Rivastigmina
O que é
A rivastigmina pertence a uma classe de substâncias denominada inibidores da colinesterase.
Em doentes com demência de Alzheimer ou demência devido à doença de Parkinson, algumas células nervosas morrem no cérebro resultando em níveis baixos do neurotransmissor acetilcolina (uma substância que permite às células nervosas comunicarem entre si).
A rivastigmina funciona através do bloqueio das enzimas que degradam a acetilcolina: acetilcolinesterase e butirilcolinesterase.
Através do bloqueio destas enzimas, a rivastigmina permite o aumento dos níveis de acetilcolina no cérebro, ajudando a reduzir os sintomas da doença de Alzheimer e da demência associada à doença de Parkinson.
Em doentes com demência de Alzheimer ou demência devido à doença de Parkinson, algumas células nervosas morrem no cérebro resultando em níveis baixos do neurotransmissor acetilcolina (uma substância que permite às células nervosas comunicarem entre si).
A rivastigmina funciona através do bloqueio das enzimas que degradam a acetilcolina: acetilcolinesterase e butirilcolinesterase.
Através do bloqueio destas enzimas, a rivastigmina permite o aumento dos níveis de acetilcolina no cérebro, ajudando a reduzir os sintomas da doença de Alzheimer e da demência associada à doença de Parkinson.
Usos comuns
Rivastigmina é utilizada no tratamento de doentes adultos com demência de Alzheimer ligeira a moderadamente grave, uma perturbação progressiva do cérebro que afecta gradualmente a memória, a capacidade intelectual e o comportamento.
Também pode ser utilizada para o tratamento da demência em doentes adultos com doença de Parkinson.
Também pode ser utilizada para o tratamento da demência em doentes adultos com doença de Parkinson.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Tratamento sintomático da demência de Alzheimer ligeira a moderadamente grave.
Tratamento sintomático da demência ligeira a moderadamente grave em doentes com doença de Parkinson idiopática.
Tratamento sintomático da demência ligeira a moderadamente grave em doentes com doença de Parkinson idiopática.
Classificação CFT
2.13.1 : Medicamentos utilizados no tratamento sintomático das alterações das funções cognitivas
Mecanismo de ação
A rivastigmina é um inibidor da acetil- e butirilcolinesterase do tipo carbamato, admitindo-se que facilita a neurotransmissão colinérgica pelo atraso na degradação da acetilcolina libertada por neurónios colinérgicos funcionalmente intactos.
Assim, a rivastigmina pode ter um efeito benéfico nos défices cognitivos, mediados pelo sistema colinérgico, na demência associada à doença de Alzheimer e à doença de Parkinson.
A rivastigmina interage com as suas enzimas alvo, pela formação de um complexo ligado covalentemente que inactiva as enzimas temporariamente.
Em homens adultos jovens saudáveis, uma dose oral de 3 mg diminui a actividade da acetilcolinesterase (AChE) no líquido cefalorraquidiano (LCR) em aproximadamente 40% na primeira 1,5 hora após a administração.
A actividade da enzima retorna aos níveis basais cerca de 9 horas após a obtenção do efeito inibitório máximo.
Em doentes com doença de Alzheimer, a inibição da A ChE no LCR pela rivastigmina foi dependente da dose até 6 mg administrados duas vezes por dia, a dose mais elevada testada.
A inibição da actividade da butirilcolinesterase no LCR de 14 doentes com doença de Alzheimer, tratados com rivastigmina, foi semelhante à inibição da AChE.
Assim, a rivastigmina pode ter um efeito benéfico nos défices cognitivos, mediados pelo sistema colinérgico, na demência associada à doença de Alzheimer e à doença de Parkinson.
A rivastigmina interage com as suas enzimas alvo, pela formação de um complexo ligado covalentemente que inactiva as enzimas temporariamente.
Em homens adultos jovens saudáveis, uma dose oral de 3 mg diminui a actividade da acetilcolinesterase (AChE) no líquido cefalorraquidiano (LCR) em aproximadamente 40% na primeira 1,5 hora após a administração.
A actividade da enzima retorna aos níveis basais cerca de 9 horas após a obtenção do efeito inibitório máximo.
Em doentes com doença de Alzheimer, a inibição da A ChE no LCR pela rivastigmina foi dependente da dose até 6 mg administrados duas vezes por dia, a dose mais elevada testada.
