Naproxeno

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
Um agente anti-inflamatório com propriedades analgésicas e antipiréticas.

Tanto o ácido e o seu sal de sódio são usadas no tratamento de artrite reumatóide e outras doenças reumáticas ou musculoesqueléticas, dismenorreia, e artrite gotosa aguda.
Usos comuns
- Artrite reumatóide;
- Osteoartrite, osteoartrose ou artrose;
- Espondilite anquilosante;
- Gota;
- Artrite idiopática juvenil;
- Dismenorreia (dores menstruais);
- Tratamento e profilaxia da enxaqueca;
- Como analgésico (alívio da dor) ou antipirético (diminuição da febre) em adultos, incluindo no pós-parto de mulheres que não amamentam, e em crianças;
- Situações periarticulares e músculo-esqueléticas (ex. bursite – inflamação aguda ou
crónica de uma bursa; tendinite – inflamação de um tendão; tenossinovite –
inflamação de um tendão e da sua bainha; lumbago – dor forte, com aparecimento
súbito na região lombar, frequentemente consecutiva a um esforço);
- Alívio das dores agudas e/ou crónicas resultantes de um processo inflamatório (excepto no tratamento inicial da dor aguda);
- Intervenções cirúrgicas e trauma (ex. luxações – deslocação anormal das extremidades ósseas de uma articulação; entorses, intervenções ortopédicas, extrações dentárias, cirurgia);
- Menorragia (menstruação anormalmente abundante e que se prolonga para lá da sua duração habitual).
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Naproxeno está indicado para o tratamento de:
- artrite reumatóide;
- osteoartrite;
- espondilite anquilosante;
- gota;
- artrite idiopática juvenil;
- dismenorreia;
- tratamento e profilaxia da enxaqueca;
- como analgésico e antipirético em adultos, incluindo o pós-parto de mulheres que não amamentam;
- como analgésico e antipirético em crianças;
- situações periarticulares e músculo-esqueléticas - tais como bursite, tendinite, sinovite, tenossinovite, lumbago;
- no alívio das dores agudas e/ou crónicas em que haja um componente inflamatório;
- nas intervenções cirúrgicas e trauma - luxações, entorses, intervenções ortopédicas, extrações dentárias, cirurgia;
- menorragia.
Classificação CFT

9.1.3 : Derivados do ácido propiónico

9.1.10 : Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico

Mecanismo de ação
O naproxeno é um anti-inflamatório não esteróide (AINE), com propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas.

O naproxeno é um derivado do ácido propiónico relacionado com os fármacos da classe do ácido arilacético.

Em ensaios clínicos e em sistemas de estudo clássicos no animal, o naproxeno mostrou ter propriedades anti-inflamatórias notáveis.

Para além disto, mostrou ter acções analgésicas e antipiréticas.

O naproxeno apresenta os seus efeitos anti-inflamatórios mesmo em animais adrenalectomizados o que indica que a sua acção não é mediada pelo eixo da hipófise.

O naproxeno inibe a síntese das prostaglandinas.

Tal como acontece com outros medicamentos similares, não é conhecido o verdadeiro mecanismo da sua acção anti-inflamatória.
Posologia orientativa
VIA ORAL:
A dose recomendada é de 250-500 mg de naproxeno administrada duas vezes ao dia (manhã e noite), ou uma dose diária única de 500-1000 mg administrada de manhã ou à noite.

VIA CUTÂNEA:
Espalhar o gel na área dorida, duas vezes por dia, massajando ligeiramente para a sua completa absorção.

A duração máxima de utilização não deve exceder os 7 dias.

VIA RECTAL:
Adultos:
A dose usual é de 500–1000 mg diários dividida por duas tomas com intervalos de 12 horas.

Posologia para crianças a partir de 25 Kg:
Nas crianças e nos adolescentes, os anti-inflamatórios não esteróides devem ser utilizados com cautela.

Naproxeno não deve ser administrado a crianças com idade inferior a 2 anos.

Para uso analgésico e antipirético em crianças: Recomenda-se uma dose inicial de 10mg/kg seguida de 2,5 - 5 mg/kg a intervalos de 8 horas.
A dose não deve exceder 15 mg/kg/dia após o primeiro dia.

Na artrite reumatóide juvenil: A dose usual é de 10 mg/kg/dia dividida por duas tomas com intervalos de 12 horas.
Administração
Vias Oral, Cutânea, Rectal.

Naproxeno pode ser administrado por via oral em jejum, com refeições e/ou com antiácidos.
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, com líquido e, preferencialmente, acompanhados de alimentos.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao naproxeno.

Está também contra-indicado em doentes para os quais a aspirina ou outros anti-inflamatórios não esteróides/analgésicos induzam asma, rinite ou pólipos nasais.
Ambas as reacções são potencialmente fatais.
Nestes doentes também se manifestaram reacções graves semelhantes às reacções anafilácticas.

Todos os medicamentos contendo naproxeno estão contra-indicados em doentes com:
- História de hemorragia gastrointestinal ou perfuração, relacionada com terapêutica com AINE anterior;
- Úlcera péptica/hemorragia activa ou história de úlcera péptica/hemorragia recorrente (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada);
- Insuficiência cardíaca grave.

Os medicamentos contendo naproxeno estão contra-indicados em crianças com menos de 2 anos de idade, uma vez que ainda não foi comprovada a segurança neste grupo etário.

Terceiro trimestre de gravidez.
Efeitos indesejáveis/adversos
VIA ORAL:
Os efeitos secundários mais frequentemente observados foram:
Gastrointestinais: os eventos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal.

Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal potencialmente fatais.

Náuseas, dispepsia, vómitos, hematemese, flatulência, dor abdominal, diarreia, obstipação, melena, estomatite ulcerosa, exacerbação de colite ou doença de Crohn têm sido notificados na sequência da administração destes medicamentos.

Sistema nervoso central: tonturas, sonolência, cefaleia, sensação de vazio cefálico, vertigem.
Dermatológicos: equimose, prurido, púrpura, erupções cutâneas, transpiração.
Órgãos dos sentidos: diminuição da acuidade auditiva, zumbidos, alterações visuais.
Cardiovasculares: dispneia, edema, palpitações.
Gerais: sede.

