Ibuprofeno
O que é
O ibuprofeno, um derivado do ácido propiónico, é um agente anti-inflamatório não esteróide prototípico (AINE) com propriedades analgésicas e antipiréticas.
Usos comuns
O Ibuprofeno é um medicamento anti-inflamatório não esteróide (AINE), usado para tratar a dor ligeira a moderada, ajuda a aliviar os sintomas de artrite (osteoartrite, artrite reumatóide, artrite juvenil), tais como inflamação, inchaço, rigidez e dor nas articulações.
O Ibuprofeno não cura a artrite e ajuda apenas durante o tratamento.
Além disso, o Ibuprofeno pode ser usado para tratar a febre, dores menstruais, e outras condições.
O Ibuprofeno não cura a artrite e ajuda apenas durante o tratamento.
Além disso, o Ibuprofeno pode ser usado para tratar a febre, dores menstruais, e outras condições.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Este medicamento tem acção contra a inflamação (reacção de defesa do organismo a uma agressão), dor e alívio da dor após procedimentos cirúrgicos em odontologia, ginecologia, ortopedia, traumatologia e otorrinolaringologia.
Classificação CFT
9.1.3 : Derivados do ácido propiónico
9.1.10 : Anti-inflamatórios não esteróides para uso tópico
Mecanismo de ação
O Ibuprofeno impede o organismo de produzir grandes quantidades de prostaglandinas quando tem uma doença ou uma lesão.
As prostaglandinas são substâncias químicas naturais que são libertadas no organismo quando está doente ou tem uma lesão. Quando as prostaglandinas são libertadas, tornam os nervos circundantes mais sensíveis à dor - o que ajuda o corpo a perceber que algo não está bem. Assim, quando passa a sua mão em algo afiado, por exemplo, os nervos próximos informam o cérebro, que rapidamente envia uma mensagem de que a sua mão está a doer.
As prostaglandinas fazem com que os tecidos fiquem inflamados e inchados. São uma das razões pelas quais a garganta incha quando fica doente, e sente o nariz entupido quando está constipado. As prostaglandinas são também uma das razões pelas quais quando torce o tornozelo, fica com essa área inchada e inflamada.
Uma vez que o ibuprofeno bloqueia a produção de prostaglandinas, actua na origem da dor para ajudá-lo a aliviar a dor e a reduzir a inflamação.
As prostaglandinas são substâncias químicas naturais que são libertadas no organismo quando está doente ou tem uma lesão. Quando as prostaglandinas são libertadas, tornam os nervos circundantes mais sensíveis à dor - o que ajuda o corpo a perceber que algo não está bem. Assim, quando passa a sua mão em algo afiado, por exemplo, os nervos próximos informam o cérebro, que rapidamente envia uma mensagem de que a sua mão está a doer.
As prostaglandinas fazem com que os tecidos fiquem inflamados e inchados. São uma das razões pelas quais a garganta incha quando fica doente, e sente o nariz entupido quando está constipado. As prostaglandinas são também uma das razões pelas quais quando torce o tornozelo, fica com essa área inchada e inflamada.
Uma vez que o ibuprofeno bloqueia a produção de prostaglandinas, actua na origem da dor para ajudá-lo a aliviar a dor e a reduzir a inflamação.
Posologia orientativa
Conforme prescrição médica.
Administração
Vias oral, rectal, cutâneo, intravenosa.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Ibuprofeno.
Doentes com antecedentes de reações de hipersensibilidade (por ex. asma, rinite, angioedema ou urticária) associadas ao ácido acetilsalicílico, ibuprofeno ou outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
Doentes com história de úlcera péptica/hemorragia activa ou antecedentes de úlcera péptica/hemorragia (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
Doentes com antecedentes de hemorragia ou perfuração gastrointestinal, relacionada com terapêutica anterior com AINEs.
Insuficiência cardíaca grave, insuficiência hepática grave ou insuficiência renal grave.
Hemorragias cerebrovasculares ou outras hemorragias activas.
Distúrbios na produção de células sanguíneas de causa desconhecida.
Situação de desidratação grave (por ex. provocada por vómitos, diarreia ou ingestão insuficiente de líquidos).
Aplicação em pele não intacta.
Terceiro trimestre de gravidez.
Utilização nos olhos, lábios ou membranas mucosas.
Doentes com antecedentes de reações de hipersensibilidade (por ex. asma, rinite, angioedema ou urticária) associadas ao ácido acetilsalicílico, ibuprofeno ou outros fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs).
Doentes com história de úlcera péptica/hemorragia activa ou antecedentes de úlcera péptica/hemorragia (dois ou mais episódios distintos de ulceração ou hemorragia comprovada).
Doentes com antecedentes de hemorragia ou perfuração gastrointestinal, relacionada com terapêutica anterior com AINEs.
Insuficiência cardíaca grave, insuficiência hepática grave ou insuficiência renal grave.
Hemorragias cerebrovasculares ou outras hemorragias activas.
Distúrbios na produção de células sanguíneas de causa desconhecida.
Situação de desidratação grave (por ex. provocada por vómitos, diarreia ou ingestão insuficiente de líquidos).
Aplicação em pele não intacta.
Terceiro trimestre de gravidez.
Utilização nos olhos, lábios ou membranas mucosas.
Efeitos indesejáveis/adversos
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados através da toma da dose mais baixa durante o menor período de tempo necessário para aliviar os sintomas.
Os idosos que tomam este medicamento têm um maior risco de desenvolver problemas associados com efeitos indesejáveis.
PARE DE UTILIZAR este medicamento se:
Sinais de sangramento gastrointestinal tais como: dor grave no abdómen, fezes escuras, vómitos com sangue ou com partículas escuras semelhantes a borras de café.
Sinais de reacções alérgicas raras mas graves tais como agravamento da asma, ruídos respiratórios ou falta de ar inesperados, inchaço da face, língua ou garganta, dificuldade em respirar, coração acelerado, diminuição da pressão sanguínea que resulte em choque.
Reacções na pele graves tais como erupções generalizadas no corpo, descamação ou bolhas na pele, incluindo uma reacção cutânea grave conhecida como síndrome de DRESS (frequência desconhecida).
Os sintomas de DRESS incluem: erupção cutânea, febre, inchaço dos nódulos linfáticos e um aumento de eosinófilos (um tipo de células sanguíneas brancas).
Frequentes (podem afectar até 1 a 10 pessoas):
- sintomas gastrointestinais, como azia, dores abdominais e náuseas, indigestão, diarreia, vómitos, flatulência (gases), prisão de ventre e pequenas perdas de sangue no estômago e/ou no intestino que podem causar anemia em casos excepcionais.