A inibição da actividade da butirilcolinesterase no LCR de 14 doentes com doença de Alzheimer, tratados com rivastigmina, foi semelhante à inibição da AChE.
Posologia orientativa
Oral: 1,5 mg, duas vezes por dia.
Adesivo transdérmico: Dose inicial: O tratamento é iniciado com 4,6mg/24h.
Adesivo transdérmico: Dose inicial: O tratamento é iniciado com 4,6mg/24h.
Administração
Oral:
A rivastigmina deve ser administrada duas vezes por dia, com as refeições da manhã e da noite.
As cápsulas devem ser engolidas inteiras.
A solução oral de rivastigmina deve ser administrada duas vezes por dia, com as refeições da manhã e da noite.
A quantidade de solução prescrita deve ser retirada do recipiente utilizando a seringa doseadora fornecida.
A solução oral de rivastigmina pode ser ingerida directamente da seringa.
A solução oral de rivastigmina e as cápsulas de rivastigmina podem ser substituídas entre si em doses iguais.
Adesivo transdérmico:
Os adesivos transdérmicos devem ser aplicados uma vez por dia na pele limpa, seca, sem pelo, intacta e saudável, na parte superior ou inferior das costas, na parte superior do braço ou tórax, num local em que não sejam deslocados pela roupa justa.
Não é recomendado aplicar o adesivo transdérmico na coxa ou no abdómen devido à diminuição da biodisponibilidade da rivastigmina que é observada quando o adesivo transdérmico é aplicado nessas áreas do corpo.
O adesivo transdérmico não deve ser aplicado na pele vermelha, irritada ou cortada.
A reaplicação no mesmo local exato nos 14 dias seguintes deve ser evitada para minimizar o risco potencial de irritação cutânea.
A rivastigmina deve ser administrada duas vezes por dia, com as refeições da manhã e da noite.
As cápsulas devem ser engolidas inteiras.
A solução oral de rivastigmina deve ser administrada duas vezes por dia, com as refeições da manhã e da noite.
A quantidade de solução prescrita deve ser retirada do recipiente utilizando a seringa doseadora fornecida.
A solução oral de rivastigmina pode ser ingerida directamente da seringa.
A solução oral de rivastigmina e as cápsulas de rivastigmina podem ser substituídas entre si em doses iguais.
Adesivo transdérmico:
Os adesivos transdérmicos devem ser aplicados uma vez por dia na pele limpa, seca, sem pelo, intacta e saudável, na parte superior ou inferior das costas, na parte superior do braço ou tórax, num local em que não sejam deslocados pela roupa justa.
Não é recomendado aplicar o adesivo transdérmico na coxa ou no abdómen devido à diminuição da biodisponibilidade da rivastigmina que é observada quando o adesivo transdérmico é aplicado nessas áreas do corpo.
O adesivo transdérmico não deve ser aplicado na pele vermelha, irritada ou cortada.
A reaplicação no mesmo local exato nos 14 dias seguintes deve ser evitada para minimizar o risco potencial de irritação cutânea.
Contraindicações
O uso deste medicamento está contra-indicado em doentes com hipersensibilidade conhecida à substância activa rivastigmina, a outros derivados de carbamatos.
História prévia de reacções no local de aplicação sugestivas de dermatite alérgica de contacto com o adesivo transdérmico de rivastigmina
História prévia de reacções no local de aplicação sugestivas de dermatite alérgica de contacto com o adesivo transdérmico de rivastigmina
Efeitos indesejáveis/adversos
Poderá ter efeitos indesejáveis com mais frequência quando inicia o seu medicamento ou quando a sua dose é aumentada.
Normalmente, os efeitos indesejáveis irão desaparecer gradualmente, assim que o seu organismo se habituar ao medicamento.
