Lisinopril + Hidroclorotiazida
O que é
Lisinopril / hidroclorotiazida é uma combinação dos medicamentos lisinopril, um inibidor da ECA, e hidroclorotiazida, um diurético.
É usado para tratar a hipertensão arterial.
É usado para tratar a hipertensão arterial.
Usos comuns
O Lisinopril + Hidroclorotiazida é usado para tratamento da pressão arterial alta, quando o tratamento com apenas uma das duas substâncias, lisinopril ou hidroclorotiazida, não teve o efeito desejado.
Tipo
Sem informação.
Indicações
Tratamento da hipertensão essencial.
O Lisinopril + Hidroclorotiazida, combinação de dose fixa, está indicado em doentes cuja pressão arterial não está controlada adequadamente com lisinopril (ou hidroclorotiazida) isoladamente.
O Lisinopril + Hidroclorotiazida, combinação de dose fixa, está indicado em doentes cuja pressão arterial não está controlada adequadamente com lisinopril (ou hidroclorotiazida) isoladamente.
Classificação CFT
3.4.2.1 : Inibidores da enzima de conversão da angiotensina
Mecanismo de ação
Os dois componentes, o inibidor da ECA e o diurético, apresentam modos complementares de acção e exercem um efeito anti-hipertensor aditivo.
A ECA catalisa a conversão de angiotensina I em angiotensina II, a qual apresenta um potente efeito vasoconstritor e estimula a secreção de aldosterona.
O efeito anti-hipertensor do lisinopril é principalmente devido à supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, com a redução da concentração plasmática de angiotensina II e aldosterona.
O lisinopril exerce um efeito anti-hipertensor, mesmo em doentes com uma hipertensão baixa em renina.
A ECA é idêntica à cinase II, uma enzima que degrada a bradicinina.
Permanece por esclarecer se o aumento dos níveis da bradicinina (um potente vasodilatador) desempenha um papel nos efeitos terapêuticos de lisinopril.
A hidroclorotiazida é um diurético tiazídico e um anti-hipertensor que aumenta a actividade plasmática da renina.
A hidroclorotiazida suprime a reabsorção renal de electrólitos no túbulo distal renal e aumenta a excreção de sódio, cloreto, potássio, magnésio, bicarbonatos e água.
A excreção de cálcio pode ser reduzida.
A administração concomitante de lisinopril e hidroclorotiazida origina uma maior redução na pressão arterial do que a monoterapia.
O lisinopril normalmente atenua a depleção de potássio associada à hidroclorotiazida.
A ECA catalisa a conversão de angiotensina I em angiotensina II, a qual apresenta um potente efeito vasoconstritor e estimula a secreção de aldosterona.
O efeito anti-hipertensor do lisinopril é principalmente devido à supressão do sistema renina-angiotensina-aldosterona, com a redução da concentração plasmática de angiotensina II e aldosterona.
O lisinopril exerce um efeito anti-hipertensor, mesmo em doentes com uma hipertensão baixa em renina.
A ECA é idêntica à cinase II, uma enzima que degrada a bradicinina.
Permanece por esclarecer se o aumento dos níveis da bradicinina (um potente vasodilatador) desempenha um papel nos efeitos terapêuticos de lisinopril.
A hidroclorotiazida é um diurético tiazídico e um anti-hipertensor que aumenta a actividade plasmática da renina.
A hidroclorotiazida suprime a reabsorção renal de electrólitos no túbulo distal renal e aumenta a excreção de sódio, cloreto, potássio, magnésio, bicarbonatos e água.
A excreção de cálcio pode ser reduzida.
A administração concomitante de lisinopril e hidroclorotiazida origina uma maior redução na pressão arterial do que a monoterapia.
O lisinopril normalmente atenua a depleção de potássio associada à hidroclorotiazida.
Posologia orientativa
Um comprimido uma vez por dia.
Tome sempre o comprimido aproximadamente à mesma hora.
Tome sempre o comprimido aproximadamente à mesma hora.
Administração
Via oral.
Deve ser tomado aproximadamente uma vez por dia à mesma hora todos os dias.
Deve ser tomado aproximadamente uma vez por dia à mesma hora todos os dias.
Contraindicações
- Hipersensibilidade ao lisinopril ou a qualquer outro inibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA).
- Hipersensibilidade à hidroclorotiazida ou a outros medicamentos derivados da sulfonamida.
- Historial de angioedema relacionado com tratamento anterior com um inibidor da ECA.
- Angioedema hereditário ou idiopático.
- Segundo e terceiro trimestre de gravidez.
- Compromisso renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).
- Anúria.
- Compromisso hepático grave.
- Administração concomitante com aliscireno em doentes com diabetes.
- Hipersensibilidade à hidroclorotiazida ou a outros medicamentos derivados da sulfonamida.
- Historial de angioedema relacionado com tratamento anterior com um inibidor da ECA.
- Angioedema hereditário ou idiopático.
- Segundo e terceiro trimestre de gravidez.
- Compromisso renal grave (depuração da creatinina < 30 ml/min).
- Anúria.
- Compromisso hepático grave.
- Administração concomitante com aliscireno em doentes com diabetes.
Efeitos indesejáveis/adversos
Os efeitos indesejáveis mais frequentemente relatados são tosse, tonturas, hipotensão e cefaleia, que podem ocorrer em 1 a 10% dos doentes tratados.
Em estudos clínicos, os efeitos indesejáveis têm sido geralmente leves e transitórios e, na maioria dos casos, não exigiram a interrupção da terapêutica.
Lisinopril:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raras: Diminuições na hemoglobina, diminuições no hematócrito.
Muito raras: Depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, leucopenia, neutropenia, agranulocitose, anemia hemolítica, linfadenopatia, doença autoimune.
Doenças endócrinas
Raras: Síndrome da secreção inapropriada da hormona antidiurética (SIADH)
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito raras: Hipoglicemia.
Perturbações do foro psiquiátrico:
Pouco frequentes: Alterações de humor, sintomas depressivos.
Raras: Confusão mental.
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: Tonturas, cefaleias, síncope.
Pouco frequentes: Parestesia, vertigens, alterações no paladar, alterações no sono.
Cardiopatias:
Pouco frequentes: Enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmente devido a hipotensão excessiva em doentes de risco elevado, taquicardia, palpitações.
Vasculopatias:
Frequentes: Efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão ortostática).
Pouco frequentes: Síndrome de Raynaud.
Desconhecido: Rubor
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Frequentes: Tosse.
Pouco frequentes: Rinite.
Muito raras: Broncospasmos, sinusite, alveolite alérgica / pneumonia eosinófila.
Doenças gastrointestinais:
Frequentes: Diarreia, vómitos.
Pouco frequentes: Náuseas, dor abdominal, indigestão.
Raras: Boca seca.
Muito raras: Pancreatite, angioedema intestinal.
Afecções hepatobiliares:
Pouco frequentes: Elevações das enzimas hepáticas e da bilirrubina.
Muito raras: Hepatite - quer hepatocelular ou colestática, icterícia e insuficiência hepática.*
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Pouco frequentes: Erupção cutânea, prurido.
Raras: Hipersensibilidade / edema angioneurótico: edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, urticária, alopecia, psoríase.
Muito raras: Diaforese, pênfigo, necrose epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, pseudolinfoma cutâneo.**
Doenças renais e urinárias:
Frequentes: Disfunção renal.
Raras: Uremia, insuficiência renal aguda.
Muito raras: Oligúria/anúria.
Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: Impotência.
Raras: Ginecomastia.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Pouco frequentes: Astenia, fadiga.
Exames complementares de diagnóstico:
Pouco frequentes: Aumento da ureia sanguínea, aumento da creatinina sérica, hipercaliemia.
Raras: Hiponatremia.
* Muito raramente, tem sido relatado que, em alguns doentes, o desenvolvimento indesejável de hepatite progrediu para insuficiência hepática.
Doentes a receber a combinação de lisinopril e hidroclorotiazida, e que desenvolvam icterícia ou elevação acentuada das enzimas hepáticas, devem suspender a combinação de lisinopril e hidroclorotiazida e receber acompanhamento médico apropriado.