Foram também observados os seguintes eventos adversos:
Gastrintestinais: elevação das provas de função hepática, colite, esofagite, hemorragia gastrintestinal e/ou perfuração, hematemese, hepatite (alguns casos de hepatite foram fatais), icterícia, melena, ulceração gastrintestinal não péptica, pancreatite, ulceração péptica, estomatite ulcerativa, vómitos.
Menos frequentemente têm vindo a ser observados casos de gastrite.
Renais: hematúria, Hipercaliémia, nefrite intersticial, síndrome nefrótico, doença renal, insuficiência renal, necrose papilar renal, aumento da creatinina sérica.
Hematológicos: agranulocitose, anemia aplástica, eosinofilia, anemia hemolítica, leucopénia, trombocitopénia.
Sistema nervoso central: meningite asséptica, disfunção cognitiva, convulsões, depressão, pesadelos, incapacidade de concentração, insónia, mal-estar, mialgia, fraqueza muscular.
Dermatológicos: alopécia, necrólise epidérmica, eritema multiforme, eritema nodoso, erupção, líquen planus, reacção pustular, erupção cutânea, síndrome Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica (muito raro), urticária, reacções de fotossensibilidade, incluindo casos raros semelhantes à porfíria cutânea tardia ("pseudoporfíria") ou epidermólise bulhosa.
Se ocorrer fragilidade da pele, bolhas ou outros sintomas semelhantes à pseudoporfíria, o tratamento deve ser interrompido e deve-se vigiar o doente.
Órgãos dos sentidos: distúrbios auditivos.
Cardiovasculares: Têm sido notificados casos de edema, hipertensão e insuficiência cardíaca durante o tratamento com AINEs.
Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de alguns AINEs (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, enfarte do miocárdio ou AVC).
Reprodutivos: infertilidade.
Respiratórios: asma, pneumonite eosinofílica.
Gerais: reacções anafilactóides, edema angioneurótico, pirexia (arrepios e febre).
Órgãos dos sentidos: opacidade da córnea, papilite, neurite óptica retrobulbar e papiledema.

VIA CUTÂNEA:
Como para outros anti-inflamatórios não esteróides dérmicos e transdérmicos, derivados do ácido propiónico, foram observadas reacções cutâneas como eritema, prurido, irritação, sensação de calor ou queimadura ou dermatite de contacto. Foram observados alguns casos de erupção bulhosa de gravidade variada.
São também possíveis reacções de fotossensibilidade.
O uso prolongado de produtos para administração tópica pode causar fenómenos de hipersensibilidade.
Nestes casos, o tratamento deve ser descontinuado e instituída uma terapêutica alternativa adequada.

VIA RECTAL:
Os efeitos adversos mais frequentemente observados são de natureza gastrointestinal. Podem ocorrer, em particular nos idosos, úlceras pépticas, perfuração ou hemorragia gastrointestinal.
Deve informar o médico assistente se surgirem os seguintes efeitos: náuseas, azia, vómitos, desconforto abdominal. No caso de sintomas abdominais mais graves como fezes escuras ou com sangue, úlcera, estomatite aftosa, diarreia intensa, exacerbação de colite, deve interromper o tratamento e consultar o médico assistente.

Podem ocorrer os seguintes efeitos secundários:

Gastrointestinais: obstipação, pancreatite.
Sistema nervoso central: tonturas, sonolência, dores de cabeça, atordoamento, vertigem.
Dermatológicos: equimoses, comichão, púrpura, erupções cutâneas, transpiração.
Reacções bolhosas incluindo síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica (muito raro).
Órgãos dos sentidos: diminuição da audição, zumbidos, alterações da visão.
Cardiovasculares: dificuldade em respirar, palpitações, vasculite. Edema, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, têm sido notificados em associação ao tratamento com AINE.
Os medicamentos tais como naproxeno podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou AVC.
Gerais: sede.
Reacções locais após administração rectal: após a administração de naproxeno supositório foram relatados, com pouca frequência desconforto rectal, eritema, hemorragia rectal, queimadura anal, edema localizado, flatulência e tenesmo.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que seja absolutamente necessário. A administração de Naproxeno está contra-indicada durante o terceiro trimestre de gravidez.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:O uso de naproxeno em mulheres que amamentem não é recomendado devido à possibilidade de ocorrência de reacções adversas dos fármacos inibidores da prostaglandinas nos recém-nascidos.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Ver AINEs.
Condução
Condução:
Condução:Alguns doentes podem sentir sonolência, tonturas, vertigens, insónia ou depressão quando tomam naproxeno. Se os doentes sentirem estas reacções adversas ou semelhantes, recomenda-se cautela no desempenho de actividades que requeiram atenção.
Precauções gerais
VIA ORAL:
A administração concomitante de Naproxeno com outros AINE, incluindo inibidores selectivos da ciclooxigenase-2, deve ser evitada.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

Efeitos Gastrointestinais
Hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal: têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de eventos gastrointestinais graves.

O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos.

Nestas situações os doentes devem ser instruídos no sentido de informar sobre a ocorrência de sintomas abdominais anormais (especialmente de hemorragia gastrointestinal), sobretudo nas fases iniciais do tratamento.
Nestes doentes o tratamento deve ser iniciado com a menor dose eficaz disponível.

A co-administração de agentes protectores (ex.: misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como em doentes que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco gastrointestinal.

É aconselhada precaução em doentes a tomar concomitantemente outros medicamentos que possam aumentar o risco de úlcera ou hemorragia, tais como corticosteróides, anticoagulantes (tais como a varfarina), inibidores selectivos da recaptação da serotonina ou antiagregantes plaquetários tais como o ácido acetilsalicílico.

Em caso de hemorragia gastrointestinal ou ulceração em doentes a tomar Naproxeno o tratamento deve ser interrompido.

Os AINE devem ser administrados com precaução em doentes com história de doença gastrointestinal (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.