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas)
- Tonturas
- Perda de apetite
- Problemas de estômago tais como enjoos (náuseas) ou vómitos, diarreia
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- Ansiedade
- Transpiração
- Dor de cabeça
- Azia
- Perda de peso
- Dores de estômago
- Agitação
- Sensação de fadiga ou fraqueza
- Sensação geral de mal-estar
- Tremores ou confusão
- Perda de apetite
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Depressão
- Dificuldade em dormir
- Desmaio ou quedas acidentais
- Alterações do funcionamento do fígado
Raros (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas)
- Dor no peito
- Erupção na pele, comichão
- Crises epiléticas (ataques ou convulsões)
- Úlceras no estômago ou intestino
Muito raros (podem afectar até 1 em 10.000 pessoas)
- Pressão arterial elevada
- Infecção do tracto urinário
- Ver coisas que não existem (alucinações)
- Problemas com o batimento cardíaco tais como batimento cardíaco rápido ou lento
- Hemorragia gastrointestinal – identificada por sangue nas fezes ou ao vomitar
- Inflamação do pâncreas – os sintomas incluem dor forte na parte superior do estômago, frequentemente acompanhada de enjoos (náuseas ) ou vómitos
- Agravamento dos sinais da doença de Parkinson ou desenvolvimento de sinais semelhantes – tais como rigidez muscular, dificuldade em efectuar movimentos
Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
- Vómitos muito intensos que podem levar à ruptura do tubo que liga a boca ao estômago (esófago)
- Desidratação (perder demasiados líquidos)
- Problemas de fígado (pele amarela, amarelecimento da parte branca dos olhos, escurecimento anormal da urina ou náuseas, vómitos, cansaço ou falta de apetite inexplicáveis)
- Agressividade, agitação
- Batimento cardíaco irregular
Doentes com demência associada à doença de Parkinson
Estes doentes têm alguns efeitos secundários com mais frequência. Estes doentes também têm alguns efeitos secundários adicionais:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas)
- Tremores
- Desmaio
- Queda acidental
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- Ansiedade
- Agitação
- Batimento cardíaco rápido e lento
- Dificuldade em dormir
- Aumento da secreção de saliva e desidratação
- Movimentos muito lentos ou involuntários
- Agravamento dos sinais da doença de Parkinson ou desenvolvimento de sinais semelhantes – tais como rigidez muscular, dificuldade em efectuar movimentos e fraqueza muscular
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Batimento cardíaco irregular e controlo insuficiente dos movimentos
Outros efeitos secundários observados com os adesivos transdérmicos e que podem ocorrer durante o tratamento com as cápsulas:
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- Febre
- Confusão grave
- Incontinência urinária (incapacidade de retenção adequada de urina)
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Hiperactividade (elevado nível de actividade, agitação)
Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
- Reacções alérgicas no local de aplicação, tais como bolhas ou pele inflamada
Normalmente, os efeitos indesejáveis irão desaparecer gradualmente, assim que o seu organismo se habituar ao medicamento.
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas)
- Tonturas
- Perda de apetite
- Problemas de estômago tais como enjoos (náuseas) ou vómitos, diarreia
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- Ansiedade
- Transpiração
- Dor de cabeça
- Azia
- Perda de peso
- Dores de estômago
- Agitação
- Sensação de fadiga ou fraqueza
- Sensação geral de mal-estar
- Tremores ou confusão
- Perda de apetite
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Depressão
- Dificuldade em dormir
- Desmaio ou quedas acidentais
- Alterações do funcionamento do fígado
Raros (podem afectar até 1 em 1.000 pessoas)
- Dor no peito
- Erupção na pele, comichão
- Crises epiléticas (ataques ou convulsões)
- Úlceras no estômago ou intestino
Muito raros (podem afectar até 1 em 10.000 pessoas)
- Pressão arterial elevada
- Infecção do tracto urinário
- Ver coisas que não existem (alucinações)
- Problemas com o batimento cardíaco tais como batimento cardíaco rápido ou lento
- Hemorragia gastrointestinal – identificada por sangue nas fezes ou ao vomitar
- Inflamação do pâncreas – os sintomas incluem dor forte na parte superior do estômago, frequentemente acompanhada de enjoos (náuseas ) ou vómitos
- Agravamento dos sinais da doença de Parkinson ou desenvolvimento de sinais semelhantes – tais como rigidez muscular, dificuldade em efectuar movimentos
Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
- Vómitos muito intensos que podem levar à ruptura do tubo que liga a boca ao estômago (esófago)
- Desidratação (perder demasiados líquidos)
- Problemas de fígado (pele amarela, amarelecimento da parte branca dos olhos, escurecimento anormal da urina ou náuseas, vómitos, cansaço ou falta de apetite inexplicáveis)
- Agressividade, agitação
- Batimento cardíaco irregular
Doentes com demência associada à doença de Parkinson
Estes doentes têm alguns efeitos secundários com mais frequência. Estes doentes também têm alguns efeitos secundários adicionais:
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas)
- Tremores
- Desmaio
- Queda acidental
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- Ansiedade
- Agitação
- Batimento cardíaco rápido e lento
- Dificuldade em dormir
- Aumento da secreção de saliva e desidratação
- Movimentos muito lentos ou involuntários
- Agravamento dos sinais da doença de Parkinson ou desenvolvimento de sinais semelhantes – tais como rigidez muscular, dificuldade em efectuar movimentos e fraqueza muscular
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Batimento cardíaco irregular e controlo insuficiente dos movimentos
Outros efeitos secundários observados com os adesivos transdérmicos e que podem ocorrer durante o tratamento com as cápsulas:
Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- Febre
- Confusão grave
- Incontinência urinária (incapacidade de retenção adequada de urina)
Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- Hiperactividade (elevado nível de actividade, agitação)
Desconhecido (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
- Reacções alérgicas no local de aplicação, tais como bolhas ou pele inflamada
Advertências
Gravidez:A rivastigmina não deverá ser utilizada durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Aleitamento:As mulheres que estiverem a tomar rivastigmina não devem amamentar.
