Raloxifeno
O que é
Raloxifeno é um modulador selectivo estrogénio receptor de segunda geração (SERM) usado para prevenir a osteoporose em mulheres na pós-menopausa.
Tem efeitos agonistas de estrogénio no metabolismo ósseo e do colesterol, mas comporta-se como um antagonista de estrogénio completo glândula mamaria e no tecido uterino.
Dopping: Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Tem efeitos agonistas de estrogénio no metabolismo ósseo e do colesterol, mas comporta-se como um antagonista de estrogénio completo glândula mamaria e no tecido uterino.
Dopping: Substância proibida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Usos comuns
Prevenção de fracturas em mulheres pós-menopausicas com risco de osteoporose.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Raloxifeno está indicado no tratamento e prevenção da osteoporose nas mulheres pós-menopáusicas.
Foi demonstrada uma redução significativa na incidência das fracturas vertebrais, mas não da anca.
No processo de decisão da escolha de Raloxifeno ou de outras terapêuticas, incluindo estrogénios, para uma mulher pós-menopáusica, deve ter-se em consideração os sintomas da menopausa, os efeitos sobre os tecidos uterino e mamário e os riscos e benefícios cardiovasculares.
Foi demonstrada uma redução significativa na incidência das fracturas vertebrais, mas não da anca.
No processo de decisão da escolha de Raloxifeno ou de outras terapêuticas, incluindo estrogénios, para uma mulher pós-menopáusica, deve ter-se em consideração os sintomas da menopausa, os efeitos sobre os tecidos uterino e mamário e os riscos e benefícios cardiovasculares.
Classificação CFT
9.6.4 : Hormonas e análogos
9.6.5 : MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO OSSO E NO METABOLISMO DO CÁLCIO (Outros)
Mecanismo de ação
Como modulador selectivo do receptor do estrogénio (SERM), o raloxifeno tem actividades selectivas agonistas ou antagonistas sobre os tecidos que respondem ao estrogénio.
Actua como agonista no osso e parcialmente no metabolismo do colesterol (diminuição no colesterol total e colesterol LDL), mas não no hipotálamo ou nos tecidos mamários ou uterinos.
Tal como os estrogénios, os efeitos biológicos do raloxifeno estão mediados pela sua ligação de grande afinidade aos receptores do estrogénio e pela regulação da expressão do gene.
Esta ligação provoca a expressão variável de múltiplos genes regulados por estrogénios em diferentes tecidos.
Dados sugerem que o receptor do estrogénio pode regular a expressão do gene, pelo menos através de duas vias distintas, as quais são ligando-, tecido- e/ou gene-específicos.
Efeitos sobre o Esqueleto:
A diminuição dos níveis de estrogénios que ocorre na menopausa, leva a um aumento significativo da reabsorção óssea, perda óssea e risco de fratura.
A perda óssea é particularmente rápida nos primeiros 10 anos após a menopausa quando o aumento compensatório na formação óssea não é suficiente para restabelecer as perdas por reabsorção.
Outros factores de risco que podem levar ao desenvolvimento de osteoporose incluem: menopausa precoce; osteopenia (pelo menos 1 desvio padrão abaixo do pico da massa óssea); constituição magra; origem étnica caucasiana ou asiática; e antecedentes familiares de osteoporose.
Os tratamentos de substituição geralmente invertem a excessiva reabsorção do osso.
Em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose, raloxifeno reduz a incidência de fracturas vertebrais, preserva a massa óssea e aumenta a densidade mineral óssea (BMD).
Com base nestes factores de risco, a prevenção da osteoporose com raloxifeno está indicada para as mulheres no período dos dez anos após a menopausa, com a BMD da coluna entre 1,0 e 2,5 desvios padrão inferior ao valor médio da população jovem, tomando em consideração o elevado período de risco para as fracturas osteoporóticas durante a sua vida.
Da mesma maneira, raloxifeno está indicado para o tratamento da osteoporose ou da osteoporose estabelecida em mulheres com BMD da coluna 2,5 desvios padrão inferior ao valor médio da população jovem e/ou com fracturas vertebrais, sem tomar em consideração a BMD.
i) Incidência de fracturas: Num estudo com 7.705 mulheres pós-menopáusicas com uma idade média de 66 anos e com osteoporose ou osteoporose com uma fractura existente, o tratamento com raloxifeno durante três anos reduziu a incidência de fracturas vertebrais em 47% (RR 0,53; CI 0,35, 0,79; p< 0,001) e 31% (RR 0,69; CI 0,56, 0,86; p<0,001) respectivamente.
Quarenta e cinco mulheres com osteoporose ou 15 mulheres com osteoporose com uma fractura existente necessitariam de ser tratadas com raloxifeno durante três anos de maneira a prevenir uma ou mais fracturas vertebrais.
O tratamento com raloxifeno durante 4 anos reduziu a incidência de fracturas vertebrais em 46% (RR 0,54, CI 0,38, 0,75) e 32% (RR 0,68, CI 0,56, 0,83) em doentes com osteoporose ou osteoporose com fractura existente, respectivamente.
No 4º ano apenas, raloxifeno reduziu o risco de novas fracturas vertebrais em 39% (RR 0,61, CI 0,43, 0,88).
Não ficou demonstrado um efeito sobre as fracturas não vertebrais.
Do 4º até ao 8º ano, foi permitido às doentes o uso concomitante de bifosfonatos, calcitonina e fluoretos e todas as doentes incluídas neste estudo, receberam suplementos de cálcio e de vitamina D.
No estudo RUTH as fracturas clínicas em geral foram avaliadas como objectivo secundário.
O raloxifeno reduziu a incidência de fracturas clínicas vertebrais em cerca de 35% comparativamente com placebo (HR 0,65, CI 0,47 0,89).
