Não se conhece uma razão específica para o aparecimento do granuloma, mas é mais frequente quando existe uma infeção prévia do coto umbilical, ou uma higiene umbilical inadequada. Geralmente é detetado em consulta de rotina ou quando os pais referem que o filho continua a drenar líquido (claro ou sanguinolento) pelo umbigo.

Quando detetado deve ser sempre observado por um médico, para distinguir de outras situações que se possam apresentar de forma semelhante. Na maioria dos casos o granuloma desaparece espontaneamente em algumas semanas ou meses, mas há algumas opções terapêuticas que podem ser consideradas (sempre sob orientação médica):

Álcool a 70% – a aplicação de álcool nestes casos não tem como objetivo a desinfeção, mas sim ajudar a “secar” o granuloma;

Nitrato de prata – a aplicação de nitrato de prata estimula a cicatrização. O nitrato de prata pode ser prescrito (por profissional habilitado) na forma de bastão ou solução aquosa manipulada a 10%, com aplicação de 1 a 2 vezes por semana, durante 2 a 3 semanas. Este tratamento deve ser executado por um médico ou profissional de saúde para não lesar a pele que rodeia o umbigo do bebé.

Pomada à base de “cortisona” – deve também ser prescrita por um médico e aplicada segundo as suas indicações.

Ligadura – pode ser necessário “estrangular” o granuloma com um fio, para cortar a passagem do sangue. Este procedimento deve igualmente ser executado por um profissional de saúde, não provoca dor ao bebé mas causa sempre alguma ansiedade aos pais.

Cirurgia – muito raramente pode ser necessário recorrer à cirurgia, para remover o granuloma, especialmente se for muito grande ou não ceder às terapêuticas aplicadas.

No que diz respeito ao granuloma, as palavas-chave são “limpo” e “seco”. Assim, os pais devem ter o cuidado de manter a área do umbigo do bebé limpa e seca.