Levofolinato de cálcio

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento
O que é
Levofolinato de cálcio e pertence ao grupo de medicamentos utilizados no tratamento de intoxicações.

É utilizado para reduzir a toxicidade de metotrexato e da sobredosagem acidental com antagonistas do ácido fólico.

Também pode ser utilizado em associação com o 5-fluorouracilo na terapêutica anticancerígena do cancro colorectal.
Usos comuns
É utilizado para reduzir a toxicidade de metotrexato e da sobredosagem acidental com antagonistas do ácido fólico.

Também pode ser utilizado em associação com o 5-fluorouracilo na terapêutica anticancerígena do cancro colorectal.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Proteção da toxicidade provocada pelas altas doses de metotrexato (resgate);
Diminuição da toxicidade e anulação dos efeitos da eliminação prolongada do metotrexato;
Diminuição da toxicidade causada por uma sobredosagem acidental com antagonistas do ácido fólico;
Tratamento paliativo do cancro colorectal em associação com o 5-fluorouracilo.
Classificação CFT

4.1.2 : Medicamentos para tratamento das anemias megaloblásticas

Mecanismo de ação
O levofolinato de cálcio é o sal de cálcio do isómero farmacológico activo do ácido 5-formiltetrahidrofólico.

É um metabólito activo do ácido folínico e uma coenzima essencial para a síntese de ácidos nucleicos na terapêutica citotóxica.

O levofolinato de cálcio não necessita de sofrer redução por acção da enzima dihidrofolato redutase, para participar nas várias reacções que utilizam folatos como fontes de radicais monocarbonados.

O levofolinato de cálcio é transportado activa e passivamente através das membranas celulares.

A administração de levofolinato de cálcio pode proteger as células normais (i.e., fazer o resgate) e deste modo prevenir a toxicidade dos antagonistas do ácido fólico, nomeadamente o metotrexato, que actua inibindo a dihidrofolato redutase.

O levofolinato de cálcio pode aumentar os efeitos terapêuticos e tóxicos das fluoropirimidinas tais como o 5-fluorouracilo, usadas na terapêutica do cancro.

O 5-fluorouracilo é metabolizado em 5-fluoro-2́-desoxiuridina-5́-monofosfato (FdUMP), o qual liga-se e inibe a timidilato sintetase.

O levofolinato de cálcio é reduzido a 5,10-metil-tetrahidrofolato, nas células.

Este forma complexos terciários estável com o FdUMP à timidilato sintetase e estabilizando o complexo terciário, aumenta a inibição da enzima, potenciando a actividade biológica e o efeito antineoplásico do 5-fluorouracilo.
Posologia orientativa
O médico decidirá qual a dose indicada para si, de acordo com a sua situação clínica.

Levofolinato de cálcio como tratamento de resgate após terapêutica com altas doses de metotrexato:
A posologia varia de acordo com a dose de metotrexato.

Com base numa posologia de 12 g/m2 de metotrexato, administrado por perfusão intravenosa durante 4 horas, a dose recomendada de Levofolinato de cálcio para o tratamento de resgate de altas doses de metotrexato é de 7,5 mg (aproximadamente 5 mg/m2), de 6 em 6 horas, com início 24 horas após o começo da perfusão de metotrexato e durante 60 horas (10 doses).

Levofolinato de cálcio em casos de sobredosagem acidental com medicamentos inibidores da dihidrofolato redutase (pirimetamina, trimetoprim e triantereno) ou de eliminação deficiente de metotrexato:
Após uma sobredosagem acidental com o metotrexato deve iniciar-se, tão rápido quanto possível, e no prazo de 24 horas, a correção com Isovorin, quando há uma eliminação prolongada.

Deve ser administrada uma dose de Isovorin de 5 mg/m2 IV ou IM, de 6 em 6 horas até que o valor sérico do metotrexato seja inferior a 0,01 μM.

Levofolinato de cálcio no cancro colorrectal avançado:
A dose de Isovorin para o tratamento paliativo do cancro colorrectal avançado é de 100 mg/m2, administrada por via intravenosa lenta, seguida de 5-fluorouracilo na dose de 370 mg/m2, IV, lentamente.

O tratamento é repetido durante 5 dias seguidos, com intervalos de 28 dias, desde que o doente recupere completamente dos efeitos tóxicos do ciclo anterior.
Administração
Vias oral, IM e IV.

