Flupentixol

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
O Flupentixol pertence a um grupo de medicamentos designados por antipsicóticos (conhecidos também como neurolépticos).

Estes medicamentos actuam ao nível das vias nervosas, em áreas específicas do cérebro, e ajudam a corrigir determinados desequilíbrios químicos no cérebro que são responsáveis pelos sintomas da sua doença.
Usos comuns
Flupentixol é utilizado no tratamento da esquizofrenia.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Tratamento da esquizofrenia.
Classificação CFT

2.9.2 : Antipsicóticos

Mecanismo de ação
O Flupentixol é um neuroléptico do grupo dos tioxantenos. É composto por uma mistura de dois isómeros geométricos, o cis(Z)-flupentixol activo e o trans(E)-flupentixol, aproximadamente numa proporção de 1:1.

O efeito antipsicótico dos neurolépticos está relacionado com o seu efeito bloqueador dos receptores da dopamina mas possivelmente o bloqueio dos receptores 5-HT (5-hidroxitriptamina) contribui também para tal.

O cis(Z)-flupentixol tem uma elevada afinidade in vitro e in vivo para os receptores da dopamina D1 e D2, enquanto a flufenazina é praticamente selectiva para os receptores D2 in vivo.

O antipsicótico atípico clozapina apresenta, à semelhança do cis(Z)-flupentixol, equiafinidade para os receptores D1 e D2, tanto in vitro como in vivo.

O cis (Z)-flupentixol apresenta uma afinidade elevada para os adrenoreceptores a1 e receptores 5-HT2, embora inferior à do clorprotixeno, fenotiazinas e clozapina em elevadas doses, mas nenhuma afinidade para os receptores muscarínicos colinérgicos.

Apresenta apenas ligeiras propriedades anti-histaminérgicas e nenhuma actividade bloqueadora dos adrenoreceptores a2.

O cis (Z)-flupentixol provou ser um neuroléptico potente em todos os estudos de comportamento relativos à actividade neuroléptica (bloqueio dos receptores da dopamina).

É encontrada correlação entre os modelos de teste in vivo, a afinidade para os locais de ligação aos receptores dopaminérgicos D2 in vitro e as doses diárias médias orais de antipsicóticos.

Os movimentos periorais em ratos são dependentes da estimulação dos receptores D1 ou do bloqueio da população de receptores D2.

Os movimentos podem ser evitados pelo cis(Z)-flupentixol.

De igual modo, os resultados de experimentação em macacos indicam que a hipercinesia oral está mais relacionada com a estimulação dos receptores D1 e, num grau inferior, com a hipersensibilidade aos receptores D2.

Tal conduz à sugestão de que a activação dos receptores D1 é responsável por efeito semelhante no homem, i.e. discinesia.

Por conseguinte, o bloqueio dos receptores D1 deve ser vantajoso.

O Flupentixol prolonga o período de sono induzido pelo álcool e pelos barbitúricos em ratinhos apenas em doses muito elevadas, indicando uma acção sedativa muito fraca em termos da utilização clínica.

À semelhança da maioria dos restantes neurolépticos, o Flupentixol aumenta o nível de prolactina sérica de uma forma dependente da dose.
Posologia orientativa
Adultos:
A dose inicial é normalmente 3 a 15 mg por dia. A dose pode ser aumentada gradualmente para 30 mg por dia.

Em alguns doentes pode ser necessária uma dose consideravelmente maior.

A dose de manutenção é normalmente entre 5 e 20 mg por dia.
Administração
Via oral.
Os comprimidos devem ser deglutidos com água.
Contraindicações
Não tome:
– se tem alergia (hipersensibilidade) ao flupentixol.
– se se sentir sonolento por excesso de álcool ou por tomar outros medicamentos.
– não é recomendado em crianças.
Efeitos indesejáveis/adversos
Efeitos secundários graves
Pare de tomar Flupentixol e procure aconselhamento médico de imediato se tiver alguma das reacções alérgicas seguintes:
– Dificuldade em respirar
– Inchaço da cara, lábios, língua ou garganta que causam dificuldades em engolir e respirar
– Comichão intensa na pele (com bolhas)
– Coágulos nas veias, especialmente nas pernas (os sintomas incluem inchaço, dor e vermelhidão na perna), que se podem deslocar pelos vasos sanguíneos até aos pulmões e causar dor no peito e dificuldade em respirar. Se detectar algum destes sintomas, procure aconselhamento médico de imediato.

