Fluvoxamina
O que é
A fluvoxamina é um antidepressivo da classe dos inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS), que é usado principalmente para o tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Também é usado para tratar depressão e transtornos de ansiedade, como transtorno de pânico, transtorno de ansiedade social e transtorno de estresse pós-traumático.
Também é usado para tratar depressão e transtornos de ansiedade, como transtorno de pânico, transtorno de ansiedade social e transtorno de estresse pós-traumático.
Usos comuns
A Fluvoxamina é usada para tratar o transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como inibidores da recaptação da serotonina (SSRIs). Pensa-se que estes medicamentos atuam, aumentando a actividade de uma substância química chamada serotonina no cérebro.
Pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como inibidores da recaptação da serotonina (SSRIs). Pensa-se que estes medicamentos atuam, aumentando a actividade de uma substância química chamada serotonina no cérebro.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Episódio depressivo major;
Perturbação obsessivo-compulsiva (POC).
Perturbação obsessivo-compulsiva (POC).
Classificação CFT
2.9.3 : Antidepressores
Mecanismo de ação
O mecanismo exacto de acção da Fluvoxamina não foi totalmente determinada, mas parece estar relacionado com a sua inibição da SNC captação neuronal de serotonina.
A Fluvoxamina bloqueia a recaptação de serotonina na bomba de recaptação da serotonina da membrana neuronal, aumentando a acção da serotonina no autoreceptores 5HT1A.
Estudos in vitro sugerem que a Fluvoxamina é mais potente do que a clomipramina, fluoxetina e desipramina como inibidor da recaptação da serotonina.
Os estudos também demonstraram que a Fluvoxamina não tem praticamente nenhuma afinidade para os receptores α1- ou α2-adrenérgicos os receptores β-adrenérgicos, muscarínicos, dopaminérgicos D2, receptores H1 da histamina, o GABA-benzodiazepina, opiáceos, ou receptores 5-HT 1, receptores de 5-HT2.
A Fluvoxamina bloqueia a recaptação de serotonina na bomba de recaptação da serotonina da membrana neuronal, aumentando a acção da serotonina no autoreceptores 5HT1A.
Estudos in vitro sugerem que a Fluvoxamina é mais potente do que a clomipramina, fluoxetina e desipramina como inibidor da recaptação da serotonina.
Os estudos também demonstraram que a Fluvoxamina não tem praticamente nenhuma afinidade para os receptores α1- ou α2-adrenérgicos os receptores β-adrenérgicos, muscarínicos, dopaminérgicos D2, receptores H1 da histamina, o GABA-benzodiazepina, opiáceos, ou receptores 5-HT 1, receptores de 5-HT2.
Posologia orientativa
Depressão: A dose inicial recomendada é de 50 ou 100 mg.
A dose eficaz habitual é de 100 mg por dia e deve ser ajustada à resposta individual do doente.
Têm sido administradas doses diárias até 300 mg.
Perturbação Obsessivo-Compulsiva (POC): A dose inicial recomendada é de 50 mg por dia durante 3-4 dias.
A dosagem eficaz situa-se habitualmente entre 100 e 300 mg por dia.
A dose eficaz habitual é de 100 mg por dia e deve ser ajustada à resposta individual do doente.
Têm sido administradas doses diárias até 300 mg.
Perturbação Obsessivo-Compulsiva (POC): A dose inicial recomendada é de 50 mg por dia durante 3-4 dias.
A dosagem eficaz situa-se habitualmente entre 100 e 300 mg por dia.
Administração
Via oral.
Administrada numa toma única à noite.
As dosagens superiores a 150 mg devem ser administradas em doses divididas.
Os comprimidos de Fluvoxamina devem ser deglutidos com água e sem mastigar.
Administrada numa toma única à noite.
As dosagens superiores a 150 mg devem ser administradas em doses divididas.
Os comprimidos de Fluvoxamina devem ser deglutidos com água e sem mastigar.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Fluvoxamina.
A Fluvoxamina está contra-indicada em combinação com inibidores da monoamino-oxidase (IMAO).
A Fluvoxamina está contra-indicada em combinação com inibidores da monoamino-oxidase (IMAO).
Efeitos indesejáveis/adversos
O sintoma associado ao tratamento com fluvoxamina mais frequentemente observado é a náusea, por vezes acompanhada de vómitos.
Este efeito indesejável diminui geralmente, durante as duas primeiras semanas de tratamento.
Outros efeitos adversos a seguir mencionados, estão muitas vezes associados à doença e não necessariamente relacionados com o tratamento:
Frequentes: Fraqueza, dores de cabeça, mal-estar, palpitações, taquicardia (ritmo cardíaco acelerado), dores abdominais, anorexia, obstipação, diarreia, secura de boca, dispepsia (perturbação gástrica), agitação, ansiedade, tonturas, insónias, nervosismo, sonolência, tremores, sudação.
Pouco frequentes: Hipotensão (postural), artralgias (dores nas articulações), mialgias (dores musculares), ataxia (incapacidade de coordenar a actividade muscular durante o movimento voluntário, confusão, sintomas extrapiramidais, alucinações, ejaculação anormal (retardada), reacções de hipersensibilidade cutânea (incluindo rash, prurido e angioedema), agressão.
Raros: Alterações da função hepática, convulsões, mania, agitação psicomotora/acatísia, galactorreia, fotossensibilidade.
Outras reacções adversas observadas durante a comercialização: Aumento ou redução de peso corporal, manifestações hemorrágicas, parestesias (sensação de formigamento), anorgasmia, alterações do paladar, astenia, atividade muscular excessiva, hipomania, síndrome serotonínica (reacções semelhantes à síndrome maligna dos neurolépticos), hiponatremia (concentração de sódio no sangue baixa) e síndrome da secreção inadequada da hormona antidiurética.
Frequência desconhecida: Ideação/comportamentos relacionados com o suicídio.
Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com fluvoxamina ou imediatamente após a sua descontinuação.
Hemorragia vaginal abundante pouco depois do parto (hemorragia pós-parto).
Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS A descontinuação de Fluvoxamina (em particular quando é feita de forma abrupta) está frequentemente associada a sintomas de privação.
Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleias são as reacções mais frequentemente notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudo em alguns doentes podem ser intensos e/ou prolongados.
Consequentemente quando o tratamento com Fluvoxamina deixar de ser necessário é aconselhável que se proceda à sua descontinuação de forma gradual através do escalonamento de doses.
Foi observado um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamentos.
Este efeito indesejável diminui geralmente, durante as duas primeiras semanas de tratamento.
Outros efeitos adversos a seguir mencionados, estão muitas vezes associados à doença e não necessariamente relacionados com o tratamento:
Frequentes: Fraqueza, dores de cabeça, mal-estar, palpitações, taquicardia (ritmo cardíaco acelerado), dores abdominais, anorexia, obstipação, diarreia, secura de boca, dispepsia (perturbação gástrica), agitação, ansiedade, tonturas, insónias, nervosismo, sonolência, tremores, sudação.
Pouco frequentes: Hipotensão (postural), artralgias (dores nas articulações), mialgias (dores musculares), ataxia (incapacidade de coordenar a actividade muscular durante o movimento voluntário, confusão, sintomas extrapiramidais, alucinações, ejaculação anormal (retardada), reacções de hipersensibilidade cutânea (incluindo rash, prurido e angioedema), agressão.
Raros: Alterações da função hepática, convulsões, mania, agitação psicomotora/acatísia, galactorreia, fotossensibilidade.
Outras reacções adversas observadas durante a comercialização: Aumento ou redução de peso corporal, manifestações hemorrágicas, parestesias (sensação de formigamento), anorgasmia, alterações do paladar, astenia, atividade muscular excessiva, hipomania, síndrome serotonínica (reacções semelhantes à síndrome maligna dos neurolépticos), hiponatremia (concentração de sódio no sangue baixa) e síndrome da secreção inadequada da hormona antidiurética.
Frequência desconhecida: Ideação/comportamentos relacionados com o suicídio.
Foram notificados casos de ideação/comportamento suicida durante o tratamento com fluvoxamina ou imediatamente após a sua descontinuação.
Hemorragia vaginal abundante pouco depois do parto (hemorragia pós-parto).
Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS A descontinuação de Fluvoxamina (em particular quando é feita de forma abrupta) está frequentemente associada a sintomas de privação.
Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesias), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonhos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleias são as reacções mais frequentemente notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudo em alguns doentes podem ser intensos e/ou prolongados.
Consequentemente quando o tratamento com Fluvoxamina deixar de ser necessário é aconselhável que se proceda à sua descontinuação de forma gradual através do escalonamento de doses.
Foi observado um risco aumentado de fracturas ósseas em doentes a tomar este tipo de medicamentos.
Advertências
Gravidez:Quando tomados durante a gravidez, especialmente nos últimos 3 meses de gravidez, fármacos como Fluvoxamina podem aumentar o risco de uma situação grave nos bebés chamada hipertensão pulmonar persistente no recém-nascido (HPPN).
Aleitamento:Fluvoxamina não deve ser utilizada durante o período de amamentação.
Insuf. Hepática:Ver Antidepressores.
Insuf. Renal:Iniciar terapêutica com doses mais baixas na IR moderada a grave.
Condução:Durante o tratamento com fluvoxamina pode ocorrer alguma sonolência, pelo que se recomenda precaução até que tenha sido avaliada a forma como o medicamento o afecta.
Precauções gerais
Tome especial cuidado com Fluvoxamina:
- Se está a tomar antidiabéticos orais.
Neste caso, deve informar o médico assistente, pois pode ser necessário ajustar a dose dos antidiabéticos, em especial no início do tratamento com fluvoxamina.
- Se ocorrer um conjunto de sintomas tais como febre elevada, rigidez, contração dos músculos, confusão, irritabilidade, agitação extrema.
Neste caso, deve interromper de imediato o tratamento com fluvoxamina e contactar rapidamente o médico assistente.
Deve informar o médico sobre as seguintes situações antes de iniciar o tratamento com fluvoxamina:
- se sofre de insuficiência renal ou hepática.
- se sofre ou sofreu de perturbações convulsivas.
- se tem epilepsia instável ou epilepsia controlada.
- se tiver alterações hemorrágicas ou se estiver grávida.
- se sofre ou sofreu de doença maníaca/hipomaníaca.
- se estiver a receber tratamento de fluvoxamina em simultâneo com algum dos seguintes medicamentos: terfenadina, astemizole ou cisaprida.
- se sofreu um enfarte de miocárdio recentemente.
- se está a receber eletroconvulsivoterapia.
O tratamento deverá ser suspenso se ocorrerem convulsões ou se a frequência de convulsões aumentar.
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar.
Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para atuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir, mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
- Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
- Se é um jovem adulto.
A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de autoagressão ou suicídio deverá contactar o médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.
Acatisia/agitação psicomotora: A administração de Fluvoxamina tem sido associada ao desenvolvimento de acatisia, caracterizada por agitação subjectivamente desconfortável e perturbadora, e necessidade de movimento, frequentemente acompanhada por incapacidade do doente se sentar ou permanecer em repouso.
