Mianserina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
O Mianserina é um antidepressor que alivia o humor deprimido, a característica mais importante da depressão.

A depressão é uma perturbação na vida emocional.

Durante a depressão ocorrem alterações no cérebro.

As células nervosas no cérebro comunicam umas com as outras através de substâncias químicas.

No caso da depressão, o fornecimento normal destas substâncias está diminuído.

Os antidepressores podem regularizar estes défices e restabelecer o normal funcionamento do cérebro.

Normalmente, pode demorar cerca de duas a quatro semanas até que se sintam melhorias.
Usos comuns
Tratamento dos sintomas da depressão.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Para alívio dos sintomas da depressão em casos de doença depressiva em que seja indicado um tratamento farmacológico.
Classificação CFT

2.9.3 : Antidepressores

Mecanismo de ação
A mianserina, pertence a um grupo de compostos, as piperazino-azepinas, que não estão relacionadas quimicamente com os antidepressores tricíclicos.

Na sua estrutura não existe a cadeia lateral básica que é considerada como responsável pela actividade anticolinérgica dos antidepressores tricíclicos.

A mianserina aumenta a neurotransmissão noradrenérgica central pelo bloqueio do autoreceptor α2 e inibição da recaptação de noradrenalina.

Adicionalmente, foram encontradas interacções com receptores da serotonina no sistema nervoso.

Estudos farmacológicos do EEG realizados no homem confirmaram o perfil antidepressor da mianserina.

A eficácia antidepressiva da mianserina foi demonstrada em ensaios controlados por placebo e provou ser semelhante a outros antidepressores correntemente usados.

Além disso, a mianserina possui propriedades ansiolíticas e de melhoria da qualidade do sono, as quais são importantes no tratamento de doentes com ansiedade e perturbações do sono associadas à doença depressiva.

As propriedades sedativas da mianserina parecem ser devidas à actividade nos receptores histamínicos H1 e ao antagonismo dos receptores α1.

A mianserina é bem tolerada, em particular pelos doentes idosos ou com doenças cardiovasculares.

Em doses terapeuticamente eficazes, mianserina é desprovido de acção anticolinérgica e não produz efeitos significativos no sistema cardiovascular.

Em comparação com os antidepressores tricíclicos, a mianserina provoca menos efeitos cardiotóxicos em caso de sobredosagem.

A mianserina não antagoniza a acção dos agentes simpaticomiméticos e dos fármacos anti-hipertensores que interagem com os receptores adrenérgicos (por exemplo, betanidina) ou com os receptores α2 (por exemplo, clonidina, metildopa).
Posologia orientativa
População adulta
A dose deve ser determinada individualmente. A dose inicial recomendada é de 30 mg por dia. A dose pode ser aumentada gradualmente em intervalos de poucos dias de forma a optimizar a resposta clínica. A dose diária eficaz situa-se habitualmente entre 60 e 90 mg.

População idosa
A dose deve ser determinada individualmente. A dose inicial deve ser de 30 mg por dia. A dose pode ser aumentada gradualmente em intervalos de poucos dias. Uma dose inferior à habitualmente utilizada em adultos pode ser suficiente para se obter uma resposta clínica satisfatória.
Administração
Os comprimidos devem ser tomados por via oral, com um pouco de água, se necessário, e engolidos sem mastigar.

A dose diária pode ser tomada em doses repartidas ou, preferencialmente (dado o efeito favorável no sono), numa dose única à noite.

É recomendado manter o tratamento antidepressor durante 4 a 6 semanas após ter ocorrido melhoria clínica.
Contraindicações
- Hipersensibilidade à Mianserina.
- Mania.
- Doença hepática grave.
- Uso concomitante de mianserina com inibidores da monoaminaoxidase (IMAO)

Não deve ser usado em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Efeitos indesejáveis/adversos
Mianserina pode causar efeitos secundários temporários, tais como:
- Sedação ou sonolência
- Aumento de peso
- Pensamentos no sentido de auto-agressão ou suicídio.
Contacte o médico ou dirija-se imediatamente ao hospital.

Em casos raros, Mianserina pode causar uma redução no número de glóbulos brancos do sangue, o que resulta numa redução da resistência do organismo à infecção.

Se durante o tratamento com Mianserina tiver febre, dores de garganta, úlceras na boca ou outros sinais de infecção, deverá contactar o seu médico imediatamente e deixar que lhe façam análises ao sangue.

Estes sintomas surgem principalmente 4-6 semanas após o início do tratamento e são, geralmente, reversíveis depois da cessação do tratamento com Mianserina.

