Levetiracetam
O que é
Levetiracetam é um medicamento antiepiléptico (um medicamento usado para tratar crises em epilepsia).
O levetiracetam, é um derivado da pirrolidona (enantiómero-S de α-etil-2-oxo-1-pirrolidina acetamida), quimicamente não relacionada com substâncias activas anti-epilépticas existentes.
O levetiracetam, é um derivado da pirrolidona (enantiómero-S de α-etil-2-oxo-1-pirrolidina acetamida), quimicamente não relacionada com substâncias activas anti-epilépticas existentes.
Usos comuns
Isoladamente em doentes a partir dos 16 anos de idade com epilepsia diagnosticada recentemente, para tratar crises parciais com ou sem generalização secundária;
Em doentes que estão já a tomar outro medicamento antiepiléptico (terapêutica adjuvante) para tratar:
Crises parciais, com ou sem generalização, em adultos, crianças e bebés com idade mais de 1 mês de idade;
Crises mioclónicas, em doentes com idade superior a 12 anos, com epilepsia mioclónica juvenil;
Crises generalizadas tónico-clónicas primárias, em doentes com mais de 12 anos de idade, com epilepsia idiopática generalizada.
Em doentes que estão já a tomar outro medicamento antiepiléptico (terapêutica adjuvante) para tratar:
Crises parciais, com ou sem generalização, em adultos, crianças e bebés com idade mais de 1 mês de idade;
Crises mioclónicas, em doentes com idade superior a 12 anos, com epilepsia mioclónica juvenil;
Crises generalizadas tónico-clónicas primárias, em doentes com mais de 12 anos de idade, com epilepsia idiopática generalizada.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
O Levetiracetam está indicado como monoterapia no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária em adultos e adolescentes a partir dos 16 anos com epilepsia diagnosticada recentemente.
Levetiracetam está indicado como terapêutica adjuvante:
– no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária em adultos,adolescentes, crianças e lactentes a partir de 1 mês de idade com epilepsia.
– no tratamento de crises mioclónicas em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos com Epilepsia Mioclónica Juvenil.
– no tratamento de crises tónico-clónicas em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade, com crises de Epilepsia Idiopática Generalizada.
Levetiracetam está indicado como terapêutica adjuvante:
– no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária em adultos,adolescentes, crianças e lactentes a partir de 1 mês de idade com epilepsia.
– no tratamento de crises mioclónicas em adultos e adolescentes a partir dos 12 anos com Epilepsia Mioclónica Juvenil.
– no tratamento de crises tónico-clónicas em adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade, com crises de Epilepsia Idiopática Generalizada.
Classificação CFT
2.6 : Antiepilépticos e anticonvulsivantes
Mecanismo de ação
O mecanismo de acção do levetiracetam ainda permanece por elucidar completamente, mas parece ser diferente dos mecanismos dos medicamentos antiepilépticos já existentes.
Experiências in vitro e in vivo sugerem que o levetiracetam não altera as características básicas da célula nem a neurotransmissão normal.
Estudos in vitro mostram que o levetiracetam afecta os níveis de Ca2+ intraneuronais, pela inibição parcial das correntes Ca2+ do tipo N e pela redução da libertação de Ca2+ das reservas intraneuronais.
Adicionalmente, reverte parcialmente as reduções nas correntes de entrada do GABA e da glicina, induzidas pelo zinco e pelas β-carbolinas.
Além disto, em estudos in vitro demonstrou-se que o levetiracetam liga-se a um local específico no tecido cerebral dos roedores.
Este local de ligação é a proteína 2A da vesícula sináptica, que se pensa estar envolvida na fusão das vesículas e na exocitose dos neurotransmissores.
O levetiracetam e análogos relacionados mostram uma ordem de grandeza de afinidade para a ligação com a proteína 2A da vesícula sináptica, que se correlaciona com a potência da sua protecção anticonvulsionante, no modelo da epilepsia do rato audiogénico.
Este resultado sugere que a interacção entre o levetiracetam e a proteína 2A da vesícula sináptica parece contribuir para o mecanismo de acção antiepiléptica do fármaco.
