Daunorrubicina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
A daunorrubicina, também conhecida como daunomicina, é um medicamento quimioterápico usado para tratar o cancro.
Especificamente, é usado para leucemia mieloide aguda (LMA), leucemia linfocítica aguda (LLA), leucemia mielóide crônica (LMC) e sarcoma de Kaposi.
A Daunorrubicina é uma antraciclina aminoglicosídica muito tóxica, antineoplásico isolado a partir de Streptomyces peucetius e outros.
Usos comuns
A Daunorrubicina é usada no tratamento de leucemia (cancro do sangue).
Tipo
Molécula pequena.
História
A daunorrubicina foi aprovada para uso médico nos Estados Unidos em 1979.
Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.

Na década de 1950, a Farmitalia Research Laboratories, uma empresa italiana de pesquisa, iniciou um esforço sistematizado para isolar compostos anticancerígenos de micróbios baseados no solo.

Uma amostra foi isolada a partir de solos que rodeiam o Castel del Monte, um castelo do século 13, na Apúlia.

A nova estirpe de Streptomyces peucetius que produz um pigmento vermelho foi isolada, e um antibiótico foi produzido a partir desta bactéria que se descobriu ter uma boa actividade contra os tumores de murinos.

Dado que um grupo de pesquisadores franceses descobriu o mesmo composto quase ao mesmo tempo, as duas equipas chamaram Daunorrubicina ao composto, combinando o nome Dauni, uma tribo pré-romana que ocupava a área em Itália, onde o composto foi isolado, com a palavra francesa para o rubi, rubis, descrevendo a cor.

Os ensaios clínicos começaram na década de 1960, e a droga evidenciou sucesso no tratamento da leucemia aguda e linfoma.

No entanto, em 1967, foi reconhecido que a Daunorrubicina poderia produzir toxicidade cardíaca fatal.
Indicações
A Daunorrubicina está indicada para indução da remissão da leucemia não-linfocítica aguda (mielóide, monocítica, eritróide) em adultos, e para indução da remissão da leucemia linfocítica aguda em crianças e adultos.
Classificação CFT

16.1.6 : Citotóxicos que se intercalam no ADN

Mecanismo De Acção
A Daunorrubicina possui uma actividade antimitótica e citotóxica através de vários mecanismos de acção propostos: A Daunorrubicina forma complexas com o ADN por intercalacção entre pares de bases, e inibe a actividade da topoisomerase II, estabilizando o complexo de ADN-topoisomerase II, evitando a parte de rebaixamento da reacção de ligção que catalisa a topoisomerase II.
Posologia Orientativa
A posologia deve ser ajustada a cada doente e patologia.
Administração
A Daunorrubicina deve ser administrada por perfusão intravenosa.

A daunorrubicina deverá ser administrada apenas sob supervisão de médicos experientes em quimioterapia e na presença de recursos laboratoriais e de suporte à vida adequados, por forma a que seja monitorizado o seu estado hematológico/medula óssea e que se possam tratar prontamente complicações clínicas devidas à profunda mielossupressão induzida pelo fármaco.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Daunorrubicina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Os efeitos indesejáveis detectados para os vários sistemas de orgãos são os seguintes:

Doenças do sangue e do sistema linfático: Com a administração de doses terapêuticas espera-se leucopenia, granulocitopenia (neutropenia) e trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas); pode também ocorrer anemia.
Os valores mínimos de leucócitos e plaquetas são usualmente atingidos 10 a 14 dias após a administração do fármaco.
Contudo a contagem de células volta geralmente aos níveis normais durante a terceira semana.
As consequências clínicas da toxicidade da daunorrubicina sobre a medula óssea/hematológica podem ser febre, infecções, sepsis/septicémia, choque séptico, hemorragias, hipoxia tecidular, morte.
Durante o tratamento deve ser dada especial atenção aos doentes com neutropenia grave e febre (neutropenia febril), que podem evoluir para septicémia e morte.