Outros efeitos secundários possíveis são:
- diminuição da pressão arterial marcada por tonturas, sensação de leveza na cabeça ou desmaios, especialmente quando está deitado/a ou sentado/a e se levanta rapidamente
- ataques epilépticos (convulsões)
- hipomania (humor anormal semelhante à mania, mas de menor intensidade)
- tornozelos ou pés inchados, resultantes da acumulação de líquidos (edema).
- coloração amarelada dos olhos ou pele; esta situação pode ser sugestiva de perturbações da função do fígado
- hepatite (inflamação do fígado)
- frequência cardíaca lento após a primeira dose
- síndrome neuroléptica maligna (os sintomas mais importantes são a rigidez do corpo de uma forma geral, movimentos involuntários e elevação da temperatura corporal)
- dores nas articulações
- pernas cansadas
- erupção cutânea
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Os benefícios do uso de Mianserina durante a gravidez devem ser avaliados relativamente à possibilidade de perigo para o feto ou para o recém-nascido.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Os benefícios do uso de Mianserina durante o aleitamento devem ser avaliados relativamente à possibilidade de perigo para o feto ou para o recém-nascido.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Ver Antidepressores.
Condução
Condução:
Condução:A Mianserina pode causar sonolência. Não conduzir porque a Mianserina poder influenciar a capacidade de conduzir em segurança. Não utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.
Precauções gerais
Utilização em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Não deve ser utilizado no tratamento de crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos.

Foram observados com maior frequência comportamentos relacionados com o suicídio (tentativa de suicídio e ideação suicida) e hostilidade (predominantemente agressão, comportamento de oposição e cólera) em ensaios clínicos com crianças e adolescentes que se encontravam a tomar antidepressores, em comparação com os que se encontravam a tomar placebo.

Se, não obstante, com base na necessidade clínica, a decisão de tratamento for tomada, o doente deve ser rigorosamente monitorizado em relação ao aparecimento de sintomas suicidas.

Não estão disponíveis dados de segurança a longo prazo em crianças e adolescentes no que se refere ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental.

- Suicídio/ideação suicida/agravamento da situação clínica
- A depressão está associada ao aumento do risco de ideação suicida, auto-agressividade e suicídio (pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio).

O risco prevalece até que ocorra remissão significativa dos sintomas.

Como durante as primeiras semanas ou mais de tratamento pode não se verificar qualquer melhoria, os doentes deverão ter uma vigilância mais rigorosa até que essa melhoria ocorra.

De acordo com a prática clínica, em geral o risco de suicídio pode aumentar nas fases iniciais da recuperação.

Os doentes com história de pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio, que apresentem um grau significativo destes sintomas antes do início do tratamento, apresentam também um maior risco de ideação suicida ou de tentativa de suicídio, devendo por isso ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento.

Uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo em adultos com distúrbios psiquiátricos demonstrou um aumento do risco de comportamentos relacionados com o suicido em doentes com menos de 25 anos a tomar antidepressores comparativamente aos doentes a tomar placebo.

A terapêutica medicamentosa deverá ser acompanhada de uma monitorização rigorosa em particular nos doentes de maior risco especialmente na fase inicial do tratamento ou na sequência de alterações posológicas.

Os doentes, e os prestadores de cuidados de saúde, devem ser alertados para a necessidade de monitorização relativamente a qualquer agravamento da sua situação clínica, pensamentos/comportamentos relacionados com o suicídio e para procurar assistência médica imediatamente caso estes ocorram.

No que diz respeito ao risco de suicídio, em particular no início do tratamento, apenas deverá ser dada ao doente uma quantidade limitada de comprimidos.

- Têm sido referidos casos de depressão da medula óssea durante o tratamento com este medicamento, os quais quando acontecem, se manifestam geralmente sob a forma de granulocitopenia ou agranulocitose.

Estas reacções ocorreram mais frequentemente ao fim de 4 - 6 semanas de tratamento e foram em geral reversíveis com a suspensão do tratamento.

Estas reacções adversas, embora tenham sido observadas em todos os grupos etários parecem ser mais frequentes em doentes idosos.

Se um doente apresentar febre, dores de garganta, estomatite ou outros sinais de infecção, deve suspender-se imediatamente o tratamento, devendo ser realizado um hemograma.

- Este medicamento, tal como outros antidepressores, pode precipitar uma hipomania em pessoas susceptíveis com doença depressiva bipolar.