Se algum dos seguintes sintomas se manifestar, deverá contactar o médico ou dirigir-se o mais depressa possível ao hospital:
Muito frequentes (em 1 ou mais em cada 10 pessoas):
– Sonolência, impossibilidade de manter-se quieto sentado ou de permanecer imóvel (acatisia), movimentos involuntários (hipercinesia), movimentos diminuídos ou lentos (hipocinesia)
– Boca seca

Frequentes (em 1 ou mais do que 1 em cada 100 pessoas e em menos do que 1 em cada 10 pessoas):
– Batimento cardíaco acelerado (taquicardia), sensação de batimento cardíaco rápido, com esforço ou irregular (palpitações)
– Tremor, movimentos repetitivos ou marcha tortuosa ou anomalias posturais, devido a contrações musculares sustentadas (distonia), tonturas, cefaleias
– Dificuldade em focar objectos a curta distância (perturbação da acomodação), distúrbios da visão
– Dificuldade em respirar ou respiração dolorosa (dispneia)
– Secreção aumentada de saliva (hipersecreção salivar), obstipação, vómitos, problemas digestivos ou sensação de desconforto centrada no abdómen superior (dispepsia), diarreia
– Distúrbios da micção, dificuldade em urinar (retenção urinária)
– Sudação aumentada (hiperhidrose), comichão (prurido)
– Dores musculares (mialgia)
– Aumento de apetite, aumento de peso
– Fadiga, fraqueza muscular (astenia)
– Dificuldade em adormecer (insónia), depressão, nervosismo, agitação, diminuição do desejo sexual (redução da libido).

Pouco frequentes (em 1 ou mais do que 1 em cada 1.000 e em menos do que 1 em cada 100 pessoas):
– Movimentos invulgares da boca e língua; este poderá ser um sinal precoce de uma condição conhecida por discinesia tardia.
– Movimentos irregulares (discinesia), parkinsonismo, perturbações do discurso, convulsões
– Movimentos circulares dos globos oculares
– Dor abdominal, náuseas, flatulência
– Eritema, reacção cutânea devida a sensibilidade perante a luz (reacção de fotossensibilidade), eczema ou inflamação da pele (dermatite)
– Rigidez muscular
– Diminuição do apetite
– Pressão arterial baixa (hipotensão), afrontamentos
– Testes da função hepática alterados
– Distúrbios sexuais (atraso na ejaculação, problemas na erecção)
– Estado confusional

Raros (em 1 ou mais do que 1 em cada 10.000 e em menos do que 1 em cada 1.000 pessoas):
– Baixos níveis de plaquetas no sangue (trombocitopenia), baixos níveis de neutrófilos no sangue (neutropenia), baixos níveis de glóbulos brancos no sangue (leucopenia), intoxicação da medula óssea (agranulocitose)
– Níveis de prolactina aumentados no sangue (hiperprolactinemia)
– Níveis elevados de açúcar no sangue (hiperglicemia), alteração da tolerância à glucose
– Hipersensibilidade, reacção alérgica aguda, sistémica e grave (reacção anafiláctica)
– Desenvolvimento de seios nos homens (ginecomastia), produção excessiva de leite (galactorreia), perda de períodos menstruais (amenorreia)

Muito raros (em menos de 1 em cada 10.000 indivíduos):
– Febre alta, rigidez invulgar dos músculos e perturbação do estado de consciência, especialmente se com ocorrência simultânea de sudação e frequência cardíaca rápida; estes sintomas poderão ser sinais de uma situação rara designada de síndrome maligna dos neurolépticos, o qual tem sido descrito com a utilização de diferentes antipsicóticos.
– Amarelecimento da pele e da parte branca do olho, o que significa que o seu fígado poderá estar afectado de uma condição designada de icterícia.
– Tromboembolismo venoso

Tal como com outros fármacos que actuam de forma semelhante ao flupentixol (a substância activa de Fluanxol), foram notificados casos raros dos seguintes efeitos secundários:
– Prolongamento QT (batimento cardíaco lento e alteração traduzida no ECG)
– Batimento cardíaco irregular (arritmias ventriculares, fibrilhação ventricular, taquicardia ventricular).
– Torsades de Pointes (um tipo particular de batimento cardíaco irregular)

