Levocarnitina
O que é
A carnitina, L-carnitina, levocarnitina ou vitamina B11 é uma vitamina sintetizada pelo fígado, rins e cérebro.
Encontrada em quase todas as células do organismo, actua na geração de energia (ATP), a partir de ácidos gordos(gordura).
Ajuda a melhorar os níveis de colesterol bom (HDL) melhorando o funcionamento do coração e da circulação sanguínea.
É sintetizada a partir de um aminoácido essencial, a lisina e metionina, mas necessitando também ferro e vitaminas B3, B6 e C.
L-Carnitina é uma substância que desempenha um papel importante no metabolismo da gordura, transportando os ácidos gordos de cadeia longa, para a mitocôndria (fonte energética das células), contribuindo assim para a combustão da gordura. O metabolismo das gorduras nas células musculares, pode ser melhorado com a ingestão de carnitina, desta forma a energia retida pelo músculo é também aumentada.
Este composto tem recebido atenção por ser um dos responsáveis pela oxidação lipídica, de modo que tem sido vendido como um suplemento alimentar. Para que os ácidos gordos de cadeia longa atravessem a membrana mitocondrial para serem oxidados, há o auxílio da carnitina-palmitoil transferase II, cuja concentração pode ser manipulada pela suplementação de carnitina.
A carnitina actua na queima de gordura na mitocôndria, gerando energia para o funcionamento dos músculos. Sem carnitina suficiente a gordura não entra na mitocôndria e pode retornar ao sangue como forma de triglicerídeos.
Carnitina é armazenada nos músculos esqueléticos onde é necessária para transformar os ácidos gordos em energia para actividades musculares.
Encontrada em quase todas as células do organismo, actua na geração de energia (ATP), a partir de ácidos gordos(gordura).
Ajuda a melhorar os níveis de colesterol bom (HDL) melhorando o funcionamento do coração e da circulação sanguínea.
É sintetizada a partir de um aminoácido essencial, a lisina e metionina, mas necessitando também ferro e vitaminas B3, B6 e C.
L-Carnitina é uma substância que desempenha um papel importante no metabolismo da gordura, transportando os ácidos gordos de cadeia longa, para a mitocôndria (fonte energética das células), contribuindo assim para a combustão da gordura. O metabolismo das gorduras nas células musculares, pode ser melhorado com a ingestão de carnitina, desta forma a energia retida pelo músculo é também aumentada.
Este composto tem recebido atenção por ser um dos responsáveis pela oxidação lipídica, de modo que tem sido vendido como um suplemento alimentar. Para que os ácidos gordos de cadeia longa atravessem a membrana mitocondrial para serem oxidados, há o auxílio da carnitina-palmitoil transferase II, cuja concentração pode ser manipulada pela suplementação de carnitina.
A carnitina actua na queima de gordura na mitocôndria, gerando energia para o funcionamento dos músculos. Sem carnitina suficiente a gordura não entra na mitocôndria e pode retornar ao sangue como forma de triglicerídeos.
Carnitina é armazenada nos músculos esqueléticos onde é necessária para transformar os ácidos gordos em energia para actividades musculares.
Usos comuns
De um modo geral, a abundante energia que a carnitina ajuda a criar é benéfica a vários níveis. Como actua directamente nos tecidos musculares, este nutriente é utilizado por desportistas porque ajuda a aumentar a resistência, a aliviar a fadiga física e mental, a promover o desenvolvimento da massa muscular, bem como ainda a recuperar de lesões.
A carnitina não é tóxica, não causa dependência nem constitui dopping, pelo que são já muitos os atletas profissionais que a ela recorrem.
A nível do coração a L-carnitina ajuda a aumentar o rendimento cardíaco, a contração do miocárdio, a produção de ATP e a resistência do coração ao exercício físico. Ajuda também a diminuir o ritmo cardíaco em situações de stress e, provavelmente, a gravidade do enfarte cardíaco e os sintomas de insuficiência cardíaca e angina de peito. A L-carnitina actua ainda a nível dos triglicéridos, aumentando os níveis de HDL (colesterol bom).
Este nutriente é também utilizado em dietas de emagrecimento em combinação com uma dieta pobre um hidratos de carbono, pois ajuda a promover a perda de peso ao transformar os depósitos de gordura acumulados em energia, protegendo ao mesmo tempo o organismo das substâncias nocivas que se libertam durante este processo.
