Moclobemida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
A moclobemida pertence ao grupo dos medicamentos antidepressivos.
A Moclobemida aumenta os níveis de determinados mensageiros químicos cerebrais, melhorando os sintomas depressivos e a fobia social.
Usos comuns
A Moclobemida é usada para tratar a depressão e a fobia social.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Moclobemida está indicado no tratamento das síndromas depressivas e da fobia social
Classificação CFT

2.9.3 : Antidepressores

Mecanismo de ação
A moclobemida é um antidepressivo que actua sobre o sistema de neurotransmissão monoaminérgico cerebral por inibição reversível das monoaminoxidases preferencialmente do tipo A. Deste modo, diminui o metabolismo da norepinefrina, dopamina e da serotonina levando a um aumento das concentrações extracelulares destes neurotransmissores.

Em resultado do seu efeito benéfico no humor e na actividade psicomotora, a moclobemida melhora os sintomas de disforia, cansaço extremo, incapacidade de concentração e de condução. Estes efeitos surgem mais frequentemente durante a primeira semana de tratamento.

A moclobemida também melhora os sintomas relacionados com a fobia social.

Apesar da moclobemida não ter propriedades sedativas, melhora a qualidade do sono nos doentes mais deprimidos em apenas alguns dias.

A moclobemida não afecta a capacidade de reacção.

Não foi observada toxicidade cardíaca.
Posologia orientativa
Depressão
– A dose inicial habitual é de 300 mg por dia, dividida em duas doses.
– O seu médico poderá ter que ajustar a dose ao seu estado.
– A dose máxima é de 600 mg por dia.

Fobia social
– A dose inicial habitual é de 150 mg duas vezes ao dia durante três dias.
– O seu médico irá posteriormente aumentar a dose para 300 mg duas vezes ao dia.

Pessoas com doença hepática grave
– O médico ajustará a dose.
Esta será geralmente menor do que as doses acima referidas.
Administração
A Moclobemida destina-se a administração por via oral.
Os comprimidos devem ser administrados imediatamente após uma refeição.
Contraindicações
Moclobemida está contra-indicada em caso de:
– hipersensibilidade à Moclobemida.
– estados confusionais agudos não deve ser utilizado em crianças devido à falta de experiência clínica.
– doentes com feocromocitoma

Moclobemida não deve ser administrada concomitantemente com:
– petidina ou selegilina

– inibidores da recaptação da 5-hidroxitriptamina (5-HT), incluindo os que são antidepressivos tricíclicos, devido ao risco de precipitação de síndrome serotorinérgico.

Após a suspensão do tratamento com inibidores da recaptação da 5-HT, o tratamento com Moclobemida só poderá ser iniciado após um período de tempo equivalente a 4 - 5 vezes o tempo de semi-vida do fármaco ou dos seus metabólitos.

– dextrometorfano, presente em alguns medicamentos para a tosse.

Foram relatados casos isolados de reacções adversas graves no sistema nervoso central após a sua co-administração.

A Moclobemida não deve ser administrada a crianças, devido à ausência de experiência clínica nesta população.
Efeitos indesejáveis/adversos
Distúrbios metabólicos e nutricionais:
hiponatremia, raramente observada.

Doenças Psíquicas:
distúrbios do sono, agitação, ansiedade. Identificação de casos isolados de confusão, rapidamente solucionados com a descontinuação do tratamento.

Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com Moclobemida ou imediatamente após a sua descontinuação.

Doenças do sistema nervoso:
tonturas, cefaleias, parestesia.

Afecções oculares:
distúrbios visuais.

Vasculopatias:
rubor.

Doenças gastrointestinais:
xerostomia, secura da boca, naúseas, vómitos, diarreia, obstipação.

Afecções da pele:
reacções cutâneas (tais como erupção cutânea, prurido, urticária, edema).

Exames complementares de diagnóstico:
Parece existir uma pequena incidência de elevação dos valores das enzimas hepáticas sem que haja sequelas clínicas associadas.