Ensaios abertos em doentes com artrite reumatóide que tiveram disfunção gastrintestinal elevada e/ou foram intolerantes a outros AINEs comuns indicaram que o naproxeno é geralmente bem tolerado.

À semelhança do que acontece com outros anti-inflamatórios não esteróides, a incidência e a gravidade de complicações gastrintestinais podem tornar-se mais frequentes com o aumento da dose e da duração do tratamento com Naproxeno.

Efeitos renais
Tem surgido na literatura médica casos de função renal diminuída, insuficiência renal, nefrite intersticial aguda, hematúria, proteinúria, necrose papilar renal e, ocasionalmente, síndroma nefrótico associados à administração de medicamentos contendo naproxeno.

À semelhança do que acontece com outros AINEs, os medicamentos contendo naproxeno têm de ser administrados sob vigilância em doentes com função renal diminuída ou com história de doença renal, porque o naproxeno é um inibidor da síntese das prostaglandinas.

Os doentes cujo estado clínico possa conduzir à redução do volume de sangue e/ou do fluxo sanguíneo renal nos quais as prostaglandinas renais têm um papel importante na perfusão renal devem ser seguidos.

Nestes doentes, a administração de medicamentos contendo naproxeno ou outros AINEs pode causar redução dependente da dose na formação de prostaglandina renal e pode precipitar a descompensação renal ou insuficiência renal.

Os doentes mais expostos a esta reacção são aqueles com função renal diminuída, hipovolémia, insuficiência cardíaca, disfunção hepática, deplecção de sal, os doentes em tratamento com diuréticos e os idosos.

A interrupção da administração dos medicamentos contendo naproxeno é normalmente seguida da recuperação para o estado pré-tratamento.

Nestes doentes, os medicamentos contendo naproxeno devem ser administrados sob vigilância clínica e é aconselhável a monitorização da creatinina sérica e/ou a depuração da creatinina.

Nestes doentes, a redução na dose diária deve ser tida em conta para evitar a possibilidade da acumulação excessiva dos metabólitos de naproxeno.

Os medicamentos contendo naproxeno não são recomendados em doentes com uma depuração da creatinina inferior a 20 ml/minuto, pois tem-se verificado acumulação de metabólitos de naproxeno nestes doentes.

A hemodiálise não diminui a concentração plasmática de naproxeno devido à elevada taxa de ligação às proteínas.

Hematológicas
O naproxeno diminui a agregação das plaquetas e prolonga o tempo de hemorragia.

Este efeito deve ser tido em consideração quando se determina o tempo de hemorragia.

Doentes com problemas de coagulação ou em tratamento com medicamentos que interfiram na hemostase devem ser cuidadosamente observados no caso de estarem a tomar medicamentos contendo naproxeno.

Doentes com alto risco de hemorragia e que estejam a fazer um tratamento com anticoagulantes (ex. derivados de dicoumarol) podem ficar sujeitos a um maior risco aumentado de hemorragia se lhes forem administrados simultaneamente medicamentos contendo naproxeno.

Reacções anafilácticas (anafilactóides)
Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade em indivíduos susceptíveis.

Podem ocorrer reacções anafilácticas em doentes com ou sem história de hipersensibilidade após exposição à aspirina, a outros anti-inflamatórios não-esteróides ou a medicamentos contendo naproxeno.

Estes eventos podem também ocorrer em indivíduos com história de angioedema, reactividade broncospástica (p.ex. asma), rinite e pólipos nasais.

As reacções anafilactóides, como anafilaxia, podem ser fatais.

Em doentes com história de asma, doença alérgica ou sensibilidade à aspirina pode ocorrer broncospasmo.

Efeitos hepáticos
À semelhança do que se passa com outros anti-inflamatórios não-esteróides, pode ocorrer aumento de um ou mais valores da função hepática.

As alterações hepáticas deverão ser causadas mais pela hipersensibilidade do que pela toxicidade directa.

Foram relatadas reacções hepáticas graves, incluindo icterícia e hepatite (alguns casos de hepatite foram fatais).

Foi descrita reactividade cruzada.

Efeitos antipiréticos
As actividades antipiréticas e anti-inflamatórias do naproxeno reduzem a febre e inflamação, diminuindo assim a sua utilidade como sinais de diagnóstico.

Esteróides
Se a dose de esteróides for reduzida ou eliminada durante o tratamento, deve ser reduzida lentamente e os doentes têm de ser vigiados para a eventualidade de quaisquer reacções adversas, incluindo insuficiência adrenal e o agravamento dos sintomas de artrite.

Efeitos oftalmológicos
Os ensaios clínicos não mostraram que a administração de naproxeno provoque alterações no olho.

Em casos raros, foram relatadas alterações oculares incluindo papilite, neurite óptica retrobulbar e papiledema, em doentes que tomaram AINEs incluindo naproxeno, embora não se tenha estabelecido qualquer relação causal; assim, doentes que tenham alterações visuais durante o tratamento com medicamentos contendo naproxeno devem fazer um exame oftalmológico.

Efeitos Cutâneos
Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite esfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, associadas à administração de AINE.

Aparentemente o risco de ocorrência destas reacções é maior no início do tratamento, sendo que na maioria dos casos estas reacções manifestam-se durante o primeiro mês de tratamento.

Naproxeno deve ser interrompido aos primeiros sinais de rash, lesões mucosas, ou outras manifestações de hipersensibilidade.

Efeitos Cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema associados ao tratamento com AINEs, pelo que os doentes com história de hipertensão arterial e/ou insuficiência cardíaca congestiva ligeira a moderada deverão ser adequadamente monitorizados e aconselhados.

Os dados dos ensaios clínicos e epidemiológicos sugerem que a administração de inibidores da COX-2 e alguns AINEs (particularmente em doses elevadas e em tratamento de longa duração) poderá estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos arteriais (por exemplo, enfarte do miocárdio ou AVC).

Apesar de os dados indicarem que a administração de naproxeno (1000 mg diários) possa estar associada a um baixo risco, o mesmo não pode ser excluído.

