Bussulfano

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
Bussulfano pertence a um grupo de medicamentos denominados agentes alquilantes.
Bussulfano destrói a medula óssea original antes do transplante.
O bussulfano é um agente antineoplásico alquilante não específico do ciclo celular, da classe dos alquilsulfonatos.
Sua designação química é dimetanossulfonato de 1,4-butanodiol.
Usos comuns
Bussulfano é usado em adultos, recém-nascidos, crianças e adolescentes, como tratamento prévio do transplante.

Em adultos, o Bussulfano é usado em combinação com a ciclofosfamida ou fludarabina.

Em recém-nascidos, crianças e adolescentes, este medicamento é usado em combinação com ciclofosfamida e melfalano.

Preparação antes de fazer um transplante de medula óssea ou de células progenitoras hematopoiéticas.
Tipo
Molécula pequena.
História
O bussulfano é um medicamento quimioterápico em uso desde 1959.
Indicações
VIA ORAL:
Bussulfano está indicado no tratamento paliativo da fase crónica da leucemia granulocítica crónica.

Bussulfano é eficaz na remissão prolongada da policitemia vera, particularmente em casos de trombocitose acentuada.

Bussulfano poderá ser útil em determinados casos de trombocitemia essencial e mielofibrose.

VIA INJECTÀVEL:
O bussulfano seguido de ciclofosfamida (BuCy2) é indicado como tratamento condicionante antes do transplante convencional de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH), em doentes adultos, sempre que a combinação seja considerada a melhor opção disponível.

O bussulfano a seguir à fludarabina (FB) é indicado como tratamento condicionante antes do transplante de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH), em doentes adultos que são candidatos a um regime de condicionamento de intensidade reduzida (RIC).

O bussulfano seguido de ciclofosfamida (BuCy4) ou melfalano (BuMel) é indicado como tratamento condicionante antes do transplante de células progenitoras hematopoiéticas em doentes pediátricos.
Classificação CFT

16.1.1 : Alquilantes

Mecanismo De Acção
O bussulfano é um agente citotóxico potente e um agente alquilante bifuncional.

Em meio aquoso, a libertação dos grupos metanosulfonato produz iões de carbono que podem alquilar o ADN, o que se pensa ser um importante mecanismo biológico para o seu efeito citotóxico.
Posologia Orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
A administração de bussulfano deverá ser supervisionada por um médico com experiência no tratamento condicionante realizado antes do transplante de células progenitoras hematopoiéticas.

O bussulfano é administrado antes do transplante convencional de células progenitoras hematopoiéticas (TCPH).

Este medicamento deve ser diluído antes da administração.

Deverá obter-se uma concentração final de aproximadamente 0,5 mg/ml de bussulfano.

Bussulfano deve ser administrado por perfusão intravenosa através dum cateter venoso central.

Bussulfano não deve ser administrado por injecção intravenosa rápida, em bolus ou periférica.

Os comprimidos não deverão ser divididos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Bussulfano.
Em doentes cuja doença tem demonstrado resistência ao bussulfano.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários graves:
O mais grave dos efeitos secundários do tratamento com bussulfano ou do método de transplante pode incluir uma diminuição no número de células do sangue circulante (efeito desejável do medicamento para preparar a sua perfusão de transplante), infecção, afecções hepáticas incluindo bloqueio da veia hepática, doença de transplante versus receptor (o transplante ataca o seu organismo) e complicações pulmonares.

Contacte com o médico imediatamente se tiver qualquer um dos seguintes sintomas.

O médico monitorizará as suas contagens sanguíneas e as enzimas hepáticas regularmente de forma a detectar e ultrapassar estes efeitos.

Outros efeitos secundários podem incluir:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 utilizadores):
Sangue: redução de células sanguíneas circulantes (vermelhas e brancas) e plaquetas.
Infecções.
Sistema nervoso: insónia, ansiedade, vertigens e depressão.
Nutrição: perda de apetite, redução dos valores sanguíneos de magnésio, cálcio, potássio, fosfato e albumina, e aumento do açúcar no sangue.
Cardíacos: aumento da frequência cardíaca, aumento ou redução da pressão arterial, vasodilatação (estado de aumento de calibre dos vasos sanguíneos), e coágulos sanguíneos.
Respiratório: respiração ofegante, secreção nasal (rinite), dor de garganta, tosse, soluços, hemorragias nasais, sons respiratórios anormais.
Gastrointestinais: náusea, inflamação da mucosa bucal, vómitos, dor abdominal, diarreia, prisão de ventre, azia, desconforto anal, líquido no abdómen.
Hepáticos: aumento da dimensão do fígado, icterícia, bloqueio de uma veia do fígado.
Pele: eritema, comichão, perda de cabelo.
Músculo e osso: dores nas costas, nos músculos e articulações.
Renal: aumento da eliminação de creatinina, desconforto ao urinar e diminuição do débito urinário e presença de sangue na urina.
Geral: febre, dor de cabeça, fraqueza, arrepios, dor, reacção alérgica, edema, dor geral ou inflamação no local da injecção, dor no peito, inflamação da mucosa.
Exames complementares de diagnóstico: aumento das enzimas hepáticas e aumento de peso.

