Codeína

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução DCI com Advertência no Dopping
O que é
A Codeína é um analgésico opióide, relacionado com a morfina, mas com propriedades analgésicas menos potentes e efeitos sedativos suaves.
A Codeína, ou 3-metilmorfina, é um alcalóide encontrado na papoila, Papaver somniferum var. álbum, uma planta da família papaveraceae.
Grande parte da codeína utilizada com finalidades médicas é preparada através da metilação da morfina.
A codeína apresenta potencial de abuso semelhante a outros medicamentos opióides.
Usos comuns
A Codeína é utilizada para tratar a dor ligeira a moderadamente grave.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Tosse seca, persistente, de grande incómodo para o Doente.
Classificação CFT

5.2.1 : Antitússicos

Mecanismo de ação
A Codeína é um agonista fraco dos receptores opióides, especialmente os de tipo MU que existem no cérebro e no plexo mioentérico.

O efeito antitússico é devido aos seus efeitos agonistas no Sistema Nervoso Central de controlo da tosse, que fica deprimido.

O efeito analgésico ocorre por mimetismo nos receptores opióides da acção das endorfinas endógenas de controlo da dor. O efeito obstipante é devido à acção nos receptores opióides nas células do intestino.
Posologia orientativa
Adultos - Via oral: 10-20 mg, cada 4-6 horas, máximo: 120 mg/dia.

Crianças - Via oral: mais de 2 anos - 0,25 mg/Kg, cada 4-6 horas, máximo - 12 mg/dia;

Maiores de 12 anos - 5-10 mg, cada 4-6 horas, máximo - 60 mg/dia.
Administração
Via oral, IM ou SC.
A administração EV rápida pode causar importantes efeitos adversos.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Codeína, doença hepática, depressão respiratória, antecedentes de abuso de drogas, gravidez e aleitamento.
Asma, DPOC, IH e IR graves, hipersensibilidade a outros derivados opiáceos.
Efeitos indesejáveis/adversos
Náuseas, vómitos, obstipação, sonolência; em doentes de maior sensibilidade e se usada em doses altas, pode provocar hipotensão e depressão respiratória.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:É preferível não administrar este medicamento durante toda a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Não tome codeína enquanto estiver a amamentar. A codeína e a morfina passam para o leite materno.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Ver Analgésicos opiáceos.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Ver Analgésicos opiáceos.
Condução
Condução:
Condução:A codeína pode produzir uma ligeira sonolência em pessoas sensíveis, podendo assim haver uma diminuição da capacidade mental e/ou física requeridas para a realização de actividades potencialmente perigosas, como a condução de veículos ou de operar com máquinas.
Dopping
Dopping:
Dopping:Informa-se os desportistas que este medicamento contém um componente que pode estabelecer um resultado analítico positivo no controlo antidopagem.
Precauções gerais
Fale com o médico ou farmacêutico antes de tomar Codeína.
A codeína é transformada em morfina no fígado por uma enzima.
A morfina é a substância que produz os efeitos da codeína.
Algumas pessoas têm uma alteração desta enzima e esta pode afectar as pessoas de diferentes formas.
Em algumas pessoas, a morfina não é produzida ou é produzida em quantidades muito pequenas, e não exerce efeitos sobre os sintomas de tosse que afectam essas pessoas.
Outras pessoas têm uma maior probabilidade de desenvolver efeitos secundários graves porque é produzida uma quantidade muito elevada de morfina.
Se notar algum dos seguintes efeitos secundários, deve deixar de tomar este medicamento e procurar assistência médica imediatamente: respiração lenta ou superficial, confusão, sonolência, contração das pupilas, náuseas ou vómitos, obstipação, falta de apetite.

A administração de codeína pode ocultar o diagnóstico ou a evolução clínica de doentes com processos abdominais agudos.

Tal como outros narcóticos, provoca reações adversas que podem ocultar a evolução clínica de doentes com traumatismos cranioencefálicos.

Informa-se os desportistas que este medicamento contém um componente que pode estabelecer um resultado analítico positivo no controlo antidopagem.

Os idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos deste medicamento, especialmente a depressão respiratória; para além do mais, os idosos são também propensos a padecer de hipertrofia, obstrução prostática e disfunção renal relacionada com a idade, havendo também uma maior probabilidade de surgir efeitos adversos devido à retenção urinária induzida pelos opiáceos.
Uma vez que a população idosa pode metabolizar ou eliminar este fármaco de uma forma inferior à dos adultos jovens, poderão ser necessárias doses menores ou intervalos de dosagem mais largos.