Experiências in vitro e in vivo sugerem que o levetiracetam não altera as características básicas da célula nem a neurotransmissão normal.
Estudos in vitro mostram que o levetiracetam afecta os níveis de Ca2+ intraneuronais, pela inibição parcial das correntes Ca2+ do tipo N e pela redução da libertação de Ca2+ das reservas intraneuronais.
Adicionalmente, reverte parcialmente as reduções nas correntes de entrada do GABA e da glicina, induzidas pelo zinco e pelas β-carbolinas.
Além disto, em estudos in vitro demonstrou-se que o levetiracetam liga-se a um local específico no tecido cerebral dos roedores.
Este local de ligação é a proteína 2A da vesícula sináptica, que se pensa estar envolvida na fusão das vesículas e na exocitose dos neurotransmissores.
O levetiracetam e análogos relacionados mostram uma ordem de grandeza de afinidade para a ligação com a proteína 2A da vesícula sináptica, que se correlaciona com a potência da sua protecção anticonvulsionante, no modelo da epilepsia do rato audiogénico.
Este resultado sugere que a interacção entre o levetiracetam e a proteína 2A da vesícula sináptica parece contribuir para o mecanismo de acção antiepiléptica do fármaco.
Posologia orientativa
Monoterapia
– Dose para adultos e adolescentes (a partir dos 16 anos de idade):
Dose habitual: entre 1.000 mg e 3.000 mg por dia.
Quando iniciar o tratamento com Levetiracetam, o seu médico irá prescrever-lhe uma dose mais baixa durante 2 semanas, antes de lhe dar a dose habitual mais baixa.
Exemplo: se a sua dose diária é de 1.000 mg, pode tomar 2 comprimidos de 250 mg de manhã e 2 comprimidos de 250 mg à noite.
Terapêutica adjuvante
– Dose para adultos e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso igual ou superior a 50 kg:
Dose habitual: entre 1.000 mg e 3.000 mg por dia.
Exemplo: se a sua dose diária é de 1.000 mg, pode tomar 2 comprimidos de 250 mg de manhã e 2 comprimidos de 250 mg à noite.
– Dose para bebés (a partir dos 6 meses até 23 meses), crianças (2 aos 11 anos) e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso inferior a 50 kg:
O médico irá prescrever a forma farmacêutica de Levetiracetam mais apropriada de acordo com a sua idade, peso e dose.
Levetiracetam 100 mg/ml solução oral é a apresentação mais apropriada para bebés e crianças com idade até aos 6 anos.
Dose habitual: entre 20 mg por kg de peso corporal e 60 mg por kg de peso corporal por dia.
Exemplo: para uma dose habitual de 20 mg por kg de peso corporal por dia, se o seu filho/a pesa 25 kg, pode dar-lhe 1 comprimido de 250 mg de manhã e 1 comprimido de 250 mg à noite.
– Dose para bebés (a partir de 1 mês e menos de 6 meses de idade):
Levetiracetam 100 mg/ml solução oral é uma apresentação mais apropriada para bebés
– Dose para adultos e adolescentes (a partir dos 16 anos de idade):
Dose habitual: entre 1.000 mg e 3.000 mg por dia.
Quando iniciar o tratamento com Levetiracetam, o seu médico irá prescrever-lhe uma dose mais baixa durante 2 semanas, antes de lhe dar a dose habitual mais baixa.
Exemplo: se a sua dose diária é de 1.000 mg, pode tomar 2 comprimidos de 250 mg de manhã e 2 comprimidos de 250 mg à noite.
Terapêutica adjuvante
– Dose para adultos e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso igual ou superior a 50 kg:
Dose habitual: entre 1.000 mg e 3.000 mg por dia.
Exemplo: se a sua dose diária é de 1.000 mg, pode tomar 2 comprimidos de 250 mg de manhã e 2 comprimidos de 250 mg à noite.