Pouco frequentes (podem afectar até 1 a 100 pessoas):
- úlceras gastrointestinais, sangramento ou perfuração, inflamação na membrana mucosa da boca com formação de úlceras, agravamento da doença inflamatória intestinal crónica (colite e doença de Crohn), gastrite
- dor de cabeça, tonturas, insónias, agitação, irritabilidade ou cansaço
- distúrbios visuais - diversas erupções na pele
- reacções de hipersensibilidade com urticária e comichão
Raros (podem afectar até 1 a 1000 pessoas):
- tinido (zumbido nos ouvidos), perdas de audição
- lesões nos rins (necrose papilar), caracterizada por concentrações elevadas de ureia no sangue, dores laterais e/ou abdominais, sangue na urina e febre
- aumento da concentração sanguínea de ácido úrico
- diminuição dos níveis de hemoglobina
Muito raros (podem afectar até 1 em 10000 pessoas):
- inflamação do esófago (esofagite), inflamação do pâncreas (pancreatite) e formação de estenose intestinal tipo diafragma
- insuficiência cardíaca, ataque cardíaco
- diminuição da quantidade de urina e inchaço (especialmente em doentes com hipertensão ou função renal diminuída); inchaço (edema) e urina turva (síndrome nefrótico); doença inflamatória renal (nefrite intersticial) que pode levar a insuficiência renal aguda.
- reacções psicóticas, depressão
- pressão sanguínea alta (hipertensão), vasculite
- palpitações
- mau funcionamento do fígado, lesões no fígado (os primeiros sinais são descoloração da pele), especialmente durante tratamentos a longo prazo, insuficiência hepática, inflamação aguda do fígado (hepatite)
- problemas na produção das células do sangue
• os primeiros sinais são: febre, dor de garganta, úlceras superficiais na boca, sintomas semelhantes a gripe, cansaço severo, sangramento nasal e da pele e nódoas negras inexplicáveis.
Não pode tratar estes sintomas com analgésicos ou com medicamentos para reduzir a febre (medicamentos antipiréticos) sem supervisão médica.
- infecções graves da pele e complicações ao nível dos tecidos moles em doentes com varicela
- foi descrito agravamento de inflamações relacionadas com infecção (ex. fasceíte necrosante) associado à utilização de certos analgésicos (AINEs).
- têm sido observados sintomas de meningite asséptica, com rigidez da nuca, dor de cabeça, náuseas, vómitos, febre ou perturbações da consciência durante a utilização de ibuprofeno. Os doentes com doenças autoimunes (LES, doença mista do tecido conjuntivo) têm maior probabilidade de ser afectados.
- formas graves de reacções cutâneas como erupção cutânea com vermelhidão e bolhas (ex. Síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica/Síndrome de Lyell), perda de cabelo (alopécia).
Desconhecidos (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis):
- reacções respiratórias que incluem asma, broncospasmo ou dispneia.
- pode ocorrer uma reacção cutânea grave conhecida como síndrome de DRESS. Os sintomas de DRESS incluem: erupção cutânea, febre, inchaço dos nódulos linfáticos e um aumento de eosinófilos (um tipo de células sanguíneas brancas).
- Erupção cutânea generalizada, avermelhada e descamativa com inchaços sob a pele e bolhas, localizada sobretudo nas pregas da pele, tronco e extremidades superiores, acompanhada por febre no início do tratamento (Pustulose generalizada exantemática aguda).
- a pele torna-se sensível à luz.
Os medicamentos como o ibuprofeno podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco ("enfarte do miocárdio") ou acidente vascular cerebral.
Os idosos que tomam este medicamento têm um maior risco de desenvolver problemas associados com efeitos indesejáveis.
PARE DE UTILIZAR este medicamento se:
Sinais de sangramento gastrointestinal tais como: dor grave no abdómen, fezes escuras, vómitos com sangue ou com partículas escuras semelhantes a borras de café.
Sinais de reacções alérgicas raras mas graves tais como agravamento da asma, ruídos respiratórios ou falta de ar inesperados, inchaço da face, língua ou garganta, dificuldade em respirar, coração acelerado, diminuição da pressão sanguínea que resulte em choque.
Reacções na pele graves tais como erupções generalizadas no corpo, descamação ou bolhas na pele, incluindo uma reacção cutânea grave conhecida como síndrome de DRESS (frequência desconhecida).
Os sintomas de DRESS incluem: erupção cutânea, febre, inchaço dos nódulos linfáticos e um aumento de eosinófilos (um tipo de células sanguíneas brancas).
Frequentes (podem afectar até 1 a 10 pessoas):
- sintomas gastrointestinais, como azia, dores abdominais e náuseas, indigestão, diarreia, vómitos, flatulência (gases), prisão de ventre e pequenas perdas de sangue no estômago e/ou no intestino que podem causar anemia em casos excepcionais.
Pouco frequentes (podem afectar até 1 a 100 pessoas):
- úlceras gastrointestinais, sangramento ou perfuração, inflamação na membrana mucosa da boca com formação de úlceras, agravamento da doença inflamatória intestinal crónica (colite e doença de Crohn), gastrite
- dor de cabeça, tonturas, insónias, agitação, irritabilidade ou cansaço
- distúrbios visuais - diversas erupções na pele
- reacções de hipersensibilidade com urticária e comichão
Raros (podem afectar até 1 a 1000 pessoas):
- tinido (zumbido nos ouvidos), perdas de audição
- lesões nos rins (necrose papilar), caracterizada por concentrações elevadas de ureia no sangue, dores laterais e/ou abdominais, sangue na urina e febre
- aumento da concentração sanguínea de ácido úrico
- diminuição dos níveis de hemoglobina
Muito raros (podem afectar até 1 em 10000 pessoas):
- inflamação do esófago (esofagite), inflamação do pâncreas (pancreatite) e formação de estenose intestinal tipo diafragma
- insuficiência cardíaca, ataque cardíaco
- diminuição da quantidade de urina e inchaço (especialmente em doentes com hipertensão ou função renal diminuída); inchaço (edema) e urina turva (síndrome nefrótico); doença inflamatória renal (nefrite intersticial) que pode levar a insuficiência renal aguda.
- reacções psicóticas, depressão
- pressão sanguínea alta (hipertensão), vasculite
- palpitações
- mau funcionamento do fígado, lesões no fígado (os primeiros sinais são descoloração da pele), especialmente durante tratamentos a longo prazo, insuficiência hepática, inflamação aguda do fígado (hepatite)
- problemas na produção das células do sangue
• os primeiros sinais são: febre, dor de garganta, úlceras superficiais na boca, sintomas semelhantes a gripe, cansaço severo, sangramento nasal e da pele e nódoas negras inexplicáveis.
Não pode tratar estes sintomas com analgésicos ou com medicamentos para reduzir a febre (medicamentos antipiréticos) sem supervisão médica.
- infecções graves da pele e complicações ao nível dos tecidos moles em doentes com varicela
- foi descrito agravamento de inflamações relacionadas com infecção (ex. fasceíte necrosante) associado à utilização de certos analgésicos (AINEs).
- têm sido observados sintomas de meningite asséptica, com rigidez da nuca, dor de cabeça, náuseas, vómitos, febre ou perturbações da consciência durante a utilização de ibuprofeno. Os doentes com doenças autoimunes (LES, doença mista do tecido conjuntivo) têm maior probabilidade de ser afectados.
- formas graves de reacções cutâneas como erupção cutânea com vermelhidão e bolhas (ex. Síndrome de Stevens-Johnson, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica/Síndrome de Lyell), perda de cabelo (alopécia).
