, a administração concomitante de Safinamida e dextrometorfano não é recomendada ou, caso seja necessário tratamento concomitante, deverá ser efetuada com precaução. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Metformina + Alogliptina Dextrometorfano

Observações: A coadministração de 100 mg de alogliptina uma vez ao dia e 1.000 mg de cloridrato de metformina duas vezes ao dia, durante 6 dias, em indivíduos saudáveis, não teve quaisquer efeitos clinicamente relevantes na farmacocinética da alogliptina ou da metformina. Não foram realizados estudos farmacocinéticos específicos de interacção medicamentosa com este medicamento.
Interacções: Efeitos da alogliptina sobre outros medicamentos: Em estudos in vitro, constatou-se que a alogliptina não é um substrato nem um inibidor dos principais transportadores associados à disposição do fármaco no rim: transportador aniónico orgânico 1, transportador aniónico orgânico 3 ou transportador catiónico orgânico 2 (OCT2). Além disso, os dados clínicos não sugerem interacção com os inibidores ou substratos da glicoproteína-P. Em estudos clínicos, a alogliptina não teve qualquer efeito clinicamente relevante na farmacocinética da cafeína, (R)-varfarina, pioglitazona, gliburida, tolbutamida, (S)-varfarina, dextrometorfano, atorvastatina, midazolam, um contraceptivo oral (noretindrona e etinilestradiol), digoxina, fexofenadina, metformina ou cimetidina, proporcionando assim provas in vivo de uma baixa tendência para causar interacção com substratos do CYP1A2, CYP3A4, CYP2D6, CYP2C9, da glicoproteína-P e do OCT2. Em indivíduos saudáveis, a alogliptina não tem qualquer efeito no tempo da protrombina ou Razão Normalizada Internacional (INR) quando administrada concomitantemente com a varfarina. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Vortioxetina Dextrometorfano

Observações: A vortioxetina é extensamente metabolizada no fígado, principalmente por oxidação catalisada pelo CYP2D6, e numa menor extensão pelo CYP3A4/5 e CYP2C9.
Interacções: Potencial da vortioxetina para afectar outros medicamentos: Substratos do citocromo P450: In vitro, a vortioxetina não demonstrou nenhum potencial relevante de inibição ou indução das isoenzimas do citocromo P450. Após doses múltiplas de vortioxetina, não foi observado nenhum efeito inibitório em indivíduos saudáveis relativamente às isoenzimas do citocromo P450, CYP2C19 (omeprazol, diazepam), CYP3A4/5 (etinilestradiol, midazolam), CYP2B6 (bupropiom), CYP2C9 (tolbutamida, varfarina S-), CYP1A2 (cafeína) ou CYP2D6 (dextrometorfano). Não foram observadas interacções farmacodinâmicas. Não foi observado nenhum compromisso significativo da função cognitiva, comparativamente ao placebo, após co-administração de vortioxetina com uma dose única de 10 mg de diazepam. Não foram observados efeitos significativos, comparativamente ao placebo, nos níveis de hormonas sexuais após co-administração da vortioxetina com um contraceptivo oral combinado (etinilestradiol 30 μg/levonorgestrel150 μg). - Dextrometorfano
Sem significado Clínico

Ziprasidona Dextrometorfano

Observações: Não existem estudos realizados em crianças sobre a interacção da ziprasidona com outros medicamentos.
Interacções: Efeito da ziprasidona noutros fármacos: Um estudo in vivo com o dextrometorfano, para concentrações plasmáticas 50% inferiores às obtidas após a administração de 40 mg de ziprasidona, duas vezes por dia, não mostrou uma inibição acentuada da CYP2D6. Dados in vitro indicaram que a ziprasidona pode ser um inibidor modesto da CYP2D6 e da CYP3A4. Contudo, não é provável que a ziprasidona afecte a farmacocinética de fármacos metabolizados por estas formas isomórficas do citocromo P450 numa extensão clinicamente relevante. - Dextrometorfano
Sem significado Clínico