Alguns dos efeitos indesejáveis observados podem ser devidos aos sintomas subjacentes à doença e desaparecem com a continuação do tratamento. Podem ocorrer sintomas do síndrome serotorinérgico pela co-administração de Moclobemida com fármacos que potenciam o efeito da serotonina, tais como inibidores da recaptação da 5-HT ou outros antidepressivos.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Não tome Moclobemida se estiver grávida, a tentar engravidar ou a amamentar, a não ser por indicação do médico.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Uma vez que apenas uma pequena quantidade de moclobemida passa para o leite materno (aproximadamente 1/30 da dose da mãe quando corrigida de acordo com o peso corporal), os benefícios da manutenção da terapêutica durante a amamentação devem ser avaliados face aos potenciais riscos para a criança.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Reduzir a dose na IH grave.
Condução
Condução:
Condução:Em geral, Moclobemida não influencia a capacidade de realizar as actividades que exigem um total estado de alerta, como conduzir. Fale com o médico se no início do tratamento notar alguma dificuldade em conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções gerais
Tal como acontece com outros antidepressivos, o tratamento pode exacerbar os sintomas esquizofrénicos quando se trata de doentes depressivos que sofrem também de psicoses esquizofrénicas ou esquizo-afectivas. Em tais doentes deve manter-se, se possível, o tratamento prolongado com neurolépticos.

Não são normalmente necessárias restrições alimentares durante o tratamento com Moclobemida. No entanto, dado que alguns doentes podem apresentar hipersensibilidade à tiramina, todos os doentes devem ser alertados para evitarem o consumo de alimentos ricos em tiramina (por exemplo queijos, chocolate e vinho tinto).

Os doentes devem ser aconselhados a evitar substâncias simpaticomiméticas, tais como, Efedrina, pseudoefedrina e fenilpropanolamina, encontradas em medicamentos indicados para constipações e estados gripais.

Os doentes depressivos em que a principal manifestação clínica é a agitação ou excitação não devem ser tratados com Moclobemida. Podem apenas ser tratados com Moclobemida utilizando simultaneamente um medicamento sedativo (ex. benzodiazepina). O medicamento sedativo deve ser utilizado no máximo durante 2 a 3 semanas.

Se um episódio depressivo for tratado na doença bipolar, podem ser desencadeados episódios maníacos.

Doentes com esquizofrenia ou perturbações orgânicas esquizo-afectivas não devem ser tratados com Moclobemida, por não existirem dados clínicos.

Considerações farmacológicas teóricas indicam que os inibidores da MAO podem precipitar uma reacção hipertensiva em doentes com tirotoxicose ou feocromocitoma.

Como não há experiência da administração de moclobemida neste grupo de doentes, deve ter-se especial cuidado antes da prescrição de Moclobemida.

Nos doentes tratados com moclobemida a administração de outros fármacos que elevem a serotonina (como acontece com muitos antidepressivos, especialmente em associações farmacológicas múltiplas), deve revestir-se de cuidados especiais, particularmente a clomipramina.

Em indivíduos susceptíveis pode ocorrer hipersensibilidade com sintomas de edema e erupção cutânea.

O desenvolvimento de hiponatremia (normalmente nos idosos, possivelmente devido a uma secreção inapropriada da hormona antidiurética) tem sido associado à utilização de todos os medicamentos antidepressivos, ainda que raramente com a utilização de Moclobemida.

O desenvolvimento de hiponatremia deve ser tido em consideração nos doentes que apresentem sintomas como confusão, convulsões ou sonolência.

Nos doentes deprimidos, a possibilidade de suicídio é inerente à sua patologia e pode persistir até à sua remissão; assim, estes doentes devem ser cuidadosamente vigiados.

Não se recomenda a administração concomitante de moclobemida com dextrometorfano, presente em algumas formulações para a tosse.

Suicídio/ideação suicida/agravamento da situação clínica
A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicido). O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas.

Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria ocorra.
De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.

Outros distúrbios psiquiátricos para os quais Moclobemida é prescrita podem estar associados ao aumento do risco de ideação/comportamentos relacionados com o suicídio. Adicionalmente, estas situações podem ser co-mórbidas com os distúrbios depressivos major.

