Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b

O que é
Vacina (adsorvida) contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa (componente acelular), a hepatite B (ADNr), a poliomielite (inactivada) e conjugada contra o Haemophilus influenzae tipo b.

A vacina ajuda a proteger contra a difteria, o tétano, a tosse convulsa, a hepatite B, a poliomielite e doenças graves causadas por Haemophilus influenzae tipo b.

A vacina é administrado a crianças a partir das seis semanas até aos 24 meses de idade.

A vacina actua levando o organismo a produzir a sua própria protecção (anticorpos) contra as bactérias e os vírus que podem causar estas diferentes infecções:

- A difteria é uma doença infecciosa que, habitualmente, começa por afectar a garganta.
Na garganta, a infecção causa dor e inchaço que podem levar a asfixia.
A bactéria que causa a doença produz também uma toxina (veneno) que pode originar lesões no coração, rins e nervos.

- O tétano é habitualmente provocado pela entrada da bactéria do tétano numa ferida profunda.
A bactéria produz uma toxina (veneno) que causa espasmos musculares, levando a uma incapacidade de respirar e à possibilidade de sufocação.
A tosse convulsa é uma doença altamente infecciosa que afecta as vias respiratórias.
Causa tosse intensa que pode originar dificuldade em respirar.
A tosse tem muitas vezes um ruído semelhante a um guincho. A tosse pode durar 1 a 2 meses ou mais.
A tosse convulsa pode também causar infecções do ouvido, infecções do peito (bronquite) que podem durar um longo período, infecções dos pulmões (pneumonia), convulsões, lesão do cérebro e mesmo morte.

- A hepatite B é provocada pelo vírus da hepatite B.
Causa inchaço do fígado (inflamação).
Em algumas pessoas, o vírus pode permanecer no corpo durante um longo período e pode eventualmente levar a graves problemas do fígado, incluindo cancro hepático (no fígado).

- A poliomielite (frequentemente conhecida apenas por polio) é causada por vírus que afectam os nervos.
Pode causar paralisia ou fraqueza muscular, mais frequentemente nas pernas.
A paralisia dos músculos que controlam a respiração e a deglutição pode ser fatal.

- As infecções pelo Haemophilus influenzae tipo b (frequentemente conhecido apenas por Hib) são infecções bacterianas graves e podem causar meningite (inflamação do revestimento exterior do cérebro), que pode causar lesões do cérebro, surdez, epilepsia ou cegueira parcial.
A infecção pode também causar inflamação e inchaço da garganta, levando a dificuldades em engolir e respirar e a infecção pode afectar outras partes do corpo como o sangue, pulmões, pele, ossos e articulações.
Usos comuns
A vacina (DTPa-VIP-VHB-Hib) é indicado na vacinação primária e de reforço de lactentes e crianças com idades compreendidas entre as seis semanas e os 24 meses, para a prevenção da difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e doença invasiva causada pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib).
Tipo
Sem informação.
Indicações
A vacina (DTPa-VIP-VHB-Hib) é indicado na vacinação primária e de reforço de lactentes e crianças com idades compreendidas entre as seis semanas e os 24 meses, para a prevenção da difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e doença invasiva causada pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib).
Classificação CFT

18.1 : Vacinas (simples e conjugadas)

Mecanismo de ação
As respostas imunitárias ao Hib (PRP) e aos antigénios da tosse convulsa (PT e FHA) foram avaliadas após 2 doses, numa subpopulação de indivíduos que recebeu esta vacina (N=148) aos 2, 4 e 6 meses de idade.

As respostas imunitárias aos antigénios PRP, PT e FHA um mês após a administração das 2 doses aos 2 e 4 meses de idade foram semelhantes às observadas um mês após um esquema de 2 doses primárias administradas aos 3 e 5 meses: em 73% dos indivíduos observaram-se títulos anti PRP ≥0.15µg/ml, em 97.9% dos indivíduos observou-se resposta à vacina anti-PT e em 98.6% dos indivíduos observou-se resposta à vacina anti-FHA.