Desconhecidos (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis):
- reacções respiratórias que incluem asma, broncospasmo ou dispneia.
- pode ocorrer uma reacção cutânea grave conhecida como síndrome de DRESS. Os sintomas de DRESS incluem: erupção cutânea, febre, inchaço dos nódulos linfáticos e um aumento de eosinófilos (um tipo de células sanguíneas brancas).
- Erupção cutânea generalizada, avermelhada e descamativa com inchaços sob a pele e bolhas, localizada sobretudo nas pregas da pele, tronco e extremidades superiores, acompanhada por febre no início do tratamento (Pustulose generalizada exantemática aguda).
- a pele torna-se sensível à luz.
Os medicamentos como o ibuprofeno podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco ("enfarte do miocárdio") ou acidente vascular cerebral.
Advertências

Gravidez:A administração de Ibuprofeno não é recomendada durante a gravidez.

Aleitamento:A administração de Ibuprofeno não é recomendada durante a lactação.

Insuf. Hepática:Ver AINEs.

Insuf. Renal:Ver AINEs.
Precauções gerais
Fale com o médico ou farmacêutico antes de utilizar este medicamento:
- tem uma infecção;
- tem asma ou qualquer doença alérgica, pois poderá ocorrer falta de ar;
- sofre de febre dos fenos, pólipos nasais ou doença pulmonar obstrutiva crónica, pois existe um maior risco de ocorrerem reacções alérgicas.
As reacções alérgicas podem apresentar-se na forma de ataques de asma (designada asma induzida por analgésicos), edema de Quincke ou urticária;
- tem o funcionamento dos rins diminuído;
- tem problemas de fígado.
- está a tomar outro medicamento AINE (incluindo inibidores da COX-2, tais como celecoxib ou etoricoxib) porque esta toma em conjunto deve ser evitada.
- tem LES (Lupus Eritematoso Sistémico, uma doença do sistema imunitário que afecta o tecido conjuntivo resultando em dor articular, alterações dermatológicas e disfunções de outros órgãos) ou doença mista do tecido conjuntivo.
- tem um distúrbio hereditário na produção de sangue (por exemplo, porfiria aguda intermitente).
- tem problemas de coagulação do sangue.
- sofre de doença crónica do intestino, como Doença de Crohn ou colite ulcerativa.
- está desidratada uma vez que existe risco de insuficiência renal em crianças desidratadas.
- foi recentemente submetida a uma grande cirurgia.
- tem varicela; recomenda-se evitar a utilização de ibuprofeno durante o período infecioso.
O ibuprofeno pode ocultar sinais de infecções, tais como febre e dor.
Foram notificadas reacções cutâneas graves associadas ao tratamento com ibuprofeno.
Deve parar de tomar ibuprofeno e procurar assistência médica imediatamente caso desenvolva rash cutâneo, lesões das membranas mucosas, bolhas ou outros sinais de alergia, uma vez que podem ser os primeiros sinais de uma reacção cutânea muito grave.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados se, para controlar os sintomas, for utilizada a dose mínima eficaz durante o menor tempo possível.
Têm sido notificados com todos os AINEs casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal, potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de acontecimentos gastrointestinais graves.
Quando ocorre hemorragia ou ulceração gástrica, o tratamento deve ser interrompido imediatamente.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração gastrointestinal é superior com doses mais elevadas de AINEs e em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado com a menor dose disponível.
A administração concomitante com agentes protectores (ex. misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico (AAA) em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco gastrointestinal.
Em geral, a dose recomendada de (vários tipos de) analgésicos pode levar ao desenvolvimento de problemas renais graves, com risco de insuficiência renal (nefropatia analgésica).
Os medicamentos anti-inflamatórios/analgésicos como o ibuprofeno podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, particularmente quando usado em doses elevadas.
Deve falar sobre o tratamento com o médico ou farmacêutico antes de tomar ibuprofeno se:
- tem problemas cardíacos incluindo insuficiência cardíaca, angina de peito (dor no peito), ou se teve um ataque cardíaco, cirurgia bypass, doença arterial periférica (circulação diminuída das pernas ou pés devido a estreitamento ou bloqueio arterial), ou qualquer tipo de acidente vascular cerebral (incluindo “mini-acidentes vasculares cerebrais” ou acidente isquémico transitório (AIT).
- tem hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, tem histórico familiar de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral, ou se é fumador.
Enquanto estiver a tomar ibuprofeno, antes de ser submetido a uma cirurgia ou intervenção dentária, deve avisar o médico.
O uso prolongado de qualquer tipo de analgésico para dores de cabeça pode piorá-las.
O diagnóstico de dor de cabeça por uso excessivo de medicamentos deve ser considerado suspeito em doentes que tenham dores de cabeça frequentes ou diárias apesar da (ou devido à) utilização regular de medicamentos para a dor de cabeça.
Pacientes que relatam distúrbios oculares durante o tratamento com ibuprofeno devem descontinuar o tratamento e devem ser realizados exames oftalmológicos.
Os idosos apresentam um maior risco de desenvolver efeitos secundários quando tomam AINEs, especialmente os efeitos secundários relacionados com o estômago e intestino.
Doentes com história de toxicidade gastrointestinal, particularmente doentes idosos, devem comunicar ao médico qualquer sintoma abdominal não usual (especialmente hemorragia gastrointestinal) particularmente nas fases iniciais do tratamento.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a utilizar, tiver utilizado recentemente, ou se vier a utilizar outros medicamentos.
Ibuprofeno pode afectar ou ser afectado por outros medicamentos.
Por exemplo:
- medicamentos que são anticoagulantes (isto é, fluidificam o sangue/previnem a coagulação, por exemplo, ácido acetilsalicílico, varfarina, ticlopidina).
- medicamentos que reduzem a hipertensão arterial (inibidores da ECA, como o captopril, bloqueadores dos receptores beta, como o atenolol, antagonistas dos receptores da angiotensina II, como o losartan).
Outros medicamentos podem também afectar ou ser afectados pelo tratamento com ibuprofeno.
Por esse motivo procure sempre o aconselhamento do médico ou farmacêutico antes de utilizar Ibuprofeno com outros medicamentos.
Em particular, informe-os se estiver a tomar:
Outros AINEs incluindo inibidores da COX-2: podem aumentar o risco de efeitos secundários.
Digoxina (para a insuficiência cardíaca): o efeito da digoxina pode ser aumentado.
Glucocorticóides (medicamentos que contenham cortisona ou substâncias semelhantes à cortisona): podem aumentar o risco de úlceras ou sangramento gastrointestinal.
Agentes antiplaquetários podem aumentar o risco de hemorragias.
Ácido acetilsalicílico (doses baixas) uma vez que o efeito fluidificante do sangue pode ser afectado.
Medicamentos para diluir o sangue (como a varfarina): o ibuprofeno pode aumentar os efeitos destes medicamentos.
Fenitoína (para a epilepsia): o efeito da fenitoína pode ser aumentado.
Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (medicamentos utilizados para a depressão): podem aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal.