Estes resultados podem ter sido afectados pelas diferenças iniciais entre os grupos na BMD e nas fracturas vertebrais.
Não se verificaram diferenças entre os grupos de tratamento no que se refere à incidência de novas fracturas não vertebrais.
Ao longo de todo o estudo foi permitido o uso concomitante de outras medicações com acção no osso.
- Densidade Mineral Óssea (BMD): A eficácia do raloxifeno, administrado uma vez por dia, em mulheres pós-menopáusicas com idades até 60 anos e com ou sem útero, foi estabelecida durante um período de dois anos de tratamento.
As mulheres eram pós- menopáusicas, entre 2 a 8 anos.
Três estudos clínicos incluíram 1.764 mulheres pós-menopáusicas, as quais foram tratadas com raloxifeno e cálcio ou placebo com suplemento de cálcio.
Num desses estudos, as mulheres tinham sido previamente histerectomizadas.
O raloxifeno produziu aumentos significativos na densidade óssea da anca e coluna, assim como na massa mineral corporal total, comparativamente ao placebo.
No geral, este aumento foi de 2% na BMD comparado com placebo.
Verificou-se um aumento similar na BMD na população tratada com raloxifeno até 7 anos.
Nos estudos de prevenção a percentagem de indivíduos que sofreram um aumento ou uma diminuição na BMD durante o tratamento com raloxifeno foi: para a coluna 37% de diminuição e 63% de aumento; e para o total da anca 29% de diminuição e 71% de aumento.
- Cinética do Cálcio: raloxifeno e os estrogénios afetam, de modo similar, a reconstrução óssea e o metabolismo do cálcio.
Raloxifeno foi associado com a redução da reabsorção óssea e um balanço médio positivo do cálcio de 60 mg por dia, devido, principalmente, à diminuição das perdas urinárias de cálcio.
- Histomorfometria (qualidade óssea): Num estudo comparativo de raloxifeno com estrogénios, os ossos das doentes tratadas com qualquer um destes medicamentos eram histologicamente normais, sem evidência de defeitos de mineralização, osso esponjoso ou fibrose medular.
O raloxifeno diminui a reabsorção óssea; este efeito no osso manifesta-se como reduções nos níveis séricos e urinários dos marcadores do metabolismo do osso, diminuição da reabsorção óssea baseada em estudos cinéticos com rádio-cálcio, aumentos na BMD e diminuições na incidência das fracturas.
Efeitos sobre o metabolismo lipídico e risco cardiovascular
Estudos clínicos mostraram que uma dose diária de raloxifeno de 60 mg, diminui de modo significativo o colesterol total (3 a 6%) e o colesterol LDL (4 a 10%).
Mulheres com os níveis basais de colesterol mais elevados tiveram as maiores diminuições.
As concentrações do colesterol HDL e dos triglicéridos não se alteraram de modo significativo.
Após 3 anos de tratamento, o raloxifeno diminuiu o fibrinogénio (6,71%).
No estudo de tratamento da osteoporose, um número significativamente menor de doentes tratadas com raloxifeno, necessitaram de iniciar uma terapêutica hipolipidémica comparativamente com placebo.
A terapêutica com raloxifeno durante 8 anos não afectou significativamente o risco cardiovascular em doentes admitidas no estudo de tratamento da osteoporose.
De igual modo, no estudo RUTH, o raloxifeno não afectou a incidência de enfarte do miocárdio, síndrome coronário agudo com hospitalização, acidente vascular cerebral ou mortalidade global, incluindo mortalidade cardiovascular geral, comparativamente com placebo (para o aumento do risco de acidente vascular cerebral fatal).
O risco relativo de fenómenos tromboembólicos venosos observados durante o tratamento com raloxifeno foi de 1,60 (CI 0,95, 2,71) quando comparado com placebo e foi de 1,0 (CI 0,3, 6,2) quando comparado com os estrogénios ou terapêutica hormonal de substituição.
O risco de um fenómeno troboembólico foi maior nos primeiros quatro meses de tratamento.
Efeitos no endométrio e no pavimento pélvico:
Em estudos clínicos, raloxifeno não estimulou o endométrio pós-menopáusico.
Comparado com placebo, o raloxifeno não foi associado a hemorragias intermédias, hemorragia ou hiperplasia do endométrio.
Foram avaliadas quase 3.000 ecografias transvaginais (TVUs) de 831 mulheres em todos os grupos de dosagem.
Observou-se que não existiam diferenças na espessura do endométrio das mulheres tratadas com raloxifeno comparativamente às tratadas com placebo.
Após três anos de tratamento observou-se em 1,9% das 211 mulheres tratadas com uma dose de 60 mg/dia de raloxifeno comparadas com 1,8% das 219 mulheres que receberam placebo, um aumento da espessura do endométrio de pelo menos 5 mm, avaliado através de ecografia transvaginal.
Não se observaram diferenças na incidência de hemorragia uterina entre os grupos tratados com raloxifeno e placebo.
As biópsias do endométrio feitas após 6 meses de tratamento com uma dose de 60 mg por dia de raloxifeno mostraram um endométrio não proliferativo em todas as doentes.
Além disso, num estudo em que se administrou 2,5 vezes a dose diária recomendada de raloxifeno, não se observou nem proliferação do endométrio nem aumento do volume uterino.
No estudo de tratamento da osteoporose, a espessura do endométrio foi avaliada anualmente num subconjunto da população do estudo (1644 doentes) durante 4 anos.
Após 4 anos de tratamento, as medições da espessura do endométrio em mulheres tratadas com raloxifeno, não foram diferentes das da linha de base.
Não houve diferença entre as mulheres tratadas com raloxifeno e as mulheres tratadas com placebo no que diz respeito às incidências de hemorragias vaginais (sangramento) ou corrimento vaginal.