Frequentes (podem afectar até 1 em 10 utilizadores):
Sistema nervoso: confusão, doenças do sistema nervoso.
Nutrição: redução de sódio no sangue.
Cardíaco: alterações e anomalias do ritmo cardíaco, retenção líquida ou inflamação em redor do coração, redução do débito cardíaco.
Respiratório: aumento do ritmo respiratório, insuficiência respiratória, hemorragias alveolares, asma, colapso de pequenas partes do pulmão, fluido em redor do pulmão.
Gastrointestinal: inflamação da mucosa do esófago, paralisia intestinal, vómitos com sangue.
Pele: alteração da cor da pele, vermelhidão da pele, descamação da pele.
Renal: aumento da quantidade de componentes de azoto na circulação sanguínea, insuficiência renal moderada, doença renal.

Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 utilizadores):
Sistema nervoso: delírio, nervosismo, alucinações, agitação, função cerebral alterada, hemorragia cerebral e convulsões.
Cardíaco: trombose da artéria femural, batimentos extracardíacos, redução da frequência cardíaca, perda difusa de líquido dos capilares (pequenos vasos sanguíneos).
Respiratório: diminuição do oxigénio no sangue.
Gastrointestinais: hemorragias intestinais e/ou no estômago.

Desconhecido (a frequência não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis)
Disfunção das glândulas sexuais.
Afecções do cristalino incluindo opacificacção do cristalino do olho (catarata) e visão turva (diminuição da espessura da córnea).
Sintomas de menopausa e infertilidade feminina.
Abcesso cerebral, inflamação na pele, infecção generalizada,
Doenças do fígado,
Aumento da lactato desidrogenase no sangue,
Aumento do ácido úrico e da ureia no sangue.
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:O TCPH está contra-indicado na mulher grávida; portanto o bussulfano está contra-indicado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A amamentação deve ser interrompida durante o tratamento com bussulfano.
Precauções Gerais
A consequência do tratamento com bussulfano na dose e esquema posológico recomendados é mielosupressão profunda, atingindo todos os doentes.

Podem ocorrer granulocitopenia, trombocitopenia e anemia graves, ou quaisquer combinações entre estas.

As contagens celulares sanguíneas totais de rotina, incluindo contagens celulares diferenciais dos glóbulos brancos e contagens do número de plaquetas devem ser monitorizadas durante o tratamento e até à recuperação.

O uso profilático ou empírico de anti-infeciosos (bacterianos, fúngicos ou virais) deve ser tido em conta na prevenção e tratamento de infecções durante o período neutropénico.

A administração de plaquetas e de glóbulos vermelhos, assim como o uso de factores de crescimento tais como o factor de estimulação de colónias de granulócitos (G-CSF), podem ser utilizados, de acordo com a indicação médica.

Em adultos, ocorreram valores de contagem absoluta de neutrófilos < 0,5x109/l, em mediana 4 dias após o transplante em 100% dos doentes e a recuperação ocorreu em mediana nos 10º e 13º dias seguintes ao transplante autólogo e alogénico, respetivamente (período neutropénico mediano de 6 e 9 dias respetivamente).

Registou-se trombocitopenia (< 25x109/l ou requerendo transfusão de plaquetas), numa mediana de 5-6 dias, em 98% dos doentes.

Ocorreu anemia (hemoglobina <8,0 g/dl) em 69% dos doentes.

Na população pediátrica, ocorreram valores de contagem absoluta de neutrófilos <0,5x109/l, em mediana 3 dias após o transplante, em 100% dos doentes e a recuperação ocorreu nos 5º e 18,5º dias seguintes ao transplante autólogo e alogénico, respetivamente.

Em crianças, a trombocitopenia (< 25x109/l ou necessidade de transfusão de plaquetas) ocorreu em 100% dos doentes.