** Tem sido relatado um complexo de sintomas que pode incluir um ou mais dos seguintes: febre, vasculite, mialgia, artralgia / artrite, anticorpos antinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação de glóbulos vermelhos elevada (ESR), eosinofilia e leucocitose, erupção cutânea, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.
Hidroclorotiazida (frequências não conhecidas: não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis):
Infecções e infestações: Sialadenite.
Doenças do sangue e do sistema linfático: Leucopenia, neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplástica, anemia hemolítica, depressão da medula óssea.
Doenças do metabolismo e da nutrição: Anorexia, hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, desequilíbrio electrolítico (incluindo hiponatremia, hipocaliemia, alcalose hipoclorémica e hipomagnesemia), aumento do colesterol e de triglicéridos, gota.
Perturbações do foro psiquiátrico: Agitação, depressão, perturbações do sono.
Doenças do sistema nervoso: Perda de apetite, parestesia, tonturas.
Afecções oculares: Xantopsia, visão turva transitória.
Afecções do ouvido e do labirinto: Vertigens.
Cardiopatias: Hipotensão postural.
Vasculopatias: Angiite necrotizante (vasculite, vasculite cutânea).
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Dificuldade respiratória (incluindo pneumonia e edema pulmonar).
Doenças gastrointestinais: Irritação gástrica, diarreia, obstipação, pancreatite.
Afecções hepatobiliares: icterícia, (icterícia colestática intra-hepática).
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: reacções de fotossensibilidade, erupção cutânea, reacções tipo lúpus eritematoso cutâneo, reactivação do lúpus eritematoso cutâneo, urticária, reacções anafilácticas, necrólise epidérmica tóxica.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Espasmos musculares, fraqueza muscular.
Doenças renais e urinárias: Disfunção renal, nefrite intersticial.
Perturbações gerais: Febre, fraqueza.
Em estudos clínicos, os efeitos indesejáveis têm sido geralmente leves e transitórios e, na maioria dos casos, não exigiram a interrupção da terapêutica.
Lisinopril:
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raras: Diminuições na hemoglobina, diminuições no hematócrito.
Muito raras: Depressão da medula óssea, anemia, trombocitopenia, leucopenia, neutropenia, agranulocitose, anemia hemolítica, linfadenopatia, doença autoimune.
Doenças endócrinas
Raras: Síndrome da secreção inapropriada da hormona antidiurética (SIADH)
Doenças do metabolismo e da nutrição:
Muito raras: Hipoglicemia.
Perturbações do foro psiquiátrico:
Pouco frequentes: Alterações de humor, sintomas depressivos.
Raras: Confusão mental.
Doenças do sistema nervoso:
Frequentes: Tonturas, cefaleias, síncope.
Pouco frequentes: Parestesia, vertigens, alterações no paladar, alterações no sono.
Cardiopatias:
Pouco frequentes: Enfarte do miocárdio ou acidente vascular cerebral, possivelmente devido a hipotensão excessiva em doentes de risco elevado, taquicardia, palpitações.
Vasculopatias:
Frequentes: Efeitos ortostáticos (incluindo hipotensão ortostática).
Pouco frequentes: Síndrome de Raynaud.
Desconhecido: Rubor
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
Frequentes: Tosse.
Pouco frequentes: Rinite.
Muito raras: Broncospasmos, sinusite, alveolite alérgica / pneumonia eosinófila.
Doenças gastrointestinais:
Frequentes: Diarreia, vómitos.
Pouco frequentes: Náuseas, dor abdominal, indigestão.
Raras: Boca seca.
Muito raras: Pancreatite, angioedema intestinal.
Afecções hepatobiliares:
Pouco frequentes: Elevações das enzimas hepáticas e da bilirrubina.
Muito raras: Hepatite - quer hepatocelular ou colestática, icterícia e insuficiência hepática.*
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
Pouco frequentes: Erupção cutânea, prurido.
Raras: Hipersensibilidade / edema angioneurótico: edema angioneurótico da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, urticária, alopecia, psoríase.
Muito raras: Diaforese, pênfigo, necrose epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, pseudolinfoma cutâneo.**
Doenças renais e urinárias:
Frequentes: Disfunção renal.
Raras: Uremia, insuficiência renal aguda.
Muito raras: Oligúria/anúria.
Doenças dos órgãos genitais e da mama:
Pouco frequentes: Impotência.
Raras: Ginecomastia.
Perturbações gerais e alterações no local de administração:
Pouco frequentes: Astenia, fadiga.
Exames complementares de diagnóstico:
Pouco frequentes: Aumento da ureia sanguínea, aumento da creatinina sérica, hipercaliemia.
Raras: Hiponatremia.
* Muito raramente, tem sido relatado que, em alguns doentes, o desenvolvimento indesejável de hepatite progrediu para insuficiência hepática.
Doentes a receber a combinação de lisinopril e hidroclorotiazida, e que desenvolvam icterícia ou elevação acentuada das enzimas hepáticas, devem suspender a combinação de lisinopril e hidroclorotiazida e receber acompanhamento médico apropriado.
** Tem sido relatado um complexo de sintomas que pode incluir um ou mais dos seguintes: febre, vasculite, mialgia, artralgia / artrite, anticorpos antinucleares positivos (ANA), taxa de sedimentação de glóbulos vermelhos elevada (ESR), eosinofilia e leucocitose, erupção cutânea, fotossensibilidade ou outras manifestações dermatológicas.
Hidroclorotiazida (frequências não conhecidas: não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis):
Infecções e infestações: Sialadenite.
Doenças do sangue e do sistema linfático: Leucopenia, neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia, anemia aplástica, anemia hemolítica, depressão da medula óssea.
Doenças do metabolismo e da nutrição: Anorexia, hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, desequilíbrio electrolítico (incluindo hiponatremia, hipocaliemia, alcalose hipoclorémica e hipomagnesemia), aumento do colesterol e de triglicéridos, gota.
Perturbações do foro psiquiátrico: Agitação, depressão, perturbações do sono.
Doenças do sistema nervoso: Perda de apetite, parestesia, tonturas.
Afecções oculares: Xantopsia, visão turva transitória.
Afecções do ouvido e do labirinto: Vertigens.
Cardiopatias: Hipotensão postural.
Vasculopatias: Angiite necrotizante (vasculite, vasculite cutânea).
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: Dificuldade respiratória (incluindo pneumonia e edema pulmonar).
Doenças gastrointestinais: Irritação gástrica, diarreia, obstipação, pancreatite.
Afecções hepatobiliares: icterícia, (icterícia colestática intra-hepática).
Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos: reacções de fotossensibilidade, erupção cutânea, reacções tipo lúpus eritematoso cutâneo, reactivação do lúpus eritematoso cutâneo, urticária, reacções anafilácticas, necrólise epidérmica tóxica.
Afecções musculosqueléticas e dos tecidos conjuntivos: Espasmos musculares, fraqueza muscular.
Doenças renais e urinárias: Disfunção renal, nefrite intersticial.
Perturbações gerais: Febre, fraqueza.
Advertências
Insuf. Renal:Associação não indicada para o tratamento de doentes com IR moderada a grave (tiazidas ineficazes para Cl cr < 30 ml/min).
Gravidez:Lisinopril + Hidroclorotiazida não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Aleitamento:Lisinopril + Hidroclorotiazida não está recomendado em mães a amamentar, especialmente se o bebé for recém-nascido ou prematuro; nestes casos o médico poderá indicar outro tratamento.
Condução:Podem ocorrer tonturas, principalmente no início do tratamento ou quando se aumenta a dose. Pode ocorrer fadiga. O doente deve avaliar se a sua capacidade de conduzir veículos ou utilizar máquinas se encontra afectada.
Precauções gerais
Hipotensão sintomática
A hipotensão sintomática é rara em doentes com hipertensão não complicada, mas é mais provável de ocorrer se o doente tiver desequilíbrio de fluidos, p. ex. devido a terapia diurética, dieta com restrição de sal, diálise, vómitos ou diarreia, ou tiver hipertensão grave dependente de renina.
A determinação periódica dos electrólitos séricos deve ser efectuada em intervalos apropriados nesses doentes.