Os doentes com hipertensão arterial não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquémica cardíaca estabelecida, doença arterial periférica, e/ou doença cerebrovascular apenas devem ser tratados com naproxeno após cuidadosa avaliação.

As mesmas precauções deverão ser tomadas antes de iniciar o tratamento de longa duração de doentes com factores de risco cardiovascular (ex: hipertensão arterial, hiperlipidemia, Diabetes Mellitus e hábitos tabágicos).

Precauções com doentes idosos
Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Nos doentes idosos a depuração é reduzida.
É recomendada a utilização de uma dose mais baixa.

Precauções relacionadas com a fertilidade
A utilização de naproxeno, tal como acontece com outros medicamentos que inibem a síntese das prostaglandinas/ciclogenase, pode comprometer a fertilidade e não é recomendada em mulheres que estejam a tentar engravidar.

Em mulheres com dificuldade em engravidar ou nas quais esteja a ser investigada a causa de infertilidade, deverá ser considerada a suspensão do naproxeno.

Associação com outros AlNEs
Não se recomenda a associação de medicamentos contendo naproxeno com outros AINEs, devido aos riscos acumulados de ocorrência de reacções adversas graves associadas aos AINEs.

VIA CUTÂNEA:
Evitar usar o gel nos olhos, membranas mucosas, feridas e/ou lesões cutâneas.
As concentrações sanguíneas alcançadas pela substância activa e absorvidas através da pele não são de magnitude tal que exponham a risco de efeitos indesejáveis ou a ser necessário fazer advertências relativamente à administração sistémica do medicamento aplicável.

No entanto, o uso de Naproxeno gel não está recomendado em doentes que apresentem reacções alérgicas ao ácido acetilsalicílico e/ou outros AINEs, não sendo também recomendado em doentes com história de ocorrências alérgicas ou eventos alérgicos em curso.

Para prevenir fenómenos de hipersensibilidade ou fotossensibilidade, evitar a exposição directa à luz solar, incluindo solários, durante o tratamento e duranteas 2 semanas
seguintes.

O uso do produto deve ser descontinuado se os doentes apresentarem erupção ou irritação cutânea.

VIA RECTAL:

Deve evitar a administração concomitante de Naproxeno com outros anti-inflamatórios não esteróides (AINE), incluindo os inibidores selectivos da ciclooxigenase-2.

Os idosos apresentam uma maior frequência de reacções adversas com AINE, especialmente de hemorragias gastrointestinais e de perfurações que podem ser fatais.

Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados utilizando a menor dose eficaz durante o menor período de tempo necessário para controlar os sintomas.

Têm sido notificados com todos os AINE casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal.

O risco destas reacções é maior com doses mais elevadas de AINE, em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos.
Se ocorrerem sintomas abdominais e de hemorragia digestiva (fezes escuras ou com sangue) sobretudo na fase inicial do tratamento, deve interromper o tratamento e informar imediatamente o médico assistente.
Recomenda-se precaução na utilização em doentes com história de doença inflamatória do intestino (colite ulcerosa, doença de Crohn), na medida em que estas situações podem ser exacerbadas.

Efeitos cardiovasculares e cerebrovasculares
Têm sido notificados casos de retenção de líquidos e edema (inchaço dos pés ou mãos), pelo que os doentes com problemas cardíacos devem ser vigiados e aconselhados pelo médico.

Os medicamentos tais como Naproxeno podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco (enfarte do miocárdio) ou Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O risco é maior com doses mais elevadas e em tratamentos prolongados.
Não deve ser excedida a dose recomendada nem o tempo de duração do tratamento.
Se tem problemas cardíacos, sofreu um AVC ou pensa que pode estar em risco de vir a sofrer destas situações (por exemplo se tem pressão sanguínea elevada, diabetes, elevados níveis de colesterol ou se é fumador) deverá aconselhar-se sobre o tratamento com o seu médico ou farmacêutico.

Utilizar Naproxeno sob vigilância médica em doentes com função renal diminuída ou com história de doença renal.
Deve ser utilizada a menor dose eficaz.

Naproxeno diminui a agregação das plaquetas e prolonga o tempo de hemorragia.
Recomenda-se vigilância médica em doentes com alterações da coagulação sanguínea ou em tratamento com anti-coagulantes (por ex. heparina ou varfarina).

Podem ocorrer dificuldades respiratórias (broncoespasmo) em doentes com história de angioedema, asma, rinite e pólipos nasais.

Têm sido muito raramente notificadas reacções cutâneas graves associadas à administração de AINE (dermatite esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica).
Aos primeiros sinais de rash, lesões das mucosas ou outras manifestações de hipersensibilidade (alergia), deve interromper o tratamento e informar imediatamente o médico assistente.

Recomenda-se interromper o tratamento 48 horas antes da realização de provas da função renal ou supra-renal, uma vez que o naproxeno pode alterar os resultados.

Dada a actividade antipirética (baixa a febre) e anti-inflamatória do naproxeno, a febre e a inflamação podem perder utilidade como sinais de diagnóstico.

Doentes com alterações da visão durante o tratamento com naproxeno, devem efectuar um exame oftalmológico.

A administração de Naproxeno pode diminuir a fertilidade feminina, não sendo recomendado em mulheres que planeiam engravidar.
Em mulheres que tenham dificuldade em engravidar ou nas quais a possibilidade de infertilidade está a ser averiguada deverá ser considerada a interrupção do Naproxeno.
Cuidados com a dieta
Tome os comprimidos com uma quantidade suficiente de líquido e, preferencialmente, com alimentos.

Não beba bebidas alcoólicas durante o tratamento com naproxeno sódico, uma vez que o álcool pode aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal associada com AINEs.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Uma sobredosagem significativa de naproxeno pode ser caracterizada por tonturas, sonolência, pirose gástrica, desconforto abdominal, indigestão, náuseas, alterações na função hepática, hipoprotrombinémia, disfunção renal, acidose metabólica, apneia, desorientação ou vómitos.