Cardiopatias:
Podem manifestar-se dois tipos de cardiotoxicidade em doentes sob terapêutica com daunorrubicina: a do tipo agudo, a qual se manifesta principalmente sob a forma de taquiarritmias supraventriculares (tal como taquicardia sinusal, contracções ventriculares prematuras, bloqueio cardíaco) e/ou anomalias de ECG (como sejam alterações inespecíficas das ondas ST-T, baixa voltagem do complexo QRS, ondas T).
Estes efeitos agudos não são geralmente indicadores de desenvolvimento subsequente de cardiotoxicidade retardada e raramente têm importância clínica.
Registaram-se também casos de isquémia miocardial (angina) e enfarte, fibrose endomiocardial, pericardite-miocardite.
A toxicidade cardíaca tardia é representada por uma cardiomiopatia característica, que ocorre com maior frequência em doentes a quem tenham sido administradas doses cumulativas elevadas do fármaco.
Esta toxicidade pode ocorrer durante o tratamento com daunorrubicina ou meses ou anos após o mesmo.
A cardiomiopatia congestiva pode manifestar-se clinicamente por dispneia (dificuldade em respirar), cianose (coloração azul da pele), edema dependente (periférico, cardíaco), hepatomegalia (aumento do volume do fígado), ascite (acumulação de líquido na cavidade peritoneal), derrame pleural, insuficiência cardíaca congestiva.
Pode-se prevenir os danos cardíacos graves através da vigilância regular da função cardíaca durante o tratamento.

Doenças gastrointestinais: Pode ocorrer mucosite (estomatite, mais raramente esofagite) após o tratamento com a daunorrubicina.
As manifestações clínicas da mucosite (inflamação das mucosas) incluem sensação de dor ou queimadura, eritema, erosões-ulcerações, hemorragia, infecções.
A estomatite geralmente surge pouco tempo depois da administração do fármaco e, sendo grave, pode progredir ao fim de uns dias para ulcerações da mucosa; no entanto, a maior parte dos doentes recuperam durante a terceira semana de tratamento.
Pode também ocorrer náuseas, vómitos, dores abdominais ocasionais e diarreia, geralmente no dia da administração.
Vómitos e diarreia graves podem causar desidratação.
Os anti-heméticos poderão ser eficazes na prevenção ou tratamento da naúsea e do vómito.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: Alopécia total do couro cabeludo, barba, axilas e púbis, ocorrem quase sempre com doses totais de daunorrubicina.
Os doentes deverão estar alertados para este efeito.
A alopécia é normalmente reversível, com o recrescimento da totalidade do cabelo, o que usualmente ocorre dentro de dois a três meses a partir do fim da terapêutica.
Outros efeitos dermatológicos (relacionados com a pele) adversos incluem rubor (vermelhidão e sensação de calor), hiperpigmentação da pele e unhas, dermatite de contacto e hipersensibilidade a radiações.
Registaram-se também casos de eritema, urticária, reacções de anafilaxia e anafilactoides (reacções alérgicas graves); os sinais/sintomas destas reacções podem variar desde erupção cutânea e prurido (comichão) até febre, arrepios e choque.
Registou-se raramente hiperpirexia (febre) fulminante.

Perturbações gerais e alterações no local de administração: No caso de extravasamento perivenoso do fármaco, poderão ocorrer dor local imediata (sensação de queimadura), celulite (inflamação do tecido celular) grave, ulceração dolorosa e necrose do tecido.
Também poderá ocorrer flebite local, tromboflebite e/ou fleboesclerose.
A esclerose venosa pode ser causada por injecção do fármaco numa pequena veia ou injecções repetidas na mesma veia.