Em doentes com um risco aumentado de hipotensão sintomática, o início da terapia e os ajustes posológicos devem ser cuidadosamente monitorizados sob vigilância médica apertada.
Aplicam-se cuidados especiais quando a terapia é administrada a doentes com doença isquémica cardíaca ou doença cerebrovascular, pois uma queda excessiva da pressão arterial pode resultar num enfarte do miocárdio ou num acidente cerebrovascular.
Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em decúbito dorsal e, se necessário, receber uma perfusão intravenosa de soro fisiológico.
Uma resposta hipotensiva temporária não é uma contra-indicação para terapias posteriores.
Após o restabelecimento da pressão e volume arterial efetivo, pode ser possível a reinstituição da terapia em dosagens reduzidas; ou qualquer dos componentes pode ser utilizado isoladamente, conforme apropriado.
Em alguns doentes com insuficiência cardíaca e que tenham pressão arterial normal ou baixa, podem ocorrer decréscimos adicionais da pressão arterial sistémica com lisinopril.
Este efeito é esperado e não é normalmente um motivo para interromper o tratamento.
No caso de a hipotensão se tornar sintomática, pode ser necessária a redução da dose ou a suspensão de lisinopril + hidroclorotiazida.
Estenose da válvula aórtica e mitral/ cardiomiopatia hipertrófica
Tal como com outros inibidores da ECA, o Lisinopril deve ser administrado com precaução a doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do fluxo de saída do ventrículo esquerdo, tal como estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.
Compromisso da função renal
As tiazidas podem não ser os diuréticos apropriados para a utilização em doentes com compromisso da função renal e são ineficazes a valores de depuração de creatinina inferiores ou iguais a 30ml/min (correspondentes a insuficiência renal moderada a grave).
Lisinopril + Hidroclorotiazida não deve ser administrado a doentes com insuficiência renal (depuração de creatinina menor ou igual a 80 ml/min) até que a titulação dos componentes individuais tenha revelado a necessidade para as doses do comprimido em combinação.
Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão que surge após o início do tratamento com inibidores da ECA pode levar a alguns danos adicionais na função renal.
A insuficiência renal aguda, geralmente reversível, foi notificada nesta situação.
Em alguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria de um único rim, que tenham sido tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina, têm sido observados aumentos na ureia sérica e na creatinina sérica, normalmente de forma reversível após a suspensão da terapia.
Esta situação é mais provável em doentes com insuficiência renal.
Se existir concomitantemente hipertensão renovascular, existe um risco aumentado de hipotensão e insuficiência renal graves.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica cuidada com doses baixas e uma titulação cuidadosa da dose.
Como o tratamento com diuréticos pode contribuir para o acima mencionado, a função renal deve ser monitorizada durante as primeiras semanas de tratamento com lisinopril + hidroclorotiazida.
Alguns doentes hipertensos sem doença renovascular aparente pré-existente desenvolveram normalmente aumentos menores e temporários na ureia sérica e creatinina sérica, quando o lisinopril é dado concomitantemente com um diurético.
Isto é mais provável de ocorrer em doentes com compromisso renal pré-existente.
Pode ser necessária a redução da dosagem e/ou a suspensão do diurético e/ou do lisinopril.
Terapêutica diurética anterior
A terapêutica diurética deve ser suspensa 2 a 3 dias antes do início da terapia com Lisinopril + Hidroclorotiazida.
Se não for possível, o tratamento deve ser iniciado apenas com lisinopril, com uma dose de 5 mg.
Transplante renal
Como não existe experiência de utilização em doentes recentemente transplantados com um rim, Lisinopril + Hidroclorotiazida não deve ser utilizado.
Reacções anafilatóides em doentes em hemodiálise
A utilização de Lisinopril + Hidroclorotiazida não está indicada em doentes que necessitem de diálise para a insuficiência renal.
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes submetidos a certos procedimentos de hemodiálise (por exemplo, membranas de alto fluxo AN69 e durante a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano) e tratamento concomitante com um inibidor da ECA.
Nestes doentes deve ser considerada a utilização de um tipo diferente de membrana de diálise ou uma diferente classe de agente anti-hipertensor.
Reacções anafilatóides relacionadas com a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
Em ocasiões raras, doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano exibiram reacções anafilácticas com risco de vida.
Estes sintomas podem ser evitados através da suspensão temporária do tratamento com inibidores da ECA antes de cada aférese.
Doença hepática
As tiazidas devem ser utilizadas com precaução em doentes com compromisso da função hepática ou doença hepática progressiva, uma vez que alterações menores do equilíbrio hicroelectrolítico podem precipitar o coma hepático.
Os inibidores da ECA foram, raramente, associados a uma síndrome que se inicia com icterícia colestática ou hepatite e progride para necrose fulminante e (por vezes) morte.
O mecanismo desta síndrome não é conhecido.
Doentes que estejam a receber Lisinopril + Hidroclorotiazida e desenvolverem icterícia, ou elevações consideráveis das enzimas hepáticas, devem suspender o Lisinopril + Hidroclorotiazida e receberem acompanhamento médico apropriado.
Cirurgia / Anestesia
Em doentes que irão efectuar grandes cirurgias, ou durante a anestesia com agentes que produzam hipotensão, o lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II após a libertação de renina por mecanismo compensatório.
Se ocorrer hipotensão, e se se considerar que se deve a este mecanismo, esta pode ser corrigida por expansão de volume plasmático.
Efeitos endócrinos e metabólicos
Os níveis de glicemia devem ser rigorosamente monitorizados durante o primeiro mês de tratamento com inibidores da ECA em doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina.
A terapia com tiazidas pode afectar a tolerância à glucose.
Pode ser necessário o ajuste posológico de agentes antidiabéticos, incluindo a insulina.
Durante a terapia com tiazidas pode-se manifestar diabetes mellitus latente.
Podem estar associados aumentos dos níveis de colesterol e triglicéridos com a terapia com tiazidas diuréticas.
A terapia com tiazidas pode desencadear hiperuricemia e/ou gota em determinados doentes.
No entanto, o lisinopril pode aumentar os níveis de ácido úrico na urina e pode, assim, atenuar o efeito hiperuricémico da hidroclorotiazida.
Desequilíbrio electrolítico
Como qualquer doente a receber terapêutica diurética, deve realizar-se a determinação periódica dos electrólitos plasmáticos, em intervalos apropriados.
As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem provocar um desequilíbrio hidroelectrolítico (hipercalemia, hiponatremia e alcalose hipoclorémica).
Os sinais de aviso do desequilíbrio de fluídos ou electrolítico são secura de boca, sede, fraqueza, letargia, tonturas, dores musculares ou cãibras, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia e distúrbios gastrointestinais, tais como náuseas e vómitos.
Pode ocorrer hiponatremia dilucional em doentes com edema, ao utilizarem água quente.
O défice de cloretos é geralmente moderado e não necessita de tratamento.
Foi demonstrado que as tiazidas aumentam a excreção urinária de magnésio, podendo resultar em hipomagnesemia.
As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e causar uma elevação intermitente e pequena do cálcio sérico.
Uma hipercalcemia marcada pode ser uma evidência de hiperparatiroidismo oculto.
As tiazidas devem ser suspensas antes de se efetuarem testes sobre a função da paratiróide.
Hipercaliemia
Foram observadas elevações nos níveis de potássio sérico em alguns doentes a receber tratamento com inibidores da ECA, incluindo o lisinopril.
Os doentes em risco para o desenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal, diabetes mellitus, ou aqueles que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou potássio contendo substitutos do sal, ou aqueles doentes que tomam outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por exemplo heparina).
Recomenda-se uma monitorização periódica dos níveis de potássio sérico, se o uso concomitante dos agentes acima mencionados for considerado adequado.
Doentes diabéticos
Em doentes diabéticos tratados com antidiabéticos orais ou insulina, o controlo glicémico deve ser cuidadosamente monitorizado durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA.
Hipersensibilidade/angioedema
Foi notificado com pouca frequência angioedema da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina, incluindo lisinopril.
Isto pode ocorrer em qualquer altura durante a terapia.
