Dexametasona + Moxifloxacina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A dexametasona é um medicamento pertencente à classe dos corticosteróides, actuando no controle da velocidade de síntese de proteínas.
O efeito principal deste medicamento é a profunda alteração promovida na resposta imunolinfocitária, devido à acção anti-inflamatória e imunossupressora, podendo prevenir ou suprimir processos inflamatórios de várias naturezas, ou seja, é considerado também um medicamento de acção anti-inflamatória.

A moxifloxacina é um antibiótico usado para tratar várias infecções bacterianas. Isso inclui pneumonia, conjuntivite, endocardite, tuberculose e sinusite.
Usos comuns
Dexametasona / Moxifloxacina é indicado no tratamento de infecções oculares causadas por micro-organismos susceptíveis e na prevenção da inflamação e infecção bacteriana que podem ocorrer após cirurgia ocular.
Tipo
Sem informação.
História
A dexametasona foi fabricada pela primeira vez em 1957 e foi aprovada para uso médico em 1961. Está na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde, os medicamentos mais seguros e eficazes necessários num sistema de saúde.

A moxifloxacina foi patenteada em 1988 e aprovada para uso nos Estados Unidos em 1999. Está na lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde, os medicamentos mais seguros e eficazes necessários num sistema de saúde.
Indicações
Dexametasona / Moxifloxacina é usado para o tratamento, controle, prevenção e melhora das seguintes doenças, condições e sintomas:
- Doenças oftálmicas
- Infecções do tracto respiratório
- Infecções abdominais
- Infecção do tracto genital feminino
- Infecções oculares
- Bronquite crónica
- Pneumonia adquirida na comunidade
- Infecção de pele
- Condições alérgicas
- Doenças dermatológicas
- Doenças gastrointestinais
- Distúrbios endócrinos
- Distúrbios hematológicos
- Doenças neoplásicas
- Doenças renais
- Doenças respiratórias
- Distúrbios reumáticos
Classificação CFT

N.D.

Mecanismo De Acção
Sem informação.
Posologia Orientativa
Na prevenção da infecção e inflamação ocular pós-cirúrgica, instilar 1 gota, 4 vezes por dia, no olho a ser operado, desde 1 dia antes da cirurgia até 15 dias depois da cirurgia.

Nos pacientes submetidos à cirurgia de catarata, no dia da cirurgia instilar a medicação imediatamente após a cirurgia ocular.

Nos pacientes submetidos à cirurgia refractiva pela técnica LASIK, no dia da cirurgia instilar a medicação no mínimo 15 minutos após a cirurgia ocular.

Nas infecções oculares causadas por micro-organismos susceptíveis, instilar 1 gota, 4 vezes por dia, por até 7 dias ou conforme critério médico.
Administração
Via ocular.
Contra-Indicações
Dexametasona / Moxifloxacina é contra-indicado nos casos de hipersensibilidade (alergia) aos princípios activos, a qualquer excipiente, ou a outras quinolonas.
Este medicamento é contra-indicado na ceratite por herpes simples, vaccínia, varicela e outras infecções virais da córnea ou conjuntiva.
Também é contra-indicado em doenças micóticas (por fungos) nas estruturas oculares ou infecções oculares parasitárias não tratadas e em infecções oculares por micobactérias.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Consulte o médico se observar algum dos seguintes efeitos colaterais, especialmente se eles não desaparecerem.
- Indigestão
- Náusea
- Falta de ar
- Inchaço dos olhos e lábios
- Contagens sanguíneas anormais
- Complicações cardíacas caracterizadas por electrocardiograma anormal em indivíduos com baixos níveis de potássio
- Distúrbios do paladar
- Infecções graves devido a bactérias ou fungos resistentes
- Prisão de ventre
- Perda de apetite
- Aumento das enzimas chamadas transaminases
- Diarreia
- Tontura
- Gás
- Dor de estômago
- Dor
- Confusão
- Desorientaçao
- Dor de cabeça
- Palpitações
- Alergia grave com risco de vida
- Distúrbios de sistema gastrointestinal
- Neuropatia periférica
- Fotossensibilidade
- Dor abdominal
- Epilepsia
- Irritação quando aplicado localmente
- Anafilaxia
- Bradicardia
- Acne
- Dermatite alérgica
- Hiperglicemia
- Retenção de fluidos
- Distensão abdominal
- Fraqueza muscular
- Convulsões
- Depressão
- Glaucoma
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O uso de Dexametasona / Moxifloxacina não é recomendado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Não se sabe se o moxifloxacino e a dexametasona são excretados no leite humano.
Condução
Condução
Condução:Turvação transitória da visão ou outros distúrbios visuais podem afectar a capacidade de conduzir ou operar máquinas. Se a visão turvar após a administração, o paciente deve esperar até que a visão normalize antes de dirigir ou operar máquinas.
Precauções Gerais
O uso prolongado de corticosteróides oftálmicos pode resultar em hipertensão ocular e/ou glaucoma, com dano ao nervo óptico, redução na acuidade visual e defeitos no campo visual, e formação de catarata subcapsular posterior.
Nos pacientes sob tratamento prolongado com corticosteróides oftálmico, a pressão intra-ocular deve ser rotineiramente e frequentemente avaliada.