Um número inferior de mulheres tratadas com raloxifeno ao das mulheres tratadas com placebo necessitou de intervenção cirúrgica para prolapso uterino.
Informação de segurança após 3 anos de tratamento com raloxifeno sugere que o tratamento com raloxifeno não aumenta o relaxamento do pavimento pélvico ou a cirurgia do pavimento pélvico.
Após 4 anos, o raloxifeno não aumentou o risco de cancro do endométrio ou do ovário.
Em mulheres pós-menopáusicas tratadas com raloxifeno durante 4 anos, foram notificados pólipos benignos no endométrio em 0,9% das mulheres em comparação com 0,3% das mulheres tratadas com placebo.
d) Efeitos no tecido mamário
O raloxifeno não estimula o tecido mamário.
Em todos os estudos clínicos controlados
com placebo, raloxifeno foi indistinguível do placebo no que respeita à frequência e gravidade dos sintomas relacionados com a mama (não houve inchaço, sensibilidade e mastodinia).
Após os 4 anos do estudo clínico do tratamento da osteoporose (envolvendo 7705 doentes), o tratamento com raloxifeno comparativamente com placebo reduziu o risco de cancro da mama total em 62% (RR 0,38; CI 0,21, 0,69), o risco de cancro da mama invasivo cerca de 71% (RR 0,29, CI 0,13, 0,58) e o risco de cancro da mama invasivo com receptores dos estrogénios (ER) positivos em 79% (RR 0,21, CI 0,07, 0,50).
Raloxifeno não tem qualquer efeito no risco de cancro da mama de receptor de estrogénio negativo.
Estas observações suportam a conclusão de que o raloxifeno não possui actividade agonista estrogénica intrínseca sobre o tecido mamário.
e) Efeitos na função cognitiva
Não se observaram efeitos adversos na função cognitiva.
Actua como agonista no osso e parcialmente no metabolismo do colesterol (diminuição no colesterol total e colesterol LDL), mas não no hipotálamo ou nos tecidos mamários ou uterinos.
Tal como os estrogénios, os efeitos biológicos do raloxifeno estão mediados pela sua ligação de grande afinidade aos receptores do estrogénio e pela regulação da expressão do gene.
Esta ligação provoca a expressão variável de múltiplos genes regulados por estrogénios em diferentes tecidos.
Dados sugerem que o receptor do estrogénio pode regular a expressão do gene, pelo menos através de duas vias distintas, as quais são ligando-, tecido- e/ou gene-específicos.
Efeitos sobre o Esqueleto:
A diminuição dos níveis de estrogénios que ocorre na menopausa, leva a um aumento significativo da reabsorção óssea, perda óssea e risco de fratura.
A perda óssea é particularmente rápida nos primeiros 10 anos após a menopausa quando o aumento compensatório na formação óssea não é suficiente para restabelecer as perdas por reabsorção.
Outros factores de risco que podem levar ao desenvolvimento de osteoporose incluem: menopausa precoce; osteopenia (pelo menos 1 desvio padrão abaixo do pico da massa óssea); constituição magra; origem étnica caucasiana ou asiática; e antecedentes familiares de osteoporose.
Os tratamentos de substituição geralmente invertem a excessiva reabsorção do osso.
Em mulheres pós-menopáusicas com osteoporose, raloxifeno reduz a incidência de fracturas vertebrais, preserva a massa óssea e aumenta a densidade mineral óssea (BMD).
Com base nestes factores de risco, a prevenção da osteoporose com raloxifeno está indicada para as mulheres no período dos dez anos após a menopausa, com a BMD da coluna entre 1,0 e 2,5 desvios padrão inferior ao valor médio da população jovem, tomando em consideração o elevado período de risco para as fracturas osteoporóticas durante a sua vida.
Da mesma maneira, raloxifeno está indicado para o tratamento da osteoporose ou da osteoporose estabelecida em mulheres com BMD da coluna 2,5 desvios padrão inferior ao valor médio da população jovem e/ou com fracturas vertebrais, sem tomar em consideração a BMD.
i) Incidência de fracturas: Num estudo com 7.705 mulheres pós-menopáusicas com uma idade média de 66 anos e com osteoporose ou osteoporose com uma fractura existente, o tratamento com raloxifeno durante três anos reduziu a incidência de fracturas vertebrais em 47% (RR 0,53; CI 0,35, 0,79; p< 0,001) e 31% (RR 0,69; CI 0,56, 0,86; p<0,001) respectivamente.
Quarenta e cinco mulheres com osteoporose ou 15 mulheres com osteoporose com uma fractura existente necessitariam de ser tratadas com raloxifeno durante três anos de maneira a prevenir uma ou mais fracturas vertebrais.
O tratamento com raloxifeno durante 4 anos reduziu a incidência de fracturas vertebrais em 46% (RR 0,54, CI 0,38, 0,75) e 32% (RR 0,68, CI 0,56, 0,83) em doentes com osteoporose ou osteoporose com fractura existente, respectivamente.
No 4º ano apenas, raloxifeno reduziu o risco de novas fracturas vertebrais em 39% (RR 0,61, CI 0,43, 0,88).
Não ficou demonstrado um efeito sobre as fracturas não vertebrais.
Do 4º até ao 8º ano, foi permitido às doentes o uso concomitante de bifosfonatos, calcitonina e fluoretos e todas as doentes incluídas neste estudo, receberam suplementos de cálcio e de vitamina D.
No estudo RUTH as fracturas clínicas em geral foram avaliadas como objectivo secundário.
O raloxifeno reduziu a incidência de fracturas clínicas vertebrais em cerca de 35% comparativamente com placebo (HR 0,65, CI 0,47 0,89).