No caso de um doente ingerir acidental ou intencionalmente uma grande quantidade de naproxeno, o estômago deve ser esvaziado e aplicadas as medidas habituais para estes casos.

Os estudos efectuados com animais indicam que a administração imediata de 50-100 g de carvão activado com uma solução aquosa durante 15 minutos no período de 2 horas da sobredosagem tendem a reduzir acentuadamente a absorção do fármaco.

Devido ao elevado grau de ligação do naproxeno às proteínas, a hemodiálise não diminui a concentração plasmática de naproxeno.
Terapêutica interrompida
Tente tomar diariamente o medicamento conforme indicado pelo médico.
No entanto, se se esqueceu de tomar uma dose, deverá tomá-la assim que se lembrar.
Contudo, se faltar pouco tempo para a próxima toma, não tome a dose esquecida.
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz e da humidade.
Comprimidos e gel:
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Supositórios:
Não conservar acima de 25ºC.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Quinolonas + Naproxeno

Observações: Susceptíveis à inibição da absorção gastrintestinal; Algumas quinolonas inibem o CYP1A2.
Interacções: Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): o uso concomitante de ciprofloxacina com ácido mefenâmico ou naproxeno pode potenciar a toxicidade com aparecimento de convulsões - Naproxeno - Naproxeno
Sem significado Clínico

Naproxeno + Antiácidos

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de antiácidos ou colestiramina pode atrasar a absorção de naproxeno mas não afecta a extensão da sua absorção. - Antiácidos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Carbonato de cálcio + Hidróxido de alumínio + Naproxeno

Observações: O aumento do pH urinário aumenta a excreção urinária e diminui a concentração sanguínea dos salicilatos.
Interacções: Carbonato de cálcio/ Hidróxido de alumínio pode diminuir a absorção de tetraciclinas, digoxina, indometacina, naproxeno, sais de ferro e isoniazida. Devem portanto estes medicamentos ser tomados longe do Carbonato de cálcio/ Hidróxido de alumínio (1 a 2 horas antes). - Naproxeno
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio + Naproxeno

Observações: O uso concomitante de carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio com outros medicamentos pode alterar a absorção destes últimos. O uso concomitante de antiácidos contendo alumínio e o ácido contido em algumas bebidas (sumo de fruta, vinho, etc) pode aumentar a absorção intestinal de alumínio. Devido à grande variedade de interações medicamentosas é recomendado, excepto indicação contrária do médico, um intervalo de 2 horas entre a administração do antiácido e outros medicamentos.
Interacções: A absorção de metoprolol, ácido acetilsalicílico, naproxeno e levodopa pode, de alguma forma, aumentar se forem co-administrados antiácidos. Este facto não é clinicamente relevante. - Naproxeno
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio + Dimeticone + Naproxeno

Observações: Carbonato de di-hidróxido de alumínio e sódio/ Dimeticone pode interferir com a biodisponibilidade oral de vários fármacos. O uso concomitante de antiácidos contendo alumínio com outros fármacos pode alterar a absorção destes últimos. O uso concomitante de antiácidos contendo alumínio e o ácido contido em algumas bebidas (sumo de fruta, vinho, etc) pode aumentar a absorção intestinal de alumínio.
Interacções: A absorção de metoprolol, ácido acetilsalicílico, naproxeno e levodopa pode, de alguma forma, aumentar se forem co-administrados antiácidos. Este facto não é clinicamente relevante. Tendo em conta uma possível diminuição da absorção, deve considerar-se um intervalo de uma a duas horas entre a administração de antiácidos e de outros fármacos. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Ácido acetilsalicílico + Esomeprazol + Naproxeno

Observações: A supressão do ácido gástrico durante o tratamento com esomeprazol e outros IBPs poderá reduzir ou aumentar a absorção de medicamentos com uma absorção gástrica pH-dependente. O esomeprazol inibe o CYP2C19, a principal enzima metabolizadora do esomeprazol. O omeprazol tal como o esomeprazol atuam como inibidores do CYP2C19. O esomeprazol é metabolizado pelo CYP2C19 e CYP3A4.
Interacções: Os estudos que investigaram a administração concomitante de esomeprazol tanto com naproxeno como com rofecoxib não identificaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes durante estudos de curta duração. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Cetorolac + Naproxeno

Observações: Não se espera que Cetorolac altere a farmacocinética de outros fármacos devido a mecanismos de indução ou inibição enzimática.
Interacções: Em concentrações terapêuticas, a digoxina, varfarina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam, acetaminofeno, fenitoína e tolbutamida não alteraram a ligação de cetorolac às proteínas. - Naproxeno
Sem significado Clínico

Pantoprazol + Naproxeno

Observações: O pantoprazol é metabolizado no fígado pelo sistema enzimático do citocromo P450. Não se pode excluir a interacção com outros fármacos ou compostos que são metabolizados utilizando o mesmo sistema enzimático.
Interacções: Não se observaram interacções clinicamente significativas em testes específicos com vários fármacos ou compostos, nomeadamente carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenac, digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina e um contraceptivo oral. - Naproxeno
Sem significado Clínico

Naproxeno + Colestiramina

Observações: n.d.
Interacções: A administração simultânea de antiácidos ou colestiramina pode atrasar a absorção de naproxeno mas não afecta a extensão da sua absorção. - Colestiramina
Sem significado Clínico

Naproxeno + Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)

Observações: n.d.
Interacções: A administração com alimentos pode também atrasar a absorção de naproxeno mas não afecta a extensão da sua absorção. - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Usar com precaução

Naproxeno + Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)

Observações: n.d.
Interacções: O naproxeno liga-se fortemente à albumina plasmática; existe por isso, potencial teórico para ocorrer interacção com outros fármacos que se ligam à albumina como os anticoagulantes cumarínicos, sulfonilureias, hidantoínas, outros AINE e aspirina. Não foram relatadas interacções significativas em estudos clínicos com naproxeno e anticoagulantes cumarínicos; contudo, recomenda-se precaução uma vez que se verificaram interacções com outros medicamentos não esteróides deste tipo, a fracção livre da varfarina pode aumentar substancialmente em alguns indivíduos e o naproxeno interfere com a função plaquetária. Não foram relatadas interacções significativas em estudos clínicos com naproxeno e anticoagulantes cumarínicos; contudo, recomenda-se precaução uma vez que se verificaram interacções com outros medicamentos não esteróides deste tipo, a fracção livre da varfarina pode aumentar substancialmente em alguns indivíduos e o naproxeno interfere com a função plaquetária. - Anticoagulantes orais (Derivados da Cumarina)
Usar com precaução