Em casos raros, batimentos cardíacos irregulares podem ter resultado em morte súbita.
Em idosos com demência, foi notado um pequeno aumento no número de mortes notificadas para doentes a tomar antipsicóticos, quando comparado com os que não faziam este tipo de tratamento.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Decanoato de flupentixol não deve ser administrado durante a gravidez a menos que os benefícios esperados para o doente compensem os riscos teóricos para o feto.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:A amamentação pode ser mantida durante o período de tratamento com decanoato de flupentixol, se tal for considerado importante do ponto de vista clínico.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Ver Antipsicóticos.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Ver Antipsicóticos.
Condução
Condução:
Condução:O decanoato de flupentixol é um fármaco não sedativo quando administrado em doses baixas-moderadas. Contudo, os doentes medicados com fármacos psicotrópicos podem apresentar alguma perturbação da atenção geral e da concentração e devem ser avisados quanto à sua capacidade de conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções gerais
Informe o Médico:
– Se tiver problemas no fígado;
– Se tiver história de convulsões ou desmaios;
– Se tiver diabetes (pode necessitar de um ajustamento na sua medicação para a diabetes);
– Se tiver uma síndrome cerebral orgânica (que poderá ter resultado de uma situação de intoxicação com álcool ou solventes orgânicos);
– Se tiver factores de risco para acidente vascular cerebral (ex. tabagismo, hipertensão);
– Se tiver hipocalemia ou hipomagnesemia (níveis demasiado baixos de potássio ou magnésio no sangue ou predisposição genética para qualquer um dos casos);
– Se tiver história de doenças do coração;
– Se tomar outro medicamento antipsicótico;
– Se estiver mais excitado ou hiperativo do que é normal, dado que este medicamento pode aumentar essas sensações;
– Se tem ou alguém na sua família tem história de coágulos no sangue, uma vez que este tipo de medicamentos estão associados à formação de coágulos sanguíneos.
Cuidados com a dieta
Evite o álcool.
Pode ser tomado com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Sintomas:
Sonolência, coma, perturbações do movimento, convulsões, choque, hipertermia/hipotermia.

A dose única mais elevada administrada oralmente em ensaios clínicos foi de 80 mg e até 320 mg/dia. Foram notificadas alterações no ECG, prolongamento QT, Torsades de Pointes, paragem cardíaca e arritmias ventriculares na administração em sobredosagem concomitante com fármacos conhecidos por afetarem o coração.

Tratamento:
O tratamento é sintomático e de suporte. Deve ser efectuada a lavagem gástrica tão rapidamente quanto possível após a ingestão oral e administrado carvão activado. Devem ser instituídas medidas de suporte dos sistemas respiratório e cardiovascular. Não deve ser usada epinefrina (adrenalina) pois tal pode resultar numa diminuição adicional da pressão arterial.

As convulsões podem ser tratadas com diazepam e os sintomas extrapiramidais com biperideno.
Terapêutica interrompida
Caso se tenha esquecido de tomar uma dose, tome a dose seguinte à hora habitual. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Flupentixol + Álcool

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: O decanoato de flupentixol pode acentuar os efeitos sedativos do álcool, bem como de barbitúricos e outros depressores do SNC. Requer precaução de utilização. - Álcool
Usar com precaução

Flupentixol + Barbitúricos

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: O decanoato de flupentixol pode acentuar os efeitos sedativos do álcool, bem como de barbitúricos e outros depressores do SNC. Requer precaução de utilização. - Barbitúricos
Usar com precaução

Flupentixol + Depressores do SNC

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: O decanoato de flupentixol pode acentuar os efeitos sedativos do álcool, bem como de barbitúricos e outros depressores do SNC. Requer precaução de utilização. - Depressores do SNC
Usar com precaução

Flupentixol + Anti-hipertensores

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: Os neurolépticos podem aumentar ou reduzir o efeito dos antihipertensores; o efeito anti-hipertensor da guanetidina e compostos de acção semelhante é reduzido. Requer precaução de utilização. - Anti-hipertensores
Usar com precaução

Flupentixol + Guanetidina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: Os neurolépticos podem aumentar ou reduzir o efeito dos antihipertensores; o efeito anti-hipertensor da guanetidina e compostos de acção semelhante é reduzido. Requer precaução de utilização. - Guanetidina
Usar com precaução

Flupentixol + Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: Os antidepressivos tricíclicos e os neurolépticos inibem mutuamente o seu metabolismo uns dos outros. Requer precaução de utilização. - Antidepressores (Tricíclicos)
Usar com precaução

Flupentixol + Neurolépticos

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: Os antidepressivos tricíclicos e os neurolépticos inibem mutuamente o seu metabolismo uns dos outros. Requer precaução de utilização. - Neurolépticos
Usar com precaução

Flupentixol + Levodopa (L-dopa)