O risco de pressão intra-ocular aumentada induzida por corticosteróide e/ou formação de cataratas é aumentado em pacientes predispostos (por exemplo, diabetes).

Pode ocorrer inflamação e ruptura de tendão com a terapia sistémica de fluoroquinolona.

Portanto, o tratamento com Dexametasona / Moxifloxacina deve ser interrompido ao primeiro sinal de inflamação do tendão.

Síndrome de Cushing e/ou supressão adrenal associada a absorção sistémica de dexametasona oftálmica pode ocorrer após a terapia intensiva contínua ou a longo prazo em pacientes predispostos, incluindo crianças e pacientes tratados com ritonavir. Nestes casos, o tratamento não deve ser interrompido abruptamente, e sim progressivamente.

Os corticosteróides podem reduzir a resistência e ajudar no estabelecimento infecções por bactérias não susceptíveis, fungos, vírus ou parasitárias e mascarar os sinais clínicos da infecção.

Deve-se suspeitar de infecção fúngica caso o paciente apresente úlcera de córnea persistente.

Os corticosteróides oftálmicos tópicos podem retardar a cicatrização de feridas da córnea.

Os AINEs tópicos também são conhecidos por retardar ou atrasar a cura. O uso concomitante de AINEs tópicos e esteróides tópicos pode aumentar o potencial de problemas de cicatrização.

Nas doenças que causam o afinamento da córnea ou da esclera são conhecidos casos de perfuração com o uso de corticosteróides tópicos.

O uso prolongado de antibióticos pode resultar no desenvolvimento de micro-organismos resistentes, inclusive fungos. No caso de superinfeção, deve-se descontinuar o tratamento e instituir a terapia adequada. Deve-se considerar a possibilidade de infecções micóticas da córnea após administração prolongada.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Terapêutica Interrompida
Caso perca uma dose, use-a assim que se lembrar. Se estiver próximo da hora da sua próxima dose, não tome a dose em falta e retome o seu esquema de administração. Não use uma dose extra para compensar uma dose esquecida.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Não há, ou há quantidade limitada de dados sobre a utilização de Dexametasona / Moxifloxacina em mulheres grávidas. O uso prolongado ou repetido de corticóide sistémico durante a gravidez tem sido associado a um aumento do risco de retardo do crescimento intra-uterino. Os recém-nascidos de mães que receberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez devem ser observados cuidadosamente para sinais de hipoadrenalismo. Estudos com moxifloxacina em animais não indicam toxicidade reprodutiva direta. No entanto, estudos com dexametasona revelaram toxicidade reprodutiva em animais após a administração sistémica. A administração tópicar ocular de dexametasona 0,1% também resultou em anomalias fetais em coelhos.

O uso de Dexametasona / Moxifloxacina não é recomendado durante a gravidez.

Este medicamento pertence à categoria C de risco de gravidez, e portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não se sabe se o moxifloxacino e a dexametasona são excretados no leite humano.

Estudos em animais demonstraram excreção de baixos níveis de moxifloxacina no leite materno após administração oral. Apesar de não ser provável que a quantidade de moxifloxacino e dexametasona seja detectável no leite humano ou seja capaz de produzir efeitos clínicos na criança após o uso materno do produto, um risco para a criança amamentada não pode ser excluído. Deve ser tomada a decisão se seria mais adequado suspender o aleitamento ou suspender/abster-se do tratamento com o medicamento, levando em conta o benefício da amamentação para a criança e o benefício do tratamento para a mulher.

Turvação transitória da visão ou outros distúrbios visuais podem afectar a capacidade de conduzir ou operar máquinas. Se a visão turvar após a administração, o paciente deve esperar até que a visão normalize antes de dirigir ou operar máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 29 de Julho de 2025