A eficácia vacinal, dos antigénios da tosse convulsa acelular (Pa) contidos na vacina, em relação à definição da OMS de tosse convulsa típica mais grave (21 dias de tosse paroxística), foi documentada num ensaio aleatorizado, em dupla ocultação, em lactentes que receberam uma série primária de 3 doses de uma vacina DTPa, num país de elevada endemicidade (Senegal).

Neste ensaio, constatou-se a necessidade de uma dose de reforço no segundo ano de vida.

A capacidade, a longo prazo, dos antigénios da tosse convulsa acelular (Pa) contidos na vacina para reduzir a incidência da tosse convulsa e controlar a doença na infância foi demonstrada numa vigilância nacional de tosse convulsa de 10 anos de duração na Suécia, com a vacina pentavalente DTPa-VIP/Hib, utilizando um esquema de 3, 5, 12 meses.

Os resultados do seguimento a longo prazo demonstraram uma grande redução na incidência da tosse convulsa após a segunda dose, independentemente da vacina utilizada.

A efectividade da vacina contra a doença invasiva por Hib das vacinas combinadas DTPa e Hib (pentavalentes e hexavalentes, incluindo vacinas contendo o antigénio Hib da vacina) foi demonstrada na Alemanha através de um extenso estudo de vigilância pós-comercialização (período de seguimento superior a cinco anos).

A efectividade da vacina foi de 96,7% no caso da primovacinação completa e de 98,5% no caso da dose de reforço (independentemente da vacinação primária).
Posologia orientativa
Vacinação primária:
A vacinação primária consiste em duas doses (com um intervalo mínimo de 8 semanas) ou três doses (com um intervalo mínimo de 4 semanas) de acordo com as recomendações oficiais.

Podem ser utilizados todos os esquemas de vacinação, incluindo o Expanded Program on Immunisation (EPI) (Programa Expandido de Imunização) da Organização Mundial de Saúde (OMS) às 6, 10, 14 semanas de idade, quer tenha sido administrada ou não à nascença uma dose da vacina contra a hepatite B.

Quando uma dose da vacina contra a hepatite B é administrada à nascença, pode ser utilizado para doses suplementares da vacina contra a hepatite B a partir das seis semanas de idade. Se, for necessária uma segunda dose da vacina contra a hepatite B antes desta idade, deve ser utilizada a vacina monovalente contra a hepatite B.

Vacinação de reforço:
Após um esquema de vacinação primária com 2 doses, tem de ser administrada uma dose de reforço.
Após um esquema de vacinação primária com 3 doses, deve ser administrada uma dose de reforço.

As doses de reforço devem ser administradas no mínimo 6 meses após a administração da última dose do esquema de vacinação primária e de acordo com as recomendações oficiais. Pelo menos 1 dose da vacina Hib tem de ser administrada.

Adicionalmente:
Na ausência da administração da vacina contra a hepatite B à nascença, é necessário administrar uma dose de reforço da vacina contra a hepatite B. Esta vacina pode ser considerada para a dose de reforço.

Após um esquema OMS-EPI com 3 doses da vacina (6, 10, 14 semanas) e na ausência da administração da vacina contra a hepatite B à nascença, tem de ser administrada uma dose de reforço da vacina contra a hepatite B. Pelo menos uma dose de reforço da vacina contra a poliomielite deve ser administrada. A vacina pode ser considerado para a dose de reforço.

Quando uma vacina contra a hepatite B é administrada à nascença e após uma vacinação primária de 3 doses, pode ser administrado como reforço desta vacina ou uma vacina pentavalente DTPa-VIP-Hib.

Esta vacina pode ser utilizada como um reforço em indivíduos que foram previamente vacinados com outra vacina hexavalente ou uma vacina pentavalente DTPa-VIP-Hib associada com uma vacina monovalente contra a hepatite B.
Administração
A imunização tem de ser realizada por injecção intramuscular (IM).

O local de injecção recomendado é, preferencialmente, a zona anterolateral da parte superior da coxa e o músculo deltóide nas crianças mais velhas (possivelmente a partir dos 15 meses de idade).
Contraindicações
As contra-indicações usuais para todas as vacinas: em caso de febre, doença aguda ou doença crónica progressiva, é preferível adiar a vacinação.

