Fenofibrato
O que é
Fenofibrato é um medicamento da classe dos fibratos usado para tratar níveis anormais de lipídios no sangue.
É menos preferido que os medicamentos com estatina, pois não parece reduzir o risco de doença cardíaca ou morte.
Seu uso é recomendado junto com mudanças na dieta.
É menos preferido que os medicamentos com estatina, pois não parece reduzir o risco de doença cardíaca ou morte.
Seu uso é recomendado junto com mudanças na dieta.
Usos comuns
O Fenofibrato é usado concomitantemente com uma dieta adequada para tratar os níveis elevados de colesterol e triglicéridos (substâncias semelhantes a gordura), no sangue.
Isto pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da pancreatite (inflamação ou inchaço do pâncreas) causada pelos níveis elevados de triglicerídeos no sangue.
Isto pode ajudar a prevenir o desenvolvimento da pancreatite (inflamação ou inchaço do pâncreas) causada pelos níveis elevados de triglicerídeos no sangue.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
O Fenofibrato está indicado como um adjuvante da dieta ou outro tratamento (por exemplo exercício físico, redução de peso) nas seguintes situações:
– Tratamento da hipertrigliceridemia grave com ou sem níveis baixos de colesterol-HDL.
– Hiperlipidemia mista, quando uma estatina está contra-indicada ou não é tolerada.
– Tratamento da hipertrigliceridemia grave com ou sem níveis baixos de colesterol-HDL.
– Hiperlipidemia mista, quando uma estatina está contra-indicada ou não é tolerada.
Classificação CFT
3.7 : Antidislipidémicos
Mecanismo de ação
O Fenofibrato exerce seus efeitos terapêuticos através da activação de peroxissoma proliferador receptor activado um (PPARa).
Isso aumenta a lipólise e a eliminação das partículas ricas em triglicérides de plasma através da activação da lipoproteína lipase e redução da produção de apoproteína C-III.
A queda resultante na triglicéridos produz uma alteração no tamanho e composição de LDL de partículas pequenas, densas, de grandes partículas flutuantes.
Estas partículas maiores têm uma maior afinidade para os receptores de colesterol e são rapidamente catabolizados.
Isso aumenta a lipólise e a eliminação das partículas ricas em triglicérides de plasma através da activação da lipoproteína lipase e redução da produção de apoproteína C-III.
A queda resultante na triglicéridos produz uma alteração no tamanho e composição de LDL de partículas pequenas, densas, de grandes partículas flutuantes.
Estas partículas maiores têm uma maior afinidade para os receptores de colesterol e são rapidamente catabolizados.
Posologia orientativa
Adultos: 1 cápsula por dia.
Administração
As cápsulas devem ser tomadas inteiras durante a refeição.
Engulir a cápsula inteira com um copo de água.
Não abrir nem mastigar a cápsula.
Engulir a cápsula inteira com um copo de água.
Não abrir nem mastigar a cápsula.
Contraindicações
– Hipersensibilidade ao Fenofibrato.
– Insuficiência hepática (incluindo cirrose biliar e função hepática anormal persistente e inexplicável.
– Insuficiência renal crónica grave.
– Pancreatite aguda ou crónica com exceção da pancreatite aguda devido a hipertrigliceridemia grave.
– Reacção conhecida de fotoalergia ou fototoxicidade durante o tratamento com fibratos ou com cetoprofeno.
– Doença da vesícula biliar conhecida.
– Insuficiência hepática (incluindo cirrose biliar e função hepática anormal persistente e inexplicável.
– Insuficiência renal crónica grave.
– Pancreatite aguda ou crónica com exceção da pancreatite aguda devido a hipertrigliceridemia grave.
– Reacção conhecida de fotoalergia ou fototoxicidade durante o tratamento com fibratos ou com cetoprofeno.
– Doença da vesícula biliar conhecida.
Efeitos indesejáveis/adversos
Deixe de tomar Fenofibrato e contacte o Médico rapidamente, se observar algum dos seguintes efeitos indesejáveis graves – pode ter necessidade de tratamento médico urgente:
– reacções alérgicas – os sinais podem incluir edema da cara, lábios, língua ou garganta, que podem causar dificuldades em respirar.