Neste caso, o tratamento deverá ser suspenso.

- Ao tratar doentes com diabetes, doença cardíaca, insuficiência hepática ou insuficiência renal, deverão ser tomadas as precauções habituais e as dosagens de qualquer outra terapêutica concomitante devem ser mantidas sob vigilância.

- Os doentes que apresentem glaucoma com ângulo estreito ou sintomas indicativos de hipertrofia prostática, deverão também ser vigiados, mesmo que não sejam de esperar efeitos indesejáveis anticolinérgicos com o tratamento com este medicamento.

- O tratamento deverá ser suspenso caso ocorra icterícia.

- O tratamento deverá ser suspenso se ocorrerem convulsões (epilepsia).
Cuidados com a dieta
Não tome bebidas alcoólicas durante o tratamento com Mianserina uma vez que pode aumentar o efeito do álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Os sintomas de sobredosagem aguda limitam-se normalmente a uma sedação prolongada.

É rara a ocorrência de arritmias cardíacas, convulsões, hipotensão grave e depressão respiratória.

Não há antídoto específico para a Mianserina.

O tratamento consiste na lavagem gástrica acompanhada de uma terapêutica sintomática e de suporte das funções vitais.
Terapêutica interrompida
Se devia tomar a sua dose diária única à noite antes de dormir e se esqueceu de o fazer, não tome a dose esquecida na manhã seguinte, uma vez que pode causar sedação ou sonolência durante o dia.

Continue o tratamento à noite com a sua dose habitual.

Se devia tomar os comprimidos duas vezes por dia (de manhã após o pequeno-almoço e à noite antes de dormir) e se se esqueceu de tomar uma ou ambas as doses:
- Se se esqueceu da sua dose da manhã, tome essa dose juntamente com a dose da noite.

- Se se esqueceu da sua dose da noite, não tome a dose esquecida na manhã seguinte; continue o tratamento com a sua dose habitual de manhã e a sua dose habitual à noite.

- Se se esqueceu de ambas as doses, não tente compensar as doses esquecidas; no dia seguinte deverá continuar a tomar a sua dose habitual de manhã e a sua dose habitual à noite.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 30ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da humidade e da luz.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Mianserina + Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Mianserina pode potenciar a acção depressora do álcool sobre o sistema nervoso central. Os doentes deverão ser aconselhados a evitar a toma de bebidas alcoólicas durante o tratamento. - Álcool
Não recomendado/Evitar

Tianeptina + Mianserina

Observações: n.d.
Interacções: Combinações não recomendadas: Mianserina: Devido ao efeito antagonista observado em modelos animais. - Mianserina
Usar com precaução

Paracetamol + Feniramina + Ácido ascórbico + Mianserina

Observações: n.d.
Interacções: Associações em que devem ser tomadas precauções: Outros medicamentos sedativos (devido à presença de feniramina): derivados da morfina (analgésicos, antitússicos e tratamentos de substituição, neurolépticos, barbitúricos, benzodiazepinas, outros ansiolíticos que não as benzodiazepinas (por exemplo meprobamato), hipnóticos, sedativos antidepressivos (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina, anti-histamínicos sedativos H1, anti-hipertensivos de acção central, talidomida e baclofeno. Pode aumentar uma depressão central. A diminuição da vigilância pode tornar perigosas a condução de veículos e utilização de máquinas. - Mianserina
Contraindicado

Brimonidina + Brinzolamida + Mianserina

Observações: Não foram realizados estudos específicos de interações medicamentosas com este medicamento.
Interacções: Este medicamento está contra-indicado em doentes tratados com inibidores da monoaminoxidase e doentes a fazer antidepressivos que afetem a transmissão noradrenérgica (por exemplo, antidepressivos tricíclicos e mianserina). - Mianserina
Usar com precaução

Morfina + Mianserina

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se em atenção o facto de vários medicamentos e substâncias poderem adicionar os seus efeitos depressores do sistema nervoso central e contribuírem para a diminuição da vigília. Tratam-se dos derivados da morfina (analgésicos, antitússicos e tratamentos de substituição), neurolépticos, barbitúricos, benzodiazepinas, outros ansiolíticos além das benzodiazepinas (por exemplo meprobamato), hipnóticos, antidepressores sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, Mirtazapina, trimipramina), anti-histamínicos H1 sedativos, antihipertensores centrais, baclofeno e talidomida. - Mianserina
Não recomendado/Evitar

Mianserina + Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)