Esta situação é mais frequente nas primeiras semanas de tratamento.
Nos doentes que desenvolvam estes sintomas o aumento da dose pode ser prejudicial.
Os chamados IRSN/ISRS podem causar sintomas de disfunção sexual.
Em alguns casos, estes sintomas persistiram após a suspensão do tratamento.
Fluvoxamina não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, exceto no caso de doentes com episódios depressivos major e perturbações obsessivo-compulsivas.
Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos indesejáveis tais como, tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe.
Apesar disso, o médico poderá prescrever Fluvoxamina para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário.
Se o médico prescreveu Fluvoxamina para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo.
Deverá informar o médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Fluvoxamina.
Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental da Fluvoxamina neste grupo etário.
Nos idosos, o aumento gradual da dose deve ser efectuado mais lentamente e o seu acerto deve ser sempre efectuado com precaução.
Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS
Os sintomas de privação observados durante a descontinuação do tratamento são frequentes, em particular se a descontinuação é feita de forma abrupta.
Nos ensaios clínicos os acontecimentos adversos observados durante a descontinuação do tratamento ocorreram aproximadamente em 12% dos doentes tratados com Fluvoxamina.
O risco de ocorrência de sintomas de privação poderá depender de vários factores, incluindo a duração do tratamento, a dose administrada e a taxa de redução da dose.
Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleia são as reações mais frequentemente notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudo em alguns doentes podem ser intensos.
Estes sintomas ocorrem geralmente durante os primeiros dias de descontinuação do tratamento, no entanto também têm sido muito raramente notificados em doentes que inadvertidamente falharam uma toma do medicamento.
Em geral, estes sintomas são autolimitados e normalmente desaparecem dentro de 2 semanas, apesar de em alguns indivíduos se poderem prolongar (2-3 meses ou mais).
Consequentemente é aconselhável a redução gradual de Fluvoxamina quando o tratamento é descontinuado durante um período de várias semanas ou meses, de acordo com as necessidades do doente.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A fluvoxamina não deve ser usada em combinação com um grupo de medicamentos denominados inibidores da monoamino-oxidase (IMAOs).
Em particular, informe o médico se estiver a tomar antidepressivos tricíclicos (ex. clomipramina, imipramina e amitriptilina), neurolépticos (ex. clozapina e olanzapina), tacrina, teofilina, metadona, mexiletina, varfarina, tioridazina, propranolol, ropirinol, fenitoína, terfenadina, astemizole, cisaprida, carbamazepina, ciclosporina, lítio, triptofano e anticoagulantes orais.
Alguns efeitos de fluvoxamina podem ser potenciados quando esta se usa em associação a triptanos, tramadol, ISRS e preparações à base de erva de S. João (Hipericão).
- Se está a tomar antidiabéticos orais.
Neste caso, deve informar o médico assistente, pois pode ser necessário ajustar a dose dos antidiabéticos, em especial no início do tratamento com fluvoxamina.
- Se ocorrer um conjunto de sintomas tais como febre elevada, rigidez, contração dos músculos, confusão, irritabilidade, agitação extrema.
Neste caso, deve interromper de imediato o tratamento com fluvoxamina e contactar rapidamente o médico assistente.
Deve informar o médico sobre as seguintes situações antes de iniciar o tratamento com fluvoxamina:
- se sofre de insuficiência renal ou hepática.
- se sofre ou sofreu de perturbações convulsivas.
- se tem epilepsia instável ou epilepsia controlada.
- se tiver alterações hemorrágicas ou se estiver grávida.
- se sofre ou sofreu de doença maníaca/hipomaníaca.
- se estiver a receber tratamento de fluvoxamina em simultâneo com algum dos seguintes medicamentos: terfenadina, astemizole ou cisaprida.
- se sofreu um enfarte de miocárdio recentemente.
- se está a receber eletroconvulsivoterapia.
O tratamento deverá ser suspenso se ocorrerem convulsões ou se a frequência de convulsões aumentar.
Pensamentos relacionados com o suicídio e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade Se se encontra deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em se auto-agredir ou até suicidar.
Estes pensamentos podem aumentar no início do tratamento com antidepressivos, pois estes medicamentos necessitam de tempo para atuarem.
Normalmente os efeitos terapêuticos demoram cerca de duas semanas a fazerem-se sentir, mas por vezes pode demorar mais tempo.
Poderá estar mais predisposto a ter este tipo de pensamentos nas seguintes situações:
- Se tem antecedentes de ter pensamentos acerca de se suicidar ou se auto-agredir.
- Se é um jovem adulto.
A informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior risco de comportamento suicídio em indivíduos adultos com menos de 25 anos com problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.
Se em qualquer momento vier a ter pensamentos no sentido de autoagressão ou suicídio deverá contactar o médico ou dirigir-se imediatamente ao hospital.
Poderá ser útil para si comunicar a uma pessoa próxima de si ou a um familiar que se encontra deprimido ou que tem distúrbios de ansiedade.
Poderá também solicitar-lhes que o informem caso verifiquem um agravamento do seu estado de depressão ou ansiedade, ou se ficarem preocupados com alterações no seu comportamento.
Acatisia/agitação psicomotora: A administração de Fluvoxamina tem sido associada ao desenvolvimento de acatisia, caracterizada por agitação subjectivamente desconfortável e perturbadora, e necessidade de movimento, frequentemente acompanhada por incapacidade do doente se sentar ou permanecer em repouso.
Esta situação é mais frequente nas primeiras semanas de tratamento.
Nos doentes que desenvolvam estes sintomas o aumento da dose pode ser prejudicial.
Os chamados IRSN/ISRS podem causar sintomas de disfunção sexual.
Em alguns casos, estes sintomas persistiram após a suspensão do tratamento.
Fluvoxamina não deve normalmente ser utilizada em crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos, exceto no caso de doentes com episódios depressivos major e perturbações obsessivo-compulsivas.
Importa igualmente assinalar que os doentes com idade inferior a 18 anos correm maior risco de sofrerem efeitos indesejáveis tais como, tentativa de suicídio, ideação suicida e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento de oposição e cólera) quando tomam medicamentos desta classe.
Apesar disso, o médico poderá prescrever Fluvoxamina para doentes com idade inferior a 18 anos quando decida que tal é necessário.
Se o médico prescreveu Fluvoxamina para um doente com menos de 18 anos e gostaria de discutir esta questão, queira voltar a contactá-lo.
Deverá informar o médico se algum dos sintomas acima mencionados se desenvolver ou piorar quando doentes com menos de 18 anos estejam a tomar Fluvoxamina.
Assinala-se igualmente que não foram ainda demonstrados os efeitos de segurança a longo prazo no que respeita ao crescimento, à maturação e ao desenvolvimento cognitivo e comportamental da Fluvoxamina neste grupo etário.
Nos idosos, o aumento gradual da dose deve ser efectuado mais lentamente e o seu acerto deve ser sempre efectuado com precaução.
Reacções de privação observadas durante a descontinuação do tratamento com ISRS
Os sintomas de privação observados durante a descontinuação do tratamento são frequentes, em particular se a descontinuação é feita de forma abrupta.
Nos ensaios clínicos os acontecimentos adversos observados durante a descontinuação do tratamento ocorreram aproximadamente em 12% dos doentes tratados com Fluvoxamina.
O risco de ocorrência de sintomas de privação poderá depender de vários factores, incluindo a duração do tratamento, a dose administrada e a taxa de redução da dose.
Tonturas, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia), distúrbios do sono (incluindo insónia e sonos intensos), agitação ou ansiedade, náuseas e/ou vómitos, tremor e cefaleia são as reações mais frequentemente notificadas.
Geralmente estes sintomas são de intensidade ligeira a moderada, contudo em alguns doentes podem ser intensos.
Estes sintomas ocorrem geralmente durante os primeiros dias de descontinuação do tratamento, no entanto também têm sido muito raramente notificados em doentes que inadvertidamente falharam uma toma do medicamento.
Em geral, estes sintomas são autolimitados e normalmente desaparecem dentro de 2 semanas, apesar de em alguns indivíduos se poderem prolongar (2-3 meses ou mais).
Consequentemente é aconselhável a redução gradual de Fluvoxamina quando o tratamento é descontinuado durante um período de várias semanas ou meses, de acordo com as necessidades do doente.
Informe o médico ou farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
A fluvoxamina não deve ser usada em combinação com um grupo de medicamentos denominados inibidores da monoamino-oxidase (IMAOs).
Em particular, informe o médico se estiver a tomar antidepressivos tricíclicos (ex. clomipramina, imipramina e amitriptilina), neurolépticos (ex. clozapina e olanzapina), tacrina, teofilina, metadona, mexiletina, varfarina, tioridazina, propranolol, ropirinol, fenitoína, terfenadina, astemizole, cisaprida, carbamazepina, ciclosporina, lítio, triptofano e anticoagulantes orais.
Alguns efeitos de fluvoxamina podem ser potenciados quando esta se usa em associação a triptanos, tramadol, ISRS e preparações à base de erva de S. João (Hipericão).
Cuidados com a dieta
Se consome habitualmente elevadas quantidades de bebidas contendo cafeína, ou costuma ter reacções adversas à cafeína (tremor, palpitações, náusea, intranquilidade, insónia), deve reduzir a sua ingestão durante o tratamento com fluvoxamina.
A ingestão de álcool deve ser evitada durante o tratamento com fluvoxamina.
A ingestão de álcool deve ser evitada durante o tratamento com fluvoxamina.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.
Sintomas:
Os sintomas incluem queixas gastrointestinais (naúseas, vómitos e diarreia), sonolência e tonturas. Alterações cardíacas (taquicardia, bradicardia e hipotensão), alterações da função hepática, convulsões e coma, têm também sido referidos. A Fluvoxamina tem uma larga margem de segurança em caso de sobredosagem. Desde a sua introdução no mercado, têm sido extremamente raros os casos de morte por sobredosagem com Fluvoxamina isolada.
A dose mais elevada de fluvoxamina documentada e ingerida por um doente é de 12 g.
Este doente recuperou completamente. Ocasionalmente, foram observadas complicações mais sérias em casos de sobredosagem deliberada de fluvoxamina em combinação com outros fármacos.
Tratamento
Não existe antídoto específico para a Fluvoxamina. Em caso de sobredosagem, o estômago deve ser esvaziado o mais rapidamente possível após a ingestão dos comprimidos e administrado tratamento sintomático. Também é recomendado o uso repetido de carvão activado, se necessário acompanhado por um laxante osmótico. A diurese forçada ou diálise não parecem ser benéficas para o doente.
Sintomas:
Os sintomas incluem queixas gastrointestinais (naúseas, vómitos e diarreia), sonolência e tonturas. Alterações cardíacas (taquicardia, bradicardia e hipotensão), alterações da função hepática, convulsões e coma, têm também sido referidos. A Fluvoxamina tem uma larga margem de segurança em caso de sobredosagem. Desde a sua introdução no mercado, têm sido extremamente raros os casos de morte por sobredosagem com Fluvoxamina isolada.