– cãibras, fraqueza muscular ou dores musculares – podem ser sinais de inflamação muscular ou destruição muscular, podendo incluir lesão renal ou mesmo morte.
– dor no estômago – pode ser um sinal que o seu pâncreas está inflamado (pancreatite).
– dor no peito e falta de ar – podem ser sinais de um coágulo de sangue no pulmão (embolismo pulmonar).
– pernas inchadas, vermelhidão e dores – podem ser sinais de um coágulo de sangue na perna (trombose venosa profunda),
– pele amarelada ou olhos esbranquiçados (icterícia) , ou um aumento das enzimas hepáticas – podem ser sinais de fígado inflamado (hepatite).
Deixe de tomar Fenofibrato e vá ao Médico imediatamente, se observar algum dos efeitos secundários acima descritos.
Outros efeitos indesejáveis incluem:
Frequentes (afectam menos que 1 em 10 pessoas):
– Diarreia;
– Dor no estômago
– Flatulência;
– Náuseas;
– Vómitos;
– Níveis elevados das enzimas hepáticos – conforme verificado nos testes laboratoriais.
Pouco frequentes (afectam menos de 1 em cada 100 pessoas):
– Cefaleias;
– Pedra na vesícula;
– Falta de desejo sexual;
– Eritema, comichão ou manchas vermelhas na pele;
– Aumento da creatinina (produzida pelo rim) – conforme verificado em testes laboratoriais.
Raros (afectam menos de 1 em 1000 doentes):
– Perda de cabelo;
– Vertigem;
– Fadiga;
– Aumento da ureia (produzida pelo rim) – conforme verificado nos testes laboratoriais;
– Aumento da sensibilidade da pele à luz solar, lâmpadas solares e solários;
– Queda da hemoglobina (pigmento que transporta oxigénio para o sangue) e leucócitos – conforme verificado nos testes.
Efeitos indesejáveis em que a possibilidade de aparecerem não é conhecida:
– Problemas do pulmão a longo termo.
Se sentir algum desconforto ao respirar fora do vulgar, avise o seu Médico rapidamente.
– reacções alérgicas – os sinais podem incluir edema da cara, lábios, língua ou garganta, que podem causar dificuldades em respirar.
– cãibras, fraqueza muscular ou dores musculares – podem ser sinais de inflamação muscular ou destruição muscular, podendo incluir lesão renal ou mesmo morte.
– dor no estômago – pode ser um sinal que o seu pâncreas está inflamado (pancreatite).
– dor no peito e falta de ar – podem ser sinais de um coágulo de sangue no pulmão (embolismo pulmonar).
– pernas inchadas, vermelhidão e dores – podem ser sinais de um coágulo de sangue na perna (trombose venosa profunda),
– pele amarelada ou olhos esbranquiçados (icterícia) , ou um aumento das enzimas hepáticas – podem ser sinais de fígado inflamado (hepatite).
Deixe de tomar Fenofibrato e vá ao Médico imediatamente, se observar algum dos efeitos secundários acima descritos.
Outros efeitos indesejáveis incluem:
Frequentes (afectam menos que 1 em 10 pessoas):
– Diarreia;
– Dor no estômago
– Flatulência;
– Náuseas;
– Vómitos;
– Níveis elevados das enzimas hepáticos – conforme verificado nos testes laboratoriais.
Pouco frequentes (afectam menos de 1 em cada 100 pessoas):
– Cefaleias;
– Pedra na vesícula;
– Falta de desejo sexual;
– Eritema, comichão ou manchas vermelhas na pele;
– Aumento da creatinina (produzida pelo rim) – conforme verificado em testes laboratoriais.
Raros (afectam menos de 1 em 1000 doentes):
– Perda de cabelo;
– Vertigem;
– Fadiga;
– Aumento da ureia (produzida pelo rim) – conforme verificado nos testes laboratoriais;
– Aumento da sensibilidade da pele à luz solar, lâmpadas solares e solários;
– Queda da hemoglobina (pigmento que transporta oxigénio para o sangue) e leucócitos – conforme verificado nos testes.
Efeitos indesejáveis em que a possibilidade de aparecerem não é conhecida:
– Problemas do pulmão a longo termo.
Se sentir algum desconforto ao respirar fora do vulgar, avise o seu Médico rapidamente.
