Lapatinib
O que é
Lapatinib sob a forma ditosilato mono-hidratado de Lapatinib, é utilizado para tratar certos tipos de cancro da mama (com sobre-expressão HER2) que se propagaram para além do tumor original ou para outros órgãos (cancro da mama avançado ou metastizado).
Pode abrandar ou impedir o crescimento das células cancerígenas, ou mesmo matá-las.
Pode abrandar ou impedir o crescimento das células cancerígenas, ou mesmo matá-las.
Usos comuns
Lapatinib é prescrito para ser tomado em associação com outro medicamento anticancerígeno.
Lapatinib é prescrito em associação com capecitabina, para doentes que já fizeram tratamento para o cancro da mama avançado ou metastizado anteriormente.
Este tratamento prévio para o cancro da mama metastizado deve ter incluído trastuzumab.
Lapatinib é prescrito em associação com trastuzumab, para doentes com cancro da mama metastizado com receptores hormonais negativos e que já fizeram anteriormente outro tratamento para o cancro da mama avançado ou mestatizado.
Lapatinib é prescrito em associação com um inibidor da aromatase, para doentes com cancro da mama metastizado sensível a hormonas (cancro da mama mais susceptível de crescer na presença de hormonas), que não sejam elegíveis no presente para quimioterapia.
Lapatinib é prescrito em associação com capecitabina, para doentes que já fizeram tratamento para o cancro da mama avançado ou metastizado anteriormente.
Este tratamento prévio para o cancro da mama metastizado deve ter incluído trastuzumab.
Lapatinib é prescrito em associação com trastuzumab, para doentes com cancro da mama metastizado com receptores hormonais negativos e que já fizeram anteriormente outro tratamento para o cancro da mama avançado ou mestatizado.
Lapatinib é prescrito em associação com um inibidor da aromatase, para doentes com cancro da mama metastizado sensível a hormonas (cancro da mama mais susceptível de crescer na presença de hormonas), que não sejam elegíveis no presente para quimioterapia.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
É indicado para o tratamento de doentes adultos com cancro da mama, cujos tumores sobre-expressem o HER2 (ErbB2);
Em associação com capecitabina para os doentes com cancro da mama avançado ou metastizado com doença progressiva após terapêutica prévia, que deve ter incluído antraciclinas e taxanos e terapêutica com trastuzumab, em contexto metastático em associação com trastuzumab para doentes com receptores hormonais negativos na doença metastizada que progrediu com terapêutica(s) prévia de trastuzumab em associação com quimioterapia.
Em associação com um inibidor da aromatase para mulheres pós-menopaúsicas com doença metastizada com receptores hormonais positivos, não elegíveis no presente para quimioterapia.
Os doentes no estudo não foram previamente tratados com trastuzumab ou com um inibidor da aromatase.
Não existem dados disponíveis sobre a eficácia desta associação relativamente a trastuzumab em associação com um inibidor da aromatase, nesta população de doentes.
Em associação com capecitabina para os doentes com cancro da mama avançado ou metastizado com doença progressiva após terapêutica prévia, que deve ter incluído antraciclinas e taxanos e terapêutica com trastuzumab, em contexto metastático em associação com trastuzumab para doentes com receptores hormonais negativos na doença metastizada que progrediu com terapêutica(s) prévia de trastuzumab em associação com quimioterapia.
Em associação com um inibidor da aromatase para mulheres pós-menopaúsicas com doença metastizada com receptores hormonais positivos, não elegíveis no presente para quimioterapia.
Os doentes no estudo não foram previamente tratados com trastuzumab ou com um inibidor da aromatase.
Não existem dados disponíveis sobre a eficácia desta associação relativamente a trastuzumab em associação com um inibidor da aromatase, nesta população de doentes.
Classificação CFT
16.1.8 : Inibidores das tirosinacinases
Mecanismo de ação
O lapatinib, uma 4-anilinoquinazolina, é um inibidor do receptor da tirosina cinase no domínio intracelular, de ambos o EGFR (ErbB1) e HER2 (ErbB2) (valores estimados de Kiapp de 3nM e 13nM, respectivamente) com um abrandamento da taxa a partir destes receptores (tempo de semivida superior ou igual a 300 minutos).
O lapatinib inibeo crescimento das células tumorais associadas a ErbB in vitroe em vários modelos animais.
A associação do lapatinib com trastuzumab pode oferecer mecanismos de acção complementares assim como a possibilidade de não sobreposição de mecanismos de resistência.
Os efeitos inibitórios de lapatinib sobre o crescimento foram avaliados em linhas celulares condicionadas pelo trastuzumab.
O lapatinib manteve uma actividade significativa in vitro contra linhas celulares HER2 amplificadas de cancro da mama selecionadas por crescimento de longo termo em meio contendo trastuzumab e foi sinérgico em associação com trastuzumab nestas linhas celulares.
O lapatinib inibeo crescimento das células tumorais associadas a ErbB in vitroe em vários modelos animais.
A associação do lapatinib com trastuzumab pode oferecer mecanismos de acção complementares assim como a possibilidade de não sobreposição de mecanismos de resistência.
Os efeitos inibitórios de lapatinib sobre o crescimento foram avaliados em linhas celulares condicionadas pelo trastuzumab.
O lapatinib manteve uma actividade significativa in vitro contra linhas celulares HER2 amplificadas de cancro da mama selecionadas por crescimento de longo termo em meio contendo trastuzumab e foi sinérgico em associação com trastuzumab nestas linhas celulares.
Posologia orientativa
Posologia da associação Lapatinib/ capecitabina
A dose recomendada é 1250 mg (i.e. cinco comprimidos) uma vez por dia de forma contínua.
A dose recomendada de capecitabina é 2000 mg/m2/dia tomada em 2 doses com intervalo de 12 horas nos dias 1-14 em ciclos de 21 dias.
A capecitabina deve ser tomada com alimentos ou nos 30 minutos a seguir à refeição.
Posologia da associação Lapatinib/ trastuzumab
A dose recomendada é 1000 mg (i.e.quatro comprimidos) uma vez por dia de forma contínua.
A dose recomendada de trastuzumab é 4 mg/kg administrada como dose inicial intravenosa (IV), seguida de 2 mg/kg IV semanalmente.