A dose mais elevada de fluvoxamina documentada e ingerida por um doente é de 12 g.
Este doente recuperou completamente. Ocasionalmente, foram observadas complicações mais sérias em casos de sobredosagem deliberada de fluvoxamina em combinação com outros fármacos.
Tratamento
Não existe antídoto específico para a Fluvoxamina. Em caso de sobredosagem, o estômago deve ser esvaziado o mais rapidamente possível após a ingestão dos comprimidos e administrado tratamento sintomático. Também é recomendado o uso repetido de carvão activado, se necessário acompanhado por um laxante osmótico. A diurese forçada ou diálise não parecem ser benéficas para o doente.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar. Tome a dose esquecida logo que possível e retome o intervalo habitual entre as doses.
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Inibidores da bomba de protões (IBP) + Fluvoxamina
Observações: A redução da acidez gástrica pode alterar a absorção de fármacos para os quais a acidez gástrica afecta a biodisponibilidade; Todos são metabolizados pelo cit. P450, incluindo o CYP2C19 e o CYP3A4; São raras as interacções clinicamente significativas.Interacções: Aumentam a concentração plasmática de: - Fluvoxamina - Fluvoxamina
Antidepressores (tricíclicos) + Fluvoxamina
Observações: Inibição da recaptação de aminas nos neurónios adrenérgicos pós-ganglionares. Efeitos antimuscarínicos aditivos com fármacos antimuscarínicos. Indução do metabolismo. Susceptíveis à inibição do metabolismo pelo CYP2D6 e outras enzimas CYP450.Interacções: Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS): a fluoxetina e paroxetina inibem o CYP 2D6 e reduzem o metabolismo de antidepressores metabolizados por esta enzima. O citalopram, sertralina e fluvoxamina são inibidores fracos do CYP3A4 e podem inibir o metabolismo de antidepressores metabolizados por estas enzimas - Fluvoxamina - Fluvoxamina
Carbamazepina + Fluvoxamina
Observações: Indução das enzimas microssomais hepáticas metabolizadoras de fármacos. Susceptível à inibição do metabolismo, principalmente pelo CYP3A4Interacções: Fármacos que reduzem o metabolismo da carbamazepina: - Fluvoxamina - Fluvoxamina
Cisaprida + Fluvoxamina
Observações: Susceptível à inibição do metabolismo por inibidores do CYP3A4. Concentrações séricas elevadas de cisaprida podem ser causa de arritmias ventricularesInteracções: Fármacos que reduzem o metabolismo da cisaprida, com possível arritmia ventricular: Inibidores selectivos da recaptação de serotonina (ISRS): a fluvoxamina inibe o CYP3A4 e, provavelmente, reduz o metabolismo de cisaprida; possível arritmia ventricular - Fluvoxamina - Fluvoxamina
Pomalidomida + Fluvoxamina
Observações: Não se prevê que a pomalidomida cause interações medicamentosas farmacocinéticas clinicamente relevantes devido à inibição ou indução da isoenzima P450 ou inibição de transportadores quando coadministrada com substratos destas enzimas ou transportadores.Interacções: Se forem co-administrados inibidores potentes da CYP1A2 (por ex., ciprofloxacina, enoxacina e fluvoxamina) com a pomalidomida, os doentes devem ser frequentemente monitorizados quanto à ocorrência de reacções adversas. A co-administração da fluvoxamina, inibidor potente da CYP1A2, com a pomalidomida na presença do cetoconazol, aumentou a exposição à pomalidomida em 104% com um intervalo de confiança de 90% [88% a 122%] em comparação com pomalidomida mais cetoconazol. - Fluvoxamina
Lansoprazol + Fluvoxamina
Observações: O lansoprazol pode interferir com a absorção de medicamentos para os quais o pH gástrico é crítico em termos de biodisponibilidade. O lansoprazol pode aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos metabolizados através do CYP3A4. Aconselha-se cuidado ao combinar o lansoprazol com fármacos metabolizados por esta enzima e que tenham uma janela terapêutica estreita. Observou-se que o lansoprazol inibe a proteína de transporte, glicoproteína P (P-gp) in vitro. A relevância clínica deste facto é desconhecida.Interacções: Quando o lansoprazol é combinado com o inibidor do CYP2C19 fluvoxamina pode considerar-se uma redução da dose. As concentrações plasmáticas do lansoprazol aumentam até 4 vezes. - Fluvoxamina
Bendamustina + Fluvoxamina
Observações: Não foram realizados estudos de interacção in vivo. Qualquer tratamento que reduza a capacidade de desempenho do doente ou afecte o funcionamento da medula óssea pode aumentar a toxicidade de Bendamustina. O metabolismo da bendamustina envolve a isoenzima 1A2 do citocromo P450 (CYP).Interacções: Existe a possibilidade de interacção com inibidores da CYP1A2, como a fluvoxamina, ciprofloxacina, aciclovir e cimetidina. - Fluvoxamina
Diazepam + Fluvoxamina
Observações: O metabolismo oxidativo de diazepam, que leva à formação de N-desmetildiazepam, de 3-hidroxiazepam (temazepam) e de oxazepam, é mediado pelas isoenzimas CYP2C19 e CYP3A do citocromo P450. Como demonstrado por estudo in vitro, a reacção de hidroxilação é executada principalmente pela isoforma CYP3A, enquanto que a N-desmetilação é mediada por ambas a CYP3A e CYP2C19. Resultados de estudos in vivo em humanos voluntários confirmaram as observações in vitro. Consequentemente, substratos que sejam moduladores de CYP3A e/ou de CYP2C19 podem potencialmente alterar a farmacocinética de diazepam.Interacções: Fármacos como cimetidina, cetoconazol, fluvoxamina, fluoxetina e omeprazol, que são inibidores CYP3A ou CYP2C19 podem originar uma sedação aumentada e prolongada. - Fluvoxamina
Tasimelteom + Fluvoxamina
Observações: A CYP1A2 e a CYP3A4 são enzimas que foram identificadas como desempenhando um papel importante no metabolismo do tasimelteom. Foi demonstrado que os medicamentos que inibem a CYP1A2 e a CYP3A4 alteram o metabolismo do tasimelteom in vivo. Não é conhecido o envolvimento de outras enzimas (por exemplo, CYP2C19) no metabolismo do tasimelteom.Interacções: Recomenda-se precaução ao administrar o tasimelteom em associação com a fluvoxamina ou outros inibidores potentes da CYP1A2, como a ciprofloxacina e a enoxacina, devido a um aumento potencialmente significativo da exposição ao tasimelteom e ao risco mais elevado de reacções adversas: a AUC0-inf e a Cmax do tasimelteom aumentaram 7 vezes e 2 vezes, respectivamente, quando o medicamento foi administrado de forma concomitante com fluvoxamina 50 mg (após 6 dias de fluvoxamina 50 mg/dia). - Fluvoxamina
Cinacalcet + Fluvoxamina
Observações: Cinacalcet é metabolizado em parte pela enzima CYP3A4. Dados in vitro indicam que o cinacalcet é em parte metabolizado pela CYP1A2. Cinacalcet é um potente inibidor da CYP2D6.Interacções: O efeito de inibidores da CYP1A2 (ex: fluvoxamina, ciprofloxacina) nos valores plasmáticos do cinacalcet não está estudado. O ajuste de dose pode ser necessário num doente que inicia ou interrompe um tratamento concomitante com potentes inibidores da CYP1A2. - Fluvoxamina
Melatonina + Fluvoxamina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Interações farmacocinéticas: Observou-se que a melatonina induz o CYP3A in vitro em concentrações supraterapêuticas. Desconhece-se a relevância clínica desta observação. Caso a indução ocorra, esta pode dar origem a concentrações plasmáticas reduzidas de medicamentos administrados concomitantemente. A melatonina não induz as enzimas CYP1A in vitro a concentrações supraterapêuticas. Assim, as interações entre a melatonina e outras substâncias ativas em consequência do efeito da melatonina sobre as enzimas CYP1A não deverão ser significativas. O metabolismo da melatonina é principalmente mediado pelas enzimas CYP1A. Por este motivo, é possível que se registem interações entre a melatonina e outras substâncias ativas em consequência do seu efeito sobre as enzimas CYP1A.Interacções: Deverá agir-se com precaução no caso de doentes a tomar fluvoxamina, pois esta aumenta os níveis de melatonina (AUC 17 vezes superior e C max sérica 12 vezes superior), por inibição do seu metabolismo pelas isoenzimas CYP1A2 e CYP2C19 do citocromo hepático P450 (CYP). Esta combinação deve ser evitada. - Fluvoxamina
Carbonato de lítio + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Antidepressivos serotoninérgicos, tais como SSRIs (ex. fluoxetina e fluvoxamina) podem provocar o sindroma serotoninérgico*, o que requer descontinuação imediata do tratamento. * Síndrome serotoninérgico: O síndrome serotoninérgico é uma reacção farmacológica adversa potencialmente fatal ao medicamento, provocada por um excesso de serotonina (ex. por sobredosagem ou por utilização concomitante com outros medicamentos serotoninérgicos) e que pode exigir hospitalização ou mesmo provocar morte. Os sintomas podem ser: - alterações ao estado mental (agitação, confusão, hipomania, eventualmente coma); - alterações neuromusculares (mioclonias, tremores, hiperreflexia, rigidez, acatisia); - hiperatividade autonómica (hipo ou hipertensão, taquicardia, calafrios, hipertermia, sudação); - sintomas gastrointestinais (diarreia) O respeito escrupuloso das doses recomendadas é um fator essencial para prevenir a ocorrência deste síndrome. - Fluvoxamina
Ropinirol + Fluvoxamina
Observações: O ropinirol é metabolizado principalmente pelo isoenzima CYP1A2 do citocromo P450. O tabagismo é conhecido por induzir o metabolismo pela CYP1A2, consequentemente se os doentes deixarem de ou começarem a fumar durante o tratamento com ropinirol, poderá ser necessário um ajuste da dose.Interacções: Nos doentes que já se encontram a efetuar tratamento com ropinirol, poderá ser necessário ajustar a dose de ropinirol quando são introduzidos ou retirados medicamentos conhecidos por inibirem a CYP1A2, p. ex. ciprofloxacina, enoxacina ou fluvoxamina. - Fluvoxamina
Dexlansoprazol + Fluvoxamina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos. Foi demonstrado que o CYP2C19 e o CYP3A4 estão envolvidos no metabolismo do dexlansoprazol. O dexlansoprazol pode interferir com a absorção de medicamentos para os quais o pH gástrico é crítico em termos de biodisponibilidade. Estudos in vitro demonstraram que não é provável que Dexlansoprazol iniba as isoformas do CYP 1A1, 1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2D6, 2E1 ou 3A4. Assim sendo, não são de esperar interações clinicamente relevantes com fármacos metabolizados por estas enzimas do CYP. Medicamentos transportados pela glicoproteína P: Observou-se que o lansoprazol inibe a proteína transportadora, P-gp in vitro. Podem esperar-se efeitos semelhantes com o dexlansoprazol. A relevância clínica deste facto é desconhecida.Interacções: Os inibidores do CYP2C19 (como a fluvoxamina) aumentariam muito provavelmente a exposição sistémica do dexlansoprazol. - Fluvoxamina
Alprazolam + Fluvoxamina