Insuf. Hepática:Evitar na IH grave.
Insuf. Renal:Usar com precaução.
Condução:A doença de Alzheimer pode causar uma diminuição gradual da capacidade de conduzir ou comprometer a capacidade para utilizar máquinas. Além disso, a rivastigmina pode induzir tonturas e sonolência, principalmente quando se inicia o tratamento ou se aumenta a dose. A capacidade dos doentes com demência, que tomam rivastigmina e que conduzem ou utilizam máquinas complexas deve ser regularmente avaliada pelo médico assistente.
Precauções gerais
A incidência e gravidade das reacções adversas geralmente aumentam com as doses mais elevadas.
Se o tratamento for interrompido durante mais do que três dias, deve ser reiniciado com uma dose de 1,5 mg, duas vezes por dia, de modo a reduzir a possibilidade de reacções adversas (ex.: vómitos).
Podem ocorrer reacções cutâneas no local de aplicação com o adesivo transdérmico de rivastigmina que são geralmente de intensidade ligeira a moderada.
Estas reacções não constituem em si uma indicação de sensibilização.
No entanto, o uso do adesivo transdérmico de rivastigmina pode conduzir a dermatite alérgica de contacto.
Deve-se suspeitar de dermatite alérgica de contacto caso as reacções no local de aplicação se alastrarem para além da área do adesivo transdérmico, se existir evidência de uma reacção local mais intensa (ex. eritema aumentado, edema, pápulas, vesículas) e se os sintomas não melhorarem significativamente num período de 48 h após a remoção do adesivo transdérmico.
Nestes casos, deve-se descontinuaro tratamento.
Os doentes que desenvolvam reacções no local de administração sugestivas de dermatite de contacto alérgica ao adesivo transdérmico de rivastigmina que ainda necessitem de tratamento com rivastigmina apenas devem passar a tomar rivastigmina oral após apresentarem resultado de teste de alergia negativo e sob supervisão médica apertada.
É possível que alguns doentes sensíbilizados à rivastigmina devido à exposição ao adesivo transdérmico de rivastigmina não possam tomar rivastigmina em qualquer forma.
Existem notificações pós-comercialização raras de doentes que apresentaram dermatite alérgica (disseminada) quando foi administrada rivastigmina independentemente da via de administração (oral, transdérmica).
Nestes casos, o tratamento deve ser descontinuado.
Os doentes e os cuidadores devem ser instruídos de acordo com estas informações.
Titulação de dose: Foram observadas reacções adversas (ex: hipertensão e alucinações em doentes com demência de Alzheimer, e agravamento dos sintomas extrapiramidais, em particular tremor, em doentes com demência associada à doença de Parkinson) pouco depois de um aumento de dose.
Estes podem responder a uma redução da dose.
Noutros casos, este medicamento foi interrompido.
Distúrbios gastrointestinais tais como náuseas, vómitos e diarreia são dose-dependentes e podem ocorrer principalmente aquando do início do tratamento e/ou aumento da dose.
Estas reacções adversas ocorrem mais frequentemente nas mulheres.