Historial de uma reacção anafiláctica após uma administração prévia desta vacina.

Hipersensibilidade às substâncias activas, a resíduos vestigiais (glutaraldeído, formaldeído, neomicina, estreptomicina e polimixina B), a qualquer vacina contra a tosse convulsa ou após a administração prévia da vacina ou de uma vacina contendo os mesmos componentes ou constituintes.

A vacinação está contra-indicada se o indivíduo tiver tido uma encefalopatia de etiologia desconhecida, ocorrida nos 7 dias após vacinação anterior com uma vacina contra a tosse convulsa (vacinas contra a tosse convulsa de célula inteira ou acelular).

Nestas circunstâncias, a vacinação contra a tosse convulsa deve ser descontinuada e o esquema de vacinação deve continuar com vacinas contra difteria-tétano, hepatite B, poliomielite e Hib.

A vacina contra a tosse convulsa não deve ser administrada a indivíduos com perturbações neurológicas não controladas ou epilepsia não controlada até o tratamento para estas condições ter sido estabelecido, as doenças estabilizadas e o benefício ser claramente superior ao risco.
Efeitos indesejáveis/adversos
Reacções alérgicas graves

Caso qualquer destes sintomas ocorra após ter deixado o local onde o seu filho foi vacinado, tem de consultar IMEDIATAMENTE um médico:
- dificuldade em respirar
- tom azulado da língua ou lábios
- erupção cutânea
- inchaço do rosto ou da garganta
- tensão arterial baixa causando tonturas ou desmaio

Quando estes sinais ou sintomas ocorrem, normalmente desenvolvem-se rapidamente após a administração da injecção, pelo que a criança ainda se encontra na clínica ou no consultório do médico.

As reacções alérgicas graves constituem uma possibilidade muito rara (podem afectar até 1 indivíduo em cada 10.000) após a administração de qualquer vacina.

Outros efeitos secundários
Se o seu filho tiver algum dos seguintes efeitos secundários, informe o médico, enfermeiro ou farmacêutico.

Os efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 indivíduo em cada 10) são:
- perda de apetite (anorexia)
- choro
- sono (sonolência)
- vómitos
- dor, vermelhidão ou inchaço no local da injecção
- irritabilidade
- febre (temperatura igual ou superior a 38°C)

Os efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 indivíduo em cada 10) são:
- choro anormal (prolongado)
- diarreia
- endurecimento no local da injecção

Os efeitos secundários pouco frequentes (podem afectar até 1 indivíduo em cada 100) são:
- reacção alérgica
- caroço (nódulo) no local da injecção
- febre alta (temperatura igual ou superior a 39,6°C)

Os efeitos secundários raros (podem afectar até 1 indivíduo em cada 1.000) são:
- erupção cutânea
- reacções extensas no local da injecção (mais de 5 cm), incluindo inchaço extenso do membro, desde o local de injecção até para além de uma ou ambas as articulações.

Estas reacções têm início no período 24 - 72 horas após a vacinação, podem estar associadas a vermelhidão, produção de calor, sensibilidade ou dor no local da injecção e melhoram em 3 - 5 dias, sem a necessidade de tratamento.

Os efeitos secundários muito raros (podem afectar até 1 indivíduo em cada 10.000) são:
- episódios em que a criança entra num estado semelhante ao estado de choque ou se apresenta pálida, mole e sem reacção por algum tempo (reacções hipotónicas ou episódios hipotónicos-hiporeativos (EHH)).

Potenciais efeitos secundários

Outros efeitos secundários não indicados acima foram notificados ocasionalmente com outras vacinas contendo difteria, tétano, tosse convulsa, poliomielite, hepatite B ou Hib e não directamente com a vacina:
- reacção alérgica grave (reacção anafiláctica)
- Convulsões com ou sem febre
- Foram notificadas inflamação temporária dos nervos causando dor, paralisia e alterações da sensibilidade (síndrome de Guillain-Barré) e dor intensa e diminuição da mobilidade do braço e ombro (nevrite braquial) após a administração de uma vacina contendo tétano.