Estes resultados podem ter sido afectados pelas diferenças iniciais entre os grupos na BMD e nas fracturas vertebrais.
Não se verificaram diferenças entre os grupos de tratamento no que se refere à incidência de novas fracturas não vertebrais.
Ao longo de todo o estudo foi permitido o uso concomitante de outras medicações com acção no osso.
- Densidade Mineral Óssea (BMD): A eficácia do raloxifeno, administrado uma vez por dia, em mulheres pós-menopáusicas com idades até 60 anos e com ou sem útero, foi estabelecida durante um período de dois anos de tratamento.
As mulheres eram pós- menopáusicas, entre 2 a 8 anos.
Três estudos clínicos incluíram 1.764 mulheres pós-menopáusicas, as quais foram tratadas com raloxifeno e cálcio ou placebo com suplemento de cálcio.
Num desses estudos, as mulheres tinham sido previamente histerectomizadas.
O raloxifeno produziu aumentos significativos na densidade óssea da anca e coluna, assim como na massa mineral corporal total, comparativamente ao placebo.
No geral, este aumento foi de 2% na BMD comparado com placebo.
Verificou-se um aumento similar na BMD na população tratada com raloxifeno até 7 anos.
Nos estudos de prevenção a percentagem de indivíduos que sofreram um aumento ou uma diminuição na BMD durante o tratamento com raloxifeno foi: para a coluna 37% de diminuição e 63% de aumento; e para o total da anca 29% de diminuição e 71% de aumento.
- Cinética do Cálcio: raloxifeno e os estrogénios afetam, de modo similar, a reconstrução óssea e o metabolismo do cálcio.
Raloxifeno foi associado com a redução da reabsorção óssea e um balanço médio positivo do cálcio de 60 mg por dia, devido, principalmente, à diminuição das perdas urinárias de cálcio.
- Histomorfometria (qualidade óssea): Num estudo comparativo de raloxifeno com estrogénios, os ossos das doentes tratadas com qualquer um destes medicamentos eram histologicamente normais, sem evidência de defeitos de mineralização, osso esponjoso ou fibrose medular.
O raloxifeno diminui a reabsorção óssea; este efeito no osso manifesta-se como reduções nos níveis séricos e urinários dos marcadores do metabolismo do osso, diminuição da reabsorção óssea baseada em estudos cinéticos com rádio-cálcio, aumentos na BMD e diminuições na incidência das fracturas.
Efeitos sobre o metabolismo lipídico e risco cardiovascular
Estudos clínicos mostraram que uma dose diária de raloxifeno de 60 mg, diminui de modo significativo o colesterol total (3 a 6%) e o colesterol LDL (4 a 10%).
Mulheres com os níveis basais de colesterol mais elevados tiveram as maiores diminuições.
As concentrações do colesterol HDL e dos triglicéridos não se alteraram de modo significativo.
Após 3 anos de tratamento, o raloxifeno diminuiu o fibrinogénio (6,71%).
No estudo de tratamento da osteoporose, um número significativamente menor de doentes tratadas com raloxifeno, necessitaram de iniciar uma terapêutica hipolipidémica comparativamente com placebo.
A terapêutica com raloxifeno durante 8 anos não afectou significativamente o risco cardiovascular em doentes admitidas no estudo de tratamento da osteoporose.
De igual modo, no estudo RUTH, o raloxifeno não afectou a incidência de enfarte do miocárdio, síndrome coronário agudo com hospitalização, acidente vascular cerebral ou mortalidade global, incluindo mortalidade cardiovascular geral, comparativamente com placebo (para o aumento do risco de acidente vascular cerebral fatal).
O risco relativo de fenómenos tromboembólicos venosos observados durante o tratamento com raloxifeno foi de 1,60 (CI 0,95, 2,71) quando comparado com placebo e foi de 1,0 (CI 0,3, 6,2) quando comparado com os estrogénios ou terapêutica hormonal de substituição.
O risco de um fenómeno troboembólico foi maior nos primeiros quatro meses de tratamento.
Efeitos no endométrio e no pavimento pélvico:
Em estudos clínicos, raloxifeno não estimulou o endométrio pós-menopáusico.
Comparado com placebo, o raloxifeno não foi associado a hemorragias intermédias, hemorragia ou hiperplasia do endométrio.
Foram avaliadas quase 3.000 ecografias transvaginais (TVUs) de 831 mulheres em todos os grupos de dosagem.
Observou-se que não existiam diferenças na espessura do endométrio das mulheres tratadas com raloxifeno comparativamente às tratadas com placebo.
Após três anos de tratamento observou-se em 1,9% das 211 mulheres tratadas com uma dose de 60 mg/dia de raloxifeno comparadas com 1,8% das 219 mulheres que receberam placebo, um aumento da espessura do endométrio de pelo menos 5 mm, avaliado através de ecografia transvaginal.
Não se observaram diferenças na incidência de hemorragia uterina entre os grupos tratados com raloxifeno e placebo.
As biópsias do endométrio feitas após 6 meses de tratamento com uma dose de 60 mg por dia de raloxifeno mostraram um endométrio não proliferativo em todas as doentes.
Além disso, num estudo em que se administrou 2,5 vezes a dose diária recomendada de raloxifeno, não se observou nem proliferação do endométrio nem aumento do volume uterino.
No estudo de tratamento da osteoporose, a espessura do endométrio foi avaliada anualmente num subconjunto da população do estudo (1644 doentes) durante 4 anos.
Após 4 anos de tratamento, as medições da espessura do endométrio em mulheres tratadas com raloxifeno, não foram diferentes das da linha de base.
Não houve diferença entre as mulheres tratadas com raloxifeno e as mulheres tratadas com placebo no que diz respeito às incidências de hemorragias vaginais (sangramento) ou corrimento vaginal.