– Dose para bebés (a partir dos 6 meses até 23 meses), crianças (2 aos 11 anos) e adolescentes (12 aos 17 anos) com peso inferior a 50 kg:
O médico irá prescrever a forma farmacêutica de Levetiracetam mais apropriada de acordo com a sua idade, peso e dose.
Levetiracetam 100 mg/ml solução oral é a apresentação mais apropriada para bebés e crianças com idade até aos 6 anos.
Dose habitual: entre 20 mg por kg de peso corporal e 60 mg por kg de peso corporal por dia.
Exemplo: para uma dose habitual de 20 mg por kg de peso corporal por dia, se o seu filho/a pesa 25 kg, pode dar-lhe 1 comprimido de 250 mg de manhã e 1 comprimido de 250 mg à noite.
– Dose para bebés (a partir de 1 mês e menos de 6 meses de idade):
Levetiracetam 100 mg/ml solução oral é uma apresentação mais apropriada para bebés
Administração
Deve ser tomado duas vezes por dia, uma vez de manhã e outra vez à noite, e aproximadamente às mesmas horas todos os dias.
Engolir os comprimidos de com uma quantidade suficiente de líquido (ex. um copo com água).
Engolir os comprimidos de com uma quantidade suficiente de líquido (ex. um copo com água).
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Levetiracetam ou a outros derivados da pirrolidon.
Efeitos indesejáveis/adversos
Muito frequentes
• Nasofaringite;
• Sonolência (vontade de dormir), dor de cabeça.
Frequentes
• Anorexia (perda de apetite)
• Depressão, hostilidade ou agressividade, insónia, nervosismo ou irritabilidade;
• Convulsões, alterações do equilíbrio, tonturas (sensação de instabilidade), letargia, tremor (tremuras involuntárias;
• Vertigem (sensação de estar a rodar);
• Tosse;
• Dor abdominal, diarreia, dispepsia (indigestão), vómitos, náuseas;
• Erupção cutânea;
• Astenia/fadiga (cansaço).
Pouco frequentes
• Número reduzido de glóbulos vermelhos e/ou glóbulos brancos;
• Perda de peso, aumento de peso;
Tentativa de suicídio e ideação suicida, perturbação mental, alterações do comportamento, alucinação, ira, confusão, instabilidade emocional/alterações de humor, agitação;
• Amnésia (perda de memória), diminuição da memória (esquecimentos), problemas de coordenação/ataxia (dificuldade no controlo de movimentos), parestesias (formigueiro), perturbações da atenção (falta de concentração);
• Diplopia (visão dupla), visão desfocada;
• Alterações das provas da função hepática;
• Queda de cabelo, eczema, prurido;
• Fraqueza muscular, mialgia (dor muscular);
• Ferimentos acidentais.
Raros
• Infecção;
• Número reduzido de glóbulos vermelhos e/ou glóbulos brancos;
• Suicídio, alterações da personalidade (problemas de comportamento), perturbações do pensamento (pensamento lento, incapacidade de concentração);
• Espasmos musculares incontroláveis que afectam a cabeça, o tronco e os membros, dificuldade no controlo dos movimentos, hipercinésia (hiperactividade);
• Pancreatite
• Falência hepática, hepatite;
• Formação de bolhas na pele, na boca, nos olhos e na zona genital, erupção cutânea.
• Nasofaringite;
• Sonolência (vontade de dormir), dor de cabeça.
Frequentes
• Anorexia (perda de apetite)
• Depressão, hostilidade ou agressividade, insónia, nervosismo ou irritabilidade;
• Convulsões, alterações do equilíbrio, tonturas (sensação de instabilidade), letargia, tremor (tremuras involuntárias;
• Vertigem (sensação de estar a rodar);
• Tosse;
• Dor abdominal, diarreia, dispepsia (indigestão), vómitos, náuseas;
• Erupção cutânea;
• Astenia/fadiga (cansaço).