Os doentes com sinais ou sintomas de desidratação resultantes de vómitos prolongados ou diarreia prolongada podem ser controlados com fluidos intravenosos e diminuição da dose ou descontinuação se identificados e tratados imediatamente.
A desidratação pode estar associada a resultados graves.
Os doentes com doença de Alzheimer podem perder peso.
Os inibidores da colinesterase, incluindo a rivastigmina, têm sido associados a perda de peso nestes doentes.
Durante a terapêutica, o peso dos doentes deve ser vigiado.
Em caso de vómitos graves associados ao tratamento com rivastigmina, deverá ser feito um ajuste de dose apropriado.
Alguns casos de vómitos graves estavam associados a ruptura esofágica.
Estes acontecimentos ocorreram particularmente após incrementos de dose ou após administração de doses elevadas de rivastigmina.
Deve tomar-se cuidado quando se utiliza rivastigmina em doentes com síndrome do nodo sinusal ou defeitos de condução (bloqueio sinoauricular, bloqueio auriculoventricular).
A rivastigmina pode causar aumento das secreções ácidas gástricas.
Deve tomar-se cuidado ao tratar doentes com úlceras gástricas ou duodenais activas ou doentes predispostos a estas condições.
Os inibidores da colinesterase devem ser prescritos com cuidado em doentes com história clínica de asma ou doença pulmonar obstrutiva.
Os colinomiméticos podem induzir ou exacerbar obstrução urinária e convulsões.
Recomenda-se precaução ao tratar doentes predispostos a tais doenças.
O uso de rivastigmina não foi investigado em doentes com demência da doença de Alzheimer grave ou associada à doença de Parkinson, outros tipos de demência ou outros tipos de alteração da memória (ex.: declínio cognitivo relacionado com a idade).
Logo, a utilização nesta população de doentes não é recomendada.
Tal como outros colinomiméticos, a rivastigmina pode exacerbar ou induzir sintomas extrapiramidais.
Foi observado um agravamento (incluindo bradicinesia, discinesia, alterações da marcha) e um aumento na incidência ou gravidade do tremor em doentes com demência associada à doença de Parkinson.
Estes acontecimentos levaram à interrupção da rivastigmina em alguns casos (ex.: interrupções devidas ao tremor 1,7% com rivastigmina vs. 0% com placebo).
A monitorização clínica é recomendada para estas reacções adversas.
Populações especiais
Podem ocorrer mais reacções adversas em doentes com compromisso renal ou hepático clinicamente significativo.
As doses recomendadas para titulação de acordo com a tolerabilidade individual devem ser cuidadosamente seguidas.
Os doentes com compromisso hepático grave não foram estudados.
No entanto, este medicamento pode ser utilizado nesta população de doentes sendo necessária uma monitorização regular.
Os doentes com peso corporal inferior a 50 kg podem ter mais reacções adversas e têm maior probabilidade de descontinuar o tratamento devido às reacções adversas.
Se o tratamento for interrompido durante mais do que três dias, deve ser reiniciado com uma dose de 1,5 mg, duas vezes por dia, de modo a reduzir a possibilidade de reacções adversas (ex.: vómitos).
Podem ocorrer reacções cutâneas no local de aplicação com o adesivo transdérmico de rivastigmina que são geralmente de intensidade ligeira a moderada.
Estas reacções não constituem em si uma indicação de sensibilização.
No entanto, o uso do adesivo transdérmico de rivastigmina pode conduzir a dermatite alérgica de contacto.
Deve-se suspeitar de dermatite alérgica de contacto caso as reacções no local de aplicação se alastrarem para além da área do adesivo transdérmico, se existir evidência de uma reacção local mais intensa (ex. eritema aumentado, edema, pápulas, vesículas) e se os sintomas não melhorarem significativamente num período de 48 h após a remoção do adesivo transdérmico.
Nestes casos, deve-se descontinuaro tratamento.
Os doentes que desenvolvam reacções no local de administração sugestivas de dermatite de contacto alérgica ao adesivo transdérmico de rivastigmina que ainda necessitem de tratamento com rivastigmina apenas devem passar a tomar rivastigmina oral após apresentarem resultado de teste de alergia negativo e sob supervisão médica apertada.
É possível que alguns doentes sensíbilizados à rivastigmina devido à exposição ao adesivo transdérmico de rivastigmina não possam tomar rivastigmina em qualquer forma.
