Paracetamol + Pseudoefedrina
O que é
Analgésico antialérgico.
O paracetamol, também conhecido por acetaminofeno, é um fármaco com propriedades analgésicas e antipiréticas utilizado essencialmente para tratar a febre e a dor leve e moderada.
A Pseudoefedrina é um fármaco simpaticomimético pertencente à classe das feniletilaminas. É usada oficialmente como descongestionante nasal, normalmente em combinação com analgésicos ou anti-histamínicos, dependendo do caso a tratar.
O paracetamol, também conhecido por acetaminofeno, é um fármaco com propriedades analgésicas e antipiréticas utilizado essencialmente para tratar a febre e a dor leve e moderada.
A Pseudoefedrina é um fármaco simpaticomimético pertencente à classe das feniletilaminas. É usada oficialmente como descongestionante nasal, normalmente em combinação com analgésicos ou anti-histamínicos, dependendo do caso a tratar.
Usos comuns
Gripes e constipações.
Descongestionante Nasal.
Descongestionante Nasal.
Tipo
Sem informação.
Indicações
É indicado para o alívio temporário dos sintomas decorrentes de gripes e constipações comuns, sinusites (congestão nasal, obstrução nasal, coriza, mal estar, dores pelo corpo, dor de cabeça, etc) e para a redução da febre.
Classificação CFT
2.10 : Analgésicos e antipiréticos
Mecanismo de ação
Paracetamol: O paracetamol é um analgésico/antipirético.
Pensa-se que os efeitos terapêuticos do paracetamol estejam relacionados com a inibição da síntese de prostaglandinas, como resultado da inibição da cicloxigenase.
Existem algumas evidências de que o paracetamol é um inibidor mais eficaz da cicloxigenase central do que da periférica.
O paracetamol tem fracas propriedades anti-inflamatórias.
Este facto pode ser explicado através do conceito de que os tecidos inflamados contêm maiores níveis de peróxidos celulares do que os outros tecidos, e de que os peróxidos celulares previnem a inibição da cicloxigenase pelo paracetamol.
Cloridrato de pseudoefedrina: O cloridrato de pseudoefedrina é um descongestionante nasal, que apresenta actividade simpaticomimética directa e indireta.
A pseudoefedrina é menos potente do que a efedrina, no que se refere a provocar taquicardia, aumentar a pressão sistólica e estimular o sistema nervoso central.
O efeito descongestionante surge cerca de 30 minutos após a administração, persistindo durante pelo menos 4 horas.
Pensa-se que os efeitos terapêuticos do paracetamol estejam relacionados com a inibição da síntese de prostaglandinas, como resultado da inibição da cicloxigenase.
Existem algumas evidências de que o paracetamol é um inibidor mais eficaz da cicloxigenase central do que da periférica.
O paracetamol tem fracas propriedades anti-inflamatórias.
Este facto pode ser explicado através do conceito de que os tecidos inflamados contêm maiores níveis de peróxidos celulares do que os outros tecidos, e de que os peróxidos celulares previnem a inibição da cicloxigenase pelo paracetamol.
Cloridrato de pseudoefedrina: O cloridrato de pseudoefedrina é um descongestionante nasal, que apresenta actividade simpaticomimética directa e indireta.
A pseudoefedrina é menos potente do que a efedrina, no que se refere a provocar taquicardia, aumentar a pressão sistólica e estimular o sistema nervoso central.
O efeito descongestionante surge cerca de 30 minutos após a administração, persistindo durante pelo menos 4 horas.
Posologia orientativa
Adultos e crianças maiores de 12 anos: 2 comprimidos a cada 4-6 horas.
Não exceda 8 comprimidos, em doses fraccionadas, em um período de 24 horas.
Não exceda 8 comprimidos, em doses fraccionadas, em um período de 24 horas.
Administração
Via oral.
A administração deve ser realizada com um pouco de líquido.
A administração deve ser realizada com um pouco de líquido.
Contraindicações
Não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol, ao cloridrato de pseudoefedrina.
Não administrar a pacientes cardiopatas, hipertensos, com distúrbios da tiróide, diabéticos, com dificuldades de urinar devida a aumento da próstata.
Não utilize em crianças abaixo de 12 anos.
Não administrar a pacientes cardiopatas, hipertensos, com distúrbios da tiróide, diabéticos, com dificuldades de urinar devida a aumento da próstata.
Não utilize em crianças abaixo de 12 anos.
Efeitos indesejáveis/adversos
Podem ocorrer algumas reacções adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reacção de sensibilidade, o medicamento deve ser descontinuado.
Podem ocorrer nervosismo, tontura ou insónia. Caso ocorram um ou mais desses sintomas, o medicamento dever ser descontinuado.
Podem ocorrer nervosismo, tontura ou insónia. Caso ocorram um ou mais desses sintomas, o medicamento dever ser descontinuado.
Advertências
Gravidez:Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez, a menos que o benefício supere o risco para o feto.
Precauções gerais
A dose recomendada não deve ser excedida.
Os doentes devem ser aconselhados a não tomar concomitantemente outros medicamentos contendo paracetamol.