Exames complementares de diagnóstico: Têm ocorrido aumentos transitórios da bilirrubina sérica, AST e concentrações de fosfatase alcalina em doentes tratados com daunorrubicina.
A daunorrubicina pode também induzir a hiperuricémia aguda com diminuição da função renal, especialmente em presença de contagens elevadas de glóbulos brancos, antes do início do tratamento.
O tratamento com a daunorrubicina pode ser acompanhado de amenorreia (ausência de menstruação na mulher)/azoospermia (diminuição do número de espermatozóides no esperma).
Advertências
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:Redução posológica.
Insuf. Renal
Insuf. Renal
Insuf. Renal:Reduzir dose.
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Daunorrubicina não deverá ser administrada a doentes que estejam grávidas.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:Daunorrubicina não deverá ser administrada a mulheres que estejam a amamentar.
Condução
Condução
Condução:Não foram relatados efeitos adversos particulares relacionados com os efeitos da daunorrubicina na capacidade de condução e/ou utilização de máquinas. No entanto, atendendo ao perfil de efeitos secundários descritos, os doentes devem ter conhecimento de como reagem ao tratamento antes de conduzirem ou utilizarem máquinas.
Precauções Gerais
Os cuidados especiais a ter com a utilização de daunorrubicina aplicam-se nas seguintes áreas:
Medula óssea: A avaliação da função da medula óssea (resposta) é necessária para conduzir o tratamento com daunorrubicina: espera-se supressão da medula óssea em todos os doentes a quem foi administrada uma dose terapêutica do fármaco.

Antes e durante o tratamento com daunorrubicina, o médico deverá monitorizar os seguintes parâmetros: contagem de células sanguíneas (leucócitos, granulócitos, plaquetas e eritrócitos, bem como avaliação da hemoglobina): pode-se esperar citopénia marcada (diminuição do número de células presentes no sangue), que requer uma monitorização cuidadosa.

A extensa mielossupressão persistente (supressão da medula óssea) pode originar infecções graves e/ou hemorragias (perdas de sangue): o tratamento da toxicidade hematológica grave consiste em intensa terapia de suporte (factores estimulantes de colónias, antibióticos intravenosos agressivos, transfusão de produtos derivados do sangue, etc).

Função cardíaca: As antraciclinas são fármacos potencialmente cardiotóxicos, i.e. têm uma grande probabilidade de danificar as células cardíacas.

Por este motivo, o médico deverá avaliar a sua função cardíaca antes de iniciar o tratamento com daunorrubicina e proceder à monitorização desta durante o tratamento, de modo a minimizar o risco de ocorrência de insuficiência cardíaca grave.

Embora a biópsia miocardial seja reconhecida como sendo o método de diagnóstico mais apropriado para detectar cardiomiopatia induzida pelas antraciclinas, este é um exame invasivo que não pode ser executado facilmente em rotina.

A avaliação em rotina da função cardíaca durante a terapêutica com daunorrubicina pode incluir um electrocardiograma (ECG) e a avaliação da fracção de ejecção ventricular esquerda (LVEF).
As alterações do ECG são normalmente indicadoras de toxicidade aguda transitória.
Contudo, a redução da voltagem QRS ou o prolongamento para além dos limites normais do intervalo sistólico podem ser indicativos – tal como é a diminuição da LVEF - de cardiomiopatia induzida pelas antraciclinas (do tipo "tardia").

A toxicidade cardíaca tardia parece ser dependente da dose cumulativa da antraciclina: para a daunorrubicina, o risco de desenvolver insuficiência cardíca congestiva (CHF) aumenta, na ausência de outros factores cardíacos de risco, quando a dose cumulativa total excede 500-600 mg/m2 em adultos, 300 mg/m2 em crianças com mais de 2 anos de idade ou 10 mg/kg em crianças com menos de 2 anos de idade.

Doença cardíaca anterior, irradiação torácica ou tratamentos prévios com outros fármacos potencialmente cardiotóxicos parecem aumentar o risco de cardiotoxicidade induzida pela daunorrubicina; nestas condições, uma dose cumulativa total de 400 mg/m2 em adultos só pode ser excedida com extrema precaução.

Em crianças com menos ou com mais de 2 anos parece haver uma maior susceptibilidade à toxicidade cardíaca induzida pelas antraciclinas, e uma avaliação periódica prolongada da função cardíaca tem que ser efectuada.

A relação risco-benefício de continuar o tratamento com a daunorrubicina sob tais condições tem de ser cuidadosamente avaliada pelo médico.

Funções hepática e renal - Uma vez que a principal via de eliminação da daunorrubicina é o sistema hepatobiliar, na presença de função hepática reduzida, o fármaco pode sofrer um atraso na eliminação e pode ocorrer um aumento de toxicidade geral.

