Brivaracetam

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Brivaracetam, pertence a um grupo de medicamentos denominado antiepilépticos.

Estes medicamentos são utilizados para tratar a epilepsia.
Usos comuns
Brivaracetam é utilizado em adultos e adolescentes com idade superior a 16 anos para tratar um tipo de epilepsia caracterizada pela ocorrência de “crises parciais” com ou sem generalização secundária.

As crises parciais são crises que começam por afectar apenas um lado do cérebro.

Estas crises parciais podem afectar áreas mais extensas em ambos os lados do cérebro – esta é denominada “generalização secundária”.

O Brivaracetam é utilizado simultaneamente com outros medicamentos para tratar a epilepsia.
Tipo
Molécula pequena.
História
Em 14 de janeiro de 2016, a Comissão Europeia e em 12 de maio de 2016, a Food and Drug Administration (FDA) aprovaram o brivaracetam sob o nome comercial Briviact.
Indicações
Brivaracetam está indicado como terapêutica adjuvante no tratamento de crises com início parcial com ou sem generalização secundária em doentes adultos e adolescentes com idade superior a 16 anos com epilepsia.
Classificação CFT

2.6 : Antiepilépticos e anticonvulsivantes

Mecanismo De Acção
O brivaracetam exibe uma afinidade elevada e selectiva para a proteína 2A da vesícula sináptica (SV2A), uma glicoproteína transmembranar encontrada ao nível présináptico em neurónios e em células endócrinas.

Apesar do mecanismo exacto desta proteína permanecer desconhecido, foi demonstrado que modula a exocitose dos neurotransmissores.

Estima-se que a ligação à SV2A seja o mecanismo principal da actividade anticonvulsiva do brivaracetam.
Posologia Orientativa
A dose de início recomendada é de 50 mg/dia ou 100 mg/dia, de acordo com a avaliação do médico para a redução de crises pretendida face aos potenciais efeitos secundários.

A dose deve ser administrada em duas doses iguais, uma de manhã e outra à noite.

A dose pode ser ajustada em função da resposta individual e tolerância do doente para um intervalo de dose de 50 mg/dia até 200 mg/dia.

Se o brivaracetam necessitar de ser descontinuado, recomenda-se que a sua descontinuação seja efectuada gradualmente através de reduções semanais de 50 mg/dia.
Administração
Os comprimidos revestidos por película de brivaracetam devem ser administrados por via oral, inteiros, com um líquido e podem ser tomados com ou sem alimentos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade ao Brivaracetam, a outro derivado da pirrolidona.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Muito frequentes: pode afectar mais de 1 em 10 pessoas
- sentir-se sonolento ou com tonturas

Frequentes: pode afectar até 1 em 10 pessoas
- gripe
- sentir-se muito cansaço (fadiga)
- convulsões, sentir-se “a rodar” (vertigens)
- sentir-se ou estar doente, obstipação
- depressão, ansiedade, dificuldade em adormecer (insónia), irritabilidade
- infecções nasais e da garganta (tais como “constipação”), tosse
- apetite diminuído

Pouco frequentes: pode afectar até 1 em 100 pessoas
- perturbação psicótica, agressividade, pensamentos ou tentativas de autoagressão ou suicídio, excitação nervosa (agitação)
uma redução nos glóbulos brancos (denominada “neutropenia”) – observada em testes sanguíneos
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Como medida de precaução, o brivaracetam não deve ser utilizado durante a gravidez a não ser que seja justificado clinicamente (isto é, se o benefício para a mãe compensar de forma evidente o risco potencial para o feto).
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:A descontinuação da amamentação ou a descontinuação do brivaracetam deve ser decidida com base no benefício do medicamento para a mãe.
Condução
Condução
Condução:Os doentes devem ser informados no sentido de não conduzirem um veículo ou operarem outras máquinas potencialmente perigosas até encontrarem-se familiarizados com os efeitos do brivaracetam sobre a capacidade de realizar essas actividades.
Precauções Gerais
Ideação e comportamento suicidas:
Foram notificados casos de ideação e comportamento suicidas em doentes tratados com medicamentos antiepilépticos, incluindo brivaracetam, em diferentes indicações. Uma meta-análise de ensaios controlados por placebo, aleatorizados, com medicamentos antiepilépticos, também mostrou um pequeno aumento do risco de ideação e comportamento suicidas.
Não é conhecido o mecanismo que explica este risco e os dados disponíveis não excluem a possibilidade de um risco aumentado para o brivaracetam.