Advertências
Gravidez:O Fenofibrato só deverá ser usado durante a gravidez após uma cuidadosa avaliação do risco/benefício.
Aleitamento:O Fenofibrato não deverá ser tomado durante a amamentação.
Insuf. Hepática:Evitar; não há informação útil.
Insuf. Renal:134 mg/dia na IR ligeira; 67 mg/dia na IR moderada; evitar na IR grave.
Precauções gerais
Causas secundárias de hiperlipidemia:
As causas secundárias de hiperlipidemia, tais como diabetes mellitus tipo 2 não controlada, hipotiroidismo, síndrome nefrótico, disproteinemia, doença hepática obstrutiva, tratamento farmacológico, alcoolismo, devem ser adequadamente tratadas antes da terapêutica com Fenofibrato ser considerada.
Em doentes com hiperlipidemia a tomar estrogénios ou contraceptivos contendo estrogénios dever-se-á avaliar se a hiperlipidemia é de natureza primária ou secundária (possível aumento dos parâmetros lipídicos devido à administração oral de estrogénios).
Função hepática:
Tal como acontece com outros hipolipidemiantes, têm sido referidos aumentos dos níveis de transaminases em alguns doentes.
Na maioria dos casos, estes aumentos foram transitórios, pouco significativos e assintomáticos.
Recomenda-se uma monitorização dos níveis das transaminases de 3 em 3 meses durante os primeiros doze meses de tratamento e a partir daí periodicamente.
Deve-se dar particular atenção aos doentes que sofrem um aumento dos níveis de transaminases, devendo a terapêutica ser interrompida no caso de se verificar aumentos dos níveis de AST (SGOT) e ALT (SGTP) três vezes superior ao valor máximo normal.
Quando ocorrem sintomas indicativos da hepatite (como icterícia e prurido) e o diagnóstico é confirmado por testes laboratoriais a terapêutica com Fenofibrato deve ser descontinuada.
Pâncreas: Do mesmo modo que com outros fibratos, tem sido descrita pancreatite em doentes a tomar Fenofibrato.
Esta ocorrência pode representar a diminuição da eficácia em doentes com hipertrigliceridemia grave, um efeito directo do fármaco ou um fenómeno secundário mediado por lítiase biliar ou formação de lamas com obstrução do canal biliar comum.
Músculo:
Têm sido referidas situações de toxicidade muscular, com ou sem insuficiência renal, incluindo casos muito raros de rabdomiólise, com a administração de fibratos e outros hipolipidemiantes. A incidência destes distúrbios aumenta em situações de hipoalbuminemia e com antecedentes de insuficiência renal.
Doentes com factores de predisposição para miopatia e ou rabdomiólise, incluindo os doentes com mais de 70 anos de idade, com história pessoal ou familiar de doenças musculares hereditárias, insuficiência renal, hipotiroidismo, consumo elevado de álcool, poderão ter um risco acrescido de desenvolver rabdomiólise. Nestes doentes os efeitos benéficos e os riscos da terapêutica devem ser cuidadosamente avaliados.
Deve-se suspeitar de toxicidade muscular em doentes que apresentem mialgia difusa, miosite, cãibras musculares e fraqueza muscular e/ou aumentos acentuados da CPK (níveis 5 vezes superiores aos valores normais). Nestes casos o tratamento com Fenofibrato deve ser interrompido.
O risco de toxicidade muscular pode ser aumentado com a administração concomitante de outro fibrato ou de um inibidor HMG-CoA redutase, particularmente em casos de manifestações anteriores de doença muscular.
Consequentemente, a co-prescrição de Fenofibrato com um inibidor da HMG-CoA redutase ou outro fibrato deverá ser reservada a doentes com dislipidemias graves combinadas e de elevado risco cardiovascular sem qualquer história de doença muscular monitorização estreita da potencial toxicidade muscular.
Função renal:
O tratamento deve ser interrompido nos casos de aumentos nos níveis de creatinina > 50% do limite superior do valor normal de referência.
Recomenda-se que os níveis de creatinina sejam monitorizados durante os três primeiros meses de tratamento após o início do tratamento e a partir daí periodicamente (para recomendações da dose.
As causas secundárias de hiperlipidemia, tais como diabetes mellitus tipo 2 não controlada, hipotiroidismo, síndrome nefrótico, disproteinemia, doença hepática obstrutiva, tratamento farmacológico, alcoolismo, devem ser adequadamente tratadas antes da terapêutica com Fenofibrato ser considerada.