Nestes casos, o lisinopril deve ser imediatamente suspenso e deve ser instituída terapia e monitorização adequadas de forma a garantir a completa resolução dos sintomas, antes de o doente ter alta.
Mesmo nos casos em que apenas está envolvido inchaço da língua, sem que ocorram dificuldades respiratórias, os doentes podem necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento com anti-histamínicos e corticosteróides pode não ser suficiente.
Muito raramente, foram notificadas mortes devido a angioedema associado a edema da laringe e/ou edema da língua.
Doentes com complicações da língua, glote ou faringe são susceptíveis de sofrer de obstrução das vias aéreas, especialmente os que apresentarem história de cirurgia das vias aéreas.
Nestes casos, deve imediatamente ser instituída terapia de emergência.
A terapia de emergência pode incluir a administração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via aérea permeável.
O doente deve ser mantido sob supervisão médica cuidada até ocorrer a resolução completa e sustentada dos sintomas.
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina originam uma maior taxa de angioedema em doentes negros do que em doentes não negros.
Doentes com historial de angioedema não relacionado com terapia com inibidores da ECA podem ter um risco aumentado de angioedema enquanto utilizarem inibidores da ECA.
Em doentes a receber tiazidas, podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, com ou sem história de alergia ou asma brônquica.
Tem sido notificada exacerbação ou activação do lúpus eritematoso sistémico, com a utilização de tiazidas.
Dessensibilização:
Os doentes que recebem inibidores da ECA durante o tratamento de dessensibilização (por exemplo, veneno de himenópteros) sofreram reacções anafilácticas sustentadas.
Nos mesmos doentes estas reacções foram evitadas quando o inibidor da ECA foi temporariamente suspenso, mas reapareceram após novo contacto.
Neutropenia / Agranulocitose:
Neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia e anemia foram notificadas em doentes a receber inibidores da ECA.
Em doentes com função renal normal, e sem outros factores complicadores, a neutropenia ocorre raramente.
A neutropenia e a agranulocitose são reversíveis após suspensão do inibidor da ECA.
O lisinopril deve ser usado com extrema precaução em doentes com doença vascular do colagéneo, terapia imunossupressora, tratamento com alopurinol ou procainamida, ou uma combinação destes factores complicadores, especialmente se houver comprometimento pré-existente da função renal.
Alguns destes doentes desenvolveram infecções graves que, em alguns casos, não responderam a terapêutica antibiótica intensiva.
Se o lisinopril for utilizado nestes doentes, é aconselhada a monitorização periódica das contagens de glóbulos brancos e os doentes devem ser instruídos a relatar qualquer sinal de infecção.
Raça:
Os inibidores da ECA provocam taxas de angioedema mais elevadas em doentes de raça negra do que em outros doentes.
Tal como outros inibidores da ECA, o lisinopril pode ser menos eficaz na redução da pressão arterial em doentes negros do que nos restantes, possivelmente devido a uma maior prevalência de estados de renina reduzida na população negra hipertensa.
Tosse:
Foi notificada tosse com a utilização de inibidores da ECA.
Caracteristicamente, a tosse é não-produtiva, persistente e resolve-se após a suspensão da terapêutica.
A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.
Lítio:
Geralmente a combinação de lítio com inibidores da ECA não é recomendada.
Teste antidopping:
A hidroclorotiazida contida neste medicamento pode produzir um resultado analítico positivo num teste antidopping.
Gravidez:
Os inibidores da ECA não devem ser iniciados durante a gravidez.
A não ser em situações em que a manutenção da terapêutica com inibidores da ECA seja considerada essencial, nas doentes que planeiem engravidar, o tratamento deve ser alterado para anti-hipertensores cujo perfil de segurança durante a gravidez esteja estabelecido.
Quando é diagnosticada a gravidez, o tratamento com inibidores da ECA deve ser interrompido imediatamente e, se apropriado, deverá ser iniciada terapêutica alternativa.
Outros medicamentos podem afectar a eficiência de Lisinopril + Hidroclorotiazida.
- outros medicamentos que reduzem a pressão arterial (por exemplo, diuréticos e bloqueadores beta).
- aliscireno, um medicamento usado para o tratamento de hipertensão essencial.
- tratamentos de diálise.
- preparações que contenham potássio (também substitutos de sal contendo potássio).
- lítio (usado para certas perturbações psiquiátricas).
- medicamentos antidiabéticos.
- medicamentos para o alívio da dor do tipo anti-inflamatórios não esteróides (por exemplo, ibuprofeno, indometacina, naproxeno e sulindaco) e ácido acetilsalicílico - alopurinol (utilizado para a gota).
- ciclosporina (utilizada na sequência de transplantes de órgãos).
- certos medicamentos para a redução de colesterol (lovastatina, colestiramina, colestipol).
- trimetoprim (utilizado para o tratamento de infecções do tracto urinário).
- digitálicos glicosídeos (usados para tratamento de insuficiência cardíaca).
- sotalol (utilizado para arritmia).
- certos medicamentos para a depressão (antidepressivos tricíclicos, por exemplo amitriptilina, clomipramina e nortriptilina).
- antipsicóticos.
- sais de cálcio.
- certos laxantes (laxantes estimulantes, por exemplo bisacodil).
- citostáticos (utilizados para o cancro).
- agentes imunossupressores (por exemplo, transplantes de órgãos).
- simpaticomiméticos (medicamentos que interagem com certas partes do sistema nervoso e também são utilizados para doenças cardíacas).
- anfotericina B injetável (medicamento antifúngico).
- corticosteróides (medicamentos usados contra a inflamação).
- corticotropina (usada para o tratamento da insuficiência do córtex adrenal).
- carbenoxolona (usado para úlcera e inflamação no esófago).
- certos relaxantes musculares (por exemplo, cloreto de tubocurarina).
- anestésicos.
- medicamentos que podem causar torsades de pointes (síndrome do coração envolvendo uma pulsação muito rápida, por exemplo, arritmias).
- procainamida (tratamento médico para arritmias cardíacas).
- ouro - outros agentes anti-hipertensores Lisinopril + Hidroclorotiazida não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
A hipotensão sintomática é rara em doentes com hipertensão não complicada, mas é mais provável de ocorrer se o doente tiver desequilíbrio de fluidos, p. ex. devido a terapia diurética, dieta com restrição de sal, diálise, vómitos ou diarreia, ou tiver hipertensão grave dependente de renina.
A determinação periódica dos electrólitos séricos deve ser efectuada em intervalos apropriados nesses doentes.
Em doentes com um risco aumentado de hipotensão sintomática, o início da terapia e os ajustes posológicos devem ser cuidadosamente monitorizados sob vigilância médica apertada.
Aplicam-se cuidados especiais quando a terapia é administrada a doentes com doença isquémica cardíaca ou doença cerebrovascular, pois uma queda excessiva da pressão arterial pode resultar num enfarte do miocárdio ou num acidente cerebrovascular.
Se ocorrer hipotensão, o doente deve ser colocado em decúbito dorsal e, se necessário, receber uma perfusão intravenosa de soro fisiológico.
Uma resposta hipotensiva temporária não é uma contra-indicação para terapias posteriores.
Após o restabelecimento da pressão e volume arterial efetivo, pode ser possível a reinstituição da terapia em dosagens reduzidas; ou qualquer dos componentes pode ser utilizado isoladamente, conforme apropriado.
Em alguns doentes com insuficiência cardíaca e que tenham pressão arterial normal ou baixa, podem ocorrer decréscimos adicionais da pressão arterial sistémica com lisinopril.
Este efeito é esperado e não é normalmente um motivo para interromper o tratamento.
No caso de a hipotensão se tornar sintomática, pode ser necessária a redução da dose ou a suspensão de lisinopril + hidroclorotiazida.
Estenose da válvula aórtica e mitral/ cardiomiopatia hipertrófica
Tal como com outros inibidores da ECA, o Lisinopril deve ser administrado com precaução a doentes com estenose da válvula mitral e obstrução do fluxo de saída do ventrículo esquerdo, tal como estenose da aorta ou cardiomiopatia hipertrófica.
