Iodixanol

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.

Iodixanol é um composto hidrofílico não-iónico normalmente usado como um agente de contraste durante a angiografia coronária, particularmente em indivíduos com insuficiência renal, pois acredita-se ser menos tóxico para os rins do que a maior parte dos outros agentes de contraste intravasculares.
Usos comuns
Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.
É utilizado somente para ajudar a identificar uma doença.
Iodixanol é um “meio de contraste”.

É administrado antes de um exame de raios X para realçar a imagem captada pelo médico.

- Uma vez injectado, pode ajudar o seu médico a distinguir aspectos e formas normais e anormais de alguns órgãos do seu corpo.
- Pode ser utilizado para efectuar um exame RX do seu sistema urinário, coluna ou vasos sanguíneos, incluindo os do seu coração.
- Este medicamento é administrado nalguns doentes antes ou durante um exame à cabeça ou corpo através de uma tomografia computorizada (também chamada de TAC). Este tipo de exame utiliza os raios X.
- Também pode ser utilizado para visualizar o seu esófago, estômago e intestino ou para visualizar as cavidades corporais tais como as articulações, útero e trompas.

O médico explicar-lhe-á qual a região do seu corpo que irá ser examinada.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Este medicamento é apenas para uso em diagnóstico.

Adultos
Meio de contraste radiológico para cardioangiografia, angiografia cerebral convencional, arteriografia periférica convencional, angiografia abdominal (ASD i.a.), urografia, venografia e TC (tomografia axial computorizada - TAC).

Mielografia lombar, torácica e cervical, artrografia, histerosalpingografia (HSG) e estudos do tracto gastrointestinal.

Crianças
Em crianças está indicado para cardioangiografia, urografia, TC, e estudos do tracto gastrointestinal.
Classificação CFT

19.1.1 : Produtos iodados

Mecanismo de ação
O iodo orgânico na forma ligada, absorve radiação nos vasos/tecidos sanguíneos quando o produto é injectado.

Para a maioria dos parâmetros hemodinâmicos, químico-clínicos e de coagulação examinados, após injecção intravenosa do iodixanol em voluntários saudáveis, não se observaram desvios significativos referentes aos valores existentes de pré-injecção.

As poucas alterações observadas nos parâmetros laboratoriais foram pequenas e consideradas sem importância clínica.

O Iodixanol apenas induz pequenos efeitos na função renal dos doentes.

Em doentes diabéticos com níveis de creatinina sérica entre 1,3-3,5 mg/dl, a utilização de Iodixanol levou à ocorrência de uma subida da creatinina = 0,5 mg/dl em 3% dos doentes e a uma subida = 1,0 mg/dL em 0% dos doentes.

A libertação de enzimas (fosfatase alcalina e N-acetilb-glucosaminidase) das células tubulares proximais é inferior à produzida após injecção de meios de contraste monoméricos não-iónicos, observando-se a mesma tendência ao comparar-se com os meios de contraste diméricos iónicos.

O Iodixanol é bem tolerado pelo rim.

Quando determinados, os parâmetros cardiovasculares, tais como o LVEDP, LVSP, o ritmo cardíaco e o intervalo QT, assim como o fluxo sanguíneo femural, são menos afectados após administração do Iodixanol do que após administração de outros meios de contraste.
Posologia orientativa
Iodixanol ser-lhe-á sempre administrado por um profissional de saúde experiente e devidamente qualificado.

Iodixanol será sempre utilizado num hospital ou numa clínica.

Dar-lhe-ão todas as informações necessárias para a sua utilização segura.

O médico decidirá qual a dose que é melhor para si.

A dose usual é:
- Uma única injecção ou poderão pedir-lhe que o ingira.
Administração
Beba muitos fluidos depois do exame (para ajudar a expulsar o medicamento do seu corpo)
Fique no local do exame durante 30 minutos
Permaneça no hospital ou clínica durante uma hora.
Se sentir alguns efeitos secundários nesta altura, informe imediatamente o médico.
Isto aplica-se a todos os doentes que foram sujeitos à administração de Iodixanol.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Iodixanol.
Tirotoxicose declarada.
Efeitos indesejáveis/adversos
Os efeitos indesejáveis associados à utilização de Iodixanol são normalmente ligeiros a moderados e de natureza transitória.

É extremamente raro haver reacções graves, tais como a morte.

Estas podem incluir agudização de insuficiência renal crónica, insuficiência renal aguda, choque anafiláctico ou anafilactóide, reacção de hipersensibilidade seguida de reacções cardíacas (síndrome de Kounis), paragem cardíaca ou cardio-respiratória e enfarto do miocárdio.