Existem notificações pós-comercialização raras de doentes que apresentaram dermatite alérgica (disseminada) quando foi administrada rivastigmina independentemente da via de administração (oral, transdérmica).
Nestes casos, o tratamento deve ser descontinuado.
Os doentes e os cuidadores devem ser instruídos de acordo com estas informações.
Titulação de dose: Foram observadas reacções adversas (ex: hipertensão e alucinações em doentes com demência de Alzheimer, e agravamento dos sintomas extrapiramidais, em particular tremor, em doentes com demência associada à doença de Parkinson) pouco depois de um aumento de dose.
Estes podem responder a uma redução da dose.
Noutros casos, este medicamento foi interrompido.
Distúrbios gastrointestinais tais como náuseas, vómitos e diarreia são dose-dependentes e podem ocorrer principalmente aquando do início do tratamento e/ou aumento da dose.
Estas reacções adversas ocorrem mais frequentemente nas mulheres.
Os doentes com sinais ou sintomas de desidratação resultantes de vómitos prolongados ou diarreia prolongada podem ser controlados com fluidos intravenosos e diminuição da dose ou descontinuação se identificados e tratados imediatamente.
A desidratação pode estar associada a resultados graves.
Os doentes com doença de Alzheimer podem perder peso.
Os inibidores da colinesterase, incluindo a rivastigmina, têm sido associados a perda de peso nestes doentes.
Durante a terapêutica, o peso dos doentes deve ser vigiado.
Em caso de vómitos graves associados ao tratamento com rivastigmina, deverá ser feito um ajuste de dose apropriado.
Alguns casos de vómitos graves estavam associados a ruptura esofágica.
Estes acontecimentos ocorreram particularmente após incrementos de dose ou após administração de doses elevadas de rivastigmina.
Deve tomar-se cuidado quando se utiliza rivastigmina em doentes com síndrome do nodo sinusal ou defeitos de condução (bloqueio sinoauricular, bloqueio auriculoventricular).
A rivastigmina pode causar aumento das secreções ácidas gástricas.
Deve tomar-se cuidado ao tratar doentes com úlceras gástricas ou duodenais activas ou doentes predispostos a estas condições.
Os inibidores da colinesterase devem ser prescritos com cuidado em doentes com história clínica de asma ou doença pulmonar obstrutiva.
Os colinomiméticos podem induzir ou exacerbar obstrução urinária e convulsões.
Recomenda-se precaução ao tratar doentes predispostos a tais doenças.
O uso de rivastigmina não foi investigado em doentes com demência da doença de Alzheimer grave ou associada à doença de Parkinson, outros tipos de demência ou outros tipos de alteração da memória (ex.: declínio cognitivo relacionado com a idade).
Logo, a utilização nesta população de doentes não é recomendada.
Tal como outros colinomiméticos, a rivastigmina pode exacerbar ou induzir sintomas extrapiramidais.
Foi observado um agravamento (incluindo bradicinesia, discinesia, alterações da marcha) e um aumento na incidência ou gravidade do tremor em doentes com demência associada à doença de Parkinson.
Estes acontecimentos levaram à interrupção da rivastigmina em alguns casos (ex.: interrupções devidas ao tremor 1,7% com rivastigmina vs. 0% com placebo).
A monitorização clínica é recomendada para estas reacções adversas.
Populações especiais
Podem ocorrer mais reacções adversas em doentes com compromisso renal ou hepático clinicamente significativo.
As doses recomendadas para titulação de acordo com a tolerabilidade individual devem ser cuidadosamente seguidas.
Os doentes com compromisso hepático grave não foram estudados.
No entanto, este medicamento pode ser utilizado nesta população de doentes sendo necessária uma monitorização regular.
Os doentes com peso corporal inferior a 50 kg podem ter mais reacções adversas e têm maior probabilidade de descontinuar o tratamento devido às reacções adversas.
Cuidados com a dieta
Pode ser utilizado com alimentos, bebidas e álcool
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas
A maioria dos casos de sobredosagem acidental não estiveram associados a nenhuns sinais ou sintomas clínicos e quase todos os doentes envolvidos continuaram o tratamento com rivastigmina.
Quando ocorreram sintomas, estes incluíram náuseas, vómitos e diarreia, hipertensão ou alucinações.