Posologia da associação Lapatinib/ inibidor da aromatase
A dose recomendada é 1500 mg (i.e. seis comprimidos) uma vez por dia de forma contínua.
A dose recomendada é 1250 mg (i.e. cinco comprimidos) uma vez por dia de forma contínua.
A dose recomendada de capecitabina é 2000 mg/m2/dia tomada em 2 doses com intervalo de 12 horas nos dias 1-14 em ciclos de 21 dias.
A capecitabina deve ser tomada com alimentos ou nos 30 minutos a seguir à refeição.
Posologia da associação Lapatinib/ trastuzumab
A dose recomendada é 1000 mg (i.e.quatro comprimidos) uma vez por dia de forma contínua.
A dose recomendada de trastuzumab é 4 mg/kg administrada como dose inicial intravenosa (IV), seguida de 2 mg/kg IV semanalmente.
Posologia da associação Lapatinib/ inibidor da aromatase
A dose recomendada é 1500 mg (i.e. seis comprimidos) uma vez por dia de forma contínua.
Administração
O tratamento com Lapatinib só deverá ser iniciado por um médico com experiência na administração de medicamentos antineoplásicos.
A dose diária não deve ser dividida.
Deve ser tomado pelo menos uma hora antes, ou pelo menos uma hora após a refeição.
Engula os comprimidos inteiros com água, um após o outro, à mesma hora em cada dia.
Para minimizar a variabilidade individual do doente, a administração deste medicamento deve ser padronizada em relação à ingestão de alimentos, por exemplo ser sempre tomado uma hora antes de uma refeição.
A dose diária não deve ser dividida.
Deve ser tomado pelo menos uma hora antes, ou pelo menos uma hora após a refeição.
Engula os comprimidos inteiros com água, um após o outro, à mesma hora em cada dia.
Para minimizar a variabilidade individual do doente, a administração deste medicamento deve ser padronizada em relação à ingestão de alimentos, por exemplo ser sempre tomado uma hora antes de uma refeição.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Lapatinib.
Efeitos indesejáveis/adversos
Uma reacção alérgica grave é um efeito secundário raro (pode afectar até 1 em cada 1000 pessoas) e pode desenvolver-se rapidamente.
Os sintomas podem incluir:
- erupção cutânea (incluindo erupções granulosas ou com comichão)
- pieira ou dificuldade em respirar
- inchaço das pálpebras, lábios ou língua
- dores nos músculos ou articulações
- colapso ou desmaio.
Informe o médico imediatamente se apresentar qualquer um destes sintomas. Não tome mais nenhum comprimido.
Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas):
- diarreia (que o poderá desidratar e causar complicações mais graves)
Informe o médico imediatamente aos primeiros sinais de diarreia (fezes soltas), porque é importante fazer o tratamento de imediato. Informe também o médico imediatamente se a sua diarreia piorar.
- Erupção cutânea, pele seca, comichão.
Informe o médico se tiver erupção cutânea.
Outros efeitos secundários muito frequentes:
- perda de apetite
- sensação de mal-estar (náuseas)
- sentir-se doente (vómitos)
- cansaço, sensação de fraqueza
- indigestão
- prisão de ventre
- ferida da boca /aftas
- dor de estômago
- dificuldade em adormecer
- dores de costas
- dores nas mãos e pés
- dor nas articulações ou nas costas
- uma reacção cutânea na palma das mãos ou na planta dos pés (incluindo formigueiro, dormência, dor, inchaço ou vermelhidão)
- tosse, falta de ar
- dor de cabeça
- hemorragia nasal
- afrontamentos
- queda de cabelo não habitual ou enfraquecimento capilar
Informe o médico se qualquer um destes efeitos secundários se agravar ou o incomodar.
Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas):
- efeito no modo como trabalha o seu coração
Na maioria dos casos o efeito no seu coração não causará sintomas. Se sentir sintomas associados a este efeito secundário estes poderão incluir batimento irregular do coração e falta de ar.
- problemas do fígado, os quais poderão causar comichão, olhos ou pele amarelados (icterícia), urina escura ou dor ou desconforto na parte superior direita do estômago.
- anomalia das unhas – como uma infecção da pele que rodeia a unha e inchaço das cutículas
Informe o médico se apresentar qualquer um destes sintomas.
Efeitos secundários pouco frequentes (podem afectar até 1 em cada 100 pessoas):
- inflamação nos pulmões induzida pelo tratamento, com possível falta de ar ou tosse Informe imediatamente o médico se apresentar algum destes sintomas.
Outros efeitos secundários pouco frequentes incluem:
resultados de análises sanguíneas com alterações na função do fígado (normalmente ligeiras e temporárias)
Efeitos secundários raros (podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas):
- reacções alérgicas graves
Se apresentar outros efeitos secundários
Reduzir o risco de diarreia e erupção cutânea
- Lapatinib pode causar diarreia grave
Se tiver diarreia enquanto está a tomar Lapatinib:
- beba bastantes líquidos (8 a 10 copos por dia), como água, bebidas desportivas ou outros líquidos claros
- coma alimentos com pouca gordura e ricos em proteínas em vez de alimentos com gordura ou condimentados
- coma vegetais cozinhados em vez de vegetais crus e descasque os frutos antes de os comer
- evite o leite e produtos derivados (incluindo gelado)
- evite os suplementos à base de plantas (alguns podem causar diarreia)
Informe o médico se a diarreia persistir.
Lapatinib pode causar erupção cutânea
O médico examinará a sua pele antes e durante o tratamento.
Para cuidar da pele sensível:
- use produtos de limpeza sem sabão
- use produtos de beleza sem perfume, hipoalergénicos
- use protetor solar (com fator de proteção solar [SPF] 30 ou superior)
Informe o médico se tiver uma erupção cutânea
Os sintomas podem incluir:
- erupção cutânea (incluindo erupções granulosas ou com comichão)
- pieira ou dificuldade em respirar
- inchaço das pálpebras, lábios ou língua
- dores nos músculos ou articulações
- colapso ou desmaio.
Informe o médico imediatamente se apresentar qualquer um destes sintomas. Não tome mais nenhum comprimido.
Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas):
- diarreia (que o poderá desidratar e causar complicações mais graves)
Informe o médico imediatamente aos primeiros sinais de diarreia (fezes soltas), porque é importante fazer o tratamento de imediato. Informe também o médico imediatamente se a sua diarreia piorar.
- Erupção cutânea, pele seca, comichão.
Informe o médico se tiver erupção cutânea.
Outros efeitos secundários muito frequentes:
- perda de apetite
- sensação de mal-estar (náuseas)
- sentir-se doente (vómitos)
- cansaço, sensação de fraqueza
- indigestão
- prisão de ventre
- ferida da boca /aftas
- dor de estômago
- dificuldade em adormecer
- dores de costas
- dores nas mãos e pés
- dor nas articulações ou nas costas
- uma reacção cutânea na palma das mãos ou na planta dos pés (incluindo formigueiro, dormência, dor, inchaço ou vermelhidão)
- tosse, falta de ar
- dor de cabeça
- hemorragia nasal
- afrontamentos
- queda de cabelo não habitual ou enfraquecimento capilar
Informe o médico se qualquer um destes efeitos secundários se agravar ou o incomodar.
Efeitos secundários frequentes (podem afectar até 1 em cada 10 pessoas):
- efeito no modo como trabalha o seu coração
Na maioria dos casos o efeito no seu coração não causará sintomas. Se sentir sintomas associados a este efeito secundário estes poderão incluir batimento irregular do coração e falta de ar.
- problemas do fígado, os quais poderão causar comichão, olhos ou pele amarelados (icterícia), urina escura ou dor ou desconforto na parte superior direita do estômago.
- anomalia das unhas – como uma infecção da pele que rodeia a unha e inchaço das cutículas
Informe o médico se apresentar qualquer um destes sintomas.
Efeitos secundários pouco frequentes (podem afectar até 1 em cada 100 pessoas):
- inflamação nos pulmões induzida pelo tratamento, com possível falta de ar ou tosse Informe imediatamente o médico se apresentar algum destes sintomas.
Outros efeitos secundários pouco frequentes incluem:
resultados de análises sanguíneas com alterações na função do fígado (normalmente ligeiras e temporárias)
Efeitos secundários raros (podem afectar até 1 em cada 1000 pessoas):
- reacções alérgicas graves
Se apresentar outros efeitos secundários
Reduzir o risco de diarreia e erupção cutânea
- Lapatinib pode causar diarreia grave
Se tiver diarreia enquanto está a tomar Lapatinib:
- beba bastantes líquidos (8 a 10 copos por dia), como água, bebidas desportivas ou outros líquidos claros
- coma alimentos com pouca gordura e ricos em proteínas em vez de alimentos com gordura ou condimentados
- coma vegetais cozinhados em vez de vegetais crus e descasque os frutos antes de os comer
- evite o leite e produtos derivados (incluindo gelado)
- evite os suplementos à base de plantas (alguns podem causar diarreia)
Informe o médico se a diarreia persistir.
Lapatinib pode causar erupção cutânea
O médico examinará a sua pele antes e durante o tratamento.
Para cuidar da pele sensível:
- use produtos de limpeza sem sabão
- use produtos de beleza sem perfume, hipoalergénicos
- use protetor solar (com fator de proteção solar [SPF] 30 ou superior)
Informe o médico se tiver uma erupção cutânea
Advertências
Gravidez:O Lapatinib não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que seja claramente necessário.
Insuf. Renal:Usar com precaução na IR grave (não há informação específica).
Aleitamento:Durante o aleitamento Lapatinib deve ser descontinuado.
Precauções gerais
Toxicidade cardíaca
O lapatinib foi associado a notificações de diminuição na LVEF.
O lapatinib não foi avaliado em doentes com insuficiência cardíaca sintomática.
Deve tomar-se precaução quando a administração de Lapatinib se destina a doentes com condições que possam comprometer a função ventricular esquerda (incluindo a administração concomitante de medicamentos potencialmente cardiotóxicos).
A avaliação da função cardíaca, incluindo a determinação da LVEF, deve ser realizada em todos os doentes previamente ao tratamento com Lapatinib, para assegurar que o doente tem uma LVEF inicial dentro dos limites normais instituídos.
A LVEF deve continuar a ser monitorizada durante o tratamento com este medicamento para assegurar que não desce a um nível inaceitável.
Nalguns casos, a diminuição da LVEF pode ser grave e levar a insuficiência cardíaca.
Foram notificados casos fatais; a causalidade das mortes é incerta.
Em estudos do programa de desenvolvimento clínico para o lapatinib foram notificados acontecimentos cardíacos incluindo diminuição na LVEF em aproximadamente 1% dos doentes.
Observou-se diminuição sintomática na LVEF em aproximadamente 0,3% dos doentes que receberam lapatinib.
Contudo, quando lapatinib foi administrado em associação com trastuzumab em contexto metastático, a incidência de acontecimentos cardíacos incluindo a diminuição da LVEF foi superior (7%) em relação ao braço de tratamento de lapatinib em monoterapia (2%) no ensaio principal.
Os acontecimentos cardíacos observados neste estudo foram comparáveis em natureza e gravidade aos observados previamente com lapatinib.
Não foram efectuados estudos para avaliar especificamente o potencial do lapatinib em causar prolongamento do intervalo QT.
Num estudo aberto, não-controlado, de escalonamento de dose de lapatinib, em doentes com cancro avançado, observou-se um pequeno aumento dependente da dose, do intervalo QTc, pelo que não se pode excluir um efeito no intervalo QT.
Deve tomar-se precaução quando se administra Lapatinib a doentes com situações que possam resultar em prolongamento QTc (incluindo hipocaliémia, hipomagnesémia, síndroma de QT longo congénito, ou coadministração de outro medicamento que cause prolongamento QT).
A hipocaliémia ou a hipomagnesémia devem ser corrigidas antes do início do tratamento.
Antes da administração deste medicamentoe durante o tratamento deverão ser realizados electrocardiogramas com medição QT.Doença intersticial pulmonar e pneumonite.
O lapatinib foi associado a notificações de toxicidade pulmonar incluindo doença intersticial pulmonar e pneumonite.