Codeína deve ser administrado com precaução em determinados doentes, como os que apresentam uma diminuição da função cardíaca, hepática ou renal, assim como em casos de hipertiroidismo, esclerose múltipla, colite ulcerosa crónica, afecções da vesícula biliar e doenças que decorram com uma diminuição da capacidade respiratória.

Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos.
A administração de codeína juntamente com outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, bloqueantes neuromusculares e outros depressores do SNC (incluindo o álcool), pode provocar uma depressão aditiva do SNC.
A codeína também interactua com a buprenorfina e a naltrexona.
Os efeitos depressores respiratórios dos bloqueantes neuromusculares podem ser aditivos aos efeitos depressores respiratórios centrais da codeína.
A administração simultânea de codeína e anticolinérgicos pode provocar íleo paralítico e/ou retenção urinária, uma vez que o risco de surgir obstipação intensa está aumentado.
A administração simultânea de codeína e inibidores da MAO ou antidepressivos tricíclicos, pode potenciar os efeitos da codeína ou dos antidepressivos.
A administração simultânea de codeína e hidroxizina pode provocar um aumento da analgesia e sedação.
Algumas fenotiazinas aumentam a analgesia induzida pela codeína, enquanto que outras diminuem.
O uso simultâneo com antidiarreicos antiperistálticos pode produzir um risco aumentado de obstipação intensa, bem como de uma depressão do SNC.
Cuidados com a dieta
Evite o álcool.
Tome com alimentos que reduzem a irritação.

Para evitar a obstipação: aumentar a ingestão diária de fibras (grãos, cereais integrais, legumes).
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligar para o Centro de Intoxicações.

A ingestão acidental de doses muito elevadas pode produzir excitação inicial, ansiedade, insónias e posteriormente, em certos casos, sonolência que progride para um estado de estupor e coma, cefaleias, miose, alterações da tensão arterial, arritmias, secura da boca, reações de hipersensibilidade, pele fria e viscosa, taquicardia, convulsões, transtornos gastrointestinais, náuseas, vómitos e depressão respiratória.
Na intoxicação grave pode surgir apneia, colapso circulatório, paragem cardíaca e morte.

De uma forma geral, o tratamento da sobredosagem é sintomático: deve-se restabelecer um intercâmbio respiratório adequado numa via aérea permeável e realizar ventilação assistida; deve administrar-se carvão activado; a aspiração e a lavagem gástrica poderão ser úteis para eliminar o fármaco não absorvido, devendo ser seguidas da administração de carvão activado. O antagonista opiáceo cloridrato de naloxona é um antídoto contra a depressão respiratória e deve ser administrado por via intravenosa em doses apropriadas.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Guarde o medicamento num recipiente fechado à temperatura ambiente, longe do calor, humidade e luz directa.
Evite o congelamento.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Codeína + Narcóticos

Observações: n.d.
Interacções: A administração de codeína juntamente com outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, bloqueantes neuromusculares e outros depressores do SNC (incluindo o álcool), pode provocar uma depressão aditiva do SNC. - Narcóticos
Usar com precaução

Codeína + Antipsicóticos

Observações: n.d.
Interacções: A administração de codeína juntamente com outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, bloqueantes neuromusculares e outros depressores do SNC (incluindo o álcool), pode provocar uma depressão aditiva do SNC. - Antipsicóticos
Usar com precaução

Codeína + Ansiolíticos

Observações: n.d.
Interacções: A administração de codeína juntamente com outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, bloqueantes neuromusculares e outros depressores do SNC (incluindo o álcool), pode provocar uma depressão aditiva do SNC. - Ansiolíticos
Usar com precaução

Codeína + Bloqueadores neuromusculares

Observações: n.d.
Interacções: A administração de codeína juntamente com outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, bloqueantes neuromusculares e outros depressores do SNC (incluindo o álcool), pode provocar uma depressão aditiva do SNC. Os efeitos depressores respiratórios dos bloqueantes neuromusculares podem ser aditivos aos efeitos depressores respiratórios centrais da codeína - Bloqueadores neuromusculares
Usar com precaução