Um número inferior de mulheres tratadas com raloxifeno ao das mulheres tratadas com placebo necessitou de intervenção cirúrgica para prolapso uterino.
Informação de segurança após 3 anos de tratamento com raloxifeno sugere que o tratamento com raloxifeno não aumenta o relaxamento do pavimento pélvico ou a cirurgia do pavimento pélvico.
Após 4 anos, o raloxifeno não aumentou o risco de cancro do endométrio ou do ovário.
Em mulheres pós-menopáusicas tratadas com raloxifeno durante 4 anos, foram notificados pólipos benignos no endométrio em 0,9% das mulheres em comparação com 0,3% das mulheres tratadas com placebo.
d) Efeitos no tecido mamário
O raloxifeno não estimula o tecido mamário.
Em todos os estudos clínicos controlados
com placebo, raloxifeno foi indistinguível do placebo no que respeita à frequência e gravidade dos sintomas relacionados com a mama (não houve inchaço, sensibilidade e mastodinia).
Após os 4 anos do estudo clínico do tratamento da osteoporose (envolvendo 7705 doentes), o tratamento com raloxifeno comparativamente com placebo reduziu o risco de cancro da mama total em 62% (RR 0,38; CI 0,21, 0,69), o risco de cancro da mama invasivo cerca de 71% (RR 0,29, CI 0,13, 0,58) e o risco de cancro da mama invasivo com receptores dos estrogénios (ER) positivos em 79% (RR 0,21, CI 0,07, 0,50).
Raloxifeno não tem qualquer efeito no risco de cancro da mama de receptor de estrogénio negativo.
Estas observações suportam a conclusão de que o raloxifeno não possui actividade agonista estrogénica intrínseca sobre o tecido mamário.
e) Efeitos na função cognitiva
Não se observaram efeitos adversos na função cognitiva.
Posologia orientativa
A dose recomendada é de um comprimido por dia.
Administração
Via oral.
Raloxifeno pode ser ingerido em qualquer altura do dia, independentemente das refeições.
Aconselham-se habitualmente suplementos de cálcio e de vitamina D a mulheres com carências alimentares.
Raloxifeno pode ser ingerido em qualquer altura do dia, independentemente das refeições.
Aconselham-se habitualmente suplementos de cálcio e de vitamina D a mulheres com carências alimentares.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Raloxifeno.
Não deve ser utilizado em mulheres que possam ficar grávidas.
História activa ou passada de fenómenos tromboembólicos venosos (VTE), incluindo trombose venosa profunda, embolia pulmonar e trombose da veia central da retina.
Compromisso hepático incluindo colestase.
Compromisso renal grave.
Hemorragia uterina inexplicada.
O raloxifeno não deve ser utilizado em doentes com sinais ou sintomas de cancro do endométrio uma vez que a segurança neste grupo de doentes não foi estudada adequadamente.
Não deve ser utilizado em mulheres que possam ficar grávidas.
História activa ou passada de fenómenos tromboembólicos venosos (VTE), incluindo trombose venosa profunda, embolia pulmonar e trombose da veia central da retina.
Compromisso hepático incluindo colestase.
Compromisso renal grave.
Hemorragia uterina inexplicada.
O raloxifeno não deve ser utilizado em doentes com sinais ou sintomas de cancro do endométrio uma vez que a segurança neste grupo de doentes não foi estudada adequadamente.
Efeitos indesejáveis/adversos
Efeitos secundários muito frequentes (afectam mais de 1 em cada 10 utilizadores) são:
- Afrontamentos (vasodilatação).
- Síndrome gripal.
- Sintomas gastrointestinais tais como náuseas, vómitos, dor abdominal e dispepsia.
- Aumento da pressão arterial.
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100) são:
- Dor de cabeça, incluindo enxaqueca.
- Cãibras nas pernas.
- Inchaço das mãos, pés e pernas (edema periférico).
- Cálculos biliares.
- Erupção cutânea.
- Sintomas ligeiros relacionados com a mama, tais como dor, aumento de volume e sensibilidade.
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1000) são:
- Risco aumentado de coágulos sanguíneos nas pernas (trombose da veia profunda).
- Risco aumentado de coágulos sanguíneos no pulmão (embolia pulmonar).
- Risco aumentado de coágulos no olho (trombose da veia central da retina).
- Pele vermelha e dolorosa em redor da veia (tromboflebite venosa superficial).
- Coágulos de sangue nas artérias (p. ex.: acidente vascular cerebral, incluindo um risco aumentado de morte por acidente vascular cerebral).
- Diminuição do número de plaquetas no sangue.
- Raramente os níveis sanguíneos das enzimas hepáticas podem aumentar durante o tratamento com Raloxifeno.
- Afrontamentos (vasodilatação).
- Síndrome gripal.
- Sintomas gastrointestinais tais como náuseas, vómitos, dor abdominal e dispepsia.
- Aumento da pressão arterial.
Efeitos secundários frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 100) são:
- Dor de cabeça, incluindo enxaqueca.
- Cãibras nas pernas.
- Inchaço das mãos, pés e pernas (edema periférico).
- Cálculos biliares.
- Erupção cutânea.
- Sintomas ligeiros relacionados com a mama, tais como dor, aumento de volume e sensibilidade.
Efeitos secundários pouco frequentes (afectam 1 a 10 utilizadores em cada 1000) são:
- Risco aumentado de coágulos sanguíneos nas pernas (trombose da veia profunda).
- Risco aumentado de coágulos sanguíneos no pulmão (embolia pulmonar).
- Risco aumentado de coágulos no olho (trombose da veia central da retina).
- Pele vermelha e dolorosa em redor da veia (tromboflebite venosa superficial).
- Coágulos de sangue nas artérias (p. ex.: acidente vascular cerebral, incluindo um risco aumentado de morte por acidente vascular cerebral).