A reacção cardíaca pode ser acentuada por doença subjacente ou pelo procedimento.

Reacções de hipersensibilidade apresentam-se como sintomas cutâneos ou respiratórios moderados, tais como dispneia, erupção, eritema, urticária, prurido, reacções cutâneas graves, edema angioneurótico, hipotensão, febre, edema laringeo, broncoespasmo ou edema pulmonar.

Foram observados casos de vasculite e síndrome de Stevens-Johnson em doentes com doenças autoimunes.

Estes sintomas podem aparecer imediatamente após a injecção ou alguns dias mais tarde.

Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade independentemente da dose e do modo de administração e sintomas moderados podem representar os primeiros sinais de uma reacção/choque anafiláctico grave.

A administração do meio de contraste deve ser interrompida imediatamente e, se necessário deve ser utilizada terapêutica específica por via vascular.

Os doentes a utilizar beta-bloqueadores podem apresentar sintomas atípicos de hipersensibilidade o que pode ser confundido com reacção vagal.

Um pequeno aumento transitório da creatinina sérica é comum após administração de meios de contraste iodados mas geralmente não tem relevância clínica.

Administração intravascular:

Doenças do sangue e do sistema linfático
Desconhecido: Trombocitopenia

Doenças do sistema imunitário:
Pouco frequentes: Hipersensibilidade
Desconhecido: reacção anafiláctóide, choque anafiláctóide;

Perturbações do foro psiquiátrico:
Muitos raros: Agitação, ansiedade
Desconhecido: Estado de confusão

Doenças do sistema nervoso:
Pouco frequentes: Dor de cabeça
Raros: Tonturas
Muito raros: Acidente cerebrovascular, perturbação sensorial incluindo alterações no sentido de gosto, parastesia, síncope
Desconhecido: Coma, disfunção motora, perturbação da consciência, convulsão, encefalopatia transitória induzida por meio de contraste incluindoamnésia, alucinação, tremor

Afecções oculares:
Muito raros: Cegueira cortical transitória, diminuição da visão

Cardiopatias:
Raros: Arritmias (incluindo bradicardia, taquicardia), enfarte do miocárdio Desconhecido: Falência cardíaca, paragem cardiorespiratória, enfarte do miocárdio, anormalidades circulatórias, hipocinesia ventricular, trombose na artéria coronária, angina pectoris, espasmos das artérias coronárias,

Vasculopatias:
Pouco frequentes: rubor
Raros: Hipotensão
Muito raros: Hipertensão, isquemia
Desconhecido: Espasmo arterial, trombose, tromboflebites, choque

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Raro: tosse
Muito raros: Dispneia
Desconhecido: Edema pulmonar, paragem respiratória, falência respiratória

Doenças gastrointestinais:
Pouco frequentes: Náuseas, vómitos
Muito raros: dor/desconforto abdominal
Desconhecido: Pancreatite aguda, pancreatite agravada, aumento das glângulas salivares

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
Pouco frequentes: Erupção, prurido, urticária
Muito raros: Angioedema, eritema
Desconhecido: dermatite bulhosa, síndrome Stevens-Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica, pustulose generalizada exantemática aguda, erupção cutânea medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistémicos, erupção medicamentosa, dermatite alérgica, esfoliação da pele.

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Muito raros: does nas costas, espasmo muscular
Desconhecido: Artralgia

Doenças renais e urinárias:
Muito raros: Compromisso da função renal incluíndo falência renal aguda

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Pouco frequentes: Sensação de calor, dor no peito
Raros: Dor, desconforto, tremor (arrepios), pirexia, reacções no local de administração incluindo extravasão
Muito raros: Sensação de frio, astenias (mal estar, fadiga)

Complicações de intervenções relacionadas com lesões e intoxicações: Desconhecido: Iodismo

Administração intratecal:

Os efeitos indesejáveis após uma utilização intratecal podem ser retardados e apresentarem-se algumas horas ou dias depois do exame.

A sua frequência é semelhante a uma punção lombar per si.

Tais como com outros meios de contraste iodados não iónicos, foram observados irritação meníngea que se manifesta por fotofobia e meningismo e uma importante meningite química.

Deverá ser considerada a possibilidade de uma meningite infeciosa.