Naproxeno + Sulfonilureias

Observações: n.d.
Interacções: O naproxeno liga-se fortemente à albumina plasmática; existe por isso, potencial teórico para ocorrer interacção com outros fármacos que se ligam à albumina como os anticoagulantes cumarínicos, sulfonilureias, hidantoínas, outros AINE e aspirina. Os doentes em tratamento com naproxeno e uma hidantoína, sulfonamida ou sulfonilureia devem ser observados para ajuste de dose, caso necessário. - Sulfonilureias
Usar com precaução

Naproxeno + Hidantoínas

Observações: n.d.
Interacções: O naproxeno liga-se fortemente à albumina plasmática; existe por isso, potencial teórico para ocorrer interacção com outros fármacos que se ligam à albumina como os anticoagulantes cumarínicos, sulfonilureias, hidantoínas, outros AINE e aspirina. Os doentes em tratamento com naproxeno e uma hidantoína, sulfonamida ou sulfonilureia devem ser observados para ajuste de dose, caso necessário. - Hidantoínas
Usar com precaução

Naproxeno + Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: n.d.
Interacções: O naproxeno liga-se fortemente à albumina plasmática; existe por isso, potencial teórico para ocorrer interacção com outros fármacos que se ligam à albumina como os anticoagulantes cumarínicos, sulfonilureias, hidantoínas, outros AINE e aspirina. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Usar com precaução

Naproxeno + Ácido Acetilsalicílico

Observações: n.d.
Interacções: O naproxeno liga-se fortemente à albumina plasmática; existe por isso, potencial teórico para ocorrer interacção com outros fármacos que se ligam à albumina como os anticoagulantes cumarínicos, sulfonilureias, hidantoínas, outros AINE e aspirina. - Ácido Acetilsalicílico
Usar com precaução

Naproxeno + Sulfonamidas (sulfanilamidas)

Observações: n.d.
Interacções: Os doentes em tratamento com naproxeno e uma hidantoína, sulfonamida ou sulfonilureia devem ser observados para ajuste de dose, caso necessário. - Sulfonamidas (sulfanilamidas)
Usar com precaução

Naproxeno + Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Não foram relatadas interacções significativas em estudos clínicos com naproxeno e anticoagulantes cumarínicos; contudo, recomenda-se precaução uma vez que se verificaram interacções com outros medicamentos não esteróides deste tipo, a fracção livre da varfarina pode aumentar substancialmente em alguns indivíduos e o naproxeno interfere com a função plaquetária. Os AINE podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina. - Varfarina
Usar com precaução

Naproxeno + Probenecida

Observações: n.d.
Interacções: É aconselhável precaução quando o probenecida é administrado simultaneamente, pois com esta associação foram relatados aumentos das concentrações plasmáticas e prolongamento da semi-vida do naproxeno. - Probenecida
Usar com precaução

Naproxeno + Metotrexato (MTX)

Observações: n.d.
Interacções: É aconselhável precaução quando se administra simultaneamente naproxeno e metotrexato porque foi referido que o naproxeno e outros AINE reduzem a depuração do metotrexato, possivelmente aumentando a sua toxicidade. - Metotrexato (MTX)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)

Observações: n.d.
Interacções: O naproxeno pode reduzir o efeito anti-hipertensivo dos bloqueadores beta. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Furosemida

Observações: n.d.
Interacções: À semelhança do que acontece com outros AINE, o naproxeno pode inibir o efeito natriurético da furosemida. - Furosemida
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Lítio

Observações: n.d.
Interacções: Verificou-se inibição da depuração renal do lítio, levando ao aumento da concentração plasmática de lítio. - Lítio
Usar com precaução

Naproxeno + Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Sugere-se que o tratamento com naproxeno seja temporariamente interrompido 48 horas antes da execução de testes da função supra-renal, uma vez que pode interferir com alguns testes dos esteróides 17-cetogénicos. De modo semelhante, o naproxeno pode interferir com algumas análises de doseamento na urina do ácido 5-hidroxi-indolácetico. O naproxeno diminui a agregação plaquetária e prolonga o tempo de hemorragia. Este efeito deve ter-se em conta quando se determinam os tempos de hemorragia. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Corticosteróides

Observações: n.d.
Interacções: Existe um aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal - Corticosteróides
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Antiagregantes plaquetários

Observações: n.d.
Interacções: Existe um aumento do risco de hemorragia gastrointestinal. - Antiagregantes plaquetários
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)

Observações: n.d.
Interacções: Existe um aumento do risco de hemorragia gastrointestinal. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. - Diuréticos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Naproxeno + Anti-hipertensores

Observações: n.d.
Interacções: Os anti-inflamatórios não esteróides (AINE) podem diminuir a eficácia dos diuréticos assim como de outros medicamentos antihipertensores. - Anti-hipertensores
Usar com precaução

Naproxeno + Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: n.d.
Interacções: Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar naproxeno em associação com um IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Usar com precaução

Naproxeno + Antagonistas da angiotensina II (AAII)

Observações: n.d.
Interacções: Nalguns doentes com função renal diminuída (ex.: doentes desidratados ou idosos com comprometimento da função renal) a co-administração de um IECA ou AAII e agentes inibidores da ciclooxigenase pode ter como consequência a progressão da deterioração da função renal, incluindo a possibilidade de insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. A ocorrência destas interacções deverá ser tida em consideração em doentes a tomar naproxeno em associação com um IECA ou AAII. Consequentemente, esta associação medicamentosa deverá ser administrada com precaução, sobretudo em doentes idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá ser analisada a necessidade de monitorizar a função renal após o início da terapêutica concomitante, e periodicamente desde então. - Antagonistas da angiotensina II (AAII)
Sem efeito descrito