Consequentemente, no tratamento de doentes com outros distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas as mesmas precauções que aquando da terapêutica de doentes com distúrbios depressivos major.

Consequentemente, no tratamento de doentes com outros distúrbios psiquiátricos deverão ser tomadas as mesmas precauções que aquando da terapêutica de doentes com distúrbios depressivos major.

Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio, que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por este motivo ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.

Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbios psiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com o suicídio em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressivos comparativamente aos doentes a tomar placebo.

A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização rigorosa em particular nos doentes de maior risco especialmente na fase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.

Os doentes, e os prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização relativamente a qualquer agravamento da sua situação clínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e para procurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.
Cuidados com a dieta
Durante o tratamento com Moclobemida, todos os doentes devem evitar alimentos ricos em tiramina:
– Queijo curado.
– Extrato de levedura.
– Produtos à base de soja fermentada.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de intoxicações.

Moclobemida está descrito como seguro em caso de sobredosagem. A sobredosagem de moclobemida isolada induz geralmente alterações ligeiras e reversíveis do SNC e irritação gastrointestinal.
O tratamento da sobredosagem deve ter como objectivo a manutenção das funções vitais.

Tal como acontece com outros antidepressivos, as sobredosagens mistas com moclobemida e outros fármacos (como por exemplo, outros fármacos de actuação no SNC) podem por em causa a vida do doente.
Desta forma, o doente deve ser hospitalizado e monitorizado de forma a receber o tratamento apropriado.
Terapêutica interrompida
Se se esquecer de tomar uma dose, tome-a assim que se lembrar.
Se é quase hora para a dose seguinte, salte a dose esquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Antidepressores (tricíclicos) + Moclobemida

Observações: Inibição da recaptação de aminas nos neurónios adrenérgicos pós-ganglionares. Efeitos antimuscarínicos aditivos com fármacos antimuscarínicos. Indução do metabolismo. Susceptíveis à inibição do metabolismo pelo CYP2D6 e outras enzimas CYP450.
Interacções: Simpaticomiméticos: aumentam a resposta pressora à adrenalina, noradrenalina e fenilefrina. Os antidepressores tricíclicos só devem ser iniciados 2 semanas após suspensão dos IMAOs e também os IMAOS só devem ser introduzidos pelo menos 1-2 semanas depois de suspender os antidepressores tricíclicos. A moclobemida necessita pelo menos 1 semana. - Moclobemida - Moclobemida
Contraindicado

Moclobemida + Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de Moclobemida e petidina ou selegilina está contra-indicada. Nos estudos em animais foi observada potenciação dos efeitos dos opiáceos. Não é recomendada a associação com petidina. - Petidina (meperidina, piperosal, dolosal ou demerol)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Moclobemida + Analgésicos Opiáceos

Observações: n.d.
Interacções: Nos estudos em animais foi observada potenciação dos efeitos dos opiáceos. - Analgésicos Opiáceos
Usar com precaução

Moclobemida + Morfina

Observações: n.d.
Interacções: A morfina e o fentanil devem ser utilizados com precaução. Pode ser necessário um ajuste da dose destes fármacos. - Morfina
Usar com precaução

Moclobemida + Fentanilo

Observações: n.d.
Interacções: A morfina e o fentanil devem ser utilizados com precaução. Pode ser necessário um ajuste da dose destes fármacos. - Fentanilo
Usar com precaução

Moclobemida + Cimetidina

Observações: n.d.
Interacções: A cimetidina prolonga o metabolismo da moclobemida, pelo que a dose desta última deve ser reduzida. - Cimetidina
Usar com precaução

Moclobemida + Antidepressores

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes aos quais é administrada moclobemida, a utilização adicional de fármacos que aumentam a serotonina especialmente em terapêuticas combinadas, tais como outros antidepressivos, deve ser feita com precaução, particularmente clomipramina. O tratamento com um antidepressivo tricíclico ou outro antidepressivo pode ser iniciado imediatamente após interrupção da terapêutica com Moclobemida (ou seja, sem período de "wash-out") ou vice-versa desde que se cumpra o acima referenciado. Quando se muda o tratamento para Moclobemida a dose durante a primeira semana não deve exceder 300 mg/dia. - Antidepressores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Moclobemida + Simpaticomiméticos