Os doentes devem ser monitorizados quanto a sintomas de toxicidade pulmonar (dispneia, tosse, febre) e o tratamento deverá ser descontinuado nos doentes com sintomas de grau 3 ou superior segundo os critérios NCI CTCAE.
A toxicidade pulmonar poderá ser grave e levar a insuficiência respiratória.
Foram notificados casos fatais; a causalidade das mortes é incerta.
Hepatotoxicidade
Ocorreu hepatotoxicidade com a utilização de Lapatinib, a qual poderá ser fatal em casos raros.
A hepatotoxicidade pode ocorrer desde dias a vários meses após início do tratamento.
Ao iniciar o tratamento os doentes deverão ser avisados da potencial hepatotoxicidade.
A função hepática (transaminases, bilirrubina e fosfatase alcalina) deve ser monitorizada antes do início do tratamento e depois mensalmente, ou conforme clinicamente indicado.
A administração de Lapatinib deve ser descontinuada se as alterações na função hepática forem graves e os doentes não devem voltar a ser tratados.
Os doentes portadores dos alelos HLA DQA1*02:01 e DRB1*07:01 têm um maior risco de desenvolver hepatotoxicidade associada à utilização deste medicamento.
Num ensaio clínico aleatorizado e alargado deste medicamentoem monoterapia (n=1194), a frequência cumulativa de lesão hepática grave (ALT > 5 vezes o limite superior do normal, NCI CTCAE grau 3) após 1 ano de tratamento foi 2,8% no global.
A frequência cumulativa nos doentes com alelos DQA1*02:01 e DRB1*07:01 foi 10,3% e em doentes não portadores destes alelos foi0,5%.
É comum ser portador dos alelos de risco HLA (15a 25%) nas populações caucasiana, asiática, africana e hispânica, sendo menos comum (1%) na população japonesa.
É essencial precaução caso Lapatinib seja prescrito a doentes com compromisso hepático moderado ou grave.
Recomenda-se precaução se Lapatinib for prescrito a doentes com compromisso renal grave.
Diarreia
Foram notificados casos de diarreia, incluindo diarreia grave no tratamento com este medicamento.
A diarreia pode ser potencialmente fatal se acompanhada de desidratação, insuficiência renal, neutropenia e/ou desiquilíbrio electrolítico e foram notificados casos fatais.
A diarreia ocorre geralmente numa fase inicial durante o tratamento com Lapatinib, sendo que metade destes doentes tem a primeira experiência de diarreia nos primeiros 6 dias.
Dura geralmente 4-5 dias.
A diarreia induzida pelo Lapatinib é geralmente de grau baixo, com diarreia grave de grau 3 e 4 segundo o NCI CTCAE a ocorrer em < 10% e < 1% dos doentes, respectivamente.
Ao iniciar o tratamento, os padrões intestinais dos doentes e quaisquer outros sintomas (por exemplo febre, cãibras dolorosas, náuseas, vómitos, tonturas e sede) devem ser determinados, por forma a permitir a identificação das alterações durante o tratamento e para permitir identificar os doentes com maior risco de diarreia.
Os doentes devem ser instruídos a notificarem rapidamente qualquer alteração dos padrões intestinais.
Nos casos potencialmente graves de diarreia deve considerar-se a avaliação da contagem de neutrófilos e da temperatura corporal.
É importante uma prevenção pró-ativa da diarreia com medicamentos antidiarreicos.
Os casos graves de diarreia podem necessitar de administração oral ou intravenosa de electrólitos e fluídos, utilização de antibióticos como as fluoroquinolonas (especialmente se a diarreia persiste mais de 24 horas, se existir febre ou neutropenia de grau 3 ou 4) e interrupção ou descontinuação do tratamento com este medicamento.
Tratamento concomitante com inibidores ou indutores do CYP3A4
Deve ser evitado o tratamento concomitante com indutores do CYP3A4 devido ao risco de diminuição na exposição ao lapatinib.
Deve ser evitado o tratamento concomitante com inibidores potentes do CYP3A4 devido ao risco de aumento na exposição ao lapatinib.
Deve ser evitado o sumo de toranja durante o tratamento com este medicamento.
Deve evitar-se a administração concomitante deste medicamentocom medicamentos com janelas terapêuticas estreitas administrados por via oral que sejam substrato do CYP3A4 e/ou CYP2C8.
Deve evitar-se o tratamento concomitante com substâncias que aumentem o pH gástrico, uma vez que a solubilidade e a absorção de lapatinib podem diminuir
O lapatinib foi associado a notificações de diminuição na LVEF.
O lapatinib não foi avaliado em doentes com insuficiência cardíaca sintomática.
Deve tomar-se precaução quando a administração de Lapatinib se destina a doentes com condições que possam comprometer a função ventricular esquerda (incluindo a administração concomitante de medicamentos potencialmente cardiotóxicos).
A avaliação da função cardíaca, incluindo a determinação da LVEF, deve ser realizada em todos os doentes previamente ao tratamento com Lapatinib, para assegurar que o doente tem uma LVEF inicial dentro dos limites normais instituídos.
A LVEF deve continuar a ser monitorizada durante o tratamento com este medicamento para assegurar que não desce a um nível inaceitável.
Nalguns casos, a diminuição da LVEF pode ser grave e levar a insuficiência cardíaca.
Foram notificados casos fatais; a causalidade das mortes é incerta.
Em estudos do programa de desenvolvimento clínico para o lapatinib foram notificados acontecimentos cardíacos incluindo diminuição na LVEF em aproximadamente 1% dos doentes.
Observou-se diminuição sintomática na LVEF em aproximadamente 0,3% dos doentes que receberam lapatinib.
Contudo, quando lapatinib foi administrado em associação com trastuzumab em contexto metastático, a incidência de acontecimentos cardíacos incluindo a diminuição da LVEF foi superior (7%) em relação ao braço de tratamento de lapatinib em monoterapia (2%) no ensaio principal.
Os acontecimentos cardíacos observados neste estudo foram comparáveis em natureza e gravidade aos observados previamente com lapatinib.
Não foram efectuados estudos para avaliar especificamente o potencial do lapatinib em causar prolongamento do intervalo QT.