- Inflamação de vários nervos causando alterações sensoriais ou fraqueza dos membros (poliradiculoneurite), paralisia facial, alterações visuais, redução ou perda de visão súbita (nevrite ótica), doença inflamatória do cérebro e medula espinal (desmielinização do sistema nervoso central, esclerose múltipla) têm sido notificados após a administração de uma vacina contendo o antigénio da hepatite B.

- Inchaço ou inflamação do cérebro (encefalopatia/encefalite).

- Em lactentes nascidos muito prematuramente (nascidos às 28 semanas de gestação ou antes), podem ocorrer intervalos maiores do que o normal entre respirações, durante 2 - 3 dias após a vacinação.

- Inchaço de um ambos os pés e membros inferiores que pode ocorrer em simultâneo com uma coloração azulada da pele (cianose), vermelhidão, pequenas áreas de hemorragia sob a pele (púrpura transitória) e choro intenso após a vacinação com vacinas contendo Haemophilus influenzae tipo b.

Se esta reacção ocorrer, acontece sobretudo após as primeiras injecções e nas primeiras horas após a vacinação.

Todos os sintomas devem desaparecer completamente no período de 24 horas sem necessidade de tratamento.
Precauções gerais
A vacina não irá prevenir a ocorrência de doença causada por agentes patogénicos que não o Corynebacterium diphtheriae, Clostridium tetani, Bordetella pertussis, vírus da hepatite B, poliovírus ou Haemophilus influenzae tipo b.

Contudo, é de esperar que a hepatite D seja prevenida pela imunização, dado que a hepatite D (causada pelo agente delta) não ocorre na ausência de infecção pelo vírus da hepatite B.

Esta vacina não confere protecção contra a hepatite causada por outros agentes, como hepatite A, hepatite C e hepatite E ou por outros agentes patogénicos do fígado.

Devido ao longo período de incubação da hepatite B, é possível que infecção não reconhecida da hepatite B esteja presente no momento da vacinação.

Nesses casos, a vacina pode não conseguir prevenir a ocorrência da hepatite B.

A vacina não confere protecção contra as doenças infecciosas causadas por outros tipos de Haemophilus influenzae ou contra a meningite de outra etiologia.

Antes da imunização
A vacinação deve ser adiada em indivíduos com doença febril aguda, moderada a grave, ou infecção.

A presença de uma infecção ligeira e/ou febre baixa não deve atrasar a vacinação.

A vacinação deve ser precedida de uma revisão da história médica (especialmente no que respeita a vacinações anteriores e possível ocorrência de reacções adversas).

A administração da vacina tem de ser cuidadosamente ponderada em indivíduos com antecedentes de reacção grave ou intensa no período de 48 horas após administração de uma vacina contendo componentes semelhantes.

Antes da injecção de qualquer produto biológico, a pessoa responsável pela administração tem de tomar todas as precauções conhecidas para a prevenção de reacções alérgicas ou quaisquer outras reacções.

Tal como para todas as vacinas injectáveis, devem estar sempre disponíveis supervisão e tratamento médicos adequados para uso imediato, no caso de uma reacção anafiláctica, após a administração da vacina.

Se algum dos acontecimentos a seguir indicados tiver ocorrido após a administração de qualquer vacina contra a tosse convulsa, a decisão de administrar doses subsequentes de uma vacina contra a tosse convulsa deve ser cuidadosamente ponderada:
- Temperatura ≥40°C nas 48 horas seguintes, sem nenhuma outra causa identificável;

- Colapso ou estado semelhante ao estado de choque (episódio hipotónico-hiporeactivo) nas 48 horas seguintes à vacinação;

- Choro persistente e inconsolável com duração ≥ 3 horas, nas 48 horas seguintes à vacinação;

- Convulsões com ou sem febre nos 3 dias após a vacinação.

Podem existir circunstâncias, como uma elevada incidência de tosse convulsa, em que o potencial benefício supera os possíveis riscos.

História de convulsões febris, história familiar de convulsões ou de Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) não constituem uma contra-indicação para a administração da vacina.