Observações: As interações farmacocinéticas podem ocorrer quando o alprazolam é administrado concomitantemente com compostos que inibem a enzima hepática CYP3A4, aumentando os níveis plasmáticos de alprazolam.Interacções: Nefazodona, fluvoxamina e cimetidina: É necessário ter cuidado ao usar estes compostos (inibidores do CYP3A4) e alprazolam ao mesmo tempo, sendo que deve ser ponderada uma possível redução da dose de alprazolam. O tratamento com fluvoxamina prolonga a semivida do alprazolam de 20 horas para 34 horas e duplica a concentração de alprazolam no plasma. Quando utilizados em conjunto, é recomendada metade da dose de alprazolam. - Fluvoxamina
Asenapina + Fluvoxamina
Observações: A asenapina é principalmente eliminada através de glucuronidação direta pelo UGT1A4 e metabolismo oxidativo pelas isoenzimas do citocromo P450 (predominantemente do CYP1A2). Devido às suas propriedades antagonistas α1-adrenérgicas com potencial para induzir hipotensão ortostática), Asenapina pode potenciar os efeitos de certos antihipertensores. Os estudos in vitro indicam que a asenapina é um inibidor fraco do CYP2D6.Interacções: Foram estudados os potenciais efeitos dos inibidores e de um indutor de várias destas vias enzimáticas sobre a farmacocinética da asenapina, especificamente a fluvoxamina (inibidor do CYP1A2), paroxetina (inibidor do CYP2D6), imipramina (inibidor do CYP1A2/2C19/3A4), cimetidina (inibidor do CYP3A4/2D6/1A2), carbamazepina (indutor do CYP3A4/1A2) e valproato (inibidor do UGT). Com excepção da fluvoxamina, nenhuma das interacções medicamentosas resultou em alterações clinicamente relevantes na farmacocinética da asenapina. A administração concomitante de uma dose única de 5 mg de asenapina e 25 mg de fluvoxamina duas vez por dia resultou num aumento de 29% da AUC da asenapina. É esperado que a dose terapêutica total de fluvoxamina produza um aumento maior nas concentrações plasmáticas de asenapina. Consequentemente, a administração concomitante de asenapina e fluvoxamina deve ser abordada com precaução. - Fluvoxamina
Atovaquona + Proguanilo + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: O proguanilo é principalmente metabolizado pelo CYP2C19. No entanto, as potenciais interacções farmacocinéticas com outros substratos, inibidores (por ex.: moclobemida, fluvoxamina) ou indutores (por ex.: artemisinina, carbamazepina) de CYP2C19 são desconhecidos. - Fluvoxamina
Dienogest + Fluvoxamina
Observações: Com base em estudos de inibição in vitro, é pouco provável uma interacção clinicamente relevante do dienogest com o metabolismo mediado pelas enzimas do citocromo P450 de outros medicamentos. Nota: A informação de prescrição da medicação concomitante deverá ser consultada para identificar potenciais interacções.Interacções: Inibidores conhecidos da CYP3A4 como os antifúngicos do grupo dos azóis (por ex., cetoconazol, itraconazol, fluconazol), cimetidina, verapamil, macrólidos (por ex., eritromicina, claritromicina e roxitromicina), diltiazem, inibidores das proteases (por ex., ritonavir, saquinavir, indinavir, nelfinavir), antidepressores (por ex., nefazodona, fluvoxamina, fluoxetina) e o sumo de toranja poderão aumentar os níveis plasmáticos de progestagénios e resultar em efeitos indesejáveis. Num estudo que investigou o efeito dos inibidores da CYP3A4 (cetoconazol, eritromicina) sobre a associação de valerato de estradiol/dienogest, os níveis plasmáticos de dienogest no estado estacionário foram aumentados. A administração concomitante com o forte inibidor cetoconazol resultou num aumento de 186% da AUC 0-24 h de dienogest no estado estacionário. Quando co-administrada com o moderado inibidor eritromicina, a AUC 0-24 h de dienogest no estado estacionário foi aumentada em 62%. Desconhece-se qual a relevância clínica destas interacções. - Fluvoxamina
Maprotilina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Os inibidores selectivos da recaptação da serotonina (ISRS) que são inibidores da CYP2D6, tais como a fluoxetina, fluvoxamina (também um inibidor da CYP3A4, CYP2C19, CYP2C9 e CYP1A2) paroxetina, sertralina ou citalopram, pode resultar em níveis plasmáticos aumentados de maprotilina, com os correspondentes efeitos adversos. Dada a semi-vida prolongada da fluoxetina e fluvoxamina, este efeito poderá ser prolongado. Pode, assim, ser necessário proceder a ajustes posológicos. - Fluvoxamina
Fluvoxamina + Varfarina
Observações: n.d.Interacções: CYP2C: Varfarina: Quando administrada com fluvoxamina, as concentrações plasmáticas de varfarina foram significativamente aumentadas e os tempos de protrombina prolongados. As isoenzimas do citocromo P450 envolvidas no metabolismo da varfarina incluem 2C9, 2C19, 2C8, 2C18, 1A2 e 3A4. O 2C9 é provavelmente a forma principal humana do citocromo P450 hepático que modula a actividade anticoagulante in vivo da varfarina. - Varfarina
Fluvoxamina + Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Observações: n.d.Interacções: A fluvoxamina não deve ser usada em combinação com inibidores da MAO. - Inibidores da Monoaminoxidase (IMAO)
Pirfenidona + Fluvoxamina
Observações: Os doentes devem ser monitorizados rigorosamente para o surgimento de reações adversas associadas à terapêutica com Pirfenidona. Descontinuar Pirfenidona se necessário.Interacções: Num estudo de Fase 1, a administração concomitante de Pirfenidona e fluvoxamina (um forte inibidor da CYP1A2 com efeitos inibidores noutras isoenzimas CYP [CYP2C9, 2C19 e 2D6]) resultou num aumento de 4 vezes da exposição à pirfenidona em não-fumadores. Pirfenidona é contra-indicado em doentes com o uso concomitante de fluvoxamina. A fluvoxamina deve ser interrompida antes do início da terapêutica com Pirfenidona e evitada durante a terapêutica com Pirfenidona, devido a uma depuração reduzida da pirfenidona. - Fluvoxamina
Triazolam + Fluvoxamina
Observações: Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando o triazolam é administrado com fármacos que interferem com o seu metabolismo. Compostos inibidores de determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P4503A4) podem aumentar a concentração de triazolam e provocar um aumento da sua atividade. Dados de estudos clínicos com triazolam, estudos in vitro com triazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados de modo semelhante ao triazolam fornecem provas de vários graus de interacção e várias interações possíveis entre o triazolam e outros fármacos.Interacções: Recomenda-se precaução quando o triazolam é co-administrado com a isoniazida, fluvoxamina, sertralina, paroxetina, diltiazem e verapamilo. - Fluvoxamina
Zolpidem + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: A co-administração de fluvoxamina pode aumentar os níveis de zolpidem no sangue, a utilização simultânea não está recomendada. - Fluvoxamina
Cloropromazina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: A administração de cloropromazina com inibidores do CYP1A2, nomeadamente inibidores potentes (como por exemplo a ciprofloxacina, enoxacina, fluvoxamina, clinafloxacina, idrocilamida, oltipraz, ácido pipemídico, rofecoxib, etintidina, zafirlucaste) ou inibidores moderados (como por exemplo metoxsaleno, mexiletina, Contraceptivos orais, fenilpropanolamina, tiabendazol, vemurafenib, zileuton) aumentam as concentrações plasmáticas da cloropromazina. Por esse motivo, os doentes podem ter reacções adversas dose-dependentes. - Fluvoxamina
Agomelatina + Fluvoxamina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: A agomelatina é metabolizada pelo citocromo P450 1 A2 (CYP1A2) (90%) e pelo CYP2C9/19 (10%). Os medicamentos que interagem com estas isoenzimas podem diminuir ou aumentar a biodisponibilidade da agomelatina. A fluvoxamina, um inibidor potente do CYP1A2 e inibidor moderado do CYP2C9 inibe fortemente o metabolismo da agomelatina, resultando num aumento de 60 vezes (intervalo 12-412) da exposição à agomelatina. Consequentemente, a co-administração de Agomelatina com inibidores potentes do CYP1A2 (por exemplo fluvoxamina, ciprofloxacina) é contra-indicada. - Fluvoxamina
Teofilina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: A depuração da teofilina poderá ser retardada e/ou a sua concentração plasmática poderá ser aumentada – com risco acrescido de sobredosagem e efeitos adversos – em casos de administração simultânea das substâncias seguintes: - Contraceptivos orais, - Antibióticos macrólidos (especialmente eritromicina e troleandomicina), - Quinolonas (inibidores da girase, especialmente ciprofloxacina, enoxacina e pefloxacina - Imipenem, especialmente efeitos secundários do SNC, tal como convulsões. - Isoniazida, - Tiabendazol, - Bloqueadores dos canais de cálcio (ex. verapamil ou diltiazem), - Propranolol, - Metilxantina, - Propafenona, - Ticlopidina, - Cimetidina, ranitidina, - Alopurinol, febuxostate, - Fluvoxamina, - Alfa-interferão e peginterferão alfa-2, - Zafirlucaste, - Vacinas da gripe, - Etintidina, - Idrocilamida e - Zileuton Nestes casos poderá ser necessária uma redução da dose. Quando a teofilina é administrada simultaneamente com a ciprofloxacina e com a enoxacina, a dose de teofilina deve ser reduzida para no máximo 60% e 30% da dose recomendada, respectivamente. Outras quinolonas (ex: peploxacina ou ácido pipemidico) podem também potenciar a acção de medicamentos contendo teofilina. Consequentemente, recomenda-se fortemente o controlo frequente das concentrações de teofilina durante a terapêutica concomitante com quinolonas. - Fluvoxamina
Anagrelida + Fluvoxamina
Observações: Foram conduzidos estudos farmacocinéticos e/ou farmacodinâmicos limitados para investigar possíveis interações entre o anagrelida e outros medicamentos. Só foram realizados estudos de interacção em adultos.Interacções: Anagrelida é principalmente metabolizado pelo CYP1A2. Sabe-se que o CYP1A2 é inibido por vários medicamentos, incluindo a fluvoxamina e enoxacina, e os referidos medicamentos poderão, teoricamente, influenciar de forma adversa a depuração do anagrelida. Estudos de interacção in vivo efetuados em seres humanos demonstraram que a digoxina e a varfarina não afectam as propriedades farmacocinéticas do anagrelida. - Fluvoxamina
Furazolidona + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Não se recomenda a utilização de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos. - Amitriptilina - Apraclonidina - Atomoxetina - Benzefetamina - Brimonidina - Bupropiona - Carbamazepina - Carbidopa - Carbinoxamina - Citalopram - Clomipramina - Ciclobenzaprina - Cipro-heptadina - Desipramina - Desvenlafaxina - Dexmetilfenidato - Dextroanfetamina - Anfepramona (Dietilpropiona) - Doxilamina - Entacapona - Escitalopram - Femoxetina - Fluoxetina - Fluvoxamina - Guanedrel - Guanetidina - Hidroxitriptofano - Imipramina - Isocarboxazida - Levodopa - Levacetilmetadol - Levomilnacipran - Maprotilina - Mazindol - Metadona - Metanfetamina - Metildopa - Metilfenidato - Milnaciprano - Mirtazapina - Nefazodona - Nefopam - Nortriptilina - Opipramol - Paroxetina - Fendimetrazina - Fenmetrazina - Fentermina - Fenilalanina - Pseudoefedrina - Reserpina - Safinamida - Selegilina - Sertralina - Sibutramina - Sumatriptano - Tapentadol - Tetrabenazina - Tranilcipromina - Trazodona - Trimipramina - Triptofano - Venlafaxina - Vilazodona - Vortioxetina - Zimeldina - Fluvoxamina
