Vacina inactivada contra a encefalite provocada por picada de carraça

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
É uma Vacina que é utilizada para prevenir a doença causada pelo vírus da encefalite e provocada por picada da carraça.

A Vacina estimula o organismo a desenvolver a sua própria protecção (anticorpos) contra o vírus.

Não protege contra outros vírus e bactérias (alguns dos quais também transmitidos por picadas de carraças) que podem causar sintomas semelhantes.

O vírus da encefalite contraído por picada de carraça pode causar infecções muito graves das meninges, cérebro e medula espinal.

Estas infecções frequentemente começam com dor de cabeça e alta temperatura.

Em algumas pessoas e nas formas mais graves, podem progredir para perda da consciência, coma e morte.

O vírus pode ser transportado por carraças.

Passa para o homem por picadas da carraça.

A probabilidade de ser picado por carraças que transportam o vírus é muito grande em algumas partes da Europa assim como na Ásia Central e Oriental.

Pessoas que vivem ou vão em férias a estas partes do mundo correm o risco de contraírem encefalite provocada por picada de carraça.

As carraças nem sempre podem ser detectadas na pele e as picadas podem não ser sentidas.

- Como com todas as vacinas, pode não proteger completamente quem é vacinado
- Uma única dose da vacina não o protege contra a infecção.

São precisas três doses para atingir uma protecção ótima.

A protecção não dura toda a vida.

São necessárias doses de reforço regulares.

ão existem dados sobre a profilaxia pós-exposição (vacinação após picada de carraça).
Usos comuns
Está indicada para imunização activa (profilática), em indivíduos com idade igual ou superiora 16 anos, contra a encefalite provocada por picada da carraça (TBE).

É administrada com base em recomendações oficiais, relativamente à necessidade e ao tempo de vacinação contra a encefalite provocada por picada da carraça (anti-TBE).
Tipo
Sem informação.
Indicações
Está indicada para imunização activa (profilática), em indivíduos com idade igual ou superiora 16 anos, contra a encefalite provocada por picada da carraça (TBE).

É administrada com base em recomendações oficiais, relativamente à necessidade e ao tempo de vacinação contra a encefalite provocada por picada da carraça (anti-TBE).
Classificação CFT

18.1 : Vacinas (simples e conjugadas)

Mecanismo de ação
O efeito farmacodinâmico do medicamento consiste na indução de concentrações de anticorpos anti-TBE suficientemente altas, resultando na imunidade contra o vírus da encefalite provocada por picada da carraça.

A taxa de protecção da anterior geração de vacinas contra a encefalite provocada por picada de carraça, foi determinada durante uma vigilância contínua realizada na população Austríaca, desde 1984.
Nesta vigilância foram calculadas taxas de protecção acima de 90% após a segunda vacinação e acima de 97% após completado o esquema de vacinação primário (3 doses).

Segundo um inquérito de seguimento realizado entre a população austríaca total para os anos entre 2000 e 2006, foi calculada uma taxa de protecção de 99%, sem diferença estatística significativa entre grupos etários em pessoas vacinadas regularmente.
A taxa de protecção é, pelo menos, igualmente alta após as primeiras duas vacinações, seguindo a vacinação regular, ou seja, antes da conclusão do esquema de vacinação básico com a terceira vacinação, mas é significativamente inferior naqueles com um registo de vacinação irregular.

Em ensaios clínicos realizados, a seroconversão foi definida com um valor de ELISA >126 VIE U/ml ou títulos NT³10.
Nas tabelas 1 e 2 estão apresentadas taxas de seropositividade misturadas determinadas por ELISA e NT a um tempo após a segunda e a um tempo após a terceira vacinação no esquema de imunização convencional e no esquema de imunização rápido.
Posologia orientativa
Imunização básica:
1ª dose 0,5 ml - Data escolhida - Data escolhida;
2ª dose 0,5 ml - 1 a 3 meses após a 1ª vacinação - 14 dias após a 1ª vacinação;
3ª dose 0,5 ml - 5 a 12 meses após a 2ª vacinação - 5 a 12 meses após a 2ª vacinação.
Administração
Via IM.
Contraindicações
As contra-indicações usuais para todas as vacinas: em caso de febre, doença aguda ou doença crónica progressiva, é preferível adiar a vacinação.

– Alergia (hipersensibilidade) à substância activa, a qualquer outro componente ao formaldeído ou ao sulfato de protamina (usado no processo de fabrico) ou antibióticos como neomicina e gentamicina.
Por exemplo, teve erupção na pele, inchaço do rosto e da garganta, dificuldade em respirar, descoloração azul da língua e dos lábios, pressão arterial baixa e colapso.
– se alguma vez teve uma reacção alérgica grave após a ingestão de ovos ou galinha.
– se tem uma doença aguda com ou sem febre pode ter que esperar antes de receber a vacina.
Efeitos indesejáveis/adversos
Tal como com todas as vacinas, podem ocorrer reacções alérgicas graves.
São muito raras mas o tratamento médico correcto e supervisão devem estar sempre disponíveis.

Sintomas de reacções alérgicas graves incluem:
– inchaço dos lábios, boca, garganta (que pode causar dificuldade em engolir ou respirar)
– erupções na pele e inchaço das mãos, pés e tornozelos
– perda de consciência devido a queda da pressão arterial.

Estes sinais ou sintomas ocorrem, normalmente, muito rapidamente após a injecção ser dada, enquanto a pessoa ainda está na clínica ou consultório médico.
Se algum destes sintomas ocorrer após ter abandonado o local onde lhe foi dada a injecção, deve consultar um médico imediatamente.