A anemia (hemoglobina <8,0 g/dl) ocorreu em 100% dos doentes.

Em crianças com <9 kg, pode justificar-se uma monitorização terapêutica, caso a caso, em particular em crianças extremamente jovens ou recém-nascidos.

As células da anemia de Fanconi têm hipersensibilidade a agentes cruzados.

A experiência clínica no uso de bussulfano como componente de um regime condicionante antes do TCPH em crianças com anemia de Fanconi é limitada.

Assim, bussulfano deve ser utilizado com precaução neste tipo de doentes.

Afecção hepática
Bussulfano não foi estudado em doentes com insuficiência hepática.

Dado que o bussulfano é principalmente metabolizado pelo fígado, deverá ter-se precaução quando bussulfano for usado em doentes com história de afecção da função hepática, principalmente nos que apresentarem insuficiência grave.

Ao tratar este tipo de doentes, recomenda-se a monitorização regular das transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina séricas, nos 28 dias após o transplante, para a detecção precoce de hepatotoxicidade.

A doença veno-oclusiva hepática é uma das principais complicações que pode ocorrer durante o tratamento com bussulfano.

Podem apresentar um risco superior, os doentes que anteriormente receberam tratamento de radiação, com 3 ou mais ciclos de quimioterapia, ou que já tenham recebido um transplante de células progenitoras.

Deve ter-se precaução ao usar paracetamol antes (menos de 72 horas) ou simultaneamente com a administração de bussulfano devido a um possível decréscimo no metabolismo do bussulfano.

Tal como documentado nos estudos clínicos, nenhum doente tratado evidenciou tamponamento cardíaco, nem qualquer outro tipo de toxicidade cardíaca específica, relacionada com bussulfano.

Contudo a função cardíaca deverá ser monitorizada regularmente em doentes a receber bussulfano .

Nos estudos com bussulfano, foi referida a ocorrência de síndrome de dificuldade respiratória grave, com consequente paragem respiratória, associada com fibrose pulmonar intersticial, num doente que faleceu, embora a etiologia não tenha sido claramente identificada.

Além disso, o bussulfano pode induzir toxicidade pulmonar, a qual pode ser aditiva aos efeitos produzidos por outros agentes citotóxicos.

Portanto, deverá ter-se em consideração este parâmetro pulmonar em doentes com antecedentes de radiação pulmonar ou mediastínica.

Durante o tratamento com bussulfano a função renal deverá ser periodicamente monitorizada.

Registaram-se episódios convulsivos em tratamentos com doses elevadas de bussulfano.

Deve ter-se cuidado quando se administra a dose recomendada de bussulfano a doentes com antecedentes de convulsões.

Os doentes deverão fazer profilaxia anticonvulsivante adequada.

Em estudos com doentes adultos e pediátricos, os dados com bussulfano foram obtidos com a administração concomitante de fenitoína ou de benzodiazepinas para profilaxia de episódios convulsivos.

O efeito destes agentes anticonvulsivantes sobre a farmacocinética do bussulfano foi avaliado num estudo de fase II.

Deve ser explicado ao doente o risco aumentado de uma doença maligna secundária.

Com base em dados obtidos em humanos, o bussulfano foi classificado pela Agência Internacional para a Pesquisa do Cancro (IARC) como carcinógenio humano.

A Organizacção Mundial de Saúde concluiu que existe uma relação causal entre a exposição ao bussulfano e o cancro.

Doentes leucémicos tratados com bussulfano desenvolveram anomalias citológicas muito diferentes, e alguns desenvolveram carcinomas.

Pensa-se que o bussulfano seja leucemogénico.

Fertilidade
O bussulfano pode comprometer a fertilidade.

Portanto, os homens tratados com bussulfano são aconselhados a não conceberem filhos durante o tratamento e até 6 meses após o mesmo, e a aconselharem-se sobre a crioconservação de esperma antes do tratamento, dada a possibilidade de infertilidade irreversível, durante o tratamento com bussulfano.

Em doentes pré-menopáusicas ocorrem usualmente supressão ovárica e amenorreia com sintomas menopáusicos.

Nas raparigas pré-adolescentes, o tratamento com bussulfano impede o início da puberdade, devido a insuficiência ovárica.

Em doentes do sexo masculino foram referidas impotência, esterilidade, azoospermia e atrofia testicular.