Os indivíduos vacinados com história de convulsões febris devem ser rigorosamente vigiados, pois tais acontecimentos adversos podem ocorrer nos 2 a 3 dias após a vacinação.

No caso da ocorrência da síndrome de Guillain-Barré ou nevrite braquial após a administração de uma anterior vacina contendo anatoxina tetânica, a decisão de administrar qualquer vacina contendo anatoxina tetânica deve ser baseada numa cuidadosa avaliação dos potenciais benefícios e possíveis riscos, como por exemplo se a vacinação primária foi terminada ou não.

A vacinação é habitualmente justificada em indivíduos cuja vacinação primária está incompleta (ou seja, receberam menos de três doses).

A imunogenicidade da vacina pode ser reduzida por tratamento imunossupressor ou imunodeficiência.

Recomenda-se o adiamento da vacinação até ao final do tratamento ou doença.

Não obstante, recomenda-se a vacinação de indivíduos com imunodeficiência crónica, como infecção pelo VIH, mesmo que a resposta dos anticorpos seja limitada.

Populações especiais:
Não existem dados disponíveis em lactentes prematuros.

Contudo, poderá ser observada uma resposta imunitária inferior e o nível de protecção clínica é desconhecido.

As respostas imunitárias à vacina não foram estudadas no contexto do polimorfismo genético.

Em indivíduos com insuficiência renal crónica, observou-se uma resposta limitada da hepatite B, devendo ser ponderada a administração de doses adicionais da vacina contra a hepatite B de acordo com o nível de anticorpos contra o antigénio de superfície do vírus da hepatite B (anti-HBsAg).

Precauções de utilização
Não administrar por via intravascular, intradérmica ou subcutânea.

Tal como com todas as vacinas injectáveis, a vacina tem de ser administrada com precaução a indivíduos com trombocitopenia ou distúrbios hemorrágicos, uma vez que pode ocorrer hemorragia após uma administração intramuscular.

Deve ser considerado o potencial risco de apneia e a necessidade de monitorização respiratória durante 48 a 72 horas, quando se administram as doses da primovacinação a lactentes nascidos muito prematuramente (nascidos ≤ 28 semanas de gestação) e particularmente naqueles com antecedentes de imaturidade respiratória.

Como o benefício da vacinação é elevado neste grupo de lactentes, a vacinação não deve deixar de ser realizada nem deve ser adiada.

Interferência com análises laboratoriais
Uma vez que o antigénio polissacárido capsular Hib é excretado na urina, pode ser observado um teste de urina positivo durante 1 a 2 semanas após a vacinação.

Devem ser realizados outros testes para confirmar a infecção por Hib durante este período.
Cuidados com a dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Terapêutica interrompida
Contacte o médico se não fizer uma dose de reforço.
Certifique-se que completa o esquema de vacinação.
Caso contrário poderá não ficar completamente protegida contra as doenças.
Cuidados no armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C).
Não congelar.
Manter a vacina dentro da embalagem exterior para proteger da luz.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Vacina viva contra o rotavírus + Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de Vacina viva contra o rotavírus com a vacina DTPa-VIP-VHB-Hib (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b), aproximadamente, aos 2, 3 e 4 meses de idade, demonstrou que as respostas imunitárias e os perfis de segurança das vacinas coadministradas não sofreram alteração, com parativamente com a administração das vacinas em separado. Deste modo, Vacina viva contra o rotavírus pode ser administrado concomitantemente com vacinas infantis monovalentes ou combinadas, contendo um ou mais dos seguintes antigénios: DTPa, Hib, VIP, VAP, VHB, VPC e MenC. - Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b
Sem efeito descrito

Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b + Vacina contra o sarampo, a papeira, a rubéola e a varicela