- Diminuição do número de plaquetas no sangue.
- Raramente os níveis sanguíneos das enzimas hepáticas podem aumentar durante o tratamento com Raloxifeno.
Advertências
Aleitamento:Não se pode recomendar o seu uso clínico em mulheres a amamentar.
Insuf. Hepática:Evitar.
Insuf. Renal:Evitar na IR grave.
Dopping:Moduladores selectivos dos receptores dos estrogénios (SERMs). Substância probida - Portaria n.º 411/2015, de 26 de novembro - Aprova a Lista de Substâncias e Métodos Proibidos para 2016 e revoga a Portaria n.º 270/2014, de 22 de dezembro.
Precauções gerais
O raloxifeno está associado a um risco aumentado de fenómenos tromboembólicos venosos que são similares ao risco notificado associado ao uso habitual da terapêutica hormonal de substituição.
Deve ter-se em consideração o factor risco-benefício, em doentes em risco de fenómenos tromboembólicos venosos de qualquer etiologia.
O tratamento com raloxifeno a deve ser interrompido na eventualidade de doença ou de uma condição que leve a um período prolongado de imobilização.
A interrupção deve efectuar-se o mais rapidamente possível em caso de doença ou três dias antes da imobilização.
O tratamento não deve ser recomeçado até que a condição inicial tenha sido resolvida e o doente tenha a função locomotora completamente restabelecida.
Num estudo em mulheres pós-menopáusicas com doença cardíaca coronária documentada ou com risco aumentado de acontecimentos coronários, o raloxifeno comparativamente com placebo não afectou a incidência de enfarte do miocárdio, síndrome coronária aguda com hospitalização, mortalidade em geral, incluindo mortalidade cardiovascular geral ou acidente vascular cerebral.
Contudo, verificou-se um aumento de mortes devidas a acidente vascular cerebral em mulheres a serem tratadas com raloxifeno.
A incidência da mortalidade por acidente vascular cerebral foi de 2,2 por cada 1000 mulheres por ano no raloxifeno versus 1,5 por cada 1000 mulheres por ano no placebo.
Este dado deve ser considerado quando se prescrever raloxifeno a mulheres pós-menopáusicas com história de acidente vascular cerebral ou com outros factores de risco de acidente vascular cerebral, tais como acidente isquémico transitório ou fibrilhação auricular.
Não existe evidência de proliferação do endométrio.
Qualquer hemorragia uterina durante o tratamento com raloxifeno é inesperada e deve ser completamente esclarecida por um especialista.
Os dois diagnósticos mais frequentes associados à hemorragia uterina durante o tratamento com raloxifeno foram atrofia do endométrio e pólipos benignos no endométrio.
Em mulheres pós-menopáusicas que receberam tratamento com raloxifeno durante 4 anos, foram notificados 0,9% de casos de pólipos benignos no endométrio em comparação com 0,3% em mulheres que receberam tratamento com placebo.
O raloxifeno é metabolizado principalmente no fígado.
Doses únicas de raloxifeno administradas a doentes com cirrose e compromisso hepático ligeiro (classe A de Child-Pugh) originaram concentrações plasmáticas de raloxifeno aproximadamente 2,5 vezes as observadas nos controlos.
O aumento estava correlacionado com as concentrações de bilirrubina total.
Assim, não se recomenda o uso de raloxifeno em doentes com insuficiência hepática.
Se durante o tratamento forem observados valores elevados de bilirrubina total sérica, gama glutamil transferase, fosfatase alcalina, ALT ou AST, estes devem ser cuidadosamente monitorizados.
Alguns dados clínicos sugerem que, em doentes com história de hipertrigliceridémia induzida por estrogénios orais (>5,6 mmol/l), o raloxifeno pode estar associado com um acentuado aumento nos triglicéridos no soro.
Doentes com esta história clínica devem fazer a monitorização dos triglicéridos no soro quando tomam raloxifeno.
A segurança de raloxifeno em doentes com cancro da mama não foi estudada adequadamente.
Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de raloxifeno e agentes utilizados no tratamento do cancro da mama inicial ou avançado.
Assim, raloxifeno deve ser usado na prevenção e no tratamento da osteoporose, somente após o tratamento do cancro da mama, incluindo terapêutica adjuvante, ter terminado.
Dado que a informação de segurança sobre a administração concomitante de raloxifeno com estrogénios sistémicos é limitada, não se recomenda a sua utilização.
O raloxifeno não é eficaz na redução da vasodilatação (afrontamentos), ou outros sintomas da menopausa associados com a deficiência de estrogénios.
Deve ter-se em consideração o factor risco-benefício, em doentes em risco de fenómenos tromboembólicos venosos de qualquer etiologia.
O tratamento com raloxifeno a deve ser interrompido na eventualidade de doença ou de uma condição que leve a um período prolongado de imobilização.
A interrupção deve efectuar-se o mais rapidamente possível em caso de doença ou três dias antes da imobilização.
O tratamento não deve ser recomeçado até que a condição inicial tenha sido resolvida e o doente tenha a função locomotora completamente restabelecida.
Num estudo em mulheres pós-menopáusicas com doença cardíaca coronária documentada ou com risco aumentado de acontecimentos coronários, o raloxifeno comparativamente com placebo não afectou a incidência de enfarte do miocárdio, síndrome coronária aguda com hospitalização, mortalidade em geral, incluindo mortalidade cardiovascular geral ou acidente vascular cerebral.
Contudo, verificou-se um aumento de mortes devidas a acidente vascular cerebral em mulheres a serem tratadas com raloxifeno.
A incidência da mortalidade por acidente vascular cerebral foi de 2,2 por cada 1000 mulheres por ano no raloxifeno versus 1,5 por cada 1000 mulheres por ano no placebo.