Lítio (um medicamento para a doença maníaco-depressiva e depressão): o efeito do lítio pode ser aumentado.
Probenecida e sulfimpirazonas (medicamentos para a gota): podem atrasar a eliminação do
ibuprofeno do organismo.
Medicamentos para a hipertensão arterial e diuréticos: o ibuprofeno pode diminuir os efeitos destes medicamentos e pode haver um possível aumento do risco para o rim.
Diuréticos poupadores de potássio, por ex., amilorida, canrenoato de potássio, espironolactona, triamtereno podem causar aumento dos níveis de potássio no sangue (hipercaliémia).
Metotrexato (um medicamento para o cancro ou reumatismo).
Mifepristona (para a interrupção da gravidez): o efeito do metotrexato pode ser aumentado.
O efeito da mifepristona pode ser reduzido.
Tacrolímus e ciclosporina (medicamentos imunossupressores): pode ocorrer lesão dos rins.
Zidovudina (um medicamento para o tratamento da Sida/VIH): a utilização de ibuprofeno pode causar o aumento do risco de hemorragias nas articulações ou hemorragias que causam inchaço em hemofílicos VIH(+).
Sulfonilureias (medicamentos antidiabéticos): uma vez que os níveis de açúcar podem ser afectados.
Quinolonas o risco de convulsões pode ser aumentado.
Voriconazol e fluconazol (inibidores do CYP2C9) usados para infecções fúngicas: o efeito do ibuprofeno pode aumentar.
Uma redução na dose de ibuprofeno pode ser considerada, particularmente quando estão a ser administradas doses elevadas de voriconazol ou fluconazol.
Aminiglicosídeos: os AINEs podem diminuir a excreção dos aminoglicosídeos.
Ginkgo biloba uma vez que o risco de hemorragia pode ser aumentado.
- tem uma infecção;
- tem asma ou qualquer doença alérgica, pois poderá ocorrer falta de ar;
- sofre de febre dos fenos, pólipos nasais ou doença pulmonar obstrutiva crónica, pois existe um maior risco de ocorrerem reacções alérgicas.
As reacções alérgicas podem apresentar-se na forma de ataques de asma (designada asma induzida por analgésicos), edema de Quincke ou urticária;
- tem o funcionamento dos rins diminuído;
- tem problemas de fígado.
- está a tomar outro medicamento AINE (incluindo inibidores da COX-2, tais como celecoxib ou etoricoxib) porque esta toma em conjunto deve ser evitada.
- tem LES (Lupus Eritematoso Sistémico, uma doença do sistema imunitário que afecta o tecido conjuntivo resultando em dor articular, alterações dermatológicas e disfunções de outros órgãos) ou doença mista do tecido conjuntivo.
- tem um distúrbio hereditário na produção de sangue (por exemplo, porfiria aguda intermitente).
- tem problemas de coagulação do sangue.
- sofre de doença crónica do intestino, como Doença de Crohn ou colite ulcerativa.
- está desidratada uma vez que existe risco de insuficiência renal em crianças desidratadas.
- foi recentemente submetida a uma grande cirurgia.
- tem varicela; recomenda-se evitar a utilização de ibuprofeno durante o período infecioso.
O ibuprofeno pode ocultar sinais de infecções, tais como febre e dor.
Foram notificadas reacções cutâneas graves associadas ao tratamento com ibuprofeno.
Deve parar de tomar ibuprofeno e procurar assistência médica imediatamente caso desenvolva rash cutâneo, lesões das membranas mucosas, bolhas ou outros sinais de alergia, uma vez que podem ser os primeiros sinais de uma reacção cutânea muito grave.
Os efeitos indesejáveis podem ser minimizados se, para controlar os sintomas, for utilizada a dose mínima eficaz durante o menor tempo possível.
Têm sido notificados com todos os AINEs casos de hemorragia, ulceração e perfuração gastrointestinal, potencialmente fatais, em várias fases do tratamento, associados ou não a sintomas de alerta ou história de acontecimentos gastrointestinais graves.
Quando ocorre hemorragia ou ulceração gástrica, o tratamento deve ser interrompido imediatamente.
O risco de hemorragia, ulceração ou perfuração gastrointestinal é superior com doses mais elevadas de AINEs e em doentes com história de úlcera péptica, especialmente se associada a hemorragia ou perfuração e em doentes idosos.
Nestes doentes, o tratamento deve ser iniciado com a menor dose disponível.
A administração concomitante com agentes protectores (ex. misoprostol ou inibidores da bomba de protões) deverá ser considerada nestes doentes, assim como naqueles que necessitem de tomar simultaneamente ácido acetilsalicílico (AAA) em doses baixas, ou outros medicamentos susceptíveis de aumentar o risco gastrointestinal.
Em geral, a dose recomendada de (vários tipos de) analgésicos pode levar ao desenvolvimento de problemas renais graves, com risco de insuficiência renal (nefropatia analgésica).
Os medicamentos anti-inflamatórios/analgésicos como o ibuprofeno podem estar associados a um pequeno aumento do risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, particularmente quando usado em doses elevadas.
Deve falar sobre o tratamento com o médico ou farmacêutico antes de tomar ibuprofeno se:
- tem problemas cardíacos incluindo insuficiência cardíaca, angina de peito (dor no peito), ou se teve um ataque cardíaco, cirurgia bypass, doença arterial periférica (circulação diminuída das pernas ou pés devido a estreitamento ou bloqueio arterial), ou qualquer tipo de acidente vascular cerebral (incluindo “mini-acidentes vasculares cerebrais” ou acidente isquémico transitório (AIT).
- tem hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, tem histórico familiar de doença cardíaca ou acidente vascular cerebral, ou se é fumador.
Enquanto estiver a tomar ibuprofeno, antes de ser submetido a uma cirurgia ou intervenção dentária, deve avisar o médico.
O uso prolongado de qualquer tipo de analgésico para dores de cabeça pode piorá-las.
O diagnóstico de dor de cabeça por uso excessivo de medicamentos deve ser considerado suspeito em doentes que tenham dores de cabeça frequentes ou diárias apesar da (ou devido à) utilização regular de medicamentos para a dor de cabeça.
Pacientes que relatam distúrbios oculares durante o tratamento com ibuprofeno devem descontinuar o tratamento e devem ser realizados exames oftalmológicos.
Os idosos apresentam um maior risco de desenvolver efeitos secundários quando tomam AINEs, especialmente os efeitos secundários relacionados com o estômago e intestino.
Doentes com história de toxicidade gastrointestinal, particularmente doentes idosos, devem comunicar ao médico qualquer sintoma abdominal não usual (especialmente hemorragia gastrointestinal) particularmente nas fases iniciais do tratamento.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a utilizar, tiver utilizado recentemente, ou se vier a utilizar outros medicamentos.
Ibuprofeno pode afectar ou ser afectado por outros medicamentos.
Por exemplo:
- medicamentos que são anticoagulantes (isto é, fluidificam o sangue/previnem a coagulação, por exemplo, ácido acetilsalicílico, varfarina, ticlopidina).