Compromisso da função renal
As tiazidas podem não ser os diuréticos apropriados para a utilização em doentes com compromisso da função renal e são ineficazes a valores de depuração de creatinina inferiores ou iguais a 30ml/min (correspondentes a insuficiência renal moderada a grave).
Lisinopril + Hidroclorotiazida não deve ser administrado a doentes com insuficiência renal (depuração de creatinina menor ou igual a 80 ml/min) até que a titulação dos componentes individuais tenha revelado a necessidade para as doses do comprimido em combinação.
Em doentes com insuficiência cardíaca, a hipotensão que surge após o início do tratamento com inibidores da ECA pode levar a alguns danos adicionais na função renal.
A insuficiência renal aguda, geralmente reversível, foi notificada nesta situação.
Em alguns doentes com estenose da artéria renal bilateral ou estenose da artéria de um único rim, que tenham sido tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina, têm sido observados aumentos na ureia sérica e na creatinina sérica, normalmente de forma reversível após a suspensão da terapia.
Esta situação é mais provável em doentes com insuficiência renal.
Se existir concomitantemente hipertensão renovascular, existe um risco aumentado de hipotensão e insuficiência renal graves.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado sob supervisão médica cuidada com doses baixas e uma titulação cuidadosa da dose.
Como o tratamento com diuréticos pode contribuir para o acima mencionado, a função renal deve ser monitorizada durante as primeiras semanas de tratamento com lisinopril + hidroclorotiazida.
Alguns doentes hipertensos sem doença renovascular aparente pré-existente desenvolveram normalmente aumentos menores e temporários na ureia sérica e creatinina sérica, quando o lisinopril é dado concomitantemente com um diurético.
Isto é mais provável de ocorrer em doentes com compromisso renal pré-existente.
Pode ser necessária a redução da dosagem e/ou a suspensão do diurético e/ou do lisinopril.
Terapêutica diurética anterior
A terapêutica diurética deve ser suspensa 2 a 3 dias antes do início da terapia com Lisinopril + Hidroclorotiazida.
Se não for possível, o tratamento deve ser iniciado apenas com lisinopril, com uma dose de 5 mg.
Transplante renal
Como não existe experiência de utilização em doentes recentemente transplantados com um rim, Lisinopril + Hidroclorotiazida não deve ser utilizado.
Reacções anafilatóides em doentes em hemodiálise
A utilização de Lisinopril + Hidroclorotiazida não está indicada em doentes que necessitem de diálise para a insuficiência renal.
Foram notificadas reacções anafilactóides em doentes submetidos a certos procedimentos de hemodiálise (por exemplo, membranas de alto fluxo AN69 e durante a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano) e tratamento concomitante com um inibidor da ECA.
Nestes doentes deve ser considerada a utilização de um tipo diferente de membrana de diálise ou uma diferente classe de agente anti-hipertensor.
Reacções anafilatóides relacionadas com a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL)
Em ocasiões raras, doentes tratados com inibidores da ECA durante a aférese de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) com sulfato de dextrano exibiram reacções anafilácticas com risco de vida.
Estes sintomas podem ser evitados através da suspensão temporária do tratamento com inibidores da ECA antes de cada aférese.
Doença hepática
As tiazidas devem ser utilizadas com precaução em doentes com compromisso da função hepática ou doença hepática progressiva, uma vez que alterações menores do equilíbrio hicroelectrolítico podem precipitar o coma hepático.
Os inibidores da ECA foram, raramente, associados a uma síndrome que se inicia com icterícia colestática ou hepatite e progride para necrose fulminante e (por vezes) morte.
O mecanismo desta síndrome não é conhecido.
Doentes que estejam a receber Lisinopril + Hidroclorotiazida e desenvolverem icterícia, ou elevações consideráveis das enzimas hepáticas, devem suspender o Lisinopril + Hidroclorotiazida e receberem acompanhamento médico apropriado.
Cirurgia / Anestesia
Em doentes que irão efectuar grandes cirurgias, ou durante a anestesia com agentes que produzam hipotensão, o lisinopril pode bloquear a formação de angiotensina II após a libertação de renina por mecanismo compensatório.
Se ocorrer hipotensão, e se se considerar que se deve a este mecanismo, esta pode ser corrigida por expansão de volume plasmático.
Efeitos endócrinos e metabólicos
Os níveis de glicemia devem ser rigorosamente monitorizados durante o primeiro mês de tratamento com inibidores da ECA em doentes diabéticos tratados com agentes antidiabéticos orais ou insulina.
A terapia com tiazidas pode afectar a tolerância à glucose.
Pode ser necessário o ajuste posológico de agentes antidiabéticos, incluindo a insulina.
Durante a terapia com tiazidas pode-se manifestar diabetes mellitus latente.
Podem estar associados aumentos dos níveis de colesterol e triglicéridos com a terapia com tiazidas diuréticas.
A terapia com tiazidas pode desencadear hiperuricemia e/ou gota em determinados doentes.
No entanto, o lisinopril pode aumentar os níveis de ácido úrico na urina e pode, assim, atenuar o efeito hiperuricémico da hidroclorotiazida.
Desequilíbrio electrolítico
Como qualquer doente a receber terapêutica diurética, deve realizar-se a determinação periódica dos electrólitos plasmáticos, em intervalos apropriados.
As tiazidas, incluindo a hidroclorotiazida, podem provocar um desequilíbrio hidroelectrolítico (hipercalemia, hiponatremia e alcalose hipoclorémica).
Os sinais de aviso do desequilíbrio de fluídos ou electrolítico são secura de boca, sede, fraqueza, letargia, tonturas, dores musculares ou cãibras, fadiga muscular, hipotensão, oligúria, taquicardia e distúrbios gastrointestinais, tais como náuseas e vómitos.
Pode ocorrer hiponatremia dilucional em doentes com edema, ao utilizarem água quente.
O défice de cloretos é geralmente moderado e não necessita de tratamento.
Foi demonstrado que as tiazidas aumentam a excreção urinária de magnésio, podendo resultar em hipomagnesemia.
As tiazidas podem diminuir a excreção urinária de cálcio e causar uma elevação intermitente e pequena do cálcio sérico.
Uma hipercalcemia marcada pode ser uma evidência de hiperparatiroidismo oculto.
As tiazidas devem ser suspensas antes de se efetuarem testes sobre a função da paratiróide.
Hipercaliemia
Foram observadas elevações nos níveis de potássio sérico em alguns doentes a receber tratamento com inibidores da ECA, incluindo o lisinopril.
Os doentes em risco para o desenvolvimento de hipercaliemia incluem os que têm insuficiência renal, diabetes mellitus, ou aqueles que utilizam concomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou potássio contendo substitutos do sal, ou aqueles doentes que tomam outros fármacos associados a aumentos do potássio sérico (por exemplo heparina).
Recomenda-se uma monitorização periódica dos níveis de potássio sérico, se o uso concomitante dos agentes acima mencionados for considerado adequado.
Doentes diabéticos
Em doentes diabéticos tratados com antidiabéticos orais ou insulina, o controlo glicémico deve ser cuidadosamente monitorizado durante o primeiro mês de tratamento com um inibidor da ECA.
Hipersensibilidade/angioedema
Foi notificado com pouca frequência angioedema da face, extremidades, lábios, língua, glote e/ou laringe, em doentes tratados com inibidores da enzima de conversão da angiotensina, incluindo lisinopril.
Isto pode ocorrer em qualquer altura durante a terapia.
Nestes casos, o lisinopril deve ser imediatamente suspenso e deve ser instituída terapia e monitorização adequadas de forma a garantir a completa resolução dos sintomas, antes de o doente ter alta.
Mesmo nos casos em que apenas está envolvido inchaço da língua, sem que ocorram dificuldades respiratórias, os doentes podem necessitar de observação prolongada, uma vez que o tratamento com anti-histamínicos e corticosteróides pode não ser suficiente.
Muito raramente, foram notificadas mortes devido a angioedema associado a edema da laringe e/ou edema da língua.
Doentes com complicações da língua, glote ou faringe são susceptíveis de sofrer de obstrução das vias aéreas, especialmente os que apresentarem história de cirurgia das vias aéreas.