Em doentes com hiperlipidemia a tomar estrogénios ou contraceptivos contendo estrogénios dever-se-á avaliar se a hiperlipidemia é de natureza primária ou secundária (possível aumento dos parâmetros lipídicos devido à administração oral de estrogénios).
Função hepática:
Tal como acontece com outros hipolipidemiantes, têm sido referidos aumentos dos níveis de transaminases em alguns doentes.
Na maioria dos casos, estes aumentos foram transitórios, pouco significativos e assintomáticos.
Recomenda-se uma monitorização dos níveis das transaminases de 3 em 3 meses durante os primeiros doze meses de tratamento e a partir daí periodicamente.
Deve-se dar particular atenção aos doentes que sofrem um aumento dos níveis de transaminases, devendo a terapêutica ser interrompida no caso de se verificar aumentos dos níveis de AST (SGOT) e ALT (SGTP) três vezes superior ao valor máximo normal.
Quando ocorrem sintomas indicativos da hepatite (como icterícia e prurido) e o diagnóstico é confirmado por testes laboratoriais a terapêutica com Fenofibrato deve ser descontinuada.
Pâncreas: Do mesmo modo que com outros fibratos, tem sido descrita pancreatite em doentes a tomar Fenofibrato.
Esta ocorrência pode representar a diminuição da eficácia em doentes com hipertrigliceridemia grave, um efeito directo do fármaco ou um fenómeno secundário mediado por lítiase biliar ou formação de lamas com obstrução do canal biliar comum.
Músculo:
Têm sido referidas situações de toxicidade muscular, com ou sem insuficiência renal, incluindo casos muito raros de rabdomiólise, com a administração de fibratos e outros hipolipidemiantes. A incidência destes distúrbios aumenta em situações de hipoalbuminemia e com antecedentes de insuficiência renal.
Doentes com factores de predisposição para miopatia e ou rabdomiólise, incluindo os doentes com mais de 70 anos de idade, com história pessoal ou familiar de doenças musculares hereditárias, insuficiência renal, hipotiroidismo, consumo elevado de álcool, poderão ter um risco acrescido de desenvolver rabdomiólise. Nestes doentes os efeitos benéficos e os riscos da terapêutica devem ser cuidadosamente avaliados.
Deve-se suspeitar de toxicidade muscular em doentes que apresentem mialgia difusa, miosite, cãibras musculares e fraqueza muscular e/ou aumentos acentuados da CPK (níveis 5 vezes superiores aos valores normais). Nestes casos o tratamento com Fenofibrato deve ser interrompido.
O risco de toxicidade muscular pode ser aumentado com a administração concomitante de outro fibrato ou de um inibidor HMG-CoA redutase, particularmente em casos de manifestações anteriores de doença muscular.
Consequentemente, a co-prescrição de Fenofibrato com um inibidor da HMG-CoA redutase ou outro fibrato deverá ser reservada a doentes com dislipidemias graves combinadas e de elevado risco cardiovascular sem qualquer história de doença muscular monitorização estreita da potencial toxicidade muscular.
Função renal:
O tratamento deve ser interrompido nos casos de aumentos nos níveis de creatinina > 50% do limite superior do valor normal de referência.
Recomenda-se que os níveis de creatinina sejam monitorizados durante os três primeiros meses de tratamento após o início do tratamento e a partir daí periodicamente (para recomendações da dose.
Cuidados com a dieta
É importante tomar a cápsula com alimentos – este medicamento atua melhor se o seu estômago não estiver vazio.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.
Apenas foram notificados casos pontuais de sobredosagem com o Fenofibrato.
Na maioria dos casos não foram reportados sintomas de sobredosagem.
Não é conhecido nenhum antídoto específico.
Se há suspeita de sobredosagem deve-se, fazer tratamento sintomático e quando necessário, instituir medidas de suporte apropriadas.
O Fenofibrato não pode ser eliminado por hemodiálise.
Apenas foram notificados casos pontuais de sobredosagem com o Fenofibrato.
Na maioria dos casos não foram reportados sintomas de sobredosagem.
Não é conhecido nenhum antídoto específico.