O levofolinato de cálcio não pode ser administrado por via intratecal.

Para perfusão intravenosa, a solução injectável de Levofolinato de cálcio pode ser diluída até se obterem concentrações de 0,5 mg/ml, usando como solvente solução injectável de cloreto de sódio a 0,9% e solução injectável de dextrose a 5%.

No caso de administração intravenosa, não devem ser administrados mais de 160 mg de levofolinato de cálcio por minuto devido ao conteúdo em cálcio da solução.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Levofolinato de cálcio.

O levofolinato de cálcio não deve ser utilizado no tratamento da anemia perniciosa, nem de outras anemias megaloblásticas causadas por carência de vitamina B12.

A sua utilização pode originar uma remissão hematológica, mantendo-se no entanto a evolução das manifestações neurológicas.
Efeitos indesejáveis/adversos
Os efeitos secundários seguintes podem ocorrer em doentes tratados com Levofolinato de cálcio isolado:

Efeitos secundários raros que ocorrem em 1 a 10 doentes em cada 10000:
- Convulsões e/ou desmaio (síncope)

Efeitos secundários muito raros que ocorrem em menos de 1 doente em cada 10000:
- Reacções anafilatóides/anafilácticas (reacções alérgicas graves incluindo choque)

Outros efeitos secundários descritos em doentes a receberem levofolinato de cálcio mas cuja frequência é desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) são:
- Febre
- Reacções alérgicas
- Urticária
- Necrólise epidérmica tóxica (NET): Uma reacção na pele grave incluindo perda de pele
- Síndroma de Stevens-Johnson (SSJ): Uma reacção na pele grave incluindo irritação em forma de bolhas e inflamação da pele, particularmente das mãos e pés e à volta da boca acompanhada de febre.

Foram observados efeitos secundários adicionais quando o levofolinato de cálcio foi administrado em associação com 5-fluorouracilo:

Efeitos secundários muito frequentes que ocorrem em mais de 1 em cada 10 doentes são:
- Náuseas (sensação de mal-estar no estômago)
- Vómitos
- Diarreia

Efeitos secundários descritos em doentes a receberem levofolinato de cálcio mas cuja frequência é desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) são:
- Feridas e úlceras na boca e inflamação dos lábios
- Níveis elevados de amónia no sangue (hiperamoniemia)
- Reacções tóxicas na pele, particularmente nas mãos e pés (Eritrodisestesia Palmar-Plantar)
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Se estiver grávida, só lhe deve ser administrado levofolinato de cálcio quando estritamente necessário.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Se estiver a amamentar, só lhe deve ser administrado levofolinato de cálcio se os benefícios para si superarem os possíveis riscos para o bebé.
Precauções gerais
Quando o levofolinato de cálcio é administrado por via intramuscular ou intravenosa, não deve ser administrado por via intratecal.

Quando o ácido folínico foi administrado por via intratecal, após uma sobredosagem intratecal de metotrexato, foi registada morte.

Geral
O tratamento com levofolinato de cálcio pode mascarar a anemia perniciosa ou outras anemias megaloblásticas causadas por carência de vitamina B12.

O levofolinato de cálcio só deve ser utilizado com 5-fluorouracilo ou metotrexato sob a supervisão directa de um clínico com experiência na utilização de agentes quimioterapêuticos anticancerígenos.

Muitos medicamentos citotóxicos – inibidores directos ou indirectos da síntese do ADN – provocam macrocitose (hidroxicarbamida, citarabina, mercaptopurina, tioguanina).

Esta macrocitose não deve ser tratada com ácido folínico.

Em doentes epilépticos tratados com fenobarbital, fenitoína, primidona e succinimidas, há o risco de um aumento da frequência das convulsões devido à diminuição das concentrações séricas dos fármacos antiepilépticos.

Recomenda-se a monitorização clínica, se possível a monitorização das concentrações plasmáticas e, se necessário, o ajuste da dose dos fármacos antiepilépticos durante a administração do levofolinato de cálcio e após a sua descontinuação.

Ácido levofolínico/5-fluorouracilo
O levofolinato de cálcio pode aumentar o perfil de toxicidade do 5-fluorouracilo, particularmente em doentes idosos ou debilitados.