Rivaroxabano + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: AINEs/inibidores da agregação plaquetária: Não foi observado nenhum prolongamento, clinicamente relevante, do tempo de hemorragia, após a administração concomitante de rivaroxabano (15mg) e de 500 mg de naproxeno. Contudo, poderão existir indivíduos com uma resposta farmacodinâmica mais pronunciada. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Febuxostate + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Naproxeno e outros inibidores da glucuronidação: O metabolismo de febuxostate depende das enzimas UDP-glucuronosil transferases (UGT). Os medicamentos que inibem a glucuronidação, tais como os AINEs e probenecide, podem, em teoria, afectar a eliminação do febuxostate. Em indivíduos saudáveis, o uso concomitante de febuxostate e naproxeno 250mg 2 vezes por dia foi associado a um aumento na exposição ao febuxostate (Cmáx 28%, AUC 41% e t1/2 26%). Em estudos clínicos, o uso de naproxeno ou outros AINEs/inibidores da Cox-2 não foi relacionado com qualquer aumento significativo de acontecimentos adversos. O febuxostate pode ser administrado concomitantemente com naproxeno sem que seja necessário qualquer ajuste do febuxostate ou do naproxeno. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Gadofosveset + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Porém, em vários estudos in vitro de interacção farmacológica (em 4,5% de albumina sérica humana e plasma humano), o gadofosveset não demonstrou qualquer interacção adversa com digitoxina, propranolol, verapamil, varfarina, fenprocoumon, ibuprofeno, diazepam, cetoprofeno, naproxeno, diclofenac e piroxicam em concentrações clinicamente relevantes. - Naproxeno
Sem significado Clínico

Misoprostol + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Estudos de interacção medicamentosa com o misoprostol e vários AINEs não mostraram efeito clinicamente significativo na cinética do ibuprofeno, diclofenac, piroxicam, aspirina, naproxeno e indometacina. - Naproxeno
Sem significado Clínico

Lesinurad + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do lesinurad noutros medicamentos: Com base em estudos de interacção em indivíduos saudáveis ou doentes com gota, Lesinurad não apresenta interacções clinicamente significativas com AINEs (naproxeno e indometacina), colchicina, repaglinida, tolbutamida, febuxostate ou alopurinol. - Naproxeno
Contraindicado

Apixabano + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores da CYP3A4 e da P-gp: É esperado que as substâncias activas que não são consideradas inibidores potentes da CYP3A4 e da P-gp (por exemplo diltiazem, naproxeno, amiodarona, verapamilo, quinidina), aumentem as concentrações plasmáticas de apixabano em menor extensão. Por exemplo, o diltiazem (360 mg uma vez por dia), considerado um inibidor moderado da CYP3A4 e um inibidor fraco da P-gp, levou a um aumento de 1,4 vezes na AUC média do apixabano e a um aumento de 1,3 vezes na Cmax. O naproxeno (500 mg, dose única), um inibidor da P-gp mas não um inibidor da CYP3A4, levou a um aumento de 1,5 vezes e de 1,6 vezes na AUC e Cmax médias do apixabano, respectivamente. Não é necessário efetuar ajustes da dose de apixabano quando co-administrado com inibidores menos potentes da CYP3A4 e/ou da P-gp. Anticoagulantes, inibidores da agregação plaquetária e AINEs: Devido ao aumento do risco de hemorragia, o tratamento concomitante com qualquer outro anticoagulante é contra-indicado. O naproxeno (500 mg), um inibidor da P-gp, levou a um aumento de 1,5 vezes e de 1,6 vezes na AUC e Cmax médias de apixabano, respectivamente. Foram observados aumentos correspondentes nos testes de coagulação para o apixabano. Não foram observadas alterações no efeito do naproxeno na agregação plaquetária induzida pelo ácido araquidónico e não foi observado um prolongamento, clinicamente relevante, do tempo de hemorragia após a administração concomitante de apixabano e naproxeno. Apesar destes dados, quando os antiplaquetários são co-administrados com apixabano pode haver indivíduos com uma resposta farmacodinâmica mais acentuada. Efeito do apixabano noutros medicamentos: Estudos in vitro com apixabano não mostraram efeito inibitório na actividade da CYP1A2, CYP2A6, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2D6 ou CYP3A4 (CI50 >45μM) e mostraram um efeito inibitório fraco na actividade da CYP2C19 (CI50 >20 μM) em concentrações que são significativamente maiores do que os picos das concentrações plasmáticas observadas nos doentes. O apixabano não induziu a CYP1A2, CYP2B6, CYP3A4/5 numa concentração até 20 μM. Consequentemente, não se espera que o apixabano altere a depuração metabólica de fármacos co-administrados que sejam metabolizados por estas enzimas. O apixabano não é um inibidor significativo da P-gp. Em estudos efetuados em indivíduos saudáveis, como descrito abaixo, o apixabano não alterou de modo significativo a farmacocinética da digoxina, naproxeno ou atenolol. Naproxeno: A co-administração de doses únicas do apixabano (10 mg) e naproxeno (500 mg), um AINE utilizado frequentemente, não teve qualquer efeito na AUC ou Cmax do naproxeno. - Naproxeno
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bendroflumetiazida + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: AINEs: Os diuréticos podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs. A indometacina e o cetorolac antagonizam o efeito diurético da bendroflumetiazida, o que também acontece mas em menor extensão com o ibuprofeno, piroxicam e o naproxeno. Os efeitos de uma toma simultânea devem ser monitorizados e a dose de bendroflumetiazida deve ser modificada se necessário. - Naproxeno
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bicarbonato de sódio + Carbonato de cálcio + Carbonato de magnésio + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: O bicarbonato de sódio aumenta ainda a taxa de absorção do naproxeno. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Cetoprofeno + Omeprazol + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Não há evidência de interacção do omeprazol com cafeína, propranolol, teofilina, metoprolol, lidocaína, quinidina, fenacetina, estradiol, amoxicilina, budesonida, diclofenac, metronidazol, naproxeno, piroxicam ou antiácidos. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Diacereína + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: A ligação plasmática da reína não foi influenciada pela presença de concentrações terapêuticas de diclofenac, fenbufeno, flurbiprofeno, ibuprofeno, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam, sulindac e tenoxicam. - Naproxeno
Usar com precaução