Nestes casos, deve imediatamente ser instituída terapia de emergência.
A terapia de emergência pode incluir a administração de adrenalina e/ou a manutenção de uma via aérea permeável.
O doente deve ser mantido sob supervisão médica cuidada até ocorrer a resolução completa e sustentada dos sintomas.
Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina originam uma maior taxa de angioedema em doentes negros do que em doentes não negros.
Doentes com historial de angioedema não relacionado com terapia com inibidores da ECA podem ter um risco aumentado de angioedema enquanto utilizarem inibidores da ECA.
Em doentes a receber tiazidas, podem ocorrer reacções de hipersensibilidade, com ou sem história de alergia ou asma brônquica.
Tem sido notificada exacerbação ou activação do lúpus eritematoso sistémico, com a utilização de tiazidas.
Dessensibilização:
Os doentes que recebem inibidores da ECA durante o tratamento de dessensibilização (por exemplo, veneno de himenópteros) sofreram reacções anafilácticas sustentadas.
Nos mesmos doentes estas reacções foram evitadas quando o inibidor da ECA foi temporariamente suspenso, mas reapareceram após novo contacto.
Neutropenia / Agranulocitose:
Neutropenia/agranulocitose, trombocitopenia e anemia foram notificadas em doentes a receber inibidores da ECA.
Em doentes com função renal normal, e sem outros factores complicadores, a neutropenia ocorre raramente.
A neutropenia e a agranulocitose são reversíveis após suspensão do inibidor da ECA.
O lisinopril deve ser usado com extrema precaução em doentes com doença vascular do colagéneo, terapia imunossupressora, tratamento com alopurinol ou procainamida, ou uma combinação destes factores complicadores, especialmente se houver comprometimento pré-existente da função renal.
Alguns destes doentes desenvolveram infecções graves que, em alguns casos, não responderam a terapêutica antibiótica intensiva.
Se o lisinopril for utilizado nestes doentes, é aconselhada a monitorização periódica das contagens de glóbulos brancos e os doentes devem ser instruídos a relatar qualquer sinal de infecção.
Raça:
Os inibidores da ECA provocam taxas de angioedema mais elevadas em doentes de raça negra do que em outros doentes.
Tal como outros inibidores da ECA, o lisinopril pode ser menos eficaz na redução da pressão arterial em doentes negros do que nos restantes, possivelmente devido a uma maior prevalência de estados de renina reduzida na população negra hipertensa.
Tosse:
Foi notificada tosse com a utilização de inibidores da ECA.
Caracteristicamente, a tosse é não-produtiva, persistente e resolve-se após a suspensão da terapêutica.
A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.
Lítio:
Geralmente a combinação de lítio com inibidores da ECA não é recomendada.
Teste antidopping:
A hidroclorotiazida contida neste medicamento pode produzir um resultado analítico positivo num teste antidopping.
Gravidez:
Os inibidores da ECA não devem ser iniciados durante a gravidez.
A não ser em situações em que a manutenção da terapêutica com inibidores da ECA seja considerada essencial, nas doentes que planeiem engravidar, o tratamento deve ser alterado para anti-hipertensores cujo perfil de segurança durante a gravidez esteja estabelecido.
Quando é diagnosticada a gravidez, o tratamento com inibidores da ECA deve ser interrompido imediatamente e, se apropriado, deverá ser iniciada terapêutica alternativa.
Outros medicamentos podem afectar a eficiência de Lisinopril + Hidroclorotiazida.
- outros medicamentos que reduzem a pressão arterial (por exemplo, diuréticos e bloqueadores beta).
- aliscireno, um medicamento usado para o tratamento de hipertensão essencial.
- tratamentos de diálise.
- preparações que contenham potássio (também substitutos de sal contendo potássio).
- lítio (usado para certas perturbações psiquiátricas).
- medicamentos antidiabéticos.
- medicamentos para o alívio da dor do tipo anti-inflamatórios não esteróides (por exemplo, ibuprofeno, indometacina, naproxeno e sulindaco) e ácido acetilsalicílico - alopurinol (utilizado para a gota).
- ciclosporina (utilizada na sequência de transplantes de órgãos).
- certos medicamentos para a redução de colesterol (lovastatina, colestiramina, colestipol).
- trimetoprim (utilizado para o tratamento de infecções do tracto urinário).
- digitálicos glicosídeos (usados para tratamento de insuficiência cardíaca).
- sotalol (utilizado para arritmia).
- certos medicamentos para a depressão (antidepressivos tricíclicos, por exemplo amitriptilina, clomipramina e nortriptilina).
- antipsicóticos.
- sais de cálcio.
- certos laxantes (laxantes estimulantes, por exemplo bisacodil).
- citostáticos (utilizados para o cancro).
- agentes imunossupressores (por exemplo, transplantes de órgãos).
- simpaticomiméticos (medicamentos que interagem com certas partes do sistema nervoso e também são utilizados para doenças cardíacas).
- anfotericina B injetável (medicamento antifúngico).
- corticosteróides (medicamentos usados contra a inflamação).
- corticotropina (usada para o tratamento da insuficiência do córtex adrenal).
- carbenoxolona (usado para úlcera e inflamação no esófago).
- certos relaxantes musculares (por exemplo, cloreto de tubocurarina).
- anestésicos.
- medicamentos que podem causar torsades de pointes (síndrome do coração envolvendo uma pulsação muito rápida, por exemplo, arritmias).
- procainamida (tratamento médico para arritmias cardíacas).
- ouro - outros agentes anti-hipertensores Lisinopril + Hidroclorotiazida não está recomendado no início da gravidez e não deve ser tomado após o terceiro mês de gravidez, uma vez que pode ser gravemente prejudicial para o bebé se utilizado a partir desta altura.
Cuidados com a dieta
Pode tomar Lisinopril + Hidroclorotiazida com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Estão disponíveis dados limitados para a sobredosagem nos seres humanos.
Os sintomas associados à sobredosagem dos inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choque circulatório, perturbações electrolíticas, insuficiência renal, hiperventilação, taquicardia, palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.
O tratamento recomendado para a sobredosagem é perfusão intravenosa de soro fisiológico normal.
Se ocorrer hipotensão, os doentes devem ser colocados em posição supina.
Se estiver disponível, também pode ser considerado o tratamento com perfusão de angiotensina II e/ou catecolaminas intravenosas.
Se a ingestão for recente, tomar medidas destinadas a eliminar o Lisinopril (por exemplo, emése, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).
O Lisinopril pode ser removido da circulação geral por hemodiálise.
O estimulador cardíaco é indicado para bradicardia resistente à terapia.
Os sinais vitais, electrólitos séricos e concentrações de creatinina devem ser monitorizados com frequência.
Outros sintomas de sobredosagem associados à hidroclorotiazida são o aumento da diurese, depressão da consciência (incluindo coma), convulsões, paresia, arritmias cardíacas e insuficiência renal.
A bradicardia ou reacções vagais extensas devem ser tratadas pela administração de atropina.
Se também foram administrados digitálicos, a hipocaliemia pode acentuar as arritmias cardíacas.
Estão disponíveis dados limitados para a sobredosagem nos seres humanos.
Os sintomas associados à sobredosagem dos inibidores da ECA podem incluir hipotensão, choque circulatório, perturbações electrolíticas, insuficiência renal, hiperventilação, taquicardia, palpitações, bradicardia, tonturas, ansiedade e tosse.
O tratamento recomendado para a sobredosagem é perfusão intravenosa de soro fisiológico normal.
Se ocorrer hipotensão, os doentes devem ser colocados em posição supina.
Se estiver disponível, também pode ser considerado o tratamento com perfusão de angiotensina II e/ou catecolaminas intravenosas.
Se a ingestão for recente, tomar medidas destinadas a eliminar o Lisinopril (por exemplo, emése, lavagem gástrica, administração de absorventes e de sulfato de sódio).
O Lisinopril pode ser removido da circulação geral por hemodiálise.
O estimulador cardíaco é indicado para bradicardia resistente à terapia.
Os sinais vitais, electrólitos séricos e concentrações de creatinina devem ser monitorizados com frequência.