Se há suspeita de sobredosagem deve-se, fazer tratamento sintomático e quando necessário, instituir medidas de suporte apropriadas.
O Fenofibrato não pode ser eliminado por hemodiálise.
Terapêutica interrompida
Se esqueceu de tomar uma dose, tome a próxima dose com a refeição seguinte. De seguida, tome a sua próxima dose no período normal.
Cuidados no armazenamento
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Fenofibrato + Anticoagulantes orais
Observações: Estudos "in vitro" com microssomas hepáticos humanos indicam que o fenofibrato e o ácido fenofíbrico não são inibidores das isoformas do citocromo (CYP) P450, CYP 3A4, CYP2D6, CYP2E1 ou o CYP1A2. Eles são inibidores fracos do CYP2C19 e CYP2A6, e inibidores ligeiros a moderados do CYP2C9 em concentrações terapêuticas. Doentes medicados em simultâneo com o fenofibrato e medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, o CYP2A6 e em especial o CYP2C9 com intervalo terapêutico estreito devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomendam-se ajustes da dose destes fármacos.Interacções: O fenofibrato aumenta o efeito dos anticoagulantes orais podendo aumentar o risco de hemorragia. Recomenda-se uma redução da dose de anticoagulantes em cerca de um terço no início do tratamento, sendo depois ajustado gradualmente, se necessário, de acordo com a monitorização INR (International Normalised Ratio). - Anticoagulantes orais
Fenofibrato + Ciclosporina
Observações: Estudos "in vitro" com microssomas hepáticos humanos indicam que o fenofibrato e o ácido fenofíbrico não são inibidores das isoformas do citocromo (CYP) P450, CYP 3A4, CYP2D6, CYP2E1 ou o CYP1A2. Eles são inibidores fracos do CYP2C19 e CYP2A6, e inibidores ligeiros a moderados do CYP2C9 em concentrações terapêuticas. Doentes medicados em simultâneo com o fenofibrato e medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, o CYP2A6 e em especial o CYP2C9 com intervalo terapêutico estreito devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomendam-se ajustes da dose destes fármacos.Interacções: Têm sido relatados alguns casos graves de debilitação reversível da função renal, durante a administração concomitante de fenofibrato e ciclosporina. A função renal destes doentes deverá ser por esse motivo continuamente monitorizada e no caso de se registarem alterações graves dos parâmetros laboratoriais, o tratamento com fenofibrato deve ser interrompido. - Ciclosporina
Fenofibrato + Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Observações: Estudos "in vitro" com microssomas hepáticos humanos indicam que o fenofibrato e o ácido fenofíbrico não são inibidores das isoformas do citocromo (CYP) P450, CYP 3A4, CYP2D6, CYP2E1 ou o CYP1A2. Eles são inibidores fracos do CYP2C19 e CYP2A6, e inibidores ligeiros a moderados do CYP2C9 em concentrações terapêuticas. Doentes medicados em simultâneo com o fenofibrato e medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, o CYP2A6 e em especial o CYP2C9 com intervalo terapêutico estreito devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomendam-se ajustes da dose destes fármacos.Interacções: O risco de toxicidade muscular grave é acrescido se o fibrato for usado concomitantemente com inibidores da HMG-CoA redutase ou outros fibratos. Esta associação terapêutica deve ser utilizada com precaução e os doentes cuidadosamente monitorizados observando-se particularmente para os sinais de toxicidade muscular. - Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Alirocumab + Fenofibrato
Observações: Uma vez que o alirocumab é um produto biológico, não são previstos efeitos farmacocinéticos do alirocumab sobre outros medicamentos, nem efeitos nas enzimas do citocromo P450.Interacções: As estatinas e outras terapêuticas modificadoras dos lípidos são conhecidas por aumentar a produção da PCSK9, a proteína alvo do alirocumab. Tal conduz ao aumento da depuração mediada pelo alvo e à exposição sistémica reduzida do alirocumab. Em comparação com a monoterapia com alirocumab, a exposição ao alirocumab é de cerca de 40%, 15% e 35% inferior quando utilizada concomitantemente com estatinas, ezetimiba e fenofibrato, respectivamente. No entanto, a redução do C-LDL mantém-se durante o intervalo de doses, quando o alirocumab é administrado a cada duas semanas. - Fenofibrato