Assim sendo, a função hepática deverá ser avaliada antes do início do tratamento com daunorrubicina e a dose de fármaco tem de ser reduzida em doentes com danos na função hepática.

Hiperuricemia - Tal como outros agentes citotóxicos, a daunorrubicina pode induzir hiperuricemia como uma consequência de extenso catabolismo da purina, que acompanha a destruição acelerada das células neoplásicas induzida pelo fármaco.

Os níveis de ácido úrico no sangue devem ser monitorizados ao longo do tratamento e uma terapêutica apropriada (ex. hidratação adequada, alcalinização da urina e/ou administração de alopurinol) deve ser iniciada no momento em que se desenvolve a hiperuricemia.

Como medida de precaução, a administração de alopurinol pode ser feita antes do início da terapêutica com a daunorrubicina.

Extravasamento – O extravasamento da daunorrubicina durante a injecção IV poderá induzir um aumento de danos graves nos tecidos e necrose.

Para minimizar o risco de extravasamento do fármaco e assegurar que a veia está devidamente lavada após a administração do fármaco, é aconselhável administrar o fármaco através de catéter de livre fluxo de uma perfusão salina, após verificar se a agulha está correctamente introduzida na veia.

Embora nenhum tratamento específico esteja devidamente demonstrado na prevenção ou na redução de danos no tecido, o fármaco extravasado deve ser aspirado o máximo possível e a reacção local pode ser minimizada, por infiltração imediata no local de uma injecção de succinato sódico de hidrocortisona (50-100 mg de hidrocortisona) e/ou bicarbonato de sódio (5 ml de injecção a 8,4%) e aplicando compressas frias.

Casos graves de extravasamento podem requerer excisão cirúrgica múltipla e enxerto cutâneo.

Cor da urina - A daunorrubicina poderá conferir uma coloração vermelha à urina por um a dois dias após a administração.
Este efeito não é alarmante.

Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos sem receita médica.
A daunorrubicina é frequentemente administrada em combinação com outros fármacos citotóxicos.
Quando a daunorrubicina faz parte de regimes de quimioterapia que combinam fármacos com efeitos farmacológicos similares, é possível que ocorra toxicidade aditiva, especialmente no que respeita à depressão da medula óssea.
A utilização concomitante de daunorrubicina e compostos cardiotóxicos/cardioactivos requer uma atenção mais cuidada sobre a função cardíaca ao longo da terapêutica.
Qualquer fármaco concomitante que possa afectar a função hepática ou renal pode também afectar a toxicidade da daunorrubicina e/ou a eficácia.
Cuidados com a Dieta
Sem informação.
Terapêutica Interrompida
Contacte o médico para obter instruções se perder a administracção de uma injecção de Daunorrubicina.
Cuidados no Armazenamento
Daunorrubicina normalmente é armazenada e manuseada por um Prestador de Cuidados de Saúde.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Daunorrubicina Inibidores da Protease (IP)

Observações: n.d.
Interacções: Os inibidores de proteases e inibidores não nucleósidos da transcriptase inversa são inibidores conhecidos do Citocromo P450 IIIA (CYP-3A) e podem ter ainda uma função na inibição da proteína transportadora de fármacos, a glicoproteína P (P-gp). A daunorrubicina e outras antraciclinas podem ser submetidas a metabolismo pelo CYP-3A e são substratos conhecidos da P-gp. Existe portanto uma possibilidade teórica de interacção entre Daunorrubicina e estes dois grupos de terapêutica antiviral. No entanto, até à data, um único estudo indicou que não existe efeito de inibidores de proteases (IP) ou inibidores não nucleósidos da transcriptase inversa (NNRTI) nas propriedades farmacocinéticas de Daunorrubicina. Dados limitados obtidos com um pequeno estudo, em que os doentes foram tratados com e sem inibidores das proteases, indicam que não existem alterações importantes na toxicidade associada à Daunorrubicina. - Inibidores da Protease (IP)
Sem efeito descrito

Daunorrubicina Inibidores não nucleosídeos da transcriptase inversa (reversa) (NNRTIs)