Num estudo aberto, não-controlado, de escalonamento de dose de lapatinib, em doentes com cancro avançado, observou-se um pequeno aumento dependente da dose, do intervalo QTc, pelo que não se pode excluir um efeito no intervalo QT.
Deve tomar-se precaução quando se administra Lapatinib a doentes com situações que possam resultar em prolongamento QTc (incluindo hipocaliémia, hipomagnesémia, síndroma de QT longo congénito, ou coadministração de outro medicamento que cause prolongamento QT).
A hipocaliémia ou a hipomagnesémia devem ser corrigidas antes do início do tratamento.
Antes da administração deste medicamentoe durante o tratamento deverão ser realizados electrocardiogramas com medição QT.Doença intersticial pulmonar e pneumonite.
O lapatinib foi associado a notificações de toxicidade pulmonar incluindo doença intersticial pulmonar e pneumonite.
Os doentes devem ser monitorizados quanto a sintomas de toxicidade pulmonar (dispneia, tosse, febre) e o tratamento deverá ser descontinuado nos doentes com sintomas de grau 3 ou superior segundo os critérios NCI CTCAE.
A toxicidade pulmonar poderá ser grave e levar a insuficiência respiratória.
Foram notificados casos fatais; a causalidade das mortes é incerta.
Hepatotoxicidade
Ocorreu hepatotoxicidade com a utilização de Lapatinib, a qual poderá ser fatal em casos raros.
A hepatotoxicidade pode ocorrer desde dias a vários meses após início do tratamento.
Ao iniciar o tratamento os doentes deverão ser avisados da potencial hepatotoxicidade.
A função hepática (transaminases, bilirrubina e fosfatase alcalina) deve ser monitorizada antes do início do tratamento e depois mensalmente, ou conforme clinicamente indicado.
A administração de Lapatinib deve ser descontinuada se as alterações na função hepática forem graves e os doentes não devem voltar a ser tratados.
Os doentes portadores dos alelos HLA DQA1*02:01 e DRB1*07:01 têm um maior risco de desenvolver hepatotoxicidade associada à utilização deste medicamento.
Num ensaio clínico aleatorizado e alargado deste medicamentoem monoterapia (n=1194), a frequência cumulativa de lesão hepática grave (ALT > 5 vezes o limite superior do normal, NCI CTCAE grau 3) após 1 ano de tratamento foi 2,8% no global.
A frequência cumulativa nos doentes com alelos DQA1*02:01 e DRB1*07:01 foi 10,3% e em doentes não portadores destes alelos foi0,5%.
É comum ser portador dos alelos de risco HLA (15a 25%) nas populações caucasiana, asiática, africana e hispânica, sendo menos comum (1%) na população japonesa.
É essencial precaução caso Lapatinib seja prescrito a doentes com compromisso hepático moderado ou grave.
Recomenda-se precaução se Lapatinib for prescrito a doentes com compromisso renal grave.
Diarreia
Foram notificados casos de diarreia, incluindo diarreia grave no tratamento com este medicamento.
A diarreia pode ser potencialmente fatal se acompanhada de desidratação, insuficiência renal, neutropenia e/ou desiquilíbrio electrolítico e foram notificados casos fatais.
A diarreia ocorre geralmente numa fase inicial durante o tratamento com Lapatinib, sendo que metade destes doentes tem a primeira experiência de diarreia nos primeiros 6 dias.
Dura geralmente 4-5 dias.
A diarreia induzida pelo Lapatinib é geralmente de grau baixo, com diarreia grave de grau 3 e 4 segundo o NCI CTCAE a ocorrer em < 10% e < 1% dos doentes, respectivamente.
Ao iniciar o tratamento, os padrões intestinais dos doentes e quaisquer outros sintomas (por exemplo febre, cãibras dolorosas, náuseas, vómitos, tonturas e sede) devem ser determinados, por forma a permitir a identificação das alterações durante o tratamento e para permitir identificar os doentes com maior risco de diarreia.
Os doentes devem ser instruídos a notificarem rapidamente qualquer alteração dos padrões intestinais.
Nos casos potencialmente graves de diarreia deve considerar-se a avaliação da contagem de neutrófilos e da temperatura corporal.
É importante uma prevenção pró-ativa da diarreia com medicamentos antidiarreicos.
Os casos graves de diarreia podem necessitar de administração oral ou intravenosa de electrólitos e fluídos, utilização de antibióticos como as fluoroquinolonas (especialmente se a diarreia persiste mais de 24 horas, se existir febre ou neutropenia de grau 3 ou 4) e interrupção ou descontinuação do tratamento com este medicamento.
Tratamento concomitante com inibidores ou indutores do CYP3A4
Deve ser evitado o tratamento concomitante com indutores do CYP3A4 devido ao risco de diminuição na exposição ao lapatinib.
Deve ser evitado o tratamento concomitante com inibidores potentes do CYP3A4 devido ao risco de aumento na exposição ao lapatinib.
Deve ser evitado o sumo de toranja durante o tratamento com este medicamento.
Deve evitar-se a administração concomitante deste medicamentocom medicamentos com janelas terapêuticas estreitas administrados por via oral que sejam substrato do CYP3A4 e/ou CYP2C8.
Deve evitar-se o tratamento concomitante com substâncias que aumentem o pH gástrico, uma vez que a solubilidade e a absorção de lapatinib podem diminuir
Cuidados com a dieta
A biodisponibilidade do lapatinib é aumentada até cerca de 4 vezes com alimentos, dependendo, por exemplo, do conteúdo em matéria gorda da refeição.
Para além disso, dependendo do tipo de alimentos, a biodisponibilidade é aumentada aproximadamente 2 a 3 vezes, quando lapatinib é tomado 1 hora após a refeição, comparativamente à administração 1 hora antes da primeira refeição do dia.
O sumo de toranja pode inibir o CYP3A4 na parede intestinal e aumentar a biodisponibilidade do lapatinib devendo por isso ser evitado durante o tratamento.
Para além disso, dependendo do tipo de alimentos, a biodisponibilidade é aumentada aproximadamente 2 a 3 vezes, quando lapatinib é tomado 1 hora após a refeição, comparativamente à administração 1 hora antes da primeira refeição do dia.