Glecaprevir + Pibrentasvir Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Foram realizados estudos adicionais de interacção medicamentosa com os seguintes medicamentos que não revelaram interacções clinicamente significativas com Glecaprevir / Pibrentasvir: Abacavir, amlodipina, buprenorfina, cafeína, dextrometorfano, dolutegravir, emtricitabina, felodipina, lamivudina, lamotrigina, metadona, midazolam, naloxona, noretindrona ou outros Contraceptivos contendo apenas progestagénios, rilpivirina, tenofovir alafenamida e tolbutamida. - Dextrometorfano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Pazopanib Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do pazopanib noutros medicamentos: O pazopanib causou um aumento de aproximadamente 30% na AUC e Cmax médias do midazolam (substrato sonda do CYP3A4) e um aumento de cerca de 33% a 64% da razão concentração na urina de dextrometorfano a dextrofano após administração oral de dextrometorfano (substrato sonda do CYP2D6). - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Sorafenib Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Substratos do CYP3A4, CYP2D6 e CYP2C19: A administração concomitante de sorafenib e midazolam, dextrometorfano ou omeprazol, os quais são substratos dos citocromos CYP3A4, CYP2D6 e CYP2C19, respectivamente, não alterou a exposição a estes agentes. Isto indica que o sorafenib não é nem um inibidor nem um indutor destas isoenzimas do citocromo P450. Desta forma, são improváveis in terações farmacocinéticas clínicas de sorafenib com substratos destas enzimas. - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Guselcumab Dextrometorfano

Observações: ok
Interacções: interacções com substratos CYP450 Num estudo de Fase 1 realizado em doentes com psoríase em placas, moderada a grave, as alterações nas exposições sistémicas (Cmax e AUCinf) de midazolam, S-varfarina, omeprazol, dextrometorfano e cafeína após uma dose única de guselcumab não foram clinicamente relevantes, indicando que as interacções medicamentosas entre guselcumab e os substratos de várias enzimas CYP (CYP3A4, CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6 e CYP1A2) são improváveis. Não é necessário ajuste posológico na administração concomitante de guselcumab e substratos CYP450. - Dextrometorfano
Não recomendado/Evitar

Dacomitinib Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: co-administração de dacomitinib e substratos do CYP2D6 A co-administração de uma dose única oral de 45 mg de dacomitinib aumentou a exposição média (AUClast e Cmax) do dextrometorfano, um substrato específico do CYP2D6, em 855% e 874%, respectivamente, comparativamente à administração de dextrometorfano em monoterapia. Estes resultados sugerem que dacomitinib pode aumentar a exposição de outros medicamentos (ou diminuir a exposição a metabólitos ativos) metabolizados principalmente pelo CYP2D6. A utilização concomitante de medicamentos metabolizados predominantemente pelo CYP2D6 deve ser evitada. Se a utilização concomitante destes medicamentos for considerada necessária, estes devem seguir a respetiva informação do medicamento quanto às recomendações de dosagem relativas à co-administração com inibidores fortes do CYP2D6. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Meropenem + Vaborbactam Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Os dados in vitro sugerem que o vaborbactam pode inibir o CYP2D6, e um risco de concentrações plasmáticas aumentadas de substratos sensíveis do CYP2D6 in vivo não pode ser excluído. Os doentes que tomem substratos de CYP2D6 com estreito índice terapêutico (como por exemplo, dextrometorfano, desipramina, venlafaxina e metoprolol) devem ser monitorizados para detetar sinais de toxicidade. - Dextrometorfano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Givosiran Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo clínico de interacção fármaco-fármaco, o givosiran provocou uma redução fraca a moderada da actividade de determinadas enzimas CYP450 no fígado, aumentando, assim, as exposições no plasma: • CYP2D6: aumento de 2,0 vezes da Cmáx. e aumento de 2,4 vezes da AUC0–∞ do dextrometorfano - Dextrometorfano
Sem efeito descrito

Ácido bempedoico + Ezetimiba Dextrometorfano

Observações: Não foram realizados quaisquer estudos específicos de interacções medicamentosas farmacocinéticas com Ácido bempedoico + Ezetimiba.
Interacções: Em estudos clínicos de interacção, a ezetimiba não teve qualquer efeito na farmacocinética da dapsona, dextrometorfano, digoxina, glipizida, tolbutamida, ou midazolam, durante a co-administração. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Berotralstate Dextrometorfano