Observações: n.d.
Interacções: A acção farmacológica de terapêuticas sistémicas com agentes simpaticomiméticos pode ser intensificada e prolongada com o tratamento concomitante com moclobemida. - Simpaticomiméticos
Sem efeito descrito

Moclobemida + Tiramina

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que a acção de Moclobemida é selectiva e reversível, o potencial de interacção com a tiramina é ligeiro e transitório, conforme demonstrado em estudos em animais e seres humanos. Quando a administração da moclobemida é feita após a refeição, a potenciação do efeito pressor foi ainda mais reduzida ou não ocorreu. - Tiramina
Sem efeito descrito

Moclobemida + Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento com um antidepressivo tricíclico ou outro antidepressivo pode ser iniciado imediatamente após interrupção da terapêutica com Moclobemida (ou seja, sem período de "wash-out") ou vice-versa desde que se cumpra o acima referenciado. Quando se muda o tratamento para Moclobemida a dose durante a primeira semana não deve exceder 300 mg/dia. - Antidepressores (Tricíclicos)
Usar com precaução

Moclobemida + Dextrometorfano

Observações: n.d.
Interacções: Foram relatados casos isolados de reacções adversas graves do sistema nervoso central após administração concomitante de moclobemida e dextrometorfano. Os medicamentos para a tosse contendo dextrometorfano não devem ser tomados sem prévia consulta a um médico e, se possível deve recorrer-se a medicamentos alternativos. - Dextrometorfano
Consultar informação atualizada

Metilenodioximetanfetamina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Sobredosagem grave, resultando em morte também tem sido referido em pessoas que tomaram MDMA em combinação com certos inibidores da Monoaminoxidase, tais como fenelzina, tranilcipromina, ou moclobemida. - Moclobemida
Contraindicado

Opicapona + Moclobemida

Observações: A opicapona é um inibidor fraco da OATP1B1.
Interacções: A utilização de opicapona juntamente com inibidores da MAO pode levar à inibição da maioria das vias responsáveis pelo metabolismo das catecolaminas. Por este facto, o uso concomitante de opicapona e inibidores da MAO (p. ex. fenelzina, tranilcipromina e moclobemida) que não sejam para o tratamento da doença de Parkinson, está contra-indicado. É permitido o uso concomitante de opicapona e inibidores da MAO para o tratamento da doença de Parkinson, p. ex. rasagilina (até 1 mg/dia) e selegilina (até 10 mg/dia em formulação oral ou 1,25 mg/dia em formulações de liofilizado oral). Não existe experiência com opicapona quando utilizada concomitantemente com o inibidor da MAO- B safinamida, pelo que a sua utilização concomitante deve ser cuidadosamente ponderada. - Moclobemida
Consultar informação atualizada

Atovaquona + Proguanilo + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: O proguanilo é principalmente metabolizado pelo CYP2C19. No entanto, as potenciais interacções farmacocinéticas com outros substratos, inibidores (por ex.: moclobemida, fluvoxamina) ou indutores (por ex.: artemisinina, carbamazepina) de CYP2C19 são desconhecidos. - Moclobemida
Contraindicado

Moclobemida + Selegilina

Observações: n.d.
Interacções: A administração concomitante de Moclobemida e petidina ou selegilina está contra-indicada. Nos estudos em animais foi observada potenciação dos efeitos dos opiáceos. - Selegilina
Usar com precaução

Moclobemida + Clomipramina

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes aos quais é administrada moclobemida, a utilização adicional de fármacos que aumentam a serotonina especialmente em terapêuticas combinadas, tais como outros antidepressivos, deve ser feita com precaução, particularmente clomipramina. - Clomipramina
Contraindicado