Pouco frequentes
• Número reduzido de glóbulos vermelhos e/ou glóbulos brancos;
• Perda de peso, aumento de peso;
Tentativa de suicídio e ideação suicida, perturbação mental, alterações do comportamento, alucinação, ira, confusão, instabilidade emocional/alterações de humor, agitação;
• Amnésia (perda de memória), diminuição da memória (esquecimentos), problemas de coordenação/ataxia (dificuldade no controlo de movimentos), parestesias (formigueiro), perturbações da atenção (falta de concentração);
• Diplopia (visão dupla), visão desfocada;
• Alterações das provas da função hepática;
• Queda de cabelo, eczema, prurido;
• Fraqueza muscular, mialgia (dor muscular);
• Ferimentos acidentais.
Raros
• Infecção;
• Número reduzido de glóbulos vermelhos e/ou glóbulos brancos;
• Suicídio, alterações da personalidade (problemas de comportamento), perturbações do pensamento (pensamento lento, incapacidade de concentração);
• Espasmos musculares incontroláveis que afectam a cabeça, o tronco e os membros, dificuldade no controlo dos movimentos, hipercinésia (hiperactividade);
• Pancreatite
• Falência hepática, hepatite;
• Formação de bolhas na pele, na boca, nos olhos e na zona genital, erupção cutânea.
Advertências
Gravidez:Levetiracetam não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que seja claramente necessário.
Aleitamento:O aleitamento não é recomendado durante o tratamento.
Insuf. Renal:Dose máxima – 2 g/dia para 50 < Cl cr < 80 ml/min; 1,5 g /dia para 30 < Cl cr < 50 ml/min; 0,5 a 1 g/dia (dose única) na IR grave.
Condução:Levetiracetam pode reduzir a sua capacidade de conduzir ou utilizar quaisquer ferramentas ou máquinas, dado que pode fazê-lo sentir-se sonolento.
Isto ocorre com maior probabilidade no início do tratamento ou após um aumento da dose. Não deve conduzir ou utilizar máquinas, até se estabelecer que a sua capacidade para realizar essas actividades não está afectada.
Precauções gerais
Descontinuação
De acordo com a prática clínica actual, se o levetiracetam tiver de ser interrompido, recomenda-se que a sua descontinuação seja efectuada de forma gradual (ex. nos adultos e adolescentes com peso superior a 50 Kg: reduções de 500 mg duas vezes por dia, cada duas a quatro semanas; nas crianças com mais de 6 meses de idade e adolescentes com menos de 50 Kg de peso: a diminuição da dose não deve exceder 10 mg/Kg duas vezes por dia, cada duas semanas; nos lactentes (com menos de 6 meses de idade): a diminuição da dose não deve exceder 7 mg/kg duas vezes por dia, cada duas semanas).
Insuficiência renal
A administração de levetiracetam em doentes com compromisso renal poderá necessitar de um ajustamento da dose.
Em doentes com compromisso grave da função hepática, recomenda-se a avaliação da função renal antes de seleccionar a dose.
Suicídio
Foram notificados suicídio, tentativa de suicídio e ideação e comportamento suicidas em doentes tratados com medicamentos antiepilépticos (incluindo levetiracetam).
Uma meta-análise de ensaios aleatorizados de medicamentos antiepilépticos, contra placebo, mostrou um pequeno aumento do risco de ideação e comportamento suicida.
Não é ainda conhecido o mecanismo que explica este risco.
Assim, os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de depressão e/ou ideação e comportamento suicida, devendo ser considerada a necessidade de tratamento adequado.
Os doentes (e os prestadores de cuidados aos doentes) devem ser aconselhados a contactar o médico assim que surjam sinais de depressão e/ou ideação e comportamento suicida.
População pediátrica
A formulação em comprimidos não está adaptada para utilização em lactentes e crianças com menos de 6 anos de idade.
Os dados disponíveis em crianças não sugerem impacto no crescimento e puberdade.
Contudo, os efeitos a longo prazo na aprendizagem, inteligência, crescimento, função endócrina, puberdade e potencial para engravidar, em crianças permanecem desconhecidos.
A segurança e eficácia do levetiracetam em lactentes com epilepsia com menos de 1 ano de idade não foi extensamente avaliada.