Doenças do sistema imunitário:
Desconhecido: Hipersensibilidade, incluíndo reacções anafilácticas/anafilactóides

Doenças do sistema nervoso:
Pouco frequentes: Dores de cabeça (podem ser graves e de longa duração) Desconhecido: Tonturas, encefalopatia transitória induzida por meio de contraste incluindo amnésia, alucinações, sensação de confusão)

Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes: Vómitos
Desconhecido: Náuseas

Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos
Desconhecido: Espasmo muscular

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Desconhecido: Tremor, dor no local da injecção

Histerossalpingografia (HSG):

Doenças do sistema imunitário
Desconhecido: Hipersensibilidade

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: Dores de cabeça

Doenças gastrointestinais
Muito frequentes: Dor abdominal
Frequentes: Náuseas
Desconhecido: Vómitos

Doenças dos órgãos genitais e da mama
Muito frequentes: Hemorragia vaginal

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: Pirexia
Desconhecido: Tremor, reacção no local da injecção

Artrografia:

Doenças do sistema imunitário:
Desconhecido: Hipersensibilidade, incluíndo reacções anafilácticas/anafilactóides

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: Dor no local da injecção
Desconhecido: Tremor

Estudos do tracto gastrointestinal:

Doenças do sistema imunitário:
Desconhecido: Hipersensibilidade, incluíndo reacções anafilácticas/anafilactóides

Doenças gastrointestinais:
Frequentes: Diarreia, dor abdominal, náuseas
Pouco frequentes: Vómitos

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Desconhecido: Tremor
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Iodixanol não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que o benefício seja superior ao risco e a sua utilização seja considerada essencial pelo médico.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:O aleitamento pode ser mantido normalmente mesmo quando a mãe tenha sido submetida a um exame radiológico com a utilização de meio de contraste.
Condução
Condução:
Condução:Não é aconselhável conduzir ou utilizar máquinas durante as primeiras 24 horas a seguir a um exame intratecal.
Precauções gerais
Precauções especiais de utilização de meios de contraste não iónicos em geral:

Uma história clínica de alergia, asma ou reacções adversas aos meios de contraste iodados, indica a necessidade de cuidados especiais.

A pré-medicação com corticosteróides ou com antagonistas dos receptores de histamina H1 e H2 pode ser considerada nestes casos.

O risco de reacções graves relacionadas com o uso de Iodixanol é considerado mínimo.

No entanto, os meios de contraste iodados podem provocar reacções anafilácticas ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Assim, o decorrer da acção deve ser planeado com antecedência, com os fármacos necessários e equipamento disponível, para um tratamento imediato, caso ocorra uma reacção grave.

Durante todo o procedimento com raios-x, é sempre recomendável a utilização de um cateter para acesso intravenoso rápido.

Deve ser considerada a possibilidade de ocorrência de hipersensibilidade incluíndo reacções anafilácticas / anafilactóides graves, que coloquem a vida do doente em risco ou fatais.

A maioria dos efeitos indesejáveis graves ocorrem durante os próximos 30 minutos.

Posteriormente (1 hora após a administração) podem ocorrer reacções de hipersensibilidade.

Os doentes deverão ficar em observação durante pelo menos 30 minutos após a administração de Iodixanol.

Os pacientes que estão sob o efeito de beta-bloqueadores podem apresentar sintomas atípicos de hipersensibilidade os quais podem ser confundidos com reacção vagal.

Os meios de contraste não iónicos possuem um menor efeito sobre a coagulação "in vitro", que os meios de contraste iónicos.

Foram reportados casos de coagulação quando o sangue permanece em contacto com seringas que contêm meio de contraste incluindo meios de contraste não iónico.

Foi reportado que a utilização de seringas de plástico em vez de seringas de vidro pode diminuir mas não eliminar a possibilidade de coagulação in vitro.

Foram reportadas situações de tromboembolia graves, raramente fatais, que causaram enfarte do miocárdio e acidente cerebrovascular durante procedimentos angio-cardiográficos com meios de contraste iónicos e não iónicos.

Numerosos factores, incluindo a duração do procedimento, material do catéter e seringas, estado de doença subjacente e medicação concomitante podem contribuir para o desenvolvimento de eventos tromboembólicos.

Por estas razões, é necessário prestar uma meticulosa atenção à técnica angiográfica, incluindo especial atenção na manipulação dos dispositivos de administração de contraste e catéteres, utilização de sistemas múltiplos e/ou válvulas de 3 vias, lavagem frequente do catéter com uma solução salina heparinisada, e minimização da duração do procedimento.

Devem estar disponíveis instalações e equipamentos de suporte avançado de vida.

Deverão ser tomadas precauções em doentes com homocistinúria (Risco de tromboembolismo).

Deve ser assegurada uma hidratação adequada antes e depois da administração do meio de contraste.