Ezetimiba + Fenofibrato
Observações: Só foram efetuados estudos de interacção em adultos. Nos estudos pré-clínicos, demonstrou-se que a ezetimiba não induz as enzimas metabolizadoras de fármacos do citocromo P450. Não se observaram interações farmacocinéticas clinicamente significativas entre a ezetimiba e os fármacos metabolizados pelos citocromos P450 1A2, 2D6, 2C8, 2C9 e 3A4, ou pela N-acetiltransferase.Interacções: Os médicos devem ter conhecimento do possível risco de colelitíase e de doença da vesícula biliar em doentes a tomar fenofibrato e Ezetimiba. Se há suspeita de colelitíase num doente a tomar Ezetimiba e fenofibrato, é indicada a realização de estudos à vesícula biliar e esta terapêutica deve ser interrompida. A administração concomitante de fenofibrato ou gemfibrozil aumentou de forma modesta as concentrações totais de ezetimiba (aproximadamente 1,5 e 1,7 vezes, respectivamente). Não foi estudada a administração concomitante de Ezetimiba com outros fibratos. Os fibratos podem aumentar a excreção de colesterol para a bílis, conduzindo a colelitíase. Em estudos em animais, a ezetimiba aumentou algumas vezes o colesterol do suco biliar mas isto não ocorreu em todas as espécies. Não pode ser excluído um risco litogénico associado à utilização terapêutica de Ezetimiba. - Fenofibrato
Fenofibrato + Glitazonas (tiazolidinedionas (TZDs))
Observações: Estudos "in vitro" com microssomas hepáticos humanos indicam que o fenofibrato e o ácido fenofíbrico não são inibidores das isoformas do citocromo (CYP) P450, CYP 3A4, CYP2D6, CYP2E1 ou o CYP1A2. Eles são inibidores fracos do CYP2C19 e CYP2A6, e inibidores ligeiros a moderados do CYP2C9 em concentrações terapêuticas. Doentes medicados em simultâneo com o fenofibrato e medicamentos metabolizados pelo CYP2C19, o CYP2A6 e em especial o CYP2C9 com intervalo terapêutico estreito devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomendam-se ajustes da dose destes fármacos.Interacções: Tem sido reportados alguns casos de redução paradoxical resersível de colesterol-HDL, durante a administração concomitante de fenofibrato e glitazonas. Pelo que recomenda-se monitorizar o colesterol-HDL se se adicionar um destes componentes ao outro e interromper ambas as terapêuticas se o nível de colesterol-HDL for muito baixo. - Glitazonas (tiazolidinedionas (TZDs))
Pravastatina + Ácido acetilsalicílico + Fenofibrato
Observações: Não há evidência de interações farmacocinéticas clinicamente significativas na co-administração da pravastatina com o ácido acetilsalicílico.Interacções: O uso de fibratos em monoterapia está ocasionalmente associado a miopatia. Tem sido relatado um risco acrescido de acontecimentos adversos relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, quando os fibratos são co-administrados com outras estatinas. Estes acontecimentos adversos não podem ser excluídos com a pravastatina; por conseguinte deve ser evitado o uso associado da pravastatina e fibratos (e.g. gemfibrozil, fenofibrato). Se for considerada necessária esta associação, é necessária a monitorização clínica e da CK dos doentes medicados com este regime. - Fenofibrato
Ácido acetilsalisílico + Atorvastatina + Ramipril + Fenofibrato
Observações: n.d.Interacções: Fenofibrato 160 mg OD, 7 dias Atorvastatina 40 mg SD Recomenda-se a monitorização clínica destes doentes. - Fenofibrato
Aliscireno + Hidroclorotiazida + Fenofibrato
Observações: n.d.Interacções: Substâncias que foram investigadas em estudos clínicos de farmacocinética com aliscireno incluíram acenocumarol, atenolol, celecoxib, fenofibrato, pioglitazona, alopurinol, mononitrato-5-isossorbido, digoxina, metformina, amlodipina, atorvastatina, cimetidina e hidroclorotiazida. Não foram identificadas interacções clinicamente relevantes. Consequentemente não é necessário ajuste posológico do aliscireno ou destes medicamentos administrados concomitantemente. - Fenofibrato