Riluzol + Fluvoxamina
Observações: Não se realizaram estudos clínicos para avaliar as interações de riluzol com outros medicamentos.Interacções: Estudos in vitro com preparados de microssomas hepáticos humanos sugerem que o CYP1A2 é o isoenzima principal envolvido no metabolismo oxidativo inicial do riluzol. Inibidores do Citocromo CYP1A2 (p.ex. cafeína, diclofenac, diazepam, nicergolina, clomipramina, imipramina, fluvoxamina, fenacetina, teofilina, amitriptilina, e quinolonas) podem em princípio diminuir a taxa de eliminação do riluzol. - Fluvoxamina
Frovatriptano + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: TOMAR PRECAUÇÕES NO USO CONCOMITANTE DE: Inibidores selectivos da recaptação da serotonina (citalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina). Risco potencial de hipertensão, de vasoconstrição coronária ou de síndrome serotoninérgica. A adesão rigorosa à dose recomendada é um factor essencial para a prevenção destes efeitos. Fluvoxamina: A fluvoxamina é um potente inibidor do citocromo CYP1A2 e está demonstrado que aumenta os níveis sanguíneos de frovatriptano em 27-49%. - Fluvoxamina
Brivaracetam + Fluvoxamina
Observações: Os estudos de interacção formais foram realizados apenas em adultos.Interacções: Efeitos de outros fármacos sobre a farmacocinética do brivaracetam: Os dados dos estudos in vitro sugerem que o brivaracetam tem um potencial de interacção reduzido. A principal via de eliminação do brivaracetam é através da hidrólise CYP-independente. Uma segunda via de eliminação envolve a hidroxilação mediada pelo CYP2C19. As concentrações plasmáticas de brivaracetam podem aumentar quando co-administrado com inibidores potentes do CYP2C19 (por exemplo, Fluconazol, fluvoxamina) mas o risco de uma interacção mediada pelo CYP2C19 é considerada reduzida. - Fluvoxamina
Fluindiona + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Antidepressivos inibidores selectivos da recaptação da serotonina (citalopram, escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina): Efeito aumentado de anticoagulantes orais e risco de hemorragia. Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dosagem de anticoagulante oral durante a vida da associação e após a sua interrupção. - Fluvoxamina
Ropivacaína + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: O citocromo P450 (CYP) 1A2 está envolvido na formação da 3-hidroxi-ropivacaína, o metabólito “major”. In vivo a eliminação plasmática da ropivacaína foi reduzida em 77% com a co-administração de fluvoxamina, um potente inibidor seletivo do CYP1A2. Assim, inibidores potentes do CYP1A2, tais como a fluvoxamina ou enoxacina, administrados concomitantemente durante administração prolongada de ropivacaína, podem interagir com este. A administração prolongada de ropivacaína deve ser evitada em doentes em tratamento concomitante com potentes inibidores do CYP1A2. - Fluvoxamina
Citalopram + Fluvoxamina
Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.Interacções: Influência com outros medicamentos na farmacocinética do citalopram: Omeprazol e outros inibidores do CYP2C19: A administração concomitante de escitalopram (o enantiómero activo do citalopram) com 30 mg de omeprazol uma vez por dia (um inibidor da CYP2C19) resultou num aumento moderado (aproximadamente 50%) das concentrações plasmáticas de escitalopram. Assim, deverá ser tomada precaução quando utilizado concomitantemente com inibidores da CYP2C19 (p.ex. omeprazol, esomeprazol, fluvoxamina, lansoprazol, ticlopidina). Poderá ser necessária uma redução da dose de citalopram com base na monitorização dos efeitos indesejáveis durante o tratamento concomitante. - Fluvoxamina
Clomipramina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Os ISRS’s que são inibidores de CYP2D6, tais como a fluoxetina, paroxetina ou sertralina e de outros incluindo o CYP1A2 e CYP2C19 (por exemplo, fluvoxamina) também podem aumentar as concentrações plasmáticas de clomipramina, com os efeitos adversos correspondentes. Os níveis séricos de clomipramina no estado estacionário aumentaram em 4 vezes com a co-administração de fluvoxamina (a N-desmetilclomipramina aumentou 2 vezes). - Fluvoxamina
Clopidogrel + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Outras terapêuticas concomitantes: Uma vez que o clopidogrel é metabolizado no seu metabólito activo em parte pelo CYP2C19, o uso de medicamentos que inibem a actividade desta enzima têm um resultado esperado de redução dos níveis do metabólito activo do clopidogrel e uma redução na eficácia clínica. O uso concomitante de medicamentos que inibem o CYP2C19 deve ser desencorajado. Os fármacos que inibem o CYP2C19 incluem omeprazol e esomeprazol, fluvoxamina, fluoxetina, moclobemida, voriconazol, fluconazol, ticlopidina, ciprofloxacina, cimetidina, carbamazepina, oxcarbazepina e cloranfenicol. - Fluvoxamina
Olanzapina + Fluvoxamina
Observações: Só foram efectuados estudos de interacção em adultos. Interações potenciais que afectam a olanzapina: Dado que a olanzapina é metabolizada pela CYP1A2, as substâncias que podem induzir ou inibir dum modo específico esta isoenzima podem afectar a farmacocinética da olanzapina.Interacções: Inibição da CYP1A2: A fluvoxamina, um inibidor específico da CYP1A2, demonstrou inibir significativamente o metabolismo da olanzapina. O aumento médio da Cmáx da olanzapina após administração de fluvoxamina foi de 54% em mulheres não fumadoras e 77% em homens fumadores. O aumento médio da AUC da olanzapina foi de 52% e 108% respectivamente. Deverá ser considerada uma dose inicial mais baixa em doentes que estejam a tomar fluvoxamina ou quaisquer outros inibidores da CYP1A2, tal como ciprofloxacina. Se for iniciado um tratamento com um inibidor da CYP1A2, deverá considerar-se uma diminuição da dose de olanzapina. - Fluvoxamina
Clopidogrel + Ácido acetilsalicílico + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Outras terapêuticas concomitantes com clopidogrel: Uma vez que o clopidogrel é metabolizado no seu metabólito activo em parte pelo CYP2C19, o uso de medicamentos que inibem a actividade desta enzima têm um resultado esperado de redução dos níveis do metabólito activo do clopidogrel. A relevância clínica desta interacção é incerta. Como precaução o uso concomitante de inibidores fortes ou moderados do CYP2C19 deve ser desencorajado. Os medicamentos que inibem o CYP2C19 incluem omeprazol e esomeprazol, fluvoxamina, fluoxetina, moclobemida, voriconazol, fluconazol, ticlopidina, ciprofloxacina, cimetidina, carbamazepina, oxcarbazepina e cloranfenicol. - Fluvoxamina
Clozapina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: A administração concomitante de fármacos que se sabe inibirem a actividade de algumas isoenzimas do citocromo P450 pode aumentar os níveis de clozapina e a dose de clozapina pode ter de ser reduzida para evitar efeitos indesejáveis. Isto é mais importante para os inibidores do CYP1A2 tais como a cafeína e inibidores selectivos da recaptação de serotonina, fluvoxamina e paroxetina (mais controverso). Substâncias inibidores do CYP1A2 (p.ex. Fluvoxamina, cafeína, ciprofloxacina): A utilização concomitante pode aumentar os níveis de clozapina. Potencial para aumentar os efeitos secundários. Deverá ser tida precaução após paragem na toma de medicamentos inibidores do CYP1A2 uma vez que irá ocorrer uma diminuição nos níveis de clozapina. - Fluvoxamina
Roflumilaste + Fluvoxamina
Observações: Os estudos de interacção foram apenas realizados em adultos.Interacções: Um passo importante do metabolismo de roflumilaste é a N - oxidação de roflumilaste a N -óxido roflumilaste pelo citocromo (CYP) 3A4 e CYP1A2. Roflumilaste e N- óxido roflumilaste têm actividade inibitória intrínseca da fosfodiesterase 4 (PDE4). Portanto, após administração de roflumilaste, a inibição de PDE4 total é considerada como o efeito combinado de roflumilaste e N-óxido roflumilaste. Estudos de interacção com o inibidor de CYP1A2 /3A4 enoxacina e os inibidores de CYP 1A2/2C19/3A4 cimetidina e fluvoxamina provocaram o aumento da actividade inibitória de PDE4 total de 25%, 47% e 59% respectivamente. A dose testada de fluvoxamina foi de 50 mg. A combinação de roflumilaste com estas substâncias activas pode conduzir a um aumento de exposição e intolerabilidade persistente. Neste caso, deverá ser reavaliado o tratamento com roflumilaste. - Fluvoxamina
Eliglustato + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Em MF, deve proceder-se com cuidado relativamente aos inibidores fracos da CYP3A (por exemplo, amlodipina, cilostazol, fluvoxamina, goldenseal (Hydrastis Canadensis), isoniazida, ranitidina, ranolazina). - Fluvoxamina
Reboxetina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Estudos in vitro de metabolismo indicaram que a reboxetina é principalmente metabolizada pela isoenzima CYP3A4 do citocromo P450; a reboxetina não é metabolizada pela CYP2D6. Por conseguinte, espera-se que inibidores potentes da CYP3A4 (cetoconazol, nefazodona, eritromicina e fluvoxamina) aumentem a concentração plasmática de reboxetina. Num estudo realizado em voluntários saudáveis, o cetoconazol, um potente inibidor da CYP3A4, aumentou a concentração plasmática dos enantiómeros da reboxetina, em aproximadamente 50%. A inibição da eliminação é uma importante preocupação devido à margem terapêutica estreita da reboxetina. Por conseguinte, a reboxetina não deve ser administrada em conjunto com medicamentos que inibam a CYP3A4, tais como fármacos antifúngicos do grupo azol, antibióticos macrólidos, como a eritromicina ou a fluvoxamina. - Fluvoxamina
Rasagilina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de rasagilina e fluoxetina ou fluvoxamina deve ser evitado. - Fluvoxamina
Propranolol + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Associações a utilizar com precaução, com as quais pode ser necessário ajuste posológico: Fluvoxamina: A fluvoxamina inibe o metabolismo oxidativo e aumenta as concentrações plasmáticas de propranolol, podendo causar bradicardia grave. - Fluvoxamina
Safinamida + Fluvoxamina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: interacções medicamentosas farmacodinâmicas in vivo e in vitro: Antidepressivos: A utilização concomitante de Safinamida e fluoxetina ou fluvoxamina deve ser evitada. Esta precaução baseia-se na ocorrência de reacções adversas graves (por ex., síndrome da serotonina), embora raras, aquando da co-administração de ISRS e dextrometorfano com inibidores da MAO. Se necessário, a utilização concomitante destes medicamentos deve ser efetuada com a dose eficaz mais baixa. Deverá ser ponderado um período de suspensão do tratamento correspondente a semividas do ISRS utilizado anteriormente antes do início do tratamento com Safinamida. Foram notificadas reacções adversas graves com a utilização concomitante de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), inibidores da recaptação da serotonina e da noradrenalina (IRSN), antidepressivos tricíclicos/tetracíclicos e inibidores da MAO. Tendo em consideração a actividade inibitória seletiva e reversível da MAO-B exercida pela safinamida, poderão ser administrados antidepressivos mas nas doses mínimas necessárias. - Fluvoxamina