O DMA diminui a fertilidade em fêmeas e machos roedores.
Cuidados com a Dieta
Não aplicável.
Terapêutica Interrompida
Não aplicável.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Bussulfano Itraconazol

Observações: n.d.
Interacções: Não se realizaram estudos clínicos específicos para avaliar a interacção medicamentosa entre o bussulfano intravenoso e o itraconazol. Foram publicados estudos em adultos, que descrevem que a administração de itraconazol a doentes que recebem doses elevadas de bussulfano pode resultar numa diminuição da depuração do bussulfano. Os doentes deverão ser monitorizados relativamente aos sintomas de toxicidade provocada pelo bussulfano, sempre que com o bussulfano intravenoso seja usado o itraconazol, como profilaxia antifúngica. - Itraconazol
Usar com precaução

Bussulfano Cetobemidona

Observações: n.d.
Interacções: Estudos publicados, em adultos, descrevem que a cetobemidona (analgésico) pode estar associada a níveis plasmáticos elevados de bussulfano. Portanto recomenda-se especial cuidado ao associar estes dois compostos. - Cetobemidona
Usar com precaução

Bussulfano Ciclofosfamida

Observações: n.d.
Interacções: Em adultos, para o regime BuCy2 foi referido que o intervalo de tempo entre a última administração oral de bussulfano e a primeira administração de ciclofosfamida pode influenciar o desenvolvimento de toxicidades. Observou-se uma redução na incidência de Doença Veno-Oclusiva Hepática (DVOH) e de outras formas de toxicidade relacionadas com o regime, em doentes em que o tempo de espera entre a última dose de bussulfano oral e a primeira dose de ciclofosfamida foi >24 horas. - Ciclofosfamida
Consultar informação actualizada

Bussulfano Melfalano

Observações: n.d.
Interacções: Na população pediátrica, para o regime BuMel foi referido que a administração de melfalano antes de 24 horas após a última administração oral de bussulfano pode influenciar o desenvolvimento de toxicidades. - Melfalano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bussulfano Paracetamol

Observações: n.d.
Interacções: Está descrito que o paracetamol reduz os níveis de glutationa no sangue e nos tecidos, pelo que pode reduzir a depuração do bussulfano, quando usado em combinação. - Paracetamol
Consultar informação actualizada

Bussulfano Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Procedeu-se à administração tanto de fenitoína como de benzodiazepinas, para profilaxia de convulsões, em doentes que participavam em ensaios clínicos conduzidos com o bussulfano intravenoso. A administração sistémica concomitante de fenitoína a doentes a fazer doses elevadas de bussulfano por via oral tem sido relacionada com o aumento da depuração do bussulfano, devido à indução da glutationa-S-transferase, enquanto que não foi relatada qualquer interacção com a utilização de benzodiazepinas como o diazepam, clonazepam, ou lorazepam na prevenção de convulsões provocadas por doses elevadas de bussulfano. Nos dados com Bussulfano, não existe evidência de um efeito de indução da fenitoína. - Fenitoína
Consultar informação actualizada

Bussulfano Benzodiazepinas

Observações: n.d.
Interacções: Procedeu-se à administração tanto de fenitoína como de benzodiazepinas, para profilaxia de convulsões, em doentes que participavam em ensaios clínicos conduzidos com o bussulfano intravenoso. A administração sistémica concomitante de fenitoína a doentes a fazer doses elevadas de bussulfano por via oral tem sido relacionada com o aumento da depuração do bussulfano, devido à indução da glutationa-S-transferase, enquanto que não foi relatada qualquer interacção com a utilização de benzodiazepinas como o diazepam, clonazepam, ou lorazepam na prevenção de convulsões provocadas por doses elevadas de bussulfano. Nos dados com Bussulfano, não existe evidência de um efeito de indução da fenitoína. - Benzodiazepinas
Sem efeito descrito

Bussulfano Diazepam

Observações: n.d.
Interacções: A administração sistémica concomitante de fenitoína a doentes a fazer doses elevadas de bussulfano por via oral tem sido relacionada com o aumento da depuração do bussulfano, devido à indução da glutationa-S-transferase, enquanto que não foi relatada qualquer interacção com a utilização de benzodiazepinas como o diazepam, clonazepam, ou lorazepam na prevenção de convulsões provocadas por doses elevadas de bussulfano. - Diazepam
Sem efeito descrito