Efeitos secundários muito frequentes:
– Dor no local da injecção

Efeitos secundários frequentes
– Dor de cabeça
– Náusea
– Dores musculares e articulares
– Fadiga ou mal-estar

Efeitos secundários pouco frequentes
– Aumento dos nódulos linfáticos
– Vómito
– Febre
– Hematomas (nódoas negras) no local da injecção

Efeitos secundários raros
– Reacções alérgicas
– Sonolência
– Doença de movimento
– Diarreia
– Dor abdominal
– Vermelhidão, endurecimento dos tecidos, inchaço, comichão, formigueiro e calor no local da injecção

Os seguintes efeitos secundários adicionais, ocorrem com uma frequência rara, também foram notificados, a partir da experiência pós-comercialização:
– Zona
– Desencadeamento de doenças autoimunes, p.ex.esclerose múltipla
– Reacções alérgicas
– Distúrbios neurológicos, tal como encefalomielite, inflamação do sistema nervoso central (síndrome de guillain-barré) e da medula espinal (mielite, mielite transversa)
– Inflamação do cérebro, desmaios, inflamação das meninges (camadas que revestem o cérebro)
– Sinais de irritação meníngea como dor e rigidez do pescoço
– Sintomas neurológicos, como paralisia facial, paralisia, inflamação dos nervos, sensação anormal ou reduzida, como formigueiro ou dormência, dor latejante ou tipo facada ao longo de um ou mais nervos, inflamação do nervo óptico
– Sensação de tonturas
– Problemas/diminuição de visão, aumento da sensibilidade à luz, dor nos olhos
– Zumbido nos ouvidos
– Batimento cardíaco rápido
– Falta de ar
– Reacções na pele (erupção na pele e/ou comichão da pele), dermatite, vermelhidão da pele, aumento da transpiração, inflamação da pele
– Dor nas costas, inchaço nas articulações, dor no pescoço, rigidez musculoesquelética e do pescoço, dor no braço e pernas
– Arrepios, doença semelhante à gripe, fraqueza, edema, andar instável, acumulação de fluido sob a pele
– Dor articular no local da injecção, nódulo e inflamação no local da injecção.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:A vacina só deve ser administrado durante a gravidez e em mulheres a amamentar, quando é considerado urgente obter protecção contra a TBE, e depois de uma cuidadosa avaliação da relação risco-benefício.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:A vacina só deve ser administrada em mulheres a amamentar, quando é considerado urgente obter protecção contra a infecção TBE e depois de uma cuidadosa avaliação da relação benefício-risco.
Condução
Condução:
Condução:Não é provável que a vacina afecte a capacidade de conduzir. Contudo, pode ter problemas de visão e tonturas.
Precauções gerais
Deve comunicar ao médico:
– se tem uma doença autoimune (como artrite reumatóide ou esclerose múltipla)
– se se tem um sistema imunitário fraco (não combate bem as doenças)
– se não produz bem anticorpos
– se está a tomar qualquer medicamento para o cancro
– se está a tomar medicamentos chamados corticosteróides (que reduzem a inflamação)
– se tem alguma doença cerebral
– se sabe que é alérgico ao látex
– se tem distúrbios neurológicos ou convulsões.

A vacina pode não proteger completamente se está sob um tratamento imunossupressor.

Informe o médico se alguma vez esteve infectado ou foi vacinado contra a Febre-amarela, encefalite Japonesa ou vírus Dengue.
Isto porque poderá ter no seu sangue anticorpos que podem reagir com o vírus da encefalite provocada pela picada da carraça, usado nos testes para medição dos níveis de anticorpos.

Estes testes podem dar falsos resultados.
Cuidados com a dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Nenhum caso de sobredosagem foi notificado.
Contudo, devido à apresentação da vacina, a sobredosagem acidental em termos de volume é pouco provável.
Terapêutica interrompida
Contacte o médico se não fizer uma dose de reforço.
Certifique-se que completa o esquema de vacinação.
Caso contrário poderá não ficar completamente protegida contra as doenças.
Cuidados no armazenamento
Conservar no frigorífico (2°C - 8°C).
Manter a seringa dentro da embalagem exterior, para proteger da luz.
Não congelar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Consultar informação atualizada

Vacina inactivada contra a encefalite provocada por picada de carraça + Vacinas inactivadas

Observações: Não foram realizados estudos de interacção com outras vacinas ou medicamentos.
Interacções: A administração de outras vacinas ao mesmo tempo que Vacina inactivada contra a encefalite provocada por picada de carraça deve ser efetuada apenas de acordo com as recomendações oficiais. Se outras vacinas injetáveis forem administradas simultaneamente, as administrações devem ser feitas em locais de administração diferentes e, preferencialmente, em membros separados. - Vacinas inactivadas
Consultar informação atualizada

Vacina inactivada contra a encefalite provocada por picada de carraça + Vacinas vivas

Observações: Não foram realizados estudos de interacção com outras vacinas ou medicamentos.
Interacções: A administração de outras vacinas ao mesmo tempo que Vacina inactivada contra a encefalite provocada por picada de carraça deve ser efetuada apenas de acordo com as recomendações oficiais. Se outras vacinas injetáveis forem administradas simultaneamente, as administrações devem ser feitas em locais de administração diferentes e, preferencialmente, em membros separados. - Vacinas vivas
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Vacina inactivada contra a encefalite provocada por picada de carraça
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024