Ciclosporina + Naproxeno

Observações: interacções medicamentosas: Encontram-se descritos de seguida os vários fármacos para os quais há relatos de interacções com a ciclosporina, devidamente fundamentadas e consideradas como tendo implicações clínicas. São conhecidos vários fármacos que aumentam ou diminuem os níveis plasmáticos ou sanguíneos de ciclosporina habitualmente pela inibição ou indução de enzimas envolvidos no metabolismo da ciclosporina, em particular as enzimas do citocromo P450.
Interacções: Outras interacções medicamentosas relevantes: Deve ser tomada precaução quando se utiliza ciclosporina juntamente com outros fármacos que exibem sinergia nefrotóxica, amiglicosídeos (incluindo gentamicina, tobramicina), anfotericina B, ciprofloxacina, vancomicina, trimetoprim (+sulfametaxazol), anti-inflamatórios não esteróides (incluindo diclofenac, naproxeno, sulindac), melfalam. - Naproxeno
Usar com precaução

Clopidogrel + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): Num estudo clínico conduzido em voluntários sãos, a administração concomitante de clopidogrel e naproxeno revelou um aumento da perda de sangue oculto a nível gastrointestinal. Contudo, devido à inexistência de estudos de interacção com outros AINESs, é actualmente pouco claro, a existência ou não, de um risco aumentado de hemorragia gastrointestinal, para todos os AINEs. Consequentemente a administração concomitante de AINEs, incluindo inibidores da COX-2 e clopidogrel deverá ser encarada com precaução. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Pilocarpina + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Enquanto não se realizarem estudos formais de interacções medicamentosas, foram utilizados os seguintes medicamentos concomitantemente em pelo menos 10% dos doentes num ou em ambos os estudos de eficácia na síndrome de Sjögren: Ácido acetilsalicílico, lágrimas artificiais, cálcio, estrogénios conjugados, sulfato de hidroxicloroquina, ibuprofeno, levotiroxina de sódio, acetato de medroxiprogesterona, metotrexato, multivitaminas, naproxeno, omeprazol, paracetamol e prednisolona. Não existiram notificações de toxicidade farmacológica durante qualquer estudo de eficácia. - Naproxeno
Não recomendado/Evitar

Edoxabano + Naproxeno

Observações: O edoxabano é predominantemente absorvido no trato gastrointestinal (GI) superior. Desta forma, os medicamentos ou afeções que aumentam o esvaziamento gástrico e a motilidade intestinal têm o potencial de reduzir a dissolução e absorção do edoxabano.
Interacções: Anticoagulantes, inibidores da agregação plaquetária e AINEs: AINEs: A co-administração de naproxeno e edoxabano aumentou o tempo de hemorragia relativamente à utilização dos fármacos isoladamente. O naproxeno não teve efeito na Cmax e na AUC do edoxabano. Em estudos clínicos, a co-administração de AINEs resultou num aumento clinicamente relevante da hemorragia. A utilização crónica de AINEs concomitantemente com edoxabano não é recomendada. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Raloxifeno + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Naproxeno
Sem efeito descrito

Esomeprazol + Naproxeno

Observações: Os estudos de interacção foram realizados apenas em adultos.
Interacções: Efeitos de esomeprazol sobre a farmacocinética de outros medicamentos Medicamentos investigados sem interacção clínica relevante Naproxeno ou rofecoxib Os estudos que investigaram a administração concomitante de esomeprazol tanto com naproxeno como com rofecoxib não identificaram interacções farmacocinéticas clinicamente relevantes durante estudos de curta duração. - Naproxeno
Usar com precaução

Fluconazol + Naproxeno

Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 co-administrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.
Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): A Cmax e AUC do flurbiprofeno aumentaram em 23% e 81%, respectivamente, quando co-administrado com o fluconazol comparativamente à administração isolada de flurbiprofeno. Analogamente, a Cmax e AUC do isómero farmacologicamente activo [S-(+)-ibuprofeno] aumentaram 15% e 82%, respectivamente, quando o fluconazol foi co-administrado com ibuprofeno racémico (400 mg), comparativamente à administração isolada de ibuprofeno racémico. Apesar de não ter sido especificamente estudado, o fluconazol tem potencial para aumentar a exposição sistémica de outros AINEs que são metabolizados pelo CYP2C9 (por ex. naproxeno, lornoxicam, meloxicam, diclofenac). É recomendada uma monitorização frequente para a detecção de acontecimentos adversos e toxicidade relacionadas com os AINEs. Pode ser necessário o ajuste posológico dos AINEs. - Naproxeno
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Anti-inflamatórios não hormonais Como por exemplo, o naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenaco, aceclofenaco, sulindac, nimesulida, fentiazac, indometacina, cetorolaco, etc., podem aumentar os efeitos colaterais. - Naproxeno
Usar com precaução

Ciprofloxacina + Ornidazol + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: Ciprofloxacina + Ornidazol pode ter interacção com analgésicos (ibuprofeno e naproxeno). - Naproxeno
Usar com precaução

Furosemida + Amilorida + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: A Furosemida + Amilorida pode interagir com analgésicos (ibuprofeno, naproxeno, oxicodona). - Naproxeno
Usar com precaução

Dipirona + Cafeína + Naproxeno

Observações: n.d.
Interacções: A dipirona aumenta a acção de: - Anti-inflamatórios não hormonais: naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenac, aceclofenac, sulindac, nimesulida, fentiazac, ácido acetilsalicílico, etc. - Anticoagulantes orais: varfarina e a fenindiona. - Hipoglicemiantes orais: glimepirida. - Clorpromazina. - Naproxeno
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Naproxeno
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024