Maprotilina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Os inibidores da monoaminoxidase (MAO) que são inibidores potentes da CYP2D6 in vivo, tais como a moclobemida, estão contra-indicados para co-administração com Maprotilina. Maprotilina não deve ser administrado durante, pelo menos, 14 dias após a interrupção de tratamento com inibidores da MAO para evitar o risco de graves interacções tais como hiperpirexia, tremores, convulsões tonico-clónicas generalizadas, delírio e possível morte). Esta situação aplica-se igualmente à administração de um inibidor da MAO após o tratamento prévio com Maprotilina. - Moclobemida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Zolmitriptano + Moclobemida

Observações: Como se verifica com outros agonistas dos receptores 5HT1B/1D, o zolmitriptano poderá atrasar a absorção de outros medicamentos.
Interacções: Após a administração de moclobemida, um inibidor específico da MAO-A, verificou-se um pequeno aumento (26%) da AUC da zolmitriptano e um aumento de 3 vezes da AUC do metabólito activo. Consequentemente, é recomendada uma ingestão máxima de 5 mg de zolmitriptano em 24 horas, em doentes que estão a tomar um inibidor da MAO-A. Os fármacos não deverão ser utilizados conjuntamente se forem administradas doses de moclobemida superiores a 150 mg duas vezes por dia. - Moclobemida
Contraindicado

Dextrometorfano + Quinidina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: É contra-indicado com inibidores da monoamina oxidase (IMAO), como fenelzina e moclobemida, ou em doentes que tomaram IMAO nos 14 dias anteriores devido ao risco de síndrome da serotonina. - Moclobemida
Não recomendado/Evitar

Etcorvinol + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Usando etclorvinol com qualquer um dos seguintes medicamentos normalmente não é recomendada, mas pode não ser necessária em alguns casos. Se ambos os medicamentos são prescritos em conjunto, o médico pode alterar a dose. - Adinazolam - Alfentanil - Alprazolam - Amobarbital - Anileridina - Aprobarbital - Brofaromina - Bromazepam - Brotizolam - Buprenorfina - Butabarbital - Butalbital - Carbinoxamina - Carisoprodol - Clorodiazepóxido - Clorzoxazona - Clobazam - Clonazepam - Clorazepato - Clorgilina - Codeína - Dantroleno - Diazepam - Estazolam - Fentanilo - Flunitrazepam - Flurazepam - Furazolidona - Halazepam - Hidrocodona - Hidromorfona - Iproniazida - Isocarboxazida - Cetazolam - Lazabemida - Levorfanol - Linezolida - lorazepam - lormetazepam - Meclizina - Medazepam - meperidina - mefenesina - meprobamato - metaxalone - metadona - Metocarbamol - Metoexital - Midazolam - Moclobemida - Morfina - Nialamida - Nitrazepam - Nordazepam - Oxazepam - Oxicodona - Oximorfona - Pargilina - Pentobarbital - Fenelzina - Fenobarbital - Prazepam - Primidona - Procarbazina - Propoxifeno - Quazepam - Rasagilina - Remifentanil - Secobarbital - Selegilina - Sufentanil - Suvorexanto - Tapentadol - Temazepam - Tiopental - Toloxatona - Tranilcipromina - Triazolam - Zolpidem - Moclobemida
Sem efeito descrito

Levodopa + Benserazida + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores seletivos da MAO-B, como a selegilina e rasagilina, e inibidores seletivos da MAO-A, como a moclobemida, podem ser prescritos em doentes tratados com Levodopa / Benserazida. Para manter a eficácia e tolerabilidade do Levodopa / Benserazida, recomenda-se proceder ao reajustamento de dose segundo as necessidades individuais do doente. - Moclobemida
Sem efeito descrito

Levodopa + Carbidopa + Entacapona + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Foram investigadas as interacções entre a entacapona e a imipramina e entre a entacapona e a moclobemida em estudos de dose única em voluntários saudáveis. Não foram observadas quaisquer interacções farmacodinâmicas. - Moclobemida
Não recomendado/Evitar