Este dado deve ser considerado quando se prescrever raloxifeno a mulheres pós-menopáusicas com história de acidente vascular cerebral ou com outros factores de risco de acidente vascular cerebral, tais como acidente isquémico transitório ou fibrilhação auricular.
Não existe evidência de proliferação do endométrio.
Qualquer hemorragia uterina durante o tratamento com raloxifeno é inesperada e deve ser completamente esclarecida por um especialista.
Os dois diagnósticos mais frequentes associados à hemorragia uterina durante o tratamento com raloxifeno foram atrofia do endométrio e pólipos benignos no endométrio.
Em mulheres pós-menopáusicas que receberam tratamento com raloxifeno durante 4 anos, foram notificados 0,9% de casos de pólipos benignos no endométrio em comparação com 0,3% em mulheres que receberam tratamento com placebo.
O raloxifeno é metabolizado principalmente no fígado.
Doses únicas de raloxifeno administradas a doentes com cirrose e compromisso hepático ligeiro (classe A de Child-Pugh) originaram concentrações plasmáticas de raloxifeno aproximadamente 2,5 vezes as observadas nos controlos.
O aumento estava correlacionado com as concentrações de bilirrubina total.
Assim, não se recomenda o uso de raloxifeno em doentes com insuficiência hepática.
Se durante o tratamento forem observados valores elevados de bilirrubina total sérica, gama glutamil transferase, fosfatase alcalina, ALT ou AST, estes devem ser cuidadosamente monitorizados.
Alguns dados clínicos sugerem que, em doentes com história de hipertrigliceridémia induzida por estrogénios orais (>5,6 mmol/l), o raloxifeno pode estar associado com um acentuado aumento nos triglicéridos no soro.
Doentes com esta história clínica devem fazer a monitorização dos triglicéridos no soro quando tomam raloxifeno.
A segurança de raloxifeno em doentes com cancro da mama não foi estudada adequadamente.
Não existem dados disponíveis sobre o uso concomitante de raloxifeno e agentes utilizados no tratamento do cancro da mama inicial ou avançado.
Assim, raloxifeno deve ser usado na prevenção e no tratamento da osteoporose, somente após o tratamento do cancro da mama, incluindo terapêutica adjuvante, ter terminado.
Dado que a informação de segurança sobre a administração concomitante de raloxifeno com estrogénios sistémicos é limitada, não se recomenda a sua utilização.
O raloxifeno não é eficaz na redução da vasodilatação (afrontamentos), ou outros sintomas da menopausa associados com a deficiência de estrogénios.
Cuidados com a dieta
Pode tomar com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Nalguns estudos clínicos, foram administradas doses diárias de 600 mg durante 8 semanas e 120 mg durante três anos.
Não foram notificados casos de sobredosagem com raloxifeno durante os estudos clínicos.
Em adultos, foram notificados sintomas de cãibras nas pernas e tonturas em doentes que tomaram mais de 120 mg numa única ingestão.
Em casos de sobredosagem acidental em crianças com menos de 2 anos de idade, a dose máxima notificada foi 180 mg.
Em crianças os sintomas notificados incluíam ataxia, tonturas, vómitos, erupção cutânea, diarreia, tremores e rubor, assim como aumento da fosfatase alcalina.
A sobredosagem mais elevada foi aproximadamente 1,5 gramas.
Não foram notificadas mortes associadas a sobredosagem.
Não existe um antídoto específico para o cloridrato de raloxifeno.
Nalguns estudos clínicos, foram administradas doses diárias de 600 mg durante 8 semanas e 120 mg durante três anos.
Não foram notificados casos de sobredosagem com raloxifeno durante os estudos clínicos.
Em adultos, foram notificados sintomas de cãibras nas pernas e tonturas em doentes que tomaram mais de 120 mg numa única ingestão.
Em casos de sobredosagem acidental em crianças com menos de 2 anos de idade, a dose máxima notificada foi 180 mg.
Em crianças os sintomas notificados incluíam ataxia, tonturas, vómitos, erupção cutânea, diarreia, tremores e rubor, assim como aumento da fosfatase alcalina.
A sobredosagem mais elevada foi aproximadamente 1,5 gramas.
Não foram notificadas mortes associadas a sobredosagem.
Não existe um antídoto específico para o cloridrato de raloxifeno.