Por este motivo, os doentes devem ser monitorizados para sinais de ideação e comportamento suicidas e deve ser avaliada a necessidade de tratamento adequado.
Os doentes (e prestadores de cuidados) devem ser aconselhados a procurar ajuda médica se surgir algum sinal de ideação ou comportamento suicidas.

Compromisso hepático:
Existem dados limitados para a utilização de brivaracetam em doentes com compromisso hepático pré-existente.
Recomenda-se um ajuste da dose em doentes com compromisso hepático.

O brivaracetam não é recomendado em doentes em fase terminal de doença renal sujeitos a diálise devido à ausência de dados.
Cuidados com a Dieta
A combinação deste medicamento com álcool não é recomendada.

Os efeitos negativos do álcool podem aumentar se beber álcool enquanto está a tomar Brivaracetam.

Não interfere com alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Sintomas:
A experiência clínica com a sobredosagem de brivaracetam nos seres humanos é limitada.
Foi reportada sonolência e tonturas em indivíduos saudáveis a tomar uma dose única de 1.400 mg de brivaracetam.

Tratamento da sobredosagem:
Não existe antídoto para a sobredosagem com brivaracetam.
O tratamento de uma sobredosagem deve incluir medidas gerais de suporte.
Como menos de 10% de brivaracetam é excretado na urina, não é esperado que a hemodiálise contribua de forma significativa para a depuração do brivaracetam.
Terapêutica Interrompida
Se falhar uma dose ou mais, recomenda-se que tome uma dose única logo que se lembre e tome a dose seguinte à hora habitual da manhã ou da noite.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no Armazenamento
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Brivaracetam Levetiracetam

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Tratamento concomitante com levetiracetam: Nos ensaios clínicos, apesar do número ser limitado, não foram observados benefícios do brivaracetam versus placebo em doentes a tomar levetiracetam concomitantemente. Não foram observados problemas adicionais de segurança ou tolerabilidade. Levetiracetam: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Levetiracetam
Não recomendado/Evitar

Brivaracetam Álcool

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: interacção com álcool: Num estudo farmacocinético e farmacodinâmico sobre a interacção entre uma dose única de 200 mg de brivaracetam e uma perfusão contínua de etanol de 0,6 g/L em indivíduos saudáveis, não ocorreu interacção farmacocinética mas o brivaracetam aumentou o efeito do álcool sobre a função psicomotora, atenção e memória, aproximadamente para o dobro. A ingestão de brivaracetam com álcool não é recomendada. - Álcool
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Inibidores do CYP2C19

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos de outros fármacos sobre a farmacocinética do brivaracetam: Os dados dos estudos in vitro sugerem que o brivaracetam tem um potencial de interacção reduzido. A principal via de eliminação do brivaracetam é através da hidrólise CYP-independente. Uma segunda via de eliminação envolve a hidroxilação mediada pelo CYP2C19. As concentrações plasmáticas de brivaracetam podem aumentar quando co-administrado com inibidores potentes do CYP2C19 (por exemplo, Fluconazol, fluvoxamina) mas o risco de uma interacção mediada pelo CYP2C19 é considerada reduzida. - Inibidores do CYP2C19
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Fluconazol

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos de outros fármacos sobre a farmacocinética do brivaracetam: Os dados dos estudos in vitro sugerem que o brivaracetam tem um potencial de interacção reduzido. A principal via de eliminação do brivaracetam é através da hidrólise CYP-independente. Uma segunda via de eliminação envolve a hidroxilação mediada pelo CYP2C19. As concentrações plasmáticas de brivaracetam podem aumentar quando co-administrado com inibidores potentes do CYP2C19 (por exemplo, Fluconazol, fluvoxamina) mas o risco de uma interacção mediada pelo CYP2C19 é considerada reduzida. - Fluconazol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Fluvoxamina