Ibrutinib + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores fracos do CYP3A4: Simulações que utilizam condições de jejum clinicamente relevantes sugerem que inibidores fracos do CYP3A4, tais como a azitromicina e a fluvoxamina, podem aumentar a AUC de ibrutinib em < 2 vezes. Não é necessário qualquer ajuste de dose na associação com inibidores fracos. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados quanto a toxicidade e as orientações para modificação da dose devem ser seguidas, conforme necessárias. Em oito indivíduos saudáveis, a administração concomitante de sumo de toranja, contendo inibidores do CYP3A4, aumentou a exposição (Cmax e AUC) de ibrutinib em aproximadamente 4 e 2 vezes, respectivamente. Toranja e laranjas de Sevilha devem ser evitadas durante o tratamento com Ibrutinib, uma vez que este contém inibidores moderados do CYP3A4. - Fluvoxamina
Hipericão + Fluvoxamina
Observações: Além disto, os pacientes devem estar informados que interacções com outros medicamentos não podem ser excluídas e devem ser tidas em consideração durante a toma de Hipericão.Interacções: Devido ao possível risco de efeitos indesejáveis do tipo síndrome serotoninérgico (interacções farmacodinâmicas), o uso de Hipericão não é aconselhado em associação com: - Os psicotrópicos, em particular os medicamentos serotoninérgicos, IERS (inibidores específicos da recaptação da serotonina), citalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina e sertralina e os antidepressivos tricíclicos. - Os triptanos (sumatriptano, naratriptano, rizatriptano e zolmitriptano). - Fluvoxamina
Loxapina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Potencial para outros medicamentos afetarem a loxapina: Se possível, deve ser evitada a utilização con comitante de inibidores de CYP1A2 (por exemplo, fluvoxamina, ciprofloxacina, enoxacina, propranolol e refecoxib). - Fluvoxamina
Tizanidina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores CYP: A administração concomitante de agentes conhecidos por inibirem a actividade do CYP1A2 pode aumentar os níveis plasmáticos de tizanidina. A utilização concomitante de tizanidina com fluvoxamina ou ciprofloxacina, ambos inibidores do CYP1A2 no Homem, está contra-indicado por resultar num aumento da AUC de 33 vezes e 10 vezes respectivamente. Pode ser verificada hipotensão prolongada e clinicamente significativa juntamente com sonolência, tonturas e diminuição da performance psicomotora. - Fluvoxamina
Duloxetina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores do CYP1A2: Uma vez que o CYP1A2 está envolvido no metabolismo da duloxetina, o uso concomitante de duloxetina com inibidores potentes do CYP1A2 pode resultar num aumento das concentrações da duloxetina. A fluvoxamina (100 mg uma vez por dia), um potente inibidor do CYP1A2, diminuiu a depuração plasmática aparente da duloxetina em cerca de 77% e aumentou 6 vezes a AUC 0-t. Assim, não se deve administrar Duloxetina em combinação com inibidores potentes do CYP1A2, tais como a fluvoxamina. - Fluvoxamina
Eltrombopag + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos no eltrombopag: Inibidores e indutores do CYP1A2 e CYP2C8: O eltrombopag é metabolizado através de várias vias incluindo o CYP1A2, CYP2C8, UGT1A1, e UGT1A3. É pouco provável que os medicamentos que inibem ou induzem uma única enzima afetem significativamente as concentrações plasmáticas de eltrombopag; enquanto os medicamentos que inibem ou induzem múltiplas enzimas têm o potencial para aumentar (por ex. fluvoxamina) ou diminuir (por ex. rifampicina) as concentrações de eltrombopag. - Fluvoxamina
Erlotinib + Fluvoxamina
Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.Interacções: Erlotinib e outros substratos do CYP: O erlotinib, in vitro, é um inibidor potente do CYP1A1, e um inibidor moderado do CYP3A4 e do CYP2C8, bem como um forte inibidor da glucuronidação por UGT1A1. Desconhece-se a relevância fisiológica da forte inibição do CYP1A1 devido à muito limitada expressão do CYP1A1 nos tecidos humanos. Quando o erlotinib foi administrado em simultâneo com ciprofloxacina, um inibidor moderado do CYP1A2, a exposição ao erlotinib [AUC] aumentou significativamente em 39% enquanto que não houve alteração estatisticamente significativa da concentração máxima (Cmax). Da mesma forma, a exposição ao metabólito activo aumentou em cerca de 60% e 48% para a AUC e Cmax, respectivamente. A relevância clínica deste aumento não foi estabelecida. Quando a ciprofloxacina ou inibidores potentes do CYP1A2 (por ex. fluvoxamina) são associados com erlotinib, deve ter-se precaução. Caso se observem reacções adversas relacionadas com erlotinib, a dose de erlotinib pode ser reduzida. O pré-tratamento ou a co-administração de Erlotinib não alterou a clearance de substratos prototípicos do CYP3A4, midazolam e eritromicina, mas parece ter originado uma diminuição da biodisponibilidade oral do midazolam até 24%. Noutro ensaio clínico, o erlotinib revelou não afectar os parâmetros farmacocinéticos do paclitaxel, substrato do CYP3A4/2C8, administrado concomitantemente. Desta forma, são improváveis interacções significativas na clearance de outros substratos do CYP3A4. - Fluvoxamina
Escitalopram + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Influência de outros medicamentos na farmacocinética do escitalopram: O metabolismo do escitalopram é mediado principalmente pela CYP2C19. A CYP3A4 e a CYP2D6 também podem contribuir para o metabolismo embora num menor grau. O metabolismo do metabólito principal S-DCT (escitalopram desmetilado) parece ser parcialmente catalisado pela CYP2D6. A co-administração de escitalopram com 30 mg de omeprazol uma vez por dia (um inibidor da CYP2C19) resultou num aumento moderado (aproximadamente 50%) das concentrações plasmáticas de escitalopram. A co-administração de escitalopram com 400 mg de cimetidina duas vezes por dia (inibidor enzimático geral moderadamente potente) resultou num aumento moderado (aproximadamente 70%) das concentrações plasmáticas de escitalopram. Portanto, devem tomar-se precauções durante a sua utilização concomitante com inibidores da CYP2C19 (p. ex., omeprazol, esomeprazol, fluvoxamina, lansoprazol, ticlopidina) ou com cimetidina. Pode ser necessária uma diminuição da dose de escitalopram baseada na monitorização de efeitos secundários durante o tratamento concomitante. - Fluvoxamina
Haloperidol + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Haloperidol é metabolizado por várias vias, incluindo glucoronidação e através do complexo enzimático citocromo P450 (em particular CYP 3A4 ou CYP 2D6). A inibição, por outro fármaco, de uma destas vias de metabolização ou a diminuição da actividade enzimática CYP 2D6 pode resultar num aumento da concentração de haloperidol e num maior risco de ocorrência de acontecimentos adversos, incluindo prolongamento do intervalo QT. Em estudos de farmacocinética, foi descrito um aumento ligeiro a moderado de haloperidol, quando administrado concomitantemente com fármacos caracterizados como substratos ou inibidores do CYP3A4 ou isoenzimas CYP2D6, tais como itraconazol, nefazodona, buspirona, venlafaxina, alprazolam, fluvoxamina, quinidina, fluoxetina, sertralina, clorpromazina, e prometazina. Uma diminuição da actividade enzimática CYP2D6 pode resultar num aumento das concentrações de haloperidol. Foi observado um aumento de QTc quando haloperidol foi administrado com uma associação de fármacos inibidores metabólicos, especificamente o cetoconazol (400 mg/dia) e paroxetina (20 mg/dia). Poderá ser necessário reduzir a dose de haloperidol. Aconselha-se precaução quando administrado em combinação com outros medicamentos que, reconhecidamente, possam causar desequilíbrio eletrolítico. - Fluvoxamina
Lítio + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: - Carbamazepina pode conduzir a vertigens, sonolência, confusão e sintomas cerebelosos, tais como ataxia. - Metildopa. - Derivados triptânicos e/ou antidepressivos serotoninérgicos, tais como SSRIs (ex. fluoxetina e fluvoxamina) podem provocar o sindroma serotoninérgico*, o que requer descontinuação imediata do tratamento. * Síndrome serotoninérgico: O síndrome serotoninérgico é uma reacção farmacológica adversa potencialmente fatal ao medicamento, provocada por um excesso de serotonina (ex. por sobredosagem ou por utilização concomitante com outros medicamentos serotoninérgicos) e que pode exigir hospitalização ou mesmo provocar morte. Os sintomas podem ser: - alterações ao estado mental (agitação, confusão, hipomania, eventualmente coma); - alterações neuromusculares (mioclonias, tremores, hiperreflexia, rigidez, acatisia); - hiperatividade autonómica (hipo ou hipertensão, taquicardia, calafrios, hipertermia, sudação); - sintomas gastrointestinais (diarreia) O respeito escrupuloso das doses recomendadas é um fator essencial para prevenir a ocorrência deste síndrome. - Fluvoxamina
Metadona + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacocinéticas: Inibidores da enzima CYP3A4: A metadona é um substrato do CYP3A4. Por inibição de CYP3A4 a depuração da metadona é reduzida. A administração concomitante de inibidores do CYP3A4 (por exemplo, canabinóides, claritromicina, delavirdina, eritromicina, ciprofloxacina, fluconazol, sumo de toranja, cimetidina, itraconazol, cetoconazol, fluoxetina, fluvoxamina, nefazodona e telitromicina) pode resultar num aumento das concentrações plasmáticas da metadona. Verificou-se um aumento de 40-100% da relação entre os níveis séricos e a dose de metadona com o tratamento concomitante com fluvoxamina. Se estes medicamentos forem prescritos a doentes em tratamento de manutenção com metadona, deve-se estar consciente do risco de sobredosagem. - Fluvoxamina
Fluvoxamina + Outros medicamentos
Observações: n.d.Interacções: A fluvoxamina é um potente inibidor do CYP1A2, e em menor extensão de CYP2C e CYP3A4. Fármacos amplamente metabolizados por essas isoenzimas são eliminados mais lentamente e poderão ter níveis plasmáticos mais elevados quando administrados concomitantemente com fluvoxamina. Isto é particularmente relevante para fármacos com uma estreita margem terapêutica. Os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se o ajustamento da dose desses fármacos. A fluvoxamina tem efeitos inibidores marginais sobre CYP2D6 e parece não afectar o metabolismo não-oxidativo ou a excreção renal. - Outros medicamentos
Fluvoxamina + Clomipramina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Clomipramina