Terapêutica interrompida
Tome um comprimido assim que se lembrar e continue a tomá-los como antes.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Raloxifeno + Carbonato de cálcio
Observações: n.d.Interacções: A distribuição sistémica do raloxifeno não é afetada pela administração simultânea de carbonato de cálcio ou antiácidos que contenham hidróxido de alumínio e magnésio. - Carbonato de cálcio
Teriparatida + Raloxifeno
Observações: n.d.Interacções: A co-administração de raloxifeno ou terapêutica de substituição hormonal com Teriparatida não alterou os efeitos de Teriparatida sobre o cálcio sérico ou urinário ou os acontecimentos adversos. - Raloxifeno
Ospemifeno + Raloxifeno
Observações: n.d.Interacções: Efeitos do ospemifeno sobre outros medicamentos: A segurança da utilização concomitante de Ospemifeno com outros estrogénios ou com outros SERMs, tais como tamoxifeno, toremifeno, bazedoxifeno e ralixifeno, não foi estudada e a sua utilização concomitante não é recomendada. Devido à sua natureza lipofílica e características de absorção, não é possível excluir uma interacção entre o ospemifeno e medicamentos como orlistato. Assim, recomenda-se precaução quando ospemifeno é combinado com orlistato. Deve realizar-se uma monitorização clínica da redução da eficácia de ospemifeno. - Raloxifeno
Raloxifeno + Hidróxido de Alumínio
Observações: n.d.Interacções: A distribuição sistémica do raloxifeno não é afetada pela administração simultânea de carbonato de cálcio ou antiácidos que contenham hidróxido de alumínio e magnésio. - Hidróxido de Alumínio
Raloxifeno + Hidróxido de magnésio
Observações: n.d.Interacções: A distribuição sistémica do raloxifeno não é afetada pela administração simultânea de carbonato de cálcio ou antiácidos que contenham hidróxido de alumínio e magnésio. - Hidróxido de magnésio
Raloxifeno + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de raloxifeno e varfarina não altera a farmacocinética de nenhum destes compostos. No entanto, observaram-se ligeiras diminuições no tempo da protrombina e se o raloxifeno for administrado concomitantemente com a varfarina ou outros derivados cumarínicos, o tempo de protrombina deve ser monitorizado. In vitro, não se produziram interacções de raloxifeno com a varfarina, fenitoína ou tamoxifeno. - Varfarina
Raloxifeno + Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de raloxifeno e varfarina não altera a farmacocinética de nenhum destes compostos. No entanto, observaram-se ligeiras diminuições no tempo da protrombina e se o raloxifeno for administrado concomitantemente com a varfarina ou outros derivados cumarínicos, o tempo de protrombina deve ser monitorizado. Se o tratamento com raloxifeno for iniciado em doentes já sujeitos a terapêutica anticoagulante com cumarina, podem observar-se alterações no tempo de protrombina durante várias semanas. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Raloxifeno + Metilprednisolona
Observações: n.d.Interacções: O raloxifeno não tem qualquer efeito na farmacocinética da metilprednisolona, administrada como dose única. - Metilprednisolona
Raloxifeno + Digoxina
Observações: n.d.Interacções: O raloxifeno não afecta a AUC no estado estacionário da digoxina. A Cmax da digoxina aumenta menos de 5%. - Digoxina
Raloxifeno + Paracetamol
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Paracetamol
Raloxifeno + Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Raloxifeno + Ácido Acetilsalicílico
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Ácido Acetilsalicílico
Raloxifeno + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Ibuprofeno
Raloxifeno + Naproxeno
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Naproxeno
Raloxifeno + Antibióticos orais
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Antibióticos orais
Raloxifeno + Antagonistas dos Receptores H1 da Histamina
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Antagonistas dos Receptores H1 da Histamina
Raloxifeno + Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Antagonistas dos Receptores H2 da Histamina
Raloxifeno + Benzodiazepinas
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Benzodiazepinas
Raloxifeno + Estrogénios
Observações: n.d.Interacções: No programa de estudos clínicos, quando necessário, foi permitida a utilização concomitante de preparações vaginais de estrogénios para tratar os sintomas da atrofia da vagina. Comparado com o placebo, não se verificou um aumento do uso destas preparações em doentes a serem tratadas com raloxifeno. - Estrogénios
Raloxifeno + Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: In vitro, não se produziram interacções de raloxifeno com a varfarina, fenitoína ou tamoxifeno. - Fenitoína
Raloxifeno + Tamoxifeno
Observações: n.d.Interacções: In vitro, não se produziram interacções de raloxifeno com a varfarina, fenitoína ou tamoxifeno. - Tamoxifeno
Raloxifeno + Colestiramina
Observações: n.d.Interacções: O raloxifeno não deve ser co-administrado com a colestiramina (ou quaisquer outras resinas permutadoras de iões) porque este fármaco reduz significativamente a absorção e o ciclo enterohepático do raloxifeno. - Colestiramina
Raloxifeno + Resinas permutadoras de iões
Observações: n.d.Interacções: O raloxifeno não deve ser co-administrado com a colestiramina (ou quaisquer outras resinas permutadoras de iões) porque este fármaco reduz significativamente a absorção e o ciclo enterohepático do raloxifeno. - Resinas permutadoras de iões
Raloxifeno + Ampicilina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de ampicilina reduz as concentrações máximas de raloxifeno. No entanto, dado que a extensão total da absorção e a taxa de eliminação do raloxifeno não são afetadas, o raloxifeno pode ser administrado concomitantemente com a ampicilina. - Ampicilina
Raloxifeno + Globulinas de ligação às hormonas sexuais (SHBG)
Observações: n.d.Interacções: O raloxifeno aumenta ligeiramente as concentrações das globulinas transportadoras de hormonas, incluindo globulinas transportadoras de esteróides sexuais (SHBG), globulina transportadora de tiroxina (TBG) e globulina transportadora de corticosteróides (CBG), com os correspondentes aumentos nas concentrações totais destas hormonas. Estas alterações não afectam as concentrações das hormonas livres. - Globulinas de ligação às hormonas sexuais (SHBG)
Raloxifeno + Globulinas de ligação à tiroxina (TBG)
Observações: n.d.Interacções: O raloxifeno aumenta ligeiramente as concentrações das globulinas transportadoras de hormonas, incluindo globulinas transportadoras de esteróides sexuais (SHBG), globulina transportadora de tiroxina (TBG) e globulina transportadora de corticosteróides (CBG), com os correspondentes aumentos nas concentrações totais destas hormonas. Estas alterações não afectam as concentrações das hormonas livres. - Globulinas de ligação à tiroxina (TBG)
Raloxifeno + Globulinas de ligação aos corticosteróides (CBG)
Observações: n.d.Interacções: O raloxifeno aumenta ligeiramente as concentrações das globulinas transportadoras de hormonas, incluindo globulinas transportadoras de esteróides sexuais (SHBG), globulina transportadora de tiroxina (TBG) e globulina transportadora de corticosteróides (CBG), com os correspondentes aumentos nas concentrações totais destas hormonas. Estas alterações não afectam as concentrações das hormonas livres. - Globulinas de ligação aos corticosteróides (CBG)
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021