O sumo de toranja pode inibir o CYP3A4 na parede intestinal e aumentar a biodisponibilidade do lapatinib devendo por isso ser evitado durante o tratamento.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Não existe nenhum antídoto específico.
A hemodiálise não será um método efetivo para a eliminação de lapatinib.
Para uma gestão adicional deve atuar-se de acordo com as indicações clínicas ou de acordo com as recomendações do centro de intoxicações nacional, caso disponível.
Não existe nenhum antídoto específico.
A hemodiálise não será um método efetivo para a eliminação de lapatinib.
Para uma gestão adicional deve atuar-se de acordo com as indicações clínicas ou de acordo com as recomendações do centro de intoxicações nacional, caso disponível.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Tome apenas a próxima dose na altura estipulada.
Tome apenas a próxima dose na altura estipulada.
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 30ºC.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Lapatinib + Cetoconazol
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Em voluntários saudáveis a receber cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, na dose de 200 mg duas vezes por dia durante 7 dias, a exposição sistémica ao lapatinib (100 mg diários) aumentou aproximadamente 3,6 vezes, e o tempo de semivida aumentou 1,7 vezes. Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Cetoconazol
Tedizolida + Lapatinib
Observações: O potencial de interações serotoninérgicas não foi estudado nem em doentes nem em voluntários saudáveis.Interacções: Existe um potencial de interacção entre o fosfato de tedizolida oral e os substratos, administrados oralmente, da Proteína de Resistência do Cancro da Mama (BCRP). A inibição da BCRP pode resultar num exposição acrescida a medicamentos como imatinib, lapatinib, metotrexato, pitavastatina, rosuvastatina, sulfassalazina e topotecano. Se possível, deve considerar-se a possibilidade de suspender o medicamento administrado concomitantemente durante os seis dias de tratamento com fosfato de tedizolida. - Lapatinib
Lapatinib + Inibidores do CYP3A4
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Em voluntários saudáveis a receber cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, na dose de 200 mg duas vezes por dia durante 7 dias, a exposição sistémica ao lapatinib (100 mg diários) aumentou aproximadamente 3,6 vezes, e o tempo de semivida aumentou 1,7 vezes. Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). A administração concomitante de Lapatinib com inibidores moderados do CYP3A4 deve ser feita com precaução e as reacções adversas clínicas cuidadosamente monitorizadas. Em voluntários saudáveis a receber carbamazepina, um indutor do CYP3A4, na dose de 100 mg duas vezes por dia durante 3 dias e 200 mg duas vezes por dia durante 17 dias, a exposição sistémica ao lapatinib diminuiu aproximadamente 72%. Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com indutores conhecidos do CYP3A4 (p.ex. rifampicina, rifabutina, carbamazepina, fenitoína ou Hypericum perforatum (Hipericão). - Inibidores do CYP3A4
Lapatinib + Ritonavir
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Ritonavir
Lapatinib + Saquinavir
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Saquinavir
Lapatinib + Telitromicina
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Telitromicina
Lapatinib + Itraconazol
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Itraconazol
Lapatinib + Voriconazol
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Voriconazol
Lapatinib + Posaconazol
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Posaconazol
Lapatinib + Nefazodona
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Deve evitar-se a administração concomitante de Lapatinib com inibidores potentes do CYP3A4 (p.ex. ritonavir, saquinavir, telitromicina, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, nefazodona). - Nefazodona
Lapatinib + Quinidina
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. O lapatinib inibe in vitro o CYP3A4 a concentrações clínicas relevantes. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas administrados por via oral que sejam substrato do CYP3A4 (p.ex. cisaprida, pimozida e quinidina). - Quinidina
Lapatinib + Verapamilo
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Verapamilo
Lapatinib + Ciclosporina
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Ciclosporina
Lapatinib + Eritromicina
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Eritromicina
Lapatinib + Rifampicina (rifampina)
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Rifampicina (rifampina)
Lapatinib + Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib é um substrato para as proteínas transportadoras da Pgp (glicoproteína P) e BCRP. Os inibidores (cetoconazol, itraconazol, quinidina, verapamil, ciclosporina, eritromicina) e os indutores (rifampicina, Hipericão) destas proteínas podem alterar a exposição e/ou distribuição do lapatinib. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Lapatinib + Esomeprazol
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A solubilidade do lapatinib é dependente do pH. O tratamento concomitante com substâncias que aumentem o pH gástrico deve ser evitado, uma vez que a solubilidade e a absorção do lapatinib podem diminuir. O tratamento prévio com um inibidor da bomba de protões (esomeprazol) diminuiu, em média, 27% a exposição ao lapatinib (intervalo: 6% a 49%). Este efeito diminui com o aumento da idade, aproximadamente, dos 40 aos 60 anos. - Esomeprazol
Lapatinib + Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A solubilidade do lapatinib é dependente do pH. O tratamento concomitante com substâncias que aumentem o pH gástrico deve ser evitado, uma vez que a solubilidade e a absorção do lapatinib podem diminuir. O tratamento prévio com um inibidor da bomba de protões (esomeprazol) diminuiu, em média, 27% a exposição ao lapatinib (intervalo: 6% a 49%). Este efeito diminui com o aumento da idade, aproximadamente, dos 40 aos 60 anos. - Inibidores da Bomba de Protões (IBP)
Lapatinib + Midazolam
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro o CYP3A4 a concentrações clínicas relevantes. A administração concomitante de lapatinib com midazolam administrado por via oral resultou num aumento de aproximadamente 45% da AUC do midazolam. Não houve um aumento clínico significativo da AUC quando o midazolam foi administrado por via intravenosa. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas administrados por via oral que sejam substrato do CYP3A4 (p.ex. cisaprida, pimozida e quinidina). - Midazolam
Lapatinib + Substratos do CYP3A4