Fluoxetina + Moclobemida

Observações: Estudos de interacção só foram efectuados em adultos.
Interacções: Os sintomas de uma interacção com um IMAO incluem: Hipertermia, rigidez, mioclonias, instabilidade autonómica com possíveis flutuações rápidas dos sinais vitais, alterações do estado mental que incluem confusão, irritabilidade e agitação extrema, progredindo para delírio e coma. Assim, a fluoxetina está contra-indicada em combinação com um IMAO não selectivo. De igual modo, devem decorrer, pelo menos, 5 semanas entre a interrupção da terapêutica com fluoxetina e o início da terapêutica com um IMAO. Se a fluoxetina tiver sido prescrita para uso crónico e/ou numa dose elevada, deverá considerar-se um intervalo mais longo entre as doses. A combinação da fluoxetina com um IMAO reversível (p. ex., moclobemida) não é recomendada. O tratamento com fluoxetina pode ser iniciado no dia seguinte à descontinuação do tratamento com um IMAO reversível. - Moclobemida
Usar com precaução

Mepivacaína + Noradrenalina + Moclobemida

Observações: A administração concomitante deste anestésico com os produtos seguintes requer uma vigilância rigorosa do estado clínico e biológico do doente.
Interacções: Associações que exigem precauções de utilização: IMAO selectivos A (moclobemida, toloxatona) por extrapolação com base nos IMAO não selectivos: Aumento da acção pressora da noradrenalina. Só podem ser utilizados sob controlo médico rigoroso. - Moclobemida
Não recomendado/Evitar

Mianserina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: A mianserina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da MAO (como a moclobemida, tranilcipromina e linezolida) ou dentro de duas semanas após a suspensão do tratamento com inibidores da MAO. No sentido oposto, deve-se esperar cerca de duas semanas antes dos doentes tratados com mianserina poderem ser tratados com inibidores da MAO. - Moclobemida
Não recomendado/Evitar

Milnaciprano + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Associações desaconselhadas: Com inibidores selectivos da MAO-A (moclobemide, toloxatone): Risco de desenvolvimento de síndrome serotoninérgica * Caso esta associação não possa ser evitada, monitorizar o doente muito cuidadosamente. Iniciar a associação com a menor dose recomendada. * Síndrome serotoninérgica: Alguns casos de sobredosagem de fármacos ou certos tratamentos (lítio) podem provocar uma síndrome serotoninérgica que requer interrupção imediata do tratamento com Milnacipran. A síndrome serotoninérgica consiste no desenvolvimento simultâneo ou sequencial (por vezes repentino) de um grupo de sintomas que podem conduzir à hospitalização ou mesmo causar a morte. - Moclobemida
Contraindicado

Sertralina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: contra-indicados: Inibidor selectivo da MAO-A (moclobemida): Devido ao risco de síndrome serotoninérgica, a utilização concomitante de sertralina e um IMAO selectivo, como a moclobemida, não é recomendada. Após o tratamento com um IMAO reversível, pode ser feito um período de descontinuação inferior a 14 dias antes do início do tratamento com sertralina. Recomenda-se a descontinuação da sertralina, pelo menos, 7 dias antes do início do tratamento com um IMAO reversível. - Moclobemida
Contraindicado

Citalopram + Moclobemida

Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.
Interacções: Associações contra-indicadas: Inibidores da MAO: A utilização simultânea de citalopram e inibidores da MAO pode resultar em efeitos indesejáveis graves, incluindo a síndrome da serotonina. Foram notificados casos de reacções graves e por vezes fatais em doentes que receberam um ISRS em associação com um inibidor da monoaminoxidase (IMAO), incluindo o IMAO seletivo selegilina e os IMAO reversíveis linezolida e moclobemida e em doentes que tinham interrompido um ISRS há pouco tempo e nos quais foi iniciado um IMAO. Ao nível farmacodinâmico, foram notificados casos de síndrome da serotonina com citalopram e moclobemida. Alguns casos apresentaram-se com características semelhantes à síndroma da serotonina. Os sintomas de síndroma da serotonina são hipertermia, tremor, diaforese, rigidez, mioclonia, instabilidade autonómica com possibilidade de flutuações rápidas das funções vitais, confusão, irritabilidade e agitação. Se progredir sem intervenção esta patologia pode ser fatal devido a rabdomiólise, hipertermia central com insuficiência aguda multi órgãos, delírio e coma. - Moclobemida
Contraindicado