Bussulfano Clonazepam

Observações: n.d.
Interacções: A administração sistémica concomitante de fenitoína a doentes a fazer doses elevadas de bussulfano por via oral tem sido relacionada com o aumento da depuração do bussulfano, devido à indução da glutationa-S-transferase, enquanto que não foi relatada qualquer interacção com a utilização de benzodiazepinas como o diazepam, clonazepam, ou lorazepam na prevenção de convulsões provocadas por doses elevadas de bussulfano. Foi realizado um ensaio clínico de fase II para avaliar a influência do tratamento profiláctico de episódios convulsivos sobre a farmacocinética do bussulfano intravenoso. Neste estudo, 24 doentes adultos receberam clonazepan (0,025-0,03 mg/kg/dia na forma de perfusão IV contínua) como terapêutica anticonvulsivante e os dados farmacocinéticos destes doentes foram comparados com os dados históricos recolhidos em doentes tratados com fenitoína. A análise dos dados através de um método de farmacocinética da população indicou não haver diferenças na depuração do bussulfano intravenoso entre a terapêutica com fenitoína e clonazepan, e por conseguinte, foram obtidas exposições plasmáticas de bussulfano semelhantes independentemente do tipo de profilaxia de episódios convulsivos. - Clonazepam
Sem efeito descrito

Bussulfano Lorazepam

Observações: n.d.
Interacções: A administração sistémica concomitante de fenitoína a doentes a fazer doses elevadas de bussulfano por via oral tem sido relacionada com o aumento da depuração do bussulfano, devido à indução da glutationa-S-transferase, enquanto que não foi relatada qualquer interacção com a utilização de benzodiazepinas como o diazepam, clonazepam, ou lorazepam na prevenção de convulsões provocadas por doses elevadas de bussulfano. - Lorazepam
Sem efeito descrito

Bussulfano Fluconazol

Observações: n.d.
Interacções: Não se observou qualquer interacção quando o bussulfano foi utilizado em combinação com o fluconazole (agente antifúngico) ou com os antieméticos 5-HT3, tais como o ondasetron ou o granisetron. - Fluconazol
Sem efeito descrito

Bussulfano Antieméticos

Observações: n.d.
Interacções: Não se observou qualquer interacção quando o bussulfano foi utilizado em combinação com o fluconazole (agente antifúngico) ou com os antieméticos 5-HT3, tais como o ondasetron ou o granisetron. - Antieméticos
Sem efeito descrito

Bussulfano Ondansetrom

Observações: n.d.
Interacções: Não se observou qualquer interacção quando o bussulfano foi utilizado em combinação com o fluconazole (agente antifúngico) ou com os antieméticos 5-HT3, tais como o ondasetron ou o granisetron. - Ondansetrom
Sem efeito descrito

Bussulfano Granissetrom

Observações: n.d.
Interacções: Não se observou qualquer interacção quando o bussulfano foi utilizado em combinação com o fluconazole (agente antifúngico) ou com os antieméticos 5-HT3, tais como o ondasetron ou o granisetron. - Granissetrom
Usar com precaução

Tecnécio (99mTc) macrosalb Bussulfano

Observações: n.d.
Interacções: interacções toxicológicas podem ser ocasionadas pela heroína, nitrofurantoina, busulfan, ciclofosfamida, bleomicina, metotrexato, metisergida. - Bussulfano
Potencialmente Grave

Tiotepa Bussulfano

Observações: n.d.
Interacções: A utilização concomitante de tiotepa e outros agentes mielossupressores ou mielotóxicos (ou seja, ciclofosfamida, melfalano, bussulfano, fludarabina, treossulfano) pode potenciar o risco de reacções adversas hematológicas devido aos perfis de toxicidade sobrepostos destes medicamentos. - Bussulfano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciclofosfamida Bussulfano