Fluvoxamina + Imipramina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Imipramina
Fluvoxamina + Amitriptilina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Amitriptilina
Fluvoxamina + Neurolépticos
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Neurolépticos
Fluvoxamina + Clozapina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Clozapina
Fluvoxamina + Olanzapina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Tem-se referido um aumento dos níveis plasmáticos previamente estabilizados dos antidepressivos tricíclicos (por ex..: clomipramina, imipramina e amitriptilina) e neurolépticos (por ex.: clozapina e olanzapina) amplamente metabolizados através do citocromo P450 1 A 2, quando usados em conjunto com a fluvoxamina. Uma redução da dose desses fármacos deve ser considerada se se iniciar tratamento com fluvoxamina. - Olanzapina
Fluvoxamina + Tacrina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Doentes a quem se administra concomitantemente fluvoxamina e drogas com margem terapêutica estreita metabolizadas pelo CYP1A2 (tais como tacrina, teofilina, metadona e mexiletina) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se o ajustamento da dose dessas drogas. - Tacrina
Fluvoxamina + Teofilina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Doentes a quem se administra concomitantemente fluvoxamina e drogas com margem terapêutica estreita metabolizadas pelo CYP1A2 (tais como tacrina, teofilina, metadona e mexiletina) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se o ajustamento da dose dessas drogas. - Teofilina
Fluvoxamina + Metadona
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Doentes a quem se administra concomitantemente fluvoxamina e drogas com margem terapêutica estreita metabolizadas pelo CYP1A2 (tais como tacrina, teofilina, metadona e mexiletina) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se o ajustamento da dose dessas drogas. - Metadona
Fluvoxamina + Mexiletina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Doentes a quem se administra concomitantemente fluvoxamina e drogas com margem terapêutica estreita metabolizadas pelo CYP1A2 (tais como tacrina, teofilina, metadona e mexiletina) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se o ajustamento da dose dessas drogas. - Mexiletina
Fluvoxamina + Tioridazina
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Foram relatados casos isolados de toxicidade cardíaca quando a fluvoxamina foi usada em combinação com tioridazina. - Tioridazina
Fluvoxamina + Propranolol (propanolol)
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Uma vez que estão aumentadas as concentrações plasmáticas de propranolol administrado concomitantemente com fluvoxamina, pode ser necessário reduzir a dose de propranolol. - Propranolol (propanolol)
Fluvoxamina + Cafeína
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Assim, doentes que consomem elevadas quantidades de bebidas contendo cafeína deverão reduzir a sua ingestão quando em tratamento com fluvoxamina e se observarem efeitos adversos à cafeína (tremor, palpitações, náusea, intranquilidade, insónia). - Cafeína
Fluvoxamina + Ropinirol
Observações: n.d.Interacções: CYP1A2: Como as concentrações plasmáticas de ropinirol podem estar aumentadas em combinação com fluvoxamina, aumentando assim o risco de sobredosagem, pode ser requerida vigilância e redução da posologia de ropinirol durante o tratamento com fluvoxamina e após a sua retirada. - Ropinirol
Fluvoxamina + Fenitoína
Observações: n.d.Interacções: CYP2C: Doentes recebendo administração concomitante de fluvoxamina e drogas com estreita margem terapêutica metabolizadas pelo CYP2C (tal como a fenitoína) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se ajustamento da dose dessas drogas. Varfarina: Quando administrada com fluvoxamina, as concentrações plasmáticas de varfarina foram significativamente aumentadas e os tempos de protrombina prolongados. As isoenzimas do citocromo P450 envolvidas no metabolismo da varfarina incluem 2C9, 2C19, 2C8, 2C18, 1A2 e 3A4. O 2C9 é provavelmente a forma principal humana do citocromo P450 hepático que modula a actividade anticoagulante in vivo da varfarina. - Fenitoína
Fluvoxamina + Astemizol
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Terfenadina, astemizol, cisaprida: A fluvoxamina não deve ser administrada concomitantemente com terfenadina, astemizol ou cisaprida dado que as concentrações plasmáticas podem estar aumentadas, resultando num risco acrescido de prolongamento do intervalo QT/Torsades de Pointes. Devido à ausência de experiência clínica, recomenda-se especial atenção na situação de pós-enfarte do miocárdio. - Astemizol
Fluvoxamina + Cisaprida
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Terfenadina, astemizol, cisaprida: A fluvoxamina não deve ser administrada concomitantemente com terfenadina, astemizol ou cisaprida dado que as concentrações plasmáticas podem estar aumentadas, resultando num risco acrescido de prolongamento do intervalo QT/Torsades de Pointes. Devido à ausência de experiência clínica, recomenda-se especial atenção na situação de pós-enfarte do miocárdio. - Cisaprida
Fluvoxamina + Terfenadina
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Terfenadina, astemizol, cisaprida: A fluvoxamina não deve ser administrada concomitantemente com terfenadina, astemizol ou cisaprida dado que as concentrações plasmáticas podem estar aumentadas, resultando num risco acrescido de prolongamento do intervalo QT/Torsades de Pointes. Devido à ausência de experiência clínica, recomenda-se especial atenção na situação de pós-enfarte do miocárdio. - Terfenadina
Fluvoxamina + Carbamazepina
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Doentes com administração concomitante de fluvoxamina e fármacos metabolizados pelo CYP3A4 com uma margem terapêutica estreita (tais como carbamazepina e ciclosporina) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se um ajuste da dose. - Carbamazepina
Fluvoxamina + Ciclosporina
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Doentes com administração concomitante de fluvoxamina e fármacos metabolizados pelo CYP3A4 com uma margem terapêutica estreita (tais como carbamazepina e ciclosporina) devem ser cuidadosamente monitorizados e, se necessário, recomenda-se um ajuste da dose. - Ciclosporina
Fluvoxamina + Benzodiazepinas
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Os níveis plasmáticos de benzodiazepinas metabolizadas por via oxidativa (tais como triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) é provável que aumentem quando administrados concomitantemente com fluvoxamina. A dosagem destas benzodiazepinas deve ser reduzida durante a administração concomitante com fluvoxamina. - Benzodiazepinas
Fluvoxamina + Alprazolam
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Os níveis plasmáticos de benzodiazepinas metabolizadas por via oxidativa (tais como triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) é provável que aumentem quando administrados concomitantemente com fluvoxamina. A dosagem destas benzodiazepinas deve ser reduzida durante a administração concomitante com fluvoxamina. - Alprazolam
Fluvoxamina + Diazepam
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Os níveis plasmáticos de benzodiazepinas metabolizadas por via oxidativa (tais como triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) é provável que aumentem quando administrados concomitantemente com fluvoxamina. A dosagem destas benzodiazepinas deve ser reduzida durante a administração concomitante com fluvoxamina. - Diazepam
Fluvoxamina + Midazolam
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Os níveis plasmáticos de benzodiazepinas metabolizadas por via oxidativa (tais como triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) é provável que aumentem quando administrados concomitantemente com fluvoxamina. A dosagem destas benzodiazepinas deve ser reduzida durante a administração concomitante com fluvoxamina. - Midazolam
Fluvoxamina + Triazolam
Observações: n.d.Interacções: CYP3A4: Os níveis plasmáticos de benzodiazepinas metabolizadas por via oxidativa (tais como triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) é provável que aumentem quando administrados concomitantemente com fluvoxamina. A dosagem destas benzodiazepinas deve ser reduzida durante a administração concomitante com fluvoxamina. - Triazolam
Fluvoxamina + Digoxina
Observações: n.d.Interacções: Glucuronidação: A fluvoxamina não influencia as concentrações plasmáticas de digoxina. - Digoxina
Fluvoxamina + Atenolol
Observações: n.d.Interacções: Excreção renal: A fluvoxamina não influencia as concentrações plasmáticas de atenolol. - Atenolol
Fluvoxamina + Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina podem ser potenciados quando usada em combinação com outros serotoninérgicos (incluindo triptanos, ISRS’s e preparações à base de erva de S. João ou Hipericão). - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Fluvoxamina + Triptanos
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina podem ser potenciados quando usada em combinação com outros serotoninérgicos (incluindo triptanos, ISRS’s e preparações à base de erva de S. João ou Hipericão). - Triptanos
Fluvoxamina + Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina podem ser potenciados quando usada em combinação com outros serotoninérgicos (incluindo triptanos, ISRS’s e preparações à base de erva de S. João ou Hipericão). - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Fluvoxamina + Lítio
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A fluvoxamina tem sido usada em combinação com lítio no tratamento de doentes com depressão grave resistente aos fármacos. Contudo, o lítio (e possivelmente o triptofano) potencia os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina. A combinação deve ser usada com precaução em doentes com depressão grave resistente aos fármacos. - Lítio
Fluvoxamina + Triptófano
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: A fluvoxamina tem sido usada em combinação com lítio no tratamento de doentes com depressão grave resistente aos fármacos. Contudo, o lítio (e possivelmente o triptofano) potencia os efeitos serotoninérgicos da fluvoxamina. A combinação deve ser usada com precaução em doentes com depressão grave resistente aos fármacos. - Triptófano
Fluvoxamina + Anticoagulantes orais
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Em doentes recebendo anticoagulantes orais e fluvoxamina pode aumentar o risco de hemorragias e esses doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. - Anticoagulantes orais
Fluvoxamina + Álcool
Observações: n.d.Interacções: interacções farmacodinâmicas: Tal como com outros fármacos psicotrópicos, os doentes devem ser advertidos para evitar a ingestão de álcool durante o tratamento com fluvoxamina. - Álcool
Letermovir + Fluvoxamina