Codeína + Depressores do SNC

Observações: n.d.
Interacções: A administração de codeína juntamente com outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, bloqueantes neuromusculares e outros depressores do SNC (incluindo o álcool), pode provocar uma depressão aditiva do SNC. - Depressores do SNC
Usar com precaução

Codeína + Álcool

Observações: n.d.
Interacções: A administração de codeína juntamente com outros analgésicos narcóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, bloqueantes neuromusculares e outros depressores do SNC (incluindo o álcool), pode provocar uma depressão aditiva do SNC. - Álcool
Consultar informação atualizada

Codeína + Buprenorfina

Observações: n.d.
Interacções: A codeína também interatua com a buprenorfina e a naltrexona. - Buprenorfina
Consultar informação atualizada

Codeína + Naltrexona

Observações: n.d.
Interacções: A codeína também interatua com a buprenorfina e a naltrexona. - Naltrexona
Usar com precaução

Codeína + Anticolinérgicos

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de codeína e anticolinérgicos pode provocar íleo paralítico e/ou retenção urinária, uma vez que o risco de surgir obstipação intensa está aumentado. - Anticolinérgicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Codeína + Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de codeína e inibidores da MAO ou antidepressivos tricíclicos pode potenciar os efeitos da codeína ou dos antidepressivos. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Codeína + Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de codeína e inibidores da MAO ou antidepressivos tricíclicos pode potenciar os efeitos da codeína ou dos antidepressivos. - Antidepressores (Tricíclicos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Codeína + Hidroxizina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de codeína e hidroxizina pode provocar um aumento da analgesia e sedação. - Hidroxizina
Sem efeito descrito

Codeína + Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Algumas fenotiazinas aumentam a analgesia induzida pela codeína, enquanto que outras diminuem. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Codeína + Antidiarreicos

Observações: n.d.
Interacções: O uso simultâneo com antidiarreicos antiperistálticos pode produzir um risco aumentado de obstipação intensa, bem como de uma depressão do SNC. - Antidiarreicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Estiripentol + Codeína

Observações: Não se encontra devidamente esclarecida a influência de outros medicamentos antiepilépticos na farmacocinética do estiripentol. Estudos in vitro sugeriram que o metabolismo de fase 1 do estiripentol é catalizado pela CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4 e possivelmente outras enzimas. É aconselhada precaução ao associar o estiripentol com outras substâncias que inibem ou induzem uma ou mais destas enzimas.
Interacções: Em concentrações terapêuticas, o estiripentol inibe significativamente várias isoenzimas CYP450: por exemplo, CYP2C19, CYP2D6 e CYP3A4. Como resultado, poderão ser esperadas interacções farmacocinéticas de origem metabólica com outros medicamentos. Estas interacções podem originar aumento dos níveis sistémicos destas substâncias activas, susceptível de conduzir a uma elevação dos efeitos farmacológicos e a um aumento das reacções adversas. É necessário actuar com cautela se as circunstâncias clínicas exigirem a combinação de estiripentol com substâncias metabolizadas por CYP2C19 (como citalopram, omeprazol) ou CYP3A4 (inibidores de protease HIV, Anti-histamínicos como astemizol, clorofenamina, bloqueadores dos canais de cálcio, estatinas, Contraceptivos orais, codeína), devido ao maior risco de reacções adversas. Recomenda-se o controlo das concentrações plasmáticas ou das reacções adversas. Poderá ser necessário proceder a um ajuste posológico. - Codeína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dextrometorfano + Quinidina + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: No caso de pró-fármacos cujas ações são mediadas pelos metabólitos produzidos pela CYP2D6 (por exemplo, codeína e hidrocodona, cujos efeitos analgésicos e antitússicos são aparentemente mediados pela morfina e hidromorfona, respectivamente), a eficácia pode ser substancialmente reduzida por este medicamento devido à inibição da CYP2D6 e, por conseguinte, à formação deficiente do metabólito ativo. - Codeína
Não recomendado/Evitar