Isto aplica-se especialmente aos doentes com mieloma múltiplo, diabetes mellitus, disfunção renal, assim como em lactentes, crianças pequenas e idosos.

Os lactentes (idade <1 ano) e especialmente os recém-nascidos, são susceptíveis a perturbações electrolíticas e alterações hemodinâmicas.

Deve ter-se também cuidado especial com os doentes com doença cardíaca grave e hipertensão pulmonar, uma vez que, estes podem desenvolver alterações hemodinâmicas ou arritmias.

Raramente ocorreram reacções graves com risco de vida e fatalidades de origem cardiovascular tais como paragem cardíaca ou cardio-respiratória e enfarte do miocárdio.

Frequentemente são observadas reacções com alterações isquémicas no ECG e arritmia em idosos e doentes com deficiencias cardiacas pré-existentes.

Os doentes com patologia cerebral aguda, tumores ou história de epilepsia têm maior propensão a convulsões e merecem um cuidado especial.

Os alcoólicos e toxicodependentes têm igualmente um maior risco de convulsões e reacções neurológicas.

Quanto à aplicação intravascular, deverão ser tomadas precauções em doentes com AVC agudo ou hemorragia intracraniana aguda, doentes com barreira hematoencefálica alterada, edema cerebral ou desmielinização aguda.

Um dos grandes factores de risco da nefropatia induzida através de meios de contraste é a doença renal subjacente.

A diabetes mellitus e o volume de meio de contraste iodado administrado são factores contributores na presença de doença renal.

Outras preocupações são a desidratação, arterioesclerose avançada, perfusão renal fraca e a presença de outros factores que podem ser nefrotóxicos tais como certas medicações ou cirurgia.

De forma a prevenir o compromisso renal agudo após a administração de meios de contraste, devem ser tomados cuidados especiais em doentes com compromisso renal pré-existente e diabetes mellitus uma vez que estes estão em risco.

Os doentes com paraproteinémias (mielomatoses e macroglobulinémia de Waldenström) são considerados igualmente de risco.

As medidas preventivas incluem:
- Identificação dos doentes de alto risco
- Garantir uma hidratação adequada.

Se necessário manter uma perfusão I.V. desde o início do procedimento até que o meio de contraste seja eliminado pelos rins.

- Evitar o esforço adicional sobre os rins sob a forma de fármacos nefrotóxicos, agentes colecistográficos orais, clamping arterial, angioplastia arterial renal ou grande cirúrgia, até o meio de contraste estar eliminado.

- Redução da dose a um mínimo.

- Após finalização do exame, a sua repetição com meio de contraste só deve ser efectuada quando a função renal voltar aos níveis de pré-exame.

Os agentes de contraste iodados podem ser utilizados por doentes em hemodiálise uma vez que estes são eliminados pelo processo de diálise.

Doentes diabéticos sob a administração de metformina
De forma a prevenir a acidose láctica, o nível sérico da creatinina deverá ser avaliado nos doentes diabéticos tratados com metformina, antes da administração intravascular de meios de contraste iodados.

Se a creatinina sérica/função renal for normal, a administração de metformina deverá ser interrompida aquando da administração do meio de contraste e ser restabelecida somente após 48 horas ou quando a função renal/creatinina sérica volte aos valores normais.

Se a creatinina sérica/função renal for anormal, a metformina deverá ser interrompida e o exame com meio de contraste retardado por 48 horas.

A administração de metformina só deverá ser retomada quando a função renal/creatinina sérica estabilizar.

Em situações de emergência quando a função renal esteja alterada ou seja desconhecida, os clínicos deverão avaliar o risco/benefício de um exame com meio de contraste, e deverão ser tomadas as seguintes precauções: a administração de metformina deverá ser imediatamente interrompida, o doente deverá ser hidratado, a função renal monitorizada e observação dos sintomas da acidose láctica.

São necessários cuidados particulares em doentes com perturbações graves das funções hepática e renal, porque estes podem apresentar atraso significativo na depuração do meio de contraste.

Os doentes em hemodiálise podem receber meio de contraste para estudos radiológicos.

Não é necessário uma relação de tempo entre a hora da injecção do meio de contraste e a sessão de hemodiálise.

Miastenia gravis
A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sintomas de miastenia gravis.

Aos doentes com feocromocitoma, sujeitos a procedimentos intervencionais com meios de contraste iodados, devem ser administrados alfa-bloqueadores como profilácticos, para prevenir a ocorrência de crises hipertensivas.