Observações: n.d.
Interacções: A mianserina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da MAO (como a moclobemida, tranilcipromina e linezolida) ou dentro de duas semanas após a suspensão do tratamento com inibidores da MAO. No sentido oposto, deve-se esperar cerca de duas semanas antes dos doentes tratados com mianserina poderem ser tratados com inibidores da MAO. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Não recomendado/Evitar

Mianserina + Moclobemida

Observações: n.d.
Interacções: A mianserina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da MAO (como a moclobemida, tranilcipromina e linezolida) ou dentro de duas semanas após a suspensão do tratamento com inibidores da MAO. No sentido oposto, deve-se esperar cerca de duas semanas antes dos doentes tratados com mianserina poderem ser tratados com inibidores da MAO. - Moclobemida
Não recomendado/Evitar

Mianserina + Tranilcipromina

Observações: n.d.
Interacções: A mianserina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da MAO (como a moclobemida, tranilcipromina e linezolida) ou dentro de duas semanas após a suspensão do tratamento com inibidores da MAO. No sentido oposto, deve-se esperar cerca de duas semanas antes dos doentes tratados com mianserina poderem ser tratados com inibidores da MAO. - Tranilcipromina
Não recomendado/Evitar

Mianserina + Linezolida

Observações: n.d.
Interacções: A mianserina não deve ser administrada concomitantemente com inibidores da MAO (como a moclobemida, tranilcipromina e linezolida) ou dentro de duas semanas após a suspensão do tratamento com inibidores da MAO. No sentido oposto, deve-se esperar cerca de duas semanas antes dos doentes tratados com mianserina poderem ser tratados com inibidores da MAO. - Linezolida
Sem efeito descrito

Mianserina + Betanidina

Observações: n.d.
Interacções: Mianserina não tem interacção com a betanidina, clonidina, metildopa, guanetidina ou propanolol (quer isolado quer em associação com a hidralazina). No entanto, é aconselhável vigiar a pressão arterial dos doentes que se encontram a fazer tratamento concomitante com antihipertensores. - Betanidina
Sem efeito descrito

Mianserina + Clonidina

Observações: n.d.
Interacções: Mianserina não tem interacção com a betanidina, clonidina, metildopa, guanetidina ou propanolol (quer isolado quer em associação com a hidralazina). No entanto, é aconselhável vigiar a pressão arterial dos doentes que se encontram a fazer tratamento concomitante com antihipertensores. - Clonidina
Sem efeito descrito

Mianserina + Metildopa

Observações: n.d.
Interacções: Mianserina não tem interacção com a betanidina, clonidina, metildopa, guanetidina ou propanolol (quer isolado quer em associação com a hidralazina). No entanto, é aconselhável vigiar a pressão arterial dos doentes que se encontram a fazer tratamento concomitante com antihipertensores. - Metildopa
Sem efeito descrito

Mianserina + Guanetidina

Observações: n.d.
Interacções: Mianserina não tem interacção com a betanidina, clonidina, metildopa, guanetidina ou propanolol (quer isolado quer em associação com a hidralazina). No entanto, é aconselhável vigiar a pressão arterial dos doentes que se encontram a fazer tratamento concomitante com antihipertensores. - Guanetidina
Sem efeito descrito

Mianserina + Propranolol (propanolol)

Observações: n.d.
Interacções: Mianserina não tem interacção com a betanidina, clonidina, metildopa, guanetidina ou propranolol (quer isolado quer em associação com a hidralazina). No entanto, é aconselhável vigiar a pressão arterial dos doentes que se encontram a fazer tratamento concomitante com antihipertensores. - Propranolol (propanolol)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mianserina + Indutores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento concomitante com antiepiléticos que sejam indutores do CYP3A4 (como a fenitoína e carbamazepina), pode resultar na diminuição dos níveis plasmáticos de mianserina. Deve ser considerado o ajuste posológico quando é iniciado ou suspenso o tratamento com estes medicamentos. - Indutores do CYP3A4
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mianserina + Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento concomitante com antiepiléticos que sejam indutores do CYP3A4 (como a fenitoína e carbamazepina), pode resultar na diminuição dos níveis plasmáticos de mianserina. Deve ser considerado o ajuste posológico quando é iniciado ou suspenso o tratamento com estes medicamentos. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mianserina + Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento concomitante com antiepiléticos que sejam indutores do CYP3A4 (como a fenitoína e carbamazepina), pode resultar na diminuição dos níveis plasmáticos de mianserina. Deve ser considerado o ajuste posológico quando é iniciado ou suspenso o tratamento com estes medicamentos. - Carbamazepina
Usar com precaução