As manifestações mais comuns são leucopenia, mucosite, estomatite e/ou diarreia, que podem ser limitativas da dose.

Quando o levofolinato de cálcio e o 5-fluorouracilo são utilizados em terapêutica combinada, a dosagem do 5-fluorouracilo tem de ser mais reduzida em casos de toxicidade do que quando o 5-fluorouracilo é administrado isoladamente.

O tratamento combinado de 5-fluorouracilo/levofolinato de cálcio não deve ser iniciado nem mantido em doentes com sintomas de toxicidade gastrointestinal, independentemente da gravidade, até que todos os sintomas tenham desaparecido por completo.

Como a diarreia pode ser um sinal de toxicidade gastrointestinal, os doentes com diarreia têm de ser cuidadosamente monitorizados até ao completo desaparecimento dos sintomas, visto que pode ocorrer uma rápida deterioração clínica que pode levar à morte.

Se ocorrer diarreia e/ou estomatite, é aconselhável reduzir a dose do 5-fluorouracilo.

Os idosos e os doentes com um baixo desempenho físico, devido à sua doença, estão especialmente propensos a estas toxicidades.

Por conseguinte, deve ter-se um cuidado particular no tratamento destes doentes.

Recomenda-se o início da administração com uma dosagem reduzida de 5-fluorouracilo, nos doentes idosos e em doentes submetidos anteriormente a uma radioterapia.

O levofolinato de cálcio não pode ser misturado com 5-fluorouracilo na mesma injecção ou perfusão intravenosa.

Os níveis de cálcio devem ser monitorizados em doentes que estejam a ser tratados com a associação 5-fluorouracilo/levofolinato de cálcio e deve ser dado suplemento de cálcio se os níveis de cálcio forem baixos.

Levofolinato de cálcio/metotrexato
O levofolinato de cálcio não pode ser administrado por via intratecal.

Quando o ácido folínico foi administrado por via intratecal, após uma sobredosagem intratecal de metotrexato, foi registada morte.

Para pormenores específicos sobre a redução da toxicidade do metotrexato, consulte o RCM do metotrexato.

Uma sobredosagem acidental com um antagonista do folato, como o metotrexato, deve ser tratada rapidamente como emergência médica.

À medida que aumenta o intervalo de tempo entre a administração de metotrexato e o tratamento de resgate com o levofolinato de cálcio, diminui a efetividade do levofolinato de cálcio para neutralizar a toxicidade.

O levofolinato de cálcio não tem efeito sobre as toxicidades não-hematológicas do metotrexato, como a nefrotoxicidade resultante da precipitação renal do fármaco e/ou do seu metabólito.

Os doentes com uma eliminação prolongada precoce do metotrexato estão propensos a desenvolver insuficiência renal reversível e todas as toxicidades associadas ao metotrexato (consultar o RCM do metotrexato).

A presença de uma insuficiência renal pré-existente ou induzida pelo metotrexato está potencialmente associada a uma excreção prolongada do metotrexato e pode aumentar a necessidade de doses mais elevadas ou de uma utilização mais prolongada do levofolinato de cálcio.

A possibilidade do doente estar a tomar outros medicamentos, que interagem com o metotrexato (como por exemplo, medicamentos que possam interferir com a eliminação do metotrexato ou com a ligação à albumina sérica), deve ser sempre considerada, quando se observam resultados laboratoriais anómalos ou toxicidades clínicas.

Devem ser evitadas doses excessivas de levofolinato de cálcio, visto que tal pode reduzir a actividade antineoplásica do metotrexato, principalmente nos tumores do Sistema Nervoso Central, onde o ácido levofolínico se acumula após ciclos repetidos.

A resistência ao metotrexato, como resultado de um reduzido transporte na membrana, também implica uma resistência ao tratamento de resgate com o ácido folínico, visto que os dois medicamentos partilham o mesmo sistema de transporte.

Para a determinação da dose e tempo de tratamento adequados com levofolinato de cálcio, deverá ser feita a monitorização da concentração sérica de metotrexato.

A eliminação prolongada de metotrexato pode ser causada por uma acumulação no terceiro espaço (i.e., ascite, derrame pleural), insuficiência renal ou hidratação inadequada.

Nestas circunstâncias, podem estar indicadas doses mais elevadas e/ou uma administração prolongada de levofolinato de cálcio.