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos de outros fármacos sobre a farmacocinética do brivaracetam: Os dados dos estudos in vitro sugerem que o brivaracetam tem um potencial de interacção reduzido. A principal via de eliminação do brivaracetam é através da hidrólise CYP-independente. Uma segunda via de eliminação envolve a hidroxilação mediada pelo CYP2C19. As concentrações plasmáticas de brivaracetam podem aumentar quando co-administrado com inibidores potentes do CYP2C19 (por exemplo, Fluconazol, fluvoxamina) mas o risco de uma interacção mediada pelo CYP2C19 é considerada reduzida. - Fluvoxamina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Rifampicina (rifampina)

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Rifampicina: Em indivíduos saudáveis, a co-administração com o potente indutor enzimático rifampicina (600 mg/dia durante 5 dias), reduziu a área sob a curva das concentrações plasmáticas (AUC) de brivaracetam em 45%. Os médicos devem considerar ajustar a dose de brivaracetam em doentes que iniciam ou terminam um tratamento com rifampicina. - Rifampicina (rifampina)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Antiepilépticos (AEs)

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Medicamentos antiepiléticos como potentes indutores enzimáticos: As concentrações plasmáticas de brivaracetam são reduzidas quando co-administrado com medicamentos antiepiléticos que são potentes indutores enzimáticos (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) mas não é necessário ajustar a dose. Medicamentos antiepiléticos: As interacções potenciais entre o brivaracetam (50 mg/dia a 200 mg/dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram investigadas numa análise de grupo para as concentrações plasmáticas do medicamento de todos os ensaios de fase 2-3 numa análise farmacocinética da população dos ensaios de fase 2-3 controlados por placebo, e em estudos de interacção farmacológica (para os seguintes antiepiléticos: carbamazepina, lamotrigina, fenitoína e topiramato). Carbamazepina: Influência dos medicamentos antieiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: AUC 29 % ↓ Cmax 13 % ↓ Sem necessidade de ajuste de dose. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Carbamazepina – Nenhuma. Epóxido de carbamazepina ↑ (Ver abaixo). Sem necessidade de ajuste de dose. Lamotrigina: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. Fenitoína: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: AUC 21 % ↓ Sem necessidade de ajuste de dose. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. Topiramato: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Antiepilépticos (AEs)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Carbamazepina

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Medicamentos antiepiléticos como potentes indutores enzimáticos: As concentrações plasmáticas de brivaracetam são reduzidas quando co-administrado com medicamentos antiepiléticos que são potentes indutores enzimáticos (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) mas não é necessário ajustar a dose. Medicamentos antiepiléticos: As interacções potenciais entre o brivaracetam (50 mg/dia a 200 mg/dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram investigadas numa análise de grupo para as concentrações plasmáticas do medicamento de todos os ensaios de fase 2-3 numa análise farmacocinética da população dos ensaios de fase 2-3 controlados por placebo, e em estudos de interacção farmacológica (para os seguintes antiepiléticos: carbamazepina, lamotrigina, fenitoína e topiramato). Carbamazepina: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: AUC 29 % ↓ Cmax 13 % ↓ Sem necessidade de ajuste de dose. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Carbamazepina – Nenhuma. Epóxido de carbamazepina ↑ . Sem necessidade de ajuste de dose. Carbamazepina: O brivaracetam é um inibidor moderado reversível da epóxido hidrolase resultando num aumento da concentração do epóxido de carbamazepina, um metabólito activo da carbamazepina. Em ensaios controlados, as concentrações plasmáticas do epóxido de carbamazepina aumentaram em média 37%, 62% e 98% com reduzida variabilidade para doses de brivaracetam de 50 mg/dia, 100 mg/dia e 200 mg/dia, respectivamente. Não foram observados riscos de segurança. Não ocorreu efeito aditivo com brivaracetam e valproato sobre a área sob a curva (AUC) do epóxido de carbamazepina. - Carbamazepina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Fenobarbital