Outros sintomas de sobredosagem associados à hidroclorotiazida são o aumento da diurese, depressão da consciência (incluindo coma), convulsões, paresia, arritmias cardíacas e insuficiência renal.
A bradicardia ou reacções vagais extensas devem ser tratadas pela administração de atropina.
Se também foram administrados digitálicos, a hipocaliemia pode acentuar as arritmias cardíacas.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar o comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
Observações: n.d.Interacções: Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) com bloqueadores do receptor da angiotensina, inibidores da ECA ou inibidores diretos da renina (como aliscireno) está associado a riscos aumentados de hipotensão, síncope, hipercaliemia e alteração da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com a monoterapia. Recomenda-se uma monitorização apertada em relação à pressão arterial, função renal e eletrólitos em doentes a receber lisinopril e outros agentes que afectam o SRAA. Não se pode administrar concomitantemente aliscireno com lisinopril em doentes diabéticos. Deve-se evitar a administração de aliscireno com lisinopril em doentes com compromisso renal (TFG<60ml/min/1,73m2). - Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Aliscireno
Observações: n.d.Interacções: Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) com bloqueadores do receptor da angiotensina, inibidores da ECA ou inibidores diretos da renina (como aliscireno) está associado a riscos aumentados de hipotensão, síncope, hipercaliemia e alteração da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com a monoterapia. Recomenda-se uma monitorização apertada em relação à pressão arterial, função renal e eletrólitos em doentes a receber lisinopril e outros agentes que afectam o SRAA. Não se pode administrar concomitantemente aliscireno com lisinopril em doentes diabéticos. Deve-se evitar a administração de aliscireno com lisinopril em doentes com compromisso renal (TFG<60ml/min/1,73m2). - Aliscireno
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Observações: n.d.Interacções: Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) com bloqueadores do receptor da angiotensina, inibidores da ECA ou inibidores diretos da renina (como aliscireno) está associado a riscos aumentados de hipotensão, síncope, hipercaliemia e alteração da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com a monoterapia. Recomenda-se uma monitorização apertada em relação à pressão arterial, função renal e eletrólitos em doentes a receber lisinopril e outros agentes que afectam o SRAA. Não se pode administrar concomitantemente aliscireno com lisinopril em doentes diabéticos. Deve-se evitar a administração de aliscireno com lisinopril em doentes com compromisso renal (TFG<60ml/min/1,73m2). - Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Observações: n.d.Interacções: Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) com bloqueadores do receptor da angiotensina, inibidores da ECA ou inibidores diretos da renina (como aliscireno) está associado a riscos aumentados de hipotensão, síncope, hipercaliemia e alteração da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com a monoterapia. Recomenda-se uma monitorização apertada em relação à pressão arterial, função renal e eletrólitos em doentes a receber lisinopril e outros agentes que afectam o SRAA. Não se pode administrar concomitantemente aliscireno com lisinopril em doentes diabéticos. Deve-se evitar a administração de aliscireno com lisinopril em doentes com compromisso renal (TFG<60ml/min/1,73m2). - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Inibidores da renina (Inibidores diretos da renina)
Observações: n.d.Interacções: Bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona: O bloqueio duplo do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) com bloqueadores do receptor da angiotensina, inibidores da ECA ou inibidores diretos da renina (como aliscireno) está associado a riscos aumentados de hipotensão, síncope, hipercaliemia e alteração da função renal (incluindo insuficiência renal aguda) em comparação com a monoterapia. Recomenda-se uma monitorização apertada em relação à pressão arterial, função renal e eletrólitos em doentes a receber lisinopril e outros agentes que afectam o SRAA. Não se pode administrar concomitantemente aliscireno com lisinopril em doentes diabéticos. Deve-se evitar a administração de aliscireno com lisinopril em doentes com compromisso renal (TFG<60ml/min/1,73m2). - Inibidores da renina (Inibidores diretos da renina)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Lítio
Observações: n.d.Interacções: Lítio: Foram notificados aumentos reversíveis das concentrações séricas de lítio, bem como de toxicidade, durante a administração concomitante de lítio e inibidores da ECA. Os agentes diuréticos e os inibidores da ECA reduzem a depuração renal de lítio e representam um elevado risco de toxicidade do lítio. A combinação de lisinopril e de hidroclorotiazida com lítio não é recomendada, mas se for demonstrada necessidade na combinação, deverá ser efetuada uma cuidadosa vigilância dos níveis séricos de lítio. - Lítio
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Suplementos de potássio
Observações: n.d.Interacções: Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio e substitutos do sal que contêm potássio: Os efeitos depletores de potássio dos diuréticos tiazídicos são normalmente atenuados pelo efeito poupador de potássio do lisinopril. A utilização de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, pode levar a um aumento significativo do potássio sérico, particularmente em doentes com comprometimento da função renal ou diabetes mellitus. Se é necessária a utilização concomitante de Lisinopril / Hidroclorotiazida e qualquer um destes agentes, estes devem ser utilizados com precaução e com monitorização frequente do potássio sérico. - Suplementos de potássio
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Diuréticos poupadores de potássio
Observações: n.d.Interacções: Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio e substitutos do sal que contêm potássio: Os efeitos depletores de potássio dos diuréticos tiazídicos são normalmente atenuados pelo efeito poupador de potássio do lisinopril. A utilização de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, pode levar a um aumento significativo do potássio sérico, particularmente em doentes com comprometimento da função renal ou diabetes mellitus. Se é necessária a utilização concomitante de Lisinopril / Hidroclorotiazida e qualquer um destes agentes, estes devem ser utilizados com precaução e com monitorização frequente do potássio sérico. - Diuréticos poupadores de potássio
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Potássio
Observações: n.d.Interacções: Suplementos de potássio, diuréticos poupadores de potássio e substitutos do sal que contêm potássio: Os efeitos depletores de potássio dos diuréticos tiazídicos são normalmente atenuados pelo efeito poupador de potássio do lisinopril. A utilização de suplementos de potássio, agentes poupadores de potássio ou substitutos de sal contendo potássio, pode levar a um aumento significativo do potássio sérico, particularmente em doentes com comprometimento da função renal ou diabetes mellitus. Se é necessária a utilização concomitante de Lisinopril / Hidroclorotiazida e qualquer um destes agentes, estes devem ser utilizados com precaução e com monitorização frequente do potássio sérico. - Potássio
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Medicamentos potenciadores de Torsades de Pointes
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos indutores de Torsades de pointes: Devido ao risco de hipocaliemia, a administração concomitante de hidroclorotiazida e medicamentos que induzem torsades de pointes, por exemplo, alguns antiarrítmicos, alguns antipsicóticos e outros fármacos conhecidos por induzir torsades de pointes, deve ser efetuada com precaução. - Medicamentos potenciadores de Torsades de Pointes
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Antiarrítmicos
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos indutores de Torsades de pointes: Devido ao risco de hipocaliemia, a administração concomitante de hidroclorotiazida e medicamentos que induzem torsades de pointes, por exemplo, alguns antiarrítmicos, alguns antipsicóticos e outros fármacos conhecidos por induzir torsades de pointes, deve ser efetuada com precaução. - Antiarrítmicos
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Antipsicóticos
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos indutores de Torsades de pointes: Devido ao risco de hipocaliemia, a administração concomitante de hidroclorotiazida e medicamentos que induzem torsades de pointes, por exemplo, alguns antiarrítmicos, alguns antipsicóticos e outros fármacos conhecidos por induzir torsades de pointes, deve ser efetuada com precaução. Antidepressivos tricíclicos/ antipsicóticos/ anestésicos: A utilização concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa maior redução da pressão arterial. - Antipsicóticos
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Antidepressores (Tricíclicos)
Observações: n.d.Interacções: Antidepressivos tricíclicos/ antipsicóticos/ anestésicos: A utilização concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa maior redução da pressão arterial. - Antidepressores (Tricíclicos)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Anestésicos