Devido ao conhecido efeito vagotónico dos inibidores da colinesterase sobre o ritmo cardíaco, podem também ocorrer bradicardia e/ou síncope.
Num caso ocorreu a ingestão de 46mg; no seguimento da terapêutica de suporte, o doente recuperou completamente no intervalo de 24horas.
Tratamento
Como a rivastigmina tem uma semi-vida plasmática de cerca de 1hora e tem uma duração da inibição da acetilcolinesterase de cerca de 9horas, recomenda-se que em caso de sobredosagem assintomática não se administre mais nenhuma dose de rivastigmina nas 24horas seguintes.
Em sobredosagens acompanhadas de náuseas e vómitos graves, deve ser considerada a utilização de antieméticos.
Deve ser proporcionado tratamento sintomático para outras reacções adversas, de acordo com as necessidades.
Em sobredosagens maciças, pode ser usada atropina.
Recomenda-se uma dose inicial intravenosa de 0,03mg/kg de sulfato de atropina, com doses subsequentes baseadas na resposta clínica.
A utilização da escopolamina como antídoto não é recomendada.
Sintomas
A maioria dos casos de sobredosagem acidental não estiveram associados a nenhuns sinais ou sintomas clínicos e quase todos os doentes envolvidos continuaram o tratamento com rivastigmina.
Quando ocorreram sintomas, estes incluíram náuseas, vómitos e diarreia, hipertensão ou alucinações.
Devido ao conhecido efeito vagotónico dos inibidores da colinesterase sobre o ritmo cardíaco, podem também ocorrer bradicardia e/ou síncope.
Num caso ocorreu a ingestão de 46mg; no seguimento da terapêutica de suporte, o doente recuperou completamente no intervalo de 24horas.
Tratamento
Como a rivastigmina tem uma semi-vida plasmática de cerca de 1hora e tem uma duração da inibição da acetilcolinesterase de cerca de 9horas, recomenda-se que em caso de sobredosagem assintomática não se administre mais nenhuma dose de rivastigmina nas 24horas seguintes.
Em sobredosagens acompanhadas de náuseas e vómitos graves, deve ser considerada a utilização de antieméticos.
Deve ser proporcionado tratamento sintomático para outras reacções adversas, de acordo com as necessidades.
Em sobredosagens maciças, pode ser usada atropina.
Recomenda-se uma dose inicial intravenosa de 0,03mg/kg de sulfato de atropina, com doses subsequentes baseadas na resposta clínica.
A utilização da escopolamina como antídoto não é recomendada.
Terapêutica interrompida
Se verificar que se esqueceu de tomar uma dose aguarde e tome a próxima dose à hora habitual.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de aplicar um adesivo transdérmico, aplique um novo imediatamente.
Pode aplicar o novo adesivo transdérmico à hora habitual do dia seguinte.
Não aplique dois adesivos transdérmicos para compensar aquele que se esqueceu.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Se se esqueceu de aplicar um adesivo transdérmico, aplique um novo imediatamente.
Pode aplicar o novo adesivo transdérmico à hora habitual do dia seguinte.
Não aplique dois adesivos transdérmicos para compensar aquele que se esqueceu.
Cuidados no armazenamento
Cápsulas: Não conservar acima de 30°C.
Solução oral: Não conservar acima de 30°C.
Não refrigerar ou congelar.
Conservar na posição vertical.
Adesivo transdérmico: Não conservar acima de 25ºC.
Manter o adesivo transdérmico dentro da saqueta até utilizar.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Solução oral: Não conservar acima de 30°C.
Não refrigerar ou congelar.
Conservar na posição vertical.
Adesivo transdérmico: Não conservar acima de 25ºC.