Mianserina + Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)

Observações: n.d.
Interacções: Tal como com outros antidepressores, Mianserina pode afectar o metabolismo dos derivados cumarínicos, tal como a varfarina, necessitando de vigilância clínica. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Usar com precaução

Mianserina + Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Tal como com outros antidepressores, Mianserina pode afectar o metabolismo dos derivados cumarínicos, tal como a varfarina, necessitando de vigilância clínica. - Varfarina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mianserina + Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Observações: n.d.
Interacções: O risco de prolongamento do intervalo QT e/ou de arritmias ventriculares (por ex. Torsades de Pointes) é aumentado com a utilização concomitante de outros medicamentos que prolongam o intervalo QTc (por ex. alguns antipsicóticos e antibióticos). - Medicamentos que prolongam o intervalo QT
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mianserina + Antipsicóticos

Observações: n.d.
Interacções: O risco de prolongamento do intervalo QT e/ou de arritmias ventriculares (por ex. Torsades de Pointes) é aumentado com a utilização concomitante de outros medicamentos que prolongam o intervalo QTc (por ex. alguns antipsicóticos e antibióticos). - Antipsicóticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Mianserina + Antibióticos

Observações: n.d.
Interacções: O risco de prolongamento do intervalo QT e/ou de arritmias ventriculares (por ex. Torsades de Pointes) é aumentado com a utilização concomitante de outros medicamentos que prolongam o intervalo QTc (por ex. alguns antipsicóticos e antibióticos). - Antibióticos
Contraindicado

Brimonidina + Timolol + Mianserina

Observações: Não foram realizados estudos específicos de interações com a associação fixa brimonidina timolol.
Interacções: A brimonidina está contra-indicada em doentes a fazer tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO) e em doentes a tomar antidepressivos, pois esta afecta a trasmissão noradrenérgica (p.ex. antidepressivos tricíclicos e mianserina). Os doentes que recebem terapêutica com IMAO devem esperar 14 dias após a interrupção do tratamento antes de iniciar o tratamento com Brimonidina / Timolol. - Mianserina
Usar com precaução

Naltrexona + Mianserina

Observações: n.d.
Interacções: Associações a ter em consideração: Barbitúricos, benzodiazepinas, ansiolíticos que não benzodiazepinas (i.e. meprobamato), hipnóticos, antidepressivos sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, trimipramina), Anti-histamínicos H1 sedativos, neurolépticos (droperidol). - Mianserina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Primidona + Mianserina

Observações: Tanto a primidona como o seu principal metabolito, o fenobarbital, induzem a actividade enzimática hepática, principalmente o sistema enzimático CYP4503A4. Isto pode provocar alterações na farmacocinética de fármacos administrados simultaneamente.
Interacções: Os fármacos cujo metabolismo possa ser aumentado e levar a uma diminuição da concentração plasmática e/ou diminuição do tempo de semi-vida, devido a uma terapêutica concomitante são: Androgéneos, beta-antagonistas, carbamazepina, ciclosporina, clonazepam, cloranfenicol, corticosteróides/glucocorticóides, ciclofosfamida, dicumarinas, digitoxina, doxiciclina, etosuxamida, etoposido, felbamato, granissetrom, lamotrigina, losartan, metadona, metronidazol, mianserina, Montelucaste, nelfinavir, nimodipina, Contraceptivos orais, oxcarbazepina, fentoína, quinidina, rocurónio, valproato de sódio, tiagabina, teofilinas, topiramato, antidepressores tricíclicos, vecurónio, varfarina e zonisamida. - Mianserina
Usar com precaução

Tetrazepam + Mianserina

Observações: n.d.
Interacções: ASSOCIAÇÕES A CONSIDERAR: - Medicamentos sedativos: derivados da morfina (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição que não a buprenorfina); neurolépticos; barbitúricos; benzodiazepínicos; ansiolíticos que não sejam benzodiazepínicos (por exemplo, meprobamato); hipnóticos; antidepressivos sedativos (amitriptilina, doxepina, mianserina, mirtazapina, trimipramina); anti-histamínicos H1 sedativos; anti-hipertensivos centrais; baclofeno; talidomida, pizotifeno. Aumento da depressão central. A falta de atenção pode tornar a condução perigosa e o uso de máquinas perigoso. Além disso, para derivados de morfina (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de substituição), os barbitúricos: aumento do risco de depressão respiratória, que pode ser fatal em caso de sobredosagem. - Mianserina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Mianserina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024