Nos ensaios clínicos foram expostas apenas 35 crianças com crises parciais com menos de 1 ano, das quais apenas 13 tinham idade < 6 meses.
De acordo com a prática clínica actual, se o levetiracetam tiver de ser interrompido, recomenda-se que a sua descontinuação seja efectuada de forma gradual (ex. nos adultos e adolescentes com peso superior a 50 Kg: reduções de 500 mg duas vezes por dia, cada duas a quatro semanas; nas crianças com mais de 6 meses de idade e adolescentes com menos de 50 Kg de peso: a diminuição da dose não deve exceder 10 mg/Kg duas vezes por dia, cada duas semanas; nos lactentes (com menos de 6 meses de idade): a diminuição da dose não deve exceder 7 mg/kg duas vezes por dia, cada duas semanas).
Insuficiência renal
A administração de levetiracetam em doentes com compromisso renal poderá necessitar de um ajustamento da dose.
Em doentes com compromisso grave da função hepática, recomenda-se a avaliação da função renal antes de seleccionar a dose.
Suicídio
Foram notificados suicídio, tentativa de suicídio e ideação e comportamento suicidas em doentes tratados com medicamentos antiepilépticos (incluindo levetiracetam).
Uma meta-análise de ensaios aleatorizados de medicamentos antiepilépticos, contra placebo, mostrou um pequeno aumento do risco de ideação e comportamento suicida.
Não é ainda conhecido o mecanismo que explica este risco.
Assim, os doentes devem ser monitorizados quanto a sinais de depressão e/ou ideação e comportamento suicida, devendo ser considerada a necessidade de tratamento adequado.
Os doentes (e os prestadores de cuidados aos doentes) devem ser aconselhados a contactar o médico assim que surjam sinais de depressão e/ou ideação e comportamento suicida.
População pediátrica
A formulação em comprimidos não está adaptada para utilização em lactentes e crianças com menos de 6 anos de idade.
Os dados disponíveis em crianças não sugerem impacto no crescimento e puberdade.
Contudo, os efeitos a longo prazo na aprendizagem, inteligência, crescimento, função endócrina, puberdade e potencial para engravidar, em crianças permanecem desconhecidos.
A segurança e eficácia do levetiracetam em lactentes com epilepsia com menos de 1 ano de idade não foi extensamente avaliada.
Nos ensaios clínicos foram expostas apenas 35 crianças com crises parciais com menos de 1 ano, das quais apenas 13 tinham idade < 6 meses.
Cuidados com a dieta
Pode tomar com ou sem alimentos.
Como medida de precaução, não tome com álcool.
Como medida de precaução, não tome com álcool.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Sintomas
Foram observados sonolência, agitação, agressividade, nível de consciência reduzido, depressão respiratória e coma, com sobredosagens de levetiracetam.
Tratamento da sobredosagem
Após uma sobredosagem aguda, o estômago deverá ser esvaziado por lavagem gástrica ou indução do vómito.
Não existe antídoto específico para o levetiracetam.
O tratamento de uma sobredosagem deverá ser sintomático e poderá incluir o recurso à hemodiálise.
A eficácia da extração do dialisador é 60% para o levetiracetam e 74% para o metabólito primário.
Sintomas
Foram observados sonolência, agitação, agressividade, nível de consciência reduzido, depressão respiratória e coma, com sobredosagens de levetiracetam.
Tratamento da sobredosagem
Após uma sobredosagem aguda, o estômago deverá ser esvaziado por lavagem gástrica ou indução do vómito.
Não existe antídoto específico para o levetiracetam.
O tratamento de uma sobredosagem deverá ser sintomático e poderá incluir o recurso à hemodiálise.
A eficácia da extração do dialisador é 60% para o levetiracetam e 74% para o metabólito primário.