- medicamentos que reduzem a hipertensão arterial (inibidores da ECA, como o captopril, bloqueadores dos receptores beta, como o atenolol, antagonistas dos receptores da angiotensina II, como o losartan).
Outros medicamentos podem também afectar ou ser afectados pelo tratamento com ibuprofeno.
Por esse motivo procure sempre o aconselhamento do médico ou farmacêutico antes de utilizar Ibuprofeno com outros medicamentos.
Em particular, informe-os se estiver a tomar:
Outros AINEs incluindo inibidores da COX-2: podem aumentar o risco de efeitos secundários.
Digoxina (para a insuficiência cardíaca): o efeito da digoxina pode ser aumentado.
Glucocorticóides (medicamentos que contenham cortisona ou substâncias semelhantes à cortisona): podem aumentar o risco de úlceras ou sangramento gastrointestinal.
Agentes antiplaquetários podem aumentar o risco de hemorragias.
Ácido acetilsalicílico (doses baixas) uma vez que o efeito fluidificante do sangue pode ser afectado.
Medicamentos para diluir o sangue (como a varfarina): o ibuprofeno pode aumentar os efeitos destes medicamentos.
Fenitoína (para a epilepsia): o efeito da fenitoína pode ser aumentado.
Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (medicamentos utilizados para a depressão): podem aumentar o risco de hemorragia gastrointestinal.
Lítio (um medicamento para a doença maníaco-depressiva e depressão): o efeito do lítio pode ser aumentado.
Probenecida e sulfimpirazonas (medicamentos para a gota): podem atrasar a eliminação do
ibuprofeno do organismo.
Medicamentos para a hipertensão arterial e diuréticos: o ibuprofeno pode diminuir os efeitos destes medicamentos e pode haver um possível aumento do risco para o rim.
Diuréticos poupadores de potássio, por ex., amilorida, canrenoato de potássio, espironolactona, triamtereno podem causar aumento dos níveis de potássio no sangue (hipercaliémia).
Metotrexato (um medicamento para o cancro ou reumatismo).
Mifepristona (para a interrupção da gravidez): o efeito do metotrexato pode ser aumentado.
O efeito da mifepristona pode ser reduzido.
Tacrolímus e ciclosporina (medicamentos imunossupressores): pode ocorrer lesão dos rins.
Zidovudina (um medicamento para o tratamento da Sida/VIH): a utilização de ibuprofeno pode causar o aumento do risco de hemorragias nas articulações ou hemorragias que causam inchaço em hemofílicos VIH(+).
Sulfonilureias (medicamentos antidiabéticos): uma vez que os níveis de açúcar podem ser afectados.
Quinolonas o risco de convulsões pode ser aumentado.
Voriconazol e fluconazol (inibidores do CYP2C9) usados para infecções fúngicas: o efeito do ibuprofeno pode aumentar.
Uma redução na dose de ibuprofeno pode ser considerada, particularmente quando estão a ser administradas doses elevadas de voriconazol ou fluconazol.
Aminiglicosídeos: os AINEs podem diminuir a excreção dos aminoglicosídeos.
Ginkgo biloba uma vez que o risco de hemorragia pode ser aumentado.
Cuidados com a dieta
Não deve consumir álcool enquanto toma Ibuprofeno.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Os sintomas de superdose mais frequentemente relatados incluem dor abdominal, náuseas, vómitos, letargia (sensação de redução de energia) e sonolência.
Outros sintomas do sistema nervoso central incluem dores de cabeça, zumbido, sedação e convulsões.
Podem ocorrer, raramente, coma, insuficiência renal aguda (falência dos rins) e paragem respiratória (principalmente em crianças muito jovens).
Também foi relatada toxicidade cardiovascular (CV) (lesão tóxica do coração).
O tratamento da sobredosagem aguda de ibuprofeno é basicamente de suporte.
Os sintomas de superdose mais frequentemente relatados incluem dor abdominal, náuseas, vómitos, letargia (sensação de redução de energia) e sonolência.
Outros sintomas do sistema nervoso central incluem dores de cabeça, zumbido, sedação e convulsões.
Podem ocorrer, raramente, coma, insuficiência renal aguda (falência dos rins) e paragem respiratória (principalmente em crianças muito jovens).
Também foi relatada toxicidade cardiovascular (CV) (lesão tóxica do coração).
O tratamento da sobredosagem aguda de ibuprofeno é basicamente de suporte.
Terapêutica interrompida
Se houver esquecimento de uma dose de ibuprofeno, tome-a assim que possível.
No entanto, se estiver quase na hora da sua próxima dose, ignore a dose esquecida e volte ao seu esquema posológico regular.
Não duplique as doses.
No entanto, se estiver quase na hora da sua próxima dose, ignore a dose esquecida e volte ao seu esquema posológico regular.
Não duplique as doses.
Cuidados no armazenamento
Guarde o medicamento num recipiente fechado à temperatura ambiente, longe do calor, humidade e luz directa.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Ácido acetilsalicílico + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: O ibuprofeno pode inibir o efeito antiagregante plaquetário do ácido acetilsalicílico de baixas dosagens. Doentes que tomam baixas dosagens de ácido acetilsalicílico devem consultar o seu médico ou farmacêutico antes de tomar ibuprofeno. - Ibuprofeno
Ibuprofeno + Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: A administração concomitante de Ibuprofeno com outros AINEs, incluindo inibidores selectivos da cicloxigenase-2, deve ser evitada, devido ao potencial efeito aditivo. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Ibuprofeno + Glicósideos digitálicos
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem exacerbar uma insuficiência cardíaca, reduzir a taxa de filtração glomerular e aumentar os níveis plasmáticos de glicósidos cardíacos. - Glicósideos digitálicos
Ibuprofeno + Corticosteróides
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Aumento do risco de ulceração ou hemorragia gastrointestinal com os AINEs. - Corticosteróides
Ibuprofeno + Anticoagulantes orais
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem aumentar os efeitos dos anticoagulantes, tais como a varfarina. - Anticoagulantes orais
Ibuprofeno + Antiagregantes plaquetários
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal com os AINEs. - Antiagregantes plaquetários
Ibuprofeno + Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Aumento do risco de hemorragia gastrointestinal com os AINEs. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Ibuprofeno + Ácido Acetilsalicílico
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Tal como com outros AINEs, a administração de ibuprofeno e ácido acetilsalícilico não é geralmente recomendada devido ao potencial aumento de efeitos adversos. Os dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir competitivamente o efeito antiagregante plaquetário do ácido acetilsalicílico (AAS) de baixa dosagem quando estes medicamentos são administrados concomitantemente. No entanto, devido às limitações destes dados e às incertezas inerentes à extrapolação dos dados para situações clínicas não é possível excluir a possibilidade de a utilização regular e a longo prazo de ibuprofeno poder reduzir o efeito de cardioprotecção de uma dose baixa de ácido acetilsalicílico. Não existem efeitos clinicamente relevantes considerados prováveis em associação à utilização ocasional de ibuprofeno. - Ácido Acetilsalicílico
Ibuprofeno + Lítio
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem diminuir a eliminação do lítio. - Lítio
Ibuprofeno + Anti-hipertensores