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Medicamentos antiepiléticos como potentes indutores enzimáticos: As concentrações plasmáticas de brivaracetam são reduzidas quando co-administrado com medicamentos antiepiléticos que são potentes indutores enzimáticos (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) mas não é necessário ajustar a dose. Fenobarbital: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: AUC 19 % ↓ Sem necessidade de ajuste de dose. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. a AUC 20% ↑ a Cmax 20% ↑ a Com base num estudo que envolveu a administração de uma dose supraterapêutica de 400 mg/dia de brivaracetam - Fenobarbital
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Brivaracetam Fenitoína

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Medicamentos antiepiléticos como potentes indutores enzimáticos: As concentrações plasmáticas de brivaracetam são reduzidas quando co-administrado com medicamentos antiepiléticos que são potentes indutores enzimáticos (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) mas não é necessário ajustar a dose. Medicamentos antiepiléticos: As interacções potenciais entre o brivaracetam (50 mg/dia a 200 mg/dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram investigadas numa análise de grupo para as concentrações plasmáticas do medicamento de todos os ensaios de fase 2-3 numa análise farmacocinética da população dos ensaios de fase 2-3 controlados por placebo, e em estudos de interacção farmacológica (para os seguintes antiepiléticos: carbamazepina, lamotrigina, fenitoína e topiramato). Fenitoína: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: AUC 21 % ↓ Sem necessidade de ajuste de dose. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Fenitoína
Usar com precaução

Brivaracetam Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Outros indutores enzimáticos: Existem outros potentes indutores enzimáticos (tais como o hipericão (Hypericum perforatum)) podem também reduzir a exposição sistémica ao brivaracetam. Deste modo, o início ou fim do tratamento com hipericão deve ser realizado com precaução. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Usar com precaução

Brivaracetam Midazolam

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos do brivaracetam sobre outros medicamentos: O brivaracetam nas doses de 50 mg ou 150 mg/dia não afetou a área sob a curva (AUC) do midazolam (metabolizado pelo CYP3A4). O risco de interacções clinicamente significativas com o CYP3A4 é considerado reduzido. Estudos in vitro demonstraram que o brivaracetam possui uma inibição reduzida ou inexistente das isoformas do CYP450 exceto para o CYP2C19. O brivaracetam pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 (por exemplo, lansoprazol, omeprazol, diazepam). Quando testado in vitro, o brivaracetam não induziu os enzimas CYPA1/2 mas induziu o CYP3A4 e o CYP2B6. Nos estudos in vivo, não foi detetada indução do CYP3A4 (ver midazolam acima). A indução do CYP2B6 não foi investigada em estudos in vivo mas o brivaracetam pode reduzir as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2B6 (por exemplo, efavirenz). Estudos de interacção in vitro, destinados a determinar os potenciais efeitos inibitórios sobre os transportadores, concluíram que não existiram efeitos clinicamente significativos exceto para o OAT3. Em estudos in vitro, o brivaracetam inibiu o OAT3 com uma concentração inibitória máxima média 42 vezes superior à Cmax para a dose máxima clínica. O brivaracetam na dose de 200 mg/dia pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos transportados pelo OAT3. - Midazolam
Usar com precaução