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro o CYP3A4 a concentrações clínicas relevantes. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas administrados por via oral que sejam substrato do CYP3A4 (p.ex. cisaprida, pimozida e quinidina). - Substratos do CYP3A4
Lapatinib + Cisaprida
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro o CYP3A4 a concentrações clínicas relevantes. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas administrados por via oral que sejam substrato do CYP3A4 (p.ex. cisaprida, pimozida e quinidina). - Cisaprida
Lapatinib + Pimozida
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro o CYP3A4 a concentrações clínicas relevantes. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas administrados por via oral que sejam substrato do CYP3A4 (p.ex. cisaprida, pimozida e quinidina). - Pimozida
Lapatinib + Substratos do CYP2C8
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro o CYP2C8 a concentrações clínicas relevantes. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas que sejam substrato do CYP2C8 (por exemplo repaglinida). A administração concomitante de lapatinib com paclitaxel intravenoso aumentou em 23% a exposição ao paclitaxel, devido à inibição do CYP2C8 e/ou da Pgp pelo lapatinib. Nos estudos clínicos, observou-se um aumento da incidência e da gravidade da diarreia e da neutropenia com esta associação. Recomenda-se precaução se lapatinib for administrado concomitantemente com paclitaxel. - Substratos do CYP2C8
Lapatinib + Repaglinida
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro o CYP2C8 a concentrações clínicas relevantes. Deve evitar-se a administração concomitante de lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas que sejam substrato do CYP2C8 (por exemplo repaglinida). - Repaglinida
Lapatinib + Paclitaxel
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A administração concomitante de lapatinib com paclitaxel intravenoso aumentou em 23% a exposição ao paclitaxel, devido à inibição do CYP2C8 e/ou da Pgp pelo lapatinib. Nos estudos clínicos, observou-se um aumento da incidência e da gravidade da diarreia e da neutropenia com esta associação. Recomenda-se precaução se lapatinib for administrado concomitantemente com paclitaxel. - Paclitaxel
Lapatinib + Docetaxel
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A administração concomitante de lapatinib com docetaxel administrado por via intravenosa não afetou significativamente a AUC ou a Cmax de qualquer uma das substâncias activas. No entanto, aumentou a ocorrência de neutropeia induzida pelo docetaxel. - Docetaxel
Lapatinib + Irinotecano
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A administração concomitante de lapatinib com irinotecano (quando administrado como parte do regime FOLFIRI) resultou num aumento de aproximadamente 40% da AUC do SN - 38, o metabólito activo do irinotecano. Desconhece-se o mecanismo preciso desta interacção, mas assume-se que seja devido à inibição de uma ou mais proteínas transportadoras pelo lapatinib. Quando o lapatinib é administrado concomitantemente com irinotecano, as reacções adversas devem ser cuidadosamente monitorizadas, e deverá considerar-se uma redução da dose do irinotecano. - Irinotecano
Lapatinib + Digoxina
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro a proteína transportadora da Pgp a concentrações clínicas relevantes. A administração concomitante de lapatinib com digoxina administrada por via oral resultou num aumento de aproximadamente 80% da AUC da digoxina. Recomenda-se precaução quando se administra lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas que são substratos da Pgp, devendo considerar-se uma redução na dose do substrato da Pgp. - Digoxina
Lapatinib + Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: Recomenda-se precaução quando se administra lapatinib com medicamentos com janelas terapêuticas estreitas que são substratos da Pgp, devendo considerar-se uma redução na dose do substrato da Pgp. - Substratos da glicoproteína-P (Gp-P)
Lapatinib + Substratos do BCRP (proteína de resistência do cancro da mama)
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro as proteínas de transporte BCRP e OATP1B1. A relevância clínica deste efeito não foi avaliada. Não se pode excluir a possibilidade de lapatinib afectar a farmacocinética dos substratos da BCRP (por exemplo, topotecano) e da OATP1B1 (por exemplo, rosuvastatina). A administração concomitante de lapatinib com capecitabina, letrozol ou trastuzumab não alterou significativamente a farmacocinética destes medicamentos (ou dos metabólitos da capecitabina) ou de lapatinib. - Substratos do BCRP (proteína de resistência do cancro da mama)
Lapatinib + Topotecano
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro as proteínas de transporte BCRP e OATP1B1. A relevância clínica deste efeito não foi avaliada. Não se pode excluir a possibilidade de lapatinib afectar a farmacocinética dos substratos da BCRP (por exemplo, topotecano) e da OATP1B1 (por exemplo, rosuvastatina). - Topotecano
Lapatinib + Substratos do OATP1B1
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro as proteínas de transporte BCRP e OATP1B1. A relevância clínica deste efeito não foi avaliada. Não se pode excluir a possibilidade de lapatinib afectar a farmacocinética dos substratos da BCRP (por exemplo, topotecano) e da OATP1B1 (por exemplo, rosuvastatina). - Substratos do OATP1B1
Lapatinib + Rosuvastatina
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O lapatinib inibe in vitro as proteínas de transporte BCRP e OATP1B1. A relevância clínica deste efeito não foi avaliada. Não se pode excluir a possibilidade de lapatinib afectar a farmacocinética dos substratos da BCRP (por exemplo, topotecano) e da OATP1B1 (por exemplo, rosuvastatina). - Rosuvastatina
Lapatinib + Capecitabina
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A administração concomitante de lapatinib com capecitabina, letrozol ou trastuzumab não alterou significativamente a farmacocinética destes medicamentos (ou dos metabólitos da capecitabina) ou de lapatinib. - Capecitabina
Lapatinib + Letrozol
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A administração concomitante de lapatinib com capecitabina, letrozol ou trastuzumab não alterou significativamente a farmacocinética destes medicamentos (ou dos metabólitos da capecitabina) ou de lapatinib. - Letrozol
Lapatinib + Trastuzumab
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A administração concomitante de lapatinib com capecitabina, letrozol ou trastuzumab não alterou significativamente a farmacocinética destes medicamentos (ou dos metabólitos da capecitabina) ou de lapatinib. - Trastuzumab