Caso os sintomas persistam não melhorando passados 7 dias, se forem acompanhados por febre ou se surgirem novos sintomas, o doente deve recorrer ao médico.
Recomenda-se precaução na administração em doentes com diabetes mellitus.
Recomenda-se precaução na administração de paracetamol em doentes com insuficiência hepática grave e insuficiência renal moderada a grave.
Os riscos de sobredosagem são maiores nos doentes com doença hepática alcoólica.
Os doentes devem ser aconselhados a não tomar concomitantemente outros medicamentos contendo paracetamol.
Caso os sintomas persistam não melhorando passados 7 dias, se forem acompanhados por febre ou se surgirem novos sintomas, o doente deve recorrer ao médico.
Recomenda-se precaução na administração em doentes com diabetes mellitus.
Recomenda-se precaução na administração de paracetamol em doentes com insuficiência hepática grave e insuficiência renal moderada a grave.
Os riscos de sobredosagem são maiores nos doentes com doença hepática alcoólica.
Cuidados com a dieta
Recomenda-se precaução se ingerir álcool durante o tratamento com Paracetamol + Pseudoefedrina, porque pode provocar um efeito tóxico ao nível do fígado.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
A administração de uma dose única de 140 mg/Kg de peso corporal, em adultos, ou 175 (-200) mg/Kg de peso corporal, em crianças, de paracetamol poderá causar necrose das células hepáticas capaz de induzir necrose completa e irreversível, resultando em insuficiência hepatocelular, acidose metabólica e encefalopatia que poderão levar a coma e morte.
Os sintomas da sobredosagem de paracetamol geralmente manifestam-se nas primeiras 24 horas que se seguem à toma e são palidez, náusea, vómitos, anorexia e dores abdominais.
Simultaneamente é observado o aumento dos níveis das transaminases hepáticas (AST, ALT), da lactato desidrogenase e da bilirrubina com o aumento do tempo de protrombina.
Isto poderá verificar-se 12 a 48 horas após a administração.
Geralmente, os sintomas clínicos de lesões hepáticas tornam-se evidentes ao fim de 2 dias, atingindo o pico após 4 a 6 dias.
Mesmo na ausência de lesões hepáticas, pode desenvolver-se insuficiência renal aguda com necrose tubular.
Outros sintomas não hepáticos, relatados após a sobredosagem de paracetamol, incluem anomalias do miocárdio e pancreatite.
É essencial tratamento imediato para a resolução da sobredosagem de paracetamol.
Apesar da ausência de sintomas precoces significativos, os doentes devem ser encaminhados urgentemente para o hospital de modo a receberem cuidados médicos imediatos.
Procedimento de emergência:
- transporte imediato para o hospital;
- colheita de sangue para determinação dos níveis séricos de paracetamol;
- lavagem gástrica.
A concentração sérica de paracetamol deve ser determinada não mais de 4 horas após a ingestão de modo a poder avaliar-se o risco de desenvolvimento de lesão hepática (usando o normograma para a resolução da sobredosagem de paracetamol).
No entanto, quando se suspeitar de sobredosagem grave de paracetamol, deve ser imediatamente iniciada a administração de N-acetilcisteina (NAC).
A lavagem gástrica, ou a administração de carvão activado, poderão ser benéficas se realizadas na hora seguinte à sobredosagem mas também poderão ser consideradas se efetuadas até 4 horas após a mesma.
Se possível, até 10 horas a seguir à toma, deve iniciar-se a administração intravenosa (ou administração oral se a infusão intravenosa não for possível) do antídoto N-acetilcisteina.
No entanto, a N-acetilcisteina poderá conferir algum grau de protecção ao fígado mesmo se administrada 10 horas após a toma, e até 48 horas.
No entanto, nestes casos, é dado tratamento prolongado.
Deverá implementar-se tratamento sintomático.
Tal como acontece com outros simpaticomiméticos, a sobredosagem de pseudoefedrina ocasionará sintomas que resultam da estimulação do sistema nervoso central e cardiovascular, por exemplo, excitação, irritabilidade, inquietação, tremor, alucinações, hipertensão, palpitações, arritmias e dificuldades de mição.
Em casos graves, poderão ocorrer psicoses, convulsões, coma e crise hipertensiva.
Os níveis séricos de potássio poderão baixar devido à sua transposição do meio extracelular para o meio intracelular.
O tratamento deve estar de acordo com as medidas de apoio padronizadas.
Os bloqueadores deverão conseguir reverter as complicações cardiovasculares e a hipocaliémia.
A administração de uma dose única de 140 mg/Kg de peso corporal, em adultos, ou 175 (-200) mg/Kg de peso corporal, em crianças, de paracetamol poderá causar necrose das células hepáticas capaz de induzir necrose completa e irreversível, resultando em insuficiência hepatocelular, acidose metabólica e encefalopatia que poderão levar a coma e morte.
Os sintomas da sobredosagem de paracetamol geralmente manifestam-se nas primeiras 24 horas que se seguem à toma e são palidez, náusea, vómitos, anorexia e dores abdominais.
Simultaneamente é observado o aumento dos níveis das transaminases hepáticas (AST, ALT), da lactato desidrogenase e da bilirrubina com o aumento do tempo de protrombina.