Observações: n.d.
Interacções: Esta vacina pode ser dada concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada (PCV7, PCV10 e PCV13), vacina meningocócica conjugada do serogrupo C ( conjugados CRM 197 e TT), vacina meningocócica conjugada dos serogrupos A, C, W - 135 e Y (conjugados TT), vacina oral contra o rotavírus e vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV). Os dados não demonstraram interferência clinicamente relevante na resposta dos anticorpos a cada antigénio individual, apesar de ter sido observada uma resposta inconsistente dos anticorpos ao vírus da poliomielite tipo 2 na administração concomitante com a Vacina adsorvida pneumocócica poliosídica conjugada (seroproteção entre os 78% e 100%) e as taxas de resposta imunitária para o antigénio de PRP (Hib) do (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) após a administração de 2 doses aos 2 e 4 meses de idade serem superiores aquando da administração concomitante com a vacina pneumocócica conjugada com o toxoide do tétano ou meningocócica. A relevância clínica destas observações permanece desconhecida. A informação proveniente de estudos clínicos revela que, quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada, a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado. A informação de um estudo clínico revela que quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV), a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após a administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado e é semelhante à verificada após a administração da vacina MMRV isolada. As respostas imunitárias não foram afetadas. Tal como com outras vacinas, nos doentes que estejam a fazer terapêutica imunossupressora pode não ser possível obter uma resposta adequada. - Vacina contra o sarampo, a papeira, a rubéola e a varicela
Sem efeito descrito

Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b + Vacinas vivas

Observações: n.d.
Interacções: Esta vacina pode ser dada concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada (PCV7, PCV10 e PCV13), vacina meningocócica conjugada do serogrupo C ( conjugados CRM 197 e TT), vacina meningocócica conjugada dos serogrupos A, C, W - 135 e Y (conjugados TT), vacina oral contra o rotavírus e vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV). Os dados não demonstraram interferência clinicamente relevante na resposta dos anticorpos a cada antigénio individual, apesar de ter sido observada uma resposta inconsistente dos anticorpos ao vírus da poliomielite tipo 2 na administração concomitante com a Vacina adsorvida pneumocócica poliosídica conjugada (seroproteção entre os 78% e 100%) e as taxas de resposta imunitária para o antigénio de PRP (Hib) do (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) após a administração de 2 doses aos 2 e 4 meses de idade serem superiores aquando da administração concomitante com a vacina pneumocócica conjugada com o toxoide do tétano ou meningocócica. A relevância clínica destas observações permanece desconhecida. A informação proveniente de estudos clínicos revela que, quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada, a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado. A informação de um estudo clínico revela que quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV), a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após a administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado e é semelhante à verificada após a administração da vacina MMRV isolada. As respostas imunitárias não foram afetadas. Tal como com outras vacinas, nos doentes que estejam a fazer terapêutica imunossupressora pode não ser possível obter uma resposta adequada. - Vacinas vivas
Sem efeito descrito

Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b + Vacinas inactivadas

Observações: n.d.
Interacções: Esta vacina pode ser dada concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada (PCV7, PCV10 e PCV13), vacina meningocócica conjugada do serogrupo C ( conjugados CRM 197 e TT), vacina meningocócica conjugada dos serogrupos A, C, W - 135 e Y (conjugados TT), vacina oral contra o rotavírus e vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV). Os dados não demonstraram interferência clinicamente relevante na resposta dos anticorpos a cada antigénio individual, apesar de ter sido observada uma resposta inconsistente dos anticorpos ao vírus da poliomielite tipo 2 na administração concomitante com a Vacina adsorvida pneumocócica poliosídica conjugada (seroproteção entre os 78% e 100%) e as taxas de resposta imunitária para o antigénio de PRP (Hib) do (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) após a administração de 2 doses aos 2 e 4 meses de idade serem superiores aquando da administração concomitante com a vacina pneumocócica conjugada com o toxoide do tétano ou meningocócica. A relevância clínica destas observações permanece desconhecida. A informação proveniente de estudos clínicos revela que, quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada, a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado. A informação de um estudo clínico revela que quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV), a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após a administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado e é semelhante à verificada após a administração da vacina MMRV isolada. As respostas imunitárias não foram afetadas. Tal como com outras vacinas, nos doentes que estejam a fazer terapêutica imunossupressora pode não ser possível obter uma resposta adequada. - Vacinas inactivadas
Sem efeito descrito

Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b + Vacina pneumocócica conjugada