Observações: O berotralstate é um substrato da glicoproteína-P (gp-P) e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Efeitos do berotralstate noutros medicamentos Substratos do CYP2D6 O berotralstate é um inibidor moderado do CYP2D6, aumentando a Cmáx e a AUC do dextrometorfano em 196% e 177%, respectivamente, e a Cmáx e a AUC da desipramina em 64% e 87%, respectivamente. A administração concomitante pode aumentar a exposição de outros medicamentos que são substratos do CYP2D6. Consulte o RCM dos medicamentos concomitantes que são predominantemente metabolizados pelo CYP2D6, em especial aqueles com um índice terapêutico estreito (por ex., tioridazina, pimozida) ou cuja informação de prescrição recomenda monitorização terapêutica (por ex., antidepressivos tricíclicos). Podem ser necessários ajustes posológicos destes medicamentos. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Clobazam Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Substratos CYP2D6 O clobazam é um fraco inibidor do citocromo CYP2D6. Pode ser necessário um ajuste de dose dos medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 (ex: dextrometorfano, pimozida, paroxetina, nebivolol). - Dextrometorfano
Não recomendado/Evitar

Desvenlafaxina Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Síndrome serotoninérgica: Tal como com outros medicamentos serotoninérgicos, esta síndrome, uma condição potencialmente fatal, pode ocorrer durante o tratamento com desvenlafaxina, especialmente durante a utilização concomitante com outros medicamentos que podem afectar o sistema neurotransmissor serotoninérgico (incluindo triptanos, ISRSs, outros IRSNs, lítio, sibutramina, fentanilo e seus análogos, tramadol, dextrometorfano, tapentadol, meperidina, metadona, pentazocina e hipericão [Hypericum perforatum]), com medicamentos que afectam o metabolismo da serotonina (tais como IMAOs, incluindo linezolida (um antibiótico que é um IMAO reversível não selectivo) e azul de metileno, ou com percussores da serotonina (tal como suplementos de triptofano). Se o tratamento concomitante com desvenlafaxina e um ISRS, um IRSN ou um agonista do receptor da 5-hidroxitriptamina (triptano) for clinicamente justificado, é recomendável monitorizar o doente muito atentamente, especialmente quando inicia o tratamento ou quando a dose é aumentada. A utilização concomitante de desvenlafaxina e percursores da serotonina (tais como suplementos de triptofano) não é recomendada. - Dextrometorfano
Usar com precaução

Niraparib + Abiraterona Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do niraparib ou acetato de abiraterona noutros medicamentos: Substratos de CYP2D6: Abiraterona é um inibidor do CYP2D6. Num estudo clínico para determinar os efeitos do acetato de abiraterona mais prednisona (AAP) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) do dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com um índice terapêutico estreito que sejam metabolizados pelo CYP2D6. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 incluem metoprolol, propranolol, desipramina, venlafaxina, haloperidol, risperidona, propafenona, flecainida, codeína, oxicodona e tramadol. - Dextrometorfano
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Dextrometorfano
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Doses elevadas administradas no final da gravidez, mesmo que durante um curto período de tempo, podem induzir depressão respiratória no recém-nascido.

A administração crónica de dextrometorfano durante os três últimos meses de gravidez pode induzir síndroma de abstinência no recém-nascido.

Durante a gravidez, só se deverá considerar a administração pontual deste medicamento se necessário.

O dextrometorfano passa pelo leito materno.

Existem casos descritos de hipotonia e períodos de apneia em recém-nascidos de mães medicadas com doses elevadas de antitússicos centrais.

Este medicamento é contra-indicado para mães a fazer aleitamento materno.

Sintomas como sonolência e tonturas não são esperados na terapêutica com dextrometorfano, espera-se que ocorram apenas em casos de sobredosagem, ou quando em associação com o consumo de álcool.
Todavia, condutores de veículos e utilizadores de máquinas deverão ser alertados para este facto.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021