Etcorvinol + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Usando etclorvinol com qualquer um dos seguintes medicamentos normalmente não é recomendada, mas pode não ser necessária em alguns casos. Se ambos os medicamentos são prescritos em conjunto, o médico pode alterar a dose. - Adinazolam - Alfentanil - Alprazolam - Amobarbital - Anileridina - Aprobarbital - Brofaromina - Bromazepam - Brotizolam - Buprenorfina - Butabarbital - Butalbital - Carbinoxamina - Carisoprodol - Clorodiazepóxido - Clorzoxazona - Clobazam - Clonazepam - Clorazepato - Clorgilina - Codeína - Dantroleno - Diazepam - Estazolam - Fentanilo - Flunitrazepam - Flurazepam - Furazolidona - Halazepam - Hidrocodona - Hidromorfona - Iproniazida - Isocarboxazida - Cetazolam - Lazabemida - Levorfanol - Linezolida - lorazepam - lormetazepam - Meclizina - Medazepam - meperidina - mefenesina - meprobamato - metaxalone - metadona - Metocarbamol - Metoexital - Midazolam - Moclobemida - Morfina - Nialamida - Nitrazepam - Nordazepam - Oxazepam - Oxicodona - Oximorfona - Pargilina - Pentobarbital - Fenelzina - Fenobarbital - Prazepam - Primidona - Procarbazina - Propoxifeno - Quazepam - Rasagilina - Remifentanil - Secobarbital - Selegilina - Sufentanil - Suvorexanto - Tapentadol - Temazepam - Tiopental - Toloxatona - Tranilcipromina - Triazolam - Zolpidem - Codeína
Usar com precaução

Abiraterona + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo para determinar os efeitos do acetato de abiraterona (mais prednisona) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) ao dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Recomenda-se precaução quando Abiraterona é administrado com medicamentos activa dos ou metabolizados pelo CYP2D6, especialmente com medicamentos com um índice terapêutico estreito. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com índice terapêutico estreito, que sejam metabolizados pelo CYP2D6. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 incluem metoprolol, propranolol, desipramina, venlafaxina, haloperidol, risperidona, propafenona, flecainida, codeína, oxicodona e tramadol (os três últimos medicamentos requerem CYP2D6 para formar os seus metabólitos analgésicos ativos). - Codeína
Usar com precaução

Buprenorfina + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: A buprenorfina deverá ser utilizada com precaução em associação com: Outros depressores do sistema nervoso central; outros derivados opiáceos (analgésicos e antitússicos (tais como metadona, dextropropoxifeno, codeína, dextrometorfano e noscapina)); certos antidepressivos, receptores H1 sedativos, barbitúricos, outros ansiolíticos que não as benzodiazepinas, neurolépticos, clonidina e substâncias relacionadas. Estas associações aumentam a depressão do sistema nervoso central e podem afectar a capacidade de conduzir e operar máquinas. - Codeína
Potencialmente Grave

Levorfanol + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Alguns medicamentos podem interagir com levorfanol. Anti-histamínicos (por exemplo, difenidramina), barbitúricos (por exemplo, fenobarbital), relaxantes musculares (por exemplo, metocarbamol), outros medicamentos contra dor narcótica (por exemplo, codeína), fenotiazinas (por exemplo, clorpromazina), medicamentos para dormir (zolpidem) ou antidepressivos tricíclicos (Por exemplo, amitriptilina), porque podem ocorrer efeitos secundários graves, tais como sonolência grave, pressão arterial baixa ou dificuldade respiratória. - Codeína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metaxalona + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Alguns medicamentos podem interagir com metaxalone. Benzodiazepinas (por exemplo, diazepam), analgésicos narcóticos (por exemplo, codeína), antidepressivos tricíclicos ou (por exemplo, amitriptilina), porque o risco de sonolência pode ser aumentada. Oxibato de sódio (GHB), porque um aumento na duração do sono e uma diminuição na capacidade de respirar são susceptíveis de ocorrer. - Codeína
Usar com precaução

Morfina + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Associações a ter em conta: Outros analgésicos morfínicos agonistas (alfentanilo, codeína, dextromoramida, dextropropoxifeno, di-hidrocodeína, fentanilo, oxicodona, petidina, fenoperidina, remifentanilo, sufentanilo, tramadol). Associações a ter em conta: Antitússicos verdadeiramente morfínicos (codeína, etilmorfina): - Barbitúricos - Benzodiazepinas e substâncias aparentadas Risco aumentado de depressão respiratória que pode ser fatal em caso de sobredosagem. - Codeína
Usar com precaução