Terapêutica interrompida
Contactar o seu médico se se esqueceu de tomar uma ou mais doses.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Este medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Acetato de Eslicarbazepina + Levetiracetam
Observações: n.d.Interacções: Valproato e levetiracetam: Uma análise farmacocinética dos estudos de fase III em doentes adultos epilépticos mostrou que a administração concomitante com valproato ou levetiracetam não afectou a exposição à eslicarbazepina, mas tal não foi verificado por estudos convencionais de interacção. - Levetiracetam
Levetiracetam + Antiepilépticos (AEs)
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. Tal como em adultos, não há evidência de interacções medicamentosas com significado clínico, em doentes pediátricos a receber doses de levetiracetam até 60 mg/ kg /dia. Uma avaliação retrospetiva das interacções farmacocinéticas em crianças e adolescentes (4 aos 17 anos) com epilepsia confirmou que a terapia adjuvante com levetiracetam, administrado por via oral, não influenciou as concentrações séricas no estado de equilíbrio da carbamazepina e do valproato administrados concomitantemente. Contudo, os dados sugeriam uma depuração de levetiracetam 20% mais elevada em crianças a tomar medicamentos antiepiléticos indutores de enzimas. Não é necessário o ajustamento da dose. - Antiepilépticos (AEs)
Brivaracetam + Levetiracetam
Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.Interacções: Tratamento concomitante com levetiracetam: Nos ensaios clínicos, apesar do número ser limitado, não foram observados benefícios do brivaracetam versus placebo em doentes a tomar levetiracetam concomitantemente. Não foram observados problemas adicionais de segurança ou tolerabilidade. Levetiracetam: Influência dos medicamentos antiepiléticos sobre as concentrações plasmáticas do brivaracetam: Nenhuma. Influência do brivaracetam nas concentrações plasmáticas dos medicamentos antiepiléticos: Nenhuma. - Levetiracetam
Estiripentol + Levetiracetam
Observações: Não se encontra devidamente esclarecida a influência de outros medicamentos antiepilépticos na farmacocinética do estiripentol. Estudos in vitro sugeriram que o metabolismo de fase 1 do estiripentol é catalizado pela CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4 e possivelmente outras enzimas. É aconselhada precaução ao associar o estiripentol com outras substâncias que inibem ou induzem uma ou mais destas enzimas.Interacções: Levetiracetam não sofre grande metabolismo hepático. Como resultado, não se prevê qualquer interacção medicamentosa metabólica farmacocinética entre estiripentol e levetiracetam. - Levetiracetam
Perampanel + Levetiracetam
Observações: Perampanel não é considerado um indutor ou inibidor potente das enzimas do citocromo P450 ou da UGT. O perampanel é administrado até obtenção do efeito clínico independentemente de outros antiepiléticos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Num estudo farmacocinético populacional dos doentes adolescentes dos estudos clínicos de Fase 3, não se observaram diferenças dignas de nota entre esta população e a população global.Interacções: As interacções potenciais entre Perampanel (até 12 mg uma vez por dia) e outros medicamentos antiepiléticos foram analisadas em estudos clínicos e avaliadas na análise farmacocinética populacional de quatro estudos agrupados de Fase 3, incluindo doentes com crises epiléticas parciais e convulsões tónico-clónicas generalizadas primárias. Levetiracetam: Influência do antiepilético na concentração de Perampanel: Sem influência Influência de Perampanel na concentração do antiepilético: Sem influência Numa análise farmacocinética populacional de doentes com crises epiléticas parciais medicados com Perampanel até 12 mg/dia em ensaios clínicos controlados com placebo, Perampanel não afetou a depuração do clonazepam, levetiracetam, fenobarbital, fenitoína, topiramato, zonisamida, carbamazepina, clobazam, lamotrigina e ácido valpróico de maneira clinicamente relevante com a dose mais elevada de perampanel avaliada (12 mg/dia). - Levetiracetam
Levetiracetam + Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. - Fenitoína