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem diminuir o efeito dos Anti-hipertensores. Os diuréticos podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs. Em alguns doentes com função renal comprometida (por exemplo, doentes desidratados ou idosos com função renal comprometida), a co-administração de um inibidor da ECA, bloqueador beta ou antagonista da angiotensinaII e agentes que inibem a ciclo-oxigenase, pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. Por isso, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e de forma periódica. - Anti-hipertensores
Ibuprofeno + Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem diminuir o efeito dos Beta-bloqueantes. Os diuréticos podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs. Em alguns doentes com função renal comprometida (por exemplo, doentes desidratados ou idosos com função renal comprometida), a co-administração de um inibidor da ECA, bloqueador beta ou antagonista da angiotensinaII e agentes que inibem a ciclo-oxigenase, pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. Por isso, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e de forma periódica. - Bloqueadores beta-adrenérgicos (betabloqueadores)
Ibuprofeno + Diuréticos
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem diminuir o efeito dos Diuréticos. Os diuréticos podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs. Em alguns doentes com função renal comprometida (por exemplo, doentes desidratados ou idosos com função renal comprometida), a co-administração de um inibidor da ECA, bloqueador beta ou antagonista da angiotensinaII e agentes que inibem a ciclo-oxigenase, pode resultar em deterioração adicional da função renal, incluindo possível insuficiência renal aguda, que é normalmente reversível. Por isso, a associação deve ser administrada com precaução, especialmente nos idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deve considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e de forma periódica. - Diuréticos
Ibuprofeno + Metotrexato
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem inibir a secreção tubular do metotrexato e reduzir a sua depuração. - Metotrexato
Ibuprofeno + Ciclosporina
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: A administração de AINEs e ciclosporina apresenta um risco aumentado de nefrotoxicidade. - Ciclosporina
Ibuprofeno + Tacrolímus
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Possível risco aumentado de nefrotoxicidade quando um AINE é administrado com tacrolímus. - Tacrolímus
Ibuprofeno + Zidovudina
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Risco aumentado de toxicidade hematológica quando um AINE é administrado com zidovudina. Há evidência de risco aumentado de hemartroses e hematoma em doentes hemofílicos com VIH (+) recebendo tratamento concomitante com zidovudina e ibuprofeno. - Zidovudina
Ibuprofeno + Quinolonas
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Dados em animais indicam que os AINEs, em associação com antibióticos da classe das quinolonas, podem aumentar o risco de convulsões. Os doentes a tomar AINEs e quinolonas podem apresentar um risco aumentado de desenvolver convulsões. - Quinolonas
Ibuprofeno + Inibidores do CYP2C9
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: A administração concomitante de ibuprofeno com inibidores do CYP2C9 pode aumentar a exposição ao ibuprofeno (substrato do CYP2C9). Num estudo com voriconazol e fluconazol (inibidores do CYP2C9), foi demonstrada uma maior exposição de S (+)-ibuprofeno em cerca de 80 a 100%. Deve ser considerada uma redução na dose de ibuprofeno quando inibidores potentes do CYP2C9 são administrados concomitantemente, particularmente quando doses elevadas de ibuprofeno são administradas com voriconazol ou com fluconazol. - Inibidores do CYP2C9
Ibuprofeno + Sulfonilureias
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem aumentar os efeitos dos medicamentos sulfonilureias. Foram notificados casos raros de hipoglicemia em doentes com administração concomitante de sulfonilureia e ibuprofeno. - Sulfonilureias
Ibuprofeno + Colestiramina
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: A administração concomitante de ibuprofeno e colestiramina pode reduzir a absorção de ibuprofeno no trato gastrointestinal. Contudo a significância clínica não é conhecida. - Colestiramina
Ibuprofeno + Aminoglicosídeos
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Os AINEs podem diminuir a eliminação dos aminoglicosídeos. - Aminoglicosídeos
Ibuprofeno + Ginkgo biloba
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: A ginkgo biloba pode potenciar o risco de hemorragia com AINEs. - Ginkgo biloba
Ibuprofeno + Mifepristona
Observações: O ibuprofeno é um substrato do CYP2C9.Interacções: Teoricamente, pode ocorrer uma diminuição da eficácia da Mifepristona devido às propriedades antiprostaglandinas dos AINEs incluindo o ácido acetil salicílico. Evidências limitadas sugerem que a administração concomitante de AINEs no dia da administração de prostaglandina não influencia de forma adversa os efeitos da mifepristona ou da prostaglandina no amadurecimento cervical ou contratilidade do útero, além de não reduzir a eficácia clínica de uma interrupção clínica da gravidez. - Mifepristona
Atenolol + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de fármacos inibidores da prostaglandina sintetase (ex. ibuprofeno e indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensivos dos bloqueadores-beta. - Ibuprofeno
Atenolol + Clorotalidona + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Devidas ao ATENOLOL: O uso concomitante de fármacos inibidores da prostaglandina síntetase (ex. ibuprofeno e indometacina) pode diminuir os efeitos hipotensores dos bloqueadores beta-adrenérgicos. - Ibuprofeno
Bazedoxifeno + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Não houve interacções farmacocinéticas significativas entre o bazedoxifeno e os seguintes medicamentos: ibuprofeno, atorvastatina, azitromicina, ou um antiácido contendo alumínio e hidróxido de magnésio. - Ibuprofeno
Gadofosveset + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Uma vez que o gadofosveset se liga à albumina, é possível uma interacção com outras substâncias activas que se ligam às proteínas plasmáticas (por exemplo, ibuprofeno e varfarina), ou seja, pode dar-se uma competição pelo local de ligação das proteínas. Porém, em vários estudos in vitro de interacção farmacológica (em 4,5% de albumina sérica humana e plasma humano), o gadofosveset não demonstrou qualquer interacção adversa com digitoxina, propranolol, verapamil, varfarina, fenprocoumon, ibuprofeno, diazepam, cetoprofeno, naproxeno, diclofenac e piroxicam em concentrações clinicamente relevantes. - Ibuprofeno
Bazedoxifeno + Estrogénios conjugados + Ibuprofeno
Observações: O bazedoxifeno é sujeito a metabolismo pelas enzimas uridina difosfato glucuronil transferase (UGT) no trato intestinal e no fígado. O bazedoxifeno é sujeito a pouco, ou nenhum, metabolismo mediado pelo citocromo P450 (CYP). O bazedoxifeno não induz nem inibe as atividades das principais isoenzimas do CYP e é pouco provável que interaja com medicamentos coadministrados através do metabolismo mediado pelo CYP.Interacções: Não se verificaram interacções farmacocinéticas significativas entre o bazedoxifeno e os seguintes medicamentos: ibuprofeno, atorvastatina e azitromicina ou antiácidos que contenham hidróxido magnésio e alumínio. - Ibuprofeno