No que diz respeito à saúde do cérebro a L-carnitina pode ajudar a retardar o envelhecimento dos células cerebrais. É útil também para promover a concentração, a memória e as capacidades de aprendizagem. A nível cerebral, a acetil-L-carnitina – uma forma de L-carnitina – revela-se mais eficaz, pois tem a capacidade de penetrar nas células cerebrais mais facilmente.
A L-carnitina é ainda útil a nível hepático, promovendo um melhor funcionamento do fígado ao aumentar a síntese proteica. Ajuda também a reduzir os problemas de fígado gordo.
Este suplemento pode ainda ajudar a melhorar a vitalidade e quantidade do esperma, contribuindo, desta forma, em casos de infertilidade masculina.
A L-carnitina também é útil em casos de falta de energia, de stress, na gravidez e amamentação ou ajudando pessoas saudáveis a manter-se em forma.
Para além da L-carnitina em cápsulas ou comprimidos (cerca de 250 a 500mg diários), pode ainda optar por bebidas, tónicos e xaropes que incluam este nutriente.
A carnitina não é tóxica, não causa dependência nem constitui dopping, pelo que são já muitos os atletas profissionais que a ela recorrem.
A nível do coração a L-carnitina ajuda a aumentar o rendimento cardíaco, a contração do miocárdio, a produção de ATP e a resistência do coração ao exercício físico. Ajuda também a diminuir o ritmo cardíaco em situações de stress e, provavelmente, a gravidade do enfarte cardíaco e os sintomas de insuficiência cardíaca e angina de peito. A L-carnitina actua ainda a nível dos triglicéridos, aumentando os níveis de HDL (colesterol bom).
Este nutriente é também utilizado em dietas de emagrecimento em combinação com uma dieta pobre um hidratos de carbono, pois ajuda a promover a perda de peso ao transformar os depósitos de gordura acumulados em energia, protegendo ao mesmo tempo o organismo das substâncias nocivas que se libertam durante este processo.
No que diz respeito à saúde do cérebro a L-carnitina pode ajudar a retardar o envelhecimento dos células cerebrais. É útil também para promover a concentração, a memória e as capacidades de aprendizagem. A nível cerebral, a acetil-L-carnitina – uma forma de L-carnitina – revela-se mais eficaz, pois tem a capacidade de penetrar nas células cerebrais mais facilmente.
A L-carnitina é ainda útil a nível hepático, promovendo um melhor funcionamento do fígado ao aumentar a síntese proteica. Ajuda também a reduzir os problemas de fígado gordo.
Este suplemento pode ainda ajudar a melhorar a vitalidade e quantidade do esperma, contribuindo, desta forma, em casos de infertilidade masculina.
A L-carnitina também é útil em casos de falta de energia, de stress, na gravidez e amamentação ou ajudando pessoas saudáveis a manter-se em forma.
Para além da L-carnitina em cápsulas ou comprimidos (cerca de 250 a 500mg diários), pode ainda optar por bebidas, tónicos e xaropes que incluam este nutriente.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
- Tratamento da deficiência da carnitina, resultante de defeitos congénitos do metabolismo;
- Prevenção e tratamento da deficiência de carnitina em doentes com nefropatia em estado terminal, que estão em hemodiálise, nomeadamente quando se registam cãibras e/ou hipotensão, miocardiopatia, miopatia e fraqueza muscular.
- Prevenção e tratamento da deficiência de carnitina em doentes com nefropatia em estado terminal, que estão em hemodiálise, nomeadamente quando se registam cãibras e/ou hipotensão, miocardiopatia, miopatia e fraqueza muscular.
Classificação CFT
11.1.1.2 : SUPLEMENTOS DIETÉTICOS ORAIS MODULARES
Mecanismo de ação
A carnitina é um constituinte natural da célula, onde desenvolve um papel fundamental na produção e transporte de energia.
De facto, a carnitina é o único transportador usado pelos ácidos gordos de cadeia longa para atravessar a membrana interna mitocondrial, e para levar a cabo as oxidações beta; e além disto, controla o transporte de energia mitocondrial para o citoplasma através da modulação da enzima translocase nucleótido-adenina.