Brivaracetam Diazepam

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos do brivaracetam sobre outros medicamentos: O brivaracetam nas doses de 50 mg ou 150 mg/dia não afetou a área sob a curva (AUC) do midazolam (metabolizado pelo CYP3A4). O risco de interacções clinicamente significativas com o CYP3A4 é considerado reduzido. Estudos in vitro demonstraram que o brivaracetam possui uma inibição reduzida ou inexistente das isoformas do CYP450 exceto para o CYP2C19. O brivaracetam pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 (por exemplo, lansoprazol, omeprazol, diazepam). Quando testado in vitro, o brivaracetam não induziu os enzimas CYPA1/2 mas induziu o CYP3A4 e o CYP2B6. Nos estudos in vivo, não foi detetada indução do CYP3A4 (ver midazolam acima). A indução do CYP2B6 não foi investigada em estudos in vivo mas o brivaracetam pode reduzir as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2B6 (por exemplo, efavirenz). Estudos de interacção in vitro, destinados a determinar os potenciais efeitos inibitórios sobre os transportadores, concluíram que não existiram efeitos clinicamente significativos exceto para o OAT3. Em estudos in vitro, o brivaracetam inibiu o OAT3 com uma concentração inibitória máxima média 42 vezes superior à Cmax para a dose máxima clínica. O brivaracetam na dose de 200 mg/dia pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos transportados pelo OAT3. - Diazepam
Usar com precaução

Brivaracetam Lansoprazol

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos do brivaracetam sobre outros medicamentos: O brivaracetam nas doses de 50 mg ou 150 mg/dia não afetou a área sob a curva (AUC) do midazolam (metabolizado pelo CYP3A4). O risco de interacções clinicamente significativas com o CYP3A4 é considerado reduzido. Estudos in vitro demonstraram que o brivaracetam possui uma inibição reduzida ou inexistente das isoformas do CYP450 exceto para o CYP2C19. O brivaracetam pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 (por exemplo, lansoprazol, omeprazol, diazepam). Quando testado in vitro, o brivaracetam não induziu os enzimas CYPA1/2 mas induziu o CYP3A4 e o CYP2B6. Nos estudos in vivo, não foi detetada indução do CYP3A4 (ver midazolam acima). A indução do CYP2B6 não foi investigada em estudos in vivo mas o brivaracetam pode reduzir as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2B6 (por exemplo, efavirenz). Estudos de interacção in vitro, destinados a determinar os potenciais efeitos inibitórios sobre os transportadores, concluíram que não existiram efeitos clinicamente significativos exceto para o OAT3. Em estudos in vitro, o brivaracetam inibiu o OAT3 com uma concentração inibitória máxima média 42 vezes superior à Cmax para a dose máxima clínica. O brivaracetam na dose de 200 mg/dia pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos transportados pelo OAT3. - Lansoprazol
Usar com precaução

Brivaracetam Omeprazol

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos do brivaracetam sobre outros medicamentos: O brivaracetam nas doses de 50 mg ou 150 mg/dia não afetou a área sob a curva (AUC) do midazolam (metabolizado pelo CYP3A4). O risco de interacções clinicamente significativas com o CYP3A4 é considerado reduzido. Estudos in vitro demonstraram que o brivaracetam possui uma inibição reduzida ou inexistente das isoformas do CYP450 exceto para o CYP2C19. O brivaracetam pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 (por exemplo, lansoprazol, omeprazol, diazepam). Quando testado in vitro, o brivaracetam não induziu os enzimas CYPA1/2 mas induziu o CYP3A4 e o CYP2B6. Nos estudos in vivo, não foi detetada indução do CYP3A4 (ver midazolam acima). A indução do CYP2B6 não foi investigada em estudos in vivo mas o brivaracetam pode reduzir as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2B6 (por exemplo, efavirenz). Estudos de interacção in vitro, destinados a determinar os potenciais efeitos inibitórios sobre os transportadores, concluíram que não existiram efeitos clinicamente significativos exceto para o OAT3. Em estudos in vitro, o brivaracetam inibiu o OAT3 com uma concentração inibitória máxima média 42 vezes superior à Cmax para a dose máxima clínica. O brivaracetam na dose de 200 mg/dia pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos transportados pelo OAT3. - Omeprazol
Usar com precaução