Observações: A coadministração planeada ou a administração sequencial de outras substâncias ou tratamentos que podem aumentar os efeitos semelhantes ou a gravidade da toxicidade (através de interacções farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) exigem uma avaliação individual cuidada dos benefícios e dos riscos esperados. Os doentes que recebem tais combinações devem ser monitorizados cuidadosamente quanto a sinais de toxicidade para permitir uma intervenção atempada. Os doentes em tratamento com ciclofosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados quanto a uma possível redução da eficácia terapêutica e a necessidade de um ajuste de dose.
Interacções: interacções que afectam a farmacocinética da ciclofosfamida e dos seus metabólitos - A reduzida activação da ciclofosfamida pode alterar a eficácia do tratamento com ciclofosfamida. As substâncias que atrasam a activação da ciclofosfamida incluem: – Aprepitante – Bupropiona – Bussulfano: Foi notificada uma redução da depuração da ciclofosfamida e a semivida prolongada em doentes que receberam doses elevadas de ciclofosfamida em menos de 24 horas após doses elevadas de bussulfano. – Ciprofloxacina: Quando dada antes do tratamento com ciclofosfamida (usada na preparação antes do transplante da medula óssea), a ciprofloxacina tem sido notificada levar a um relapso da doença subjacente. – Cloranfenicol – Fluconazol – Itraconazol – Prasugrel – Sulfonamidas – Tiotepa: Uma inibição forte da bioactivação da ciclofosfamida pela tiotepa em regimes de quimioterapia em doses elevadas foi relatada quando a tiotepa foi administrada 1 hora antes da ciclofosfamida. interacções farmacodinamicas e interacções de mecanismos desconhecidos que afectam a utilização da ciclofosfamida A utilização sequencial ou combinada da ciclofosfamida e outros agentes com toxicidade similar pode causar efeitos tóxicos combinados (aumento). Aumento de outras toxicidades: – Azatioprina: Risco aumentado de hepatotoxicidade (necrose hepática) – Bussulfano: Foi notificada incidência aumentada de doença veno-oclusiva hepática e mucosite. – Inhibitores da protease: Incidência aumentada de mucosite. - Bussulfano
Potencialmente Grave

Subcitrato de bismuto potássico + Metronidazol + Tetraciclina Bussulfano

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com esta associação. Antes do tratamento, deve ser verificada a necessidade de outra medicação concomitante em doentes que estejam a tomar este medicamento. Apesar de não ter sido detetada qualquer interacção específica com a associação, os doentes que tomem um grande número de medicamentos concomitantes têm geralmente um risco mais elevado de sofrerem efeitos indesejáveis e, por conseguinte, devem ser tratados com cuidado.
Interacções: interacções com o metronidazol: Bussulfano: Os níveis plasmáticos de bussulfano podem ser aumentados pelo metronidazol, o que pode originar uma toxicidade do bussulfano grave. - Bussulfano
Usar com precaução

Itraconazol Bussulfano

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do itraconazol no metabolismo de outros medicamentos: Os seguintes medicamentos devem ser utilizados com precaução e as suas concentrações plasmáticas, efeitos e efeitos secundários monitorizados. Pode ser necessária a diminuição da dose destes fármacos se se administram conjuntamente com itraconazol. - Certos agentes antineoplásicos, tais como os alcaloides da vinca, Bussulfano, docetaxel e trimetrexato - Bussulfano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ifosfamida Bussulfano

Observações: A administração sequencial ou a coadministração planeada de outras substâncias ou tratamentos que possam aumentar a probabilidade ou a gravidade dos efeitos tóxicos (por meio de interações farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) requer uma avaliação individual cuidadosa do benefício esperado e dos riscos. Os doentes que recebem tais combinações devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade de forma a permitir a intervenção atempada. Doentes tratados com ifosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados para uma potencial redução de eficácia terapêutica e da necessidade de ajuste de dose.
Interacções: Um risco aumentado de desenvolver cistite hemorrágica pode resultar de um efeito combinado da ifosfamida e, por exemplo: Bussulfano Irradiação da bexiga - Bussulfano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metronidazol + Nistatina Bussulfano

Observações: n.d.
Interacções: Bussulfano: os níveis plasmáticos de bussulfano podem ser aumentados pelo metronidazol, o que pode levar a uma severa toxicidade do bussulfano. - Bussulfano
Usar com precaução

Diclofenac + Metocarbamol + Paracetamol Bussulfano

Observações: n.d.
Interacções: Diclofenac + Metocarbamol + Paracetamol interage com medicamentos anticancerígenos (metotrexato, altretamina, bussulfano). - Bussulfano
Usar com precaução

Benzoilmetronidazol Bussulfano

Observações: n.d.
Interacções: O bussulfano utilizado conjuntamente com benzoilmetronidazol suspensão oral promove aumento de níveis plasmáticos do bussulfano e pode ocorrer toxicidade severa. - Bussulfano
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Bussulfano
Informe o Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

O TCPH está contra-indicado na mulher grávida; portanto o bussulfano está contra-indicado durante a gravidez.

As mulheres em idade fértil deverão usar uma contracepção eficaz durante o tratamento e até 6 meses após o mesmo.

O bussulfano e o DMA podem afectar a fertilidade no homem ou na mulher.
Consequentemente, é desaconselhável conceberem filhos durante o tratamento e até 6 meses após o tratamento e procurar aconselhamento sobre a crio-conservação de esperma antes do tratamento, dada a possibilidade de infertilidade irreversível

A amamentação deve ser interrompida durante o tratamento com bussulfano.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024