Doentes em risco de tirotoxicose devem ser cuidadosamente avaliados antes da utilização de qualquer meio de contraste iodado.Devem ser exercidos cuidados especiais em doentes com hipertiroidismo.

Doentes com bócio multinodular podem correr o risco de desenvolver hipertiroidismo após injecção de meios de contraste iodados.

Deve ser igualmente considerada a possibilidade de ocorrência de hipotiroidismo transitório em crianças prematuras às quais se administre o meio de contraste.

A função tiróideia deve ser avaliada em recém-nascidos durante a primeira semana de vida, após a administração de agentes de contraste iodados à mãe durante a gravidez.

É recomendada a repetição da avaliação entre as 2 e as 6 semanas de idade, particularmente em recém-nascidos de baixo peso ou prematuros.

Em caso de extravasão é provável que o Iodixanol, devido à sua isotonicidade origine menores dor local e edema, do que um meio de contraste hiperosmolar.

É recomendável a elevação e o arrefecimento do local afectado, como medidas de rotina.

A descompressão cirúrgica pode ser necessária nos casos de sindroma de compartimento.

Após administração do meio de contraste, o doente deverá ser observado, pelo menos, durante 30 minutos, uma vez que a maioria dos efeitos secundários graves ocorre durante esse período.

No entanto, a experiência demonstrou que as reacções de hipersensibilidade podem aparecer várias horas ou dias após a injecção.

A seguir à mielografia o doente deverá ficar deitado com a cabeça e o tórax elevados a 20º durante 1 hora.

A seguir o doente poderá deslocar-se cuidadosamente evitando baixar a cabeça.

A cabeça e o tórax deverão ficar elevados durante as 6 horas seguintes se permanecer deitado
Doentes com suspeita de baixo limiar convulsivo deverão ficar em observação durante esse período.

Doentes em ambulatório nunca deverão ficar completamente sozinhos durante as primeiras 24 horas.

A histerossalpingografia não deverá ser realizada durante a gravidez ou na presença de doença inflamatória pélvica aguda (DIP).
Cuidados com a dieta
Consulte o médico antes de tomar qualquer alimento ou bebida antes do exame porque pode interferir com o exame.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

A sobredosagem é improvável em doentes com uma função renal normal.

A duração do procedimento é importante para a tolerabilidade renal a doses elevadas do meio de contraste (T1/2 ~ 2 horas).

No caso de sobredosagem acidental, a perda de água e de electrólitos deve ser compensada por perfusão.

A função renal deve ser monitorizada, pelo menos durante os três dias seguintes.

Se for necessário, poder-se-á recorrer a hemodiálise para eliminar o iodixanol do organismo do doente.

Não há antídoto específico, o tratamento da sobredosagem é sintomático.
Terapêutica interrompida
Desde iodixanol é usado apenas durante o teste radiológico, você não vai estar num esquema de administração.
Cuidados no armazenamento
Manter os frascos dentro da embalagem exterior.
Conservar a temperatura inferior a 30ºC
Conservar ao abrigo da luz e dos raios X.
O medicamento pode ser armazenado durante 1 mês à temperatura de 37ºC.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Iodixanol + Interleucina 2

Observações: n.d.
Interacções: Os doentes tratados com Interleucina-2 por um período inferior a 2 semanas antes da administração de uma injecção de meio de contraste iodado têm um risco aumentado de reacções tardias (sintomatologia gripal ou reacções cutâneas). - Interleucina 2
Consultar informação atualizada

Iodixanol + Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Todos os meios de contraste iodados podem interferir nas provas de estudo da função tiroideia, uma vez que a capacidade de fixação de iodo pela tiroide pode ficar reduzida durante várias semanas. Altas concentrações do meio de contraste no soro e na urina podem interferir com os testes laboratoriais de bilirrubina, proteínas ou substâncias inorgânicas (ex.: ferro, cobre, cálcio e fosfato). Assim, estas substâncias não devem ser doseadas no dia do exame. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Consultar informação atualizada

Iodixanol + Metformina

Observações: n.d.
Interacções: O uso de meios de contraste iodados pode resultar numa perturbação transitória da função renal, o que pode desencadear acidose láctica em diabéticos que estejam a tomar metformina. - Metformina
Consultar informação atualizada

Iodixanol + Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: Existem algumas evidências que indicam que a utilização de beta bloqueadores é um fator de risco para reacções anafilactóides nos exames de RX com meios de contraste (foi observada hipotensão grave em doentes sob terapia com beta bloqueadores em exames com meios de contraste radiológicos). - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Iodixanol
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021