Desferroxamina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A deferoxamina ou desferroxamina (DFO) é um fármaco de fórmula química C25H48N6O8, massa molar 560,684 g/mol, forma complexos predominantemente com os iões trivalente de ferro e alumínio.
Devido a suas propriedades quelantes, a DFO é capaz de deslocar o ferro na forma livre, encontrado tanto no plasma como nas células, dando origem ao complexo ferrioxamina(FO).
É um antídoto quelante do ferro.

A DFO pode, também, mobilizar e quelar o alumínio, formando um complexo aluminioxamina (AIO).
Uma vez que ambos os complexos (FO e AIO) são completamente excretados, a DFO promove a excreção de ferro e alumínio através da urina e das fezes, reduzindo, assim, os depósitos patológicos de ferro ou de alumínio nos órgãos.
Usos comuns
A Desferroxamina é usada na quelação do ferro, em monoterapia para tratamento da sobrecarga crónica de ferro, como por exemplo:

– hemosiderose transfusional, tal como observado nos casos de talassemia major, anemia sideroblástica, anemia hemolítica autoimune e outras anemias crónicas.

– hemocromatose idiopática (primária) em doentes nos quais as perturbações concomitantes (por exemplo, anemia grave, doença cardíaca, hipoproteínemia) contraindicam flebotomia.

– sobrecarga de ferro associada a porfiria cutânea tarda em doentes incapazes de tolerar flebotomia.

Tratamento do envenenamento agudo por ferro.

Tratamento da sobrecarga crónica de alumínio em doentes com insuficiência renal terminal (submetidos a diálise de manutenção) com:
– doença óssea relacionada com o alumínio,
– encefalopatia em diálise ou
– anemia relacionada com o alumínio.

Diagnóstico
Diagnóstico de sobrecarga de ferro ou de alumínio.
Tipo
Molécula pequena.
História
A deferoxamina foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1968.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.
Indicações
Na quelação do ferro, em monoterapia para tratamento da sobrecarga crónica de ferro, por exemplo:
– hemosiderose transfusional, tal como observado nos casos de talassemia major, anemia sideroblástica, anemia hemolítica autoimune e outras anemias crónicas.

– hemocromatose idiopática (primária) em doentes nos quais as perturbações concomitantes (por exemplo, anemia grave, doença cardíaca, hipoproteínemia) contraindicam flebotomia.

– sobrecarga de ferro associada a porfiria cutânea tardia em doentes incapazes de tolerar flebotomia.

Tratamento do envenenamento agudo por ferro.

Tratamento da sobrecarga crónica de alumínio em doentes com insuficiência renal terminal (submetidos a diálise de manutenção) com:
– doença óssea relacionada com o alumínio,
– encefalopatia em diálise ou
– anemia relacionada com o alumínio.

Diagnóstico
Diagnóstico de sobrecarga de ferro ou de alumínio.
Classificação CFT

17 : MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DE INTOXICAÇÕES

Mecanismo De Acção
A Deferoxamina actua no tratamento da toxicidade do ferro mediante a união de trivalente férrico (com o qual tem uma forte afinidade), formando ferrioxamina, um complexo estável que é eliminado através dos rins.

100 mg de deferoxamina é capaz de se ligar a cerca de 8,5 mg de trivalente (férrico) de ferro.
A Deferoxamina funciona no tratamento da toxicidade do alumínio através da ligação ao alumínio ligado ao tecido para formar aluminoxamine, um complexo estável, solúvel em água.

A formação de aluminoxamine aumenta as concentrações sanguíneas de alumínio, resultando num aumento do gradiente de concentração entre o sangue e de dialisato, aumentando a remoção do alumínio durante a diálise.

100 mg de deferoxamina é capaz de se ligara cerca de 4,1 mg de alumínio.
Posologia Orientativa
Tratamento da sobrecarga crónica de ferro
O Médico assistente ajustará a dose a cada situação clínica específica.

Na maioria dos doentes, a dose diária é de 20-60 mg por quilograma de peso corporal é adequada.

Tratamento da sobrecarga crónica de alumínio
– É geralmente administrado uma vez por semana, por perfusão venosa lenta, durante os últimos 60 minutos da sessão de diálise, ou 5 horas antes da sessão de diálise, dependendo dos níveis de alumínio no seu sangue.

– Se o paciente for submetido a diálise peritoneal ambulatória contínua (DPAC) ou diálise peritoneal cíclica contínua (DPCC), deverá administrar-se a dose prescrita antes da última troca do dia.

– A dose é de 5 mg por quilograma de peso corporal.

– O Médico asssitente irá fazer testes para determinar durante quanto tempo o paciente deverá ser tratado, bem como qualquer alteracção da dose individual deste medicamento.