Levetiracetam + Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. Tal como em adultos, não há evidência de interacções medicamentosas com significado clínico, em doentes pediátricos a receber doses de levetiracetam até 60 mg/ kg /dia. Uma avaliação retrospetiva das interacções farmacocinéticas em crianças e adolescentes (4 aos 17 anos) com epilepsia confirmou que a terapia adjuvante com levetiracetam, administrado por via oral, não influenciou as concentrações séricas no estado de equilíbrio da carbamazepina e do valproato administrados concomitantemente. Contudo, os dados sugeriam uma depuração de levetiracetam 20% mais elevada em crianças a tomar medicamentos antiepiléticos indutores de enzimas. Não é necessário o ajustamento da dose. - Carbamazepina
Levetiracetam + Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. Tal como em adultos, não há evidência de interacções medicamentosas com significado clínico, em doentes pediátricos a receber doses de levetiracetam até 60 mg/ kg /dia. Uma avaliação retrospetiva das interacções farmacocinéticas em crianças e adolescentes (4 aos 17 anos) com epilepsia confirmou que a terapia adjuvante com levetiracetam, administrado por via oral, não influenciou as concentrações séricas no estado de equilíbrio da carbamazepina e do valproato administrados concomitantemente. Contudo, os dados sugeriam uma depuração de levetiracetam 20% mais elevada em crianças a tomar medicamentos antiepiléticos indutores de enzimas. Não é necessário o ajustamento da dose. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Levetiracetam + Fenobarbital
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. - Fenobarbital
Levetiracetam + Lamotrigina
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. - Lamotrigina
Levetiracetam + Gabapentina
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. - Gabapentina
Levetiracetam + Primidona
Observações: n.d.Interacções: Dados provenientes de ensaios clínicos pré-comercialização conduzidos em adultos indicam que o Levetiracetam não influencia as concentrações séricas de medicamentos antiepiléticos existentes (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico, fenobarbital, lamotrigina, gabapentina e primidona) e que estes medicamentos antiepiléticos não influenciam a farmacocinética de Levetiracetam. - Primidona
Levetiracetam + Probenecida
Observações: n.d.Interacções: O probenecida (500 mg quatro vezes por dia), um agente bloqueador da secreção tubular renal, tem mostrado inibir a depuração renal do metabólito primário, mas não do levetiracetam. Contudo, a concentração deste metabólito permanece baixa. Espera-se que outros medicamentos excretados por secreção tubular activa possam também reduzir a depuração renal do metabólito. O efeito do levetiracetam sobre o probenecida não foi estudado e o efeito do levetiracetam sobre outros medicamentos secretados activamente, por ex. AINEs, sulfonamidas e metotrexato é desconhecido. - Probenecida
Levetiracetam + Etinilestradiol
Observações: n.d.Interacções: Contraceptivos orais e outras interacções farmacocinéticas Levetiracetam 1.000 mg por dia não influenciou a farmacocinética dos Contraceptivos orais (etinilestradiol e levonorgestrel); os parâmetros endócrinos (hormona luteinizante e progesterona) não sofreram alteração. A co-administração com digoxina, Contraceptivos orais e varfarina não influenciou a farmacocinética do levetiracetam. - Etinilestradiol
Levetiracetam + Contraceptivos orais
Observações: n.d.Interacções: Contraceptivos orais e outras interacções farmacocinéticas Levetiracetam 1.000 mg por dia não influenciou a farmacocinética dos Contraceptivos orais (etinilestradiol e levonorgestrel); os parâmetros endócrinos (hormona luteinizante e progesterona) não sofreram alteração. A co-administração com digoxina, Contraceptivos orais e varfarina não influenciou a farmacocinética do levetiracetam. - Contraceptivos orais
Levetiracetam + Levonorgestrel
Observações: n.d.Interacções: Contraceptivos orais e outras interacções farmacocinéticas Levetiracetam 1.000 mg por dia não influenciou a farmacocinética dos Contraceptivos orais (etinilestradiol e levonorgestrel); os parâmetros endócrinos (hormona luteinizante e progesterona) não sofreram alteração. A co-administração com digoxina, Contraceptivos orais e varfarina não influenciou a farmacocinética do levetiracetam. - Levonorgestrel