Lapatinib + Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: A biodisponibilidade do lapatinib é aumentada até cerca de 4 vezes com alimentos, dependendo, por exemplo, do conteúdo em matéria gorda da refeição. Para além disso, dependendo do tipo de alimentos, a biodisponibilidade é aumentada aproximadamente 2 a 3 vezes, quando lapatinib é tomado 1 hora a pós a refeição, comparativamente à administração 1 hora antes da primeira refeição do dia. O sumo de toranja pode inibir o CYP3A4 na parede intestinal e aumentar a biodisponibilidade do lapatinib devendo por isso ser evitado durante o tratamento com lapatinib. - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Lapatinib + Sumo de toranja
Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.Interacções: O sumo de toranja pode inibir o CYP3A4 na parede intestinal e aumentar a biodisponibilidade do lapatinib devendo por isso ser evitado durante o tratamento com lapatinib. - Sumo de toranja
Alectinib + Lapatinib
Observações: Com base nos dados in vitro, CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo do alectinib e do metabolito principal M4, o CYP3A4 contribui para 40%-50% da totalidade do metabolismo hepático. O M4 mostrou potência e atividade in vitro similar contra o ALK.Interacções: Quando Alectinib é administrado concomitantemente com substratos da gp-P (por exemplo, digoxina, etexilato de dabigatrano, topotecano, siromilus, everomilus, nilotinib e lapatinib) recomenda-se monitorização apropriada. Quando Alectinib é administrado concomitantemente com substratos da BRCP (por exemplo, metotrexato, mitoxantrona, topotecano e lapatinib) recomenda-se monitorização apropriada. - Lapatinib
Lomitapida + Lapatinib
Observações: Avaliação in vitro das interações medicamentosas: A lomitapida inibe o CYP3A4. A lomitapida não induz os CYP 1A2, 3A4 ou 2B6, e também não inibe os CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6 ou 2E1. A lomitapida não é um substrato da glicoproteína P, mas inibe a glicoproteína P. A lomitapida não inibe a proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeitos da lomitapida noutros medicamentos: Substratos da glicoproteína P: A lomitapida inibe a glicoproteína P in vitro e pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. A administração concomitante do Lomitapida com substratos da glicoproteína P (como aliscireno, ambrisentan, colquicina, dabigatrano-etexilato, digoxina, everolímus, fexofenadina, imatinib, lapatinib, maraviroc, nilotinib, posaconazol, ranolazina, saxagliptina, sirolímus, sitagliptina, talinolol, tolvaptan, topotecano) pode aumentar a absorção dos substratos da glicoproteína P. Deve ser ponderada a redução da dose do substrato da glicoproteína P quando utilizado de forma concomitante com o Lomitapida. - Lapatinib
Pazopanib + Lapatinib
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no pazopanib: Inibidores do CYP3A4, da P-gp e da BCRP: O pazopanib é um substrato do CYP3A4, P-gp e BCRP. A administração de 1500 mg de lapatinib (um substrato e inibidor fraco do CYP3A4 e P-gp e um forte inibidor da BCRP) com 800 mg de pazopanib resultou num aumento de cerca de 50% a 60% da AUC (0-24) e Cmax médias de pazopanib, quando comparado com a administração de 800 mg de pazopanib isolado. A inibição da P-gp e/ou da BCRP pelo lapatinib contribuiu provavelmente para o aumento na exposição ao pazopanib. A administração concomitante de pazopanib com um inibidor do CYP3A4, P-gp e BCRP, como o lapatinib, irá resultar num aumento das concentrações plasmáticas do pazopanib. - Lapatinib
Talazoparib + Lapatinib
Observações: Talazoparib é um substrato da P-gp e da proteína resistente ao cancro da mama (BCRP), que são transportadoras de fármacos, e é eliminado principalmente por depuração renal sob a forma de composto inalterado.Interacções: Agentes que podem afectar as concentrações plasmáticas de talazoparib Inibidores da P-gp Os dados de um estudo de interacção medicamentosa em doentes com tumores sólidos avançados indicaram que a administração concomitante de doses múltiplas diárias de um inibidor da P-gp, itraconazol 100 mg duas vezes por dia com uma dose única de 0,5 mg de talazoparib aumentou a exposição total ao talazoparib (AUCinf) e a concentração máxima (Cmax) em aproximadamente 56% e 40%, respectivamente, comparativamente a uma dose única de 0,5 mg de talazoparib administrada em monoterapia. A análise farmacocinética (FC) populacional também demonstrou que a utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp aumentou a exposição a talazoparib em 45% comparativamente ao talazoparib administrado em monoterapia. A utilização concomitante de inibidores potentes da P-gp (incluindo, mas não limitado a amiodarona, carvedilol, claritromicina, cobicistate, darunavir, dronedarona, eritromicina, indinavir, itraconazol, cetoconazol, lapatinib, lopinavir, propafenona, quinidina, ranolazina, ritonavir, saquinavir, telaprevir, tipranavir e verapamilo) deve ser evitada. Se a administração concomitante com um inibidor potente da P- gp for inevitável, a dose de Talazoparib deve ser reduzida. - Lapatinib
Alpelisib + Lapatinib
Observações: Com base nos resultados dos estudos de indução e inibição metabólica in vitro, o alpelisib pode induzir a depuração metabólica de medicamentos co-administrados, que sejam metabolizados pelas CYP2B6, CYP2C9 e CYP3A, e pode inibir a depuração metabólica de medicamentos co-administrados que sejam metabolizados pelas CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4 (inibição dependente do tempo), se forem atingidas concentrações suficientemente altas in vivo.Interacções: Medicamentos que podem aumentar a concentração plasmática de alpelisib Inibidores BCRP O alpelisib é um substrato da BCRP in vitro. A BCRP está envolvida na exportação hepatobiliar e secreção intestinal de alpelisib, pelo que a inibição da BCRP no fígado e no intestino durante a eliminação pode conduzir a um aumento na exposição sistémica ao alpelisib. Como tal, aconselha-se precaução e monitorização de toxicidade durante o tratamento concomitante com inibidores da BCRP (por ex. eltrombopag, lapatinib, pantoprazol). - Lapatinib
Entrectinib + Lapatinib
Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.Interacções: Efeitos do entrectinib noutros medicamentos Efeito do entrectinib em substratos da BCRP Nos estudos in vitro observou-se inibição da BCRP. A relevância clínica desta inibição é desconhecida, mas aconselha-se precaução quando substratos orais sensíveis a BCRP (ex.: metotrexato, mitoxantrona, topotecano, lapatinib) são co-administrados com entrectinib, devido ao risco de absorção aumentada. - Lapatinib
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 21 de Fevereiro de 2023