Glisentida (glipentida) + Fenofibrato
Observações: n.d.Interacções: O deslocamento da glisentida da sua fixação ao proteínas pode aumentar os seus efeitos hipoglicemiantes. Alguns medicamentos, tais como clofibrato, fenofibrato, fenilbutazona, salicilatos e sulfonamidas, podem deslocar as sulfonilureas com ligações iónicas às proteínas (caso da clorpropamida, tolbutamida e tolazamida) muito mais do que eles fazem com o glisentida. - Fenofibrato
Rosuvastatina + Valsartan + Fenofibrato
Observações: Não foram efetuados estudos de interacção com Rosuvastatina / Valsartan e outros medicamentos. Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A extensão das interacções na população pediátrica não é conhecida.Interacções: Gemfibrozil e outros medicamentos hipolipemiantes: O uso concomitante de rosuvastatina e gemfibrozil resultou num aumento para o dobro da Cmax e AUC da rosuvastatina. Com base em dados de estudos de interacção específicos, não são de esperar interacções farmacocinéticas relevantes com fenofibrato, contudo podem ocorrer interacções farmacodinâmicas. O gemfibrozil, fenofibrato, outros fibratos e niacina (ácido nicotínico) em doses hipolipemiantes (> ou igual a 1 g/dia) aumentam o risco de miopatia quando administrados concomitantemente com inibidores da redutase da HMG-CoA, provavelmente porque podem provocar miopatia quando administrados isoladamente. As doses de 30 mg e 40 mg estão contra-indicadas no uso concomitante de fibratos. Estes doentes devem também iniciar o tratamento com a dose de 5 mg. - Fenofibrato
Rosuvastatina + Fenofibrato
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. A extensão das interacções na população pediátrica não é conhecida.Interacções: Gemfibrozil e outros medicamentos antidislipidémicos: O uso concomitante de rosuvastatina e gemfibrozil resultou num aumento para o dobro da Cmáx e da AUC da rosuvastatina. Com base em dados de estudos de interacção específicos, não são de esperar interacções farmacocinéticas relevantes com fenofibrato, contudo poderá ocorrer uma interacção farmacodinâmica. O gemfibrozil, o fenofibrato, outros fibratos e a niacina (ácido nicotínico) em doses hipolipemiantes (> ou igual a 1 g/dia) aumentam o risco de miopatia quando administrados concomitantemente com inibidores da HMG-CoA redutase, provavelmente porque podem provocar miopatia quando administrados isoladamente. A dose de 40 mg é contra-indicada com o uso concomitante de fibratos. Estes doentes deverão também iniciar o tratamento com a dose de 5 mg. - Fenofibrato
Lomitapida + Fenofibrato
Observações: Avaliação in vitro das interações medicamentosas: A lomitapida inibe o CYP3A4. A lomitapida não induz os CYP 1A2, 3A4 ou 2B6, e também não inibe os CYP 1A2, 2B6, 2C9, 2C19, 2D6 ou 2E1. A lomitapida não é um substrato da glicoproteína P, mas inibe a glicoproteína P. A lomitapida não inibe a proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).Interacções: Efeitos da lomitapida noutros medicamentos: Fenofibrato, niacina e ezetimiba: Quando se administrou lomitapida em estado de equilíbrio antes de fenofibrato micronizado 145 mg, niacina 1000 mg de libertação prolongada ou ezetimiba 10 mg, não se observaram efeitos clinicamente significativos na exposição de qualquer um destes medicamentos. Não são necessários ajustes da dose na administração concomitante com o Lomitapida. - Fenofibrato
Rosuvastatina + Perindopril + Indapamida + Fenofibrato
Observações: n.d.Interacções: Relacionados com rosuvastatina Efeito da administração concomitante de medicamentos na rosuvastatina Gemfibrozil e outros medicamentos hipolipemiantes: O uso concomitante de rosuvastatina e gemfibrozil resultou num aumento para o dobro da Cmax e AUC da rosuvastatina. Com base em dados de estudos de interacção específicos, não são de esperar interacções farmacocinéticas relevantes com fenofibrato, contudo podem ocorrer interacções farmacodinâmicas. O gemfibrozil, fenofibrato, outros fibratos e niacina (ácido nicotínico) em doses hipolipemiantes (> ou igual a 1 g/dia) aumentam o risco de miopatia quando administrados concomitantemente com inibidores da redutase da HMG-CoA, provavelmente porque podem provocar miopatia quando administrados isoladamente. A dose de 40 mg está contra-indicada no uso concomitante de fibratos. Estes doentes devem também iniciar o tratamento com a dose de 5 mg. - Fenofibrato