A concentração máxima de carnitina nos tecidos encontra-se nos músculos esqueléticos e no miocárdio; no entanto, este último está apto a utilizar vários substratos para a produção de energia, e normalmente utiliza os ácidos gordos.
A carnitina desenvolve também um papel essencial no metabolismo cardíaco, pois a oxidação de ácidos gordos é estritamente condicionada pela presença de quantidades adequadas desta substância. Estudos clínicos têm documentado que em condições graves, tais como stress, isquémia aguda e miocardite diftérica, podem-se observar diminuição nos níveis de carnitina nos tecidos do miocárdio. Muitos modelos em animais confirmaram a actividade positiva da carnitina em várias disfunções induzidas pelo coração: isquémia aguda e crónica, descompensação cardíaca, insuficiência cardíaca devido à miocardite diftérica, cardiotoxicidade induzida por fármacos (propranolol, adriamicina).
De facto, a carnitina é o único transportador usado pelos ácidos gordos de cadeia longa para atravessar a membrana interna mitocondrial, e para levar a cabo as oxidações beta; e além disto, controla o transporte de energia mitocondrial para o citoplasma através da modulação da enzima translocase nucleótido-adenina.
A concentração máxima de carnitina nos tecidos encontra-se nos músculos esqueléticos e no miocárdio; no entanto, este último está apto a utilizar vários substratos para a produção de energia, e normalmente utiliza os ácidos gordos.
A carnitina desenvolve também um papel essencial no metabolismo cardíaco, pois a oxidação de ácidos gordos é estritamente condicionada pela presença de quantidades adequadas desta substância. Estudos clínicos têm documentado que em condições graves, tais como stress, isquémia aguda e miocardite diftérica, podem-se observar diminuição nos níveis de carnitina nos tecidos do miocárdio. Muitos modelos em animais confirmaram a actividade positiva da carnitina em várias disfunções induzidas pelo coração: isquémia aguda e crónica, descompensação cardíaca, insuficiência cardíaca devido à miocardite diftérica, cardiotoxicidade induzida por fármacos (propranolol, adriamicina).
Posologia orientativa
Deficiência primária e secundária de carnitina resultante de defeitos congénitos:
A dose diária oral recomendada depende da idade e do peso corporal:
dos 0 aos 2 anos 150 mg/Kg do peso corporal; dos 2 aos 6 anos 100 mg/Kg do peso corporal; dos 6 aos 12 anos 75 mg/Kg do peso corporal;
com mais de 12 anos e adultos a dose varia entre as 2 e 4 gramas de acordo com a gravidade da patologia e da opinião do médico.
Deficiência secundária da carnitina em doentes em hemodiálise:
2 a 4 gramas por dia.
A dose diária oral recomendada depende da idade e do peso corporal:
dos 0 aos 2 anos 150 mg/Kg do peso corporal; dos 2 aos 6 anos 100 mg/Kg do peso corporal; dos 6 aos 12 anos 75 mg/Kg do peso corporal;
com mais de 12 anos e adultos a dose varia entre as 2 e 4 gramas de acordo com a gravidade da patologia e da opinião do médico.
Deficiência secundária da carnitina em doentes em hemodiálise:
2 a 4 gramas por dia.
Administração
Via oral.
Contraindicações
Hipersensibilidade às preparações de levocarnitina.
Efeitos indesejáveis/adversos
Geralmente é bem tolerada.
Foram relatados sintomas gastrointestinais leves naqueles que tomaram comprimidos de L-carnitina, incluindo náuseas e vómitos transitórios, cólicas abdominais e diarreia.
Fraqueza muscular foi relatada em pacientes com insuficiência renal.
Não foram observadas modificações nos indicadores de função hepática nem renal nem nas variáveis hematológicas.
Foram relatados sintomas gastrointestinais leves naqueles que tomaram comprimidos de L-carnitina, incluindo náuseas e vómitos transitórios, cólicas abdominais e diarreia.
Fraqueza muscular foi relatada em pacientes com insuficiência renal.
Não foram observadas modificações nos indicadores de função hepática nem renal nem nas variáveis hematológicas.
Advertências
Gravidez:A levocarnitina só deve ser utilizada em mulheres grávidas se os benefícios superarem os potenciais riscos para o feto.