Manter o adesivo transdérmico dentro da saqueta até utilizar.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Rivastigmina + Relaxantes musculares
Observações: n.d.Interacções: Sendo um inibidor da colinesterase, a rivastigmina pode potenciar os efeitos dos relaxantes musculares do tipo da succinilcolina durante a anestesia. É recomendada precaução aquando da seleção dos agentes anestésicos. Se necessário, podem ser considerados ajustes de dose ou interrupção temporária do tratamento. - Relaxantes musculares
Galantamina + Rivastigmina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Devido ao seu mecanismo de ação, a galantamina não deve ser administrada simultaneamente com outros colinomiméticos (tais como ambenónio, donepezilo, neostigmina, piridostigmina, rivastigmina ou pilocarpina, administrada sistemicamente). A galantamina tem o potencial de antagonizar o efeito da medicação anticolinérgica. Caso a terapêutica anticolinergica, como a atropina, seja interrompida abruptamente, existe um potencial risco de exacerbação dos efeitos da galantamina. Tal como acontece com os colinomiméticos, é possível que ocorra uma interacção farmacodinâmica com medicamentos que reduzam de modo significativo a frequência cardíaca, como por exemplo a digoxina, bloqueadores beta, alguns bloqueadores dos canais de cálcio e a amiodarona. Deve ter-se especial precaução com os medicamentos que têm potencial para causar torsades de pointes. Nestes casos deve considerar-se a realização de um eletrocardiograma. - Rivastigmina
Rivastigmina + Cloreto de suxametónio
Observações: n.d.Interacções: Sendo um inibidor da colinesterase, a rivastigmina pode potenciar os efeitos dos relaxantes musculares do tipo da succinilcolina durante a anestesia. É recomendada precaução aquando da seleção dos agentes anestésicos. Se necessário, podem ser considerados ajustes de dose ou interrupção temporária do tratamento. - Cloreto de suxametónio
Rivastigmina + Anticolinérgicos
Observações: n.d.Interacções: Atendendo aos seus efeitos farmacodinâmicos, a rivastigmina não deve ser administrada concomitantemente com outras substâncias colinomiméticas e pode interferir com a actividade de medicamentos anticolinérgicos. - Anticolinérgicos
Rivastigmina + Digoxina
Observações: n.d.Interacções: Não se observou qualquer interacção farmacocinética da rivastigmina com digoxina, varfarina, diazepam ou fluoxetina nos estudosem voluntários saudáveis. O aumento do tempo de protrombina induzido pela varfarina não é afectado pela administração de rivastigmina. Não se observaram quaisquer efeitos indesejáveis sobre a condução cardíaca após a administração concomitante de digoxina e rivastigmina. - Digoxina
Rivastigmina + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Não se observou qualquer interacção farmacocinética da rivastigmina com digoxina, varfarina, diazepam ou fluoxetina nos estudosem voluntários saudáveis. O aumento do tempo de protrombina induzido pela varfarina não é afectado pela administração de rivastigmina. Não se observaram quaisquer efeitos indesejáveis sobre a condução cardíaca após a administração concomitante de digoxina e rivastigmina. - Varfarina
Rivastigmina + Diazepam
Observações: n.d.Interacções: Não se observou qualquer interacção farmacocinética da rivastigmina com digoxina, varfarina, diazepam ou fluoxetina nos estudosem voluntários saudáveis. O aumento do tempo de protrombina induzido pela varfarina não é afectado pela administração de rivastigmina. Não se observaram quaisquer efeitos indesejáveis sobre a condução cardíaca após a administração concomitante de digoxina e rivastigmina. - Diazepam
Rivastigmina + Fluoxetina
Observações: n.d.Interacções: Não se observou qualquer interacção farmacocinética da rivastigmina com digoxina, varfarina, diazepam ou fluoxetina nos estudosem voluntários saudáveis. O aumento do tempo de protrombina induzido pela varfarina não é afectado pela administração de rivastigmina. Não se observaram quaisquer efeitos indesejáveis sobre a condução cardíaca após a administração concomitante de digoxina e rivastigmina. - Fluoxetina
Rivastigmina + Outros medicamentos
Observações: n.d.Interacções: De acordo com o seu metabolismo, parecem improváveis interacções metabólicas com outros medicamentos, apesar da rivastigmina poder inibir o metabolismo, mediado pela butirilcolinesterase, de outras substâncias. - Outros medicamentos
Pasireotido + Rivastigmina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas previstas: Medicamentos bradicárdicos: A monitorização clínica da frequência cardíaca, especialmente no início do tratamento, é recomendada em doentes tratados concomitantemente com pasireotido e medicamentos bradicárdicos, tais como beta bloqueantes (por exemplo, metoprolol, carteolol, propranolol, sotalol), inibidores da acetilcolinesterase (por exemplo, rivastigmina, fisostigmina ), determinados bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo verapamilo, diltiazem, bepridilo), determinados antiarrítmicos. - Rivastigmina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021