Sempre que seja necessário administrar doses mais elevadas que as recomendadas para administração por via oral, o levofolinato de cálcio deverá ser administrado por via intravenosa.

Foram notificados casos raros de convulsões e/ou síncope em doentes com cancro tratados com levofolinato de cálcio geralmente em associação com a administração de fluoropirimidina e mais frequentemente nos doentes com metástases no Sistema Nervoso Central ou outros factores predisponentes.

No entanto, ainda não foi estabelecida uma relação causal.
Cuidados com a dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Não foram relatadas sequelas em doentes tratados com doses de levofolinato de cálcio significativamente mais elevadas do que as recomendadas.

Contudo, quantidades excessivas de levofolinato de cálcio podem anular o efeito quimioterapêutico dos antagonistas do ácido fólico.

Não existe qualquer antídoto específico para estas situações.

Caso ocorra uma sobredosagem da associação de 5-fluorouracilo e de levofolinato de cálcio, devem ser seguidas as instruções em caso de sobredosagem com 5-fluorouracilo.
Terapêutica interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C - 8°C)
Manter os frascos para injectáveis na embalagem exterior para os proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Trimetoprim

Observações: n.d.
Interacções: Quando o levofolinato de cálcio é administrado conjuntamente com um antagonista do ácido fólico (por exemplo, cotrimoxazol, pirimetamina), a eficácia do antagonista do ácido fólico tanto pode ser reduzida, como completamente neutralizada. - Trimetoprim
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Pirimetamina

Observações: n.d.
Interacções: Quando o levofolinato de cálcio é administrado conjuntamente com um antagonista do ácido fólico (por exemplo, cotrimoxazol, pirimetamina), a eficácia do antagonista do ácido fólico tanto pode ser reduzida, como completamente neutralizada. - Pirimetamina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Antiepilépticos (AEs)

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato de cálcio pode reduzir o efeito das substâncias antiepiléticas: fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (pode ser observada uma redução dos níveis plasmáticos dos fármacos anticonvulsivos indutores enzimáticos, porque o metabolismo hepático está potenciado uma vez que os folatos são um dos cofatores). - Antiepilépticos (AEs)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato de cálcio pode reduzir o efeito das substâncias antiepiléticas: fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (pode ser observada uma redução dos níveis plasmáticos dos fármacos anticonvulsivos indutores enzimáticos, porque o metabolismo hepático está potenciado uma vez que os folatos são um dos cofatores). - Fenobarbital
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Primidona

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato de cálcio pode reduzir o efeito das substâncias antiepiléticas: fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (pode ser observada uma redução dos níveis plasmáticos dos fármacos anticonvulsivos indutores enzimáticos, porque o metabolismo hepático está potenciado uma vez que os folatos são um dos cofatores). - Primidona
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato de cálcio pode reduzir o efeito das substâncias antiepiléticas: fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (pode ser observada uma redução dos níveis plasmáticos dos fármacos anticonvulsivos indutores enzimáticos, porque o metabolismo hepático está potenciado uma vez que os folatos são um dos cofatores). - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Succinimida

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato de cálcio pode reduzir o efeito das substâncias antiepiléticas: fenobarbital, primidona, fenitoína e succinimidas, e pode aumentar a frequência de convulsões (pode ser observada uma redução dos níveis plasmáticos dos fármacos anticonvulsivos indutores enzimáticos, porque o metabolismo hepático está potenciado uma vez que os folatos são um dos cofatores). - Succinimida
Usar com precaução

Levofolinato de cálcio + Metotrexato (MTX)

Observações: n.d.
Interacções: Estudos preliminares em animais e humanos demonstraram que pequenas quantidades de d,l-folinato de cálcio, administradas por via sistémica, entram inicialmente no líquido cefalorraquidiano como 5-metiltetrahidrofolato e, nos humanos, permanecem em níveis 1 a 3 vezes mais baixos que as concentrações habituais de metotrexato, após administração intratecal. No entanto, altas doses de levofolinato de cálcio podem reduzir a eficácia do metotrexato administrado por via intratecal. - Metotrexato (MTX)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levofolinato de cálcio + Fluorouracilo

Observações: n.d.
Interacções: O levofolinato de cálcio aumenta a toxicidade do 5-fluorouracilo. - Fluorouracilo
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Levofolinato de cálcio
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021