Observações: n.d.
Interacções: Esta vacina pode ser dada concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada (PCV7, PCV10 e PCV13), vacina meningocócica conjugada do serogrupo C ( conjugados CRM 197 e TT), vacina meningocócica conjugada dos serogrupos A, C, W - 135 e Y (conjugados TT), vacina oral contra o rotavírus e vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV). Os dados não demonstraram interferência clinicamente relevante na resposta dos anticorpos a cada antigénio individual, apesar de ter sido observada uma resposta inconsistente dos anticorpos ao vírus da poliomielite tipo 2 na administração concomitante com a Vacina adsorvida pneumocócica poliosídica conjugada (seroproteção entre os 78% e 100%) e as taxas de resposta imunitária para o antigénio de PRP (Hib) do (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) após a administração de 2 doses aos 2 e 4 meses de idade serem superiores aquando da administração concomitante com a vacina pneumocócica conjugada com o toxoide do tétano ou meningocócica. A relevância clínica destas observações permanece desconhecida. A informação proveniente de estudos clínicos revela que, quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada, a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado. A informação de um estudo clínico revela que quando (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) é administrado concomitantemente com uma vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV), a taxa de reacções febris é superior comparativamente à verificada após a administração de (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) isolado e é semelhante à verificada após a administração da vacina MMRV isolada. As respostas imunitárias não foram afetadas. Tal como com outras vacinas, nos doentes que estejam a fazer terapêutica imunossupressora pode não ser possível obter uma resposta adequada. - Vacina pneumocócica conjugada
Sem efeito descrito

Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b + Vacina viva contra o rotavírus

Observações: n.d.
Interacções: Esta vacina pode ser dada concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada (PCV7, PCV10 e PCV13), vacina meningocócica conjugada do serogrupo C ( conjugados CRM 197 e TT), vacina meningocócica conjugada dos serogrupos A, C, W - 135 e Y (conjugados TT), vacina oral contra o rotavírus e vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV). Os dados não demonstraram interferência clinicamente relevante na resposta dos anticorpos a cada antigénio individual, apesar de ter sido observada uma resposta inconsistente dos anticorpos ao vírus da poliomielite tipo 2 na administração concomitante com a Vacina adsorvida pneumocócica poliosídica conjugada (seroproteção entre os 78% e 100%) e as taxas de resposta imunitária para o antigénio de PRP (Hib) do (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) após a administração de 2 doses aos 2 e 4 meses de idade serem superiores aquando da administração concomitante com a vacina pneumocócica conjugada com o toxoide do tétano ou meningocócica. A relevância clínica destas observações permanece desconhecida. - Vacina viva contra o rotavírus
Usar com precaução

Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b + Imunossupressores

Observações: n.d.
Interacções: Tal como com outras vacinas, nos doentes que estejam a fazer terapêutica imunossupressora pode não ser possível obter uma resposta adequada. - Imunossupressores
Sem efeito descrito

Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b + Vacina contra o meningococo

Observações: n.d.
Interacções: Esta vacina pode ser dada concomitantemente com uma vacina pneumocócica conjugada (PCV7, PCV10 e PCV13), vacina meningocócica conjugada do serogrupo C ( conjugados CRM 197 e TT), vacina meningocócica conjugada dos serogrupos A, C, W - 135 e Y (conjugados TT), vacina oral contra o rotavírus e vacina contra sarampo - papeira - rubéola - varicela (MMRV). Os dados não demonstraram interferência clinicamente relevante na resposta dos anticorpos a cada antigénio individual, apesar de ter sido observada uma resposta inconsistente dos anticorpos ao vírus da poliomielite tipo 2 na administração concomitante com a Vacina adsorvida pneumocócica poliosídica conjugada (seroproteção entre os 78% e 100%) e as taxas de resposta imunitária para o antigénio de PRP (Hib) do (Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b) após a administração de 2 doses aos 2 e 4 meses de idade serem superiores aquando da administração concomitante com a vacina pneumocócica conjugada com o toxoide do tétano ou meningocócica. A relevância clínica destas observações permanece desconhecida. - Vacina contra o meningococo
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Vacina contra a difteria, tétano, tosse convulsa, hepatite B, poliomielite e haemophilus tipo b
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021