Levetiracetam + Digoxina
Observações: n.d.Interacções: Levetiracetam 2.000 mg por dia não influenciou a farmacocinética da digoxina e da varfarina; os tempos de protrombina não sofreram alteração. A co-administração com digoxina, Contraceptivos orais e varfarina não influenciou a farmacocinética do levetiracetam. - Digoxina
Levetiracetam + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: Levetiracetam 2.000 mg por dia não influenciou a farmacocinética da digoxina e da varfarina; os tempos de protrombina não sofreram alteração. A co-administração com digoxina, Contraceptivos orais e varfarina não influenciou a farmacocinética do levetiracetam. - Varfarina
Levetiracetam + Antiácidos
Observações: n.d.Interacções: Não estão disponíveis dados relativos à influência dos antiácidos sobre a absorção do levetiracetam. - Antiácidos
Levetiracetam + Laxantes
Observações: n.d.Interacções: Foram notificados casos isolados de diminuição da eficácia de levetiracetam quando o laxante osmótico macrogol foi administrado concomitantemente com levetiracetam oral. Portanto, o macrogol não deve ser ingerido oralmente durante uma hora antes e uma hora depois da toma de levetiracetam. - Laxantes
Levetiracetam + Macrogol
Observações: n.d.Interacções: Foram notificados casos isolados de diminuição da eficácia de levetiracetam quando o laxante osmótico macrogol foi administrado concomitantemente com levetiracetam oral. Portanto, o macrogol não deve ser ingerido oralmente durante uma hora antes e uma hora depois da toma de levetiracetam. - Macrogol
Levetiracetam + Álcool
Observações: n.d.Interacções: Não estão disponíveis dados sobre a interacção do levetiracetam com o álcool. - Álcool
Levetiracetam + Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Observações: n.d.Interacções: A extensão de absorção do levetiracetam não sofreu qualquer alteração com a ingestão de alimentos, mas a taxa de absorção diminuiu ligeiramente. - Alimentos/Bebidas (Soja, fitinas, fitatos, oxalatos, taninos, pectinas)
Retigabina + Levetiracetam
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Com base nesses dados agrupados, a retigabina não causou efeitos clinicamente significativos no plasma nas concentrações dos seguintes antiepiléticos: Carbamazepina, clobazam, clonazepam, gabapentina, lamotrigina, levetiracetam, oxcarbazepina, fenobarbital, fenitoína, pregabalina, topiramato, valproato, zonisamida. Adicionalmente, com base em dados agrupados, não houve efeitos clinicamente significativos dos seguintes antiepiléticos na farmacocinética da retigabina: Lamotrigina, levetiracetam, oxcarbazepina, topiramato, valproato. - Levetiracetam
Lamotrigina + Levetiracetam
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Efeitos de outros medicamentos na glucuronidação da LAMOTRIGINA Medicamentos que não inibem ou induzem significativamente a glucuronidação da lamotrigina: Oxcarbazepina; Felbamato; Gabapentina; Levetiracetam; Pregabalina; Topiramato; Zonisamida; Lítio; Bupropiom; Olanzapina. interacções envolvendo fármacos antiepiléticos: As interacções potenciais entre o levetiracetam e a lamotrigina foram avaliadas pela avaliação das concentrações séricas dos dois agentes durante ensaios clínicos controlados. Estes dados indicam que a lamotrigina não influencia a farmacocinética do levetiracetam e que o levetiracetam não influencia a farmacocinética da lamotrigina. - Levetiracetam
Cenobamato + Levetiracetam
Observações: O cenobamato é extensamente metabolizado, principalmente pela glucuronidação, com a oxidação a contribuir num menor grau.Interacções: Interacções com outros antiepilépticos Lacosamida, levetiracetam e oxcarbazepina As análises farmacométricas de dados de participantes saudáveis e doentes indicaram que a administração concomitante com lacosamida, levetiracetam ou oxcarbazepina não afecta a exposição de cenobamato, e o cenobamato não teve um efeito clinicamente relevante sobre as exposições de lacosamida, levetiracetam ou oxcarbazepina. Não são necessários ajustes de dose para cenobamato, lacosamida, levetiracetam ou oxcarbazepina. - Levetiracetam
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021