Acetilsalicilato de lisina + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Os dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito antiagregante plaquetário do ácido acetilsalicílico da baixa dosagem quando estas substâncias activas são administradas concomitantemente. No entanto, devido às limitações destes dados e às incertezas inerentes à extrapolação dos dados ex vivo para situações clínicas não é possível concluir de forma definitiva sobre as consequências da administração habitual de ibuprofeno, e não é provável que se verifiquem efeitos clinicamente relevantes decorrentes da administração ocasional de ibuprofeno. - Ibuprofeno
Ácido acetilsalicílico + Paracetamol + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Os dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito antiagregante plaquetário do de ácido acetilsalicílico (AAS) de baixa dosagem quando estes medicamentos são administrados concomitantemente. No entanto, devido às limitações destes dados e às incertezas inerentes à extrapolação dos dados ex vivo para situações clínicas não é possível concluir de forma definitiva sobre as consequências da administração regular de ibuprofeno no efeito do AAS. Não é provável que se verifiquem efeitos clinicamente relevantes na acção cardioprotectora do AAS decorrentes da administração ocasional de ibuprofeno. - Ibuprofeno
Cetorolac + Ibuprofeno
Observações: Não se espera que Cetorolac altere a farmacocinética de outros fármacos devido a mecanismos de indução ou inibição enzimática.Interacções: Em concentrações terapêuticas, a digoxina, varfarina, ibuprofeno, naproxeno, piroxicam, acetaminofeno, fenitoína e tolbutamida não alteraram a ligação de cetorolac às proteínas. - Ibuprofeno
Zaleplom + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Por outro lado, o ibuprofeno, um exemplo de uma substância que altera a excreção renal, não demonstrou interacção com o Zaleplom. - Ibuprofeno
Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Não existe evidência conclusiva no que respeita ao potencial de interacção quando o ácido acetilsalicílico é utilizado concomitantemente com ibuprofeno a longo prazo, embora alguns dados experimentais revelassem uma diminuição do efeito sobre a agregação plaquetária. - Ibuprofeno
Levodopa + Carbidopa + Entacapona + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Dados in vitro: A entacapona liga-se ao local de ligação II da albumina humana que também se liga a vários outros medicamentos, incluindo o diazepam e o ibuprofeno. De acordo com estudos in vitro, não se prevê deslocação significativa com concentrações terapêuticas de medicamentos. Deste modo, até à data não há indicações de tais interacções. - Ibuprofeno
Ustecinumab + Ibuprofeno
Observações: Não foram realizados estudos de interacção em humanos.Interacções: Na análise farmacocinética populacional dos estudos de fase III, foi avaliado o efeito dos medicamentos concomitantes mais frequentemente utilizados em doentes com psoríase (incluindo paracetamol, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, metformina, atorvastatina, levotiroxina) sobre a farmacocinética do ustecinumab. Não se verificaram indícios de interacção com estes medicamentos concomitantes. A base para esta análise consistiu no facto de, pelo menos, 100 doentes (> 5% da população estudada) terem sido tratados concomitantemente com estes medicamentos durante, pelo menos, 90% do período de estudo. - Ibuprofeno
Tolazamida + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Inibidores da enzima conversora da angiotensina (por exemplo, enalapril), anticoagulantes (por exemplo, varfarina), antifúngicos azóis (por exemplo, miconazol, cetoconazol), cloranfenicol, clofibrato, fenfluramina, insulina, inibidores da monoamina oxidase (por exemplo, fenelzina) (Por exemplo, ibuprofeno), fenilbutazona, probenecida, antibióticos quinolona (por exemplo, ciprofloxacina), salicilatos (por exemplo, aspirina) ou sulfonamidas (por exemplo, sulfametoxazol) porque o risco de baixo nível de açúcar no sangue pode ser aumentado. - Ibuprofeno
Misoprostol + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Estudos de interacção medicamentosa com o misoprostol e vários AINEs não mostraram efeito clinicamente significativo na cinética do ibuprofeno, diclofenac, piroxicam, aspirina, naproxeno e indometacina. - Ibuprofeno
Bendroflumetiazida + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: AINEs: Os diuréticos podem aumentar o risco de nefrotoxicidade dos AINEs. A indometacina e o cetorolac antagonizam o efeito diurético da bendroflumetiazida, o que também acontece mas em menor extensão com o ibuprofeno, piroxicam e o naproxeno. Os efeitos de uma toma simultânea devem ser monitorizados e a dose de bendroflumetiazida deve ser modificada se necessário. - Ibuprofeno
Lumacaftor + Ivacaftor + Ibuprofeno
Observações: O lumacaftor é um indutor potente das CYP3A e o ivacaftor é um inibidor fraco das CYP3A, quando administrados em monoterapia. Existe a possibilidade de outros medicamentos afetarem lumacaftor/ivacaftor quando administrados concomitantemente, assim como de lumacaftor/ivacaftor afetar outros medicamentos.Interacções: Ibuprofeno: Pode ser necessária uma dose mais elevada de ibuprofeno para obter o efeito clínico desejado. Lumacaftor/ivacaftor pode diminuir a exposição de ibuprofeno, o que pode reduzir a sua eficácia. - Ibuprofeno
Carbasalato cálcico + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Combinações a ter em consideração: Ibuprofeno: Dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito de baixas doses de aspirina na agregação plaquetária quando são doseados concomitantemente. Contudo, as limitações destes dados e a incerteza relativamente à extrapolação dos dados ex vivo para as situações clínicas, implicam que não se possam retirar conclusões definitivas da utilização regular de ibuprofeno, e nenhum efeito clinicamente relevante é considerado para a utilização ocasional de ibuprofeno. - Ibuprofeno
Diacereína + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: A ligação plasmática da reína não foi influenciada pela presença de concentrações terapêuticas de diclofenac, fenbufeno, flurbiprofeno, ibuprofeno, naproxeno, fenilbutazona, piroxicam, sulindac e tenoxicam. - Ibuprofeno
Clopidogrel + Ácido acetilsalicílico + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito do Ácido acetilsalicílico numa dose baixa, na agregação plaquetária, quando são administrados concomitantemente. No entanto as limitações destes dados e as incertezas acerca da extrapolação dos dados ex vivo à situação clínica implicam que não possam ser tiradas conclusões claras para o uso regular de ibuprofeno e não parece ocorrer qualquer efeito clinicamente significativo para o uso ocasional de ibuprofeno. - Ibuprofeno
Oxibato de sódio + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Ibuprofeno: Estudos de interacção em adultos saudáveis demonstraram que não existe interacção farmacocinética entre oxibato de sódio e ibuprofeno. - Ibuprofeno
Pilocarpina + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Enquanto não se realizarem estudos formais de interacções medicamentosas, foram utilizados os seguintes medicamentos concomitantemente em pelo menos 10% dos doentes num ou em ambos os estudos de eficácia na síndrome de Sjögren: Ácido acetilsalicílico, lágrimas artificiais, cálcio, estrogénios conjugados, sulfato de hidroxicloroquina, ibuprofeno, levotiroxina de sódio, acetato de medroxiprogesterona, metotrexato, multivitaminas, naproxeno, omeprazol, paracetamol e prednisolona. Não existiram notificações de toxicidade farmacológica durante qualquer estudo de eficácia. - Ibuprofeno