Observações: n.d.
Interacções: Os inibidores de proteases e inibidores não nucleósidos da transcriptase inversa são inibidores conhecidos do Citocromo P450 IIIA (CYP-3A) e podem ter ainda uma função na inibição da proteína transportadora de fármacos, a glicoproteína P (P-gp). A daunorrubicina e outras antraciclinas podem ser submetidas a metabolismo pelo CYP-3A e são substratos conhecidos da P-gp. Existe portanto uma possibilidade teórica de interacção entre Daunorrubicina e estes dois grupos de terapêutica antiviral. No entanto, até à data, um único estudo indicou que não existe efeito de inibidores de proteases (IP) ou inibidores não nucleósidos da transcriptase inversa (NNRTI) nas propriedades farmacocinéticas de Daunorrubicina. - Inibidores não nucleosídeos da transcriptase inversa (reversa) (NNRTIs)
Usar com precaução

Daunorrubicina Mielossupressores

Observações: n.d.
Interacções: Deve tomar-se precaução quando se utiliza Daunorrubicina concomitantemente com outros agentes mielossupressores ou cardiotóxicos. - Mielossupressores
Usar com precaução

Daunorrubicina Cardiotóxicos

Observações: n.d.
Interacções: Deve tomar-se precaução quando se utiliza Daunorrubicina concomitantemente com outros agentes mielossupressores ou cardiotóxicos. - Cardiotóxicos
Usar com precaução

Pirimetamina Daunorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Casos de aplasia fatal da medula óssea têm sido associados à administração de daunorrubicina, citosina arabinosido e pirimetamina em indivíduos que sofrem de leucemia mielóide aguda. - Daunorrubicina
Usar com precaução

Teriflunomida Daunorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas da teriflunomida sobre outras substâncias: Efeito da teriflunomida sobre substratos da BCRP e/ou do polipéptido transportador de aniões orgânicos B1 e B3 (OATP1B1/B3): Foi observado um aumento na Cmax média e AUC (de 2,65x e 2,51x, respectivamente) da rosuvastatina após doses repetidas de teriflunomida. No entanto, não foi observado um impacto aparente deste aumento sobre a exposição plasmática da rosuvastatina na actividade da HMB-CoA redutase. Para a rosuvastatina, recomenda-se uma redução de dose de 50% para co-administração com teriflunomida. Com outros substratos da BCRP (p.ex., metotrexato, topotecano, sulfassalazina, daunorrubicina, doxorrubicina) e da família de OATP, especialmente os inibidores da HMG-Co redutase (p.ex., sinvastatina, atorvastatina, pravastatina, metotrexato, nateglinida, repaglinida, rifampicina), a administração concomitante de teriflunomida também deve ser realizada com precaução. Os doentes devem ser monitorizados relativamente a sinais e sintomas de uma exposição excessiva aos fármacos, devendo ser considerada a redução da dose destes fármacos se necessário. - Daunorrubicina
Consultar informação actualizada

Tretinoína (ou Ácido retinóico) Daunorrubicina

Observações: n.d.
Interacções: Não existem dados sobre a possível interacção farmacocinética entre a tretinoína e a daunorrubicina ou o AraC. - Daunorrubicina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Daunorrubicina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Daunorrubicina não deverá ser administrada a doentes que estejam grávidas.

As mulheres em idade fértil deverão evitar a gravidez durante o tratamento com daunorrubicina devido ao potencal risco para o feto.

O fármaco pode induzir danos cromossomais nos espermatozóides humanos; assim, os homens submetidos a terapêutica com daunorrubicina devem utilizar meios contraceptivos.

Daunorrubicina não deverá ser administrada a mulheres que estejam a amamentar.

Consulte o médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer medicamento.

Não foram relatados efeitos adversos particulares relacionados com os efeitos da daunorrubicina na capacidade de condução e/ou utilização de máquinas.
No entanto, atendendo ao perfil de efeitos secundários descritos, os doentes devem ter conhecimento de como reagem ao tratamento antes de conduzirem ou utilizarem máquinas.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021