Observações: n.d.Interacções: Antidepressivos tricíclicos/ antipsicóticos/ anestésicos: A utilização concomitante de alguns medicamentos anestésicos, antidepressivos tricíclicos e antipsicóticos com inibidores da ECA poderá resultar numa maior redução da pressão arterial. - Anestésicos
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico: A administração crónica de AINEs (incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2) pode reduzir o efeito anti-hipertensor de um inibidor da ECA. Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo na deterioração da função renal. Estes efeitos são geralmente reversíveis. Pode ocorrer, raramente, insuficiência renal grave, especialmente em doentes com a função renal comprometida tais como idosos ou desidratados. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Ácido Acetilsalicílico
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) incluindo ácido acetilsalicílico: A administração crónica de AINEs (incluindo inibidores seletivos da ciclooxigenase-2) pode reduzir o efeito anti-hipertensor de um inibidor da ECA. Os AINEs e os inibidores da ECA exercem um efeito aditivo na deterioração da função renal. Estes efeitos são geralmente reversíveis. Pode ocorrer, raramente, insuficiência renal grave, especialmente em doentes com a função renal comprometida tais como idosos ou desidratados. - Ácido Acetilsalicílico
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Aurotiomalato de sódio
Observações: n.d.Interacções: Ouro: Têm sido relatadas com maior frequência reacções nitritoides (sintomas de vasodilatação incluindo rubor, náuseas, tonturas e hipotensão, que pode ser muito grave) na sequência da administração de injetáveis de ouro (por exemplo, aurotiomalato de sódio) em doentes que receberam terapia com inibidores da ECA. - Aurotiomalato de sódio
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Simpaticomiméticos
Observações: n.d.Interacções: Simpaticomiméticos: Podem reduzir o efeito anti-hipertensor dos inibidores da ECA. - Simpaticomiméticos
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Anti-hipertensores
Observações: n.d.Interacções: Outros agentes antihipertensores: A utilização concomitante destes agentes pode aumentar o efeito hipotensor do Lisinopril / Hidroclorotiazida. O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial. - Anti-hipertensores
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Nitroglicerina
Observações: n.d.Interacções: Outros agentes antihipertensores: A utilização concomitante destes agentes pode aumentar o efeito hipotensor do Lisinopril / Hidroclorotiazida. O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial. - Nitroglicerina
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Nitratos
Observações: n.d.Interacções: Outros agentes antihipertensores: A utilização concomitante destes agentes pode aumentar o efeito hipotensor do Lisinopril / Hidroclorotiazida. O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial. - Nitratos
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Vasodilatadores
Observações: n.d.Interacções: Outros agentes antihipertensores: A utilização concomitante destes agentes pode aumentar o efeito hipotensor do Lisinopril / Hidroclorotiazida. O uso concomitante com gliceril trinitrato e outros nitratos, ou outros vasodilatadores, poderá reduzir ainda mais a pressão arterial. - Vasodilatadores
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Antidiabéticos Orais
Observações: n.d.Interacções: Antidiabéticos: Estudos epidemiológicos indicam que a administração concomitante de inibidores da ECA e medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicos orais) pode causar um aumento do efeito da diminuição da glicemia com risco de hipoglicemia. Este fenómeno parece ser mais provável de ocorrer durante as primeiras semanas de terapêutica combinada e em doentes com comprometimento da função renal. - Antidiabéticos Orais
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Insulinas
Observações: n.d.Interacções: Antidiabéticos: Estudos epidemiológicos indicam que a administração concomitante de inibidores da ECA e medicamentos antidiabéticos (insulinas, agentes hipoglicémicos orais) pode causar um aumento do efeito da diminuição da glicemia com risco de hipoglicemia. Este fenómeno parece ser mais provável de ocorrer durante as primeiras semanas de terapêutica combinada e em doentes com comprometimento da função renal. - Insulinas
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Anfotericina B
Observações: n.d.Interacções: Anfotericina B (parenteral), carbenoxolona, corticosteróides, corticotropina (ACTH) ou laxantes estimulantes: A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, em particular a hipercaliemia. - Anfotericina B
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Carbenoxolona
Observações: n.d.Interacções: Anfotericina B (parenteral), carbenoxolona, corticosteróides, corticotropina (ACTH) ou laxantes estimulantes: A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, em particular a hipercaliemia. - Carbenoxolona
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Corticosteróides
Observações: n.d.Interacções: Anfotericina B (parenteral), carbenoxolona, corticosteróides, corticotropina (ACTH) ou laxantes estimulantes: A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, em particular a hipercaliemia. - Corticosteróides
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Hormona adrenocorticotrófica (ACTH)
Observações: n.d.Interacções: Anfotericina B (parenteral), carbenoxolona, corticosteróides, corticotropina (ACTH) ou laxantes estimulantes: A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, em particular a hipercaliemia. - Hormona adrenocorticotrófica (ACTH)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Laxantes
Observações: n.d.Interacções: Anfotericina B (parenteral), carbenoxolona, corticosteróides, corticotropina (ACTH) ou laxantes estimulantes: A hidroclorotiazida pode intensificar o desequilíbrio eletrolítico, em particular a hipercaliemia. - Laxantes
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Cálcio
Observações: n.d.Interacções: Sais de cálcio: Pode ocorrer aumento dos níveis séricos de cálcio devido à diminuição da excreção quando se administra concomitantemente com diuréticos tiazídicos. - Cálcio
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Glicósideos digitálicos
Observações: n.d.Interacções: Digitálicos glicosidos: Existe um risco aumentado de toxicidade digitálica associada a hipocaliemia induzida por tiazidas. - Glicósideos digitálicos
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Colestiramina
Observações: n.d.Interacções: Colestiramina e Colestipol: Podem atrasar ou reduzir a absorção de hidroclorotiazida. Portanto, os diuréticos derivados das sulfonamidas devem ser tomados pelo menos 1 hora antes ou 4-6 horas depois da ingestão desses agentes. - Colestiramina
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Colestipol
Observações: n.d.Interacções: Colestiramina e Colestipol: Podem atrasar ou reduzir a absorção de hidroclorotiazida. Portanto, os diuréticos derivados das sulfonamidas devem ser tomados pelo menos 1 hora antes ou 4-6 horas depois da ingestão desses agentes. - Colestipol
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Relaxantes musculares
Observações: n.d.Interacções: Relaxantes musculares não despolarizantes (por exemplo cloreto de tubocurarina): O efeito destes agentes pode ser potencializado pela hidroclorotiazida. - Relaxantes musculares
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Tubocurarina
Observações: n.d.Interacções: Relaxantes musculares não despolarizantes (por exemplo cloreto de tubocurarina): O efeito destes agentes pode ser potencializado pela hidroclorotiazida. - Tubocurarina
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Trimetoprim
Observações: n.d.Interacções: Trimetoprim: A administração concomitante de inibidores da ECA e tiazidas com trimetoprim pode aumentar o risco de hipercaliemia. - Trimetoprim
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Sotalol
Observações: n.d.Interacções: Sotalol: A hipocaliemia induzida pelas tiazidas pode aumentar o risco de arritmias induzidas pelo sotalol. - Sotalol
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Alopurinol
Observações: n.d.Interacções: Alopurinol: A administração concomitante de inibidores da ECA e alopurinol aumenta o risco de lesão renal e pode levar a um aumento do risco de leucopenia. - Alopurinol
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: Ciclosporina: A administração concomitante de inibidores da ECA e ciclosporina aumenta o risco de lesão renal e hipocaliemia. - Ciclosporina
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Lovastatina
Observações: n.d.Interacções: Lovastatina: A administração concomitante de inibidores da ECA e lovastatina aumenta o risco de hipercaliemia. - Lovastatina
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Citotóxicos (citostáticos)
Observações: n.d.Interacções: Citostáticos, agentes imunossupressores, procainamida: A administração concomitante com inibidores da ECA pode conduzir a um aumento do risco de leucopenia. - Citotóxicos (citostáticos)
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Imunossupressores
Observações: n.d.Interacções: Citostáticos, agentes imunossupressores, procainamida: A administração concomitante com inibidores da ECA pode conduzir a um aumento do risco de leucopenia. - Imunossupressores
Lisinopril + Hidroclorotiazida + Procainamida
Observações: n.d.Interacções: Citostáticos, agentes imunossupressores, procainamida: A administração concomitante com inibidores da ECA pode conduzir a um aumento do risco de leucopenia. - Procainamida
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021