Testar a sobrecarga de ferro e alumínio
– Para testar se o paciente sofre de sobrecarga de ferro, ser-lhe-á administrada uma injecção intramuscular de Desferroxamina, procedendo-se à colheita da urina após 6 horas para determinação do conteúdo em ferro.

– Para testar se sofre de sobrecarga de alumínio, ser-lhe-á administrada uma perfusão intravenosa lenta de Desferroxamina durante a sessão de diálise.

O conteúdo de alumínio será determinado nas amostras de sangue colhidas imediatamente antes desta sessão de diálise e da seguinte.
Administração
O Médico ou Enfermeiro irão preparar a injecção para o Paciente, ou poderão ensinar a fazê-lo.

No tratamento prolongado de doentes com sobrecarga de ferro, é da maior conveniência administrar este medicamento lentamente, sob a pele, através de uma bomba de perfusão portátil, durante 8 a 12 horas (por exemplo, durante a noite).

É geralmente utilizada com uma bomba de perfusão 5 a 7 vezes por semana.
A bomba deve ser cuidadosamente preparada, em condições altamente assépticas.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Desferroxamina, excepto nos casos em que a dessensibilização eficaz possa tornar possível o tratamento.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Infecções e infestações
Raros: Mucormicoses.
Muito raros: Gastroenterite devido a Yersinia.

Doenças do sangue e do sistema linfático
Muito raros: Alterações sanguíneas (incluindo trombocitopenia, leucopenia)

Doenças do sistema imunitário
Muito raros: Choque anafiláctico, reacção anafiláctica, edema angioneurótico.

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: Cefaleias
Muito raros: Perturbações neurológicas, incluindo tonturas, precipitação ou exacerbação da encefalopatia de diálise relacionada com o alumínio, neuropatia periférica, parestesias
Desconhecido: Convulsão.

Afecções oculares
Raros: Perda da visão, escotoma, degeneracção da retina, nevrite óptica, cataratas, diminuição da acuidade visual, visão desfocada, cegueira noturna, defeitos do campo visual, cromatopsia (alterações da visão cromática), opacidades da córnea.

Afecções do ouvido e do labirinto
Pouco frequentes: Surdez neurosensorial, zumbidos.

Vasculopatias
Raros: Hipotensão, taquicardia e choque se não forem seguidas as precauções recomendadas para a administração deste medicamento.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Pouco frequentes: Asma
Muito raros: Síndrome de dificuldade respiratória aguda, infiltração pulmonar.

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Náuseas
Pouco frequentes: Vómitos, dor abdominal
Muito raros: Diarreia.

Doenças dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Frequentes: Urticária
Muito raros: Eritema generalizado.

Doenças musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Muito frequentes: Artralgia, mialgia
Frequentes: Atraso no crescimento e doenças ósseas (p.e.displasia metafisária) com doses elevadas e em doentes jovens
Desconhecido: Espasmos musculares

Doenças renais e urinárias
Desconhecido: Insuficiência renal aguda, insuficiência renal tubular, creatinina sérica aumentada.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Muito frequentes: reacções no local da injecção incluindo dor, inchaço, infiltração, eritema, prurido, escaras, crostas.
Frequentes: Pirexia.
Pouco frequentes: reacções no local da injecção incluindo vesículas, edema, sensação de queimadura.

A surdez neurosensorial e os zumbidos são pouco frequentes, se as doses se encontrarem dentro das recomendações e se forem reduzidas quando os níveis de ferritina caiem (a razão entre a dose média diária deste medicamento dividida pela ferritina sérica deve ser inferior a 0,025).

As várias doenças dos olhos são raras, excepto em caso de administração de doses elevadas.

O atraso no crescimento e as doenças ósseas (p.e.displasia metafisária) são frequentes em doentes quelados a receber doses superiores a 60 mg/kg, especialmente em doentes que iniciam a quelação do ferro durante os primeiros três anos de vida., O risco é consideravelmente reduzido com doses de 40 mg/kg ou inferiores.

No local da injecção dor, inchaço, infiltração, eritema, prurido e escaras/crostas são muito frequentes, enquanto vesículas, edema local e sensação de queimadura são pouco frequentes.

As manifestações locais podem ser acompanhadas de reacções sistémicas tais como artralgia/mialgia (muito frequentes), cefaleias (frequente), urticária (frequente), náuseas (frequente), pirexia (frequente), vómitos (pouco frequente), dor abdominal (pouco frequente) ou asma (pouco frequente).

A excreção do complexo de ferro pode provocar uma descoloração castanho-avermelhada da urina. Convulsões foram essencialmente notificadas em doentes dialisados com sobrecarga de alumínio.

Foram notificados casos raros de transaminases aumentadas em doentes que foram tratados com fármaco; no entanto, não foi estabelecida uma relação causal com a Desferroxamina.