Aleitamento:A levocarnitina só deve ser utilizada por mulheres a amamentar se o benefício para a mãe superar os potenciais riscos para a criança devido ao excesso de exposição à carnitina.
Precauções gerais
Enquanto se procura melhorar a utilização da glucose, a administração de levocarnitina a doentes diabéticos que estejam a fazer um tratamento de insulina ou hipoglicémico via oral, pode resultar em hipoglicémia. Os níveis plasmáticos da glucose nestes indivíduos devem ser regularmente monitorizados para ajustar imediatamente o tratamento hipoglicémico, se necessário.
A segurança e eficácia da levocarnitina oral não foram avaliadas em doentes com insuficiência renal.
A administração de doses elevadas de formas orais de levocarnitina durante períodos longos não é recomendada em doentes com compromisso renal grave ou doença renal de estadio final em diálise, porque pode resultar na acumulação de metabólitos potencialmente tóxicos, trimetilamina (TMA) e óxido de N-trimetilamina (TMAO), uma vez que estes metabólitos são normalmente excretados na urina. Esta mesma situação não acontece quando se trata de administração intravenosa.
Sendo a levocarnitina um produto fisiológico, não mostra nenhum risco de tolerância ou dependência.
Têm ocorrido notificações muito raras de aumento da razão normalizada internacional (RNI) em doentes tratados com levocarnitina concomitantemente com fármacos cumarínicos.
A RNI (ou outro teste de coagulação apropriado) deve ser verificada semanalmente até se tornar estável, e mensalmente a partir daí, em doentes a tomar anticoagulantes concomitantemente com levocarnitina.
A segurança e eficácia da levocarnitina oral não foram avaliadas em doentes com insuficiência renal.
A administração de doses elevadas de formas orais de levocarnitina durante períodos longos não é recomendada em doentes com compromisso renal grave ou doença renal de estadio final em diálise, porque pode resultar na acumulação de metabólitos potencialmente tóxicos, trimetilamina (TMA) e óxido de N-trimetilamina (TMAO), uma vez que estes metabólitos são normalmente excretados na urina. Esta mesma situação não acontece quando se trata de administração intravenosa.
Sendo a levocarnitina um produto fisiológico, não mostra nenhum risco de tolerância ou dependência.
Têm ocorrido notificações muito raras de aumento da razão normalizada internacional (RNI) em doentes tratados com levocarnitina concomitantemente com fármacos cumarínicos.
A RNI (ou outro teste de coagulação apropriado) deve ser verificada semanalmente até se tornar estável, e mensalmente a partir daí, em doentes a tomar anticoagulantes concomitantemente com levocarnitina.
Cuidados com a dieta
As soluções podem ser administradas por si só, ou dissolvidas em bebidas ou outros alimentos líquidos para reduzir a fadiga do sabor.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência ou ligar para o Centro de intoxicações.
Não foi notificada toxicidade.
As doses elevadas de levocarnitina foram associadas a diarreia.
A levocarnitina é rapidamente removida do sangue através de diálise.
Não foi notificada toxicidade.
As doses elevadas de levocarnitina foram associadas a diarreia.
A levocarnitina é rapidamente removida do sangue através de diálise.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 25ºC.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.
Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Levocarnitina + Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Observações: n.d.Interacções: interacções da levocarnitina com ácido valpróico e benzoato de sódio. Têm ocorrido notificações muito raras de aumento da razão normalizada internacional (RNI) em doentes tratados com levocarnitina concomitantemente com fármacos cumarínicos. A RNI (ou outro teste de coagulação apropriado) deve ser verificada semanalmente até se tornar estável, e mensalmente a partir daí, em doentes a tomar anticoagulantes concomitantemente com levocarnitina. - Ácido Valpróico (Valproato de sódio)
Levocarnitina + Benzoato de sódio
Observações: n.d.Interacções: interacções da levocarnitina com ácido valpróico e benzoato de sódio. Têm ocorrido notificações muito raras de aumento da razão normalizada internacional (RNI) em doentes tratados com levocarnitina concomitantemente com fármacos cumarínicos. A RNI (ou outro teste de coagulação apropriado) deve ser verificada semanalmente até se tornar estável, e mensalmente a partir daí, em doentes a tomar anticoagulantes concomitantemente com levocarnitina. - Benzoato de sódio
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 23 de Setembro de 2024