Raloxifeno + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: A influência de medicação concomitante nas concentrações plasmáticas do raloxifeno foi avaliada nos estudos clínicos de prevenção e de tratamento da osteoporose. Medicamentos frequentemente co-administrados incluíram: Paracetamol, anti-inflamatórios não esteróides (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno), antibióticos orais, antagonistas H1, antagonistas H2 e benzodiazepinas. Não foram identificados efeitos clínicos relevantes da co-administração destes fármacos nas concentrações plasmáticas do raloxifeno. - Ibuprofeno
Dasabuvir + Ibuprofeno
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Dasabuvir deve ser sempre administrado em conjunto com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Quando coadministrados, exercem efeitos recíprocos um sobre o outro. Por conseguinte, o perfil de interacção dos compostos tem de ser considerado como uma associação.Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Dasabuvir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Transportadores específicos e as enzimas metabolizadoras que são afectados pelo dasabuvir quando associado a ombitasvir/paritaprevir/ritonavir. Medicamentos metabolizados pelo CYP2C9: Dasabuvir administrado com ombitasvir/paritaprevir/ritonavir não afetou as exposições ao substrato CYP2C9 a varfarina. Não são expectáveis ajustes de dose para outros substratos do CYP2C9 (AINEs (por exemplo ibuprofeno), antidiabéticos (por exemplo glimepirida, glipizida). - Ibuprofeno
Ombitasvir + Paritaprevir + Ritonavir + Ibuprofeno
Observações: Os estudos de interacção medicamentosa só foram realizados em adultos. Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir com ou sem dasabuvir foi administrado em doses múltiplas em todos os estudos de interacção medicamentosa, com exceção dos estudos de interacção medicamentosa com carbamazepina, gemfibrozil e cetoconazol.Interacções: interacções farmacocinéticas: Potencial para Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir afectar a farmacocinética de outros medicamentos: Os estudos de interacção medicamentosa in vivo avaliaram o efeito global do tratamento de associação, incluindo o ritonavir. Medicamentos metabolizados pelo CYP2C9: Ombitasvir/Paritaprevir/Ritonavir administrado com ou sem dasabuvir não afetou as exposições do substrato CYP2C9, a varfarina. Não são expectáveis ajustes de dose para outros substratos do CYP2C9 (AINEs (por exemplo ibuprofeno), antidiabéticos (por exemplo glimepirida, glipizida). - Ibuprofeno
Ibuprofeno + Pseudoefedrina + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Administração concomitante com ibuprofeno: Reação Adversa Possível - Ibuprofeno
Fluconazol + Ibuprofeno
Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 co-administrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Fármacos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): A Cmax e AUC do flurbiprofeno aumentaram em 23% e 81%, respectivamente, quando co-administrado com o fluconazol comparativamente à administração isolada de flurbiprofeno. Analogamente, a Cmax e AUC do isómero farmacologicamente activo [S-(+)-ibuprofeno] aumentaram 15% e 82%, respectivamente, quando o fluconazol foi co-administrado com ibuprofeno racémico (400 mg), comparativamente à administração isolada de ibuprofeno racémico. Apesar de não ter sido especificamente estudado, o fluconazol tem potencial para aumentar a exposição sistémica de outros AINEs que são metabolizados pelo CYP2C9 (por ex. naproxeno, lornoxicam, meloxicam, diclofenac). É recomendada uma monitorização frequente para a detecção de acontecimentos adversos e toxicidade relacionadas com os AINEs. Pode ser necessário o ajuste posológico dos AINEs. - Ibuprofeno
Voriconazol + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Ibuprofeno (dose única de 400 mg) Recomenda-se a monitorização frequente das reacções adversas e toxicidade relacionadas com os AINEs. Pode ser necessária a redução da dose dos AINEs. - Ibuprofeno
Ibuprofeno + Paracetamol + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Este medicamento não deve ser tomado com outros medicamentos que contenham paracetamol, ibuprofeno, ácido acetilsalicílico, salicilatos ou qualquer outro fármaco anti-inflamatório (AINE), exceto por indicação médica. - Ibuprofeno
Carisoprodol + Fenilbutazona + Paracetamol + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Anti-inflamatórios não hormonais Como por exemplo, o naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno, piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenaco, aceclofenaco, sulindac, nimesulida, fentiazac, indometacina, cetorolaco, etc., podem aumentar os efeitos colaterais. - Ibuprofeno
Diazepam + Fenitoína + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Algumas drogas que podem aumentar os efeitos da fenitoína: álcool (uso agudo), haloperidol, amiodarona, antidepressivos tricíclicos, cimetidina, cloranfenicol, clorfeniramina, dissulfiram, fenilbutazona, fenotiazina, fluconazol, ibuprofeno, isoniazida, salicilatos, sulfonamidas, trimetoprim. - Ibuprofeno
Rosuvastatina + Ácido acetilsalicílico + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Relacionadas com o ácido acetilsalicílico Associações a ter em atenção Dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito do ácido acetilsalicílico em doses reduzidas na agregação plaquetária quando administrado concomitantemente com ácido acetilsalicílico. No entanto, as limitações destes dados e a incerteza relativamente à extrapolação de dados ex vivo para a situação clínica implicam que não se possam retirar conclusões quanto à utilização regular do ibuprofeno. Não é considerado provável qualquer efeito clinicamente relevante para a utilização ocasional do ibuprofeno. - Ibuprofeno
Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico + Ibuprofeno
Observações: Não foram realizados estudos de interacção.Interacções: Ácido acetilsalicílico Associações que requerem precaução de utilização Ibuprofeno: dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito da dose baixa de ácido acetilsalicílico na agregação plaquetária quando estes são administrados concomitantemente. No entanto, as limitações destes dados, e as incertezas quanto à extrapolação dos dados ex vivo para a prática clínica, implicam que não se podem tirar conclusões seguras para a utilização regular de ibuprofeno e não se considera que qualquer efeito clinicamente relevante seja provável para a utilização ocasional de ibuprofeno. - Ibuprofeno
Diclofenac + Metaxalona + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Diclofenac + Metaxalona pode ter interacção com ibuprofeno (usado para aliviar a dor). - Ibuprofeno
Baricitinib + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante dos inibidores do OAT3 ibuprofeno e diclofenac pode levar a um aumento da exposição ao baricitinib. No entanto, o seu potencial de inibição do OAT3 é inferior comparativamente ao da probenecida, pelo que não é expectável qualquer interacção clinicamente relevante. - Ibuprofeno
Ticagrelor + Ácido acetilsalicílico + Ibuprofeno
Observações: n.d.Interacções: Dados experimentais sugerem que o ibuprofeno pode inibir o efeito do ácido acetilsalicílico em doses baixas na agregação plaquetária, quando administrados concomitantemente. No entanto, as limitações destes dados e as incertezas relacionadas com a extrapolação dos dados ex vivo para a situação clínica, não possibilitam tirar conclusões definitivas sobre a utilização regular de ibuprofeno, e não se considera provável que a utilização ocasional de ibuprofeno tenha efeitos clinicamente relevantes. - Ibuprofeno
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Novembro de 2025