Doentes tratados para sobrecarga de alumínio crónica
A terapêutica de quelação com este medicamento para a sobrecarga de alumínio pode resultar em hipocalcemia e agravamento de hiperparatiroidismo.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Regra geral, não deve utilizar este medicamento durante a gravidez excepto indicação contrária pelo Médico.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Regra geral, não deve utilizar este medicamento durante a amamentação excepto indicação contrária pelo Médico.
Condução
Condução
Condução:Este medicamento pode afectar a sua visão ou audição, provocar-lhe tonturas, ou outras perturbações do sistema nervoso. Se sentir algum destes efeitos, não conduza até que se volte a sentir bem.
Precauções Gerais
Perfusão intravenosa rápida
A perfusão intravenosa rápida pode conduzir a hipotensão e choque (p.e.rubor facial, taquicardia, colapso circulatório e urticária).

Insuficiência visual e auditiva
As doses elevadas de Desferroxamina, em especial nos doentes com níveis plasmáticos reduzidos de ferritina, podem produzir perturbações da visão e da audição.

Os doentes com insuficiência renal submetidos a diálise de manutenção e que apresentem níveis baixos de ferritina podem ser particularmente propensos a efeitos indesejáveis, tendo sido referidos sintomas visuais na sequência da administração de doses únicas de Desferroxamina.

O risco de efeitos indesejáveis é reduzido quando se utiliza terapêutica de doses reduzidas. Caso ocorram perturbações visuais ou auditivas, Desferroxamina deve ser imediatamente suspenso.

As alterações induzidas por Desferroxamina são habitualmente reversíveis se identificadas cedo. O tratamento com Desferroxamina pode ser posteriormente retomado em doses mais reduzidas, procedendo-se à monitorização cuidadosa da função audiovisual.

Recomenda-se proceder a testes oftalmológicos e audiológicos especializados antes do início do tratamento com Desferroxamina e, subsequentemente, a intervalos regulares (cada 3 meses) particularmente se os níveis de ferritina estiverem muito baixos. O risco de anomalias audiométricas pode ser reduzido em doentes com talassemia se a razão entre a dose média diária (mg/kg) de Desferroxamina dividida pela ferritina sérica (microgramas/l) abaixo de 0,025.

Insuficiência renal
Cerca de metade do complexo metálico é excretado por via renal, em doentes com sobrecarga de ferro e função renal normal. Assim, recomenda-se precaução em doentes com insuficiência renal grave. Os complexos de ferro e de alumínio da desferrioxamina são dialisáveis; a sua eliminação sofrerá um aumento por acção da diálise em doentes com insuficiência renal.

Foram também notificados casos isolados de insuficiência renal aguda. Deve ser considerada monitorização dos doentes para alterações na função renal (ex. creatinina sérica aumentada).

População pediátrica
Atraso no crescimento:
Doentes com níveis séricos de ferritina baixos, tratados com doses elevadas de Desferroxamina, ou doentes de pouca idade (<3 anos no início do tratamento) foram associados com atraso no crescimento. O atraso no crescimento, se associado com doses excessivas de Desferroxamina, deve ser distinguido do atraso no crescimento resultante de sobrecarga de ferro. O atraso no crescimento devido à utilização de Desferroxamina é raro se a dose for mantida abaixo dos 40 mg/kg; se o atraso no crescimento for relacionado com doses acima deste valor, então a redução da dose pode restituir a velocidade do crescimento, contudo, não será atingida a altura adulta prevista.

Os doentes pediátricos submetidos a tratamento com Desferroxamina devem ser monitorizados quanto ao peso corporal e ao crescimento longitudinal a intervalos de 3 meses.

Síndrome de dificuldade respiratória aguda
Tem sido descrita síndrome de dificuldade respiratória aguda na sequência de tratamento com doses de Desferroxamina I.V. excessivamente elevadas, em doentes com intoxicação aguda por ferro, bem como em doentes talassémicos. As doses diárias recomendadas não devem, consequentemente, ser excedidas.

Infecções
Tem sido referido, nos doentes com sobrecarga de ferro, que Desferroxamina aumenta a susceptibilidade a infecções, nomeadamente por Yersinia enterocolitica e Yersinia pseudotuberculosis. Caso um doente submetido a tratamento com Desferroxamina desenvolva febre acompanhada por enterite/enterocolite aguda, dor abdominal difusa ou faringite, o tratamento deve ser temporariamente interrompido, procedendo-se à realização de testes bacteriológicos e instaurando-se imediatamente a antibioterapia adequada. O tratamento com Desferroxamina pode ser retomado após desaparecimento da infecção.

Têm sido referidos casos raros de mucormicose, alguns fatais em doentes tratados com Desferroxamina por sobrecarga de alumínio e/ou ferro. Caso ocorra algum dos sinais ou sintomas suspeitos, o tratamento com Desferroxamina deve ser interrompido, procedendo-se à realização de testes micológicos e à instituição imediata de tratamento adequado.