Observações: Informação geral sobre as diferenças na exposição entre os diferentes regimes de tratamento com letermovir - A exposição plasmática esperada de letermovir difere consoante o regime terapêutico utilizado. Desta forma, as consequências clínicas das interações medicamentosas do letermovir vão depender do regime de letermovir utilizado, e se o letermovir está ou não associado à ciclosporina. - A associação de ciclosporina e letermovir pode levar a efeitos potenciados ou adicionais dos medicamentos concomitantes quando comparado com letermovir isoladamente.Interacções: Inibidores da gp-P/BCRP Resultados in vitro indicam que letermovir é um substrato da gp-P/BCRP. Não se antecipa que a alteração da concentração plasmática de letermovir, devido à inibição da gp-P/BCRP, seja clinicamente relevante. Contudo, aconselha-se precaução se forem adicionados inibidores gp-P/BCRP à associação de letermovir com ciclosporina. - Exemplos de inibidores da gp-P/BCRP incluem claritromicina, eritromicina, azitromicina, itraconazol, cetoconazol, verapamilo, quinidina, fluvoxamina, ranolazina e alguns dos inibidores da protease do VIH. - Fluvoxamina
Clormezanona + Diazepam + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Devido ao diazepam: Toxicidade aumentada por: etinilestradiol e mestranol, fluoxetina, omeprazol, cetoconazol, fluvoxamina, ac. valpróico. - Fluvoxamina
Crisaborol + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Com base em dados in vitro, a administração concomitante de Crisaborol e inibidores da CYP3A4 (por ex., cetoconazol, itraconazol, eritromicina, claritromicina, ritonavir) ou inibidores da CYP1A2 (por ex., ciprofloxacina, fluvoxamina) pode aumentar as concentrações sistémicas de crisaborol. - Fluvoxamina
Fosnetupitant + Palonossetrom + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Medicamentos serotoninérgicos (p. ex., ISRS e IRSN) Tem havido notificações de síndrome da serotonina após a utilização concomitante de antagonistas do 5-HT3 e de outros medicamentos serotoninérgicos (incluindo ISRS, tais como a fluoxetina, paroxetina, sertralina, fluvoxamina, citalopram ou escitalopram e IRSN, tais como a venlafaxina ou a duloxetina). - Fluvoxamina
Dextrometorfano + Fenilpropanolamina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores fracos de isoenzima, como sertralina, citalopram ou fluvoxamina não parece exercer efeitos indesejáveis no metabolismo do dextrometorfano. - Fluvoxamina
Ibuprofeno + Cafeína + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Uso concomitante de cafeína com: Possíveis efeitos: Contraceptivos orais, cimetidina, fluvoxamina e dissulfiram: O uso concomitante reduz o metabolismo da cafeína no fígado. - Fluvoxamina
Duvelisib + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos na farmacocinética do duvelisib Inibidores potentes e moderados do CYP3A A co-administração de um inibidor potente do CYP3A cetoconazol (a 200 mg duas vezes por dia (BID) durante 5 dias), com uma dose oral única de 10 mg de duvelisib em adultos saudáveis (n = 16) aumentou a Cmax do duvelisib em 1,7 vezes e a AUC em 4 vezes. Devido à autoinibição do CYP3A4 dependente do tempo, a susceptibilidade do duvelisib a inibidores moderados e potentes do CYP3A4 diminui em condições de estado estacionário. Com base em modelação e simulação farmacocinética com base fisiológica (PBPK), estima-se que o aumento na exposição ao duvelisib seja aproximadamente 1,6 vezes no estado estacionário em doentes oncológicos quando utilizado concomitantemente com inibidores potentes do CYP3A4, tais como o cetoconazol e o itraconazol. A dose de duvelisib deve ser reduzida para 15 mg duas vezes por dia quando co-administrado com um inibidor potente do CYP3A4 (por ex., cetoconazol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, claritromicina, telitromicina, itraconazol, nefazodona, cobicistate, voriconazol e posaconazol, e sumo de toranja). A modelação e simulação PBPK estimou não haver efeito clinicamente significativo nas exposições ao duvelisib de inibidores moderados do CYP3A4 utilizados concomitantemente. A redução da dose de duvelisib não é necessária quando co-administrado com inibidores moderados do CYP3A4 (por ex., aprepitant, ciprofloxacina, conivaptano, crizotinib, ciclosporina, diltiazem, dronedarona, eritromicina, fluconazol, fluvoxamina, imatinib, tofisopam, verapamilo). - Fluvoxamina
Fedratinib + Fluvoxamina
Observações: Fedratinib é metabolizado através de múltiplos CYP in vitro com a contribuição predominante do CYP3A4 e com uma contribuição menor do CYP2C19, e mono-oxigenases contendo flavina (flavin-containing monoxygenases, FMOs).Interacções: Efeito de outros medicamentos em fedratinib Inibição simultânea do CYP3A4 e CYP2C19 O efeito da administração concomitante de uma dupla ou combinação de inibidores do CYP3A4 e do CYP2C19 na farmacocinética de fedratinib não foi estudado. As simulações de PBPK sugerem que a co-administração de um inibidor duplo do CYP3A4 e do CYP2C19 com uma dose única de fedratinib pode aumentar a AUCinf de fedratinib em aproximadamente 4 vezes e a situação pode mudar com a administração de dose múltiplas de fedratinib devido à interligação complexa da autoindução e autoinibição de enzimas do CYP. Os agentes que inibam simultaneamente o CYP3A4 e oCYP2C19 (por.ex., fluconazol, fluvoxamina), ou a combinação de inibidores do CYP3A4 e doCYP2C19, podem aumentar a exposição a fedratinib e devem ser evitados em doentes a receber fedratinib. - Fluvoxamina
Entrectinib + Fluvoxamina
Observações: Com base nos dados in vitro, o CYP3A4 é a principal enzima que medeia o metabolismo de entrectinib e a formação do seu principal metabolito activo M5.Interacções: Efeitos de outros medicamentos no entrectinib Efeito dos inibidores do CYP3A ou da gp-P no entrectinib A co-administração de itraconazol, um inibidor potente do CYP3A4, com uma dose oral única de entrectinib aumentou a AUCinf em 600% e a Cmax em 173%. A co-administração de inibidores potentes e moderados do CYP3A (incluindo, mas não se limitando a, ritonavir, saquinavir, cetoconazol, itraconazol, voriconazol, posaconazol, toranja ou laranjas de Sevilha) deve ser evitada. Se a utilização concomitante de inibidores potentes ou moderados do CYP3A4 for inevitável, é necessário o ajuste de dose de entrectinib. Apesar de não ser expectável um efeito marcado de medicamentos inibidores da gp-P na farmacocinética do entrectinib, deve-se ter precaução quando tratamentos com inibidores potentes ou moderados da gp-P (p. ex., verapamil, nifedipina, felodipina, fluvoxamina, paroxetina) são co-administrados com entrectinib, devido ao risco de aumento da exposição ao entrectinib. - Fluvoxamina
Clobazam + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores CYP2C19 A administração concomitante de inibidores fortes e moderados do citocromo CYP2C19 pode resultar numa exposição aumentada ao N-desmetilclobazam, o metabólito activo do clobazam. Podem ser necessários ajustes de dosagem do clobazam quando co-administrado com inibidores CYP2C19 fortes (ex: fluconazol, fluvoxamina, ticlopidina) ou moderados (ex: omeprazol). - Fluvoxamina
Zanubrutinib + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Inibidores ligeiros do CYP3A Simulações em condições de jejum sugerem que os inibidores ligeiros do CYP3A (p. ex., ciclosporina e fluvoxamina) podem aumentar a AUC de zanubrutinib em < 1,5 vezes. Não é necessário ajuste posológico no caso de associação com inibidores ligeiros. Monitorizar os doentes de perto quanto a toxicidade e seguir as orientações de modificação da dose, conforme necessário. - Fluvoxamina
Abrocitinib + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Co-administração com inibidores das CYP2C19/CYP2C9 Quando se administrou 100 mg de abrocitinib concomitantemente com fluvoxamina (um inibidor potente da CYP2C19 e moderado da CYP3A) ou fluconazol (um inibidor potente da CYP2C19, moderado da CYP2C9 e CYP3A), a extensão da exposição à fracção activa de abrocitinib aumentou 91% e 155%, respectivamente, comparada com a administração isolada. - Fluvoxamina
Foslevodopa + Foscarbidopa + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: A foscarbidopa tem sido identificada como um potencial indutor do CYP1A2 in vitro. É necessário ter precaução ao prescrever Foslevodopa + Foscarbidopa em combinação com substratos sensíveis do CYP1A2 (por exemplo, fluvoxamina, clozapina, cafeína, teofilina, duloxetina e melatonina). Não foram realizados estudos clínicos de interacções medicamentosas para avaliar a relevância clínica desta observação. - Fluvoxamina
Deucravacitinib + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: Efeito de outros medicamentos no deucravacitinib: Os medicamentos que são inibidores ou indutores de transportadores ou enzimas CYP como ciclosporina (inibidor duplo de glicoproteína P [P-gp] e proteína de resistência ao cancro da mama [BCRP]), fluvoxamina (inibidor forte de CYP 1A2), ritonavir (indutor moderado de CYP 1A2), diflunisal (inibidor de UGT 1A9), pirimetamina (inibidor de OCT1), famotidina (antagonista do receptor H2) ou rabeprazol (inibidor da bomba de protões) não afectam significativamente as exposições plasmáticas do deucravacitinib. - Fluvoxamina
Omaveloxolona + Fluvoxamina
Observações: Omaveloxolona é um substrato da CYP3A4. A co-administração de inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 ou de indutores fortes ou moderados da CYP3A4 irá afectar a farmacocinética de omaveloxolona. A utilização concomitante de Omaveloxolona com indutores fortes ou moderados da CYP3A4 poderá diminuir a exposição de omaveloxolona de forma significativa, o que poderá reduzir a eficácia de Omaveloxolona.Interacções: Se a utilização concomitante de inibidores fortes ou moderados da CYP3A4 for inevitável, deve considerar-se a redução da dose de Omaveloxolona acompanhada de monitorização. Alguns exemplos de inibidores fortes e moderados da CYP3A4 são a claritromicina, itraconazol, cetoconazol, ciprofloxacina, ciclosporina, fluconazol e fluvoxamina. - Fluvoxamina
Mesilato de Di-hidroergotamina + Metamizol + Cafeína + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: O uso concomitante de Mesilato de Di-hidroergotamina + Metamizol + Cafeína com inibidores potentes do CYP3A4, como anti-retrovirais (inibidores de protease e de transcriptase reversa), antibióticos macrolídeos (imidazólicos e triazólicos), antifúngicos, antidepressivos (fluoxetina, fluvoxamina e nefazodona), metronidazol e zileuton pode elevar a concentração de ergotamina no plasma, aumentando o risco de ergotismo. - Fluvoxamina
Metamizol + Cafeína + Drotaverina + Fluvoxamina
Observações: n.d.Interacções: A concentração plasmática de cafeína é aumentada pela cimetidina, contraceptivos orais (etinilestradiol), fluvoxamina, verapamil, dissulfiram e mexiletina (estes podem diminuir o metabolismo da cafeína no fígado). - Fluvoxamina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 04 de Janeiro de 2024