Midostaurina + Codeína

Observações: A midostaurina sofre uma extensa metabolização hepática principalmente através das enzimas CYP3A4 que são induzidas ou inibidas por alguns medicamentos concomitantes.
Interacções: Efeito de Midostaurina sobre outros medicamentos Midostaurina não é um inibidor da CYP3A4 in vivo. A farmacocinética de midazolam (sonda CYP3A4 sensíveis) não foi afetada após três dias de administração de midostaurina a indivíduos saudáveis. Com base em dados in vitro, a midostaurina e/ou os seus metabólitos têm o potencial de inibir as enzimas CYP1A2, CYP2D6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2E1 e CYP3A4/5. Com base em dados in vitro, a midostaurina e/ou os seus metabólitos têm o potencial de induzir as enzimas CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19 e CYP3A4. A midostaurina inibiu OATP1B1, BCRP e glicoproteína-p (P-gp) in vitro. A combinação dos dados de auto indução de midostaurina in vivo após administração repetida e o aumento dos níveis de colesterol 4β-OH no plasma sugerem que a midostaurina pode ser pelo menos um indutor moderado da CYP3A4 in vivo. Não foram realizados estudo in vivo para investigar a indução e inibição de enzimas e transportadores pela midostaurina e pelos metabólitos ativos. Os medicamentos com uma margem terapêutica estreita que são substratos da CYP1A2 (p.ex. tizanidina), CYP2D6 (p. ex. codeína) CYP2C8 (p.ex. paclitaxel), CYP2C9 (p.ex. varfarina), CYP2C19 (e.g. omeprazol), CYP2E1 (p.ex. clorzoxazona), CYP3A4/5 (p.ex. tacrolímus), CYP2B6 (p.ex. efavirenz), Gp-p (p.ex. paclitaxel), BCRP (p.ex. atorvastatina) ou OATP1B1 (p. ex. digoxina) devem ser utilizados com precaução quando administrados concomitantemente com midostaurina, e podem necessitar de ajuste de dose para manter uma exposição ótima. Atualmente desconhece-se se a midostaurina pode reduzir a eficácia de Contraceptivos hormonais e portanto as mulheres a utilizar Contraceptivos hormonais devem também utilizar um método anticoncecional de barreira. - Codeína
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Carisoprodol tem sua acção aumentada com: Opiáceos ou narcóticos Morfina, heroína, codeína, meperidina. - Codeína
Usar com precaução

Paracetamol + Pseudoefedrina + Triprolidina + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Paracetamol + Pseudoefedrina + Triprolidina pode ter interacção com analgésicos opióides (codeína, tramadol, morfina). - Codeína
Usar com precaução

Loratadina + Ambroxol + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Loratadina + Ambroxol pode interagir com um supressor da tosse (codeína). - Codeína
Usar com precaução

Di-hidrocodeína + Sorbitol + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se considerar também as possíveis interacções com outros medicamentos, que ocorrem com outros opióides: Agonistas opióides (por exemplo, codeína, morfina, petidina, etc) podem aumentar os efeitos tóxicos da dihidrocodeína. - Codeína
Usar com precaução

Diclofenac + Metocarbamol + Paracetamol + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Diclofenac + Metocarbamol + Paracetamol interage com analgésicos (metamizol, cetorolac, celecoxib, codeína, tramadol). - Codeína
Usar com precaução

Clordiazepóxido + Mebeverina + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Clordiazepóxido + Mebeverina pode ter interacção com medicamentos analgésicos (codeína, morfina). - Codeína
Usar com precaução

Niraparib + Abiraterona + Codeína

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do niraparib ou acetato de abiraterona noutros medicamentos: Substratos de CYP2D6: Abiraterona é um inibidor do CYP2D6. Num estudo clínico para determinar os efeitos do acetato de abiraterona mais prednisona (AAP) numa dose única de dextrometorfano, substrato do CYP2D6, a exposição sistémica (AUC) do dextrometorfano aumentou aproximadamente 2,9 vezes. A AUC24 do dextrorfano, o metabólito activo do dextrometorfano, aumentou em aproximadamente 33%. Deve considerar-se uma redução da dose em medicamentos com um índice terapêutico estreito que sejam metabolizados pelo CYP2D6. Exemplos de medicamentos metabolizados pelo CYP2D6 incluem metoprolol, propranolol, desipramina, venlafaxina, haloperidol, risperidona, propafenona, flecainida, codeína, oxicodona e tramadol. - Codeína
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Codeína
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Março de 2024