A mucormicose pode ocorrer igualmente em doentes não tratados com Desferroxamina, indicando que outros fatores, (tais como diabetes mellitus, alterações do equilíbrio ácido-base, processos hematológicos malignos, fármacos imunossupressores ou sistema imunitário comprometido) poderão desempenhar um papel importante no desenvolvimento deste tipo de infecção.

Insuficiência cardíaca com doses elevadas de vitamina C
Nos doentes com sobrecarga crónica grave de ferro, tem sido referida insuficiência cardíaca após tratamento concomitante com Desferroxamina e doses elevadas de Vitamina C (mais de 500 mg por dia).

A disfunção cardíaca revelou-se reversível após a interrupção do tratamento com Vitamina C. Devem ser tomadas as seguintes precauções no uso concomitante de Desferroxamina e Vitamina C:
– Os suplementos de Vitamina C não devem ser administrados nos doentes com insuficiência cardíaca.

– O tratamento com Vitamina C só deve ser iniciado após um mês de tratamento regular com Desferroxamina.

– A Vitamina C só deve ser administrada se o doente é tratado regularmente com Desferroxamina, de preferência logo após a preparação da bomba.

– Não exceder uma dose diária de 200 mg de Vitamina C, administrada em doses repartidas.

– Recomenda-se a monitorização da função cardíaca no decurso da terapêutica combinada.

Doentes tratados para sobrecarga de alumínio crónica
Nos doentes com encefalopatia associada ao alumínio, as doses elevadas de Desferroxamina podem exacerbar a disfunção neurológica (convulsão), provavelmente devido a um aumento agudo do alumínio circulante.
A Desferroxamina pode precipitar o aparecimento de demência da diálise.

O tratamento prévio com clonazepam tem permitido evitar esta deterioração neurológica.

O tratamento da sobrecarga de alumínio pode, também, provocar hipocalcemia e um agravamento do hiperparatiroidismo.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Terapêutica Interrompida
Se esqueceu uma dose informe imediatamente o Médico assistente.
Não utilize uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de utilizar.
Cuidados no Armazenamento
Não conservar a temperatura superior a 25°C.
Cada frasco destina-se apenas a uma utilização.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ácido ascórbico (vitamina C) Desferroxamina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de deferoxamina pode potenciar a toxicidade do ferro nos tecidos, particularmente no coração, resultando em descompensação cardíaca. - Desferroxamina
Consultar informação actualizada

Desferroxamina Proclorperazina

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento concomitante com Desferroxamina e proclorperazina, um derivado da fenotiazina, pode afetar, temporariamente, a vigília. - Proclorperazina
Potencialmente Grave

Desferroxamina Ácido ascórbico (vitamina C)

Observações: n.d.
Interacções: Nos doentes com doença crónica grave por depósito de ferro submetidos a tratamento combinado com Desferroxamina e doses elevadas de Vitamina C (doses superiores a 500 mg por dia), têm sido referidos casos de insuficiência cardíaca; esta situação revelou ser reversível com a suspensão da Vitamina C. - Ácido ascórbico (vitamina C)
Consultar informação actualizada

Desferroxamina Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Os resultados da imagiologia de Gálio-67 podem sofrer alteração devido à rápida excreção urinária do Gálio-67 ligado a Desferroxamina. Recomenda-se a interrupção do tratamento com Desferroxamina 48 horas antes da cintigrafia. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Multivitaminas + Ácido fólico Desferroxamina

Observações: n.d.
Interacções: As interacções incluem: Desferroxamina: Aumento do risco de insuficiência cardíaca induzida pelo ferro devido ao aumento da mobilização do ferro pela suplementação suprafisiológica de vitamina C. Para precauções específicas, consulte informações sobre o medicamento desferroxamina. - Desferroxamina
Usar com precaução

Ácido ascórbico + Carbonato de cálcio Desferroxamina

Observações: n.d.
Interacções: O ácido ascórbico, administrado junto com desferroxamina, pode potencializar os efeitos tóxicos do ferro nos tecidos, especialmente no coração, resultando em descompensação cardíaca. - Desferroxamina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Desferroxamina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Se está grávida ou a amamentar, se pensa estar grávida ou planeia engravidar, consulte o Médico ou farmacêutico antes de utilizar este medicamento.
Regra geral, não deve utilizar este medicamento durante a gravidez ou a amamentação excepto indicação contrária pelo Médico.

A amamentação não é recomendada durante o tratamento.

Este medicamento pode afectar a sua visão ou audição, provocar-lhe tonturas, ou outras perturbações do sistema nervoso. Se sentir algum destes efeitos, não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas até que se volte a sentir bem.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021