Isto poderá verificar-se 12 a 48 horas após a administração.
Geralmente, os sintomas clínicos de lesões hepáticas tornam-se evidentes ao fim de 2 dias, atingindo o pico após 4 a 6 dias.
Mesmo na ausência de lesões hepáticas, pode desenvolver-se insuficiência renal aguda com necrose tubular.
Outros sintomas não hepáticos, relatados após a sobredosagem de paracetamol, incluem anomalias do miocárdio e pancreatite.
É essencial tratamento imediato para a resolução da sobredosagem de paracetamol.
Apesar da ausência de sintomas precoces significativos, os doentes devem ser encaminhados urgentemente para o hospital de modo a receberem cuidados médicos imediatos.
Procedimento de emergência:
- transporte imediato para o hospital;
- colheita de sangue para determinação dos níveis séricos de paracetamol;
- lavagem gástrica.
A concentração sérica de paracetamol deve ser determinada não mais de 4 horas após a ingestão de modo a poder avaliar-se o risco de desenvolvimento de lesão hepática (usando o normograma para a resolução da sobredosagem de paracetamol).
No entanto, quando se suspeitar de sobredosagem grave de paracetamol, deve ser imediatamente iniciada a administração de N-acetilcisteina (NAC).
A lavagem gástrica, ou a administração de carvão activado, poderão ser benéficas se realizadas na hora seguinte à sobredosagem mas também poderão ser consideradas se efetuadas até 4 horas após a mesma.
Se possível, até 10 horas a seguir à toma, deve iniciar-se a administração intravenosa (ou administração oral se a infusão intravenosa não for possível) do antídoto N-acetilcisteina.
No entanto, a N-acetilcisteina poderá conferir algum grau de protecção ao fígado mesmo se administrada 10 horas após a toma, e até 48 horas.
No entanto, nestes casos, é dado tratamento prolongado.
Deverá implementar-se tratamento sintomático.
Tal como acontece com outros simpaticomiméticos, a sobredosagem de pseudoefedrina ocasionará sintomas que resultam da estimulação do sistema nervoso central e cardiovascular, por exemplo, excitação, irritabilidade, inquietação, tremor, alucinações, hipertensão, palpitações, arritmias e dificuldades de mição.
Em casos graves, poderão ocorrer psicoses, convulsões, coma e crise hipertensiva.
Os níveis séricos de potássio poderão baixar devido à sua transposição do meio extracelular para o meio intracelular.
O tratamento deve estar de acordo com as medidas de apoio padronizadas.
Os bloqueadores deverão conseguir reverter as complicações cardiovasculares e a hipocaliémia.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Não são necessárias precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Paracetamol + Pseudoefedrina + Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: A co-administração de Paracetamol / Pseudoefedrina com antidepressivos tricíclicos, ou inibidores das monoaminoxidases (IMAOs) (ou nas duas semanas seguintes à interrupção do tratamento com IMAOs), interfere com o catabolismo das substâncias simpaticomiméticas, o que poderá, no caso dos IMAO, ocasionalmente provocar um aumento da tensão arterial e conduzir a uma crise hipertensiva. - Antidepressores (Tricíclicos)
Paracetamol + Pseudoefedrina + Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: A co-administração de Paracetamol / Pseudoefedrina com antidepressivos tricíclicos, ou inibidores das monoaminoxidases (IMAOs) (ou nas duas semanas seguintes à interrupção do tratamento com IMAOs), interfere com o catabolismo das substâncias simpaticomiméticas, o que poderá, no caso dos IMAO, ocasionalmente provocar um aumento da tensão arterial e conduzir a uma crise hipertensiva. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Paracetamol + Pseudoefedrina + Furazolidona
Observações: n.d.Interacções: O antibiótico furazolidona é um inibidor das monoaminoxidases e, por isso, não deve ser tomado com Paracetamol / Pseudoefedrina. - Furazolidona
Paracetamol + Pseudoefedrina + Colestiramina
Observações: n.d.Interacções: A taxa de absorção do paracetamol pode ser reduzida pela colestiramina. Esta interacção pode ser evitada ao atrasar a administração de colestiramina em cerca de uma hora, de forma a manterem-se os níveis analgésicos máximos. - Colestiramina
Paracetamol + Pseudoefedrina + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: O efeito anticoagulante da varfarina e de outras cumarinas pode ser potenciado pelo uso diário prolongado de Paracetamol / Pseudoefedrina, com aumento do risco de hemorragia. Doses pontuais não terão efeitos significativos. - Varfarina
Paracetamol + Pseudoefedrina + Bicarbonato de sódio
Observações: n.d.Interacções: O bicarbonato de sódio alcaliniza a urina e pode reduzir a eliminação renal da pseudoefedrina. Poderá ser necessária a redução da dose. - Bicarbonato de sódio
Paracetamol + Pseudoefedrina + Metoclopramida
Observações: n.d.Interacções: A velocidade de absorção do paracetamol pode ser aumentada pela metoclopramida ou pela domperidona. - Metoclopramida
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 21 de Fevereiro de 2023