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: O decanoato de flupentixol pode reduzir o efeito da levodopa e o efeito de fármacos adrenérgicos. Requer precaução de utilização. - Levodopa (L-dopa)
Usar com precaução

Flupentixol + Metoclopramida

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A utilização concomitante de metoclopramida e piperazina aumenta o risco de perturbações extrapiramidais. Requer precaução de utilização. - Metoclopramida
Usar com precaução

Flupentixol + Piperazina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A utilização concomitante de metoclopramida e piperazina aumenta o risco de perturbações extrapiramidais. Requer precaução de utilização. - Piperazina
Usar com precaução

Flupentixol + Antipsicóticos

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: O aumento do intervalo QT relacionado com o tratamento com antipsicóticos pode ser exacerbado pela co-administração de outros fármacos conhecidos por prolongarem significativamente o intervalo QT. Requer precaução de utilização. A co-administração deve ser evitada com alguns antipsicóticos (ex. tioridazina). - Antipsicóticos
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Antiarrítmicos

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com antiarrítmicos de classe Ia e III (ex. quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilida) - Antiarrítmicos
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Quinidina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com antiarrítmicos de classe Ia e III (ex. quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilida) - Quinidina
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Amiodarona

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com antiarrítmicos de classe Ia e III (ex. quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilida) - Amiodarona
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Sotalol

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com antiarrítmicos de classe Ia e III (ex. quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilida). - Sotalol
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Dofetilida

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com antiarrítmicos de classe Ia e III (ex. quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilida). - Dofetilida
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Tioridazina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com alguns antipsicóticos (ex. tioridazina). - Tioridazina
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Eritromicina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com alguns macrólidos (ex. eritromicina). - Eritromicina
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Astemizol

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada alguns anti-histamínicos (ex. terfenadina, astemizol). - Astemizol
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Terfenadina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com alguns anti-histamínicos (ex. terfenadina, astemizol). - Terfenadina
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Quinolonas

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com alguns antibióticos do grupo das quinolonas (ex. gatifloxacina, moxifloxacina) - Quinolonas
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Moxifloxacina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com alguns antibióticos do grupo das quinolonas (ex. gatifloxacina, moxifloxacina). - Moxifloxacina
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Gatifloxacina

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com alguns antibióticos do grupo das quinolonas (ex. gatifloxacina, moxifloxacina) - Gatifloxacina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Flupentixol + Cisaprida

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: Devem ser evitados outros fármacos conhecidos por aumentarem significativamente o intervalo QT (ex.: cisaprida, lítio). - Cisaprida
Usar com precaução

Flupentixol + Lítio

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A utilização concomitante de neurolépticos e de lítio aumenta o risco de neurotoxicidade. Requer precaução de utilização. Devem ser evitados outros fármacos conhecidos por aumentarem significativamente o intervalo QT (ex.: cisaprida, lítio). - Lítio
Usar com precaução

Flupentixol + Diuréticos tiazídicos (Tiazidas)

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas. - Diuréticos tiazídicos (Tiazidas)
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Macrólidos

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada com alguns macrólidos (ex. eritromicina). - Macrólidos
Não recomendado/Evitar

Flupentixol + Anti-histamínicos

Observações: Fármacos conhecidos por causarem distúrbios eletrolíticos como as tiazidas (hipocalemia) e fármacos conhecidos por aumentarem a concentração plasmática de decanoato de flupentixol devem ser também utilizados com precaução dado que podem aumentar o risco de prolongamento QT e arritmias malignas.
Interacções: A co-administração deve ser evitada alguns anti-histamínicos (ex. terfenadina, astemizol). - Anti-histamínicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isavuconazol + Flupentixol

Observações: O isavuconazol é um substrato do CYP3A4 e do CYP3A5. O isavuconazol é um inibidor moderado do CYP3A4/5. O isavuconazol é um indutor ligeiro do CYP2B6. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da P-glicoproteína (P-gp. O isavuconazol é um inibidor in vitro da BCRP. O isavuconazol é um inibidor ligeiro do transportador de catiões orgânicos 2 (OCT2. O isavuconazol é um inibidor ligeiro da UGT.
Interacções: Relativamente ao inibidor forte do CYP3A4 lopinavir/ritonavir, foi observado um aumento de duas vezes na exposição ao isavuconazol. Não é necessário qualquer ajuste da dose de Isavuconazol quando administrado concomitantemente com inibidores fortes do CYP3A4/5, contudo recomenda-se precaução, pois podem aumentar as reacções adversas aos medicamentos. - Flupentixol
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Flupentixol
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021