Clomipramina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Os inibidores da MAO, que também são inibidores potentes de CYP2D6 in vivo, tais como a moclobemida, estão contra-indicados para co-administração com a clomipramina. - Moclobemida
Não recomendado/Evitar

Clopidogrel + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Outras terapêuticas concomitantes: Uma vez que o clopidogrel é metabolizado no seu metabólito activo em parte pelo CYP2C19, o uso de medicamentos que inibem a actividade desta enzima têm um resultado esperado de redução dos níveis do metabólito activo do clopidogrel e uma redução na eficácia clínica. O uso concomitante de medicamentos que inibem o CYP2C19 deve ser desencorajado. Os fármacos que inibem o CYP2C19 incluem omeprazol e esomeprazol, fluvoxamina, fluoxetina, moclobemida, voriconazol, fluconazol, ticlopidina, ciprofloxacina, cimetidina, carbamazepina, oxcarbazepina e cloranfenicol. - Moclobemida
Usar com precaução

Clopidogrel + Ácido acetilsalicílico + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Outras terapêuticas concomitantes com clopidogrel: Uma vez que o clopidogrel é metabolizado no seu metabólito activo em parte pelo CYP2C19, o uso de medicamentos que inibem a actividade desta enzima têm um resultado esperado de redução dos níveis do metabólito activo do clopidogrel. A relevância clínica desta interacção é incerta. Como precaução o uso concomitante de inibidores fortes ou moderados do CYP2C19 deve ser desencorajado. Os medicamentos que inibem o CYP2C19 incluem omeprazol e esomeprazol, fluvoxamina, fluoxetina, moclobemida, voriconazol, fluconazol, ticlopidina, ciprofloxacina, cimetidina, carbamazepina, oxcarbazepina e cloranfenicol. - Moclobemida
Contraindicado

Eliglustato + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da CYP2D6: Em metabolizadores intermédios (MI) e extensivos (ME): Após doses repetidas de 84 mg de eliglustato duas vezes por dia em doentes não-MF, a administração concomitante de doses repetidas de 30 mg de paroxetina, um inibidor potente da CYP2D6, uma vez por dia resultou num aumento da Cmax e da AUC0-12 do eliglustato de 7,3 e 8,9 vezes, respectivamente. Em MI e ME, deve ser considerada a dose de 84 mg de eliglustato uma vez por dia quando se utiliza concomitantemente com um inibidor potente da CYP2D6 (p.ex., paroxetina, fluoxetina, quinidina, bupropiona). Para uma dosagem de 84 mg duas vezes por dia em doentes não-MF, é de prever que a utilização concomitante de inibidores moderados da CYP2D6 (p.ex., duloxetina, terbinafina, moclobemida, mirabegrom, cinacalcet, dronedarona) iria aumentar aproximadamente até 4 vezes a exposição ao eliglustato. Em MI e ME, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores moderados da CYP2D6. - Moclobemida
Contraindicado

Vortioxetina + Moclobemida

Observações: A vortioxetina é extensamente metabolizada no fígado, principalmente por oxidação catalisada pelo CYP2D6, e numa menor extensão pelo CYP3A4/5 e CYP2C9.
Interacções: Potencial de outros medicamentos para afectar a vortioxetina: Inibidor reversível seletivo da MAO-A (moclobemida): A combinação de vortioxetina com um inibidor reversível seletivo da MAO-A, como a moclobemida, é contra-indicada. Se a combinação se provar necessária, o medicamento adicionado deve ser administrado na dosagem mínima e sob monitorização clínica apertada relativamente à Síndrome Serotoninérgica. - Moclobemida
Usar com precaução