Canabidiol + Fenofibrato
Observações: n.d.Interacções: Potencial de canabidiol afectar outros medicamentos Substratos de CYP1A2, CYP2B6, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, UGT1A9 e UGT2B7 Os dados in vitro preveem interacções medicamentosas com substratos de CYP1A2 (por exemplo, teofilina, cafeína), substratos de CYP2B6 (por exemplo, bupropiona, efavirenz), uridina 5'-difosfato glucuronosiltransferase 1A9 (UGT1A9) (por exemplo, diflunisal, propofol, fenofibrato) e UGT2B (por exemplo, gemfibrozil, morfina, lorazepam) quando co-administrados com canabidiol. Também se prevê que a co-administração de canabidiol provoque interacções clinicamente significativas com substratos de CYP2C8 (repaglinida) e CYP2C9 (por exemplo, varfarina). Os dados in vitro demonstraram que o canabidiol inibe o CYP2C19, o que poderá provocar o aumento de concentrações plasmáticas de medicamentos que são metabolizados por esta isoenzima, como clobazam e omeprazol. A redução da dose deverá ser considerada para os medicamentos concomitantes que sejam substratos de CYP2C19 sensíveis ou que tenham um índice terapêutico estreito. Devido ao potencial de inibição de actividade enzimática, a redução da dose de substratos de UGT1A9, UGT2B7, CYP2C8, e CYP2C9 deverá ser considerada, conforme clinicamente relevante, caso sejam observadas reacções adversas quando administrados concomitantemente com canabidiol. Devido ao potencial da indução e da inibição de actividade enzimática, deverá considerar-se o ajuste da dose de substratos de CYP1A2 e CYP2B6, conforme clinicamente adequado. - Fenofibrato
Filgotinib + Fenofibrato
Observações: O filgotinib não é um inibidor ou indutor clinicamente relevante da maioria das enzimas ou transportadores habitualmente envolvidos em interacções tais como as enzimas do citocromo P450 (CYP) e as UDP-glucuronosiltransferases (UGT).Interacções: Efeito de outros medicamentos sobre o filgotinib O filgotinib é metabolizado, principalmente, pela carboxilesterase 2 (CES2), a qual pode ser inibida in vitro por medicamentos tais como fenofibrato, carvedilol, diltiazem ou sinvastatina. A relevância clínica desta interacção é desconhecida. - Fenofibrato
Rosuvastatina + Ramipril + Fenofibrato
Observações: n.d.Interacções: Efeitos de medicamentos administrados concomitantemente na rosuvastatina Gemfibrozil e outros medicamentos de redução lipídica: A utilização concomitante de rosuvastatina e gemfibrozil resultou num aumento de 2 vezes da AUC e Cmáx de rosuvastatina. Com base em dados específicos de estudos de interacção não é esperada uma interacção farmacocinética relevante com fenofibrato, contudo pode ocorrer uma interacção farmacodinâmica. O gemfibrozil, fenofibrato, outros fibratos e doses de redução lipídica (> ou igual a 1 g/dia) de niacina (ácido nicotínico) aumentam o risco de miopatia quando administrados concomitantemente com inibidores da redutase HMG-CoA, provavelmente porque estes provocam miopatia quando administrados isoladamente. Os seguintes medicamentos/combinações de medicamentos não tiveram um efeito clinicamente significativo no rácio da AUC da rosuvastatina na administração concomitante: Aleglitazar 0,3 mg 7 dias de posologia; Fenofibrato 67 mg 7 dias posologia quatro vezes ao dia; Fluconazol 200 mg 11 dias posologia uma vez ao dia; Fosamprenavir 700 mg/ritonavir 100 mg 8 dias posologia duas vezes ao dia; Cetoconazol 200 mg 7 dias posologia duas vezes ao dia; Rifampina 450 mg 7 dias posologia uma vez por dia; Silimarina 140 mg 5 dias posologia quatro vezes ao dia. - Fenofibrato
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024