Brivaracetam Efavirenz

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos do brivaracetam sobre outros medicamentos: O brivaracetam nas doses de 50 mg ou 150 mg/dia não afetou a área sob a curva (AUC) do midazolam (metabolizado pelo CYP3A4). O risco de interacções clinicamente significativas com o CYP3A4 é considerado reduzido. Estudos in vitro demonstraram que o brivaracetam possui uma inibição reduzida ou inexistente das isoformas do CYP450 exceto para o CYP2C19. O brivaracetam pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2C19 (por exemplo, lansoprazol, omeprazol, diazepam). Quando testado in vitro, o brivaracetam não induziu os enzimas CYPA1/2 mas induziu o CYP3A4 e o CYP2B6. Nos estudos in vivo, não foi detetada indução do CYP3A4 (ver midazolam acima). A indução do CYP2B6 não foi investigada em estudos in vivo mas o brivaracetam pode reduzir as concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pelo CYP2B6 (por exemplo, efavirenz). Estudos de interacção in vitro, destinados a determinar os potenciais efeitos inibitórios sobre os transportadores, concluíram que não existiram efeitos clinicamente significativos exceto para o OAT3. Em estudos in vitro, o brivaracetam inibiu o OAT3 com uma concentração inibitória máxima média 42 vezes superior à Cmax para a dose máxima clínica. O brivaracetam na dose de 200 mg/dia pode aumentar as concentrações plasmáticas dos medicamentos transportados pelo OAT3. - Efavirenz
Sem efeito descrito

Brivaracetam Lamotrigina

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Medicamentos antiepiléticos: As interacções potenciais entre o brivaracetam (50 mg/dia a 200 mg/dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram investigadas numa análise de grupo para as concentrações plasmáticas do medicamento de todos os ensaios de fase 2-3 numa análise farmacocinética da população dos ensaios de fase 2-3 controlados por placebo, e em estudos de interacção farmacológica (para os seguintes antiepiléticos: carbamazepina, lamotrigina, fenitoína e topiramato). Lamotrigina: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Lamotrigina
Sem efeito descrito

Brivaracetam Topiramato

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Medicamentos antiepiléticos: As interacções potenciais entre o brivaracetam (50 mg/dia a 200 mg/dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram investigadas numa análise de grupo para as concentrações plasmáticas do medicamento de todos os ensaios de fase 2-3 numa análise farmacocinética da população dos ensaios de fase 2-3 controlados por placebo, e em estudos de interacção farmacológica (para os seguintes antiepiléticos: carbamazepina, lamotrigina, fenitoína e topiramato). Topiramato: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Topiramato
Sem efeito descrito

Brivaracetam Clobazam

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Clobazam: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Sem informação disponível. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Clobazam
Sem efeito descrito

Brivaracetam Clonazepam

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Clonazepam: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Sem informação disponível. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Clonazepam
Sem efeito descrito

Brivaracetam Lacosamida

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Lacosamida: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Sem informação disponível. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Lacosamida
Sem efeito descrito

Brivaracetam Oxcarbazepina

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Oxcarbazepina: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma (derivado monohidroxi, MHD). - Oxcarbazepina
Sem efeito descrito

Brivaracetam Pregabalina

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Pregabalina: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Sem informação disponível. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Pregabalina
Sem efeito descrito

Brivaracetam Ácido Valpróico (Valproato de sódio)

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Ácido valpróico: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Sem efeito descrito

Brivaracetam Zonisamida

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Zonisamida: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Sem informação disponível. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Zonisamida
Sem efeito descrito

Brivaracetam Contraceptivos orais

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Contraceptivos orais: A co-administração de brivaracetam (100 mg/dia) com Contraceptivos orais contendo etinilestradiol (0,03 mg) e levonorgestrel (0,15 mg) não influenciou a farmacocinética de qualquer das substâncias. Quando o brivaracetam foi co-administrado na dose de 400 mg/dia (duas vezes a dose máxima diária recomendada) com um contraceptivo oral contendo etinilestradiol (0,03 mg) e levonorgestrel (0,15 mg), foi observada uma redução nas áreas sob a curva (AUC) do estrogénio e da progestina, de 27% e 23%, respectivamente, sem impacto na supressão da ovulação. - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Brivaracetam Etinilestradiol