Tetrabenazina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Não foram realizados quaisquer estudos de interacção com tetrabenazina in vivo, e as enzimas responsáveis pelo seu metabolismo são em parte desconhecidas. Os estudos in vitro indicam que a tetrabenazina pode ser um inibidor da CYP2D6, causando portanto um aumento das concentrações plasmáticas dos medicamentos metabolizados pela CYP2D6. Os inibidores da CYP2D6 (por exemplo, fluoxetina, paroxetina, terbinafina, moclobemida e quinidina) podem causar um aumento das concentrações plasmáticas do metabólito activo di-hidrotetrabenazina, razão por que devem apenas ser combinados com precaução, podendo ser necessária uma redução da dose de tetrabenazina. - Moclobemida
Usar com precaução

Topiramato + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do topiramato sobre outros medicamentos antiepiléticos: O topiramato inibe a enzima CYP2C19 e pode interferir com outras substâncias metabolizadas através desta enzima (ex., diazepam, imipramina, moclobemida, proguanil, omeprazol). - Moclobemida
Usar com precaução

Duloxetina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Agentes serotoninérgicos: Em casos raros foi notificado a síndrome da serotonina em doentes a tomar ISRS/ISRN concomitantemente com agentes serotoninérgicos. Recomenda-se precaução ao utilizar concomitantemente Duloxetina com agentes serotoninérgicos tais como os ISRS, ISRN antidepressivos tricíclicos tais como a clomipramina ou a amitriptilina, IMAO, tais como a moclobemida ou linezolida, hipericão (Hypericum perforatum), ou triptanos, tramadol, petidina e triptofano. - Moclobemida
Contraindicado

Escitalopram + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: Associações contra-indicadas: Inibidor selectivo e reversível da MAO-A (moclobemida): Devido ao risco de síndrome serotoninérgica, a associação de escitalopram com um inibidor da MAO-A como a moclobemida é contra-indicada. Se a associação provar ser necessária, deverá ser iniciada na posologia mínima recomendada, devendo reforçar-se a monitorização clínica. - Moclobemida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Paracetamol + Fenilefrina + Guaifenesina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: FENILEFRINA: A fenilefrina pode potenciar a acção dos inibidores de monoamino oxidase (IMAOs, incluindo moclobemida e brofaromina) e pode induzir interacções hipertensivas. Está contra-indicado o uso em doentes que estão a tomar ou tomaram IMAOs nas últimas duas semanas. - Moclobemida
Não recomendado/Evitar

Difenidramina + Dextrometorfano + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Evite o uso de dextrometorfano com moclobemida ou outros inibidores reversíveis da MAO-A; rasagilina ou outros inibidores da MAO-B. - Moclobemida
Usar com precaução

Dextrometorfano + Fenilpropanolamina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da MAO O dextrometorfano bloqueia a recaptação neuronal da serotonina e pode produzir concentrações serotonina excessiva no SNC. Se este medicamento for tomado juntamente com medicamentos que inibem a enzima monoamino oxidase (MAOI), utilizados para a depressão (tranilcipromina, moclobemida) ou doença de Parkinson (selegilina) podem causar efeitos colaterais graves, manifestando-se como fortes dores de cabeça, pressão alta e hipertermia. Também estes medicamentos podem prolongar e intensificar a estimulação cardíaca e o efeito vasopressor da fenilpropanolamina. Se tomou um desses medicamentos, deve esperar no mínimo 15 dias antes de iniciar o tratamento. - Moclobemida
Potencialmente Grave

Serdexmetilfenidato + Dexmetilfenidato + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Tomar inibidores da MAO com este medicamento pode causar uma interacção medicamentosa grave (possivelmente fatal). Evite tomar inibidores da MAO (isocarboxazida, linezolida, metaxalona, azul de metileno, moclobemida, fenelzina, procarbazina, rasagilina, safinamida, selegilina, tranilcipromina) durante o tratamento com este medicamento. A maioria dos inibidores da MAO também não deve ser tomada por duas semanas antes do tratamento com este medicamento. - Moclobemida
Usar com precaução

Paracetamol + Pseudoefedrina + Triprolidina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: Paracetamol + Pseudoefedrina + Triprolidina pode ter interacção com medicação antidepressiva (moclobemida). - Moclobemida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Moclobemida
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Maio de 2023