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Contraceptivos orais: A co-administração de brivaracetam (100 mg/dia) com Contraceptivos orais contendo etinilestradiol (0,03 mg) e levonorgestrel (0,15 mg) não influenciou a farmacocinética de qualquer das substâncias. Quando o brivaracetam foi co-administrado na dose de 400 mg/dia (duas vezes a dose máxima diária recomendada) com um contraceptivo oral contendo etinilestradiol (0,03 mg) e levonorgestrel (0,15 mg), foi observada uma redução nas áreas sob a curva (AUC) do estrogénio e da progestina, de 27% e 23%, respectivamente, sem impacto na supressão da ovulação. - Etinilestradiol
Sem efeito descrito

Brivaracetam Levonorgestrel

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Contraceptivos orais: A co-administração de brivaracetam (100 mg/dia) com Contraceptivos orais contendo etinilestradiol (0,03 mg) e levonorgestrel (0,15 mg) não influenciou a farmacocinética de qualquer das substâncias. Quando o brivaracetam foi co-administrado na dose de 400 mg/dia (duas vezes a dose máxima diária recomendada) com um contraceptivo oral contendo etinilestradiol (0,03 mg) e levonorgestrel (0,15 mg), foi observada uma redução nas áreas sob a curva (AUC) do estrogénio e da progestina, de 27% e 23%, respectivamente, sem impacto na supressão da ovulação. - Levonorgestrel
Sem efeito descrito

Brivaracetam Estradiol

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Em geral, não ocorreram alterações nos perfis concentração-tempo para os marcadores endógenos estradiol, progesterona, hormona luteinizante (LH), hormona folículo estimulante (FSH) e globulina de ligação à hormona sexual (SHBG). - Estradiol
Sem efeito descrito

Brivaracetam Progesterona

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Em geral, não ocorreram alterações nos perfis concentração-tempo para os marcadores endógenos estradiol, progesterona, hormona luteinizante (LH), hormona folículo estimulante (FSH) e globulina de ligação à hormona sexual (SHBG). - Progesterona
Sem efeito descrito

Brivaracetam Globulinas de ligação às hormonas sexuais (SHBG)

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Em geral, não ocorreram alterações nos perfis concentração-tempo para os marcadores endógenos estradiol, progesterona, hormona luteinizante (LH), hormona folículo estimulante (FSH) e globulina de ligação à hormona sexual (SHBG). - Globulinas de ligação às hormonas sexuais (SHBG)
Sem efeito descrito

Brivaracetam Hormona luteinizante (LH)

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Em geral, não ocorreram alterações nos perfis concentração-tempo para os marcadores endógenos estradiol, progesterona, hormona luteinizante (LH), hormona folículo estimulante (FSH) e globulina de ligação à hormona sexual (SHBG). - Hormona luteinizante (LH)
Sem efeito descrito

Brivaracetam Hormona folículo estimulante (FSH)

Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Em geral, não ocorreram alterações nos perfis concentração-tempo para os marcadores endógenos estradiol, progesterona, hormona luteinizante (LH), hormona folículo estimulante (FSH) e globulina de ligação à hormona sexual (SHBG). - Hormona folículo estimulante (FSH)
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Brivaracetam
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Se uma mulher decidir engravidar, a utilização de brivaracetam deve ser cuidadosamente reavaliada.

Como medida de precaução, o brivaracetam não deve ser utilizado durante a gravidez a não ser que seja justificado clinicamente (isto é, se o benefício para a mãe compensar de forma evidente o risco potencial para o feto).

A descontinuação da amamentação ou a descontinuação do brivaracetam deve ser decidida com base no benefício do medicamento para a mãe.

No caso de coadministração de brivaracetam e carbamazepina, a quantidade de epóxido de carbamazepina excretado no leite meterno poderá aumentar.

Devido às possíveis diferenças na sensibilidade individual, alguns doentes podem sentir sonolência, tonturas e outros sintomas associados ao sistema nervoso central (SNC).

Os doentes devem ser informados no sentido de não conduzirem um veículo ou operarem outras máquinas potencialmente perigosas até encontrarem-se familiarizados com os efeitos do brivaracetam sobre a capacidade de realizar essas actividades.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 29 de Outubro de 2024